terça-feira, 18 de junho de 2019

Barcelos | “Transparência e rigor das contas públicas” em debate no IPCA


Marcam presença a Bastonária da OCC e o Consultor Económico da Presidência da República

O IPCA organiza, no próximo dia 21 de junho, pelas 9h, no Auditório Dr. António Martins, no Campus do IPCA, em Barcelos, a conferência: “Transparência e rigor das contas públicas: o contributo do SNC-AP".

A “Transparência e o rigor das contas pública: contributo do SNC-AP” é o tema em debate numa conferência organizada no IPCA, pela Escola Superior de Gestão (ESG) e o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF), no dia 21 de junho, no Campus do IPCA, em Barcelos.

O objetivo central da conferência é promover o debate e reflexão sobre as questões da transparência e da accountability na Administração Pública, com principal destaque para o papel da contabilidade pública neste processo.

O painel de ilustres oradores convidados para esta conferência promete um momento único de partilha e troca de experiências sobre esta temática, com particular interesse para profissionais, governantes e académicos.

A sessão de abertura, está a cargo da Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, da Bastonária da OCC, Paula Franco e da Diretora do CICF, Sónia Monteiro. Segue-se o Consultor Económico da Presidência da República, Hélder Reis, que terá a seu cargo a Conferência Magna de tema “Transparência e Accountability: Ética ou Prática de Gestão?”.

Na mesa redonda estarão: Tiago de Melo, Coordenador da UniLeo; Maria da Luz, Representante do Tribunal de Contas e Lúcia Lima Rodrigues, Coordenadora do CNCP. A mesa será moderada por Miguel Lemos, Administrador Executivo das Águas da Maia.

Encerrarão esta sessão Isabel Brusca, Investigadora da Contabilidade Pública, da Universidade de Saragoça e Patrícia Gomes, Coordenadora da Pós-Graduação em SNC-AP do IPCA.

O evento decorre no âmbito do projeto de I&D financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (refª. PTDC/IIM-GES/6923/2014) e marca ainda o encerramento da 4ª edição da pós graduação em SNC-AP.

A inscrição é obrigatória clique AQUI.

Inscrição gratuita para estudantes do IPCA
Participantes externos: 30€ (inclui almoço)

Ana Teixeira

Covilhã | RAMPA SERRA DA ESTRELA 2019 PROMETE SER UMA DAS MELHORES DE SEMPRE

A emblemática Rampa Serra da Estrela disputa-se nos próximos dias 29 e 30 de junho, na cidade da Covilhã, e promete ser uma das melhores edições de sempre. A prova será organizada pelo CAMI Motorsport em parceria com a Câmara Municipal da Covilhã e será dedicada em modo de homenagem a Paulo Ramalho, antigo bicampeão nacional de Montanha falecido em outubro do ano passado e cuja imagem surge no cartaz oficial da prova. 

A Rampa Serra da Estrela, quarta prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, é pontuável também para o Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha, Taça de Portugal de Clássicos de Montanha e Taça de Portugal de Montanha 1300. 

Este grande evento do desporto motorizado ocupa um lugar importante na história das rampas em Portugal, visto que no seu quadro de vencedores constam alguns dos principais pilotos do Campeonato de Portugal de Montanha, mas também nomes sonantes da modalidade a nível europeu, como os italianos Mauro Nesti, Franz Tschager, Simone Faggioli ou o espanhol Andrés Vilariño, entre outros. Este ano, o Campeonato de Portugal de Montanha é liderado pelo piloto covilhanense João Fonseca, campeão nacional em 2015, que atualmente representa as cores do Sporting Clube da Covilhã. 

O período de inscrições para a Rampa Serra da Estrela vigora até ao próximo dia 21 de junho (sexta-feira) e estas podem ser feitas através do portal da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting. 

Todas as informações no website oficial do CAMI Motorsport em http://cami.pt/. 

Évora | Marchas Populares na Feira de S. João 2019

A Câmara Municipal de Évora realiza a 6ª edição das Marchas Populares da Feira de S. João 2019, centrada no tema “Évora, cidade candidata a Capital Europeia da Cultura 2027”, no dia 24 de Junho, a partir das 20:30 horas, com início na Rua da Rampa, atravessando a Avenida General Humberto Delgado e finalizando na Arena de Évora.

Estas marchas socioeducativas são um momento de animação e partilha, dando a conhecer à comunidade o trabalho desenvolvido pelas instituições e desafiando os munícipes de todas as idades a representar Évora. Nelas participam crianças, docentes, funcionários, famílias e seniores.

