quinta-feira, 2 de julho de 2020

Homem de 55 anos detido por fogo posto em Cantanhede

Um homem de 55 anos foi detido em Cantanhede por suspeita de fogo posto e vai ser ouvido hoje no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, disse à agência Lusa uma fonte policial.
O suspeito foi detido por alegadamente ter ateado um incêndio florestal naquele município do distrito de Coimbra, admitindo os investigadores da Polícia Judiciária que seja também “autor de anteriores crimes” da mesma natureza.
A mesma fonte admitiu que alguns comportamentos do homem, sem profissão, possam estar associados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
A detenção ocorreu na quarta-feira, devendo o suspeito ser interrogado na tarde de hoje por um magistrado do TIC, na Baixa de Coimbra.
Em comunicado, a Diretoria do Centro da PJ informa que o homem, com presumível “uso de chama direta, ateou um incêndio em zona de terreno inculto, povoada com mato e árvores, ascendendo a área ardida a 0,2652 hectares”.
O fogo, que lavrou “próximo de habitações e floresta, no interface urbano com a zona mista agrícola e florestal”, no concelho de Cantanhede, teria tomado “proporções mais gravosas, caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos bombeiros”.
“A atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a mancha florestal”, segundo a nota.
Lusa

MUNICÍPIO DE SILVES APOSTA NA SENSIBILIZAÇÃO DE BANHISTAS EM TEMPO DE FÉRIAS


Em tempo de COVID-19, e com a chegada de mais uma época balnear, o Município de Silves continua a apostar na sensibilização da população e dos veraneantes para a manutenção de cuidados de proteção e segurança contra o coronavírus em tempo de férias.

Neste contexto foram instalados painéis informativos em todos os acessos às praias do concelho, placas de alerta para importância da distância de segurança, sinalética de orientação e encaminhamento de circulação pela direita e autocolantes em formato de chinelos por forma a facilitar e orientar a circulação nos acessos às praias. Estas medidas integram uma campanha de sensibilização de proteção e segurança contra a COVID-19, promovida pelo Município de Silves, para a adoção de comportamentos responsáveis e para a importância da manutenção de cuidados de proteção e segurança, recordando que o vírus não tira férias.

Importa, ainda, recordar que todas as praias do Município de Silves (praia dos Pescadores, praia de Armação de Pêra e Praia Grande poente - Pêra) foram galardoadas com a Bandeira Azul, tendo sido, igualmente, distinguidas com o galardão de “praia acessível” e “praia qualidade de Ouro 2020”, distinções que muito orgulham o Município de Silves e que vêm premiar todo o trabalho que tem vindo a ser efetuado nesta área pela autarquia.

Numa iniciativa do Município de Silves: SILVES ENTRE 4 PAREDES PERSEGUE COM A PROGRAMAÇÃO EM JULHO


Município de Silves durante o mês de julho irá dar continuidade à programação da rúbrica de entretenimento “Silves Entre 4 paredes”. Vão juntar-se à programação, entrevistas e atuações de Associações do concelho e arqueologia, às já conhecidas atividades de desporto, música e literatura, propostas pelo Município. 

A diversidade de atividades com vista ao entretenimento e à promoção da atividade física dos munícipes em casa, continua a ser um dos principais objetivos deste programa, que certamente irão animar o dia a dia de adultos e crianças durante este período de estado de alerta.

O Programa Silves Entre 4 Paredes foi lançado pelo Município de Silves em abril, nos seus canais digitais, como resposta cultural e desportiva às condições sociais impostas pela COVID-19.

O Município de Silves relembra para a importância da adoção de comportamentos responsáveis e recomenda o cumprimento das orientações emanadas pela DGS, fruto da determinação do estado de alerta.

