quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Concelho de Cantanhede tem 15 Eco-Escolas, Insígnia está a ser hasteada nos estabelecimentos de ensino


A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, foi à Escola Básica (EB) de Covões participar no hastear da Bandeira Verde relativa à última edição do programa Eco-Escolas promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Acompanhada por Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia, a líder do executivo camarário cantanhedense assinalou assim simbolicamente o início de uma jornada dedicada à colocação da insígnia nos 15 estabelecimentos de ensino do concelho distinguidos pelos projetos que desenvolveram sobre questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental. No encontro com alunos, professores e técnicos assistentes operacionais estiveram também o presidente da Junta de Freguesia de Covões, Asdrúbal Torres, e o Diretor do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, José Soares, bem como muitos pais das crianças participantes no projeto. 

Na mensagem que dirigiu aos presentes, Helena Teodósio, lembrou as “gratas recordações da escola de Covões”, onde completou o ensino primário. “Esta foi a minha primeira escola e é um gosto ver como há aqui uma forte identificação com os valores e os princípios da sustentabilidade ambiental, fruto do trabalho conjunto de alunos e professores, mas também do envolvimento dos pais e da Junta de Freguesia neste projeto de educação cívica para as questões da ecologia”, sublinhou a autarca. 

Para a presidente da autarquia “as novas gerações têm um papel fundamental na sensibilização e mobilização dos mais velhos para a adoção de comportamentos e práticas consentâneas com a preservação do meio ambiente, pelo que a formação no âmbito do programa Eco-Escolas é uma mais valia importante para todos os participantes. Por isso a Câmara Municipal se tem empenhado tanto nesta parceria com as escolas e eu tenho a certeza de que a experiência que os alunos de todas elas tiveram com o projeto que desenvolveram os deixou mais conscientes e mais preparados para a função e a responsabilidade que lhes cabe relativamente aos valores da sustentabilidade ambiental”, sublinhou. 

Durante o encontro, os alunos tiveram oportunidade de falar das suas preocupações sobre a necessidade de preservar o planeta, tendo abordado algumas matérias relacionadas com essa temática, como a reciclagem e a salvaguarda dos recursos naturais, a sustentabilidade das cadeias alimentares e a proteção da fauna e flora marinhas face à poluição dos oceanos, entre outras. 

Depois do hastear da Bandeira Eco-Escolas na EB de Covões, realizaram-se atos simbólicos idênticos nas outras escolas galardoadas, designadamente a Escola Secundária Lima-de-Faria, EB/Jardim de Infância de Febres, EB de Corticeiro de Cima, EB/Jardim de Infância de Vilamar, EB/Jardim de Infância de S. Caetano e EB 2,3 Carlos de Oliveira, em Febres, estas do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria. Do Agrupamento de Escolas Gândara-Mar, também distinguido enquanto Eco-Agrupamento, a insígnia foi hasteada na EB/Jardim de Infância da Tocha, EB2,3 João Garcia Bacelar, igualmente da Tocha, EB da Sanguinheira, Jardim de Infância da Sanguinheira e EB da Gesteira. São ainda Eco-Escolas no concelho de Cantanhede a EB Cantanhede-Sul e o Jardim de Infância de Murtede, do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva, e o Jardim de Infância da PRODECO – Centro Social de Covões, este enquanto estabelecimento de ensino não agrupado. 

Entretanto, o Município de Cantanhede tem já em curso o programa Eco-Escolas para ano letivo 2019/2020, no qual estão inscritos 18 estabelecimentos de ensino que contam com o apoio da autarquia no desenvolvimento dos respetivos projetos.

