quinta-feira, 15 de junho de 2023

Barcelos | Já são conhecidos os vencedores da Semana Nacional do Empreendedorismo organizada pelo IPCA

 IP Coimbra e IP Viseu vencem a final nacional do Link Me Up e do Concurso Poliempreende. IF Espírito Santo vence na categoria Poliempreende Internacional.
A Semana Nacional do Empreendedorismo organizada pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) chegou ao fim. Foram 4 dias de muito trabalho, aprendizagem, espírito de equipa e networking em torno de duas vertentes: geração de ideias e cocriação. Na vertente geração de ideias (Poliempreende) o objetivo é promover o espírito empresarial através da capacitação de jovens estudantes e/ou empreendedores com vista à criação de empresas; na vertente cocriação pretende-se estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas reais das organizações.
Esta semana englobou dois concursos nacionais, o Poliempreende e a Cocriação, e o concurso Poliempreende Internacional, num somatório de 22 instituições de ensino superior participantes. O projeto Link Me Up – 1000 Ideias juntou todas estas competições num único momento e daqui resultou esta semana de atividades que vão ficar na memória.
Durante esta semana, os representantes das várias instituições envolvidas nesta rede de empreendedorismo tiveram a oportunidade de visitar empresas e organizações do distrito de Braga, como Bosch, DST, Primavera/Cegid e Startup Braga, desenvolver competências, alargar a rede de contactos e conhecer um pouco melhor a cultura empreendedora da região.
Na Sessão de Encerramento estiveram presentes a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, o Pró-Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, na qualidade de instituição coordenadora do projeto, Nuno Almeida, o Adjunto do Presidente do Município de Barcelos, Francisco Pereira, e, ainda, Susana Rodrigues, Coordenadora Nacional do projeto Link Me Up.
Durante a Sessão de Encerramento decorreu uma homenagem ao Comendador Rui Nabeiro, um dos grandes impulsionadores e amigos do Concurso Nacional Poliempreende, que apadrinhou o projeto desde a primeira edição, e que agora dará nome ao 1º lugar do Concurso Nacional Poliempreende. O Prémio Comendador Rui Nabeiro é patrocinado pelo Santander Universidades.
 
Vencedores Projetos de Empreendedorismo e Cocriação
Durante a Sessão de Encerramento da Semana Nacional do Empreendedorismo, que contou com a presença de representantes de todos os Institutos Politécnicos envolvidos, foram entregues os prémios nacionais dos projetos de empreendedorismo e cocriação.
 
Vencedores da categoria CoCriação

1º lugar: Instituto Politécnico de Coimbra com o projeto “Carelinker”
2º lugar: Instituto Politécnico do Cávado e do Ave com o projeto “Industrial Operations Optimization”
3º lugar: Instituto Politécnico de Leira com o projeto “Smart & Sunstainable Micromobility”
 
Vencedores da categoria Prémio Poliempreende Internacional
1º lugar: IF Espirito Santo com o projeto “Bio-insumos Microbiológicos”
2º lugar: IF Pernambuco com o projeto “MAMIS”
3º lugar: IF Espirito Santo com o projeto “Knowing Cosmetics”
Menções Honrosas:
·Instituto Federal Acre – EIPOUH Solutions
·Instituto Federal Espirito Santo – Teste Rápido
·Instituto Federal Espirito Santo – Modificação Genética
 
Categoria Poliempreende Nacional
Prémio Comendador Rui Nabeiro (1º lugar): Instituto Politécnico de Viseu com o projeto “Pit o´gram”
2º lugar: Instituto Politécnico do Porto com o projeto “AI Smarti”
3º lugar: Instituto Politécnico do Cávado e do Ave com o projeto “Haari: Digital Fashion Studio”
Menção Honrosa pelo mérito da ideia de negócio:
·Escola Superior de Enfermagem do Porto com o projeto “Green Fit”
 
No final da sessão foi entregue o testemunho à Universidade da Madeira, que será a entidade anfitriã da próxima edição do projeto.
A Semana Nacional do Empreendedorismo foi organizada no IPCA pelo G3E (Gabinete para o Emprego, Empreendedorismo e Ligação às Empresas), com o apoio do Gabinete de Inovação Pedagógica, contando com o patrocínio do Banco Santander Universidades e da Delta Cafés, com financiamento comunitário do projeto Link Me Up – 1000 Ideias.
 
Legenda de Fotos
1º ludar do Projeto CoCriaçãoIP Coimbra com o projeto “Carelinker” (foto 0058)
1º ludar do Projeto Poliempreende Internacional: IF Espirito Santo com o projeto “Bio-insumos Microbiológicos” (foto 0024)
1º ludar do Projeto Poliempreende Nacional - Prémio Comendador Rui Nabeiro (com patrocínio Santander Univerdidades): Instituto Politécnico de Viseu com o projeto “Pit o´gram”  (foto 9991)
Homenagem ao Comendador Rui Nabeiro (foto 9968)
Foto de Grupo (0106-edit)
 
Ana Reis

Moçambique: emergência em Cabo Delgado agrava-se com conflitos a gerarem mais de 1 milhão de deslocados!