O vírus da Revolução mata o corpo e a alma


  • Carlos Vitor Santos Valiense
Uma noticia muito chocante viralizou na internet: um homem, durante uma discussão, foi morto pelo gerente de um supermercado por ter-se negado a usar máscara.*
Não narrarei o fato em seus mínimos detalhes, mas apenas o foco principal: “a briga por causa de uma máscara resultou em uma morte”.
Apesar de essa notícia ainda ser considerada chocante para muita gente, a coisa está ficando diferente. Aquele rapaz, aquela mocinha que luta pela “democracia” publicou foto com os dizeres: “sou estudante e antifascista”; “sou mulher e antifascista”; “sou isso, aquilo, aquilo outro e sou antifascista”. Esses mesmos, por sua vez, dizem: “esse aí, sem mascara, mereceu morrer, ele ia contaminar o supermercado inteiro, colocou em risco a coletividade; fascista, merece morrer! Atira nele, pouuu!”. Isso é sinistro.
Acredito que a Revolução conseguiu em três meses colocar literalmente o mundo em uma maca de hospital, na maior crise sanitária dos últimos tempos, a qual, ainda pior, afetou as almas, como veremos adiante.
O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, falando em uma reunião no dia 8 de novembro de 1971 sobre “Epidemias comunistas”, fez a seguinte suposição: “Se alguém conseguisse provar — o que, aliás, não é verdade, mas se houvesse uma prova disso — que o comunismo espalha epidemias, o partido comunista ficava reduzido a zero, porque toca num dos ídolos, que é a saúde.” Em tempos de coronavírus essa suposição é prenhe de verossimilhança.
A crise causada pelo Comunavírus não só colocou a população em uma prisão domiciliar, mas levou os sacramentos católicos de volta às catacumbas.
Presenciamos hoje, da pior forma possível, algo que nos seria dado conhecer somente através dos livros que narram a história dos mártires dos primeiros séculos. Os católicos que enfrentavam então as arenas, que eram mortos pelos leões, queimados vivos e esquartejados, ficariam hoje trancados em suas casas, porque o valor supremo passou a ser a vida.
O martírio, então, nem se diga. Segundo a esquerda dita católica, já existem muitos mártires: mártires sem-terra, mártires das favelas, mártires LGBT, mártires das calçadas etc. Esses seriam os verdadeiros mártires que importam nos tempos de fascismo.
Sacramentos? Para quê? “Somos uma igreja doméstica, o sonho do pontificado de João Paulo II está se realizando”, dirá uma freira comunista. Missa pela internet, catequese por live, comunhão na sacolinha, confissão por videoconferência ou no estilo protestante, “confesse-se diretamente com Deus”. Água benta? Nem pensar, álcool gel, já!
Quantos mortos sem os sacramentos? Já pararam para pensar? Quantos ficaram sem a assistência da Igreja no seu momento crucial, naquele momento para o qual rezamos na Ave Maria: “rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte”.
Já pararam para pensar? A crise não é somente sanitária, é um reflexo de uma crise muito maior, é uma crise de fé. Os ministros de Deus são impedidos de realizar o seu oficio sagrado não somente pelas autoridades civis; impedem-nos — por exemplo, de reabrir as igrejas — as próprias autoridades eclesiásticas… em nome da vida.
O Prof. Plinio também dizia: “Quando a cúpula de São Pedro balança, o mundo também balança”, ou seja, a crise na sociedade é um reflexo da crise na Igreja.
Esta pandemia do vírus chinês está mostrando ao mundo não apenas o poder e a protuberância da Revolução, mas também sua notória influência sobre a estrutura eclesiástica. Está mostrando que a Revolução mata não apenas o corpo, mas também a alma.
ABIM
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Câmara Municipal garante 5,1M€ para a requalificação da Escola Egas Moniz de Avanca

3M€ serão financiados pelos fundos comunitários

A requalificação da Escola Prof. Dr. Egas Moniz/ criação do Centro Escolar de Avanca, cujo investimento previsto será de 5,1 milhões€, terá uma comparticipação dos fundos comunitários em cerca de 3M€, na sequência das negociações encetadas pela autarquia e que tiveram início em 2015. A contrapartida nacional será assumida pela Câmara. Do Governo (proprietário do edifício), e apesar de inúmeras insistências, a Câmara Municipal de Estarreja não obteve nenhuma resposta concreta relativamente ao financiamento da obra.

 

Do Governo, proprietário do edifício, não há sinais ou garantias de colaboração financeira. Existe apenas um acordo de cooperação técnica apresentado em reunião de Câmara a 26 de setembro de 2019 (ver ata) e assinado a 27 de janeiro de 2020 pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, Diamantino Sabina, (consulte aqui o acordo assinado), que não faz qualquer referência a valores de apoio pela administração central. Além do mais, um despacho do governo (aceda aqui ao documento), de abril deste ano, reforça que o acordo não consubstancia “encargos para o Ministério da Educação”.

O acordo assinado transfere para o Município a responsabilidade da obra no edifício do governo e evidencia que caberá à Câmara Municipal “assegurar a posição de dono da obra” e “garantir o financiamento da empreitada e o pagamento ao adjudicatário”. Aliás, até o valor (cerca de 320 mil€) para a retirada do amianto (que é comum a centenas de outras escolas, recentemente listadas) foi esquecido pela administração central.

Na ausência de respostas de financiamento por parte do Governo, foi a Câmara Municipal de Estarreja que apresentou uma solução, avançando ela própria com o projeto e o lançamento do concurso público para a execução da obra, disponibilizando no seu Orçamento Municipal os recursos financeiros, porque a saúde das crianças e de toda a comunidade escolar não podem esperar mais.

Compromisso de financiamento comunitário conseguido pela autarquia há 4 meses

A candidatura apresentada pela autarquia de Estarreja a financiamento comunitário tem a sua génese em 2015, tendo conseguido obter, em março deste ano, um compromisso de financiamento comunitário através do PO Regional do Centro num valor de cerca de 3,0 M€.

Recorde-se ainda que a Câmara Municipal de Estarreja lançou a 23 de dezembro de 2019, a Empreitada de Obra Pública – Centro Escolar de Avanca Prof. Dr. Egas Moniz – Requalificação da EB2,3+JI (ver nota pública aqui). Tendo ficado deserto o concurso, a autarquia teve que aumentar em 1M€ o valor base da empreitada para os 5,1M€, estando previsto o lançamento de novo concurso público ainda este mês.

Em resumo, a candidatura ao financiamento comunitário foi feita pela Câmara e a comparticipação nacional (cerca de 41,2% do valor total da empreitada) será assumida pelo orçamento próprio da Câmara Municipal. Da parte do Governo ou do Orçamento de Estado, financiamento ZERO!

