terça-feira, 17 de novembro de 2020

Empreitada “Manutenção do Rio Lis entre a ponte de Monte Real e a Ponte das Tercenas ”

 

A Agência Portuguesa do Ambiente I.P., o Município de Leiria e o Município da Marinha Grande, na próxima quarta-feira dia 18 de novembro, vão proceder a uma cerimónia na Câmara Municipal da Marinha Grande, para a comunicação da assinatura do auto de consignação no dia 18 de novembro, da empreitada de Manutenção do Rio Lis entre a Ponte de Monte Real e a Ponte das Tercenas, no Concelho de Leiria e da Marinha Grande, com um prazo de execução de 15 meses.

A empreitada a consignar concretiza o Protocolo de Colaboração celebrado no dia 18 de dezembro de 2019, entre a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., a Câmara Municipal de Leiria e a Câmara Municipal da Marinha Grande.

Pretende-se com esta empreitada de manutenção recuperar e estabilizar as margens do Rio Lis entre a Pontes de Monte Real e a Ponte das Tercenas, nos Concelhos de Leiria numa extensão de 4.960,46 metros e no Concelho da Marinha Grande numa extensão de 6.136,17 metros, tendo uma extensão total de 11.096,63 metros.

Com um valor de contrato de aproximadamente 120.000,00€, a intervenção é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente com uma comparticipação de 50%, pelo Município de Leiria com uma comparticipação de 22,5% e pelo Município da marinha Grande com uma comparticipação de 27,5%.

Linha verde 800 207 200 vai prestar apoio e aconselhamento: Município de Reguengos de Monsaraz vai ter linha verde gratuita para apoio a empresas e investidores

O Município de Reguengos de Monsaraz vai lançar na quinta-feira, dia 19 de novembro, a linha verde gratuita 800 207 200 para apoio aos empresários e empresas do concelho. Os investidores que pretendam desenvolver os seus negócios e projetos no concelho de Reguengos de Monsaraz também poderão receber informação através desta linha verde, que vai estar disponível nos dias úteis entre as 9h e as 12h30 e das 14h às 17h30. 
Esta linha é gerida pelo Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e tem como objetivo prestar apoio e aconselhamento às empresas e empresários. Este serviço poderá também informar sobre possibilidades de candidaturas a financiamentos nacionais e da União Europeia.






Preço base ascende a mais de três milhões de euros: Câmara Municipal avança com concurso público para conclusão do novo Parque Desportivo de Cantanhede

O executivo da Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura de um concurso público para conclusão dos balneários e bancada do Parque Desportivo de Cantanhede.

Com um preço base de 3.155.495,64 euros, o objetivo da empreitada a adjudicar para o efeito é redimensionar e reformular a organização espacial da infraestrutura existente e construir uma bancada coberta junto ao relvado principal, bem como balneários para as equipas em competição simultânea nos três campos de futebol e eliminar definitivamente as atuais instalações provisórias a esse nível.

Trata-se de uma obra aguardada há muito tempo, uma obra que, depois de concluída, vai servir mais de meio milhar de atletas, com especial incidência para os escalões de formação”, afirma a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, adiantando que “Cantanhede vai ficar com um fantástico parque desportivo. É um investimento muito considerável, mas que não podia continuar a ser protelado, pois há muito que se reconhece a necessidade de suprir uma lacuna por demais evidente na cidade, nomeadamente a falta de uma infraestrutura desportiva devidamente dimensionada e equipada para a atividade de formação e, naturalmente, para a realização dos jogos dos campeonatos e outras competições de relevo, proporcionando à assistência condições de comodidade adequadas”, refere a autarca.

Para Helena Teodósio, “com a conclusão do novo Parque Desportivo de Cantanhede fecha-se o ciclo dos investimentos nos equipamentos estruturantes na área do desporto. Faltava este para completar a cobertura do território do concelho, já que temos mais três com características idênticas, designadamente na Tocha, Ançã e Febres, sendo certo que continuaremos a investir em outro tipo de recintos desportivos ajustados às realidades locais, em função da dinâmica das associações e das exigências da atividade que desenvolvem”, sublinha a líder do executivo camarário cantanhedense.

Da autoria dos arquitetos João Letra Paixão e João Carvalho Martins, o projeto do Parque Desportivo de Cantanhede contempla a construção de um novo campo de futebol sintético, totalizando um conjunto de quatro campos – dois de futebol de onze, um com relvado natural e outro em relva sintética, e outros dois de futebol de sete, ambos em relva sintética. O conjunto a edificar estrutura-se em dois braços principais, um a nascente, outro a poente, os quais ficarão interligados através de um átrio que funciona como ponto de referência. A circulação entre as entradas norte e sul é assegurada por um jogo de escadas e rampas muito suaves num percurso que se estende entre árvores e espaços verdes, onde será possível, entre outras coisas, praticar atividades de recreio ativo, ler um livro ou contemplar os treinos a decorrer nos campos de treino de futebol.

A compartimentação foi organizada com base na lógica de organização das áreas pelos diferentes escalões das equipas de futebol. Assim, sob a bancada de 660 lugares sentados que dá corpo ao braço nascente, haverá dois balneários principais, uma zona de tratamento e recuperação, sala de jacuzzi e tanque de gelo para as equipas seniores, além dos balneários para treinadores e árbitros.

Ainda no corpo nascente do edificado ficarão os gabinetes para tratamento médico e controlo antidoping junto ao átrio, podendo assim ser também utilizados para assistência e exames às camadas jovens.

No topo sul, reservado a estacionamento, haverá também uma zona técnica e outra de arrumação de equipamentos de manutenção,

No volume a edificar a poente, do lado sul ficarão os seis balneários para todas as camadas jovens, dois balneários para árbitros e dois balneários para treinadores, além de espaços de apoio aos treinos e jogos a realizar nos campos de formação. Na zona mais próxima ao átrio e com grande transparência, de planos que permitem um atravessamento visual desde o pátio exterior em frente ao anfiteatro até aos campos de treino, encontra-se o ginásio, que, à semelhança do que acontece com a zona de tratamento no volume nascente, pretende servir também as equipas seniores.

Finalmente, no piso 1, sobre a bancada, haverá um espaço envidraçado destinado à imprensa e sala de som, e, no topo sul, as casas de banho públicas, estando prevista ainda uma área destinada a cafetaria e restaurante.