O desfile conta este ano com cerca de 1157 participantes. Dez instituições da área educativa e social aceitaram o convite e associaram-se a esta edição das marchas populares: Centro Infantil Palmo e Meio - Tema da marcha: O Fado; Creche e Jardim de Infância Coopberço – Tema da marcha: Moinhos do Alto de S. Bento; Centro Comunitário Pastorinhos de Fátima – Tema da marcha: Pintores; Centro de Atividade Infantil de Évora Centro e Convívio da Câmara Municipal de Évora – Tema da marcha: Évora cultura em pintura; APPACDM de Évora- Tema da marcha: Gastronomia; Creche Nª Srª da Visitação – Cáritas Arquidiocesana de Évora – Tema da marcha: Do palácio às tradições populares; Centro Social e Paroquial de S. Brás – Tema da marcha: Évora por mouros encantada – vestígios e tradições; ADBES – Alentejo; e Creche e Jardim de Infância O Casulo - Tema da marcha: Cavaleiros e damas de Évora.


A concentração será feita às 20h00 na Rua da Rampa (frente ao Quartel Central).

TORRES VEDRAS ACOLHE COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HOMENAGEM A MICHAEL KUNST

No dia 25 de junho, terça-feira, pelas 9h00, realiza-se o colóquio internacional de homenagem "Michael Kunst e o Calcolítico do Extremo Ocidente Peninsular: em torno do Castro do Zambujal", no Auditório do Edifício Paços do Concelho, em Torres Vedras. 

Programa

09h00 | Abertura do secretariado
09h30 | Abertura do Colóquio
Ana Umbelino | Câmara Municipal de Torres Vedras
Dirce Marzoli | Instituto Arqueológico Alemão - Madrid
Carlos Fabião | Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa 

09h50 | Calcolítico: o nome e a coisa
Carlos Fabião


1 - Paisagem e Arquiteturas
Moderador: Victor S. Gonçalves

10h10 | Geoarqueologia dialética: alguns casos de estudo no sul da Península Ibérica
Oswaldo Arteaga, Anna-maria Roos, Horst-dieter Schulz

10h30 | Organização do espaço e arquitetura do Castro do Zambujal: os contributos da geofísica e da arqueologia da arquitetura
H. Becker, R. Parreira, A. S. Flade-Becker

10h50 | Zambujal, Leceia e os recintos de Moita da Ladra e de Outeiro Redondo:  diversidade arquitectónica no terceiro milénio da Estremadura
João Luís Cardoso


(pausa para café)


2 - Cerâmica Calcolítica e Metalurgia
Moderador: João Luís Cardoso

11h30 | O grupo Folha de Acácia: do Zambujal ao Cabeço do Pé da Erra
Victor S. Gonçalves, Ana Catarina Sousa

11h50 | A cerâmica na sequência do Castro de Chibanes (Palmela)
Joaquina Soares, Carlos Tavares da Silva

12h10 | Que tem a ver um machado de 3 Moinhos com o Zambujal? O Pb altamente radiogénico, a Zom e a Metaluirgia do Zambujal
António Monge Soares


13h00-14h30 | Pausa para almoço


3 - Valorização de Sítios Arqueológicos

15h00 | Visita ao Castro do Zambujal por Michael Kunst
Presença dos responsáveis do projeto de conservação e valorização: Rui Brás (Câmara Municipal de Torres Vedras), Ana Carvalho Dias (DGPC), Joaquim Garcia e Sónia Cravo (Arqueohoje), Guida Casella e Rafaela Valentim


Conferência

17h30 | El poblado fortificado calcolítico de Los Militares: Investigación, conservación y difusión
Fernando Molina González, Martín Haro Navarro, Juan Antonio Cámara Serrano, Gabriel Martínez Fernández, Ángela Suárez Márquez y José Andrés Afonso Marrero


Encerramento
Moderador: Rui Brás

18h00 | Michael Kunst, o Castro do Zambujal e o Calcolítico do Ocidente Peninsular
Ana Catarina Sousa, Rui Parreira, Elena Morán

18h20 | Quatro Décadas de Zambujal
Michael Kunst

19h00| Carlos Bernardes, Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras; Joaquim Jorge, em representação da Secretária de Estado da Cultura