Alentejo | Milhares na Meia Maratona de Évora

Este domingo, dia 24
Milhares na Meia Maratona de Évora
Cerca de seis mil pessoas irão correr e caminhar  por Évora
Uma vez mais a Meia Maratona de Évora – Corrida Monumental, prova integrada na TVI Running Wonders, irá juntar este domingo milhares de participantes que terão assim a oportunidade de correr e caminhar em património classificado pela UNESCO. Serão ao todo cerca de seis mil atletas.
Um dia antes de se celebrar o 33º aniversário do reconhecimento internacional da riqueza patrimonial do Centro Histórico da cidade – 25 de novembro de 1986 – será na Praça de Giraldo, a principal “sala de visitas” da Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Évora, que se celebrará a efeméride, através do desporto, mais concretamente pela via da Meia Maratona (21kms), mini maratona (10kms) e caminhada (5kms).
“Numa altura em que estamos envolvidos no processo de candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027, uma prova desportiva com esta dimensão, em que, mais do que a competição, o que está na sua génese é a valorização do nosso património, aliada à promoção de estilos de vida saudáveis, e com efeitos visíveis ao nível da coesão territorial, a presença de tamanha moldura humana deixa-nos muito orgulhosos”, refere o Presidente da Câmara Municipal.
Segundo o autarca de Évora, que dará o tiro de partida quando forem 10h00, a presença de tantos atletas “é o reflexo, por um lado, de mudanças sociais que levam as pessoas a adotar comportamentos e estilos de vida mais saudáveis e, por outro, a capacidade atrativa de Évora, comprovada pelo elevado número de participantes provenientes de vários pontos do país e da vizinha Espanha”.
“É certo que a dimensão da prova principal, o número de participantes e a segurança de todos levam a algum condicionamento da circulação automóvel nalgumas artérias, apesar de estarem asseguradas as necessárias alternativas, contudo, acredito que os eborenses, para além de virem para a rua fazer parte desta festa, compreendem bem a importância do evento para o Concelho e região e que coloca a nossa cidade no mapa dos grandes eventos desportivos”, salienta Carlos Pinto de Sá.
Para o Diretor Executivo da GlobalSport, entidade organizadora juntamente com a Câmara Municipal de Évora, “Évora é efetivamente uma etapa muito especial do circuito TVI Running Wonders, não tão somente pela imponente monumentalidade da Cidade como também por todo o envolvimento criado ao longo destes cinco anos com diversos parceiros e entidades do Território”.
Paulo Costa relembra que “quando iniciamos este projeto comum, com o Município de Évora, almejámos criar e desenvolver um acontecimento de forte valor territorial em três vetores fundamentais: dinamização, promoção e valorização. Acreditamos que o estamos a conseguir fazer, assumindo desde o primeiro minuto que em dez anos esta será um acontecimento de forte prestígio local, nacional e internacional, sendo esta a quinta edição desta meia maratona que é já uma portentosa marca do atletismo nacional”.
A etapa de Évora será a penúltima das Running Wonders. A corrida de Portimão, agendada para o dia 8 de Dezembro, marca o término de mais uma temporada de sucesso de um projeto que conquistou o coração dos portugueses. “O balanço deste ano é muito positivo, a todos os níveis, com destaque para a transmissão em direto de todas as corridas na TVI24, pelo quarto ano consecutivo, algo inédito em Portugal em eventos fora da Capital”.
“Com mais de duzentos e cinquenta parceiros envolvidos e mais de sessenta mil participantes, percorrendo o país de Norte a Sul, conseguimos solidificar a marca, assumindo-se este como o maior projeto de Turismo Ativo em Portugal, e também um dos mais fortes promotores do Interior do país. Évora será este ano a penúltima etapa, estando marcada a festa final para Portimão – Cidade Europeia do Desporto 2019, mas já com os olhos postos em 2020 onde iremos apresentar muitas novidades, numa transformação radical de muitas medidas inovadores e potenciadoras dos Territórios”, revela ainda Paulo Costa.
A corrida mais animada
Nos 21kms da Meia Maratona de Évora, os participantes irão encontrar 23 pontos de animação cultural, numa demonstração extraordinária da vitalidade que se vive nesta etapa do circuito TVI Running Wonders e da excelência cultural da Cidade de Évora. Ninguém tem dúvidas: esta é mesmo a corrida mais animada num dos mais bonitos patrimónios classificados.
Gigabombos do Imaginário, Musica Ligeira - Zé Mendes, Grupo Coral e Etnográfico Cantares de Évora, Escola de Dança Negrita, Tinho Pinho, Liberalitas Julia, TXTAPUM - Orquestra de Percussão, Tuna Académica do Liceu de Évora, Tuna Académica da Universidade de Évora, Tuna da Escola de Enfermagem São João de Deus, Vozes do Alentejo, Grupo Acordeões, Grupo Coral Instrumental Vozes de Canaviais, Associação Qualquer Um Dança, Capoeira Alto Astral Alentejo, Música ligeira Josué Grupo, Académico Seistetos, Tuna Académica Feminina da Universidade de Évora, Associação Aeronáutica de Évora são os grupos e artistas que irão animar a manhã de domingo.
A Meia Maratona de Évora – Corrida Monumental, que irá ter transmissão em direito por parte da TVI24, conta ainda com o contributo inexcedível de quase duas centenas de voluntários, provenientes dos agrupamentos de escuteiros e escoteiros e de alunos do curso de desporto da Escola André de Gouveia.

