Não
estamos em condições de garantir, mas, há provavelmente uns 12
anos que a ADASCA vem realizando duas sessões por ano para a dádiva
de sangue, em parceria com esta empresa, antiga ex-PT Inovação.
As
oscilações de participação dos colaboradores, por vezes contribui
para não serem todos atendidos, tendo em conta que as previsões do
CST de Coimbra são feitas sempre abaixo de 50 presenças, como
aconteceu no dia 11 de Abril.
Resultados
alcançados; 54 inscrições, 17 dadores primários, 48 aprovados, 4
suspensões temporárias e 1 eliminação, 11 não foram atendidos.
Estamos perante uma expressiva adesão.
No
sentido de tornar público o que está estabelecido no Estatuto do
Dador de Sangue, transcrevemos o que nele consta:
-Lei
n.º 37/2012 de 27 de agosto, Estatuto do Dador de Sangue
Artigo
6.º, Direitos do dador de sangue, no
Artigo
7.º respeitante
à ausência
das atividades profissionais
1— O dador está autorizado a ausentar -se da sua atividade
profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue.
2—
Para efeitos do número anterior, a ausência do dador é justificada
pelo organismo público responsável.
3—
O dador considera-se convocado desde que decorrido o intervalo mínimo
fixado entre as dádivas.
4— O médico pode determinar, em cada dádiva, o alargamento do
período até à retoma da atividade normal, quando a situação
clínica assim o exija, desde que devidamente justificado.
5— O disposto no presente artigo não implica a perda de quaisquer
direitos ou regalias do dador.
A
dádiva
de sangue é um acto
altruísta que se torna a base de um ciclo vital para a comunidade. É
um gesto que transcende as barreiras individuais. A importância
desse acto
vai muito além do simples acto
físico de ceder uma pequena porção de sangue; é um acto
que salva vidas e fortalece os laços que mantêm uma sociedade
unida.
A
dádiva de sangue também desencadeia benefícios
para os doadores. Além do sentimento gratificante de ajudar o
próximo, a dádiva regular pode ter impactos positivos na saúde do
dador, estimulando a produção de células sanguíneas e reduzindo o
risco de certas condições médicas. Esse ciclo de benefícios
mútuos fortalece a saúde da comunidade como um todo.
A
consciencialização sobre a necessidade constante, campanhas
educativas e a simplificação do processo de dádiva são medidas
essenciais para encorajar mais indivíduos a participarem desse ciclo
vital
É
fundamental compreender que a doação de sangue não conhece
fronteiras, idade ou status social. Todos têm o potencial de ser
parte desse ciclo de solidariedade. À medida que a comunidade se une
em torno desse propósito comum, fortalece-se não apenas a
infraestrutura de saúde, mas também a coesão social. A doação de
sangue não é apenas um acto médico; é um testemunho tangível da
compaixão humana, uma demonstração de que, quando nos apoiamos
mutuamente, construímos uma sociedade mais robusta e resistente.
Em
última análise, o ciclo da solidariedade alimentado pela dádiva de
sangue é uma manifestação poderosa da capacidade da humanidade de
cuidar uns dos outros. Cada dádiva representa uma ponte entre a
vulnerabilidade e a esperança, entre a fragilidade da vida e a força
da comunidade. Ao reconhecermos e valorizarmos esse ciclo, investimos
no bem-estar colectivo, criando uma base sólida para o presente e
para as gerações futuras.
A
todos e a todas quantos compareceram, e nos ajudaram a concretizar
mais este evento solidário o nosso sincero Obrigado, sendo extensivo
à sua administração.
A
próxima sessão está agendada para o dia 24 de Outubro.
*
J. Carlos
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