É, por isso, com admiração que a autarquia foi confrontada com as declarações do Ministro da Educação sobre o financiamento para a requalificação da escola, em resposta a uma pergunta formulada pelo Deputado Hugo Oliveira na Assembleia da República, no dia 30 de junho. Ficou por perguntar ao Ministro da Educação onde estão os “3,9 M€” a que este fez alusão e onde está o “contrato” escrito que fala nesse valor de apoio por parte do Governo.

A Câmara Municipal de Estarreja dá conta de forma detalhada dos passos dados, desde 2015, neste longo e demorado processo:

  1. Em 2015, o Município de Estarreja submeteu à Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) para enquadrar no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da CIRA a proposta para financiamento no novo Quadro Comunitário 2020 da requalificação das Escolas EB1 do Mato e Escola EB2,3 Egas Moniz, uma da tutela do Município e outra do Ministério da Educação. Posteriormente, em função do rateio efetuado, foi atribuído a verba de 160 mil€ para a requalificação da Escola do Mato (pré-escolar e cantina).

  1. Atendendo que a Escola EB 2,3 Egas Moniz, da responsabilidade do Ministério da Educação, necessitava de uma profunda requalificação face às condições que apresenta e tantas vezes reivindicada pela Direção da Escola, do Agrupamento, da Associação de Pais e da Autarquia, o Município, após insistentes contactos com o Governo, propôs, em articulação com o Ministério, colaborar nas obras de reabilitação, integrando também a Escola do Mato, já com o parco financiamento atribuído.

  1. Assim, em setembro de 2017 apresentou o estudo a propor ao Ministério da Educação. Em reunião com a então Secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, foi pedido à autarquia para ajustar o projeto ao valor de 2,5/3M€, verba a sair do Orçamento de Estado, dado não haver fundos comunitários para a Escola. Assim feito, em reunião posterior, a Secretária de Estado validou o projeto, cujo orçamento era de cerca de 3,5M€, reafirmando que o Governo assumiria cerca de 2M€, acrescida da verba de 320 mil€, já prevista no OE para a remoção do amianto.

  1. Entretanto, o Município em contacto com a CCDRC - Comissão de Coordenação da Região Centro, ao integrar as duas Escolas (Mato e Egas Moniz) no mesmo projeto de obras (Centro Escolar de Avanca Prof Egas Moniz), propôs no mapeamento do Pacto da CIRA também a Escola Egas Moniz, tendo sido, na reprogramação dos Pactos Regionais, atribuído um acréscimo de 564 mil€.

  1. Na última reunião com a ainda então Secretária de Estado foi-nos anunciado que teríamos que candidatar a Escola Egas Moniz ao financiamento europeu, com alguma comparticipação assumida pelo Estado e também pelo Município, o que foi mais uma vez assumido. Entretanto, foi discutido o acordo de cooperação técnica, que autoriza o Município e fazer a obra num edifício da tutela do Ministério, aprovado em reunião de Câmara de 26 de setembro de 2019 e assinado pelo Ministro da Educação apenas em 27 de janeiro de 2020.

  1. A 17 de abril de 2020 é publicado em DR o Despacho 4649/2020, que autoriza a celebração de acordos de cooperação técnica com vários municípios, onde está incluído o acordo com Estarreja, e onde é explicitado no artigo nr.º 3 que não “consubstanciam encargos para o Ministério da Educação”.

  1. No Orçamento Municipal de Estarreja para 2020, aprovado em Assembleia Municipal (da qual o deputado Hugo Oliveira é membro) realizada em sessão ordinária de 22 de novembro de 2019 (ver ata), a Câmara assumiu naquele documento, formalmente, a decisão de avançar para a execução da empreitada de requalificação da escola, ainda que sem decisão do governo quanto ao financiamento respetivo.

  1. Em reunião de 23 de dezembro de 2019 (ver ata), a Câmara Municipal de Estarreja (ainda sem resposta do Governo quanto ao financiamento da operação) aprovou a abertura do procedimento de Contratação Pública (Concurso Público) para a requalificação do Centro Escolar de Avanca Prof. Egas Moniz e as respetivas peças procedimentais. O valor base para concurso foi de 4.225.780,00€, acrescidos de IVA.

  1. Nesse mesmo dia, 23 de dezembro de 2019, no site oficial da Câmara (www.cm-estarreja.pt/noticias/8151) era dada nota pública da decisão da Câmara Municipal. O anúncio do Concurso Público em Diário da República ocorreu a 27 de dezembro de 2019 (DR, 2ª série, nº 249 de 27-12-2019).

  1. No entretanto, face à ausência de resposta do Ministério de Educação aos sucessivos pedidos de clarificação formal do apoio financeiro à operação de requalificação da escola (última reunião já com a atual Secretária de Estado, Susana Amador, em 23 de fevereiro de 2020), a Câmara Municipal desenvolveu esforços junto da CIRA (Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro) e da CCDRC/Autoridade de Gestão do PO Regional do Centro, apresentando nessa sequência uma candidatura a FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO. Essa ação traduziu-se finalmente num compromisso de financiamento comunitário através do PO Regional do Centro num valor de cerca de 3,0 M€.

