MAS SÃO OS ANGLÓFONOS, FRANCOS E GERMANOS QUE LUCRAM COM AS GUERRAS QUE FOMENTAM
Os ataques que visam o ocidente – países da Nato - têm sido fruto das intervenções e invasões injustificadamente selváticas por países principalmente anglófonos, os EUA e o Reino Unido. Dessas intervenções os lucros têm revertido para interesses económicos e geoestratégicos desses dois países, para além dos saqueamentos que arrasaram, por exemplo, museus e outros em obras de arte extremamente valiosas, para além de outros tipos de saques e “expropriações” rocambolescas que fazem parte da doutrina dos que se consideram vencedores após invadirem e dominarem países ou regiões.
Ficou comprovado que a invasão do Iraque não se justificava (este é um exemplo). Nem a ONU deu aval a essa invasão. E foi a partir dali que tudo ainda muito mais se complicou no médio-oriente e para os países do ocidente. Os EUA e o Reino Unido são os principais alvos dos grupos terroristas, França e Alemanha também, afinal essas potências da NATO têm sido os que mais lucram com as guerras e guerrinhas que fomentam. Exatamente por isso são eles que têm de pagar a fatura dos seus devaneios, dos seus ataques a outros países. Ataques que têm vindo a complicar tudo na área do médio-oriente e do norte de África, como foi e é o caso das chamadas Primaveras Árabes.
Por esses e outros motivos não se compreende que os fomentadores das guerras e guerrinhas, os anglófonos, os francos e germanos, venham agora impor que as comparticipações para a fatura da NATO aumentem para os outros países. Para os que mantêm boas relações com os países e povos das referidas áreas. Já basta terem sido e serem apoiantes de retaguarda para que os saqueadores e terroristas de estado sustentem as suas ações de domínio abusivo e desumano (matanças de civis) visando interesses próprios.
Aumentar a fatura da NATO para Portugal é uma exigência abusiva e inqualificável. Pelo menos à luz da situação atual. Mal gasto é o custo dos combustíveis de aeronaves para acompanhar navios russos na área marítima correspondente a Portugal. E podem crer que não é nada barato. Chegava para sustentar muitas famílias portuguesas carenciadas. E este é somente um exemplo. Controlar os navios russos por que razão? São nossos inimigos? Estamos em guerra com eles? Vão atacar algum país da NATO? Vão atacar Portugal? Vão espiar os americanos nos Açores? Então eles que guardem a Base das Lajes, que lhes cedemos em troca de quase nada.
O principal estado terrorista, a nível global, são os EUA. Temos visto exatamente isso. Sabemos das fortunas que se formaram ou que cresceram com a invasão do Iraque. Puro roubo. Puro terrorismo. Tanto assim foi que a ONU nunca deu o seu aval à operação.
Portugal e os portugueses não têm absolutamente nada de pagar mais à NATO, o que deve ser revisto é pagar menos, muito menos. Isto para não se falar agora em desalinhamento de uma aliança que supostamente se restringia ao Atlântico Norte e que os EUA, principalmente, até querem levá-la aos mares da China. Já para não falar do que está a acontecer no Atlântico Sul, nos mares africanos.
Diz o ministro da Defesa de Portugal que Portugal não se compromete em destinar 2% do PIB para a NATO, saberá se continuar a ler.
Comedido e diplomático este ministro pode vir a aceder a algum aumento na fatura da NATO. E isso não queremos. E isso não corresponde ao respeito devido pelo governo de Costa - ou de outro PM - pelos sacrifícios que os portugueses têm vindo a fazer devido às políticas arrasadoras da economia global que tem as suas origens nos EUA (sempre eles) e em empórios económicos por eles manipulados. Têm sido os EUA a fazer o mal e a caramunha, então que paguem essa fatura.
Portugal só deve ter uma resposta: Não!
MM | PG
Portugal não se compromete em destinar 2% do PIB para a NATO
A Aliança Atlântica reúne-se esta quinta-feira em Bruxelas, com Donald Trump como estreante.
O ministro da Defesa, em Bruxelas para a cimeira da NATO, afirma que Portugal deve ser realista e não fazer grandes promessas em relação aos gastos na Defesa. Azeredo Lopes vai defender em Bruxelas que Portugal deve convencer os aliados através do compromisso com as missões da aliança.
Por causa da Cimeira da Nato, o dia de ontem, quarta-feira, foi marcado por protestos em Bruxelas. A polícia avançou que uma manifestação contra a presença de Donald Trump na Europa juntou 9 mil pessoas.
Esta quinta-feira há novos protestos. A TSF foi ouvir uma investigadora belga da ONG Agir pela Paz. Esta organização tem agendado um protesto durante a Cimeira, junto à sede da Aliança Atlântica. Não estão apenas contra a realização da cimeira, mas contra a existência da própria NATO.
Nesta cimeira deverá ser reforçado o objetivo de aumento da despesa militar, depois de ter sido estabelecida uma meta de pelo menos 2% do PIB. Portugal dedica atualmente cerca de 1,2%.
João Francisco Guerreiro | TSF
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