O programa da Meia Maratona de Évora, que começa logo na sexta-feira com o Run Kids, na praça 1º de Maio, pelas 09h00, com a participação de meio milhar de crianças envolvidas no jogo Serpente Papa-Léguas, prossegue no sábado, pelas 10h30, na Praça de Giraldo, com uma aula de Zumba Sénior destinada aos elementos do Programa Municipal Séniores Ativos.


Misericórdia de Pampilhosa da Serra junta-se à Missão Pijama!




No dia 20 de novembro, a Misericórdia de Pampilhosa da Serra, movida pela solidariedade a que está associada a Missão Pijama da Associação Mundos de Vida, comemorou a data envolvendo não só as crianças da Casa da Criança (Creche e Pré--Escolar) como também os idosos das valências ERPI e UCCI num convívio intergeracional que a Instituição preza, e faz acontecer, noutros momentos festivos da Instituição. 
Esta data não foi exceção pelo simbolismo que traduz associando o pijama e a casinha ao acolhimento familiar e à necessidade de todas as crianças terem afeto e uma família que as acolha e as ame! Também na Misericórdia se comemorou o Amor através da partilha de sorrisos, manifestações de afeto, generosos abraços e solidariedade entre gerações!


Oeste | MUNICÍPIO LANÇOU PROGRAMA QUE VISA TORNAR TORRES VEDRAS “MAIS VERDE”

No âmbito da 10.ª edição da Reflorestação Nacional, o Município de Torres Vedras apresentou no dia 19 de novembro, nos Viveiros Municipais, o programa “Torres Vedras +VERDE”.

Na ocasião, Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, explicou que este é um “programa que integra um conjunto de ações que temos vindo a desenvolver nos últimos tempos e que queremos desenvolver no futuro” ao nível da arborização e rearborização do território, que têm como principal objetivo mitigar os efeitos das alterações climáticas.

O Município de “Torres Vedras, com este programa ‘+VERDE’, assume o compromisso de nos próximos cinco anos plantar mais de 85 mil árvores”, esclareceu Carlos Bernardes, acrescentando que já para este ano “temos um conjunto de ações que são importantes”, nomeadamente na Cidade que “irá receber nos próximos dias mais de 300 árvores em vários pontos”, entre os quais a Rua António Leal d’Ascensão.

No âmbito da 10.ª edição da Reflorestação Nacional, serão ainda plantadas 800 árvores na Serra do Socorro e 2.300 na Serra de São Julião.

Está também em desenvolvimento a reconversão de áreas municipais arborizadas com eucaliptos, um projeto que visa “promover a biodiversidade e as espécies autóctones”, explicou o autarca. Ao todo serão rearborizados 14 hectares, distribuídos por várias freguesias, prevendo-se que em 2020 se realize a plantação de mais de cinco mil árvores autóctones nestes terrenos.

O presidente da Câmara Municipal avançou ainda que, recentemente, foi “aprovada a candidatura para a implementação do Corredor Ecológico do Sizandro, que liga a Vala do Alpilhão ao Rio Sizandro, na nossa Cidade, onde se prevê a plantação de 160 árvores. A par disso temos o Plano de Rearborização da Cidade, que estamos a fazer a sua implementação, com mais 185 árvores.”

“Floresta nas Linhas 20.30” é outra das iniciativas que integra o programa “Torres Vedras +VERDE” e que vai apoiar os munícipes no que toca à beneficiação, arborização e rearborização de 125 hectares do Concelho. Este programa, que terá início em 2020, contempla a plantação, ao longo dos próximos cinco anos, de cerca de 80 mil árvores e arbustos de espécies autóctones que possam contribuir para a economia local a curto prazo, como o medronheiro, pinheiro manso ou zimbro.

Sublinhe-se que a promoção de uma floresta sustentável é uma das medidas implementadas no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas. Uma estratégia que já levou à redução em cerca de 17% das emissões de dióxido de carbono – CO2, em 2014 (relativamente a 2009), assim como a diminuição em cerca de 14% do consumo de energia final relativamente ao mesmo período.

