sábado, 17 de dezembro de 2022

Treinador detido pela PJ por suspeitas de abuso sexual de um menino

Os factos correram entre julho e setembro deste ano, no Porto.
A Polícia de Judiciária (PJ) informa, naa sexta-feira, que deteve um treinador de futebol, de 19 anos, por sobre ele recaírem suspeitas de abuso sexual de um menino, de 13 anos.
De acordo com a PJ, “o arguido exercia a função de treinador das camadas jovens de clube de associação desportiva” (cujo nome não é referido), onde “a vítima praticava desporto”. Pelo que, os abusos ocorreram num “contexto da relação de proximidade existente” entre ambos.
Os abusos foram recentemente sinalizados, após a deteção, por familiares próximos da vítima, um menor, atualmente com 13 anos de idade, de mensagens comprometedoras de natureza íntima, trocadas através das redes sociais", lê-se no comunicado da PJ.
O agora detido foi ouvido em primeiro interrogatório judicial. Além de ter sido suspenso do exercício da atividade profissional, está obrigado a não permanecer na área de residência da vítima e a apresentações periódicas “três vezes por semana” no posto policial da área de residência, e foi proibido de contactar com a vítima.

SIC Notícias

Actividade semanal da GNR por todo o território continental

Entre os dias 9 e 15 de Dezembro

Detenções: 394 detidos em flagrante delito, destacando-se
:

  • 181 por condução sob o efeito do álcool;
  • 81 por condução sem habilitação legal;
  • 30 por furto e roubo;
  • 26 por tráfico de estupefacientes;
  • 21 por posse ilegal de armas e arma proibida;
  • 12 por violência doméstica.
Apreensões:
  • 454,46 doses de haxixe;
  • 59,8 doses de heroína;
  • 30,808 doses de liamba;
  • 10,35 doses de cocaína;
  • 4,08 doses de MDMA;
  • Três pés de canábis;
  • 27 armas de fogo;
  • Cinco armas brancas ou proibidas;
  • 591 munições;
  • 16 veículos;
  • 485 euros em numerário.

Trânsito:
Fiscalização: 6 480 infrações detetadas,
 destacando-se:
  • 671 excessos de velocidade;
  • 564 por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 338 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 314 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 216 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 206 relacionadas com tacógrafos;
  • 195 por falta de seguro de responsabilidade civil;
  • 178 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.

Barco de pesca naufragado: mestre chega a nado à praia, mas há ainda três desaparecidos

Embarcação desapareceu na zona da Nazaré. As buscas vão manter-se durante a noite.
O mestre da embarcação desaparecida, esta sexta-feira, na Nazaré conseguiu chegar a nado à praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, mas os restantes três tripulantes continuam desaparecidos, informou o comandante do Porto.
"O mestre da embarcação, de nacionalidade portuguesa, conseguiu chegar a nado à praia do Pedrógão, cerca de 18:20, depois de várias horas no mar", disse à agência Lusa o capitão do Porto da Nazaré, Mário Lopes Figueiredo.
De acordo com o mesmo responsável, o tripulante "está bastante confuso", não tendo ainda esclarecido as circunstâncias em que o barco terá naufragado, nem terá dado informações sobre a restante tripulação, dois homens de nacionalidade indonésia e um marroquino, que continuam a ser procurados.
"A chegada deste tripulante permitiu reduzir as buscas a uma área mais restrita, mas mantêm-se empenhados todos os meios que tinham sido alocados", afirmou o comandante do porto.
Os quatro homens são tripulantes da embarcação "Letícia Clara", que desapareceu no mar, e que está a ser procurada pela Marinha através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa.
Em comunicado, a Marinha informou que o barco saiu esta sexta-feira, cerca das 00:00, da Figueira da Foz e que a sua área de operação seria entre a Figueira da Foz e a Nazaré.
O ultimo contacto com a tripulação ocorreu hoje de manhã, cerca das 08:00, e, de acordo com informação comunicada ao MRCC Lisboa pelo capitão do Porto da Nazaré, o alerta foi dado durante a tarde pelo proprietário da embarcação "que não teve mais contacto com os tripulantes após o telefonema ao início do dia".
Para a área de buscas foram já empenhados meios da Autoridade Marítima Nacional, nomeadamente duas embarcações das capitanias dos portos da Figueira da Foz e da Nazaré, uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, a corveta João Roby, da Marinha Portuguesa.
Por terra também já estão a participar nas buscas equipas da Polícia Marítima e da Guarda Nacional Republicana.
De acordo com o comandante da Capitania da Nazaré as buscas vão manter-se durante a noite.