Proença-a-Nova | Inscrições abertas para o Mercado dos Sabores de Natal


Associações, artesãos e outros produtores do concelho de Proença-a-Nova podem inscrever-se até 23 de novembro para participarem no Mercado dos Sabores de Natal, que se realiza em dois fins de semana de dezembro – 12, 13 e 19, 20, no Mercado Municipal e espaços envolventes. 

Apesar da incerteza perante a evolução da crise de saúde pública provocada pelo novo coronavírus, o Município tem a responsabilidade de contribuir para a manutenção da normalidade possível e, ao mesmo tempo, para a dinamização do sector cultural que, como tantos outros, tem sido profundamente afetado pela pandemia. O Mercado dos Sabores de Natal está a ser planeado e adaptado às normas impostas pela Direção-Geral de Saúde, estando já disponível no site do Município o plano de contingência para atividades culturais e para este evento, em particular, será elaborado um plano específico, de modo a garantir a segurança dos participantes e dos colaboradores. 

O Mercado dos Sabores de Natal irá sofrer algumas adaptações, desde logo, o espaço interior do Mercado Municipal irá ter circulação alternada e limite de permanência de pessoas no espaço, entre outras regras já aplicadas semanalmente às quintas-feiras, dias do funcionamento deste equipamento. As habituais cozinhas ao vivo, assim como a animação teatral com o tema da época, terão lugares limitados na assistência e existe a possibilidade de serem transmitidas online. As normas e respetiva ficha de inscrição estão disponíveis no site do Município.

Livro “Amálgama” apresentado no sábado na Biblioteca Municipal de Leiria


O livro “Amálgama” da leiriense Carla Veríssimo, escrito em co-autoria com Juan Pedro Ruiz, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, no sábado, dia 21 de novembro, às 16 horas. 

Segundo a autora, a obra é “um poemário repleto de visões que transporta o leitor. O bulício das cidades; a serenidade dos campos; a doçura; os laços familiares; um mundo frágil, doente ou doentio; a simplicidade do complexo ou a complexidade do simples; o quotidiano das gentes; as paisagens idílicas - como só os Açores possuem; o tempo; a música; a vida e a morte.” 

Amálgama venceu a 5ª Edição do Concurso de Jovens Criadores dos Açores - um projeto do Governo Regional dos Açores, através da Direção Regional da Juventude e organizado pela Associação Cultural Burra de Milho. 

Carla Veríssimo é mãe, mulher, bióloga, escritora, animadora e criativa. Tem alguns livros em nome próprio: “;” (2005) e "Entrilhas” (2013). 

Escreveu os 9 poemas de "Atlantis" (2017), uma criação original de Enric Enrich. 

Organiza e apresenta o Poetry Slam Leiria desde 2017 e organizou o Poetry Slam Ponta Delgada, entre 2013 e 2015. 

Trabalhou nos Açores entre 2010 e 2016. 

Juan Pedro Ruiz nasceu em 1986, em Alicante. É biólogo, escritor e fotógrafo. Tem publicações em várias revistas literárias de Espanha, tais como Manifiesto Azul, Molínea, Acantilados de Papel, Ágora, Almiar e Ariadna RC. 

Trabalhou em São Miguel, Faial e Pico. 



A sessão de apresentação na Biblioteca Municipal terá um número limitado de presenças e cumprirá todas as regras da DGS, no âmbito da pandemia por COVID-19.

Aveiro | PROJETO EUROPEU PIONEIRO NA ÁREA DOS RESÍDUOS CONCLUÍDO COM SUCESSO

 Aveiro na linha da frente em Estudos Europeus de Inovação Tecnológica e Social; Tech City trará brevemente novos projetos-piloto na área dos resíduos 

A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) deu por concluída, esta segunda-feira, dia 16 de novembro, com enorme sucesso, o projeto pioneiro na Europa, “LIFE PAYT”. Uma experiência piloto na Urbanização da Forca Vouga que teve como objetivo testar um protótipo de contentor de superfície de uso coletivo, com controlo de acesso, para a deposição de resíduos urbanos indiferenciados.

Os utilizadores domésticos e não-domésticos da área piloto, para depositarem os seus resíduos, tinham que utilizar um cartão PAYT (pay as you throw) com chip, individual para cada produtor de resíduos e que o identificava perante o sistema, com o qual abriam o contentor. Por cada abertura do contentor eram contabilizados 30 litros de resíduos urbanos indiferenciados produzidos (modelo PAYT por volume).

Com o objetivo de ajudar a União Europeia e o País a retirar boas conclusões para implementação no futuro destes sistemas de forma generalizada, o projeto “LIFE PAYT” permitiu perceber que o sistema de hardware/software desenvolvido necessita de ser melhorado, enquanto que o contentor protótipo, pese embora o seu melhoramento ao longo do estudo, demonstra ainda algumas fragilidades, que serão agora estudadas.


A Europa confia em Aveiro para projetos inovadores

O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro refere que “em termos globais foi o um projeto muito desafiante, como se espera de uma ação pioneira, mas também de enorme sucesso, porque Aveiro volta a dar um contributo muito importante no desenvolvimento da Cidadania e das Inovações Tecnológicas e Sociais ao nível Europeu, como nos é característico e isso só nos pode deixar satisfeitos”, referiu.

O autarca falou ainda sobre as falhas do projeto sublinhando que “é normal acontecer, porque se trata de um projeto-piloto. Aliás as nossas dificuldades foram as mesmas sentidas por outros Municípios Portugueses e Europeus. O que devemos sublinhar é o facto de estarmos na linha da frente para a União Europeia, como Cidade, Município e Sociedade, para testar este tipo de soluções. A Europa confia em Aveiro para testar soluções universais e teremos vários desafios Europeus na área dos resíduos urbanos e biorresíduos que iremos ter que cumprir a médio e longo prazo e que certamente só iremos conseguir com um espírito de cooperação e de responsabilidade social, sabendo que alguns deles integram a mudança de hábitos, práticas e comportamentos dos Cidadãos, que exigem tempo e determinação, de forma a que a evolução positiva que temos conseguido na gestão de resíduos urbanos no Município de Aveiro, continue no futuro próximo”, concluiu Ribau Esteves.

A aferição dos dados provenientes dos resíduos depositados pelos moradores e comerciantes da área piloto durante os meses de setembro a novembro de 2020, período em que também se avançou com uma segunda ação de formação em compostagem doméstica, será alvo de análise, com divulgação em tempo oportuno.