 - ONG Ajuda em Ação pretende alertar para a situação com o lançamento de relatório exclusivo que conta com entrevistas em profundidade no terreno.
O relatório "Guerra, deslocamentos forçados e resposta à crise em Cabo Delgado", desenvolvido pela Ajuda em Ação, revela que cerca de 1.028.743 pessoas foram forçadas a deslocar-se em Cabo Delgado, Moçambique, devido à violência armada. A ONG alerta para a importância de as organizações no terreno levarem a cabo intervenções que respondam às necessidades da população deslocada e que melhorem o acesso a bens e serviços essenciais para as comunidades de acolhimento.
Ajuda em Ação lança o relatório "Guerra, deslocamentos forçados e resposta à crise em Cabo Delgado" e revela que conflitos em Cabo Delgado já fizeram mais de 1 milhão de deslocados.
 
província de Cabo Delgado, em Moçambique, tem sido afetada pelo fenómeno da violência armada, desde outubro de 2017. Como resultado, em novembro de 2022, já se registavam 1.028.743 pessoas deslocadas, que foram obrigadas a fugir para outras áreas do país e para a região sul da província, onde já representam 44,33% da população. Além das pessoas deslocadas, estes conflitos provocaram ainda 4.664 vítimas mortais, cerca de metade das quais civis, de acordo com os últimos dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
No relatório da Ajuda em Ação "Guerra, deslocamentos forçados e resposta à crise em Cabo Delgado" dá-se conta destes e de outros dados e a ONG - que está presente neste território desde 2000 garantindo acesso a abrigos decentes, água, higiene e saneamento, criando empregos e promovendo o autoemprego – revela que muitas das famílias deslocadas foram obrigadas a procurar refúgio na cidade de Pemba e noutros distritos da província e do país, agravando ainda mais os problemas existentes de mobilidade, saneamento, acesso aos serviços públicos e segurança.
Com a violência armada, as pessoas deslocadas perderam os seus meios de subsistência – 44,1% vive da agricultura, silvicultura, pesca e exploração mineira - e viram-se em risco de se tornarem cronicamente dependentes da ajuda humanitária"A vulnerabilidade estrutural e histórica da população é outro fator que agrava enormemente a situação", explica o Diretor da Ajuda em Ação em Moçambique, Jesús Pérez Marty. Segundo o relatório, 44% da população vive abaixo do limiar de pobreza; 52% estão desnutridos e 19% sofrem de desnutrição crónica; a esperança de vida é de 48 anos; 46% não têm acesso a água e a um abastecimento público de água de qualidade; apenas 16% têm acesso à eletricidade. Dados que ilustram bem a situação vulnerável em que vivem estas populações.   
Nos últimos meses, a aparente situação de paz resultante das operações militares levou muitas pessoas a regressar às suas aldeias de origem nas regiões central e norte da província. No entanto, o seu regresso é marcado pela precariedade dos seus locais de origem, onde têm de recuperar os seus meios de subsistência e onde o acesso aos serviços públicos básicos foi reduzido devido à falta de pessoal e à destruição de infraestruturas, como centros de saúde, escolas, habitação e serviços administrativos.
 
“Ouvi um tiro e tive de fugir com a minha filha da minha aldeia”: o relato de Viaze Arlindo
Viaze Arlindo é uma das mulheres deslocadas que teve de fugir subitamente da sua comunidade em Quissanga, na província de Cabo Delgado. "Tive de fugir às sete horas da noite por causa de um ataque de homens armados na minha aldeia. Assim que ouvi o tiro, corri para o mato com a minha filha. Tive de percorrer um longo caminho sem qualquer ajuda até chegar a uma escola perto de Metuge", conta. Foi uma caminhada de 15 horas, quase sem descanso e sabendo que deixara toda uma vida para trás sem ter ideia do que a esperava pela frente.
Said, também de Quissanga, foi outro dos deslocados que se viu obrigado a fugir quando a violência armada atingiu a sua aldeia. "Eles chegaram no dia 3 de Fevereiro de 2020. Não tivemos tempo nem forma de levar os nossos pertences ou mesmo a nossa documentação porque eles chegaram a disparar. Só pudemos fugir”, começa por relatar Said à Ajuda em Ação. “Toda a gente começou a correr para a floresta e depois ocuparam as nossas casas. Queimaram tudo. Esperámos uma semana perto de Navinja para voltar para casa, mas os atacantes ficaram na nossa comunidade", conclui.Uma mãe a dormir com o seu filho num dos campos de deslocados por conta do conflito que se vive em Cabo Delgado.
Uma mãe a dormir com o seu filho num dos campos de deslocados por conta do conflito que se vive em Cabo Delgado.

Além destas, a ONG levou a cabo mais treze entrevistas em profundidade a pessoas deslocadas e verificou-se que todos os testemunhos possuíam um conjunto de elementos em comum: a violência e o medo de ataques; o pavor e as dificuldades ao longo da rota de fuga; a passagem por vários locais; os perigos e privações vividos até ao destino; as dificuldades sentidas na obtenção de meios de transporte; o cansaço e a tristeza; a memória dos que ficaram nos seus locais de origem, dos que desapareceram e dos que morreram pelo caminho.
 