Comissão de Honra
Angela Ferreira | Secretária de Estado da Cultura
Carlos Bernardes | Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras
Ana Umbelino | Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras
Dirce Marzoli | Diretora do Instituto Arqueológico Alemão - Madrid
Paula Araújo da Silva | Diretora Geral do Património Cultural
António Carvalho | Diretor do Museu Nacional de Arqueologia
Miguel Tamen | Diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Carlos Fabião | Diretor do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ)
Hermanfrid Schubart | Diretor Jubilado do Instituto Arqueológico Alemão - Madrid

Comissão Científica
Victor S. Gonçalves
João Luís Cardoso
Carlos Tavares da Silva

Comissão Organizadora
Ana Catarina Sousa
Rui Parreira
Elena Morán
Rui Brás
Francisca Ramos
Isabel Luna

Secretariado
Patrícia Jordão
Thomas Tews
André Texugo
Sandra Martins



Inscrições: 261 310 485 | museu@cm-tvedras.pt 

Leiria | Município promove limpeza e valorização do Rio Lis na zona urbana




A frente Ribeirinha do Rio Lis, ao longo da zona urbana, vai ser alvo de um processo de limpeza e valorização, com um conjunto de intervenções que se vão prolongar nos próximos meses. 

A intervenção teve início esta segunda-feira, com ações prioritárias entre a Ponte Hintze Ribeiro e o Açude da Fonte Quente, com vista ao fecho do mesmo. 

As intervenções previstas, implicam um investimento que ronda os 12.000 euros, sendo que o plano de trabalhos contemplou o sistema semi-natural que atravessa a cidade e que carece de controlo de espécies invasoras lenhosas e de plantas aquáticas, situações que requerem intervenções plurianuais. Outra necessidade é a remoção de material sedimentar que se acumula em locais indesejados obstruindo o normal fluir do rio. 

Para além destes exemplos, existem outras situações que carecem de intervenções regulares, como a remoção de troncos e de ramos presentes no leito bem como a remoção de resíduos. Também serão removidas as árvores mortas presentes nas margens e feita poda de regeneração ou cortes de formação nos exemplares que o careçam e na altura do ano adequada. 

O fecho do açude da Fonte Quente não será persistente no Verão isto face a necessidades ecológicas que aqui existem, uma vez que originaria uma redução da velocidade da água e propiciaria a manutenção da sua temperatura, condições que, aliadas à falta de ensombramento em vários locais, são ideais ao rápido crescimento das plantas aquáticas. 

Só a abertura do açude quebra a estagnação da água permitindo também a normal deslocação e migração de peixes. 

Relativamente às plantas aquáticas presentes no leito, torna-se imprescindível controlar a densidade já existente, embora a sua remoção não seja total, pois estas assumem um importante papel ecológico, por exemplo constituindo refúgio para espécies piscícolas mas também devido à sua ação depuradora da água. 

Foi precisamente por aqui que se começou a operação, intervindo-se na zona central e preservando-se zonas de margens onde está a acontecer desova de peixes e abrigo de ninhadas de pato-real, por exemplo. A intervenção iniciada esta segunda-feira será breve mas, conforme referido, terá sequência a informar oportunamente.

Covilhã | KINGS NA FEIRA DE S. TIAGO



A Feira de São Tiago vai voltar a animar o verão da Covilhã, de 12 a 25 de julho, com comércio, diversões, restauração e as deliciosas farturas. Com atividades e espetáculos diários, com artistas do concelho e da região, o destaque nesta edição do certame vai para os Gipsy Kings, a primeira banda internacional a atuar nesta Feira. O famoso grupo musical, composto por músicos de etnia cigana, toca rumba flamenca, um estilo musical variante do flamenco tradicional, traz à Covilhã os grandes êxitos de uma já longa carreira, iniciada em 1979 na cidade de francesa de Arles. Músicas intemporais como “Djobi Djoba", "Baila Me", "Bamboleo" ou "Volare" tornaram o grupo conhecido em todo o mundo e vão poder ser cantadas por todos na Covilhã, no dia 13 de julho. Os espetáculos de maior destaque na Feira estarão a cargo de Augusto Canário (dia 12), Gipsy Kings (13), Herman José (19), a fadista Raquel Tavares (20) e um Arraial de São Tiago com Emanuel, no dia 25. A entrada no recinto da Feira nestes dias implica o pagamento simbólico de 1 euro, no dia 12 e 25, e 2 euros, nos dias 13, 19 e 20, necessários para fazer crescer de forma sustentada o certame, afirmando cada vez mais o estatuto da Feira de São Tiago como um grande cartaz regional e nacional. 

