♦ Marcos Luiz Garcia
Será que as pessoas compreendidas nessa parcela fazem uma observação séria, uma análise profunda e um julgamento objetivo de tais modas antes de incorporá-las aos seus hábitos? Não parece.
O que aconteceu para que pudesse ser aceita e se generalizasse uma moda que afronta rombudamente a razão, que fere por completo os predicados da beleza, como a estética, a integridade e a harmonia?
Tornou-se comum, andando de terno pela rua, ser olhado de cima para baixo, como se fosse um cavernícola, por pessoas que ostentam ufanamente calças rasgadas, compradas em lojas de grife.
Repare-se que no público ninguém critica; seria politicamente incorreto. Quem consegue induzir o público a agir assim?
No entanto, atores e atrizes famosos e muito bem pagos – a nova elite desse mundo decadente – ostentam com orgulho verdadeiras loucuras, que são copiadas com uma fidelidade fanática por incontáveis pessoas.
Até a grande mídia trata e promove com a maior naturalidade as modas mais estranhas, mais subjugadoras, mais extravagantes. Por quê?
Quem gera isso? Quem consegue aliciar de tal maneira as mentes a ponto de despertar nesse público uma verdadeira ufania da loucura?
Coisas loucas, hábitos “escravizadores”, comportamentos irracionais estão conquistando incontáveis mentes. No fundo, a liberdade humana está sendo rapinada com métodos inteligentíssimos.
Qual é o objetivo de tais conquistadores? Fazerem loucos voluntários? Induzir a humanidade à loucura?!
Sabemos que o pior cego é aquele que não quer ver. É verdade. Mas talvez não seja errado afirmar que o pior louco é aquele que deseja ser.

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