Aveiro Tech City vai trazer novos projetos-piloto na área dos resíduos

O LIFE PAYT levou a CMA a aprofundar os seus estudos e conhecimentos sobre esta matéria no âmbito da iniciativa Aveiro Tech City, com a 1.ª edição do Aveiro Urban Challenges destinado a startups, scaleups e instituições de I&D, e que premiou as melhores ideias e soluções destinadas à resolução de desafios urbanos na área do ambiente, energia e mobilidade.

Já este ano, no Techdays Aveiro a CMA apresentou à comunidade a solução Smart Biowaste, um produto da empresa 2bWebConnect desenvolvido com a mentoria da Veolia Portugal. Este novo protótipo de contentor com controlo de acessos será brevemente testado na Cidade de Aveiro, em ambiente real. Trata-se de um novo contentor de superfície de uso coletivo, para a deposição seletiva de biorresíduos, com controlo de acessos, que pesa os resíduos depositados por cada utilizador, recompensando-o pelas suas boas práticas ambientais, ou seja um modelo RAYT (receive as you throw) por peso.

Com este contentor não será necessário um cartão de acesso mas sim um código, que poderá ser fixo ou instantaneamente gerado por uma App para telemóvel, bem como não existe uma tômbola para depositar os resíduos porque a tampa do contentor abre na sua totalidade.

Durante a exposição deste novo equipamento o feedback do público foi muito positivo. A fácil interação do contentor com a APP é o ponto-chave.


Agradecimento

A CMA agradece a todos os moradores e comerciantes da área piloto da Urbanização da Forca Vouga que colaboraram no projeto Life PAYT, pela sua inestimável compreensão e colaboração. Aproveitamos também para publicamente agradecer aos parceiros do projeto - Instituto Politécnico de Coimbra (líder do projeto), Universidade de Aveiro, Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Vrilissia (Grécia), Câmara Municipal de Larnaka (Chipre), Universidade Nacional Técnica de Atenas (NTUA) e a todas as entidades e empresas que nele colaboraram ao longo destes quatro anos - Ubiwhere, Wavecom, Micro IO, ERSUC, SUMA, VEOLIA, Ecogestus e a formadora de compostagem doméstica Maria José Valinhas.

O projeto LIFE PAYT foi cofinanciando pelo programa LIFE. O investimento global da CMA é de 169.215€, com o apoio LIFE de aproximadamente 100.102€, correspondente a uma taxa de comparticipação de 60% sobre o investimento elegível. As despesas reais com a execução deste projeto, não considerando as despesas Recursos Humanos e custos indiretos (FSE), são de cerca de 91.334€, inferiores portanto ao montante FEDER a receber de 100.102€.

Covid-19: Jogador do Varzim internado no Hospital Pedro Hispano


O aleta, cujo nome não foi divulgado, foi um dos 11 jogadores que contraíram o novo coronavírus.

Um jogador do plantel principal do Varzim, da II Liga portuguesa de futebol, está internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, tudo indica com complicações associadas à covid-19, confirmou à Lusa fonte do clube poveiro.

O aleta, cujo nome não foi divulgado, foi um dos 11 elementos do grupo de trabalho varzinista que contraiu o novo coronavírus, mas desenvolveu sintomas respiratórios mais graves, que levaram à sua hospitalização.

Numa primeira fase, o jogador recebeu assistência no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, mas, posteriormente, foi conduzido ao Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, uma unidade de saúde de maior dimensão, onde, segundo a mesma fonte, se encontra estável.

Depois da suspensão da atividade durante sete dias, devido ao surto que atingiu o grupo, o plantel varzinista regressou hoje aos trabalhos, com quase todos os elementos já recuperados da doença, incluindo o técnico Miguel Leal.

Os poveiros iniciaram a preparação para o jogo de segunda-feira, frente a Académica de Coimbra, da terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, agendada para as 19h30.

Lusa

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Suíça por devolver homossexual à Gâmbia


O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou hoje a Suíça pela sua decisão de devolver um cidadão homossexual da Gâmbia ao seu país de origem, afirmando que as autoridades não avaliaram devidamente o risco de maus-tratos que corria.

O cidadão da Gâmbia, que chegou à Suíça em 2008, tinha pedido asilo, mas o pedido foi rejeitado.

Em 2014, a magistratura suíça considerou que o homem não estava "bem integrado" na Suíça e tomou a decisão de o devolver à Gâmbia, sublinhando que as condições para os homossexuais tinham "melhorado" no seu país e que lá tinha uma rede familiar "na qual podia confiar". A decisão foi contestada pelo queixoso, que receava ser exposto a "maus-tratos".

A Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) recordou que o facto de existir uma lei na Gâmbia que proíbe atos homossexuais não é suficiente para tornar um regresso ao país contrário às normas da convenção.

No entanto, salientou que os tribunais suíços "não tinham investigado" se as autoridades gambianas poderiam protegê-lo de "maus-tratos" por parte de atores não estatais, devido à "sua orientação sexual".

Neste caso, vários intervenientes, incluindo o Ministério do Interior do Reino Unido, argumentaram que as autoridades gambianas se recusam a oferecer proteção aos homossexuais na Gâmbia.

Por unanimidade, os sete juízes da CEDH constataram, assim, que a magistratura suíça não tinha "avaliado suficientemente os riscos de maus-tratos" que corria aquele homem e concluíram que a sua deportação para a Gâmbia constituía uma violação do artigo 3.º da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que proíbe tratamentos desumanos ou degradantes.

Por conseguinte, condenou a Suíça a pagar 14.500 euros em custas e despesas ao requerente.

Lusa

Incêndio em casa no centro da Guarda combatido pelos bombeiros


Os bombeiros da Guarda estão a combater, desde as 10:36, um incêndio urbano que eclodiu no interior de uma moradia situada na Rua Dr. Francisco dos Prazeres, no centro daquela cidade.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse à agência Lusa, pelas 11:30, que o combate às chamas envolve 26 elementos e nove viaturas dos Bombeiros Voluntários locais.

"O incêndio está ativo e os bombeiros estão em trabalhos de extinção", disse o CDOS.

A fonte referiu que, por precaução, foi retirada uma senhora que reside "na casa ao lado" daquela que foi tomada pelas chamas.

Não temos informação se existem vítimas no interior" da moradia atingida pelo fogo, rematou.

No local do incêndio estão também elementos da PSP da Guarda.