Nesta edição, a autarquia assinou um protocolo de colaboração com a AECBP – Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, para dinamizar espaços comerciais na Feira. 

A 608ª edição da Feira de S. Tiago, uma das mais antigas da Península Ibérica, decorre na Covilhã, de 12 a 25 de julho.

OESTE | Parceria com Cistermúsica traz dois espetáculos à Marinha Grande

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"Tempos Modernos", de Charles Chaplin, filme mudo, com música ao vivo e Gonçalo Pescada e Mário Marques, num recital de acordeão e saxofone, são os espetáculos em destaque nos dias 28 e 29, na Marinha Grande e em São Pedro de Moel e que se realizam, no âmbito da parceria existente entre a Câmara Municipal da Marinha Grande e a Cistermúsica 2019 - 27º Festival de Música de Alcobaça em Rede.

No dia 28, às 21h30, a Casa da Cultura - Teatro Stephens recebe “Tempos Modernos” de Charles Chaplin, um filme mudo com música ao vivo, ao som do piano de Paulo Melo.
Realizado em 1936, este é um dos filmes mais significativos de Charles Chaplin, que retrata a luta entre as máquinas e o homem, na busca do caminho para a felicidade.
Os bilhetes custam 8 euros.e podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, em São Pedro de Moel acolhe, no dia 29, às 18h30, o recital com Gonçalo Pescada no acordeão e Mário Marques, no saxofone, a interpretarem obras de Piazzolla, Brahms, Galliano e Seminov.
Este é um espetáculo que integra a vasta e diversificada programação agendada para a época balnear, em São Pedro de Moel.  A entrada é livre.

Mundo | Milícia russa na América do Sul

Quatrocentos membros da Milícia Wagnerdesembarcaram na Venezuela para proteger o ditador Nicolás Maduro. 
O chefe dessa milícia russa, Dmitri Utkin, foi condecorado pelo presidente Putin. Sua tropa irregular, tida como o “exército secreto privado” do chefe do Kremlin, poderá se especializar na guerra de selva e animar uma guerrilha ecoindigenista (leia-se comunista) na região amazônica. 
A “defesa dos índios”, suas “culturas” e reservas, potenciada pelo Sínodo da Amazônia, poderá ser o pretexto barato para incendiar o continente, como sonharam Fidel Castro e Guevara.

ABIM

Fotorreportagem | ADASCA realizou Sessão para Colheitas de Sangue e Convívio no âmbito do Dia Mundial do Dador de Sangue em Cacia



Como foi amplamente divulgado, decorreu no passado dia 16 do mês em curso,a segunda sessão de colheitas de sangue deste ano no Salão da Junta de Freguesia de Cacia, e no final, foi proporcionado um Convívio entre dadores e ex-dadores de sangue, amigos e colaboradores para a promoção da dádiva, tendo os elementos que formaram a brigada do CSTC  participado também.
O evento decorreu no âmbito da Comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue, embora este tenha decorrido no dia 14, tendo em conta de ser a um dia útil da semana, a iniciativa transitou para Domingo.
A iniciativa, teve como propósito aproximar dadores, ex-dadores, amigos, promotores pela dádiva naquela localidade, e os elementos dos Órgãos Sociais da ADASCA.
Além da adesão à dádiva de sangue (apesar da campanha ter sido bastante expressiva, tendo sido distribuídos mais de 1000 folhetos), marcaram presença perto de 100 pessoas.
Um agradecimento especial ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Cacia, pela cedência do salão, ao Nelo do Quiosque dos Jornais, sempre disponível para intercalar o folhetos nos jornais, Pastelaria Delicreme, Fernando Lamas, voluntário da ADASCA já uns anos, e dinamizador em Cacia, ainda ao Vitor Manuel Cruz  Carvalho, pela animação musical.
Um reconhecimento público aos elementos da brigada do CSTC, e por fim à Direcção do IPST que desde à uns anos tem vindo a apoiar o desenvolvimento das actividades da dita associação.
Apesar da crise de valores que se faz sentir no mundo actual, nunca é de mais dizer que milhares de doentes dependem diariamente do gesto solidário de cada dador de sangue, a todos eles e elas Obrigado.

