domingo, 10 de março de 2019

Reflexão | A NATUREZA É DE TODOS NÓS


«Na natureza nada se perde, tudo se transforma» Lavoisier.

Esta expressão de um conhecido físico francês do século XVII é possuidora de uma beleza sublime. No entanto, nos dias de hoje, a natureza está a transformar-se... para pior!

É natural que pensemos que a culpa é dos outros! Afinal, não ando a provocar «marés-negras, não sou dono de uma central nuclear ou de uma grande cadeia de fábricas... com este tipo de atitudes tentamos «sacudir a água do capote» e consideramo-nos como pessoas incapazes de maltratar a natureza.

Então se pensarmos, nós que habitamos no Meio Rural - felizmente ainda somos muitos - a situação ainda é menos preocupante, ou seja, no Meio Rural polui-se muito menos e respeita-se muito mais a natureza... Mas não chega! Se o campo ainda é um «paraíso escondido» é responsabilidade de todos nós preservá-lo o que, se pensarmos bem, não é assim tão complicado.

Podemos fazer coisas simples como não atirar lixo para o chão, não lançar embalagens de pesticidas no ribeiro que corre mansamente pelo vale, ter cuidado com um cigarro mal apagado no meio da floresta, «fazer barulho» junto das entidades competentes para que procedam à recolha geral e atempada do lixo, pensar «duas vezes» antes de retirar o «miolo» do escape à nossa motorizada o que evitará eventuais problemas mecânicos e, sobretudo, dores de cabeça à pessoas que ouvem esse ruído estridente...

É natural que se pense que estas simples acções não servem para nada, enganam-se!

Estes bons exemplos vão-se propagando, as pessoas começarão a sentir-se responsáveis e vão «despertando» do sono a que esta sociedade de consumo as levas a fazer: consumir sem ter que se preocuparem com o que não interessa, com o lixo e outros restos...

Talvez, um dia, venhamos a ter uma harmonia homem-natureza onde tenhamos uma vida mais saudável e harmoniosa...

É um grande desafio! Porém se começarmos já hoje e prosseguirmos, dando exemplo a todos os que nos rodeiam, podemos ter a certeza que a natureza continuar-se-á a transformar só que será para melhor!

J. Carlos
(1) Imagem recolhida na zona da Forca/Aveiro

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COMO DAR SANGUE E ONDE SE DIRIGIR EM AVEIRO

Como dar Sangue? Aqui está a pergunta que nos é colocada com frequência. Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos, fazendo-se sempre acompanhar do Cartão de Cidadão e do Cartão de Dador no caso de já ser o possuir.

Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes/ano), e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes/ano), sem nenhum prejuízo para si próprios. Dar sangue não engorda, não enfraquece e não causa habituação.

A dádiva de sangue não deve ser efectuada em jejum. Deve-se tomar como por exemplo uma sanduíche e um sumo.

O candidato a dador é sempre observado pelo médico, que avalia o seu estado de saúde mediante a história clínica e os seus hábitos de vida. A entrevista médica tem como objectivo salvaguardar a saúde do próprio dador bem como a saúde do doente que irá receber o sangue. Depois da história clínica, o dador é submetido a um exame sumário com medição do pulso, da tensão arterial e doseamento da hemoglobina, para ver se os glóbulos vermelhos são suficientes para dar sangue sem prejuízo para a sua saúde. Se houver alguma anomalia o dador poderá ser suspenso temporária ou definitivamente dependendo da situação.

Devido ao comportamento e ao estilo de vida, algumas pessoas não devem dar sangue por estarem mais expostas a determinados agentes infecciosos, que podem comprometer a segurança da transfusão.

Para a segurança do doente não dê sangue se:

• Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa;
• Teve contactos sexuais a troco de dinheiro ou drogas;
• Teve contactos sexuais com múltiplos (as) parceiros (as);

Se foi parceiro sexual de:
• Qualquer dos grupos anteriores;
• Seropositivo para o Vírus de Imunodeficiência Humana – VIH;
• Portador crónico do Vírus da Hepatite B e Hepatite C – VHB, VHC;

E, ainda, se:
• Tem história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jacob e variante – DCJ, vDCJ;
• Fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana;
• Fez transplante de córnea ou dura-máter;
•Tem Epilepsia, Diabetes insulino-dependente ou Hipertensão grave;
• Teve Paludismo/Malária nos últimos 3 anos;
• Teve parto nos últimos 12 meses;
• Fez transfusão APÓS 1980;
• Foi operado nos últimos 6 meses;
• Fez Endoscopia nos últimos 4 meses;
• Fez tatuagem ou piercing nos últimos 4 meses;
• Teve um novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.

Recordamos que a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro – ADASCA, promove sessões de colheitas todos os sábados entre as 9 horas e as 13 horas, e todas as 4ª.s Feiras das 15 horas às 19:30 horas no seu Posto Fixo. 

