sábado, 15 de agosto de 2020

Eurodeputada portuguesa lidera movimento internacional de apoio à Bielorrússia subscrito por parlamentares de toda a Europa

Comunicado referente ao atual momento da Bielorrússia, publicado na íntegra:

"Lídia Pereira quer ver publicado o verdadeiro resultado pela Comissão Eleitoral e exige a repetição do ato eleitoral com a presença de observadores internacionais, para que se garanta a realização de eleições justas e livres.
A força mobilizadora do povo bielorrusso tem sido fundamental para terminar com o regime autocrático de Lukashenko e desencadeou o movimento internacional de apoio #WithBelarus liderado pela Eurodeputada e Presidente da Juventude do Partido Popular Europeu (YEPP), Lídia Pereira.
“O povo votou pela democracia, liberdade e estado de direitomas a esperança na realização de eleições pacíficas foi minada por vários atos do governo contra o povo bielorrusso, como a prisão de manifestantes e o uso excessivo da força pelos militares”, explica a eurodeputada social-democrata. 
A declaração #WithBelarus foi assinada por 50 jovens parlamentares de toda a Europa – 6 são deputados do PSD, entre os quais o atual Presidente da Juventude Social Democrata (JSD) e dois antigos líderes da estrutura. A origem dos signatários é diversa, mas representativa do continente europeu. Desde franceses a gregos, com destaque para 2 parlmanetares da CDU, partido da chanceler Angela Merkel.
As eleições realizadas no último fim-de-semana na Bielorrúsia têm marcado a agenda europeia ao longo dos últimos dias. Ontem, 14, os chefes da diplomacia dos 27 reuniram extraordinariamente e acordaram impor novas sanções ao regime de Minsk.
A rede de jovens parlamentares condena os atos de violência e exige que todos os manifestantes sejam soltos, bem como o povo exerça livre e pacificamente o seu direito de assembleia e protesto. Lídia Pereira salienta que “A Democracia é essencial em qualquer sociedade funcional e, portanto, o YEPP apela que esse desiderato seja respeitado e implementado na Bielorrússia”.
O YEPP tem vindo a acompanhar permanentemente a situação política na Bielorrússia, tendo atribuído, no passado, o Prémio Direitos Humanos ao bielorrusso Aliaksaandr Kuushynay – Sasha – um jovem ativista pela democracia no país.
Para aderir ao movimento #WithBelarus, os participantes são convocados a partilhar mensagens de apoio nas redes sociais recorrendo ao uso do hashtag.

Signatários portugueses:

Lidia Pereira MEP, Eurodeputada PSD e Presidente do YEPP (Portugal)
Alexandre Poço MP, PSD, (Portugal) (Presidente da JSD)
Duarte Marques MP PSD, (Portugal)
Hugo Carvalho MP, PSD (Portugal)
Sofia Matos MP, PSD (Portugal)
André Neves MP, PSD (Portugal)
Margarida Balseiro Lopes MP, PSD, (Portugal)

Lista de signatários:

  1. Lidia Pereira MEP, YEPP President and PSD (Portugal)
  2. Karlo Ressler MEP, YEPP Vice President and HDZ (Croatia)
  3. Siegfried Muresan MEP, EPP Vice President and PNL (Romania)
  4. Roberta Metsola MEP, PN (Malta)
  5. Lukas Mandl MEP, Volkspartei (Austria)
  6. Maria Walsh, MEP, Fine Gael (Ireland)
  7. Eva Maydell MEP GERB (Bulgaria)
  8. Sven Simon MEP CDU (Germany)
  9. Tomislav Sokol MEP, HDZ (Croatia)
  10. Isabel Benjumea MEP,Partido Popular (Spain)
  11. Lena Dupont MEP, CDU (Germany)
  12. Arba Kokalari MEP Moderates(Sweden)
  13. François-Xavier Bellamy MEP, LR (France)
  14. Stelio Kympouropoulos MEP, ND (Greece)
  15. Alexandre Poço MP,PSD, (Portugal) (President of JSD)
  16. Margarida Balseiro Lopes MP,PSD, (Portugal)
  17. Pierre-Henri Dumont MP,Les Républicains, (France)
  18. Neale Richmond MP (TD) Fine Gael, (Ireland)
  19. Martina Kaufmann MP, ÖVP (Austria)
  20. Arin Karapet MP,Moderate Party (Sweden)
  21. Duarte Marques MP PSD, (Portugal)
  22. Raphael Schellenberger MP Les Republicains (France)
  23. Hugo Carvalho MP, PSD(Portugal)
  24. André Neves MP,PSD (Portugal)
  25. Sofia Matos MP, PSD(Portugal)
  26. Matias Marttinen MP, Kokoomus (Sweden)
  27. Mr. Janne Heikkinen MP,Kokoomus (Sweden)
  28. Maxime Minot MP, Les Republicains(France)
  29. Ian Boucard MP,Les Republicains (France)
  30. Christos Dermentzopoulos MP,New Democracy (Greece)
  31. Evangelos Liakos MP, New Democracy (Greece)
  32. Yianis Melas MP,New Democracy (Greece)
  33. Kostas Kyranakis MP,New Democracy (Greece)
  34. Evangelos Liakos MP,New Democracy (Greece)
  35. Carina Reiter, MP,ÖVP (Austria)
  36. Aleksander Miszalski MP, PO (Poland)
  37. Konrad Frysztak MP,PO (Poland)
  38. Krzysztof Truskolaski MP, PO (Poland)
  39. Marta Wcislo MP,PO (Poland)
  40. Michal Krawczyk MP, PO (Poland)
  41. Arkadiusz Marchewka MP,PO (Poland)
  42. Aleksandra Gajewska MP,PO (Poland)
  43. Mara Mares MP, YEPP Vice President,PNL, (Romania) 
  44. Cllr. Eileen Lynch,YEPP Secretary General, Fine Gael (Ireland)
  45. Christina Balaska, YEPP Vice Secretary General, ONNED, (Greece)
  46. Stefan Beer, YEPP First Vice President, JU(Germany)
  47. Reza Abdali, YEPP Vice President, KNL, (Finland)
  48. Christian Zoll,YEPP Vice President, ÖVP, (Austria)
  49. Tino Scheneider, YEPP Vice President, JCVP (Switzerland)
  50. Marcello Gamberalle,YEPP Vice President, FIG, (Italy)"