  1. Findo o prazo para apresentação de propostas ao Concurso Público, o mesmo ficou “deserto” dado que as propostas apresentadas foram excluídas por apresentarem valores acima do preço base ou por insuficiências documentais.

  1. Nessa sequência, foi feita uma reanálise ao projeto com a equipa projetista e tendo em conta os valores apresentados no concurso inicial, definiu-se novo valor base de 5,3 M€ (acrescidos de IVA) e a abertura de procedimento. As peças procedimentais serão levadas a uma próxima reunião de Câmara, de forma a que o concurso seja lançado ainda neste mês de julho de 2020.

Carla Miranda

Apresentada Empresa Plurimunicipal Águas da Região de Viseu

Cinco Municípios juntos para resolver o problema estrutural da falta de água na Região de Viseu.

Foi apresentada hoje, 2 de julho, a empresa plurimunicipal de captação, tratamento de água para consumo humano, adução, reserva e fornecimento aos municípios de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão e Viseu. A empresa será presidida pelo Município de Viseu, em estreita articulação e parceria com os restantes Municípios.
A apresentação da nova empresa decorreu junto à Barragem de Fagilde e contou com a presença dos Presidentes de Câmara dos cinco concelhos envolvidos.
“Com a constituição desta empresa fazemos História, colocamos um ponto final num impasse de vários anos e damos um importante passo para, com a ajuda do poder central, resolver o problema de falta de água na Região de Viseu. Provamos que juntos seremos mais fortes e resilientes”, refere o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques.
Em 13 de Julho de 2019, foi assinado em Viseu, numa cerimónia onde participou também o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, José Pedro Matos Fernandes, o protocolo que congregava estes cinco Municípios. Este momento aconteceu depois de falhar um primeiro esforço de constituição de uma empresa com oito Municípios.
Recorde-se que, em 2017, num ano de seca severa, a albufeira da barragem de Fagilde chegou aos 7% da capacidade, obrigando a transportar mais de 85 mil metros cúbicos de água potável, num dispêndio financeiro de mais de 860 mil euros. Já no ano de 2005 se tinha verificado um ano de seca excecional, tendo a barragem de Fagilde, em novembro desse ano, atingido mínimos de 8%.
“Estamos hoje a unir esforços para precaver o presente e o futuro da Região com uma empresa com capitais 100% públicos e uma estratégia que assenta na construção de uma nova barragem e de uma conduta redundante de ligação ao sistema de Balsemão”, destaca António Almeida Henriques.
A Empresa terá um capital social exclusivamente público de 4,5 milhões de euros  (500 mil euros em numerário e 4 milhões de euros de ativos), repartidos por Viseu (66,43%), Mangualde (14,24%), Nelas (9,81%), Sátão (6,58%) e Penalva do Castelo (2,94%) e permitirá aumentar a resiliência e fiabilidade do abastecimento de água nos cinco concelhos.
A gestão será partilhada, sendo o Conselho de Administração presidido pelo Município de Viseu e as decisões tomadas por dupla maioria (80% do capital e a maioria dos municípios), nos diferentes órgãos.
Prevê-se um investimento de 73 milhões de euros, dos quais 45,7 milhões nos primeiros 7 anos e os restantes 27,3 milhões de euros no período 2020 a 2050; estima-se cerca de 19,9 milhões de subsídios a fundo perdido (dos quais 10 milhões de euros relativos à nova Barragem de Fagilde); e 18 milhões de euros em empréstimos de médio e longo prazo, que serão adstritos para reforço de produção de água capaz de responder ao aumento dos consumos urbanos e resolução dos problemas associados à albufeira e barragem de Fagilde.
Dos investimentos previstos destaca-se a nova Barragem de Fagilde; a Barragem de Sanguinhedo das Maçãs; a nova conduta do Balsemão; a ampliação das cisternas, o novo sistema de tratamento de lamas e de ozonização da ETA de Fagilde; a substituição das adutoras da ETA de Fagilde ao Viso, a ampliação dos reservatórios do Viso, as intervenções nos subsistemas de Muna, Maeira e Vale de Fachas; em Nelas e Mangualde, a ampliação dos reservatórios de Tabosa e Serra de Santo António; em Nelas, a substituição de adutoras entre o cruzamento de Cantoneiros e RV Nelas e entre o N234 e RV Quinta da Cerca e beneficiação dos reservatórios de Nelas, Algeraz e Quinta da Cerca; em Mangualde, a construção de um novo reservatório e a substituição de grupos elevatórios; no Sátão, a reabilitação de reservatório.
O preço de produção da água da nova Empresa, mesmo com o investimento que se prevê, é manifestamente competitivo em relação a outros sistemas já existentes e há objetivos claros de redução dos atuais níveis médios de água não faturada (desperdícios), tornando o sistema mais eficiente e mais eficaz. A constituição da Águas da Região de Viseu permitirá uma atuação concertada dos cinco Municípios que, obviamente, mantêm a sua autonomia na distribuição aos consumidores finais, domésticos, empresas ou instituições, bem como nos regulamentos e tarifários a praticar.
“Sabemos que juntos somos mais fortes, que o problema existe e que urge resolvê-lo, numa ação concertada entre o poder local e o poder central, isto é, entre as autarquias agregadas e o Governo”, reforça o Presidente da Câmara Municipal de Viseu.