Associe-se a nós e beneficie dos nossos Protocolos, que também são extensíveis aos familiares mais directos do(a) dador(a) de sangue. 

Estes Protocolos não são acumuláveis com outros da ADSE ou a ACASA. Para usufruir dos mesmos ser-lhe-á entregue um Cartão de Sócio, sem obrigação de cotas ou jóias. Contudo, se alguém desejar, pode contribuir com o um donativo.

Mais informações através do site: www.adasca.pt e pelo e-mail: geral@adasca.pt


 Dê sangue hoje porque amanhã pode ser tarde...

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Opnião | PRONTIDÃO PARA OUVIR


"A natureza deu-nos dois ouvidos, dois olhos e uma língua, observa Zenão, velho filósofo grego, para que pudéssemos ouvir e ver mais do que falar". Até há bem pouco tempo dava-se pouca atenção à capacidade de ouvir. A ênfase exagerada dirigida à habilidade de expressão levou a maioria das pessoas a subestimar a importância da capacidade de ouvir, em suas capacidades diárias de comunicação.

Deveríamos olhar para cada pessoa como se a mesma tivesse um cartaz pendurado em redor do pescoço, onde se pudesse ler: "QUERO SENTIR-ME IMPORTANTE". Sim todos querem sentir-se importantes. Ninguém gosta de ser tratado como menos importante. E todos querem ainda que esta importância seja reconhecida em qualquer parte do mundo. A própria experiência nos ensina que as pessoas, ao serem tratadas como tais, sentem-se felizes e procuram realizar e produzir mais. E quem se observa escutado, sente-se gratificado.

Um levantamento recente indica que, em média, a pessoa emprega 9% do tempo a escrever, 16% do tempo a ler, 30% do tempo a falar e 45% do tempo a escutar.

Ouve-se 4 ou 5 vezes mais depressa do que se fala. As pessoas falam provavelmente à razão de 90 a 120 palavras por minuto e ouvem à razão de 400 a 600 palavras por segundo. Quer dizer, há um tempo diferencial entre a velocidade do pensamento para poder pensar, reflectir sobre o conteúdo e buscar o seu significado.

Autores há que oferecem diversos princípios para aprimorar as habilidades essenciais para saber ouvir:

1- Procura ter um objectivo ao ouvir;
2- Suspende qualquer julgamento inicial;
3- Procura focalizar o interlocutor, resistindo a toda a espécie de distracções;
4- Espera antes de responder;
6- Procura recolocar com palavras próprias o conteúdo e o sentimento do interlocutor;
7- Procura atingir os pontos centrais do que ouve através das palavras;
8- Usa o tempo diferencial para pensar e responder.

Agora, ouve... Um ano 2019 violentamente sereno para ti.

Termino esta reflexão com o seguinte pensamento: "Quando não vivemos como PENSAMOS, acabamos por pensar como VIVEMOS; assim, um ladrão procura desculpas para os seus roubos".

J. Carlos
Director

Eu, Psicóloga | De masculinidade tóxica a masturbação: O que aprendemos com a série da Netflix Sex Education

Sex Education, série da Netflix, apresenta um grupo de estudantes do ensino médio que se deparam com as complexidades do amor e das relações — principalmente as sexuais.

O sexo precisa ser discutido como algo natural. Precisamos dessa naturalidade para conversar. As pessoas vão transar e têm dúvidas. E é fantástico que a Netflix possa abordar esse tema, porque pode ajudar principalmente os jovens, mas também os pais. O seriado passa a estabelecer um canal de comunicação sobre o prazer com os jovens, mas também sobre a responsabilidade que o sexo traz.

Diante disso listamos 5 motivos por que Sex Education pode ser uma série tão educativa, e não só para os jovens:

1. Pornografia não é uma representação real do sexo

A série passa a ser representativa ao retratar as dúvidas e como muitas vezes os jovens não falam sobre os seus questionamentos.

Em Sex Education há jovens que já são sexualmente ativos, mas também aqueles que se reprimem e nem sequer conseguem encarar uma masturbação, caso de Otis Milburn(Asa Butterfield), um garoto de 16 anos que sofre com ataques de pânico toda vez que tenta se tocar.

Ao promover esse debate, a série ocupa um espaço educativo. Muitos jovens em busca de informações acabam tendo acesso à pornografia e, com isso, constroem uma visão deturpada das relações.

Esses materiais mais do que incentivar o desenvolvimento da sexualidade baseado na escuta, no desejo, nos limites e nas preferências de cada um, impõem aquilo que “deveria” ser feito no sexo e o que seria o “caminho certo” em busca do prazer. Isso não é nada realista.
2. É importante respeitar o espaço do outro

Otis é o único filho de uma terapeuta sexual, Jean (Gillian Anderson). Após o divórcio, ela afasta qualquer ideia de ter uma relação que vá além da intimidade do sexo casual com os seus (vários) parceiros.