Itália com 626 novos casos e em tendência crescente

O número de novos casos diários continua a aumentar em Itália, que registou nas últimas 24 horas 626 novas infeções por covid-19, em crescendo face aos 574, 523 e 481 novos casos nos últimos três dias, adianta a EFE.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Itália, os mais de 600 novos casos de hoje elevam o total de casos confirmados no país para os 253.438 desde que começou a pandemia.
Itália registou ainda mais quatro mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 35.392, desde o início da crise sanitária, em fevereiro.
Enquanto durante a primeira onda da pandemia e nos meses de confinamento a região italiana mais afetada foi a Lombardia, nos últimos dias a maior incidência de novos casos está em Veneto, uma região no norte do país, cuja capital é Veneza.
Veneto registou 120 novos casos nas últimas 24 horas (127 no dia anterior), seguindo-se a Lombardia, com 94 novos casos. Na Lombardia a zona mais afetada é a de Milão, com 34 dos 94 novos casos, 16 dos quais na cidade que é o centro económico do país.
Emília-Romanha, com 71 novos casos em 24 horas, é a terceira região mais afetada, seguindo-se Lácio, onde fica a capital Roma, com 58 novos casos.
Segundo as autoridades italianas a origem dos novos contágios está associada à chegada de turistas ao país, a italianos que regressam de férias no estrangeiro e a atividades de lazer noturnas.
Em Lácio, cerca de metade dos novos casos são importados, com origens identificadas em Malta, Roménia, Espanha, Grécia, Croácia, Bielorrússia e Albânia.
"Regressámos aos níveis de maio, se continuarmos assim corremos o risco de pôr em perigo a abertura das escolas", disse o conselheiro de Saúde de Lácio, Alessio D'Amato.
Desde o dia 13 de agosto que as autoridades de saúde estão a controlar todas as pessoas que chegam de Espanha, Malta, Grécia, Croácia, considerados destinos de risco.
O Ministério da Saúde italiano decretou na passada quarta-feira a obrigação de realizar testes de despiste à covid-19 nas 48 horas seguintes à chegada a Itália a todos os que vêm destes quatro países, se não tiverem feito nenhum teste nas 72 horas anteriores ao regresso.
Os aeroportos de Fiumicino e Ciampino, em Roma, já instalaram várias cabines para realizar os testes de despiste ao novo coronavírus.
O mesmo aconteceu também em Veneto, nos aeroportos de Veneza e Verona, onde os postos para a realização destes testes já estão em funcionamento.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Intervalos mais curtos, alunos a ajudar a limpar salas e cantinas com ‘take away’. Eis o que vai ser o próximo ano letivo

Intervalos de cinco minutos, aulas a começar mais cedo e a terminar mais tarde, alunos a ajudar na desinfestação das salas e cantinas com serviço de takeway são algumas das mudanças previstas por diferentes escolas para o próximo ano letivo.

