segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Rádio Mira Online transmitirá, em direto, o Concerto de José Cid pela Larinha

by Mira Online
Se está no estrangeiro, ou mesmo em Portugal, e se interessa por tudo e por todos desta belíssima terra chamada Mira, então fique atento no próximo domingo, dia 17.
A Rádio Mira Online orgulha-se por poder estar unida a esta causa tão nobre, e por transmitir - em direto - desde o Pavilhão Municipal de Mira, o espetáculo grandioso e solidário que José Cid dará em prol da Larinha.
Um espetáculo a não perder... "in loco" por quem está por cá! A qualidade do trabalho de José Cid e seus companheiros de palco são merecedores do reconhecimento de cada um de nós, para além de serem brindados com um sonoro "muito obrigado" por tão nobre atitude!
Porém, se não puder estar presente pelas mais variadas razões, basta acessar, por volta das 17:00 horas ao link da Rádio Mira Online, para "saborear e desfrutar" os momentos que ali serão transmitidos. Esta será uma forma de estarmos "todos unidos pela Larinha"!


Mira Online | Janeiro 11, 2016 às 10:29 pm | Categorias: Locais | URL: http://wp.me/p5tucu-bp7

Macroscópio – A mais estranha das campanhas Presidenciais

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


O Macroscópio está de regresso. Ao 11º dia de 2016, depois de uma semana de repouso – uma semana que foi também a do pré-lançamento da campanha das Presidenciais, uma campanha que está desde ontem definitivamente na estrada. Com dez candidatose um formato de debates televisivos (e radiofónicos) que nunca tínhamos visto, é uma campanha que tem muitas originalidades, como o facto de o PS não apoiar nenhum candidato e tanto o PSD como o CDS não participarem na campanha do “seu” candidato. Mesmo assim, apesar de outros temas importantes dos últimos dias que poderiam justificar um Macroscópio – os acontecimentos de Colónia, a crise entre a Arábia Saudita e o Irão, o novo regime de avaliação introduzido pelo Ministério da Educação, só para citar alguns exemplos – julgo ser importante chamar a atenção para alguns trabalhos sobre estas eleições, assim como para algumas reflexões sobre o que estará em causa a 24 de Janeiro, o dia em que voltaremos a ir até às nossas secções de voto.

Comecemos por alguns textos de enquadramento. E por dois que, por serem bastante sintéticos, ajudam a perceber o essencial dos últimos dias.
O primeiro saiu no Diário Económico e, através das palavras dos próprios candidatos, procura responder à questão Por que sou o melhor candidato a Belém? É uma boa forma de escapar à leitura ou recapitulação das muitas entrevistas e declarações das últimas semanas, ficando delas apenas com o essencial.
O segundo foi preparado pelo Jornal de Negócios e também trata de responder a uma outra questão: Debates houve muitos. E temas em discussão, quantos foram? Não muitos, mas com matéria suficiente para muita controvérsia: Banif, Serviço Nacional de Saúde, Constituição, Europa, Actual solução governativa, Passado dos candidatos e Independência.

Num registo diferente, gostaria de destacar dois trabalhos de Rita Tavares para o Observador, dos especiais com algum desenvolvimento:
  • O que o Presidente da República podia ter sido (e nunca foi), onde se especula sobre como poderiam ter actuado os nossos Presidentes se algumas propostas de revisão constitucional tivessem ido por diante: “E se o Presidente da República pudesse ser eleito aos 18 anos? Ou ser obrigado a nomear um primeiro-ministro escolhido pelo Parlamento? Se pudesse dissolver a Assembleia da República a poucos dias de deixar Belém? Ou nomear o governador do Banco de Portugal e ainda definir a política externa nacional? E se não pudesse pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade de diplomas (aceitam-se apostas: de quem foi a ideia?)? Ou ainda se pudesse escolher juízes do Tribunal Constitucional? E se não pudesse nunca demitir um governo suportado por uma maioria absoluta?” A conclusão é que, “provavelmente não era um Presidente, pelo menos desta República.”
  • Esquece o que eu fiz, faz o que eu te digo – ex-candidatos dão a tática para as presidenciais, onde se foram ouvir candidatos que perderam eleições (sendo que alguns nem sonharam ganhá-las) para saber como fariam diferente hoje. Em causa as experiências das campanhas de Manuel Alegre, Fernando Nobre, Joaquim Ferreira do Amaral, Francisco Louçã e Carlos Carvalhas. Eis os cinco conselhos que eles dariam: 1. Muitos contactos, mas cuidado com a saúde; 2. “Não devia ter dito aquilo”; 3. A máquina partidária ajuda… e atrapalha; 4. Mensagem clara e verdadeira e ainda 5. E umas quantas dicas extra.