População deslocada tem dificuldade no acesso a emprego
Quando Said teve de fugir de Quissanga era carpinteiro, depois de em 2012 se ter conseguido tornar independente e trabalhar com as suas próprias ferramentas e materiais. Agora vive deslocado em Nicabaco, onde possui uma tenda com materiais fornecidos pela Ajuda em Ação, bem como comida, lâmpadas e outros bens de primeira necessidade. Mas a sua maior frustração é o facto de não poder trabalhar. "Agora estou aqui sem fazer nada, a ver a vida passar. Tenho esperança que os insurgentes se vão embora e eu possa voltar para casa", explica.
A situação de Said reflete a da maioria da população deslocada que fugiu da violência. De acordo com os dados do relatório, "a ajuda baseia-se na entrega pontual de alimentos, dinheiro e insumos" e "em poucos casos é garantido o acesso à terra ou são dadas soluções para questões estruturais, o que impede as pessoas de se organizarem de forma definitiva". Por esta razão, a maioria dos entrevistados diz sentir-se "numa terra estrangeira" e deseja regressar, recuperar os seus bens e "desenvolver as suas atividades profissionais".
O Diretor da Ajuda em Ação em Moçambique explica que este é um dos graves problemas que "impede a população deslocada de avançar e reconstruir a sua vida". "As intervenções também devem ter como objetivo a criação de oportunidades para gerar rendimentos para a população deslocada. Há setores que podem ser dinamizados, como a agricultura, a pesca e a pecuária, a produção de bens locais e o comércio", diz em linha com as conclusões do relatório.
No estudo, os investigadores formularam ainda algumas recomendações sobre a intervenção e a ação humanitária junto da população deslocada, entre as quais a necessidade de se seguir uma estratégia de assistência e de participação comunitária para reforçar as capacidades locais e transformar as condições de vida. Além disso, defendem também que deve ser adotada uma abordagem de nexo triplo para reduzir a vulnerabilidade dos deslocados e, ao mesmo tempo, tentar pôr fim à violência direta e iniciar a reconstrução de Cabo Delgado. Devem ainda ser promovidos modelos de acolhimento e de cuidados humanitários que gerem oportunidades de emprego e não criem dependência da população de acolhimento, sendo ainda importante continuar a acentuar o crescente papel das mulheres: essenciais nas micropolíticas de paz e capazes de gerar processos transformadores a partir de dentro e de baixo para cima, uma ação crucial para o empoderamento feminista local.

Mafalda Guedes Miguel | PR


Certame mostra o melhor da Sub Região de Paiva. Castelo de Paiva convida para três dias de festa na maior Feira do Vinho Verde de Portugal

Despertar apetites e sabores num evento repleto de animação

Está apresentado o programa para a 24ª Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato, uma aposta forte da CM de Castelo de Paiva, em parceria com a Associação Comercial e Industrial, que volta a promover um certame de grandeza nacional, que visa valorizar a produção vitícola do concelho, promovendo o produto agrícola mais conhecido e premiado da região, a par da afamada gastronomia, da doçaria tradicional e da beleza do seu artesanato, e que contará com dezenas de expositores e muitas novidades como um fantástico Showcooking, para além da aposta animação musical, uma constante nos três dias do evento, que arranca na tarde de sexta-feira, dia 30 de Junho.
Milhares de visitantes são esperados em Castelo de Paiva no primeiro fim de semana de Julho, numa iniciativa que, para além de dar a conhecer os afamados vinhos de qualidade produzidos em Castelo de Paiva, com destaque para os premiados que, ano após ano, são distinguidos nos concursos nacionais, vai contar com outras actividades paralelas, como a apresentação da excelente gastronomia paivense e doçaria tradicional, uma demonstração do artesanato local, tudo estruturado em três dias de grande animação, onde não vai faltar espectáculos musicais, bailaricos, o folclore local e a música tradicional portuguesa, para além de outras atracções que enriquecem o excelente programa apresentado pela edilidade paivense.
E a festa promete, com a edilidade paivense a apresentar um programa lúdico, gizado para garantir uma saudável convivialidade nos três dias do certame, que este ano tem espectáculos musicais com os Agrupamentos Musicais “ Novasom Band “ e “ Sound + “, Aromas do Verde, Bandalhada, Fonte da Pipa, Gaitifarra, Os Amigo da Sexta, Kamuf, Incantus, Concertinas Diatónicos, Postas de Bacalhau, Drama e Beiço, Concertinas do Vale do Arda, Acoustic Soul e Festa Total, para além dos Cantares ao Desafio, e Festival Municipal de Folclore, entre outras actuações que vão decorrer durante o evento.
Depois da sessão solene e da cerimónia de abertura da feira, agendada para as 16 horas do dia 1 de Julho, e concretizada a habitual ronda pelas tasquinhas, restaurantes e expositores, o certame vai acolher as primeiras “provas de vinho”e as “jornadas gastronómicas ”, privilegiando-se pratos locais e as especialidades mais conhecidas da região, a par da doçaria tradicional do concelho e do fumeiro regional, para além de outras novidades.
No dia inicial haverá Aromas do Verde e a animação de rua estará a cargo da Bandalhada, Fonte da Pipa e Gaitifarra, registando se a realização de baile popular com o Grupo de Música Tradicional “ Amigos da Sexta “, seguindo-se um grande espectáculo musical com o Agrupamento Musical Novasom no palco principal, que vai manter os resistentes a dançar pela madrugada fora.
Já no Sábado, a iniciativa arranca com melhor da cozinha tradicional paivense a estar em evidência à hora do almoço, com tempo para as provas dos novos vinhos e espumantes da Sub-Região de Paiva, seguindo-se à tarde as actuações do Incantus e dos Aromas do Verde, e durante a noite a actuação de rua com as Concertinas Diatónicos, e a presença do grupo “ Postas de Bacalhau “, seguindo-se os Drama e Beiço, e a “street band” Kamuf, terminando a jornada festiva com o grande baile popular com o Agrupamento Musical “ Sound + “, que se apresenta no palco principal pela madrugada fora.