Lusa

Imagem: Jornal do Fundão

Líder nacionalista escocesa defende independência e critica Boris Johnson


A líder do governo autónomo da Escócia, Nicola Sturgeon, disse hoje que a independência é a melhor forma de proteger a região, criticando as declarações de Boris Johnson que considerou "um desastre" a autonomia escocesa. 

De acordo com a imprensa de Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez as afirmações sobre a Escócia durante uma reunião segunda-feira com um grupo de deputados conservadores das circunscrições do norte de Inglaterra.

A líder nacionalista escocesa afirmou hoje, através da rede social Twitter, que a independência é a "única maneira de proteger e fortalecer" o Parlamento autonómico escocês.

Vale a pena assinalar estes comentários do primeiro-ministro (Boris Johnson) da próxima vez que os 'tories' digam que não são uma ameaça para os poderes do Parlamento escocês, ou, o que é mais incrível, quando disserem que apoiam os poderes autonómicos", acrescentou Sturgeon numa mensagem em que critica o chefe do Governo britânico e os conservadores.

Por outro lado, o porta-voz do Partido Trabalhista da Escócia, Ian Murray, disse que a descentralização é uma das conquistas de que o partido se orgulha, sublinhando que os comentários de Johnson confirmam a descrença do primeiro-ministro sobre a autonomia.

O chefe do Governo, que está submetido a isolamento por ter estado em contacto com uma pessoa infetada com covid-19, referiu-se à Escócia durante uma reunião realizada por meios remotos com deputados do Partido Conservador que representam as circunscrições do norte do país.

De acordo com o tabloide The Sun, o primeiro-ministro disse aos membros do Parlamento que "a autonomia a norte da fronteira foi um desastre", referindo-se à Escócia. 

Segundo a mesma notícia, Johnson acrescentou que a concessão da autonomia foi um grande erro do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, que concedeu o estatuto ao País de Gales e à Escócia após a vitória nas eleições gerais de maio de 1997.

As eleições na região autónoma da Escócia estão marcadas para abril de 2021.

França diz que vacinação será gratuita e poderá começar em janeiro


O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, disse hoje que se a vacina da Pfizer contra o coronavírus for eficaz e segura, a vacinação no país será gratuita e deverá começar no início do próximo ano.

"Se forem validadas, teremos as primeiras vacinas no início do ano", explicou Véran, em entrevista ao canal BFMTV, acrescentando estar confiante de que a Pfizer e a sua parceira BioNtech transmitirão às agências de saúde todos os dados experimentais "até daqui a três semanas", para serem examinados.

O ministro também lembrou que a Comissão Europeia já fez uma pré-encomenda que implica o equivalente a cerca de 30 milhões de doses para a França e que a administração das vacinas será gratuita, assim como os testes de deteção de covid-19.

Olivier Véran escusou-se a avançar com datas para a reabertura do comércio e a comentar informações divulgadas por alguns meios de comunicação, que indicam que o Governo está a ponderar a hipótese de manter os bares e restaurantes fechados até meados de janeiro.

Queremos reabrir as lojas em boas condições para não termos de as fechar novamente", disse, recusando repetidamente apontar datas concretas.

O ministro da Agricultura, Julien Denormandie, avançou, entretanto, em entrevista à rádio RMC, que vai ser autorizada, a partir da próxima sexta-feira, a venda de árvores de Natal, mas apenas em espaços exteriores.

A França está em regime de confinamento domiciliar desde 30 de outubro, devendo a condição durar até, pelo menos, 01 de dezembro, mas o Governo já avisou que algumas restrições se manterão além dessa data, continuando a ser obrigatório utilizar documentos de autorização para fazer viagens e mantendo-se o encerramento de bares e restaurantes.

A França contabiliza cerca de 45.000 mortos devido à covid-19 desde o início da pandemia e, apesar dos indicadores da disseminação do vírus estarem a melhorar no país, o primeiro-ministro indicou, na segunda-feira, a vários líderes religiosos que as celebrações religiosas só devem voltar a ser autorizadas a partir de 01 de dezembro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Lusa

Ligadas as luzes de Natal nas Caldas da Rainha


Desde sábado que a magia do Natal se faz sentir de uma forma muito especial nas Caldas da Rainha, depois de terem sido ligadas as luzes natalícias.

Para evitar ajuntamentos de pessoas, a cerimónia de inauguração foi feita simbolicamente por um pequeno grupo de elementos da Câmara Municipal e da direção da ACCCRO - Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste, que percorreu algumas das artérias principais da cidade.

“Apesar de vivermos um momento difícil, estamos contentes por podermos valorizar a quadra natalícia, que é um momento de família e de calor humano, com estas iluminações”, referiu o presidente da Câmara, Tinta Ferreira.
O edil caldense salientou a forma como as crianças vivem tão intensamente esta época e como foi notório a alegria com quem receberam as iluminações de Natal. “Estamos a espalhar a magia do Natal, através da programação preparada pela ACCCRO”, afirmou, enquanto se ouvia o riso da felicidade das crianças, junto à árvore de Natal gigante.

Depois de ligadas as luzes, foi impressionante ver como algumas pessoas fizeram questão de passear pelas ruas e começar logo a fotografar, a maior parte dos quais nas suas viaturas, num períplo entre as duas freguesias da cidade.

O presidente da Câmara apelou a que se respeitem todas as regras ditadas pela pandemia, porque é possível usufruir em segurança de tudo o que as Caldas está a proporcionar.

“Caldas da Rainha tem as melhores lojas e o melhor comércio para as pessoas, de fora ou de cá, fazerem as suas compras de Natal”, disse.
O presidente da ACCCRO, Luís Gomes, também destacou que Caldas da Rainha tem o ambiente perfeito para que se façam as compras de Natal. “Devemos começar já a apreciar as nossas ruas e fazer as compras com tempo. Nas Caldas as pessoas podem andar ao ar livre, entre as lojas”, afirmou.

Quatro árvores de Natal de grandes dimensões
Todas as peças da iluminação de Natal deste ano são novas e inéditas. No total são 47 ruas iluminadas (oito mil metros de luzes), cinco edifícios emblemáticos (CCC, Hospital Termal, Chafariz das Cinco Bicas, Mercado Peixe e igreja Nossa Senhora da Conceição) e uma nova iluminação para a estátua da Rainha D. Leonor.