A relação de Otis e Jen é marcada ora pelo constrangimento, ora pela liberdade total com que ela trata a sua própria sexualidade e a do filho. Jen, apesar de incentivar e ser aberta à escuta, muitas vezes é intrusiva na vida pessoal de Otis e isso acaba por ser o gatilho do pânico dele.

A personagem de Gillian Anderson traz reflexões importantes sobre sexo na trama, como por exemplo quando diz para o filho que “a experiência pode ser maravilhosa, mas também pode causar uma tremenda dor.”

Por outro lado, também traz uma ideia caricatural do que seria o papel de um sexólogo ao encarnar o clichê do terapeuta que analisa tudo o que é dito pelas pessoas e que, muitas vezes, não coloca em prática aquilo que se prega.

3. Superproteção nem sempre é sinônimo de amor
“O que seu filho quer e aquilo que você acha que é certo, muitas vezes pode ser muito conflitante”, explica o ator Ncuti Gatwa, que dá vida ao personagem Eric.
Eric (além de ter os melhores figurinos do seriado) é abertamente gay e tem uma relação tensa com seu pai superprotetor. “Para qualquer pai, tudo o que eles querem é que seu filho esteja seguro. Mas infelizmente, quando você é um pai e ama completamente seu filho, isso pode fazer você agir um pouco como louco”, desabafa.

Como pais, geralmente você não está mais convivendo diariamente com o “mundo” do seu filho. Enquanto para alguns adultos o ensino médio é só uma fase, para os jovens é a única realidade do momento.

Por isso, Gatwa tem um conselho: “Apenas escute. Escute quando eles estiverem tentando se comunicar. Tente abstrair um pouco das suas verdades e ouça qualquer ansiedade que seu filho esteja lidando”.

4. Otis, Eric e a masculinidade tóxica

O roteiro da série não é nenhuma novidade, recheada de clichês tipicamente adolescentes. Mas o que eleva a produção para além do drama adolescente é que os personagens - e principalmente os personagens masculinos - falam sobre sexo de maneiras saudáveis e cheias de nuance.

Enquanto Otis mal consegue se tocar, Eric sabe exatamente o que ele quer, mas ele é um dos poucos gays de sua escola.

Ao primeiro olhar, muito do que Otis carrega sobre conhecimento em relacionamentos parece vir de sua mãe, a terapeuta, mas no fundo a sua amizade com Eric é que é a sua grande fonte de inspiração.

Eric provoca Otis por ele não conseguir se masturbar, mas não é cruel ou machista em suas colocações. Eles podem brincar sobre isso, porque eles também conversam sobre isso. E os diálogos nunca são sobre se gabar, ser cruel com outra pessoa ou envergonhar os outros. É sempre mostrar o lado mais íntimo de cada um deles — muito diferente do que é construído na ideia de masculinidade que pode ser tóxica.

Eric é corajoso. Ele é o filho gay de imigrantes conservadores, religiosos e africanos, e, talvez por isso, não tenha outra escolha que não seja ser forte.

É por isso que ele é capaz de até mesmo perdoar Otis quando ele fura a programação principal do seu aniversário e exibe todo o seu egoísmo - mas sem spoilers por aqui. Em outra cena, ele é capaz de “ensinar” sexo oral com ajuda de uma banana na frente de toda a escola.

Eric sabe o que é se arriscar e, principalmente, o que significa ser vulnerável.

5. Todo mundo deveria saber o que gosta - mas nem sempre é assim

Aimee (Aimee Lou Wood) é uma das personagens que mais se destacam na série, e isso se deve por uma cena específica. Ela é uma garota popular e com cabelos perfeitos que nunca precisou se conhecer porque sempre teve um namorado para fazer o trabalho por ela.

As coisas mudam, no entanto, quando Aimee começa a namorar Steve. No meio de uma relação, ele pergunta para Aimee “o que ela gosta e o que ela quer” e é nesse momento que ela trava e procura ajuda da clínica sexual coordenada por Otis e Maeve (Emma Mackey).

“Ninguém nunca me perguntou isso antes”, ela diz a Otis. O garoto sugere, então, que ela descubra o que lhe traz prazer usando as suas próprias mãos. E é aí que a mágica acontece.

Em seguida, assistimos a Aimee em seu quarto e uma ótima sequência em que ela experimenta a masturbação. A masturbação ainda é um tabu para muitas mulheres. Assistir a cenas como essa reforçam a importância de que todo mundo deveria saber o que traz prazer.