Mãe de Jéssica assistiu por telefone à tortura e nada fez para a salvar

Ficou em prisão preventiva a mãe de Jéssica, a menina morta há seis meses em Setúbal. É suspeita de homicídio qualificado por omissão. O filho da alegada ama também detido, na quinta-feira, fica obrigado a apresentações periódicas às autoridades.
Deixar a mãe da menina em liberdade nos últimos seis meses foi estratégia da investigação. Na sombra, a Polícia Judiciária foi colecionando provas do alegado envolvimento de Inês Tomás no desfecho trágico da própria filha.
Jéssica terá sido bem mais do que uma moeda de troca para pagamento de uma dívida. A menina de três anos seria usada como correio de droga com a autorização da própria mãe.
A autópsia, segundo o que a SIC apurou, confirma o que a progenitora nunca revelará: vestígios de cocaína na fralda da criança e vários tipos de lesões na zona do ânus.
A investigação acredita que Inês compraria droga a Ana Cristina Justo, a alegada ama, mais conhecida por Tita, em prisão preventiva há seis meses, por suspeitas de homicídio. Em troca deixaria que a filha fosse usada no vai e vem do negócio para não levantar suspeitas. O tribunal justificou, assim, a mais grave das medidas de coação.
A menina morreu em junho, depois de uma semana na casa da alegada ama, onde terá sido espancada e torturada. Por telefone, a mãe terá assistido às agressões e ao profundo sofrimento da filha e nada terá feito para o aliviar. A investigação entende que teve a possibilidade de a salvar e não o fez.
Eduardo, o filho do casal Ana Cristina e Justo, fica obrigado a apresentar-se todas as semanas na esquadra de residência, indiciado por tráfico de droga e ofensas à integridade física qualificada.
SIC Notícias

E se o Governo lhe pagasse 100 euros para dar boleia?

 França vai avançar com bónus em 2023. Fique a saber como é que o Governo francês vai executar este plano.
Menos poluição, menos engarrafamentos e mais poupança. Estas são algumas das vantagens apresentadas pelo Governo francês, que pretende incentivar a população a apostar em “boleias solidárias” (covoiturage) . Em 2023 vai entrar em vigor o plano nacional de boleias diárias, com o qual os motoristas franceses conseguirão receber um bónus de 100 euros.
O plano do Executivo francês foi concebido em 2019, mas acabou por ser adiado pela pandemia. Será aplicado a partir do dia 1 de janeiro e estão elegíveis para o bónus de 100 euros condutores que se inscreverem pela primeira vez em plataformas de “carpooling”, enumeradas no site do Governo.
O Executivo gaulês está a apostar nas viagens locais, de curta distância, isto é, até aos 80 quilómetros.
O bónus é pago pelas plataformas de “carpooling” de forma progressiva. Realizada a primeira viagem, o motorista irá receber 25 euros e 75 euros adicionais se nove viagens forem concluídas dentro de três meses.
Os valores mínimos serão pagos diretamente pelas plataformas de “carpooling”, que definirão os detalhes.
As viagens mais longas que são requeridas também são incentivadas e correspondem a um bónus de 100 euros, acumulável, para os novos inscritos que concluam três viagens.
Para os condutores que não queiram receber o bónus em dinheiro, poderão optar por vouchers.
O Ministério da Transição Energética e dos Transportes entende que este plano reduz o tráfego, a poluição e é uma resposta ao aumento dos preços dos combustíveis.
#Covoiturage | Bon pour le climat et le pouvoir d’achat, nous voulons tripler le nombre de trajets quotidiens réalisés en covoiturage !
A partir de janvier, un coup de pouce de 100€ pour tout nouvel utilisateur d’une plateforme de covoiturage. pic.twitter.com/1SP26x8In2
— Agnès Pannier-Runacher 🇫🇷🇪🇺 (@AgnesRunacher) December 13, 2022
QUAIS AS METAS DO GOVERNO FRANCÊS?
O Governo francês estima que cerca de 100 milhões de viagens são feitas diariamente de carro, quer para o trabalho, escola ou idas às compras. No que diz respeito às deslocações entre casa e trabalho, sabe-se que mais de oito em cada 10 viagens são feitas sem passageiros.
De acordo com os cálculos do Governo, "um funcionário que viva a 30 quilómetros do trabalho e que dê boleias diariamente pode economizar cerca de 2 mil euros por ano".
As três grandes metas são:

Reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, tendo em conta que uma viagem partilhada ajuda a poupar seis quilos de CO2, em média;
Reduzir o engarrafamento nas grandes cidades;
Permitir aos franceses uma poupança de combustível ao apostar em boleias.
O Ministério dos Transportes francês pretende chegar a três milhões de boleias solidárias diárias, ao invés das 900 mil atuais em cinco anos. Isto representaria 4,5 milhões de toneladas de CO2 a menos, num ano, ou 1% das emissões anuais de gases de efeito de estufa de França.
Este plano vai custar cerca de 150 milhões de euros.
SIC Notícias