Outra novidade é serem quatro árvores de Natal de grandes dimensões. A principal estará, como habitualmente, na Praça 25 de Abril e também será especial. Embora seja um pouco mais baixa (com cerca de 25 metros), terá um preenchimento com motivos de Natal, de forma a ser também agradável durante o dia e não apenas à noite, com a iluminação. Espera-se assim que as habituais “peregrinações” à árvore de Natal, para se fazerem fotos, sejam feitas ao longo do dia e mais espaçadas.

Também para que haja mais pontos de interesse para que as pessoas possam visitar, foram colocadas ainda árvores de Natal na praça 5 de Outubro (17 metros), no largo do Hospital e no largo Frederico Pinto Basto (12 metros).

Para a rua Heróis da Grande Guerra a empresa responsável pela iluminação fez também à medida um projeto de iluminações, do qual se destaca um letreiro com “Caldas, Rainha do Natal”.

“Giveaway” de 5000 euros em compras no comércio das Caldas da Rainha
Até 30 de novembro está a decorrer no instagram um “giveaway” de 5.000 euros em compras no comércio das Caldas da Rainha.
Integrado no “Caldas, Rainha do Natal”, com o apoio do município das Caldas da Rainha, o “giveaway” é composto por
prémios entre os 500 e os 2.500 euros.
Esta é também uma forma da Câmara das Caldas ajudar financeiramente os comerciantes caldenses, uma vez que as compras terão que ser feitas nos seus estabelecimentos.
Para participar deve seguir as instruções no link:





Ansião promoveu a segunda edição do Congresso Bolota de Sicó


O Município de Ansião levou a cabo, entre 10 e 15 de novembro, o II Congresso Bolota de Sicó com o objetivo de consciencializar a população para a importância da preservação da floresta autóctone, em particular, do carvalho, árvore por excelência do concelho, por integrar o Parque Intermunicipal Algarinho-Gramatinha-Ariques, conhecido como a maior mancha de cerquinho (quercus faginea) da Europa. 

O programa arrancou no Dia Mundial da Bolota com uma ação de sensibilização “Semeia uma bolota e faz nascer um carvalho” nas escolas, com a entrega simbólica, pelo Presidente da Câmara e Vereadores da Educação e do Ambiente, de bolotas a toda a comunidade escolar, tendo-se seguido, nas instituições de solidariedade social do concelho, a ação “Vamos plantar um carvalho na nossa instituição” com a oferta de um carvalho. 

Através dos canais digitais do município, foram transmitidos o workshop “Sementeira de bolotas em vasos”, pela Associação Florestal de Ansião; a reportagem “Bolota: o passado no presente”, realizada pela Ansião TV no âmbito do I Congresso Bolota de Sicó, em 2019; e a oficina de culinária “A Bolota à Mesa”, por Lurdes Simões, criadora das lesmas de bolota, um novo produto disponível no Posto de Turismo de Ansião e no Complexo Monumental de Santiago da Guarda. 

Também em cima da mesa, ainda que virtualmente, a bolota foi o tema do colóquio “Dinamização territorial da região de Sicó através da fileira de bolota”, que contou com a participação de António José Domingues, Presidente da Câmara Municipal de Ansião; João Paulo Forte, da Montante Consultoria; Pedro Bingre do Amaral, do Instituto Politécnico de Coimbra; Ana Fonseca, da Confraria da Bolota; e José Luís Araújo, da| VIPA 1051. 

Tratou-se de um conjunto de iniciativas que deu enfoque também às potencialidades da bolota, não apenas gastronómicas, mas também para o desenvolvimento do território, cujas características cársicas propiciam uma diversidade e uma abundância de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, de que se destaca o carvalho.

Marinha Grande | Festival Sopro homenageia arte vidreira


A segunda intervenção artística no âmbito do Festival “Marinha Grande, SOPRO: ARTE PÚBLICA”, promovido pela Câmara Municipal da Marinha Grande e com curadoria da associação Riscas Vadias, foi realizada na parede um prédio em Casal de Malta e constitui uma homenagem à arte vidreira.

A pintura mural intitula-se “Clarão” e, à semelhança da primeira intervenção do festival, esta obra contou com a colaboração de dois artistas: Nuno Viegas (@nunoviegas.pt), autor das mãos que detêm uma folha de papel, sobre a qual Ricardo Romero (@matilhastudio) reproduz uma fotografia de época.

O título da obra e a imagem histórica que convoca, fazem referência à tradição do vidro enquanto uma matéria-prima essencial para o desenvolvimento socioeconómico da Marinha Grande desde os seus primórdios até à contemporaneidade.

Há um detalhe que, à primeira vista, pode passar despercebido: do sopro do artesão que cria uma peça em vidro sai um pássaro. Este pássaro não é nada mais que uma metáfora, não só para a importância da matéria-prima em uso, mas também, à semelhança da primeira intervenção, uma referência à natureza .

A terceira intervenção prevista no âmbito deste festival também já se encontra concluída e em exposição no Museu Joaquim Correia. Trata-se de uma escultura do artista Ricardo Romero, que , caso as condições climatéricas o permitam, será colocada na pala do Teatro Stephens no dia 20 de novembro.

Os artistas do Festival Sopro
Ricardo Romero
Ricardo Romero (1981) nasceu em Évora, e atualmente vive e trabalha em Leiria, Portugal.
A sua prática artística, com forte influência nas linguagens artísticas urbanas, estende-se por diversas tipologias de trabalho tais como pintura, escultura, fotografia e vídeo.

Desde 2004, é convidado para diversas exposições, projetos de arte pública, festivais e publicações. Além de artista, é também o curador e responsável por vários projetos de Arte Pública no decurso dos últimos anos.

Nuno Viegas

Nuno Viegas, também conhecido por Metis, é um artista português nascido em Faro (1985) e criado em Quarteira. Fundador do coletivo Policromia Crew, teve como ponto de partida o graffiti em 1999. Após concluir os seus estudos em Artes Visuais na Universidade do Algarve mudou-se para Roterdão nos Países Baixos (2014) onde descobriu uma nova identidade artística e começou a desenvolver a sua pintura fortemente influenciado pelo graffiti.

Esta subcultura do hip-hop tem sido o ponto central da produção do artista e a sua maior fonte de inspiração. Nuno apresenta-nos um contraste entre a realidade visualmente agressiva e suja deste mundo e a sua representação pacífica e limpa nas suas obras. A abordagem a este tema é um contínuo tributo a todos aqueles que dedicam parte das suas vidas a esta cultura, em busca de momentos, a troco de quase nada, no seio de uma sociedade cujo principal objectivo é a conquista de dinheiro e poder.