Oeste | “Juntas médicas” regressam às Caldas da Rainha

A partir do próximo dia 2 de Dezembro, as consultas do Serviço de Verificação de Incapacidades (conhecidas como juntas médicas) vão voltar a ser realizadas nas Caldas da Rainha, no âmbito de um protocolo, assinado esta terça-feira, entre o Município das Caldas da Rainha e o Instituto da Segurança Social (representado neste acto pela directora da Segurança Social de Leiria, Maria do Céu Mendes).
Este protocolo prevê a cedência gratuita por parte do Município de duas salas (gabinete e sala de espera) e duas instalações sanitárias no 1º andar do Hospital Termal.
No acordo ontem firmado o prazo de cedência é de cinco anos, renovável por igual período, e nele a Câmara assume as despesas de funcionamento referentes à utilização dos espaços, cabendo à Segurança Social realizar as adaptações que sejam necessárias para o funcionamento e actividades daquele serviço.
As juntas médicas nas Caldas da Rainha servem os utentes do concelho assim como de Óbidos, Peniche e Bombarral.

Turismo do Centro congratula-se com Estrela Michelin para restaurante Mesa de Lemos

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BEIRA.PT
Restaurante de Viseu é o único do Centro de Portugal a integrar o restrito Guia Michelin.
O Turismo Centro de Portugal congratula-se com a distinção atribuída ao restaurante Mesa de Lemos, na Quinta de Lemos, Silgueiros, Viseu, que recebeu hoje a sua primeira Estrela Michelin. Esta é a segunda vez que um restaurante da região Centro de Portugal integra a lista exclusiva do Guia Michelin, incluindo-se assim entre os melhores do mundo.
A apresentação do Guia Michelin Espanha & Portugal 2020, com os restaurantes distinguidos na Península Ibérica, ocorreu esta quarta-feira, em Sevilha.
O Mesa de Lemos, cuja cozinha é dirigida pelo chef Diogo Rocha, é uma das novidades da restrita seleção da equipa de inspetores Michelin. Na edição deste ano, apenas 27 restaurantes portugueses mereceram este privilégio: 10 na Região de Lisboa, 7 no Porto e Norte, 7 no Algarve, 2 na Madeira e 1 no Centro de Portugal.
“Foi com grande satisfação, e também com sentimento de justiça, que recebemos a informação de que o Mesa de Lemos foi agraciado com uma estrela Michelin. O chef Diogo Rocha há muito que merecia ombrear entre os melhores. A estrela agora conquistada, apesar de tardia, representa a consolidação de um trabalho incansável de defesa da gastronomia do Centro de Portugal”, sublinha Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal.
“A gastronomia é uma das apostas em que o Centro de Portugal tem vindo a superar-se. Espero que esta conquista do Mesa de Lemos, que demonstra a mais-valia de se tratar com requinte os produtos regionais, aliando a tradição à modernidade, constitua um exemplo a seguir por outros restaurantes do Centro de Portugal. Os meus sinceros parabéns ao Diogo Rocha e à Mesa de Lemos”, acrescenta.


Mundo | “Eu não gosto de helicóptero porque tem tiro e as pessoas morrem”. No Rio de Janeiro o terror também vem do céu

Para os moradores das favelas do Rio de Janeiro, o perigo também pode vir do céu. A bordo de helicópteros da polícia, franco-atiradores disparam perto de creches ou escolas, como se o Brasil fosse um país em guerra.
"A primeira sensação é de medo, quando começam a dar aquele [voo] rasante. Parece que [o helicóptero] está pousando em cima da sua casa. Com aquele barulho, os vidros chegam a tremer", explica Thais Custódio, de 30 anos, moradora da Maré, o complexo de 16 favelas com mais de 140.000 habitantes.
Nos becos onde se veem fios elétricos pendurados e emaranhados, não é pouco comum ver homens armados na zona sensível onde a Linha Vermelha, uma via apelidada de "Faixa de Gaza", delimita os territórios controlados por duas facções criminosas rivais.
As habitações muitas vezes precárias nas favelas da Maré foram construídas numa superfície plana, uma topografia que facilita ataques de helicóptero, ao contrário de outras comunidades brasileiras em encostas íngremes.
Em 2009, um helicóptero da polícia foi derrubado por traficantes que dispararam de um morro na zona norte do Rio, um episódio trágico que fez três mortos.
Mas de dez anos depois, os ataques aéreos da polícia começaram a multiplicar-se.
Segundo a ONG Redes da Maré, os helicópteros foram usados em oito das 21 operações que mataram 15 pessoas no complexo da Maré no primeiro semestre deste ano.
Por comparação, em 2018 os ataques aéreos só ocorreram em três operações.
Para Camila Barros, investigadora do Eixo de Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré, nada indica que os tiros dos helicópteros foram fatais.
Segundo Barros, as aeronaves são usadas principalmente para identificar traficantes de drogas e os disparos são para assustá-los.
"Eles voam muito baixo, fazendo movimentos circulares, com o objetivo de encurralar quem a polícia entende que é suspeito, ao mesmo tempo que, por terra, o caveirão, que é o carro blindado da polícia, chega aos espaços e executa as pessoas", explica Camila Barros.
"Depois de uma operação em junho, a nossa equipa foi ao local de uma operação e viu no chão quase 100 marcas de disparos feitos a partir um helicóptero", explicou.