Falta um mês para o início do próximo ano letivo, que começa entre 14 e 17 de setembro e volta a ser ensombrado pela pandemia de covid-19.
Neste momento, muitas escolas já concluíram os planos de funcionamento, enquanto outras ainda estão a ultimar os desenhos dos cenários possíveis, contou à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Todas vão começar com ensino presencial, sendo que a qualquer momento poderão passar para um modelo de ensino misto ou à distância. Em setembro, “todas as famílias serão informadas de como será o próximo ano letivo, com a garantia de que estarão implementadas todas as condições de segurança para o regresso de todos à escola”, prometeu Filinto Lima, que é também diretor do agrupamento de escolas Dr. Costa Matos.
Algumas normas, como a definição de circuitos de circulação dentro das escolas, o uso obrigatório de máscaras ou a higienização dos espaços, serão regras para todos, mas existem soluções adaptadas às características de cada escola.
Muitos diretores decidiram alargar o horário de funcionamento, com as aulas a começar mais cedo e terminar mais tarde: “Em vez de 8:30, começam às oito e em vez de terminar às 18:30, acabam às 19:00”, explicou Filinto Lima.
Além disso, alguns vão encurtar os intervalos, passando a ter pausas de apenas cinco minutos entre as aulas, sendo o intervalo maior de dez minutos.
Estas duas medidas permitem dividir as turmas em turnos. Uns passam a ter aulas apenas de manhã e outros à tarde, uma solução que será mais aplicada mais a partir do 7.º ano de escolaridade.
No caso dos mais novos, as escolas não podem ter os alunos ocupados apenas metade do dia. “A escola também tem a função de acompanhar os alunos enquanto os seus pais estão a trabalhar”, lembrou por seu turno Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), acrescentando que a ideia foi logo posta de parte para os alunos do 1.º ciclo.
Ao diminuir o tempo dos intervalos consegue-se também reduzir os ajuntamento fora das salas de aula. Mas estas são medidas com impactos negativos, tais como diminuir a capacidade de concentração.
Para Manuel Pereira, encurtar os intervalos “faz sentido no papel mas depois na prática não funciona: Os miúdos precisam de descansar”. Reconhece que podem fazê-lo dentro da sala de aula, mas fica a faltar a parte da socialização.
Outras escolas optaram por desencontrar os intervalos, para não haver concentração de alunos nos recreios, sabendo que o barulho provocado por quem está no seu período de descanso pode impedir a concentração de quem ainda está a trabalhar.
Não existem soluções ideais”, desabafou Filinto Lima, sublinhando que os professores ainda estão a “navegar à vista”.
O que parece ser solução para uma escola pode ser impraticável noutra. No interior do país, há vários estabelecimentos de ensino que foram desenhados para acolher muitos alunos mas que atualmente têm poucos estudantes. Nestes casos, é fácil atribuir uma sala a cada turma, lembrou Manuel Pereira. Mas existem muitas escolas sobrelotadas.
Há escolas que decidiram que as cantinas passariam a ter apenas serviço de take away e os bares a “terem um acesso limitado”, acrescentou Filinto Lima.
Filinto Lima garante que as escolas estão a trabalhar para que em setembro esteja tudo pronto para receber os alunos em segurança, mas admite que não existe risco zero e que toda a comunidade escolar terá de fazer a sua parte.
A falta crónica de funcionários nas escolas é agora agravada com o aumento de tarefas, desde a necessidade de um maior controlo dos alunos até à higienização constante dos espaços.
Por isso, muitos vão pedir a ajuda dos alunos mais velhos nos trabalhos de desinfeção. Manuel Pereira deu como exemplo pedir que no final da aula limpem a sua secretária. “Esta é uma medida que será falada com os pais e alunos e que esperamos que seja em aceite. Será para o bem de todos, caso contrário irá aumentar o perigo de contágio”, contou à Lusa.
Já no que toca à recuperação das matérias que ficaram por aprender no passado ano letivo, devido ao modelo de ensino à distância, o plano é igual para todos: no arranque do ano letivo, todas terão de fazer um diagnóstico das aprendizagens adquiridas e as primeiras semanas de aulas serão para recuperar e consolidar matérias.
Manuel Pereira diz que no seu agrupamento a primeira semana de aulas será essencialmente para definir as novas regras da escola com os alunos.
O Ministério da Educação anunciou a contratação de 2.500 docentes para apoiar na recuperação das matérias, assim como no alargamento do apoio tutorial a mais alunos e a possibilidade de alguns alunos poderem também ajudar outros com as matérias.
Será mais um ano de incertezas, visto que não se sabe como será a evolução da pandemia de covid-19. “Teremos de navegar à vista. Não podemos fazer grandes planos”, explicou Filinto Lima.
Manuel Pereira lembrou que este ano não houve férias para as escolas que estão a trabalhar sem parar para que o próximo ano corra bem: “Se correr mal, seremos o rosto das escolas. Já se correr tudo bem, ninguém se vai lembrar de nós”, desabafou.
Lusa / Madremedia

Ministra da Segurança Social diz que a dimensão dos surtos em lares “não é demasiado grande”, mas admite a falta de funcionários

A ministra da Segurança Social admitiu que faltam funcionários nos lares, lembrando que há um programa para colmatar essa falha, mas considerou que a dimensão dos surtos de covid-19 “não é demasiado grande em termos de proporção”.

Em entrevista ao Expresso, a ministra Ana Mendes Godinho defendeu que não faz sentido falar de casos concretos de surtos de covid em lares e sobre a situação ocorrida em Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, lembrando que está a decorrer um inquérito por parte do Ministério Público e que, por isso, é preciso esperar pelas conclusões.
“No caso de Reguengos, a grande dificuldade foi encontrar funcionários quando muitos ficaram doentes. É preciso aumentar a aposta nos recursos humanos do sector social. Em abril criámos um programa especial [do IEFP], inicialmente previsto por um período de três meses e que decidimos prolongar até ao fim de dezembro”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Segundo números avançados pela responsável, foram aprovadas até agora 5.800 pessoas para instituições do setor social, sendo que o objetivo é colocar cerca de 15 mil até ao final do ano.
Sobre o relatório que a Ordem dos Médicos lhe enviou e no qual são denunciadas situações de abandono terapêutico dos utentes do lar, a ministra defendeu que essa é “uma valência da Saúde”, escusando-se a comentar.
Para Ana Mendes Godinho, o seu papel à frente do Ministério deve ser o de apoiar e não o de procurar culpados.
A responsável sublinhou ainda a evolução positiva da pandemia nos lares: "Tivemos 365 surtos [em abril] e temos 69 agora. Claramente, temos menos incidência. Temos 3% do total dos lares e temos 0,5% das pessoas internadas em lares que estão afetadas pela doença! A dimensão dos surtos não é demasiado grande em termos de proporção. Mas, claro, isto não significa que não devamos estar preocupados".
Além disso, Ana Mendes Godinho lembrou que foi criada em março uma taskforce para "acompanhar as institui­ções para perceber onde são precisos mecanismos adicionais de ajuda. Os reforços financeiros já ultrapassam os 200 milhões de euros”.
Lusa