Em 2016 o Nuno trabalhou com  Street Art Today em Amsterdam, que o lançou rapidamente para o cenário do Street art, chamando a atenção do Urban Nation Berlin – Museum for Contemporary Urban Art. Nos anos seguintes o artista tem trabalhado com Yasha Young Projects, Graffiti Prints, Thinkspace Gallery e Nextstreet Gallery. Podemos ver o seu trabalho a expandir, em paredes e exposições de arte pelo mundo, com o objetivo de melhorar e avançar para o seu sonho – dar um tag na Lua.

Protesto pela realização da brigada na Universidade de Aveiro


Exma. Senhora Dra. Isabel Lobo, Directora do CST de Coimbra

C/c à imprensa

Em nome da Direcção da ADASCA venho apresentar o nosso protesto pela realização da brigada a decorre hoje na Universidade de Aveiro.

Por diversas vezes, deslocaram-se grupos de jovens da dita universidade ao Posto Fixo da ADASCA com o propósito de fazer a sua dádiva, para não dizer todos, mas a maioria nem com o médico da brigada contactaram, nem sequer foi efectuada a sua inscrição. O administrativo despachou-os como se indesejáveis se tratassem no local, bastava declararem-se estuda da UA, o que provocou algum desagrado.

Estamos perante uma gravíssima incoerência em relação quem decide onde as brigadas devem ser feitas, e quem deve ou não ser aprovado...

Podem dar-nos as desculpas/justificações que entenderem, uma coisa é certa, há muito que deixamos de confiar em quer que seja. 

Vamos exemplificar: se me abeiro do fogo, posso aquecer-me, se me atiro para cima dele. as queimaduras podem ser graves. É exactamente o que está a acontecer com esta sessão de colheitas naquele espaço universitário, com um foco do Covid-19 a queimar os neurónios a quem ali estuda e trabalha.

Por fim, parece-nos estranho que o Conselho Directivo do IPST não tenha uma palavra a dizer-nos não só isto, mas, sobre tanta coisa que está acontecer, que me nada abona para a imagem duma instituição se quer intocável.

Palavras leva-as o vento, as acções ficam! É gozar com quem trabalha e nunca cancelou uma brigada vai para 14 anos.

Cumprimentos
Joaquim carlos - ADASCA
______________________
Aveiro
Pavilhao Desp. Aristides Hall -U. Aveiro
UNIVERSIDADE AVEIRO
10:00 - 13:00
15:00 - 17:30

Bola de fogo observada no céu no sul de Portugal a 227 mil km/h


Asteroide incandescente foi detetada pelos sensores do projeto SMART, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia.

Uma bola de fogo passou na madrugada de segunda-feira pelo céu no sul de Portugal, onde a luz, provocada por um meteorito, acabou por se extinguir, de acordo com informação da agência espanhola Efe.

A bola de fogo, que percorreu o sudoeste da Península Ibérica, foi observada por um projeto científico espanhol a uma velocidade de 227.000 quilómetros por hora.

O acontecimento foi detetado pelos sensores do projeto SMART, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC), dos observatórios astronómicos de Calar Alto (Almeria), Sevilha e La Hita (Toledo).

Segundo a análise do principal investigador do projeto SMART, José María Madiedo, do IAA-CSIC, a bola de fogo foi registada às 03h49 de segunda-feira.

O fenómeno ocorreu quando uma rocha de um asteroide entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de cerca de 227.000 quilómetros por hora e, devido à sua grande luminosidade, pôde ser vista numa grande parte do sul e centro de Espanha.

A colisão com a atmosfera a esta velocidade fez com que a rocha se tornasse incandescente, gerando assim uma bola de fogo que começou a uma altitude de cerca de 132 quilómetros a oeste da Andaluzia.

A partir daí, seguiu uma trajetória para oeste, extinguindo-se a uma altitude de cerca de 60 quilómetros acima do sul de Portugal.
Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

Lusa

Imagem: Expresso

Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos defende adiamento de cirurgias e consultas programadas


O presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, João Gouveia, denuncia uma situação de assimetria nos cuidados de saúde do país, com alguns hospitais em situação de rutura e outros a tentar manter atividade programada. Especialista defende adiamentos sob pena de morrerem mais doentes graves durante a pandemia.

“Alguns hospitais já estão em situação de rutura, enquanto outros que acham que ainda estão em Agosto e estão empenhados em recuperar listas de espera de cirurgias e consultas”, disse João Gouveia, em entrevista ao jornal Público.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos defende que, face à pressão que os sistemas de saúde estão sujeitos com a chegada diária de novos casos para os cuidados intensivos, é necessário “conseguir ganhar folga até que as medidas surtam efeito”.

Para tal é “preciso suspender actividade programada, parar cirurgias e mobilizar profissionais”, avisando que, “se quiserem continuar com as cirurgias e as consultas programadas, vão morrer doentes graves”.
“O esforço tem de ser comum, os hospitais têm de ser solidários. Não pode haver hospitais que cortam 30% das cirurgias programadas quando outros já cortaram 80%”, denuncia, considerando também que a rede existente no Serviço Nacional Saúde que permite a transferência de doentes entre os hospitais consoante a sua disponibilidade pode não estar a funcionar porque “neste momento alguns estão já no nível de alerta máximo e outros não”.

“Isto significa que há um esforço desequilibrado e implica que alguns não queiram aceitar doentes de outro hospital porque acham que aquele ainda não fez tudo o que podia fazer”, afirma ao Público.

Perante um cenário limite, no qual já não seja possível receber todos os pacientes em cuidados intensivos, João Gouveia admite que se aplique a “lógica do bem comum”. “Haverá uma inversão da lógica habitual, teremos que passar da lógica individual de dar tudo por um doente para tentar dar tudo ao maior número possível de doentes”, aponta o presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.

Esta entrevista é publicada depois do Governo ter ontem anunciado a abertura de mais de 230 camas de internamento para o Norte. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Marta Temido, em Vila Verde, distrito de Braga, durante a cerimónia de assinatura de acordos com 10 Santas Casa da Misericórdia, presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

Madremedia

Portugal juntou-se à Europol e a 23 países para apreender armas

No âmbito da Operação BOSPHORUS, um total de 24 países europeus, apoiados por instituições e agências da União Europeia, incluindo a Europol, juntaram-se para detetar armas de alarme/sinalização de origem turca, traficadas na União Europeia através da Bulgária e outros países, nos moldes estabelecidos pela EMPACT (European Multidisciplinary Platform Against Threats).