"Guerra civil"

Para Sílvia Ramos, cientista social do Observatório da Segurança (Cesec) da Universidade Cândido Mendes (Cesec), o aumento do uso de helicópteros está diretamente relacionado com a chegada, em janeiro, do novo governador Wilson Witzel.
Adepto de uma linha dura próxima do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, chegou às manchetes em maio, quando apareceu num vídeo a bordo de um helicóptero no qual os polícias disparavam numa favela.
"O que há de novo neste governo é a utilização frequente de helicópteros, o que antes era uma exceção. Este ano tem sido muito frequente", aponta Silvia Ramos.
"Há muitas operações com grande mortalidade e com grande poder de criar o pânico", acrescenta, enfatizando o efeito psicológico dos ataques aéreos sobre os moradores.
Como justificar o uso de uma força digna de zonas das conflito mais violentas do planeta? "Estamos em guerra civil", afirmou à AFP o deputado Capitão Augusto, um dos líderes do lobby pró-armas do Congresso.
"Se a pessoa está com uma arma na via pública, já está a colocar em risco as pessoas, então é passível de ser abatida. Tanto faz se é por drone, no helicóptero, no carro, a pé", disse.

"Todo mundo tem medo"

A Redes da Maré recolheu em agosto 1.500 desenhos de crianças. Em muitos casos, estes representam helicópteros, com pontos para representar as rajadas de balas.
Num desenho, podia ler-se a seguinte frase: "Eu não gosto de helicóptero porque tem tiro e as pessoas morrem".
"É um pavor muito intenso, e para toda a gente. Os alunos e os professores, que têm que tirar calma de onde não têm para resguardar as próprias vidas e a vida dos alunos. É muito ruim viver nessa tensão", relata Fernanda Viana Araújo, de 39 anos, moradora da Maré e mãe de três filhos.
"A criança que estuda na Maré não vê na escola um lugar seguro. Sabe que mesmo na escola, ou dentro de casa, a bala perdida pode achá-la", continua ela.
Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), mais de 1.400 pessoas foram mortas pela polícia de janeiro a setembro no estado do Rio de Janeiro, um aumento de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Madremedia/*Louis Genot/AFP

TDT: A televisão gratuita vai sofrer alterações. Saiba o que fazer se ficar sem imagem

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A frequência da Televisão Digital Terrestre (TDT), que disponibiliza a televisão gratuita em Portugal, vai ser alterada nalguns locais. Os utilizadores poderão ficar sem imagem. A solução passa apenas por sintonizar o aparelho numa nova frequência. A Anacom já disponibilizou um número de apoio gratuito para esclarecer dúvidas que possam surgir.
“Apenas uma parte dos utilizadores da TDT serão efetivamente abrangidos”, uma vez que nem todas as frequências de transmissão serão alteradas, de acordo com uma nota distribuída pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
“De um ponto de vista prático, saberá que foi abrangido pela mudança se a sua televisão ficar sem imagem”, explica.
Se esse for o caso, tudo o que precisa de fazer é “sintonizar a televisão numa nova frequência”.
Para voltar a ver televisão normalmente basta fazer a sintonia automática, utilizando para o efeito o comando de televisão ou do descodificador TDT, refere a entidade reguladora das comunicações.
“Não terá de substituir ou reorientar a antena, trocar a TV ou descodificador, nem terá de subscrever serviços de televisão paga”, esclarece.
A Anacom disponibiliza no seu site e portal do consumidor um vídeo que explica este processo de migração da TDT.
Quem tiver dúvidas sobre o processo de mudança da frequência pode ainda ligar para o 800 102 002, uma linha de apoio gratuita disponibilizada pela Anacom para o efeito.
O número está disponível entre as 9h e as 22h todos os dias.
"O 'call center' da Anacom, além de dar informação e esclarecer dúvidas, também dará ajuda personalizada às pessoas que o contactem para obter apoio no processo de sintonia dos televisores ou descodificadores TDT. Se mesmo assim não conseguirem fazer a sintonia, a Anacom terá equipas técnicas no terreno que ajudarão a população a sintonizar os equipamentos", salienta o regulador, que sublinha que "este serviço é gratuito”.
“O primeiro emissor de TDT a ser desligado será o de Odivelas Centro, já no próximo dia 27 de novembro, abrangendo o concelho de Odivelas e as freguesias de Santa Clara, Carnide e Lumiar, no concelho de Lisboa; bem como a freguesia de Encosta do Sol, na Amadora”, informa a Anacom na carta enviada aos consumidores.
O processo prosseguirá depois a nível nacional a partir do final de janeiro/início de fevereiro.
A TDT disponibiliza atualmente os canais RTP1, RTP2, SIC, TVI, RTP3, RTP Memória e ARTV.
As mudanças na rede da TDT ocorrem para possibilitar a introdução do 5G (quinta geração móvel) em Portugal, e foram decididas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia, afetando todos os Estados-membros, explica a Anacom.
Lusa / Madremedia