Miguel Oliveira parte do 11.º lugar para o GP da Áustria de MotoGP

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) parte no domingo do 11.º lugar da grelha de partida para o Grande Prémio da Áustria de MotoGP, que se realiza no Red Bull Ring, em Spielberg.

O português da equipa Tech3, que conseguiu a qualificação direta para a Q2 ao ser o sétimo mais rápido nos terceiros treinos livres, gastou 1.23,939 minutos para completar a sua volta mais rápida, ficando a 489 milésimos de segundo do mais rápido, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha).

O GP da Áustria de MotoGP é a quarta prova da temporada. O piloto de Almada ocupa, atualmente, o 12.º lugar do campeonato, com 18 pontos.
Lusa

PR diz que atividade turística no Algarve está melhor e há hóteis a 70%

O Presidente da República considerou hoje que a atividade turística no Algarve está melhor, com a ocupação de alguns hotéis a 70%, e questionou o que estará a impedir o Reino Unido de abrir um corredor aéreo com Portugal.

Na situação atual, ainda mais do que há uma semana ou duas ou três, ninguém percebe porque é que o corredor aéreo britânico não abre. Quer dizer, se não abre agora, quando é que abre", questionou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas junto à praia dos Três Irmãos, em Alvor, no concelho de Portimão, onde iniciou um período de seis dias de férias.
O chefe de Estado disse não ser possível estar "à espera de zero casos", porque "nenhum país vai ter zero casos" e o que "se assiste na Europa é até uma evolução oposta" à que se vive "neste momento de estabilização em Portugal".
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a situação epidemiológica em Portugal poderia permitir a abertura do corredor aéreo entre o Reino Unido e Portugal, isentando os viajantes que chegam a território britânico de fazer uma quarentena de 14 dias devido à pandemia de covid-19.
A questão essencial é a preparação do Serviço Nacional de Saúde, que até agora tem respondido à medida do que era necessário, a preparação do nosso e dos outros para momentos de maior pico. Por isso, olho mais para o número de internados e de cuidados intensivos, do que dos infetados, sobretudo os assintomáticos", acrescentou.
Lusa

Rebentamento de um cabo de média tensão deixa a cidade de Peso da Régua sem eletricidade

O rebentamento de um cabo de média tensão deixou a cidade de Peso da Régua sem eletricidade, anunciou hoje aquele município do distrito de Vila Real.

A câmara da Régua avisou hoje que  rebentamento de um cabo de média tensão na avenida Diocese de Vila Real fez com que a cidade ficasse sem luz elétrica.
Segundo uma nota do município, divulgada nas redes sociais, a "EDP está a enveredar esforços no sentido de repor o fornecimento de luz eléctrica com a maior brevidade, contudo, em virtude da complexidade dos trabalhos, não é possível, para já, prever uma hora para que a normalidade seja reposta".
A autarquia adianta que por volta das 13:00 algumas zonas da cidade já tinham luz, mas "a restante ligação será feita faseadamente, em virtude da evolução dos trabalhos".
A Câmara Municipal do Peso da Régua está a acompanhar a evolução da situação e a colaborar para que a solução seja concretizada no mais curto espaço de tempo possível".
"Até lá, apelamos à compreensão de todas as pessoas afetadas pelas consequências deste acidente", conclui.
Lusa / Madremedia