No Domingo, dia 2 e último dia da feira, o certame abre com as habituais provas de vinhos e as jornadas gastronómicas que vão ser animadas com o Festival Municipal de Folclore, com a presença dos diversos ranchos folclóricos do concelho, com a tradição dos Cantares ao Desafio a acontecer logo a seguir, garantidas as presenças de duas duplas de cantadores de renome nacional, registando-se depois, pelas 16h30, um Showcooking denominado “ Ir com sede ao pote “, orientado para cozinha tradicional com fogo no chão e panelas de ferro de três pernas, com a presença do conhecido Chef Renato Cunha e do Enólogo Jorge Sousa Pinto.

O resto do dia será preenchido com animação de rua com as Concertinas do Vale do Arda, e um concerto do Acoustic Soul , sendo que Ricardo Ramalho vai animar, a partir das 22 horas, o convívio de encerramento, denominado como baile dos resistentes.

O edil paivense José Rocha, mostra-se satisfeito pelo entusiasmo e adesão dos expositores e espera uma feira fantástica, fazendo questão de realçar a vontade e o empenhamento de todos para o engrandecimento deste evento que, na sua opinião, é uma referência nacional, atraindo milhares de visitantes, muitos deles do estrangeiro, evidenciando-se o nosso potencial para projectar o município de Castelo de Paiva aos mais diversos níveis.

Assim, no espaço do Largo do Conde, numa zona ampla e acolhedora, fica o convite do Município para três dias de grande festa orientado para o despertar de apetites e sabores, numa jornada de estratégia promocional, ajustada ao prestígio por todos reconhecido, dos vinhos de excelência da Sub-Região de Paiva, neste caso com o complemento das famosas iguarias paivenses, a justificar a vinda de milhares de visitantes a este certame, cada vez mais referenciado no panorama nacional.

Carlos Oliveira

“Cultura perto de Si” regressa para dinamizar e valorizar a Cultura no Município de Aveiro; XVI Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro atinge quase o dobro de candidaturas e obras a concurso

 I – “Cultura perto de Si” regressa para dinamizar e valorizar a Cultura no Município de Aveiro
“Cultura Perto de Si” é um Programa Municipal que, desde 2018, tem por missão promover, divulgar e descentralizar a cultura no Município de Aveiro, bem como, simultaneamente, criar laços entre as instituições envolvidas e a comunidade, cimentando redes de itinerância e troca de experiências culturais. Tem como objetivo principal diversificar a tipologia de oferta cultural a programar para as Freguesias.
Assim, para a edição 2023, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) aposta num modelo de programação que promove sinergias e intercâmbios de artistas, e que confere diversidade e heterogeneidade artística aos espetáculos, dirigidos a todos os públicos.

Programa arranca já esta sexta-feira
A iniciar já na sexta-feira, dia 16 de junho, e com sessões até outubro, o programa apresentará diferentes espetáculos na rede de equipamentos culturais dispersos por doze localidades do Município de Aveiro, em Aradas, Cacia, Eixo, Eirol, Esgueira, Oliveirinha, Requeixo, Fátima, Nariz, Santa Joana, São Bernardo e São Jacinto.
A programação conta com espetáculos das mais diversas áreas artísticas, da música clássica, jazz, ligeira e coral, ao teatro musical, cómico e de marionetas, passando pelas artes circenses e pela ópera.
A Orquestra de Cordas da Filarmonia das Beiras irá apresentar dois concertos: no dia 16, sexta-feira, pelas 21h30, na sede do Grupo Cultural e Recreativo da Taipa e no dia 18, domingo, pelas 18h00, no Auditório da Junta de Freguesia de Oliveirinha. Trata-se de um concerto itinerante com um programa onde serão interpretadas obras de Mozart, Elgar e Suk, sob a direção do maestro convidado, André Fonseca.
No dia 23 de junho, pelas 21h30 o “Cultura perto de Si” apresenta, no Parque do Foral em Eixo, a banda CRASSH_DuoCircus, um espetáculo onde apenas duas personagens transportam o público, de uma forma intimista e bastante acolhedora, para o universo CRASSH, onde o mais comum dos objetos inerentes ao nosso dia-a-dia serve para produzir música, desde simples melodias a complexos e virtuosos ritmos.
Recorde-se que “Cultura perto de Si” assenta na valorização e capacitação das Associações Culturais apoiadas pela CMA no âmbito do Programa Municipal de Apoio às Associações 2023, dando espaço na programação cultural Municipal para apresentação do trabalho que desenvolvem, assim como na cooperação entre o Município de Aveiro e os agentes culturais locais, o que constitui uma das linhas de força na dinamização cultural e de valorização do Município.