A Polícia de Segurança Pública (PSP) desencadeou, a nível nacional, a recolha de prova com relevância criminal por suspeita de aquisição de armas de alarme sem autorização e facilmente convertíveis em armas de fogo. Através do Departamento e aos Núcleos de Armas e Explosivos da PSP, foram detidos dois cidadãos por posse de armas ilegalmente transformadas e apreendidas.
É de destacar que, das 191 armas apreendidas a nível europeu no decorrer desta operação final conjunta, 136 foram apreendidas pela PSP.
A partilha de informação entre a EUROPOL, Espanha e Portugal, através da National Firearms Focal Point da Guardia Civil e do Ponto Focal de Armas e Explosivos da PSP, constitui um pilar crucial no combate ao tráfico internacional de armas.

Fonte e Imagem: PSP

Portugal defronta Croácia no ‘adeus’ à Liga das Nações


A seleção portuguesa de futebol, detentora do troféu, encerra hoje, em Split, a participação na segunda edição da Liga das Nações, defrontando a vice-campeã mundial Croácia, na sexta e última jornada do grupo 3 da prova.

Falhada a qualificação para as meias-finais, em virtude do desaire caseiro com a França (1-0), no sábado, a equipa das ‘quinas’ vai cumprir ‘calendário’ na visita a Split e tentará ‘apagar’ a imagem deixada diante dos franceses.

Sem o lateral Raphael Guerreiro, dispensado antes da viagem para a Croácia, devido a problemas físicos, o selecionador Fernando Santos conta com 23 atletas, aparentemente todos em condições de darem o seu contributo.

Logo após a partida com os vice-campeões do mundo, a comitiva lusa regressará a Lisboa.

Com um encontro por disputar no grupo 3 da Liga das Nações A, Portugal é segundo classificado, com 10 pontos, menos três do que a França, que assegurou o primeiro lugar com o triunfo em Lisboa e garantiu uma vaga na ‘final four’.

Croácia e Suécia têm ambas três pontos e ainda lutam pela manutenção no primeiro escalão da prova, sendo que a situação é tangencialmente favorável aos croatas, cuja vantagem sobre os suecos, que jogam em França, está apenas no maior número de golos marcados (7-13 contra 3-9).

A partida entre Portugal e Croácia, da sexta e última jornada do grupo 3 da Liga das Nações A, está marcada para as 19:45, no Estádio Poljud, em Split, e será dirigida pelo inglês Michael Oliver.

Lusa

“Bazuca” adiada? Polónia e Hungria bloqueiam orçamento comunitário e Fundo de Recuperação da União Europeia


Os dois estados-membros vetaram a aprovação do orçamento comunitário da União Europeia 2021-2027 e o plano de recuperação, ambos perfazendo um valor de 1,8 biliões de euros. Em causa está o facto do acesso aos fundos estar dependente do respeito pelo estado de direito e ambos os países estarem sob investigações formais por parte das instituições europeias. O bloqueio vai atrasar o dinheiro para apoiar as economias em recessão devido à crise da Covid-19.

De acordo com a agência Reuters, os embaixadores dos governos dos estados-membro não chegaram a um acordo quanto à aprovação de um pacote de 1,8 biliões de euros com o Parlamento Europeu porque foi vetado pela Hungria e a Polónia.

De acordo com a presidência da União Europeia, os embaixadores aprovaram a necessidade de respeitar o estado de direito para obter os fundos europeus porque para isso era necessária apenas uma maioria, apesar da oposição dos dois países.
No entanto, para aprovar o orçamento comunitário, no valor de 1,1 biliões de euros, e o Fundo de Recuperação, de 750 mil milhões de euros para relançar a economia europeia, era requerida unanimidade, não obtida devido aos votos contra de Budapeste e Varsóvia.

A sua oposição à aprovação dos fundos deve-se justamente à necessidade de respeitar o estado de direito porque ambos estão a ser alvo de processos formais por parte da União Europeia devido a acusações de minarem a independência do poder judicial, dos meios de comunicação e de organizações não-governamentais. Sob estas condições, tanto Hungria como Polónia arriscariam perder o direito a milhares de milhões de euros.

Adianta a Reuters que, dado o momento crítico que as economias europeias vivem devido à pandemia da covid-19 e ao atraso que este bloqueio vai significar, o veto dos 1,8 bilhões de euros garante assim poder de negociação aos dois países para que se retire a ligação dos fundos ao respeito pelo estado de direito.

O Fundo de Recuperação, de 750 mil milhões, tem como principal instrumento o Mecanismo Europeu de Recuperação e Resiliência, composto por 672,5 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos, só podendo os Estados-membros receber os montantes a que têm direito segundo a chave de distribuição acordada depois de apresentarem os seus planos nacionais de investimento, exercício ainda em curso e que entrará por 2021.

Acordado pelos líderes europeus num Conselho Europeu histórico em julho, o Fundo de Recuperação é orçado em 750 mil milhões de euros. Deste montante, que a Comissão irá buscar aos mercados contraindo dívida comum – a reembolsar até 2058 -, 390 milhões serão canalizados para os Estados-membros através de subvenções (a fundo perdido), e os restantes 360 milhões através de empréstimos (opcionais).

De acordo com o compromisso alcançado, Portugal, que foi dos primeiros Estados-membros a apresentar em Bruxelas o respetivo plano nacional, receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções, incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do fundo, que visa o financiamento de programas de reformas e de investimentos.

O montante de 13,2 mil milhões de euros chegará a Portugal em duas tranches, uma de 9,1 mil milhões de euros e de 4,1 mil milhões.

No mês passado, e depois de inicialmente ter descartado o recurso a empréstimos, o Governo português indicou que pondera recorrer a esta variável do Fundo de Recuperação europeu para realizar investimentos de 4,3 mil milhões de euros em habitação pública acessível, apoio às empresas e material circulante ferroviário.

No primeiro esboço do Plano de Recuperação e Resiliência, entregue em outubro em Bruxelas pelo primeiro-ministro António Costa à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Governo dedica um capítulo a “investimentos que requerem clarificação relativamente a empréstimos”, num total de 4,3 mil milhões de euros.

