Mais de 650 pessoas assistem ao concerto “Sete e Sete” e protagonizam momento inédito de celebração da música, da história e cultura da região, ao lado de uma orquestra com 100 músicos dos 14 municípios.
Um momento único de celebração da Região de Viseu Dão Lafões, da sua música, história e cultura. Um espetáculo verdadeiramente colaborativo, não apenas pela constituição da orquestra (mais de 100 elementos, amadores e profissionais, dos 10 aos 80 anos) mas pela forma como o público presente também se envolveu. A noite do último domingo, junto à Sé de Viseu, foi memorável. Após meses de preparação, o concerto Sete e Sete realizou-se com enorme sucesso.
“Tim Steiner, o maestro responsável, tinha já explicado que o objetivo era desafiar o público a celebrar o orgulho da região, a sua tradição e cultura, participando até em vários dos temas inéditos apresentados. E assim foi, um projeto focado na alegria de participar. Assistimos a algo de inesquecível, que ficará na memória de todos”, afirmou Fernando Ruas, Presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões (a entidade promotora da iniciativa) e também ele em palco na música final, assim como representantes dos municípios da região.
A escadaria da Igreja da Misericórdia tornou-se um palco perfeito, e lotado, para acolher a orquestra coordenada por Tim Steiner. Baterias, cavaquinhos, guitarras, tambores ou acordeões, entre outros instrumentos. E um impressionante coro de 70 pessoas. A audiência, sempre efusiva – mais de 650 pessoas, que tiveram acesso livre ao espetáculo – reuniu interessados e famílias, locais e turistas, numa constante interação. “Celebrámos a nossa identidade, reforçámos o nosso sentimento de pertença e abrimos as nossas portas ao mundo”, afirmou Fernando Ruas.
Sobre o concerto “Sete e Sete”
Este foi um projeto lançado, no âmbito da Programação Cultural em Rede promovida pela CIM Viseu Dão Lafões, foi protagonizado por uma orquestra comunitária, com mais de 100 pessoas de várias localidades dos territórios de Viseu Dão Lafões, entre os 10 e os 80 anos, amadores e profissionais. Em comum partilham o gosto pela música e pelas tradições locais.
O organismo de promoção deste território começou por auscultar os 14 municípios que compõem o território. Desse contacto surgiu uma lista heterogénea de pessoas e coletivos interessados em participar, desde bandas filarmónicas, a ranchos folclóricos, coros e escolas de música, entre outros. Em paralelo, abriu-se a oportunidade, através de uma “open call”, para que qualquer pessoa interessada pudesse integrar o coro. No total, mais de 100 pessoas responderam positivamente ao apelo. Com todas as condições reunidas, avançou-se para as primeiras reuniões e workshops com os participantes, em várias localidades da região. O passo seguinte foram os ensaios iniciais, por grupos, que culimaram nos grandes ensaios dos dias 14, 15 e 16 de julho, já com todos os integrantes, no Teatro Viriato, em Viseu. O resultado foi levado ao palco este domingo, dia 17, pelas 21h30, no Adro da Sé de Viseu.
A entrada para este espetáculo final foi gratuita e representou o acesso a um momento de celebração cultural único para Viseu. O material artístico abordou temáticas diversas, que surgiram nos workshops realizados com as comunidades participantes. As histórias, os anseios, o humor e o património imaterial da região resultaram num todo unido e coerente.
A orquestra foi dirigida pelo maestro inglês Tim Steiner, compositor vocacionado para as performances colaborativas, com larga experiência no desenvolvimento de projetos criativos pela Europa.
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