Mais como curiosidade, mas mesmo assim uma curiosidade interessante e significativa, no Observador fomos também ver se também estamos perante uma corrida de primeira-damas, mas, em Primeira-dama. A tradição já não é o que era, deparámo-nos com uma situação bem diferente: é que “os principais candidatos às presidenciais não pretendem levar os seus cônjuges para Belém. É o fim de uma "cortesia republicana" de 40 anos, que de repente parece já não fazer sentido para ninguém.”

Passemos agora a uma selecção de alguns dos textos de reflexão política mais significativos. Eis a minha selecção:
  • Marcelo e os outros, de Miguel Sousa Tavares, no Expresso (pay wall), por onde começo por sentir que abre logo com uma avaliação que será comum a muitos eleitores: “Falando por mim, não vejo, em nenhum dos dez candidatos presidenciais, ninguém cujo currículo, ideias e personalidade justifiquem a eleição para o alto cargo a que aspiram. Portugal precisava de melhor e tem melhor. Mas talvez aos melhores falte a dose de vaidade necessária a uma candidatura destas e sobeje a vontade de fazer coisas mais úteis e interessantes do que ser uma espécie de notário do regime”.
  • A sério?, de Maria João Avillez, aqui no Observador, também manifesta uma grande desilusão com esta campanha e estes candidatos: “Nunca vi Portugal tão pouco interpelado por um acto político desta natureza, nem se sabe o que é menos mobilizador, se os candidatos, se o que têm para nos propor. Para não falar da, como definir?, modesta substância do que nos dizem pensar sobre as coisas, sobre o país, sobre o que aí está. E sobre o que aí deveria passar a estar, caso eles se metessem a isso.”
  • Segue a fantochada, onde Vasco Pulido Valente, no Público, usa palavras duras para definir aquilo a que temos vindo a assistir: “Fora a palração sem nexo dos debates, o que se discute, se alguma coisa se discute, é a personalidade e a vida de Marcelo Rebelo de Sousa, uma criatura interessante, mas que não merece dezenas de horas de televisão. Se alguém por aí chama a isto democracia, pode ter a certeza absoluta que está enganado. Isto é a espécie de fantochada com que as democracias normalmente morrem.”
  • Um dia destes, um presidente mudará o regime, de Rui Ramos, de novo no Observador, onde o historiador cita um estudo do constitucionalista Pedro Fernandéz publicado a semana passada (Os Poderes Presidenciais sobre a Formação e a Subsistência do Governo) para defender que os Presidentes podem ter mais latitude na sua actuação do que aquela que têm tido. É uma tese que desafia a convenção: “O presidente preside, mas não governa (uma fórmula da monarquia constitucional). Mas sem governar (isto é, sem ser o primeiro-ministro), o presidente pode controlar e liderar a governação, como na França gaullista. Não é a tradição, não seria fácil — mas nada nesta constituição o impede. Tal como um regime pode ter várias constituições (exemplo: a monarquia constitucional), uma constituição pode servir a vários “regimes”, no sentido de sistemas de governo.  (exemplo: a constituição da república de Weimar)”.
  • Causas presidenciais, de Vital Moreira no Expresso, onde o constitucionalista vai por um caminho bem diferente ao considerar que os candidatos parecem exceder-se quando se põem a defender políticas concretas: “O Presidente da República não tem nenhum meio de executar as políticas públicas que propõe. O presidente da República não governa nem determina as políticas governativas, que são coutada constitucional dos governos. O próprio poder de veto legislativo, além de ser um poder puramente negativo, é em geral superável pela maioria governamental no Parlamento.”
  • A campanha do negacionismo, de Manuel Carvalho, no Público, onde este critica a forma como, de repente, a austeridade passou a ser tratada como uma questão moral, gerando um “negacionismo danoso”: “a “austeridade”, infelizmente, não acabou. Porque não deixámos de ser um país pobre cujo Estado continua a endividar-se e a gastar mais do que o que recebe. O maior perigo para o país é deixar que este negacionismo do passado recente instale a ideia de que a “austeridade” foi obra e graça de Sócrates, de Passos e de outros delinquentes dedicados a esmifrar os mais pobres.
  • O inverno marcelista, de um jovem de apenas 19 anos, António Pedro Barreiro, publicado no Observador e que traduz o desalento, senão mesmo a irritação, de boa parte da direita com Marcelo Rebelo de Sousa: “Em anos de chumbo, Passos e Portas tiveram o mérito da autenticidade. Em tempo de vésperas, o prelúdio do marcelismo é a vitória da nebulosidade. Pelo jogo de nervos em que enredou a direita, Marcelo afirma-se, por direito próprio, anti-Passos e anti-Portas. Na vitória ou na derrota, na primeira volta ou na segunda, a direita que o beba provará cicuta com sabor a vichyssoise. Insonsa, até que a esquerda lhe acrescente sal.”
  • Sampaio da Nóvoa é Portugal, de Alberto Gonçalves no Diário de Notícias, onde se defende que é o professor doutor Sampaio da Nóvoa quem, se calhar sem querer, melhor personifica parte do povo: “Ele é o vazio das "ideias". Ele é a jactância dos simples. Ele é a superioridade moral erguida sobre ar morno. Ele é a infantilidade do discurso. Ele é o fervor dos beatos. Ele é a crença primitiva na magia do lirismo. Ele é o sentimentalismo vulgar. Ele é a redução da liberdade a uma palavra que se mastiga. Ele é o suave apelo da loucura. Ele é a parlapatice do feirante. (…) Ele, o professor doutor Sampaio da Nóvoa, é não só certa esquerda: é também certo Portugal.
  • Sampaio da Nóvoa e a liberdade: uma relação ambivalente, de André Azevedo Alves no Observador, uma crítica às omissões (e equívocos) do reitor-candidato na sua relação com a liberdade: “Sampaio da Nóvoa ama tanto a liberdade que quer evitar que os jornalistas abusem dela fazendo perguntas inconvenientes. Tal como nem sequer consegue definir o seu posicionamento face ao 25 de Novembro.”
  • Tema tramado, de João Taborda da Gama, no Diário de Notícias, uma boa forma de terminar esta selecção pois trata-se de um texto divertido sobre uma das propostas mais bizarras desta campanha, a da candidata Maria de Belém de realizar os banquetes de Estado com dignitários estrangeiros em instituições de solidariedade social. Poderia não correr nada bem: “seria recusada no segundo em que o diplomata português encarregado da organização da visita dissesse ao seu homólogo francês que o banquete com Hollande, e senhora de, seria no Repouso d"Avozinha no Carregado, Repos de Mamie, à Carregadô)”…