O milagre do Vístula e a Assunção de Nossa Senhora

As dores da Santíssima Virgem são representadas por espadas cravadas em seu Coração, e o dogma da Assunção evoca seu triunfo sobre tantos sofrimentos. Na festa da Assunção, em 15 de agosto, uma renovação desse triunfo foi a vitória da Polônia católica sobre os exércitos soviéticos, milagre cujo centenário comemoramos neste ano.
Dormição e Assunção da Virgem – Fra Angélico (1395-1455). The Isabella Stewart Gardner Museum, Boston (EUA)
  • Luis Dufaur
AAssunção de Nossa Senhora foi confirmada como dogma de Fé pelo Papa Pio XII, na Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, no dia 1° de novembro de 1950.[1] Essa verdade era professada desde os tempos dos Apóstolos, suas testemunhas oculares, que a narraram a seus sucessores. O dogma coloca a Santa Mãe de Deus acima de qualquer criatura, mesmo as canonizadas, justificando o culto de hiperdulia que a Igreja lhe tributa.
Após uma morte suavíssima, qualificada de “dormição de Nossa Senhora”, a Santíssima Virgem se ergueu como quem sai de um sono, numa transição efetuada pelo poder de Deus, e subiu aos céus na presença dos Apóstolos e fiéis reunidos em torno d’Ela. A glorificação e a alegria por este privilégio, sem equivalentes até o fim do mundo, só foram inferiores às da Ascensão triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como figurar o esplendor da Assunção
Maria Santíssima foi elevada ao Céu, rodeada pelo respeito e recolhimento dos presentes, diante dos quais se acentuava assim, cada vez mais, sua semelhança com seu Filho Divino. O esplendor de Nosso Senhor transfigurado se comunicava a Ela, fazendo-a refulgir cada vez mais como rainha e mãe, até desaparecer dos olhos humanos. Ao mesmo tempo o Céu se transformava, porque sua Rainha nele ingressava em triunfo.
Pouco depois, na Terra tudo voltava à sua rotina, mas os primeiros católicos retornavam para suas casas com uma sensação parecida com a que tiveram na Ascensão de Nosso Senhor. Maravilhados, com enorme saudade, levando na retina algo que nem podiam ter imaginado a respeito de Nossa Senhora.
No momento da Assunção transpareceu a alegria e a vitória sobre as dores inenarráveis que Ela padeceu em vida, segundo lhe anunciara o profeta Simeão: “Uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35). O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira se alegrava com essa arquitetonia da dor transformada em alegria eterna: “Nossa Senhora é representada com o coração circundado de gládios espirituais, que representam a alma d’Ela ferida pela espada da dor, de que falou o profeta Simeão. Eu gostaria de ser pintor para representar Nossa Senhora subindo ao Céu, com o coração ferido à mostra, mas saindo dessa espada as mais belas luzes que se possa imaginar. Porque a sua grande alegria era ter suportado os tormentos e ter vencido todas as batalhas.[2]
Glorificação no Céu e novos triunfos na Terra
Depois de ter passado por toda espécie de sofrimentos, angústias, dilacerações e humilhações, a Santa Mãe de Deus foi honrada por seu Divino Filho com a Assunção, um privilégio único na história do mundo. A glorificação de Maria deixa eclipsada a dos Césares vitoriosos aclamados na Via Triunfal de Roma, a dos exércitos aliados desfilando sob o Arco do Triunfo de Paris, e a de qualquer outra exaltação humana. Por isso sua glória na ordem do universo é o mais alto reflexo criado do resplendor supremo de Deus.
Em atenção a essa vitória, o católico deve levar ao último extremo sua combatividade pela glorificação da Corredentora do gênero humano, e lutar como um cruzado pelo seu reinado na Terra. São ainda de Plinio Corrêa de Oliveira estes comentários: “Algo da luminosa magnificência da Assunção se repetirá quando começar o Reino de Maria. Veremos então o mundo todo transformado, e Nossa Senhora brilhando sobre a Terra; pois seu reinado estará se efetivando, e estarão começando também dias maravilhosos de graças como nunca houve antes”.[3]
Após a Assunção, a Santíssima Virgem nunca mais estaria estavelmente na Terra, mas começava do Céu sua grande missão. Estabeleceu uma misteriosa comunicação com os seus devotos, sobretudo os que se consagraram a Ela com amor, coragem, constância e fé, virtudes recomendadas por São Luís Maria Grignion de Montfort. São estas virtudes necessárias sobretudo diante do neopaganismo moderno, monstro apocalíptico que tenta tiranizar os fiéis, privando-os de apoios terrenos para arrastar consigo grande número de tíbios e interesseiros.
O “milagre do Vístula” (agosto de 1920) – Jerzy Kossak, 1930.
O milagre do Vístula: vitória sobre o comunismo
Neste ano de 2020 a Igreja comemora o centenário de um exemplo característico da ação de Nossa Senhora da Assunção em favor dos fiéis: o “milagre do Vístula”, ocorrido em agosto de 1920 (trinta anos antes da proclamação do dogma).
Quatro corpos de exército da URSS comunista avançavam contra a capital da católica Polônia. Numa ordem dada a seus soldados em 4 de julho de 1920, o general bolchevista Mikhail Tukhachevsky foi lapidarmente claro: “No caminho para a conflagração mundial comunista, tem-se que passar sobre o cadáver da Polônia”.[4] Em Moscou, Lenin exigia ferozmente a “revolução mundial” e a aniquilação do “obstáculo polonês”. E os soldados comunistas cantavam: “Esta é nossa batalha última e decisiva. Surgirá a nova raça humana”.