Algarve | Candidaturas abertas para participação no Mercadinho de Natal

Decorre até ao dia 25 de novembro o período de apresentação de candidaturas para a ocupação de lugares de comércio para o Mercadinho de Natal, no âmbito do evento Silves Alegria do Natal, a decorrer em Silves entre o próximo dia 6 de dezembro e 6 de janeiro de 2020.
Os interessados poderão candidatar-se às seguintes tipologias: Chocolates; Crepes e waffles; Bebidas quentes e frias; Guloseimas; Churros e farturas e Pipocas / algodão doce.
As propostas deverão ser entregues em carta fechada, identificando no envelope o proponente e a designação do concurso, até às 16h00 do dia 25 de novembro no serviço de atendimento geral da autarquia, localizado nos Paços do Concelho de Silves.
Os interessados podem obter informações mais detalhadas sobre esta iniciativa aqui.

Algarve | Lagoa participa em seminário sobre cidades inteligentes

O presidente da Câmara de Lagoa, Algarve, Luís Encarnação, foi um dos oradores convidados para um seminário de âmbito nacional sobre “Cidades Inteligentes”, organizado pela Câmara de Lagoa, Açores, durante os dias 15 e 16 de novembro.
Os desafios da mobilidade e da conectividade, e particularmente os do turismo inteligente, estiveram no centro das atenções deste encontro que reuniu representantes de territórios e de setores muito diferenciados entre si.
Participaram municípios portugueses de maior e de menor dimensão, situados no interior e próximos do mar, indústrias várias, nomeadamente ligadas ao turismo ou ao automóvel.
Luís Encarnação comunicou nesta oportunidade, numa perspetiva de partilha de boas práticas inovadoras, a uma plateia de especialistas, oradores, técnicos de várias áreas e autarcas, a experiência que o Município de Lagoa tem vindo a desenvolver desde 2015.
A apresentação do edil de Lagoa focou-se no Projeto Smartcity: Lagoa. Referiu-se ao processo da respetiva implementação com a criação de uma estrutura tecnológica que cobre todo o território do concelho e que é coordenado a partir de um centro de operações. 
Este centro, localizado no Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa, assume a conectividade com todos os protocolos de comunicação, permite o desenvolvimento de aplicações à medida das necessidades dos serviços, a integração de sensores e dos serviços SIG – Sistema de Informação Geográfica. Gere ainda toda a informação recolhida e serve como canal preferencial entre o munícipe e os serviços.
No âmbito do “turismo inteligente”, o sensor instalado no sistema de Lagoa, Algarve, permite a quantificação de três indicadores de presença turística. Por um lado, a “pressão turística e a densidade turística”; por outro a “diversidade turística” medida em “diversidade Linguística e diversidade de divisa”; e por último os indicadores comportamentais: “weekenders”, “atração almoço”, atração jantar”, “retenção noturna” e “sofisticação digital”.

Algarve | Aurea atua em Quarteira na noite de fim de ano

Quarteira volta a ser o palco principal das celebrações do Ano Novo no concelho de Loulé. O programa de animação terá como pontos altos o concerto de Aurea e um espetáculo piromusical.
A partir das 21h30, o Deejay Rodriguez irá aquecer o público com as suas sonoridades. O DJ algarvio fará o warm-up para uma noite de muita animação.
Outro nome nascido na região irá pisar o palco da Praça do Mar, a partir das 22h30, é Aurea, uma das artistas mais bem-sucedidas de uma nova geração de talentos no panorama musical português.
Ao longo da sua carreira já recebeu dois prémios de ouro, um de platina, um de dupla platina e um globo de ouro como melhor intérprete individual, tendo atuado em diversos pontos do Planeta, como no Rock in Rio 2012 (Brasil), Hennessy Artistry Tour na China e no Sudeste Asiático.
Em Quarteira, para além dos sucessos da sua carreira, a cantora, intérprete e compositora natural de Silves interpretará músicas do seu último trabalho – “Confessions”. 
Quando derem as 12 badaladas a anunciar a entrada no Ano de 2020, um espetáculo piromusical irá brilhar nos céus de Quarteira.
Depois, pelas 00h15, é a vez do músico, DJ e produtor RIOT associar-se à festa. Após uma passagem pelo Festival MED no passado mês de junho, um dos membros fundadores dos Buraka Som Sistema regressa ao concelho de Loulé para “uma viagem sem limites, pensada para um vasto público com diferentes gostos musicais”.