II – XVI Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro atinge quase o dobro de candidaturas e obras a concurso
A edição 2023 da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro contou com quase o dobro de candidaturas e de peças a concurso quando comparada com a Edição 2021, que já tinha sido a melhor edição de sempre.
Na presente XVI Bienal contou-se 565 artistas com 915 obras, sendo a maior participação de sempre de artistas e obras a concurso.
A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro constitui uma referência internacional neste setor cultural e artístico desde 1989, contribuindo para a produção de cerâmica artística contemporânea através do estímulo à experimentação e à criatividade, assumindo-se como um polo dinamizador de novas tendências da cerâmica.
A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro tem vindo a transformar-se numa referência relevante no currículo dos artistas, recebendo candidaturas de jovens artistas emergentes e também de nomes de referência no contexto internacional, pelo prestígio que tem vindo a alcançar.
Neste âmbito, a Bienal recebeu 565 candidaturas, provenientes de 62 nacionalidades. Deste conjunto, o júri selecionou para a Exposição final e concurso 84 obras que correspondem a 104 peças de artistas de 37 nacionalidades. A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), enquanto organizadora da Bienal, assumiu a coordenação do júri.
O processo de seleção foi norteado pela inovação e criatividade, pela exploração de novas técnicas e abordagens, mas também pela narrativa e poética das obras, considerando o seu diálogo com o contexto atual.
O júri da 16.ª edição da Bienal é presidido por Stéphanie Le Follic-Hadida, em representação da Academia Internacional de Cerâmica; Erika Süto, do International Ceramic Studio; Xavier Morant Verdejo, em representação do Agrupamento Territorial Europeu Cidades e Vilas de Cerâmica; Alda Tomás, da Manufatura Vista Alegre e Rui Silva, em representação da Universidade de Aveiro, através do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica.
Organizada pela CMA, a Bienal atribui três prémios pecuniários: 13.000 € para o primeiro prémio; 8.000 €, para o segundo e 4.000 € para o terceiro. Podem, ainda, ser atribuídas menções honrosas. As obras premiadas, excluindo as Menções Honrosas, ficam a pertencer à CMA.
A Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro decorrerá de 28 de outubro de 2023 a 28 de janeiro a 2024, em vários espaços da Cidade e contará não só com a Exposição das Obras a Concurso, como com várias outras exposições de Artistas e Entidades Nacionais e Internacionais convidados.

Simão Santana
[Adjunto do Presidente | Deputy of the Mayor]

Águeda | 2.º Comandante dos Bombeiros de Águeda integra força operacional internacional

 Bruno Laureano faz parte do contingente nacional que partiu para o Canadá ajudar no combate aos incêndios florestais
Seguiu, ontem, para o Canadá, um contingente de 140 bombeiros portugueses que integram a Força Operacional Conjunta FOCON Canadá 2023, que tem como missão ajudar no combate aos incêndios florestais que estão a assolar aquele país. Entre este grupo conta-se o 2.º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Águeda, Bruno Laureano.
Vasco Oliveira, Vereador da Câmara Municipal de Águeda, acompanhou, ontem, a partida do contingente no aeroporto de Figo Maduro, em direção à província do Québec.
“Foi um enorme privilégio acompanhar o 2.º comandante dos nossos bombeiros voluntários, que vai ajudar, com a sua experiência, no combate aos grandes incêndios que estão a devastar o Canadá”, disse Vasco Oliveira, desejando que esta missão internacional seja um sucesso.
Refira-se que a FOCON é coordenada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e junta elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana (GNR), do INEM, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e de Corpos de Bombeiros da Região Centro e da Região Autónoma da Madeira.

Ana Sofia Pinheiro

Troféu Nacional de Samba reúne as campeãs em Estarreja

 Depois de três anos de interregno por causa da pandemia da COVID-19, as cores do samba nacional voltam a fundir-se em Estarreja, este sábado à noite. O desfile tem entradas livres.
A "liga das campeãs" do samba está, finalmente, de regresso à cidade de Estarreja. Depois da 10.ª edição que teve lugar em 2019, realiza-se este sábado, dia 17 de junho, o 11.º Troféu Nacional de Samba que vai reunir na mesma avenida as melhores escolas de samba dos principais carnavais de Portugal. O desfile começa às 22h, no Parque Municipal do Antuã, com entradas livres.

As escolas de samba que se sagraram campeãs do Carnaval, em Estarreja (Trepa de Estarreja), Ovar (Costa de Prata), Mealhada (Batuque) e Figueira da Foz (A Rainha), onde existe classificação na categoria do samba (em Ovar o ano de classificação refere-se a 2020), preparam-se para mais uma competição, desta vez, com peso nacional.

Com coorganização da Associação do Carnaval de Estarreja e da Câmara Municipal de Estarreja, numa espécie de "carnaval de verão", antevê-se um espetáculo de ritmo, cor, alegria, qualidade, criatividade e exuberância, com cerca de seis centenas de figurantes a darem o seu melhor na alameda do parque da cidade, já batizada por muitos de "avenida do carnaval".

Cada escola de samba integra um conjunto de alas específicas: desde o mestre-sala e porta-bandeira, à comissão de frente, baianas, passistas e bateria.

A melhor a desfilar e que tiver melhor pontuação quando conjugados os vários critérios de avaliação - mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, fantasias, bateria, samba-enredo e conjunto - receberá o Troféu Nacional. O júri é nomeado pela ACE - Associação do Carnaval de Estarreja, composto por seis elementos em que cada um avalia dois itens.

O samba até pode ter vindo do Brasil, mas já faz parte do Carnaval português e movimenta milhares de pessoas todo o ano, para quem "o samba é felicidade". O encontro nacional, com disputa do troféu, realiza-se este sábado com um total de 600 figurantes.

