A Orquestra de percussão “TODOS” está a desafiar a população proencense a juntar-se ao grupo para trabalhar na criação conjunta de instrumentos para um espetáculo de rua, aproveitando objetos reutilizados. Nesta arruada, marcada para as 11h00, de dia 21 de março, será demonstrado todo o trabalho desenvolvido nos ensaios, que decorrem de 16 a 20 de março, entre as 18h00 e as 20h00, na Casa das Associações. A iniciativa, que dá pelo nome de «Plastic Funk», surge inserida na programação do projeto social FÔLEGO.
Sofia Duarte, produtora executiva e mediadora sociocultural na APC - Academia de Produtores Culturais, avança que esta iniciativa surge integrada nas bases que deram origem ao projeto FÔLEGO: “A ideia é, com base em produtos reutilizados, criar instrumentos. Vamos também tentar que de alguma forma esses produtos estejam relacionados com o Olival, Azeite e/ou Lagares, com elementos que nos transportem para esse universo, de forma sonora, mas também visual. A ideia é envolver pessoas da comunidade nesta criação conjunta.”
A participação na iniciativa «Plastic Funk» é gratuita para todas as idades, para pessoas com experiência na música ou outros que estejam a começar do zero, mas tem vagas limitadas, pelo que, em caso de interesse, deverá garantir a sua inscrição diretamente com a mediadora sociocultural Sofia Duarte, pelo contacto 926 299 912 ou para sofiaduarte.apc@gmail.com.
O projeto FÔLEGO, programa artístico movido pelo combate às alterações climáticas, regressa agora a Proença-a-Nova nos meses de março e abril com renovada programação. «De lá para si» é outra das atividades realizadas. A iniciativa, que envolveu em Proença-a-Nova as turmas de 2º e 3º ano, e em Sobreira Formosa, de 3º e 4º ano, consistia num workshop de música e interculturalidade, numa conversa-concerto onde estão presentes três músicos que fazem parte da orquestra “TODOS”, com três elementos naturais de Turquia, Argentina e uma cantora que nasceu em Moçambique e que tem origens familiares em Goa.
Sobre esta iniciativa, Sofia Duarte afirma que, apesar da intenção principal do projeto ser apelar às alterações climáticas e sustentabilidade ambiental, “não se pode fugir às questões da interculturalidade, pois acabam por mudar a forma como se chega a uma comunidade e como isso impacta o território”. É esperado que durante o mês de abril se realizem dois concertos, um para cada escola, para que todos os alunos possam assistir ao trabalho desenvolvido.
Além destas, está prevista a dinamização de: «Cinema Insuflável», com sessões de cinema para os alunos do pré-escolar ao segundo ciclo, com filmes de temáticas da sustentabilidade ambiental, numa programação ajustada ao ano de escolaridade; e de «Leituras encenadas», ambas com data por definir para o mês de abril.
*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos
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