Madremedia

Imagem: SAPO

Presidente começa hoje a ouvir partidos sobre Orçamento e emergência


O Presidente da República recebe hoje à tarde em Belém a IL, Chega, PEV e PAN em audiências separadas para ouvir aqueles partidos sobre o Orçamento do Estado para 2021 e o estado de emergência.

De acordo com a agenda divulgada, o chefe de Estado recebe a Iniciativa Liberal às 15:30, o Chega às 16:30, o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) às 17:30, e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) às 18:30.

Na quarta-feira, serão recebidos o CDS-PP, às 11:00, o PCP, às 12:00, o Bloco de Esquerda (BE), às 14:00, o PSD, por videoconferência, às 15:30, e o PS, às 17:00.

Estas audiências foram anunciadas na passada quinta-feira através de uma nota no portal da Presidência da República na Internet, segundo a qual Marcelo Rebelo de Sousa "quer ouvir os partidos sobre o Orçamento do Estado para 2021, atualmente em discussão na especialidade, e sobre a situação de pandemia e o estado de emergência".

O atual período de 15 dias de estado de emergência, que foi aprovado no parlamento com votos a favor de PS, PSD e CDS-PP, abstenções de BE, PAN e Chega e votos contra de PCP, PEV e Iniciativa Liberal, termina às 23:59 da próxima segunda-feira, 23 de novembro.

Para renovar por mais 15 dias este quadro legal para a adoção de medidas de contenção da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa tem de ter ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República, processo que deverá decorrer até sexta-feira.

A votação final global do Orçamento do Estado para 2021 está agendada para 26 de novembro. A proposta do Governo foi aprovada na generalidade em 28 de outubro com votos a favor apenas do PS, abstenções de PCP, PAN e PEV e votos contra de PSD, BE, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal.

O estado de emergência, que nunca antes tinha sido aplicado em Portugal em democracia, esteve em vigor entre 19 de março e 02 de maio, com duas renovações consecutivas, por um total de 45 dias.

Pode ser decretado em situações de calamidade pública para permitir suspender o exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, que têm de estar especificados na respetiva declaração.

Ao decretar este novo período de estado de emergência, o Presidente da República descreveu-o como "muito limitado, sem confinamentos compulsivos" e disse que iria ser "reavaliado no final de novembro, na sua existência, no seu âmbito e no seu conteúdo".

Ao abrigo do decreto presidencial que está em vigor, o Governo restringiu a circulação nos concelhos com maior taxa de incidência de covid-19, proibindo deslocações entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana e a partir das 13:00 no anterior e no próximo fim de semana.

Em Portugal, onde os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram detetados no dia 02 de março, já morreram mais de 3.300 pessoas com a doença covid-19, num total de mais de 217 mil casos de infeção contabilizados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Lusa

Imagem: NAM

Governo anuncia mais de 230 camas de internamento para o Norte


O Governo anunciou ontema abertura de mais de 230 camas de internamento para o Norte, que resultam da "reorganização" de serviços, adaptação de espaços e que provam o "esforço" do Serviço Nacional de Saúde para "dar respostas".

O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Marta Temido, em Vila Verde, distrito de Braga, durante a cerimónia de assinatura de acordos com 10 Santas Casa da Misericórdia, presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

No discurso, Marta Temido fez questão de "dar nota clara sobre o esforço" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "em cada um dos seus núcleos, em cada uma das suas instituições, de ampliar as suas respostas".

Aquele "esforço", descreveu a ministra, concretiza-se na abertura de mais camas de Medicina Intensiva: "O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa terá disponíveis mais nove camas de cuidados intensivos, fruto de uma reorganização que fez, saliento que o Centro Hospitalar de Entre o Douro e o Vouga tem a decorrer uma adaptação de um antigo refeitório, que estará pronta esta quarta-feira e que terá mais uma unidade de cuidados intensivos, e Vila nova de Gaia Espinho terá mais 28 camas de cuidados intensivos até ao final deste mês", enumerou.

A governante deu ainda conta de cerca de mais de 200 camas que vão estar disponíveis em Lousada e na Póvoa de Lanhoso, sendo que neste concelho estarão 40 já disponíveis "esta semana".

Marta Temido sublinhou que "estes são exemplos do que é o esforço de adaptação contínua para responder às necessidades dos portugueses" e deixou um aviso.

Que ninguém pense que isto é fácil ou que vai ser fácil enfrentar tudo aquilo que temos pela frente, pois não é", alertou.

Sobre os acordos assinados com as Misericórdias de Esposende, Fão, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Póvoa de Lanhoso, Riba d'Ave, Valpaços, Vila do Conde e Vila Verde, António Costa realçou o objetivo "responder a algo que é absolutamente necessário".

Alargar a capacidade de resposta, assegurar o direito ao acesso aos serviços de saúde por parte da nossa população, não só aquela que tem covid, mas aquela que, não tendo covid, continua a carecer de cuidados de saúde", apontou.

O primeiro-ministro salientou que "esta é mais uma prova da colaboração imprescindível" entre Estado e a União das Misericórdias: "As Misericórdias são colaboradoras de sempre do Serviço Nacional de Saúde. São 400 no país, existem mais 390 a que podemos alargar estes protocolos", disse.

O documento assinado hoje é uma revisão dos acordos estabelecidos em 2011 com oito daquelas instituições, a com mais duas, sendo que terá a duração "ate ao final de 2021".

Estes acordos têm ainda uma "originalidade", nas palavras da ministra da Saúde.

"A originalidade aqui é a possibilidade de os médicos de família diferenciarem diretamente os utentes para estas unidades", apontou a governante.

Lusa

Imagem: CM

Jesus Sacramentado intacto nas cinzas de igreja incendiada

 

Um incêndio consumiu no mês de julho deste ano a multissecular igreja do Menino Jesus de Pandacan, nas Filipinas.

Dá-se por perdida a milagrosa imagem do Menino Jesus, presente de Fernão de Magalhães à esposa de um cacique de Cebu que se fez católica em 1521. As chamas devoraram o altar-mor, mas pouparam o cibório e as hóstias consagradas. “Quando o cibório foi aberto, a hóstia sagrada estava lá. Este é o maior milagre”, disse o pároco.

A inacreditável preservação das hóstias nos relembra mais uma vez que as graças e os milagres têm uma só fonte, uma só causa: Nosso Senhor Jesus Cristo.

ABIM