quarta-feira, 19 de junho de 2024

Bandeira Azul hasteada em São Jacinto no próximo sábado; Exposição “Uma Aventura”; Exposição sobre exploração mineira em Portugal durante II Guerra Mundial inaugurada esta quinta-feira

 I – Bandeira Azul hasteada em São Jacinto no próximo sábado

Pelo 19.º ano consecutivo a Praia de São Jacinto foi galardoada com a atribuição da Bandeira Azul, galardão que simboliza a qualidade ambiental e urbana, mérito do trabalho da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e das Entidades Parceiras na sua gestão, e muito em especial dos Cidadãos que a vão premiando com a sua presença e com a utilização equilibrada e sustentável.

O Hastear da Bandeira Azul está agendado para o próximo dia 22 de junho, sábado, pelas 11h45 e contará com a presença do Presidente da CMA, Ribau Esteves e do Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (em exercício), Eng. Pimenta Machado.

Para além da Bandeira Azul, a Praia de São Jacinto vai receber também a Bandeira de Praia Acessível que promove o cumprimento da legislação sobre acessibilidade e a Bandeira Qualidade de Ouro 2024, atribuída pela QUERCUS, que premeia as zonas balneares portuguesas em que as águas apresentam melhores resultados em termos de qualidade.

Damos ainda nota que o programa da Bandeira Azul 2024 vai levar à Praia de São Jacinto diversas iniciativas de sensibilização. A programação completa pode ser consultada aqui.<https://www.cm-aveiro.pt/visitantes/eventos/bandeira-azul-2024>

Antes desta sessão decorrerá,  a Reunião de Câmara, pelas 09h00 e de carácter privado, no Apoio de Praia de São Jacinto.

II - Exposição “Uma Aventura”
- 12 de junho a 7 de julho Rossio -
Integrada na programação da 48.ª Feira do Livro, a exposição “Uma aventura”, com a curadoria de Nelson Mateus, reúne as capas dos sessenta e seis livros publicados por Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Nestes livros contam-se as aventuras vividas pelas personagens Teresa e Luísa, Chico, Pedro e João que marcaram gerações e deram a conhecer lugares, pessoas, situações, experiências, entre eles Aveiro no livro “Uma aventura na terra e no mar”.
Com entrada livre, a exposição estará patente no Parque de Estacionamento do Rossio até ao dia 7 de julho, proporcionando uma viagem que começa em 1982, ano do primeiro livro e segue até 2023, ano do livro mais recente.

No dia 21 de junho teremos a presença das autoras da coleção, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, para uma visita guiada à exposição.

III – Exposição sobre exploração mineira em Portugal durante II Guerra Mundial inaugurada esta quinta-feira
A instalação de vídeo e som, que estará patente até finais de julho, aborda também a posição de Salazar durante o conflito, bem como o discurso paternalista e a iconografia propagandística do Estado Novo. A entrada é gratuita.
No próximo dia 20 de junho, às 13h00, a Câmara Municipal de Aveiro abre uma exposição sobre a exploração mineira em Portugal. Trata-se de uma instalação de vídeo e som criada pelo artista plástico e curador Paulo Mendes, especificamente para Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, e que poderá ser visitada no Teatro Aveirense, gratuitamente, até 31 de julho.
Para a exposição, Paulo Mendes teve como ponto de partida a década de 1940 em Portugal e a exploração mineira no país, com particular incidência no volfrâmio, um mineral utilizado para a produção de aço e outros materiais metálicos essenciais para a produção de armamento durante a II Guerra Mundial.
A instalação aborda também a posição diplomática de Salazar neste período – entre uma aparente neutralidade e a negociação de minérios com alemães e aliados –, bem como o discurso paternalista e a iconografia propagandística do Estado Novo, que celebravam o trabalho e a submissão a um regime ditatorial como virtudes sociais.
O título deste trabalho, “…depois de pulsar mais uma vez com os sentidos todos a terra em redondo”, apropria-se de uma frase do romance Volfrâmio, de Aquilino Ribeiro, publicado em 1943.
A mostra é ainda acompanhada de uma publicação em formato de jornal – numerada e assinada por Paulo Mendes –, que é dada aos visitantes como complemento da instalação. Nesta obra constam não só citações de autores como Jacques Rancière, Jonathan Crary e Émile Zola, entre outros, mas também imagens. Algumas destas fotografias provêm do jornal O Pejão, produzido na década de 1950 pela empresa Carbonífera do Douro, que administrava as Minas do Pejão, situadas no distrito de Aveiro.
Seguem abaixo mais informações sobre o curador desta instalação, Paulo Mendes.

Para mais informações sobre a programação de Aveiro 2024:

Sobre Paulo Mendes:
Artista plástico de formação, curador, editor e produtor de projetos culturais. Apresenta o seu trabalho individualmente e em coletivo desde o início da década de 90. O seu trabalho caracteriza-se pela contaminação entre as várias disciplinas numa abordagem crítica ao contexto político, económico e social contemporâneo.
Ao longo dos anos e enquanto artista plástico apresentou trabalhos no Museu de Serralves, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Museu do Neo-Realismo, Museu do Chiado, Galeria ZDB, Culturgest, Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Galeria Reflexus / Nuno Centeno, Colégio das Artes, Centro Cultural Vila Flor (CCVF), Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Berardo / CCB, Appleton Square, Museu da Electricidade / Fundação EDP / MAAT, entre muitos outros espaços nacionais e internacionais.
Enquanto curador concebeu inúmeros projetos curatoriais independentes, fundando dois espaços desses espaços na década de 1990, trabalhando também simultaneamente em projetos institucionais de grande escala para a Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, a Galeria Municipal do Porto, o Centro de Arte Oliva ou mais recentemente para o MAAT Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e para as Galerias Municipais em Lisboa.
O seu trabalho artístico encontra-se representado em numerosas coleções públicas e privadas.
Ao longo de mais de trinta anos de trabalho, participou em aproximadamente trezentos projetos expositivos e performativos, tendo comissariado e produzido mais de oitenta exposições, independentes e institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores e lhe proporcionaram um extenso conhecimento das práticas artísticas em Portugal.

*Simão Santana
[Adjunto do Presidente | Deputy of the Mayor]

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