Cena de um filme representando a batalha
Revoluções marxistas explodiam na Europa ocidental arruinada pela Primeira Guerra Mundial; a grande mídia anunciava falsamente que os russos já eram donos de Varsóvia; os embaixadores ocidentais fugiram da capital (com exceção do Núncio, que era o futuro Papa Pio XI); os especialistas militares ocidentais davam a situação por perdida; e a confluência das hostes russas com as massas subversivas europeias parecia um fato incontornável.
O Papa Bento XV enviou um apelo ao mundo católico, pedindo orações a Nossa Senhora de Czestochowa (Padroeira da Polônia) e à Mãe do Bom Conselho, por essa nação ameaçada de naufragar no próprio sangue, perseguida pelo exército vermelho. E o jornal socialista italiano Avanti debochava do Papa, espalhando sarcasticamente: “Fiquem tranquilos! O Pontífice Romano acredita na eficácia da Virgem!”.[5]
Na Polônia, anciãos, mulheres, adolescentes e feridos, prosternados em igrejas, ruas e praças, multiplicavam seus apelos ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora. A desproporção das forças era evidente, e só um milagre evitaria a catástrofe. Contudo, corria de boca em boca uma intuição, sem se saber sua origem: no dia 15 de agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora, Ela faria o milagre.
Apesar das tendências socialistas do marechal Józef Piłsudski (1867–1935) [foto ao lado], coube a ele conduzir a guerra contra os soviéticos. Percebendo que na linha de ofensiva dos inimigos se abrira uma brecha, empreendeu uma manobra desesperada e muito ousada: retirou de Varsóvia as tropas habilitadas ao combate, que a defendiam, e preencheu as vagas das trincheiras convocando todos os que podiam segurar uma arma, ainda que não soubessem usá-la. Além de mulheres, velhos e feridos, destacaram-se nesse palco da batalha os escoteiros, que ali morreram em grande número na luta corpo a corpo contra soldados experimentados e cruéis.
Com o destacamento que conseguira em Varsóvia, o marechal Pilsudski atravessou a brecha sem ser percebido. Talvez sem se lembrar do significado daquele grande dia 15 de agosto, festa da Assunção, deu o golpe decisivo contra os exércitos soviéticos. Após um giro perigoso, atacou-os de surpresa, em manobra envolvente. A coincidência de datas empolgou os poloneses, que infligiram aos comunistas uma derrota da qual jamais se recuperariam, e foi completada por sucessivas batalhas posteriores. Narra-se que alguns soldados soviéticos teriam visto Nossa Senhora de Czestochowa aparecer sobre as nuvens.
Os delegados soviéticos chegam para as negociações do armistício depois da humilhante derrota comunista na Batalha do Vístula em 1920
A batalha é considerada uma das mais importantes da história universal. Lenin, o tirânico pai da URSS, lamentou em Moscou a “enorme derrota”, que reduziu a supremacia da revolução bolchevista a um único país, a Rússia. O sonho da “revolução mundial” ficou espatifado, pois o próprio Lenin considerava que, para a “experiência socialista” dar certo, deveria ser universal. Em 24 de agosto o embaixador britânico SirHorace Rumbold (1869–1941) chegou a Poznan, Alemanha, procedente de Varsóvia. Espantado com a inversão da sorte das armas, comentou: “É uma repetição da derrota dos turcos sob os muros de Viena, em 1683”.[6]
No enterro do marechal Pilsudski, em 12 de maio de 1935, o Cardeal Primaz da Polônia August Hlond afirmou: “A vitória do heroico exército polonês, chamada de ‘milagre do Vístula’, teve a importância de Lepanto e Viena”.[7] O Papa Pio XI, falando sobre a Mãe de Deus, referiu-se ao “milagre sobre o Vístula”, resumindo-o com estas palavras: “O anjo das trevas empreendeu uma gigantesca batalha contra o anjo da luz”.[8] As forças armadas polonesas adotaram Nossa Senhora da Assunção como Padroeira principal.
Assunção e a glorificação da Igreja
Finalizamos com mais um oportuno e valioso comentário do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira aos seus amigos e discípulos:
“Depois da Ascensão de Nosso Senhor, o fato mais esplendorosamente glorioso da História humana foi quando Nossa Senhora subiu ao Céu ante os olhos humanos. Por seu caráter ordenativo, ele é comparável apenas ao dia do Juízo Final. A implantação do Reino de Maria — por assim dizer, a assunção da Igreja Católica — é o que devemos desejar na festa da Assunção. E desejar também que a tristeza e o gládio de dor que traspassou o Imaculado Coração de Maria nos preparem para compreender a alegria imensa dessa vitória, refulgindo com a maior formosura desde os tempos apostólicos.
“Na festa da Assunção devemos pedir a Ela que olhe para nossas falhas e nos conceda o perdão, para atravessarmos a nossa época com a certeza de que, quanto mais profunda for a tristeza, maior ainda será a alegria que teremos depois, na aurora do Reino de Maria Assunta aos Céus”.[9]
ABIM
[1]http://www.vatican.va/content/pius-xii/pt/apost_constitutions/documents/hf_p-xii_apc_19501101_munificentissimus-deus.html.
[2] Palestra de 15 de agosto de 1966. As palestras citadas neste artigo não foram revistas pelo autor.
[3] Palestra de 14 de agosto de 1965.
[5] http://casaggi.blogspot.com/2011/09/cosi-leuropa-fu-salvata-dallarmata.html.
[6] “Devocionário…”. pág. 68.
[7] id. ibid.
[8] http://sunday.niedziela.pl/artykul.php?dz=z_historii&id_art=00072.
[9] Palestra de 14 de agosto de 1963.