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA: Pitch Bootcamp X regressa à FCTUC

Estão abertas as inscrições para o Pitch Bootcamp X, que regressa à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), no dia 10 de abril, com a colaboração do Núcleo de Estudantes de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Associação Académica (NEEEC/AAC).
Organizado pela Spark Agency, o Pitch Bootcamp X é um acelerador de carreiras que aproxima empresas e jovens de elevado potencial em universidades de referência.
De acordo com Miguel Gonçalves, CEO da empresa, «o Pitch Bootcamp assume-se como um projeto a várias décadas e tem como principal objetivo continuar a tornar-se no melhor e mais impactante programa de aceleração de carreiras do mundo.»
Na edição de 2018, o Pitch Bootcamp juntou na FCTUC 60 futuros engenheiros e mais de 30 empresas.
Durante a manhã, os participantes realizam vários exercícios para analisar as suas experiências passadas, listar as suas competências, aprender como abordar as empresas e selecionar aquelas que melhor se adequam ao que procuram.
À tarde, os estudantes põem em prática o que aprenderam e fazem um Pitch (apresentação breve) perante um painel de profissionais de diferentes empresas para recolher feedback e explorar oportunidades de trabalho, mentoria, estágios ou visitas a empresas.
As inscrições para a edição da FCTUC podem ser efetuadas através do site: www.sparkagency.pt/pbxucoimbra. Mais informação sobre o Pitch Bootcamp X disponível:aqui.
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Presidente da CIM Região de Coimbra destaca importância do Euro na coesão europeia

A importância do Euro enquanto símbolo de unidade, soberania e estabilidade na Europa foi destacada pelo presidente da CIM Região de Coimbra, João Ataíde, na sessão de abertura da conferência "20 Years of the Euro: Achievements and Challenges", que decorreu em Sevilha, Espanha, uma organização em parceria com o Centro de Informação Europe Direct Região de Coimbra, promovido pela CIMRC.
O “Euro é uma das maiores histórias de sucesso na Europa, com manifesto impacto nas duas primeiras décadas da sua existência”, afirmou João Ataíde, reafirmando que “a moeda única permitiu a todos os estados membros assumir um papel importante que as moedas nacionais normalmente não conseguiriam por si só. A moeda única tornou visível a contenção da inflação e a exigência da manutenção de valores de referência para o déficit público e dívida pública como patamar para alcançar a necessária estabilidade, sem olvidar outros fatores como o estímulo ao comércio interno dentro da zona do euro, a facilidade de circulação na Europa e a promoção do desenvolvimento de métodos de pagamento mais seguros”.
O presidente da CIMRC reafirmou a “importância da Europa e dos europeus, enquanto garante da coesão social, através da realização de um trabalho de melhoria contínua como meio de superação e supressão de problemas como o combate ao desemprego, desequilíbrios sociais, investimento ainda mais forte nos jovens, e da participação cívica nas eleições europeias, como garante de um futuro mais auspicioso para as gerações futuras. O processo Brexit serviu de exemplo para evitar cenários políticos capazes de colocar em risco a coesão da União Europeia.
A conferência que comemora duas décadas de moeda única na UE resulta de uma parceira do CIED RC com o Centro de Documentación Europea de la Universidad de Sevilla e a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e conta com oradores provenientes de várias universidades europeias, nomeadamente António Portugal e o Pedro Bação da Universidade de Coimbra.
O euro foi introduzido no início de 1999, primeiro em formato eletrónico na banca e pagamentos, e três anos depois sob a forma de notas e moedas. A moeda comum tornou mais fácil para as pessoas comparar os preços além-fronteiras, fazer compras e viajar, e fazer economias em uma moeda estável. Abriu, também, mais oportunidades para as empresas, pois os custos e a incerteza de lidar com as taxas de câmbio oscilantes desapareceram. O euro é, atualmente, a moeda oficial em 19 países da União Europeia (UE). Desempenha, igualmente, um importante papel internacional: em 2017, foi utilizado em 36% dos pagamentos internacionais, perdendo apenas para o dólar dos EUA (que foi utilizado em 40% dos pagamentos).

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Miguel Oliveira disputa primeira corrida no Mundial de MotoGP

