O projeto cultural “Curtição do Tremoço” continua a decorrer na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, com as “Matinés Sunset”, durante todas as sextas-feiras do mês de Julho, a partir das 16h30, com entrada livre.
Após as sessões de 5, 12 e 19 de Julho, com o público a participar com entusiamo nas iniciativas, a programação irá ter a sua última sessão na próxima sexta-feira 26 de Julho. PhillBass e Sylvain Barreto serão os anfitriões com discos e concerto de música eletrónica ao vivo. Seguir-se-á uma jam session, com elementos do projeto “Cabra cor de Rosa” e outros convidados a juntarem a PhillBass e Sylvain Barreto. Serão realizadas declamações de poesia por elementos do Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), do Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” e do Grupo de Teatro “Renascer” da Sanguinheira, com a coordenação da Academia de Teatro de Cantanhede, tendo o “Futuro” como mote.
Serão também efetuadas entrevistas à tremoceira Isabel Mioto e a outros comerciantes que habitualmente marcam presença na praia fluvial, com destaque para a gastronomia local com sardinha assada na telha pelo Chef Júlio Raposeiro. A pedido do público, será também levada a cabo uma concentração de boias de água, com cada pessoa a trazer a sua de casa e a juntar-se à festa.
Haverá ainda espaço para as já tradicionais “7 badaladas das Vespas Paperinos” com dedicatória especial de apoio ao líder Nuno Teixeira, momentos de sensibilização ambiental e sentido de humor nas esplanadas junto à água e com vista panorâmica e ainda transmissão de vídeos ao vivo pela Internet, entre outras surpresas, terminando esta edição deste projeto cultural com “after-sunset” de despedida no Bar Olhos.
Segundo a organização, “a adesão do publico a estas sessões tem sido um sucesso, não só pela natural presença de público, mas pela sua participação ativa de diversas formas, transformando este anfiteatro natural numa sala de estar ao ar livre bem acolhedora”.
A programação global de 5, 12, 19 e 26 de Julho conta com vários espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação, valorização e (re) interpretação o seu património material e imaterial. É ainda referido pela organização que “a filosofia base desta abordagem cultural, social e ambiental continua a ser a de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e regionais”.
Segundo a organização, “pretende-se enraizar hábitos na agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade de anfiteatro natural que nos apaixona”.
A organização envolve várias associações da freguesia de Cadima em parceria, tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, o Bar Olhos, o Quadimu – Grupo de Teatro da União Recreativa de Cadima, o Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal”, o Vespa Clube Paperinos e a União Recreativa da Taboeira, contando também com algumas associações convidadas como o Grupo de Teatro Renascer da Sanguinheira e a Academia de Teatro de Cantanhede, para além do apoio da Junta de Freguesia de Cadima e do Município de Cantanhede.
Segundo a organização, “o objetivo primordial passa por, ao logo de todo o mês de Julho, contribuir significativamente para a promoção do conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível local, regional e nacional, proporcionando experiências culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e socialmente marcantes aos visitantes”.
*Vasco Espinhal Otero
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