Mais uma edição do Boletim InfoADASCA que temos a honra de trazer ao público, neste caso nº. 32 para o mês de Abril.
O editorial desta edição é relacionado com “Quem Somos Nós”, cujo texto foi extraído dos novos Estatutos. Na edição anterior escrevemos sobre “Comemorar ou celebrar datas respeitantes aos dadores de sangue com estes à distância sem que ouçam o que é dito e reivindicado em seu nome, é o mesmo que promover um encontro de dialogantes sobre assuntos irrelevantes, porque tudo continua na mesma”.
Pelas notícias vindas a público em nada ficámos arrependidos de não estarmos presentes. Tudo o que naquele espaço foi dito, lido e ouvido não vai ter consequências no futuro, aliás, como sempre aconteceu em eventos anteriores. Os incentivos são cada vez menos, até retirarem os poucos que restam...
Sugerimos a leitura deste editorial para terem uma noção dos objectivos da ADASCA, que já completou 16 anos se existência. Não somos vaidosos nem gabarolas, o trabalho feito e os resultados falam por si, sem que nunca tenhamos colhido frutos em quintais alheios. Somos coerentes com o que escrevemos: “Os dadores de sangue são cada menos respeitados no SNS, passaram há muito a ser pouco interessantes, e não perspectivamos melhorias, bem pelo contrário”.
“Em seu nome é feito e dito muitas coisas, menos para seu interesse directo, mas, são eles que sustentam o stock de sangue. Urge acordar para uma temática de carácter humanitário cada vez mais desprezado. A ignorância continua a ter as suas virtudes…”, escrevemos na edição anterior. Temos a noção que, informação a mais para os dadores também incomoda. Quem? Há direito a isto e àquilo na Lei, na prática, é não ter direito a nada, à típica cultura portuguesa.
Os Centros de Saúde estão de novo a solicitar aos dadores as declarações para efeitos de isenções, até aos que atingiram as 30 dádivas ou mais. Andam a fazer de nós estúpidos? Para que serve o famoso Cartão Nacional de Dadores de Sangue? Se não funciona onde era suposto, a culpa é dos dadores? Pedimos RESPEITO!
Conclusão: a imagem que foi selecionada para a primeira página, demonstra que a primeira dádiva pode ser efectuada entre os 18 e os 60 anos de idade, desde que seja saudável, tal como fez o senhor Aristides Grangeia, um amigo da nossa missão.
Podem ainda ler e ver a fotorreportagem nas páginas centrais. Obrigado a todos/as quantos/as compareceram para num gesto simples proporcionar melhor qualidade de vida àqueles que todos os dias dependem de tratamentos à base de componentes sanguíneos.
Façam-nos chegar as vossas opiniões vs sugestões.
Joaquim Carlos
Disponível no site http://www.adasca.pt/node/1699
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