As autoridades adiantam que não há perigo de tsunami. Não há, até ao momento, relato de danos pessoais ou materiais.
Um sismo de magnitude 6,4 na escala de Richter atingiu esta sexta-feira a região centro do Chile, não existindo até ao momento relatos de danos pessoais ou materiais, segundo o Centro Nacional de Sismos (CSM).
O tremor de terra, registado ao início da tarde, foi sentido na capital Santiago do Chile e provocou o pânico entre os moradores, relataram jornalistas da agência noticiosa francesa AFP.
De acordo com o centro de sismologia norte-americano, o epicentro ocorreu a 72,42 quilómetros da cidade de Talca, a sudeste da capital chilena, a uma profundidade de 90,12 quilómetros.
Segundo a Marinha do Chile, o tremor de terra não apresenta as características capazes de gerar um tsunami.
Situado no círculo de fogo do Pacífico, o Chile está geograficamente localizado numa zona de grande atividade sísmica. É, aliás, um dos países mais propensos do planeta a ser afetado por tremores de terra. Em 1960, o país sul-americano foi afetado por um sismo de magnitude 9,5, o maior alguma vez registado.
Em 2010, o país registou um dos maiores sismos dos últimos anos, com o tremor de terra a atingir uma magnitude de 8,8, o que causou a morte a mais de 500 pessoas e desencadeou um tsunami.
Uma das maiores preocupações deste país são as minas de cobre, até porque o Chile é o maior exportador mundial deste metal. A maioria das minas está localizada a norte do país, uma zona que, segundo a agência Reuters, não foi afetada pelo abalo desta sexta-feira.
A principal exceção é a mina El Teniente, da Coldeco, que está localizada na região onde se sentiu o tremor de terra. Um porta-voz da Coldeco adiantou à Reuters que os trabalhos não foram afetados
TSF
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