Houve mais, até porque ocorreram os debates, por vezes ao ritmo de vários por dia, mas a verdade é que o país ainda segue estas eleições meio adormecido. Cansaço passageiro da política, que tão intensa foi no pós-legislativas? Ou real desinteresse pelas presidenciais, por motivos que esta selecção de textos deixam bem claros? Os próximos tempos ajudar-nos-ão a perceber.

Por mim, e pelo Macroscópio, despeço-me, com os habituais votos de boas leituras.

 
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José Cid, em Mira, para Concerto Solidário 17 de Janeiro, no pavilhão municipal de desportos



by Mira Online
"Larinha", uma pequena "princesa" natural da Praia de Mira, com 3 anitos e meio, devido a uma leucomalacia periventricular, é uma menina que, apesar de todo o acompanhamento médico desde o seu nascimento, terá pela frente, e até conseguir pequenas/grandes conquistas tais como o simples caminhar ou o comer pela sua mão, a necessidade de tratamentos muito dispendiosos, aos quais a sua família não pode fazer face.

O próximo dia 17 de Janeiro será a oportunidade de todos podermos colaborar com a causa da "Larinha", assistindo a um fabuloso concerto musical de José Cid, a realizar  no Pavilhão Municipal de Mira, pelas 17 horas e que reverterá, na integra, para os tratamentos da "Larinha".

José Cid e os seus músicos, imbuídos num espírito solidário e de colaboração para com causas sociais e humanitárias, não se alhearam das dificuldades da família e das preocupações com a futura autonomia da "Larinha", vindo a Mira oferecer um concerto musical, que na sua logística contará ainda com a parceria da Câmara Municipal de Mira e de empresas tal como a Malpevent e a Alvospot, entre outras.
O custo de entrada será de 8 euros, podendo os bilhetes serem adquiridos no próprio pavilhão de desportos nesse mesmo dia, ou contactando pelo número 919 930 515.
Mira Online | Janeiro 11, 2016 às 5:52 pm | Categorias: Locais | URL: http://wp.me/p5tucu-boM