O piloto português Miguel Oliveira, aos comandos de uma KTM, disputa hoje a primeira corrida de MotoGP, categoria rainha do Mundial de motociclismo de velocidade, no Grande Prémio do Qatar, prova de abertura do campeonato de 2019.
No circuito de Losail, Miguel Oliveira vai arrancar da sexta fila da grelha de partida, depois de no sábado ter alcançado o 17.º melhor tempo na sessão de qualificação, na qual o espanhol Maverick Viñales (Yamaha) foi o mais rápido e conquistou a ‘pole position’ para a corrida de hoje, com início às 17:00 (hora de Lisboa).
O piloto natural de Almada, de 24 anos, é o primeiro português a disputar uma prova da classe rainha do Mundial de motociclismo de velocidade em mais de 20 anos, sucedendo a Felisberto Teixeira, que participou no Grande Prémio de Espanha de 1998, em Jerez de la Frontera, no campeonato de 500cc, antecessor do MotoGP.
Antes de chegar ao MotoGP, Miguel Oliveira foi vice-campeão do mundo nas duas categorias inferiores, em Moto3, em 2015, e em Moto2, em 2018, tendo vencido 12 corridas (seis em cada classe), subido 34 vezes ao pódio e alcançado quatro ‘pole positions’.
Lusa
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Investigadores da FCTUC distinguidos em competição europeia

Rahul Sharma e Nelson Oliveira, investigadores do Centro de Informática e Sistemas (CISUC) do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), conquistaram o segundo lugar na competição europeia do Nokathon, que decorreu nos dias 23 e 24 de Fevereiro.
A edição deste ano, limitada a 150 participantes, foi liderada pela empresa Nokia, que propôs a resolução de um problema específico na área de "Data Science & Analytics".
Para resolver o desafio proposto, os participantes podiam escolher uma técnica de Machine Learning e uma linguagem de programação, em R ou Phyton. Na apresentação final tinham de explicar como conseguiram solucionar o problema colocado e o código computacional utilizado.
A área de "Data Science & Analytics" vem sendo cada vez mais explorada pelas empresas, e a conquista do segundo lugar pelos investigadores da FCTUC «simboliza o excelente alinhamento entre as necessidades da indústria e o ensino e a investigação desenvolvidos no DEI e no CISUC.

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GNR detém nas últimas horas 48 pessoas em flagrante delito em todo o país

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 48 pessoas em flagrante delito no âmbito de uma operação de prevenção e combate à criminalidade violenta e fiscalização rodoviária, foi hoje divulgado.
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Em comunicado, a GNR diz que a operação ocorreu “em todo o território nacional” entre as 20:00 de sábado e as 08:00 de hoje.
Neste período, as autoridades registaram 26 acidentes rodoviários, entre os quais um despiste de um motociclo que resultou na morte do condutor, e oito feridos leves.
Entre as detenções, 28 pessoas foram detidas por condução sob o efeito do álcool, nove por condução sem habilitação legal, quatro por tráfico de estupefacientes, quatro por furto, dois por posse ilegal de armas e um por permanência irregular em território nacional.
No âmbito da operação, a GNR apreendeu 235 doses de haxixe, 20 doses de folhas de cannabis, cinco doses de heroína, três armas de fogo e uma arma branca.
Ao nível da fiscalização rodoviária, a GNR detetou 749 infrações, destacando-se 216 por excesso de velocidade, 84 por condução com Taxa de Álcool no Sangue superior ao permitido por lei, 59 por falta de inspeção periódica obrigatória e 39 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças.
Foram também detetadas 27 infrações por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 24 por anomalias nos sistemas de sinalização e iluminação e outras 24 infrações relacionadas com tacógrafos, assim como 15 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Lusa

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Floresta Viva no Centro Escolar de Arcos

A Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV), no âmbito do protocolo de cooperação celebrado com o Município de Anadia, está a desenvolver com uma turma do 3º ano, do Centro Escolar de Arcos, em Anadia, um projeto-piloto denominado “Floresta Viva – Educação Florestal pela Arte”.
Esta atividade tem como objetivos desenvolver um programa educativo que proporcione maior conhecimento e sensibilização florestal através da arte; a transmissão de mensagens positivas em relação à importância da floresta sob os pontos de vista humano, ambiental e económico, assim como a transmissão de mensagens através das emoções e do sentir, garantindo a sua permanência no íntimo de todos os participantes.
O projeto é desenvolvido em seis sessões formativas, com uma periodicidade mensal, que culminará com a realização de dois espetáculos, um primeiro, no certame da ExpoFlorestal, em Albergaria-a-Velha, a 17 de maio, e um segundo, em Anadia, no decorrer da Feira do Ambiente que terá lugar nos dias 7 e 8 de junho.
Os alunos trabalham diversas temáticas, nomeadamente “O clima e a floresta”, “Natureza e biodiversidade da floresta portuguesa”, “O homem e a floresta”, “A importância da água e o seu ciclo na floresta”, “Cuidar da floresta” e “Conceção de produtos e uso eficiente de recursos florestais”. O projeto está a ser desenvolvido em simultâneo nos concelhos de Águeda e Albergaria-a-Velha.
O vereador da Câmara Municipal de Anadia, Lino Pintado, regista com agrado que a Associação Florestal do Baixo Vouga “está a cumprir os pressupostos do protocolo” que celebrou com o Município. “Este projeto piloto que estão a desenvolver com uma turma do 3ª ano do Centro Escolar de Arcos e que, esperamos, possa vir a ser estendido a outras escolas, corporiza e complementa o nosso projeto educativo de educação ambiental”, adiantou.
O autarca sublinha ainda que “esta aposta na educação ambiental das nossas crianças é uma das traves mestras ou eixos estruturantes da política do Município para a prossecução de um concelho ambientalmente sustentável”.
A AFBV é uma instituição sem fins lucrativos e tem como objetivos a promoção do associativismo de produtores florestais, a melhoria do nível de informação e formação dos produtores florestais, o apoio técnico às áreas florestais dos associados, bem como a representação dos produtores florestais junto das entidades de tutela e fileira.
De referir ainda que a AFBV abrange, para além do concelho de Anadia, onde conta com mais de 100 associados, os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Aveiro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos, com uma área total de 169.270 hectares, dos quais 44% dizem respeito a superfícies florestais.