Na Biblioteca Municipal Exposição de pintura Jharna Kala – A Arte de Sri Chinmoy


Está patente na Biblioteca Municipal de Cantanhede, durante o mês de julho, a exposição Jharna Kala – A Arte de Sri Chinmoy. A mostra é composta por 32 reproduções de pinturas e foi cedida pelo Centro Sri Chinmoy Portugal. Os temas dos trabalhos expostos representam, na sua maioria, motivos abstratos, florais e aves.
Nascido a 27 de agosto de 1931, na pequena vila de Shakpura, em Bengala Oriental, atual Bangladesh, Sri Chinmoy, foi escritor, músico, artista e promotor da harmonia. A maior parte da sua juventude foi passada numa comunidade espiritual no sul da Índia, onde teve a oportunidade de assimilar as raízes da sabedoria oriental e ocidental e de desenvolver a sua própria visão interior e dedicação por um mundo melhor. Uma intensa prática de meditação, a escrita de obras literárias e participação em desportos – com especial destaque para os 100 metros livres e decatlo – faziam parte do seu dia a dia. Seguindo um chamamento interior, no dia 13 de abril de 1964 veio para o ocidente e estabeleceu a sua residência em Nova Iorque.

Sri Chinmoy dedicou a sua vida, de forma incansável, trabalhando pela harmonia mundial e satisfação do potencial ilimitado do ser humano. Nas suas palavras: “O progresso mundial começa em cada indivíduo, que através das suas constantes orações, meditações e serviço dedicado, pode criar um mundo de bondade e felicidade. Esta mensagem é manifestada numa grande variedade de atividades básicas e transmitidas de coração em coração, por milhões de pessoas em todo o mundo.
Sri Chinmoy vê a aspiração – o incessante clamor do coração por realidades sempre mais elevadas e mais profundas – como a força espiritual por detrás de todos os grandes avanços de religião, cultura, desportos e ciência. Vivendo no coração e aspirando por auto transcendência contínua, homens e mulheres podem trazer à tona o que há de melhor em si mesmos e encontrar o seu caminho para a verdadeira satisfação.

Aos 75 anos, o artista era também conhecido pelas suas impressionantes realizações no levantamento de pesos, demonstrando que a harmonia interior alcançada através da meditação pode ser uma fonte tangível de força exterior. Para Sri Chinmoy “a idade não é uma barreira. A palavra impossível existe, apenas, na mente e não no coração.”


Prevista 95% de cobertura de rede de fibra ótica em 2021 - Município de Cantanhede e Altice Portugal assinam protocolo de expansão de fibra ótica



A Câmara Municipal e a Altice Portugal acabam de assinar o protocolo de cooperação que prevê o alargamento da área de cobertura com rede de fibra ótica no concelho de Cantanhede.
A cerimónia decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, hoje, 2 de julho, e contou com a presença de Helena Teodósio, presidente do Município de Cantanhede, Luís Alveirinho, Chief Technology Officer e Alexander Freese, Chief Operations Office, ambos em representação da Altice Portugal. Numa iniciativa marcada pelo respeito integral das orientações da Direção-Geral da Saúde de forma a conter a propagação do Coronavírus, destaca-se ainda a presença de Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara, Célia Simões, Adérito Machado e José Santos, vereadores da autarquia cantanhedense, presidentes e representantes das freguesias, elementos da Assembleia Municipal, para além de outros convidados.

Ainda antes da assinatura do protocolo, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio realçou que “um concelho para ser considerado desenvolvido tem de estar equipado com energia elétrica, água canalizada, saneamento básico entre outras infraestruturas, e nós, embora sejamos o maior município da CIM Região de Coimbra, com cerca de 400k2, felizmente temos asseguradas, e bem, as coberturas nessas importantes áreas. Contudo, é fundamental em termos de futuro, a assinatura deste protocolo de expansão de rede de fibra ótica funciona também como um outro importante pilar para o desenvolvimento de Cantanhede e da região” referiu a autarca, que salientou ainda “a importância do alargamento de rede de fibra ótica, nomeadamente nos tempos de pandemia que atualmente atravessamos em todo o país e no mundo, que demonstrou claramente o peso que as novas tecnologias na sociedade atual”. A presidente da câmara destacou ainda “o elevado investimento e o esforço muito significativo da empresa, que irá trazer ao concelho um importante impacto, com benefícios não só para todos os habitantes, como também para o tecido empresarial. De há uns anos a esta parte optamos por investir numa área muito virada para a tecnologia, e aqui, como concelho desenvolvido, inovador, empreendedor e em crescimento que somos, congratulamo-nos pela Altice reconhecer este nosso esforço e contribuir de forma extraordinária com a cobertura rede de fibra ótica atingir os 95% do nosso território até 2021”. A edil camarária aproveitou ainda para destacar a “valor deste projeto para atratividade do município, quer em termos empresariais, quer em termos turísticos, de forma a que Cantanhede seja cada vez mais o concelho que pretendemos, com qualidade de vida e onde seja um prazer viver”, concluiu Helena Teodósio.