J. Carlos

COIMBRA | Nodeirinho evocou os seus 11 mortos com poesia e cânticos

Poesia, cânticos, orações e alguma comoção dominaram hoje uma evocação pública em Nodeirinho, aldeia do concelho de Pedrógão Grande onde morreram 11 pessoas no incêndio de 17 de junho de 2017.
Dezenas de moradores, incluindo aqueles que há dois anos perderam familiares, reuniram-se junto ao Memorial da Fonte da Vida, numa vigília em que homenagearam os 66 mortos e mais de 200 feridos da tragédia, com especial ênfase nos membros da comunidade de Nodeirinho e em Gonçalo da Conceição Correia, que integrava os Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera e que faleceu em 19 de junho de 2017, devido à gravidade das queimaduras.

Dina Duarte leu um texto de celebração da vida, o qual concluiu citando parcialmente o poema “Pedra Filosofal”, de António Gedeão, imortalizado pelo cantor Manuel Freire.
Para a moradora, mulher do pintor e artista plástico João Viola, que concebeu o memorial, inaugurado em 2018, na passagem do primeiro aniversário do grande incêndio, importa “acreditar que o sonho comanda a vida”.
O bombeiro da Castanheira de Pera Rui Rosinha, que ficou incapacitado de trabalhar devido aos ferimentos que sofreu no combate às chamas, também compareceu no local, no distrito de Leiria.
E, sentado numa cadeira de rodas, procurou transmitir aos presentes uma mensagem de esperança.
“Vamos viver uma vida diferente, mas vamos conseguir de alguma maneira levar a vida para a frente”, disse.
Para Rui Rosinha, que expressou “uma palavra de muita força para todos”, os últimos dois anos “foram difíceis” para ele e, em geral, para a população da região.
“[Estes anos] serviram para cada um de nós perceber que somos pequeninos e que queremos ter muita força”, disse.
“Algo de novo tem de acontecer dentro de nós”, defendeu, por sua vez, Paula Alves, da Associação Fazedores da Mudança.
“O tempo não cura a dor. O que verdadeiramente cura a dor é o amor”, acrescentou.
Na cerimónia de várias horas, foi guardado um “minuto de silêncio de gratidão à terra” e foram apresentadas as contas da construção e manutenção do monumento local, custeado com donativos diversos.
O programa terminou com a partilha de um bodo e um concerto de taças tibetanas por João Viola, entre outras atividades.
NDC

Sul | Crematório de Faro vai finalmente ser construído

O Município de Faro informa que foi assinado, esta sexta-feira, 14 de Junho, o contrato de concessão, construção e exploração do Crematório de Faro, com a Servilusa – Agências Funerárias SA e FPC Construções Lda.
O  equipamento irá nascer no Cemitério Novo e compreende forno crematório e todas as valências conexas, como sala de tanatopraxia, receção, capela ecuménica, arrecadações, instalações sanitárias e vestiário.
Com a assinatura deste contrato, coloca-se termo a um longo processo que tramitava já desde 2011, ano em que pela primeira vez o Município colocou o crematório a concurso. Nessa ocasião, a empresa vencedora não chegou a cumprir os termos acordados, tendo a autarquia resolvido o contrato em 25 de Maio de 2016 e recebido, por via disso, uma indemnização de 309.000 euros.
Nessa sequência, a Câmara abriu novo concurso no Verão de 2016 tendo, no entanto, o procedimento de adjudicação sido suspenso por impugnação judicial apresentada por um dos concorrentes. Em  Novembro de 2018 o processo seria retomado, no âmbito da sentença proferida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul, permitindo a assinatura do contrato que hoje se divulga.
O adjudicatário tem agora 70 dias para apresentar o projeto de execução, ao que se seguirá um período de 30 dias para a respetiva aprovação e um prazo de 10 meses para concretização da obra.
O presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, considera que “esta é uma excelente notícia, não só para o Município que passa a ter melhores condições para fazer a gestão do espaço afeto aos serviços fúnebres, como para a Região que carecia efetivamente de um serviço desta natureza já há muitos anos”.

Sul | Forte crescimento turístico no Algarve em abril


A atividade turística no Algarve registou um crescimento acentuado em abril, alicerçado na forte procura do destino pelo mercado interno, acaba de revelar o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os principais indicadores mensais da hotelaria regional somaram cerca de 1,8 milhões de dormidas (+13,6% do que no mesmo mês do ano anterior), 454 mil hóspedes (+16,3%) e 85,7 milhões de euros (+19,2%), crescendo muito acima da média nacional.