Mundo | PCA da ENH prognostica que em 3 anos do rating de Moçambique chegará a BBB... que permitiu as dívidas ilegais

Foto de Naíta Ussene
A reestruturação da dívida da EMATUM e a perspectiva do início da exportação do gás natural existente na Bacia do Rovuma em 2022 animam os governantes moçambicanos a voltarem aos mercados financeiros para contraírem novas dívidas Pública. “A questão é de se reconhecer que tens capacidade presente e futura de cumprir as suas obrigações” afirmou PCA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Omar Mithá prognosticou que em 3 anos a classificação do rating de risco de Moçambique chegará a BBB... que permitiu as dívidas ilegais.

Desde que Moçambique é independente que as agências que avaliam os riscos de investimento no mundo classificaram o nosso país no nível de “especulativo, baixo interesse e mesmo lixo”.

Contudo, no auge do boom da indústria do carvão, o rating do nosso país melhorou tendo a agência Fitch chegado a classificar Moçambique como AA-, no grau de “investimento com qualidade alta e baixo risco”. As agências Moody´s e Standard & Poors classificaram, entre 2012 e 2014, o nosso país como de grau de “investimento com qualidade média”.

Foi nesse período que os empréstimos inconstitucionais e ilegais foram contraídos supostamente para as empresas Proindicus, EMATUM e MAM. Além disso o Governo de Armando Guebuza aproveitou para, pela primeira vez, colocar Moçambique nos mercados financeiros de títulos de dívida em dólares, vendendo a dívida da EMATUM como “Mozambique 2023 Eurobonds”.

Desde a descoberta do secretismo, inconstitucionalidades e ilegalidades em torno dos empréstimos inicialmente contraídos aos bancos Credit Suisse e VTB a avaliação de risco de investimento no nosso país voltou para o “lixo”, até ao recente acordo de renegociação com os credores dos Eurobonds, Moçambique estava classificado com DDD, “caloteiro”.

Assim que a reestruturação dos Eurobonds, que já custaram 40 milhões de dólares e vão custar mais 1,8 bilião de dólares a serem pagos até 2033, foi anunciada a agência Moody´s subiu o rating de Moçambique de Caa3 para Caa2 enquanto a Fitch tirou o nosso país de DDD para CCC.


O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, que não tem conseguido financiamento de que a empresa necessita para participar directamento na exploração e produção do gás natural existente nas Áreas 4 e 1 da Bacia do Rovuma, acredita que agora os mercados podem voltar a abrir para Moçambique. “O problema não estar em default é por ter pago as suas obrigações, é a questão de se reconhecer que tens capacidade presente e futura de cumprir as suas obrigações, isso é que é mais importante”, explicou Omar Mithá ao @Verdade.

Moçambique poderá passar a ser um país superavitado e chegar o rating de BBB

Intervindo semana passada na 6ª Conferência do gás, que decorreu em Maputo, o PCA da ENH afirmou que a partir de 2022, quando é expectável que inicie a produção e exportação do gás natural existente no Campo de Coral, na Área 4, a o Produto Interno Bruto de Moçambique vai crescer inicialmente a 9 por cento “e depois entrar nos dois dígitos, o que significa que de 2022, 2023, 2024 e 2025 serão períodos de forte crescimento económico, acima da média da África Subsahariana”.

“Evidentemente que isso traz consigo uma alteração da percepção daquilo que é o risco do próprio país, porque a expectativa de ganhos que Moçambique vai ter vai ser enorme. Evidentemente que a partir da produção começa a entrar os royalties, depois é o petróleo lucro e também a tributação em sede de IRPC e outras formas. Apesar dos custos de investimento serem muito grandes e haver recuperação de custos na fase inicial, o chamado petróleo custo tem um certo limite por lei e está estabelecido nos contratos o que permite haver margens de modo a haver uma repartição dos ganhos entre o Estado e aquilo que é os concessionários”, argumentou Mithá.