Já após a assinatura do documento Luís Alveirinho, Chief Technology Officer da Altice Portugal elogiou “o papel determinante das telecomunicações durante esta pandemia, que aproximando digitalmente as pessoas das empresas, garantindo que nós continuássemos a trabalhar normalmente em nossas casas, como se estivéssemos nos nossos locais de trabalho”. O responsável da Altice destacou ainda “a relevância do contato com os autarcas locais, seja câmaras municipais, ou juntas de freguesia, como parte integrante na escolha das prioridades de expansão, pois vocês é que conhecem extremamente bem o terreno”. Luís Alveirinho, a terminar afirmou que “numa altura em que a economia está a recomeçar lentamente e que muitas empresas vão revelando dificuldades no regresso à atividade, este tipo protocolos, é uma forma de dizer presente, ao lado de vocês, autarcas e criar as condições de maior atratividade de desenvolvimento local”.

No protocolo ficou estabelecido que a Altice Portugal assume o compromisso de executar do alargamento da rede de fibra ótica no concelho da Cantanhede, tendo como objetivo alcançar 95% da taxa de disponibilidade para as habitações do território.
O procedimento que como prazo previsto de 18 meses para a sua execução, contemplada também as zonas comerciais e industriais do concelho, apresentando-se como um importante reforço para a atividade económica, estabelecendo ainda um compromisso de cooperação em processos de gestão de inovação e partilha de know-how que venham a ser acordados

Covid-19: Itália admite segunda vaga e defende restrições a viagens

O ministro da Saúde de Itália afirmou hoje não poder afastar uma segunda vaga da pandemia de covid-19 no país e justificou as limitações aos viajantes de países fora da UE com a prevenção de novos contágios.
“A comunidade científica não descarta [uma segunda vaga] “, disse Roberto Speranza à televisão RAI.
“Esperamos que não aconteça, mas, perante o risco, devemos manter as regras de precaução, ou seja, usar máscara, evitar ajuntamentos e lavar as mãos”, acrescentou, apontando também o reforço do sistema de saúde.
O ministro defendeu a decisão de manter restrições aos viajantes provenientes de países que não integram a União Europeia, apesar da recomendação de abertura de fronteiras a 15 países terceiros aprovada na terça-feira pelo Conselho Europeu.
“Esperamos poder chegar mais longe dentro de algumas semanas, mas por agora temos de ter cautela”, disse, frisando que em Itália e na Europa “a curva mudou consideravelmente, mais isso não aconteceu no resto do mundo”.
“Passámos uns meses difíceis… Não podemos eliminar as restrições. Seria um erro correr riscos que não podemos enfrentar, a comunidade científica está completamente de acordo com a precaução”, acrescentou.
Itália abriu na terça-feira fronteiras aos viajantes de países que não integram o espaço europeu de livre circulação Schengen, mas com restrições.
As viagens estão limitadas a motivos de trabalho, estudo, saúde ou absoluta urgência, e os viajantes serão sujeitos a uma quarentena de duas semanas.
Itália já tinha aberto, a 3 de junho, as fronteiras aos países do espaço Schengen.
Depois de meses de forte propagação do novo coronavírus, Itália, que chegou a ser o país mais afetado do mundo, regista atualmente números que apontam para que a situação epidemiológica esteja sob controlo.
Segundo os dados mais recentes da Proteção Civil, nas últimas 24 horas registaram-se 24 mortes associadas à covid-19 e 182 novos casos de infeção.
Desde o início da pandemia no país, em fevereiro, Itália regista quase 35.000 mortos em mais de 240 mil casos.
Lusa

Chega adere ao grupo europeu de extrema-direita Identidade e Democracia

O Chega aceitou o convite para aderir ao grupo europeu Identidade e Democracia (ID), que integra partidos de extrema-direita, tendo formalizado a entrada na quarta-feira, disse à Lusa o presidente demissionário, André Ventura.
“Nós tínhamos já feito alguns contactos europeus. Tivemos primeiro uma maior aproximação ao grupo onde está o [partido espanhol] Vox, mas o desenvolvimento dos contactos internacionais aproximou-nos mais, quer do partido de Matteo Salvini, quer da Frente Nacional francesa”, afirmou o líder demissionário do Chega, admitindo ter tido reuniões com membros do ID.
O grupo ID é a quinta força no Parlamento Europeu, com 73 deputados.
Segundo o dirigente, “houve uma proposta formal de adesão” por parte do ID, no “início de junho”, e a direção do Chega quis “ponderar bem as implicações e as consequências”.
Depois dessa ponderação, que foi feita pela direção e também no Conselho Nacional deste fim de semana, o Chega decidiu “que fazia sentido solidificar as relações lá fora”, a nível europeu, e os “documentos já foram assinados e entregues ontem”, quarta-feira, adiantou Ventura.
“Apesar de haver um ou outro partido de que não sejamos tão próximos, há uma identificação muito grande com o ID”, realçou, assinalando que “há aqui um conjunto de partidos que se quer afirmar para uma futura rede de direita europeia”.
A notícia de que o Chega integrou o ID - grupo europeu que integra partidos de extrema-direita, nomeadamente a Liga de Matteo Salvini e a União Nacional de Marine Le Pen - foi avançada pela revista Sábado e confirmada à Lusa por André Ventura.
De acordo com a Sábado, o convite foi endereçado ao Chega no dia 10 de junho, numa carta endereçada pelo presidente do ID ao líder do partido político português.
Segundo o deputado único, “em setembro haverá encontros [bilaterais] com Marine Le Pen e com Matteo Salvini”, em França e Itália, que “já podiam ter acontecido se não fosse a pandemia”.
Apesar desta adesão, o presidente do Chega continua a rejeitar que o partido seja classificado como de extrema-direita.
“Não gosto da designação de extrema-direita, a Liga não é um partido de extrema-direita”, defendeu, admitindo que “alguns partidos [do ID] eventualmente são um pouco mais radicais do que outros”.
“Mas nós somos essencialmente um partido antissistema”, insistiu André Ventura.
O deputado único confirmou também a informação avançada jornal i de que foi convidado para participar, em agosto, na convenção do Partido Republicano, do Presidente Donald Trump, nos Estados Unidos da América.
À Lusa, Ventura que vai interceder para que Marine Le Pen e Matteo Salvini “também sejam convidados” e os três possam encontrar-se com o Presidente norte-americano.
Lusa