Diretor do Inimigo Público “perplexo” com queixa da PSP devido a cartoon

O diretor do Inimigo Público, Luís Pedro Nunes, manifestou-se hoje, em declarações à Lusa, "perplexo" com a intenção da PSP em apresentar queixa contra o Público devido a um cartoon que inclui uma figura vestida de uniforme.

A PSP anunciou hoje que vai apresentar queixa contra o jornal Público pela publicação, no suplemento satírico Inimigo Público, de um cartoon com uma figura vestida de uniforme, "aparentemente relacionado com uma ação com conotação política" junto à sede da SOS Racismo.
"Não deixo de ficar perplexo", começou por dizer Luís Pedro Nunes à Lusa.
"Estou espantado, numa semana que foi das mais complexas dos últimos tempos a nível a questões ligadas ao racismo, às ameaças a deputados, a declarações dos vários setores da sociedade portuguesa, a direção nacional da PSP arranjou tempo para, aparentemente, processar um cartoon do Inimigo Público à sexta-feira", apontou.
Sou diretor do Inimigo Público desde 2004, fazemos isto semanalmente, milhares de cartoons, nunca fomos processados", salientou Luís Pedro Nunes.
"Acho um pouco estranho, tanto mais que isto começou de manhã com exigência do Movimento Zero para que a direção nacional fizesse alguma coisa", acrescentou.
"Quando uma sociedade que está com problemas mediatizados a nível de questões sociais vai atrás de cartoons ou se vira contra os cartoons, nós já sabemos que isso é um sintoma de algo está verdadeiramente mal", prosseguiu.
"Os cartoonistas, ultimamente, têm sido as primeiras vítimas de que qualquer coisa está errada na sociedade", considerou.
Além disso, no que respeita ao cartoon hoje publicado, "nem sequer se pode dizer que [aquele] é aquilo que está a ser acusado", sublinhou Luís Pedro Nunes.
"Estamos a falar de um jornal satírico", enfatizou o diretor do Inimigo Público.
Luís Pedro Nunes, que lamentou ter de explicar um cartoon em 2020, disse à Lusa que, perante a imagem da semana da manifestação frente à organização do SOS Raciscmo, decidiu extrapolá-la, em conjunto com o cartoonista Nuno Saraiva, para a sociedade portuguesa.
O cartoon extrapola as "manifestações de racismo que se escondem atrás da máscara do André Ventura, foi este o conceito", no qual se inclui desde o adepto de futebol até à polícia, porque "aqui e ali há sinais de que há polícias que têm este tipo de manifestações".
Contactado pela Lusa, também o ilustrador Nuno Saraiva considerou, em reação ao anúncio da queixa pela PSP, criminoso atentar contra a liberdade de expressão e mostrou-se “preocupado” com o rumo do país.
Criminoso é acharem que isto é um crime, que um criativo, um jornalista, um ‘opinion maker’, um cartoonista não pode ter direito à sua liberdade de expressão”, afirmou Nuno Saraiva, em declarações à Lusa.
Realçando que nem sequer é adepto dos cartoons “mais escatológicos e altamente ofensivos”, do género dos do jornal satírico francês Charlie Hebdo, o ilustrador português considera que este é até “um cartoon bastante pacífico”.
Por isso mesmo, julga “absolutamente exagerado e sem sentido para uma queixa-crime”.
Quanto a esta possibilidade, Nuno Saraiva deixa claro que não está minimamente preocupado consigo, mas sim com “o caminho que o país está a trilhar”.
“Parece que estamos a dar uma reviravolta para mais de 40 anos atrás, isso é que me preocupa. E o silêncio institucional preocupa-me também”, afirmou, considerando que nos últimos tempos sente que “está tudo muito pesado e esquisito”, uma situação que, confessa, o “assusta”.
No entanto, Nuno Saraiva deixa claro que não vai explicar o seu cartoon: “Um cartoon vale por si. Os desenhos ilustrados têm a faculdade de ter várias interpretações”.
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública considera que os factos "ofendem a credibilidade, o prestígio e a confiança devidos à instituição, consubstanciando a prática de crime" e que vai ainda hoje apresentar queixa ao Ministério Público.
Segundo a PSP, o cartoon de Nuno Saraiva está aparentemente relacionado com uma ação com conotação política, ocorrida no sábado, em frente à sede da organização SOS Racismo, em Lisboa e associa "de forma explícita" a polícia "a um qualquer movimento político-ideológico".
Essa conotação, adianta a nota, afeta "publicamente a isenção e apartidarismo que caracterizam a instituição, resultantes não só de obrigação estatutária e da condição policial, mas também da convicção dos polícias".
A PSP "lamenta a leviandade com que o jornal e o cartoon em questão feriram a boa imagem da instituição e dos polícias que nela servem e protegem os nossos concidadãos" e lembra que a Estratégia 2020/2022 contempla a "isenção e rejeição de qualquer forma de extremismo e discriminação" como um valor e um pilar ético fundamental.
Nos últimos dias, três deputadas e sete ativistas foram alvo de ameaças por uma autoproclamada “Nova Ordem de Avis – Resistência Nacional”, que reivindicou também uma ação junto à associação SOS Racismo, levando o Governo a condenar estas ações como “uma ameaça à própria democracia” que deve indignar “todos os democratas”.
Na quinta-feira, o Ministério Público instaurou um inquérito-crime ao assunto, um dia depois de o dirigente da SOS Racismo Mamadou Ba ter prestado declarações na Polícia Judiciária e ter confirmado a receção, juntamente com mais nove pessoas, de uma mensagem de correio eletrónico a estipular o prazo de 48 horas para abandonar o país.
O Presidente da República recomendou aos democratas “tolerância zero” e “sensatez” para combater o racismo, ao comentar as ameaças.
Vários partidos, bem como o presidente da Assembleia da República, repudiaram as ameaças feitas aos ativistas e à associação.
Lusa / Madremedia