Para homem forte da ENH: “Este perfil de risco melhorado significa também voltar aos mercados, estamos agora com um rating de default mas a Fitch já melhorou e tenho a certeza que depois de atingir o equilíbrio fiscal, redução do défice fiscal que Moçambique tem e do défice da Balança da Conta Corrente, isto vai alterar por completo. Moçambique poderá passar a ser um país superavitado, evidentemente que os desafios também estão na capacidade institucional de gestão macroeconómica com entrada massiva desses recursos”, podendo chegar o rating de BBB, que representa um país de grau de investimento com qualidade média.

Omar Mithá explicou que a empresa que representa o Estado moçambicanos nos projectos de gás e petróleo teve de endividar-se com os seus sócios da Área 4 e Área 1. “Tivemos um brigde funding, que é o suporte dos parceiros, mas a verdade é que nós olhamos para o mercado para poder fazer o pitch e poder fazer o levantamento de capitais em condições muito melhoradas para que haja criação de valor e que a nossa participação seja sustentável a médio e a longo prazo”.

“A ENH também, na óptica legal, tem obrigação de fazer o gás doméstico porque é importante que haja um acréscimo de valor aos nossos recursos, é importante que agora enfrentemos uma situação diferente daquele paradigma da divisão internacional do trabalho que nós herdamos em 1975, nesta dicotomia Norte – Sul, é altura também de Moçambique ter a sua própria industria acrescentando valor”, profetizou Mithá.

O facto é que enquanto procura endividar o país em 2,2 biliões de dólares a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos já endividou-se, e aos moçambicanos, em 1,2 bilião de dólares norte-americanos, em condições de pagamento que não são conhecidas, juntos das petrolíferas que vão explorar o gás e petróleo e devem pagar os impostos que se esperam possam equilibrar a Balança da Conta Corrente de Moçambique.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Cantanhede | COLUMBÓFILA ENVIA O 15º CONTENTOR PARA CABO VERDE


A Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, concretizou recentemente o envio de mais um contentor de 20 pés para Cabo Verde, com destino à Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, para apoiar as famílias mais carenciadas daquele Município. 

Graças à parceria estabelecida com o Município de Cantanhede e com a União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, que para além de doarem alguns bens, colaboraram na logística do carregamento do referido contentor. 

Decorrente da parceria da Sociedade Columbófila com o Grupo Os Mosqueteiros, sedeado na zona industrial de Cantanhede, foi enviado para a Loja Social e para o Centro de Cuidados a Crianças e Adolescentes com Deficiência, que o Município do Tarrafal implementou na sede do concelho, uma quantidade de bens muito significativa, nomeadamente, louças sanitárias, mobiliário, brinquedos e louças domésticas, entre outros e provenientes da permanente colaboração daquele grupo. 

Para além deste material e da generosidade de algumas famílias, que se quiseram associar a esta iniciativa União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça e da Associação de Antigos Guias, seguiram igualmente vestuário, calçado, têxtil para lar, material de apoio a bebés, diverso mobiliário sem uso anterior, livros escolares e infantis. 

Daniel David Soares, Vereador do Turismo, Cultura, Desporto e Promoção do referido Município, no âmbito da visita que efetuou a partir do dia 17 de outubro, à cidade de Cantanhede e à Sociedade Columbófila, na presença de Luis Teixeira, responsável pela Base Logística do Grupo Os Mosqueteiros Lurdes Silva, Magda Silva e de Aidil Machado, dirigentes da Sociedade Columbófila, “selou” o referido contentor, aproveitando o momento da “expedição”, para, mais uma vez, se congratular com mais esta iniciativa da Sociedade Columbófila e da sua capacidade em associar um conjunto significativo de parceiros que, no âmbito da sua responsabilidade social, ajudam a concretizar estas iniciativas, referindo que estes bens irão tornar a quadra festiva do natal, muito mais aconchegada ás famílias mais carenciadas daquela ilha de Cabo Verde. 

Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, após cumpridas as formalidades exigidas pelo transitário agradeceu a presença do Vereador Daniel Soares e o contributo que todas as entidades e pessoas, deram ao projecto, referindo a generosidade do Município de Cantanhede, que desde o envio do primeiro contentor, tem garantido o enquadramento logístico da respectiva carga, permitindo dessa forma continuar a acalentar o “sonho” solidário, que a sua Associação está a desenvolver em Cabo Verde, continuando a permitir implementar esta cooperação de uma forma diferenciadora daquilo que se conhece em projectos idênticos.