Operação Lex: Luís Filipe Vieira vai a julgamento

Decisão instrutória foi conhecida esta sexta-feira.
O ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, irá a julgamento por recebimento indevido de vantagens, no âmbito da Operação Lex.
Os restantes 15 arguidos, entre os quais estão o ex-juiz Rui Rangel, expulso do Conselho Superior da Magistratura, e o antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves, também vão a julgamento.
A decisão instrutória do processo foi lida pelo juiz conselheiro Sénio Alves no salão nobre do Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa. Após mais de duas horas de leitura, o magistrado responsável pela instrução deste caso anunciou: "Para julgamento em processo comum pronuncio todos os arguidos identificados na acusação".
Em causa neste processo estão os crimes de corrupção passiva e ativa para ato ilícito, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder, usurpação de funções, falsificação de documento, fraude fiscal e branqueamento, segundo divulgou a Procuradoria-Geral da República (PGR) num comunicado em 18 de setembro de 2020.
No que diz respeito a Luís Filipe Vieira, a acusação imputa-lhe a prática de um crime de recebimento indevido de vantagem em coautoria com Fernando Tavares e com o advogado Jorge Rodrigues Barroso.
O advogado do ex-presidente do Benfica, Raul Soares da Veiga, diz que discorda de alguns pontos da decisão. Apesar de admitir que “o mais normal é que a seguir a uma acusação haja pronúncia”, havia “uma esperança que fosse diferente”.
Em rigor devia ter havido não pronúncia, porque mesmo que os factos fossem todos os que diz a acusação, o que nós pomos em causa, ainda assim não haveria crime”, considera.
Soares da Veiga acrescenta ainda que em “julgamento vê-se as coisas com toda a profundidade” e “às vezes, na visão indiciária, chega-se a umas conclusões e depois, vendo as coisas em profundidade, chega-se a outras”.

Já antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Vaz das Neves, voltou a afirmar-se inocente.
Eu mantenho o que disse. Eu estou inocente, reafirmo a inocência e lutarei exatamente por demonstrar uma realidade tão simples como esta."
O advogado de Vaz das Neves, Miguel Matias, confessa que estava dividido relativamente a este desfecho “face ao facto de não ter sido escolhida a oportunidade de requerer a abertura de instrução”.
Miguel Matias acrescentou ainda que “para haver crime de corrupção tem de haver benefício, e para haver benefício tem de haver um responsável pelo benefício e esse responsável não poderia nunca ter sido o [seu] cliente”.
“Vamos para julgamento e aí teremos toda a oportunidade de desmontar aquilo que são estas elucubrações que não se compreendem muito bem”, disse o advogado.
SIC Notícias

Comerciante português morto a tiro em Joanesburgo

A violência na África do Sul “continua numa espiral imparável e atingiu níveis inaceitáveis”.
Um comerciante português, filho de imigrantes madeirenses na África do Sul, foi baleado na manhã desta sexta-feira no seu estabelecimento comercial no leste de Joanesburgo, disse à Lusa fonte comunitária.
Foi baleado na manhã de hoje no seu estabelecimento comercial em Boksburg, leste de Joanesburgo, e é o que se sabe até ao momento", explicou à Lusa o conselheiro José Luís da Silva.
Na ótica do conselheiro madeirense, a violência na África do Sul "continua numa espiral imparável e atingiu níveis inaceitáveis", acrescentando que "muito se fica a dever à ineficiência das autoridades policiais".
Mais 10.000 polícias graduados ontem foram mobilizados, mas o problema é que as autoridades têm que apostar na prevenção, que é insistente na África do Sul", considerou.
Por outro lado, a corrupção é galopante no seio da força e também no Governo, e os líderes deste país içaram a bandeira da fome e da incompetência comprometendo o futuro desta nação, das suas gentes, incluindo as nossas comunidades", sublinhou o conselheiro madeirense, em Joanesburgo.
O comerciante Luís Freitas, de 44 anos, filho de madeirenses naturais da Ribeira Brava, residente em Joanesburgo, foi "vítima de crime violento", segundo uma nota de pesar do Governo Regional da Madeira, a que a Lusa teve acesso.
O Governo Regional da Madeira, através da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, lamenta a morte de mais uma vítima de crime violento, que deixa dois filhos menores, de 15 e 12 anos", adiantou o diretor regional das Comunidades e Cooperação, Rui Abreu.

SIC Notícias