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Enfermeira portuguesa premiada no Reino Unido

A portuguesa Sílvia Alves foi galardoada com o prémio britânico Great British Care Awards, na categoria de melhor enfermeira pela inovação, criatividade e atenção no trabalho, anunciaram os organizadores.
"A Sílvia representa o melhor da enfermagem num ambiente de lar. Ela é inovadora, criativa, apaixonada e faz tudo pelos residentes, famílias e pela sua equipa. Ela dá às pessoas o valor e a dignidade que elas merecem. Ela esforça-se para promover a enfermagem de alta qualidade dentro da sua equipa e é um excelente exemplo", disse a organização Care England.
Os prémios nacionais foram atribuídos numa cerimónia na sexta-feira com mais de um milhar de profissionais de enfermagem e cuidados de saúde em Birmingham que tinham sido vencedores nas suas respetivas regiões.
"“Não queria acreditar quando ouvi o meu nome, mas senti um orgulho enorme. Este prémio vem reconhecer todo o trabalho que tenho vindo a desenvolver como enfermeira desde que cheguei a Inglaterra”, disse à Lusa Sílvia Nunes.
A enfermeira portuguesa, de 33 anos e natural de Vila do Conte, chegou ao Reino Unido em 2014 para procurar trabalho na sua área porque não conseguiu encontrar um trabalho como enfermeira em Portugal.
Apesar das dificuldades iniciais com a língua inglesa, ao fim de cerca de um ano foi promovida a diretora clínica e em setembro de 2016 a diretora adjunta do lar Ford Place, especializado em cuidados paliativos.
No ano passado foi finalista não vencedora pelo segundo ano consecutivo dos "National Care Awards", também do Reino Unido.
Lusa
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Dois detidos por dez furtos na Mealhada e em Anadia

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O Comando Territorial de Aveiro, através do Posto Territorial de Anadia, no dia 6 de Março, deteve dois homens de 20 e 24 anos, por furto nos concelhos da Mealhada e Anadia. 
A GNR foi informada de uma ocorrência de furto na localidade de Antes, concelho da Mealhada, em que os militares se deslocaram de imediato ao local, confirmando que as instalações da junta de freguesia haviam sido alvo de um possível furto. Decorrido pouco tempo foram comunicadas, à GNR, várias ocorrências de furtos em diversos estabelecimentos comerciais, no concelho de Anadia, nomeadamente em cafés, num total de oito furtos e duas tentativas.
Perante estes factos foi efetuada uma operação policial para localizar os autores dos crimes, tendo os mesmos sido intercetados e detidos quando circulavam muito devagar e de luzes apagadas num veículo, no momento em que se preparavam para efetuar um novo assalto.
Desta ação resultou a apreensão do seguinte material:
· Um veículo;
· Duas carteiras;
· Uma máquina de brindes;
· Diversas ferramentas utilizadas na prática do furto;
·  80 euros em numerário.
Os detidos após terem sido presentes no dia 7 de Março, ao Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro, ficaram sujeitos à medida de coação de apresentações bimensais no posto policial da sua área de residência.
A operação contou com o apoio do Núcleo de Investigação Criminal de Anadia.

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Apreensão de material de jogo ilegal e de cariz sexual em Águeda