Em abril, as dormidas de residentes na região aumentaram 34,1%, para 364 mil dormidas, e as de não residentes aumentaram 9,3%, correspondendo a 1,42 milhões de pernoitas. O INE explica que estes resultados foram influenciados pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano ocorreu em meados de abril.

De janeiro a abril, registou-se um crescimento homólogo de 5,2% nas dormidas totais, para um total de 4,17 milhões, com contributos positivos tanto dos residentes (+12,2%), como de não residentes (+3,8%). Igualmente nos primeiros quatro meses do ano, o alojamento turístico algarvio registou 1 milhão de hóspedes (+10,3%) e 181,6 milhões de euros de proveitos totais (+11,3%).

Aeroporto

Dados da ANA – Aeroportos de Portugal indicam que no primeiro quadrimestre do ano o aeroporto de Faro cresceu 11,2%, para 1,88 milhões de passageiros. Entre janeiro e abril, Faro movimentou 855 mil passageiros do Reino Unido (+10,5%), que consolida a posição de principal emissor de turistas para o Algarve, seguido da Alemanha, com 241,6 mil (+17,5%), e da França, com 175,8 mil (+15,9%).

AHETA

A principal associação de hotelaria do Algarve assinalou uma taxa de ocupação global média por quarto de 68,4% em abril, 12,1% acima do valor verificado em 2018. Segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), os mercados que mais contribuíram para a subida verificada foram o espanhol, o português e o britânico.

Olhão vai ganhar parque de 600 lugares de estacionamento

As antigas instalações da Bela Olhão estão a ser convertidas num parque de estacionamento com capacidade para 600 viaturas, que será disponibilizado muito em breve a residentes e visitantes.
O anúncio foi feito, este domingo, pelo presidente da Câmara de Olhão, António Miguel Pina, na sessão comemorativa do Dia da Cidade, que contou com a participação do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.
António Miguel Pina anunciou, ainda, que o parque será servido, a breve trecho, por um circuito de transportes públicos que passará pela zona ribeirinha, criando, assim “um interface de transportes que dinamizará a mobilidade na cidade”, por um valor que não excederá os 2,5 € diários.
O investimento da autarquia na compra das antigas instalações da Bela Olhão será, também, rentabilizado com a transferência, no futuro, das oficinas e outros serviços técnicos para a parte do edifício que se encontra, ainda, por utilizar.
O Dia da Cidade motivou, igualmente, visitas a obras que encontram a decorrer, com destaque para a requalificação da Escola EB1 nº5, em Quelfes, o arranjo paisagístico do Jardim Horta Dr. Pádua e um conjunto de melhoramentos que se encontra a decorrer em todo o concelho, no âmbito do Programa Cuidar do Condomínio.
Uma vez concluída a intervenção, a escola ficará dotada com nove salas de aula, um novo edifício com refeitório, biblioteca, sala polivalente, sala multideficiência e uma nova sala de professores, num investimento de cerca de 1,6 milhões de euros.
Quanto ao jardim, com uma área de 4.500m2 e um investimento de 290 mil euros, contemplará uma grande área relvada, um anfiteatro, parque infantil, parque geriátrico, zona de manutenção, quiosque e esplanada.
Ainda durante a cerimónia do hastear das bandeiras, António Miguel Pina dirigiu-se aos Bombeiros Municipais e, a propósito da nova sede dos soldados da paz, adiantou que o projeto de 1,6 milhões de euros está concluído.
Outra entidade cuja nova sede vai ver a luz do dia em breve, “expectavelmente já no próximo ano”, é a Banda Filarmónica 1º de Dezembro de Moncarapacho. “A empreitada já foi adjudicada e as obras têm início já em julho”, anunciou o autarca.