O Carnaval de Estarreja constitui um evento âncora da estratégia da política cultural municipal, sendo um forte fator de atratividade turística que alavanca a dinâmica da economia local, o que se pretende ver refletido não só no período de Carnaval, mas também noutros momentos ao longo do ano.

Após o desfile decorre uma festa na tenda instalada no parque, com animação do DJ Alex Xpress, também com entrada gratuita.

Imagem: Trepa de Estarreja, Escola de Samba Campeã do Carnaval de Estarreja 2023

Carla Miranda
Gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Protocolo

Cantanhede | No âmbito da celebração do Dia da Freguesia. Manuel Castelo Branco foi homenageado em Covões

 
A União das Freguesias de Covões e Camarneira homenageou Manuel Castelo Branco, no âmbito da celebração do Dia da Freguesia, em 13 de junho. A cerimónia decorreu no auditório da Banda Filarmónica de Covões, com a presença de várias entidades, entre as quais os presidentes das câmaras municipais de Cantanhede, Mira e Vagos, respetivamente Helena Teodósio, Raúl Almeida e Silvério Regalado, e do presidente da Assembleia Municipal da autarquia cantanhedense, João Moura, bem como a família e muitos amigos do homenageado.
O anfitrião foi o presidente da junta, Asdrúbal Torres, que começou por explicar que “distinguir Manuel Castelo Branco foi uma decisão natural que se explica pelas ligações familiares a Covões de alguém com um percurso e uma carreira profissional de grande relevo e que por isso merece este reconhecimento público. Todos os anos a Junta de Freguesia homenageia personalidades ou entidades que evidenciam mérito na sua atividade, como é manifestamente o caso da personalidade que o executivo decidiu escolher em 2023, por votação unânime”, referiu o autarca.
Na mesma linha foi a intervenção da presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, que destacou a elevada craveira do prestigiado jurista, académico e docente, sem esquecer os cargos que desempenhou, com destaque para o de Chefe de Gabinete da Ministra da Justiça, e o de presidente da Coimbra Business School | ISCAC - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra.
É inquestionável que a Manuel Castelo Branco se deve a afirmação e o reconhecimento desta instituição de ensino superior obteve pela qualidade da sua oferta formativa em várias áreas”, afirmou Helena Teodósio, felicitando o homenageado “pela sua distinta formação académica, pela capacidade de gestão que evidenciou a vários níveis e sobretudo pelo seu carácter e pelos valores que defende”.
Encerrou a sessão o homenageado, que agradeceu à União das Freguesias de Covões e Camarneira o reconhecimento de uma comunidade a que, afirmou, sempre esteve “afetivamente ligado, não só por razões familiares, mas também pelos muitos amigos que aqui fiz na infância, amigos que guardo num lugar especial da minha memória, alguns dos quais tenho a grata satisfação de rever aqui hoje. Cheguei a uma fase da vida em valorizo cada vez mais as origens, as minhas raízes, pelo que estou muito sensibilizado por este gesto da junta de freguesia”, disse Manuel Castelo Branco, tendo afirmado ainda que se considera “um homem com muita sorte. Muita sorte pela família onde nasci, muita sorte pela educação que recebi dos meus pais, muita sorte pelos fantásticos irmãos que tenho e muita sorte pelo privilégio que a vida me deu com o meu filho”, concluiu.

Paulo Cardantas



Proença-a-Nova | (E) I Migração foi o tema central da Sessão Solene

 

O tema das migrações e o seu papel enquanto solução para territórios despovoados foi o tema central da Sessão Solene do dia do Município, assinalado a 13 de junho, nos Paços do Concelho.
Uma gestão proativa dos fluxos migratórios como via estratégica para alcançar a sustentabilidade demográfica tao necessária para territórios de baixa densidade e a garantia dos direitos humanos de quem migra fazem parte do conjunto de políticas públicas elencadas por Paulo Cafôfo, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que esteve presente na Sessão Solene. Para o governante “o principal são as pessoas, sejam aquelas que não estão cá, seja aquelas que acolhemos, pois sem pessoas não há investimento, não há desenvolvimento, nem futuro. Nesta matéria o Governo, em articulação com o poder local, tem de saber fixar pessoas com políticas integradas de valorização dos territórios de baixa densidade”.
Do ponto de vista da emigração, o governante frisou “a potencialidade que Proença-a-Nova tem para atrair os emigrantes que queiram regressar e investir e a capacidade que os territórios de baixa densidade têm para se tornar centros de inovação e empreendedorismo. O avanço da tecnologia e a possibilidade de ter atividades que possam ser realizadas remotamente permite que empresas e profissionais se instalem em áreas rurais”. Tal como explicou o Secretário de Estado, no domínio do retorno de emigrantes os objetivos principais passam por eliminar os obstáculos ao regresso e à circulação de portugueses e portuguesas emigradas, pela intensificação das relações entre emigrantes e a sociedade nacional, enquanto parte da estratégia de desenvolvimento económico e social do país. Para João Lobo, Presidente da Câmara Municipal, “a nossa diáspora tem cada vez um papel mais importante quer seja no investimento, nas oportunidades geradas entre empresas e que o gabinete de apoio ao emigrante deverá ter um papel ainda mais ativo e dinâmico a estabelecer pontes”.
No domínio da imigração, um dos objetivos fundamentais é a inclusão dos imigrantes na nossa região, com vista ao desenvolvimento de uma sociedade intercultural, ao aprofundamento da integração das pessoas migrantes, valorizando-se a riqueza da diversidade e do diálogo intercultural. Neste contexto, Paulo Cafôfo referiu também a qualidade humana das nossas gentes – um povo hospitaleiro, trabalhador e solidário que dá vida ao Pinhal Interior e esse é o principal motor de dinamização desta região”. Por sua vez, João Lobo, considera a (E) I Migração um fator de desenvolvimento económico e cultural e com relevo de inclusão social e cultural e se tratada com relevo de inclusão, também social: “a integração apenas se tornará uma realidade quando os representantes dos serviços públicos e a sociedade em geral estiverem envolvidos neste processo – esclarecer e comunicar os desafios e projetos a serem construídos em conjunto e demonstrar os benefícios de uma sociedade intercultural constitui uma tarefa fundamental”.
Catarina Lourenço, representante da bancada do PS, corroborou com estas visões, defendendo que “a imigração é, e tem de ser, parte da solução para o problema demográfico que enfrentamos. Temos, efetivamente, um problema demográfico que é infelizmente comum a todos os territórios do interior. No caso concreto de Proença-a-Nova, entre 1991 e 2021, perdemos mais de 4 mil habitantes. A apoiar a inversão desta tendência temos de registar a capacidade que o nosso concelho tem demonstrado de atrair população, nomeadamente, imigrantes”.
Por sua vez, Vitório Cardoso, representante da bancada do PSD fez uma contextualização histórica sobre os nossos emigrantes que partiram para todos os continentes à procura de melhores condições de vida e falou da sua ligação “ao lugar onde nasceram, bem como o papel do Município na criação de condições para o seu regresso em que todos os setores económicos podem ser alavancados neste desígnio”. António Paulo dos Santos, deputado independente da Assembleia Municipal fez uma intervenção reflexiva sobre os principais instrumentos legislativos sobre esta matéria, que promove migrações seguras, como resposta aos desafios demográficos, ao desenvolvimento socioeconómico, à sustentabilidade nacional e enquanto expressão de um país tolerante, plural, diverso e plural, consagrando a necessidade de garantir condições mínimas e dignas de integração dos cidadãos migrantes.


Proença-a-Nova | Município promove protocolo de colaboração para apoio às empresas do concelho

 
Apoio técnico presencial, sessões informativas periódicas, serviços partilhados, apoio ao empreendedorismo, qualificação dos recursos humanos, internacionalização, estudos e participação em congressos, feiras e exposições: são estas as áreas abrangidas pelo protocolo de cooperação estabelecido entre o Município de Proença-a-Nova a e Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) para apoio ao tecido empresarial do concelho que foi assinado durante o IV Fórum Empresarial que se realizou a 9 de junho. João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, referiu que este protocolo de cooperação traduz a ação de “olhar para o território de forma agregada e, dessa forma, potenciar e criar valor”, objetivo que se pretendeu alcançar também com a realização desta iniciativa, que incluiu a divulgação das oportunidades de financiamento para as empresas no âmbito do Centro 2030, reabilitação urbana e o mecenato cultural. Apresentou-se igualmente como um espaço para o tecido empresarial comunicar “fragilidades e críticas construtivas no sentido de desenharmos políticas e ferramentas públicas que sejam mais assertivas para aquilo que são as necessidades das próprias empresas”, sintetizou João Lobo.
Num painel moderado pelo vereador Ricardo Pequito Tavares, que reforçou a disponibilidade da autarquia em ser parceira neste desígnio comum de criar riqueza para o território, Ana Palmeira de Oliveira, presidente da direção da AEBB, enquadrou o protocolo assinado com o Município, referindo que, acima de tudo, as candidaturas devem servir os interesses das empresas: “Os empresários, que na sua grande maioria no nosso território gerem micro e pequenas empresas, estão muitas vezes longe do que pode ser o impacto dos fundos comunitários nas suas empresas, não porque a informação não exista, mas porque no dia a dia estão envolvidos em mil e uma tarefas e o tempo vai passando”. Desta forma, a informação a partilhar será dirigida às características e necessidades de cada empresa.
Jorge Brandão, vogal executivo do Programa Regional do Centro – Centro 2030, apresentou as linhas de estratégia para o período de 2021-2027, falando dos desafios globais que se colocam ao tecido empresarial, nos domínios da transição verde, transição digital e transição social, e dos 25 mil milhões de euros que Portugal receberá. Incluem-se Sistemas de Incentivos de Base Territorial para operações de investimento de pequena dimensão para criação de micro e pequenas empresas e para a expansão ou modernização da sua atividade. Alertou ainda os empresários que os fundos comunitários não devem ser olhados como um mero instrumento de financiamento ou capitalização, sendo necessária toda uma estratégia associada. “Os fundos europeus devem ser aplicados numa perspetiva de transformar as empresas, transformar os territórios e transformar as dinâmicas”, referiu.
A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa será uma das entidades a gerir alguns dos programas do Centro 2030 que ainda estão a ser construídos pela autoridade de gestão. João Carvalhinho, secretário executivo da CIMBB, apresentou os dados de anteriores programas em que se verificou que muitas candidaturas foram excluídas por estarem contruídas de forma deficitária. No caso do SI2E - cujo objetivo era criar e expandir micro e pequenas empresas – foram rececionadas 35 candidaturas, tendo sido aprovadas 15 (uma das quais de Proença-a-Nova). No programa +Co3so, que tinha como objetivos elevar as competências das empresas e reforçar a competitividade, das 43 candidaturas apresentadas, apenas 22 foram aprovadas (duas em Proença-a-Nova). Na prática, há milhões de euros disponíveis para a Beira Baixa que não estão a ser entregues às empresas. “Há aqui espaço para melhorar e claramente este protocolo que o Município celebrou com a AEBB vai no sentido correto”, acrescentou.
No encerramento do Fórum Empresarial foram distinguidas as empresas a que o IAPMEI atribuiu o galardão PME Excelência 2021 – às empresas Ambienti D'Interni, Américo R. Rolo - Construções, Farmácia Daniel de Matos, Pinhalfer - Caixilharias e Serralharia e Soprotaco - Assentamento e Comercialização de Pavimentos – e PME Líder 2022: José Lourenço - Pneus e Combustíveis, José Lourenço & Filhos, Linhambiente, PinhalNova - Madeiras Tratadas, Piscinas do Centro - Construção de Piscinas, Superproença – Supermercados, Ambienti D'Interni, Américo R. Rolo – Construções, Farmácia Daniel de Matos e Pinhalfer - Caixilharias e Serralharia.