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O Comando Territorial de Aveiro, através do Destacamento Territorial de Águeda, no dia 2 de Março, realizou uma operação de fiscalização a estabelecimentos comerciais, onde apreendeu diversos artigos de jogo ilegal e de cariz sexual, na cidade de Águeda. 
No decorrer de um conjunto de ações de fiscalização, os militares detetaram no interior de um café a existência de uma sala onde se realizavam, ilegalmente, jogos de fortuna e azar, nomeadamente o jogo de “POKER”, podendo ainda os clientes adquirir kits desse jogo.
Neste mesmo estabelecimento, os proprietários procediam ainda à venda ilegal de artigos de cariz sexual, sendo isto apenas permitido em lojas da especialidade, designadas por “Sex Shop”. A venda ilegal destes produtos corresponde a uma coima no valor máximo de 3 mil euros, para pessoas singulares, e até 48 mil euros, para pessoa coletivas.
Nesta ação resultou a apreensão do seguinte:
· 80 caixas com material e utensílios utilizado para o jogo “POKER”;
· 140 produtos de cariz sexual.
Os proprietários do estabelecimento foram identificados e levantados os respetivos autos de notícia por crime, devido à prática e exploração de jogo de fortuna e azar, e por contraordenação, em virtude de terem à venda artigos de cariz sexual.
Nesta ação estiveram ainda empenhados militares do Núcleo de Investigação Criminal de Águeda.
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Respostas sociais de infância da Progresso e Vida brincam ao Carnaval

No passado dia 4 de Março 2019, com o tema didático “As Lendas”, as respostas sociais da infância da Progresso e Vida encheram de cor e alegria as ruas do centro da vila da Tocha, com o animado desfile Carnavalesco. Sempre dinâmica, esta equipa pedagógica, mesmo com as ameaças de chuva, não deixou de levar as suas crianças a viver mais um momento de folia e convívio com os familiares.
A festa é, antes de mais, para as crianças da resposta social da Infância, que, como é típico da idade, adoraram entrar num mundo de fantasia em que podem vestir as mais diferentes personagens… mas não são as únicas, também funcionárias e pais foram à rua de má posta, onde a diversão entre todos foi notória.
Este desfile procurou ser um momento de encontro e de ligação entre esta IPSS e a população em geral, bem como ser um momento dedicado às crianças, nesta época tão animada para a comunidade.
Na ocasião, a vice presidente da Progresso e Vida, Dra. Graça Santos Silva, acompanhada da vogal, Dra. Imeldina Guímaro, sublinhou: “Quero elogiar a toda a equipa desta casa, todas as crianças, pais e familiares participantes por manter viva esta tradição e aquilo que constatamos é que estamos com muito mais aderentes, com melhor qualidade e muita alegria. Graças a este conjunto de pessoas podemo-nos divertir neste momento de Carnaval”.
“Esta é uma parceria que é para continuar”, reforçou.

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Uma “justiça” que é o contrário de justiça