Loulé recebe encontro regional sobre transição energética

A importância dos desafios e oportunidades que caracterizam a transição energética no Algarve terá o seu 1º Encontro Regional no próximo dia 28 de junho, no grande auditório do NERA, Zona Industrial de Loulé, numa iniciativa organizada pela AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Loulé.
De acordo com a organização, “este evento pretende mobilizar uma larga faixa de atores regionais para a temática da transição energética, através da divulgação e partilha de boas práticas, tecnologias e metodologias que visam alcançar uma maior eficiência energética nos edifícios com sistemas de produção de energia mais descentralizados, assentes em recursos renováveis e diversificados, contribuindo assim para um mix energético mais sustentável.”
Em debate estarão as tendências do mercado de energia, com enfoque na eficiência energética, hídrica e nas soluções de flexibilidade com recurso a energias renováveis que suportem estratégias de descarbonização da economia.
A inscrição é gratuita mas obrigatória e poderá ser efetuada até ao dia 26 aqui.
O programa é o seguinte:
09h20 | Abertura: Vítor Aleixo, presidente da CM de Loulé e Presidente do Conselho de Administração da AREAL
09h30 | Transição Energética na Região do Algarve: Desafios regionais e modelos de financiamento, por Aquiles Marreiros, diretor de serviços de Desenvolvimento Regional (CCDR Algarve)
09h50 | Estratégia de Descarbonização da Inframoura, por Paulo Reis, Chief Operating Officer (Inframoura)
10h20 | Coffee-Break
10h50 | Transição Energética para Descarbonização no Município de Almada, por Catarina Freitas, diretora do departamento de Inovação, Ambiente, Clima e Sustentabilidade (CM de Almada)
11h10 | Autoconsumo de energia fotovoltaica no Mercado de Loulé, por David Pimentel, presidente do Conselho de Administração (Loulé Concelho Global)
11h30 | Comunidade Energética na Ilha da Culatra, por Jânio Monteiro, professor-adjunto da UAlg
11h50 | Debate
12h30 | Almoço
14h30 | Eficiência e distinção: a etiquetagem energética CLASSE+, por Margarida Pinto (ADENE)
14h50 | Projeto STORES – Sistemas de Acumulação de Energia em Aplicações Residenciais (AREAL)
15h20 | Coffee-Break
15:50 | Flexibilidade e integração de energias renováveis, por Jorge Esteves, diretor de Infraestruturas e Redes, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
16h20 | Debate “O papel dos Municípios na transição energética” (apresentação de ideias inovadoras, partilha de experiências e boas práticas): CM de Loulé, CM de Faro (a confirmar), CM de Portimão (a confirmar), CM de Olhão (a confirmar), CM de Aljezur (a confirmar). Moderação: Cláudio Casimiro, AREAL
17h00 | Sessão Encerramento, por Jorge Botelho, presidente da CI-AMAL (a confirmar)

Moçambique | Estratégia de Moçambique para zona de livre-comércio africana é “criar agregados de suplier side para exportar em simultâneo” de África para o mundo