Isabel dos Santos pode ser ouvida em Portugal, diz PGR angolana

Isabel dos Santos pode ser ouvida em Portugal ou noutro país com acordos judiciários com Angola, no âmbito do processo-crime por alegada má gestão e desvio de fundos da Sonangol, disse à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana.
Na semana passada, uma fonte próxima da filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, considerou “injustificada” a emissão de um mandado de captura internacional contra a empresária, garantindo que tem existido “absoluta disponibilidade” de Isabel dos Santos para se manter em contacto com os tribunais.
Comentando estas declarações, fonte da PGR considerou que poderá não ser necessária a emissão de um mandado, mas destacou que a audição do arguido é fundamental para exercer o contraditório e se defender das acusações.
“Se está disposta a colaborar com a justiça, poderá não haver a emissão de um mandado de captura, mas essa colaboração passa por uma audição presencial que pode ser feita em Portugal ou outro país onde se encontrar”, declarou, explicando que essa audição pode ser solicitada através de uma carta rogatória.
As autoridades angolanas notificaram Isabel dos Santos em Luanda, mas a empresária “se estiver fora, pode perfeitamente pedir para ser ouvida noutro Estado com o qual exista cooperação judiciária”, reforçou.
Sobre o processo, não quis adiantar detalhes por se encontrar ainda em fase de instrução e decorrerem “diligências investigativas”, mantendo-se o segredo de justiça.
Isabel dos Santos é visada, em Angola, em processos criminais e cíveis em que o Estado angolano reclama mais de cinco mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros).
O processo-crime partiu de uma denúncia do seu sucessor à frente da petrolífera estatal Sonangol, Carlos Saturnino, relativa a transferências monetárias alegadamente irregulares durante a gestão de Isabel dos Santos.
Além da filha do antigo Presidente angolano, são também arguidos Sarju Raikundalia, ex-administrador financeiro da Sonangol, Mário Leite da Silva, gestor de Isabel dos Santos e presidente do Conselho de Administração do BFA, Paula Oliveira, amiga de Isabel dos Santos e administradora da NOS, e Nuno Ribeiro da Cunha, gestor de conta de Isabel dos Santos no EuroBic, que morreu no passado mês de janeiro.
A empresária viu também as suas contas bancárias e participações sociais serem arrestadas em Portugal e em Angola.
Isabel dos Santos tem sempre afirmado a sua inocência, acusando a justiça angolana de forjar provas, e diz ser vítima de perseguição política.
Em janeiro, o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou também mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham alegados esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, que lhes terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano através de paraísos fiscais.
Lusa

Vila do Conde: Seis pessoas infetadas por Covid-19 em fábrica de conservas

Os trabalhadores que estiveram em contacto com os infetados já foram testados e aguardam resultados.
A Administração Regional de Saúde do Norte confirma foco em Caxinas. Há seis pessoas infetadas por Covid-19 numa fábrica de conservas, no concelho de Vila do Conde.
A mesma fonte garantiu que "já está em marcha um plano de ação para lidar com a situação".
A Gencoal S.A, situada em Caxinas, tem várias dezenas de funcionários e a sua atividade está vocacionada para produção e exportação de conservas de sardinha, cavala e salmão.
A empresa mantém-se em funcionamento, embora com medidas preventivas contempladas no seu plano de contingência, com a paragem de algumas das linhas de produção.
A Câmara de Vila do Conde também tem conhecimento da situação, e, segundo revelou fonte da autarquia, "já transmitiu à empresa a sua disponibilidade para prestar o apoio necessário".
"Confirmamos a existência de operárias infetadas com covid-19 na empresa e já disponibilizámos os meios do município para prestar o apoio que for necessário à administração e também aos trabalhadores no âmbito do programa 'Estamos Aqui'", afirmou a mesma fonte.
A empresa emprega trabalhadores de Vila do Conde mas também do concelho vizinho da Póvoa de Varzim.
Lusa

Canoagem retoma competição com Nacional de Maratona em Montemor-o-Velho

Federação Portuguesa de Canoagem | Notícias
Domingo, 5 de Julho, o Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho será palco do campeonato, envolvido em rigorosas medidas de segurança devido à pandemia. Em 2020, apenas serão entregues títulos individuais.
O Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho recebe, no próximo domingo, o Campeonato Nacional de Maratona 2020. Trata-se de um regresso à competição há muito desejado por todos os agentes da canoagem, depois de o calendário de 2020 ter sido interrompido, de forma abrupta, devido à pandemia de Covid-19.
O regresso vai acontecer sob rigorosas medidas de segurança, cumprindo todas as determinações da Direção-Geral da Saúde. A Federação Portuguesa de Canoagem está empenhada em fazer com que o regresso à competição aconteça dentro da maior normalidade possível, sempre determinada em contribuir para que o contágio pelo novo coronavírus permaneça afastado da família da canoagem. Como tal, elaborou um manual de proteção de praticantes e funcionários de acesso ao Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho.
No regresso à competição, o Campeonato Nacional de Maratona 2020 vai contar com a participação de diversos atletas e emblemas nacionais. Destaque para a presença de José Ramalho, seis vezes campeão da Europa em K1 Seniores, que também conta no currículo com duas medalhas de prata (2012 e 2019) e três de bronze (2009, 2014 e 2016) em Campeonatos do Mundo.
Fruto das limitações impostas pela pandemia, o Campeonato Nacional de Maratona, em 2020, apenas vai atribuir títulos em embarcações individuais (K1 e C1), uma vez que, dada a distância de segurança determinada pela Direção-Geral de Saúde, não é possível a realização de provas em K2 e C2.
Em virtude de a competição se disputar à porta fechada - só vai ser permitida a entrada a agentes da canoagem no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho -, a Federação Portuguesa de Canoagem vai disponibilizar a transmissão da prova em streaming para o público poder acompanhar à distância.
“É a retoma possível, que vem confirmar a previsão feita, no dia 15 de abril, na reunião realizada entre a Direção e os clubes”, expressa Vítor Félix, com o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem a sublinhar que “os eventos vão ser realizados com algumas condicionantes”, razão pela qual “todas as especialidades vão ser disputadas em Montemor-o-Velho [exceção feita ao Slalom e à Canoagem de Mar], pois permite a realização à porta fechada”.
Vítor Félix revela-se “muito satisfeito com a retoma”, avançando que esta situação é do agrado da família da canoagem. “Todos os agentes consideram importante que se faça a retoma. Entre ter isto e não ter nada, é melhor ter isto", prossegue o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, classificando a época de 2020 como “diferente e completamente anormal”.
CAMPEÕES NACIONAIS 2019
Equipas: Clube Náutico de Prado
Equipas Veteranos: Clube de Canoagem de Amora
K1 Sénior: José Ramalho (Clube Fluvial Vilacondense)
K1 Sénior Feminino: Rita Fernandes (Clube Náutico de Ponte de Lima)
K1 Júnior: Bruno Brasileiro (Clube Náutico de Ponte de Lima)
K1 Júnior Feminino: Maria Rego Gomes (Clube Náutico de Prado)
K2 Sénior: José Ramalho/Ricardo Carvalho (Clube Fluvial Vilacondense)
K2 Sénior Feminino: Joana Marinho de Sousa/Rita Fernandes (Clube Náutico de Ponte de Lima)
K2 Júnior: Henrique Domingos/Tiago Guedes Lopes (Clube Náutico de Mértola/Clube Náutico de Crestuma)
K2 Júnior Feminino: Érica Sá/Ana Eiras Magalhães (Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Gemeses)
C1 Sénior: Sérgio Maciel (Viana Garças Clube)
C1 Sénior Feminino: Ana Afonso (Clube Náutico de Prado)
C1 Júnior: Marco Oliveira (Clube Náutico de Prado)
C1 Júnior Feminino: Daniela Braga (Clube Náutico de Prado)
C2 Sénior: Henrique Lopes/Filipe Dias Vieira (Clube Náutico de Prado)
C2 Sénior Feminino: Ana Varunca/Rafaela Araújo (Clube de Canoagem de Amora)
C2 Júnior: Marco Oliveira/Afonso Rodrigues (Clube Náutico de Prado)
C2 Júnior Feminino: Daniela Braga/Francisca Costa Martins (Clube Náutico de Prado)
K1 Veterano A: Nuno Nascimento Silva (Clube Náutico de Milfontes)
K1 Veterano A Feminino: Ana Ferreira da Silva (Clube Náutico de Crestuma)
K1 Veterano B: Bruno Vieira Cerqueira (Clube Náutico de Ponte de Lima)
K1 Veterano B Feminino: Delfina Freire (Clube de Canoagem de Amora)
K1 Veterano C: Élio Henriques (Clube Náutico do Mondego)
K1 Veterano D: Rodolfo Coelho (Viana Garças Clube)
C1 Veterano A: Silvestre Pereira (Clube Náutico de Prado)
K2 Veterano A: Rui Romão/Daniel Silva (Clube de Canoagem de Ovar)
K2 Veterano A Feminino: Ana Silva Gonçalves Batista/Iolanda Cardoso (Sporting Clube de Aveiro)
K2 Veterano B: Vítor Silva/António Gomes Ribeiro (Centro de Recreio Popular de Arnelas)