“Vilas
Mutantes: As
plantas também crescem de noite”
– espetáculo
construído com habitantes de Proença-a-Nova
a partir
das memórias,
costumes, saberes e inquietações da comunidade local –
apresenta-se ao público no dia 18/03
às 21h
em
Proença-a-Nova,
com ponto de encontro no
Café Verde Pinho.
A
iniciativa resulta de um trabalho da coreógrafa Alice Duarte e do
músico Alexandre Moniz com a
comunidade de Proença-a-Nova, preparado ao longo dos meses de
Fevereiro e Março, no quadro do projeto artístico FÔLEGO.
Devido
às temperaturas que se fazem sentir nesta altura do ano, o FÔLEGO
recomenda ao público que venha agasalhado e confortável para
caminhar.Sinopse:
Porque
Proença-a-Nova também acorda à noite, este espetáculo de dança e
música cresce como uma planta que nos aproxima da pulsação da
vila, atravessada nos olhares cruzados de quem lá vive. Entre trocas
secretas e celebrações de chás e mezinhas, ocupam-se cenários
adormecidos onde se manifestam forças humanas. Todos eles procuram o
mesmo: sonhar, para eles próprios e para o mundo.
Alice
Duarte, bailarina e coreógrafa
desenvolveu um trabalho de movimento corporal que mergulha nas
memórias, saberes de caráter pessoal, social e cultural do
território de Proença-a-Nova. O espetáculo será o fruto de um
trabalho assente em metodologias de arte participativa que aliam
ferramentas artísticas da dança e da música.
Na
dimensão musical, o músico Alexandre Moniz, com raízes
na freguesia de Envendos (Mação),
utilizou a sua ligação à terra e a experiência com múltiplos
instrumentos musicais para estimular a participação através da
música como linguagem universal.
A
iniciativa faz parte do programa FÔLEGO – programa de intervenção
artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação,
Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei.
Ficha
Artística
Direção
Artística: Alice Duarte
Direção
Musical: Alexandre Moniz
Produção:
Fôlego / Câmara Municipal de Proença-a-Nova
MAIS
SOBRE O FÔLEGO
O
FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às
alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova
e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.
O
nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas
também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa
convida à imersão no património natural por via das artes,
apelando à mobilização local, nacional e internacional pela
mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território
entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando
o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e
consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas
artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música,
novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte
participativa e comunitária, em relação próxima com as
populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais,
nacionais e internacionais.
Selecionado
para financiamento no quadro EEA
Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu,
o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em
parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega),
Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco
municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã,
Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de
instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter
governamental e não-governamental.
O
FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a
problemática do clima em várias frentes - não apenas numa
abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização
e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da
mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.
Redes
sociais: facebook.com/folegoaceso
/ @folegoaceso
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