Foto de Adérito Caldeira
A entrada em vigor do Tratado Continental Africano de Livre-Comércio, no próximo mês de Julho, criará um mercado de 1,2 bilião de consumidores no nosso continente, porém para o ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ragendra de Sousa, o potencial é “criar agregados de suplier side (...) para exportar em simultâneo” de África para o mundo. Mais céptico Kekobad Patel, do sector privado, alertou que “se vamos abrir de qualquer maneira podemos ter problemas como tivemos com a integração na SADC (...) o vizinho mais forte entrou e matou toda indústria”.
O tratado, que tem como objetivo criar a maior zona de livre-comércio do mundo, completou no dia 30 de Abril o limiar legal ao ser ratificado por um mínimo de 22 nações, embora esse número já some 23 países incluindo Moçambique, África do Sul, Quénia ou o Egipto.
Na óptica do comissário do Comércio e Indústria da Comissão da União Africana (UA), Albert Muchanga, é “Marco histórico!”, “Celebramos o triunfo de um compromisso cego, pragmático e continental com a integração económica", afirmou na sua conta na rede social Twitter onde anunciou que que o tratado será ratificado no dia 7 de Julho, durante a Cimeira da UA que vai acontecer em Niamey, no Níger.
Na sua primeira fase operacional, o acordo de livre-comércio busca remover as tarifas de 90 por cento dos produtos de cada país, o que se espera possa impulsionar o comércio entre os países africanos, que hoje é cerca de 17 por cento do comércio total no continente, e depois estenderá aos serviços.
Moçambique que em 2018 gastou 6,1 biliões de Dólares norte-americanos em importação adquiriu 2,2 biliões da Ásia e 1,8 bilião de África, dos quais 1,6 bilião apenas da África do Sul. As importações de África além lá da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) totalizaram somente 46 milhões de Dólares norte-americanos.
No sentido contrário o nosso país realizou exportações no montante de 5,2 biliões de Dólares norte-americanos principalmente para a Ásia, 2,2 biliões particularmente para a Índia. Para países africanos Moçambique exportou apenas 1 bilião de Dólares norte-americanos tendo como principal destino a África do Sul, as exportações para África fora da SADC cifraram-se em apenas 46 milhões de Dólares norte-americanos.
“Temos agora camiões barrados na África do Sul de ferro transformado em Moçambique, não faz nenhum sentido”
Questionado pelo @Verdade sobre o que Moçambique está a fazer no âmbito desta integração o ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ragendra de Sousa, começou por tentar dar uma lição de economia: “As economias não se fazem com discursos, elas fazem-se com fluxos de bens e serviços. A abertura e a saída do mercado único é uma ideia que é progressiva. Vamos voltar ao século passado, o fim da produção é o consumo, se o fim da produção é o consumo quem são os consumidores? São africanos, são europeus, são asiáticos”.
“O facto de já ter sido aberto, a grande vantagem é que faz das economias africanas procurarem complementaridade. Eu sou exportador de açúcar, a Suazilândia (agora Eswatini) também é, então nós somos competidores. Eu sou produtor de capulanas e a Tanzânia também. Então a abertura do mercado faz dar o primeiro passo da África perceber que para ter uma posição no mercado mundial tem que criar agregados de suplier side, em vez de Moçambique exportar caju sozinho tem que criar mecanismos para exportar em simultâneo com a Tanzânia e com a Zâmbia, é isto que o mercado comum africano tem que começar a fazer”, explicou Ragendra de Sousa.
Na perspectiva do ministro moçambicano, embora Moçambique ainda não tenha “comboio, não tenho estrada, não tenho avião mas tenho a cabeça para pensar e fazer agregados de suplier side que eu vá aos mercados consumidores com uma capacidade de ter preço mais favorável a todos”.
Foto de Adérito Caldeira
Diante da pergunta do @Verdade sobre como Moçambique espera impulsionar as trocas comerciais dentro de África o ministro Ragendra de Sousa não tem grandes expectativas. “Naquilo que formos complementares, onde a vantagem absoluta existe claro que vamos tentar. A Suazilândia quer comer camarão, primeiro eu tenho que lá ir ensinar-lhe porque eles não sabem. Ao Zimbabwe tenho que mostrar o que é praia, portanto são estas oportunidades que o comércio africano vai trazer e vai dar”.

Indagado sobre que taxas o nosso país pretende cortar para 0, como um dos primeiros objectivos do acordo de livre-comércio, o o ministro da Indústria e Comércio revelou que Moçambique já colocou em 0 todas as taxas de importação e exportação dentro da SADC, no entanto ressalvou: “eu tenho que ir a África do Sul falar com o meu colega para implementarmos, mas se nós não fizermos nada a culpa não é deles é nossa. Já o fizemos falta exigir a implementação. Temos agora camiões barrados na África do Sul de ferro transformado em Moçambique, não faz nenhum sentido”.
“Quer beber uma 2M em Johannesburg e tem dificuldades. Aqui está o papel do empresário, está o papel do Estado. O nosso papel é dizer tirem as barreiras, o empresário tem que ser agressivo. Eu já assinei com o Rob Davies há seis meses (remoção das barreiras) para abrir para o comércio, investimento e serviços. Comércio é tudo, investimento é tudo, serviços é tudo”, disse ao @Verdade o ministro Ragendra de Sousa.
“Nós se vamos abrir de qualquer maneira podemos ter problemas” com o Tratado Continental Africano de Livre-Comércio
Mais céptico em relação ao Tratado Continental Africano de Livre-Comércio está o sector privado moçambicano, Kekobad Patel recordou ao @Verdade o tempo que demorou para a remoção da tarifas nas trocas dentro da da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, “há quantos anos é que temos a SADC, desde o ano 2000 e só depois de 10 anos chegamos a taxa 0 com a África do Sul, toda a mercadoria que entra da África do Sul não paga nada e o que nós exportamos também não pagamos nenhum tarifa aduaneira”.
Na óptica do presidente do pelouro de política fiscal e comércio externo da Confederação das Associações Económicas (CTA): “É preciso nós fazermos uma oferta do que liberalizamos a taxa 0, mas temos de dar algum tempo as empresas nacionais para se confrontarem com estes desafios”.
“Noutros países os governos apoiam as exportações, nós se vamos abrir de qualquer maneira podemos ter problemas como tivemos com a integração na SADC por não terem envolvido o sector privado desde o início, o vizinho mais forte entrou e matou toda indústria”, alertou Kekobad Patel.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique