Existem semelhanças com o novo coronavírus, mas especialistas dizem ser um vírus diferente...
Corria o ano de 2015 quando uma reportagem de um conhecido canal italiano, Rai 3, alertava para os riscos de um projecto que estava a ser desenvolvido por pesquisadores chineses.
O programa “TG Leonardo”, dava conta que os pesquisadores tinham conseguido fundir uma proteína de superfície de um coronavírus encontrado em morcegos, com o vírus da SARS (pneumonia aguda) retirado dos ratos, e que tinha resultado num “supervírus”, capaz de infectar o ser humano.
A mesma reportagem dava conta que à data, o vírus estava dentro do laboratório e que servia apenas para estudos, mas levantava a questão “O vírus permanece fechado nos laboratórios, é claro. É usado para fins de estudo. Mas vale a pena correr riscos, criando uma ameaça tão grande, apenas para examiná-la?”
A experiência foi confirmada, e os investigadores deram o nome de SHCO14 à molécula desenvolvida.
A reportagem voltou a ser tema, o que causou um enorme alvoroço, ao ponto do diretor do jornal regional Rai, Alessandro Casarin, vir a público explicar que a reportagem foi retirada de uma publicação da revista Nature, e que a mesma revista já esclareceu que o vírus de que trata a reportagem, criado em laboratório, não tem relação com o Covid-19, cuja origem se julga ser natural.
Fabrizio Pregliasco, virologista da Universidade de Milão, também exclui uma conexão entre os dois vírus: “O vídeo do episódio do TgR Leonardo impressiona […] já na época a pesquisa publicada em Nature Medicinè gerou controvérsia dentro da comunidade científica sobre as vantagens e riscos desta pesquisa. Bem, podemos dizer que o que causa o Covid-19 não é o mesmo vírus que o estudo de 2015 e que o Sars-Cov-2 tem uma origem natural”.
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