Piqué diz que ‘barça’ tocou no fundo e precisa de mudanças a todos os níveis

O defesa central Gerard Piqué disse que o FC Barcelona "tocou no fundo" e "precisa de mudanças a todos os níveis, depois da derrota por 8-2 frente ao Bayern Munique, para a Liga dos Campeões de futebol.

"Foi um jogo horrível. Uma sensação nefasta, uma pena. É duro, espero que sirva para alguma coisa, para que haja uma reflexão de todos sobre as razões de termos chegado a este ponto. O clube precisa de mudanças e não falo ao nível dos treinadores e dos jogadores, mas a nível estrutural", disse o capitão da equipa catalã.
Pique considera que "ninguém é indispensável", que é preciso "sangue novo" para alterar certas dinâmicas e que, se for preciso que ele próprio se vá embora para que isso aconteça, será "o primeiro a sair".
O capitão dos catalães foi assertivo na análise que faz ao momento que o clube vive, depois de ter terminado a temporada sem qualquer título.
"Sim, tocámos no fundo. Não é a primeira, nem a segunda ou terceira vez. Estamos no caminho errado. Os treinadores e jogadores sucedem-se, mas há vários anos que não conseguimos ser competitivos no plano europeu. Temos de refletir internamente e decidir o que é o melhor para o clube, para o 'barça'. É qualquer coisa de inaceitável para o FC Barcelona", reconheceu.
O equipa catalã sofreu uma goleada histórica no Estádio da Luz, em Lisboa, frente ao Bayern Munique, por 8-2, nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Com Lusa

AVEIRO TECH CITY: INSTALADOS BANCOS INTELIGENTES NA CIDADE

Estruturas permitem carregar smartphones e monitorizar o ambiente
No âmbito da iniciativa Aveiro Tech City, foram instalados cinco bancos inteligentes ao longo dos Canais Urbanos da Cidade de Aveiro e sempre em zonas com cobertura Wi-Fi, com investimento de 24.598€ da Câmara Municipal de Aveiro.
Os bancos são energeticamente autónomos e permitem através da alimentação fotovoltaica o carregamento de smartphones dos cidadãos e visitantes, quer através de ligação USB, quer por wireless (ligação sem fios).
Estes bancos têm ainda sensores ambientais e de energia que permitem a recolha de informação sobre a temperatura e humidade no local, bem como sobre a energia produzida pelo banco. Dois dos exemplares possuem ainda um ecrã LCD, destinado à promoção e divulgação de eventos do Município.
Estas novas estruturas estão já ao dispor de todos e é mais um passo da iniciativa Aveiro Tech City na construção de soluções tecnológicas ao serviço da comunidade, aliando a tecnologia ao ambiente, usufruindo de uma vista privilegiada sobre a Ria de Aveiro enquanto carregamos o smartphone e/ou acedemos à internet.



Câmara de Águeda entrega chaves das residências à Universidade de Aveiro


As residências universitárias de Águeda estão praticamente concluídas e vão poder ser utilizadas no próximo ano letivo 

O Presidente da Câmara Municipal de Águeda entregou, hoje, as chaves de todos os espaços das novas residências universitárias da ESTGA – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda à Universidade de Aveiro. 

“Com as obras concluídas, as residências universitárias estão prontas para serem utilizadas no próximo ano letivo”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, no momento da entrega simbólica das chaves a Alexandra Queirós, vice-reitora da Universidade de Aveiro. 
Recorde-se que a requalificação das residências universitárias, localizadas na Rua Comandante Pinho e Freitas, implicou um investimento de 592.862,70 euros e envolveu dois tipos de intervenção: obras de construção de raiz (novo edifício autónomo) e obras de restauro (executadas nos edifícios e anexo existentes). 

O complexo é composto por quatro edifícios, sendo que dois são blocos de apartamentos, com dois pisos cada (rés-do-chão e 1.º andar), que disponibilizam um total de 63 camas; um outro é um espaço polivalente, situado nas traseiras destes blocos (com casa-de-banho, lavandaria e zona técnica); e o outro, na zona lateral do complexo, destina-se a escritório e a uma zona de entrega de roupa. 

Quanto aos edifícios centrais são constituídos por oito apartamentos, sendo que cada um tem quatro quartos duplos (à exceção de um quarto num dos apartamentos, que é simples e destina-se a pessoas com mobilidade reduzida), cozinha com copa, três casas-de-banho (uma completa, uma com duche e outra de serviço) e uma zona de entrada onde está disposta uma pequena área de estudo. O complexo tem quatro lugares de estacionamento, sendo um para pessoas com mobilidade reduzida. 

A UA tem a decorrer um concurso para selecionar os candidatos a ocuparem as residências universitárias em outubro próximo, no arranque do ano letivo.