Silves | PEÇA DE TEATRO “O CID” FOI CANCELADA

 Por motivos alheios ao Município de Silves, informamos que a peça de teatro “O CID”, prevista para o próximo dia 17 de junho, pelas 18h00, no Auditório Exterior do Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, foi cancelada. A companhia Gato Escaldado, irá apresentar a peça, no dia 16 de setembro, pelas 21h00.
Os bilhetes emitidos serão válidos para a nova data. Quem desejar poderá, no entanto, solicitar o reembolso, no local onde os mesmos foram adquiridos, até ao próximo dia 31 de julho, ou, no caso de os bilhetes terem sido adquiridos na plataforma online, contactar a BOL (através da linha de informações e reservas 1820).

Alvaiázere | Álvaro Pinto Simões homenageado com distinção máxima do concelho

No dia 13 de junho, último dia do certame e feriado municipal, ocorreu uma sessão solene, com homenagem ao notável Dr. Álvaro Clemente Pinto Simões. Esta homenagem materializou-se na atribuição, sob proposta do Presidente João Paulo Guerreiro, da medalha de honra municipal, esta que é a distinção máxima do concelho e que apenas tinham sido atribuídas por duas vezes ao longo de todos estes anos de existência do concelho. 
O Presidente João Paulo Guerreiro, destaca que “a homenagem ao Dr. Álvaro Clemente Pinto Simões em prol de Alvaiázere e da região, é merecida, justa, e finalmente levada a cabo pelo Câmara Municipal a fim de reconhecer um alvaiazerense e autarca que, a nível nacional, mais mandatos desempenhou e, que ao longo dos seus mandatos construiu uma política muito próxima das pessoas, contribuindo para a construção de inúmeras infraestruturas no concelho que ainda hoje são importantes para a vida dos alvaiazerenses. Propor a atribuição da distinção mais elevada do concelho ao Dr. Álvaro Clemente Pinto Simões é assim, para além de uma satisfação pessoal enquanto Alvaiazerense, uma enorme honra enquanto Presidente de Câmara pelo simbolismo de perpetuidade das suas ações no desenvolvimento de Alvaiázere.

 “ Apresenta-se uma breve biografia: 
O Dr. Álvaro Clemente Pinto Simões, filho de João Simões Polido, comerciante, e de Maria José Sousa Pinto, professora primária, nasceu a 8 de julho de 1944 na freguesia de Sé Nova- Coimbra. 
Fez a instrução primária na escola de Maçãs de Dona Maria, tendo de seguida frequentado o Colégio Vera Cruz em Alvaiázere e o Colégio Camões em Coimbra. É Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa tendo feito o estágio de advocacia e exercido na Ordem dos Advogados. 
professor na Escola Secundária Pedro Ferreira em Ferreira do Zêzere. 
Foi técnico superior no Ministério dos Transportes e Comunicações. Neste mesmo Ministério exerceu o cargo de Chefe de Divisão do Gabinete de Relações de Trabalho, e de Diretor de serviço em regime de substituição. 
Em 1985 concorreu a Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere tendo sido Presidente durante 20 anos. A nível autárquico foi ainda Presidente da Assembleia Municipal de Alvaiázere durante 16 anos.

Defensor acérrimo do associativismo desempenhou vários cargos nas associações locais, nomeadamente: 
• Presidente da Associação Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria durante 34 anos; 
• Presidente da Assembleia Geral da ACREDEM - Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Maçãs de Dona Maria; 
• Presidente da Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica Alvaiazerense de Santa Cecília; 
• Presidente da Assembleia Geral e Vice-Presidente da Direção do Grupo Desportivo de Alvaiázere; 
• Presidente da Assembleia Geral da Associação de Produtores Florestais de Alvaiázere; 
• Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa Agrícola; 
• Pertenceu a vários cargos na Caixa Agrícola do Pinhal de Interior; 
• Diretor do Jornal “O Alvaiazerense”; Como autarca desempenhou o cargo de Presidente de Direção: 
• ADSICO; 
• AMLEI; 
• CAT; Autarca durante 36 anos foi nos seus mandatos que construiu uma política muito próxima das pessoas sendo também possível construir inúmeras infraestruturas no concelho que ainda hoje são importantes para a vida dos alvaiazerenses.