Narco-terroristas das FARC
  • Eugenio Trujillo Villegas *
Desde as origens mais remotas da civilização, a justiça é um dos pilares sobre os quais repousa a ordem temporal. Sem ela não é possível viver em paz e harmonia, nem há condições para um verdadeiro progresso. Quando erradicada da ordem social, ausenta-se também um dos pressupostos fundamentais da paz, porque uma nação sem justiça caminha rumo ao caos social. E aqueles que buscam a verdadeira paz devem estabelecer em primeiro lugar um sistema justo que dê a cada qual aquilo que merece, e puna os que delinquem na mesma proporção do dano deliberado que fazem ao próximo.
Estas considerações um pouco filosóficas são de absoluta atualidade na Colômbia. Terminou um longo “processo de paz” promovido pelo governo anterior de Juan Manuel Santos, que longe de unir o país em torno do que supostamente se buscava — a paz —, fragmentou-o em mil pedaços. E a anunciada paz ainda não apareceu em nenhum lugar.
A Colômbia acabou aceitando muitos absurdos da negociação com as FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia). Por exemplo, os guerrilheiros não entregaram todas as armas, nem as rotas do narcotráfico, nem os cultivos ilícitos de cocaína, nem a grande fortuna ilegal que acumularam durante muitos anos. E menos ainda contaram a verdade sobre todos seus crimes. Eles zombaram do país e do mundo, pois apesar dos benefícios não merecidos que auferiram, continuam com a luta armada através de dissidências e organizações criminosas paralelas.
Quanto à justiça que deveria ser aplicada aos guerrilheiros que demoliram Colômbia durante décadas, tem havido uma razão de discórdia e de escândalo que aumenta a cada dia. No Acordo final estabeleceu-se a criação de um tribunal de justiça alternativa, chamado Jurisdição Especial para a Paz (JEP), dotado de amplos poderes para julgar todos os envolvidos nos crimes cometidos pela subversão até antes de 1º de dezembro de 2016, data em que o “Acordo” entrou em vigor, pois os crimes perpetrados posteriormente já não podem ser protegidos por qualquer anistia. Para esses criminosos, culpados de crimes de lesa-humanidade — como assassinato, sequestro, terrorismo, abuso sexual de menores etc. — aplicar-se-ão penas alternativas, algumas delas risíveis.
Bem, é isso que o “acordo” diz. No entanto, o que na realidade está acontecendo é algo completamente diferente. Em seus poucos meses de operação, a JEP se tornou uma roda solta que concede indultos de modo indiscriminado, liberta os piores criminosos e lhes permite deixar o país sob o pretexto de tirar férias. Até o momento não fez nenhum julgamento sério, nem condenou ninguém a um único dia de prisão. Com este procedimento, a JEP abriu as comportas da impunidade mais escandalosa, e aquilo que o “Acordo” com as FARC chama de “penas alternativas” se tornou um escárnio grotesco.
O presidente Duque não cumpre suas promessas eleitorais
Um dos temas mais candentes e polêmicos durante a última campanha presidencial foi o “Acordo” com as FARC. Enquanto candidato em busca devotos do eleitorado, o presidente Ivan Duque era um acérrimo crítico do “Acordo”: denunciou corajosamente os destemperos JEP e prometeu a seus eleitores que se eleito suprimiria esse monstro de mil cabeças. Seu partido, o Centro Democrático, fez uma ótima campanha anunciando o mesmo, tendo sido essa a plataforma com a qual as eleições foram ganhas. E o mentor de ambos e diretor do partido, o ex-presidente Álvaro Uribe, também foi apresentado na época como grande opositor do JEP e do “Acordo” com as FARC.
No entanto, uma vez ganhas as eleições, o presidente Duque, o Centro Democrático e o Dr. Uribe se esqueceram de seus compromissos e acabaram apoiando a integridade do “Acordo”. Agora eles não dizem uma única palavra contra a impunidade que tanto atacaram durante a campanha presidencial, nem contra as decisões antijurídicas do JEP, nem muito menos contra a demolição da ordem jurídica da Nação, contida no “Acordo” com as FARC.
A Colômbia exige uma explicação ante este procedimento!
Além disso, cumpre lembrar que em outubro de 2016 houve um plebiscito para referendar esse “Acordo”, cujo resultado foi a favor do NÃO. Os colombianos o rejeitaram porque já naquela data estava evidente a artimanha do governo de Santos e das FARC para destruir a ordem constitucional do país. Essa evidência não fez desde então se não crescer e se tornou agora um grande escândalo. A realidade é que o “Acordo” foi uma rendição do Estado às FARC, grupo terrorista que continua a cometer crimes protegido pela mais absoluta impunidade graças ao JEP, cuja atuação corre agora sob a responsabilidade do atual governo.
O pseudo acordo com as FARC foi uma das maiores fraudes da história colombiana
Tudo isso vem ao caso a propósito da polêmica suscitada nesses dias pela promulgação do Estatuto de Funções do JEP, aprovado pela própria instituição, endossado pelo Tribunal Constitucional, e que deverá agora ser também aprovado pelo Presidente da República. Este último tem o direito de se opor, no todo ou em parte, e deve fazê-lo, se for consistente com as declarações feitas durante a campanha eleitoral. Desta forma poderiam ser corrigidos os erros que deram origem a esse organismo perverso, estabelecendo limites a suas competências, embora o mais benéfico para a Colômbia fosse suprimi-lo. Mas, caso o presidente não faça qualquer objeção, ficará mais uma vez comprovado que os primeiros mandatários são eleitos graças a um programa e a umas promessas de governo, e acabam fazendo o oposto, traindo seus eleitores e escarnecendo deles.
Após a assinatura do “Acordo” com as FARC — fraudulentamente recompensado pela outorga do Prêmio Nobel da Paz ao então presidente Santos —, a anunciada pacificação do País foi o que os colombianos menos vimos. A cada dia que passa, torna-se mais evidente que estamos diante de uma das maiores fraudes da nossa história, que todo esse processo foi uma mentira projetada por Santos, as FARC e o governo de Cuba para destruir a Colômbia e entregá-la aos defensores do marxismo fracassado, miserável e faminto ainda existente no mundo.
Nessa fraude feita à Colômbia o JEP exerce o principal protagonismo. Ele representa tudo o que os colombianos não querem, contra o qual eles votaram no plebiscito, e que por isso mesmo os levaram a eleger o atual presidente. E se as rédeas não forem ajustadas, será mais um elemento de descrédito para o atual governo.
Post Scriptum: Este artigo já estava concluído quando explodiu a notícia de que um dos promotores do JEP foi preso no dia 1º de março em um luxuoso hotel de Bogotá enquanto recebiaum suborno de US $ 500.000 para torpedear a extradição de Jesus Santrich |foto| para os EUA. Este terrorista das FARC está preso há mais de um ano, por negócios milionários de venda de cocaína realizados após a data em que gozava de impunidade, e o JEP se recusa a autorizar sua extradição ante os insistentes pedidos do Departamento de Justiça dos EUA. Fato muito sério, que enlameia ainda mais o JEP.
ABIM
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(*) O autor é diretor da Sociedad Colombiana de Tradición y Acción.
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