Hora de Fecho: Stress na China? Três razões para manter a calma

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
MERCADOS 
Bolsas voltaram a afundar, apesar de novos esforços das autoridades para estancar a hemorragia. Mas faz sentido temer o pior? A gestora Fidelity dá três razões para mantermos a calma.
DAVID BOWIE 
O primeiro hit, "Space Oddity", foi inspirado no "2001 - Uma Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrick e serviu de banda sonora da BBC para a aterragem na lua do Apolo 11. Bowie morreu esta madrugada.
CINEMA 
O músico, lembra Eurico de Barros, deixou a sua marca especialmente em filmes da imaginação como "O Homem que Veio do Espaço", "Fome de Viver" ou "Labirinto".
DAVID BOWIE 
O músico deixa um legado com 52 anos de carreira repletos de momentos explosivos. Um site permite-lhe saber o que estava o Camaleão do Rock a fazer com a sua idade. E não apenas no mundo da arte.
DAVID BOWIE 
As imagens do vídeo e a letra da música não deixam dúvidas: numa das canções do último álbum de Bowie está uma despedida do homem que sabia que ia morrer.
DAVID BOWIE 
Space Oddity, Life on Mars, Let's Dance. São músicas que todos sabemos na ponta da língua. Recorde estas e outras canções de David Bowie numa linha do tempo com as principais criações do cantor.
DAVID BOWIE 
Primeiro foi Davy Jones, um cantor pop de cabelo peculiar. Depois, com um novo nome, tornou-se num dos músicos mais iconicos de sempre. Veja as fotos de uma vida sempre em movimento
PRESIDENCIAIS 2016 
Marcelo tenta colocar-se ao centro. Belém pediu respeito na campanha entre os candidatos e Sampaio da Nóvoa passou parte da manhã com crianças. Acompanhe os candidatos na estrada.
BOLA DE OURO 
Há oito anos que Cristiano Ronaldo está nos três finalistas a vencer a Bola de Ouro. Mas desta vez a honra deve voltar a ser de Lionel Messi, pela quinta vez: tantas quanto Cruyff e Di Stéfano juntos.
DIREITOS DE TRANSMISSÃO TELEVISIVA 
A MEO vai pagar 1,5 milhões de euros a cada clube da Segunda Liga para garantir transmissões televisivas durante 3 épocas. Acordo, centralizado a pedido dos clubes, só não engloba equipas B.
RALIS 
O centro da cidade do Porto recebe este ano, pela primeira vez, uma classificativa do Rali de Portugal, prova pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis.
Opinião

Maria João Avillez
Paciência: se Portugal, as suas elites, a sua sociedade civil, os seus partidos, me propõem apenas estas imprudentes ou incertas escolhas, que posso eu fazer para fingir que considero o contrário?

Alexandre Homem Cristo
A reforma nos exames é surpreendente, pois arrasa com quase tudo o que existia. E é espantoso que o ministro não considere necessário explicar-se quando altera o modelo de avaliação de alto a baixo.

Jose Pedro Anacoreta Correia
Mário Centeno defendeu uma coisa nos seus estudos académicos e outra ao subscrever este programa de Governo. É um discurso como o mercado de trabalho: segmentado. Entre o meio académico e o político.

Helena Matos
Marcelo apostou em ser tão consensual e vago quanto a telenovela da hora do jantar. E num movimento reflexo do enlanguescimento que na decadência se confunde com táctica, o PS apoia dois candidatos.

Helena Ferro de Gouveia
A histeria em torno de Colónia não surpreende. Muitos esperavam por algo assim para fazer pagar aos alemães e à chanceler a “arrogância” e o “unilateralismo” de fazer respeitar o direito internacional
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CENTAUROS SÃO MAIOR PERIGO PARA A VIDA NA TERRA QUE OS ASTERÓIDES


 


Uma equipa de astrónomos do Observatório de Armagh e da Universidade de Buckingham, no Reino Unido, identificou centenas de cometas gigantes durante as últimas duas décadas.
Agora, num estudo publicado no jornal da Royal Astronomical Society, os investigadores afirmam que esses objectos representam um perigo muito maior para a vida na Terra do que os asteróides.
Os cometas gigantes, ou centauros, possuem tipicamente de 50 a 100 quilómetros de diâmetro ou mais, e um único desses objectos contém mais massa do que toda a população de asteróides que passaram próximo da Terra até hoje.
Tal como na mitologia, os centauros são híbridos, incorporando características de asteróides e de cometas.
Actualmente, os cientistas estimam que haja mais de 44.000 centauros no Sistema Solar, concentrados sobretudo numa banda entre as órbitas de Júpiter e Plutão.
Os centauros movem-se em órbitas instáveis que cruzam os caminhos de planetas maciços como Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno.
Os campos gravitacionais planetários desses gigantes, no entanto, podem ocasionalmente provocar o desvio destes objectos em direcção à Terra.
Os cálculos da taxa com a qual os centauros entram no sistema solar interno indicam que uma vez em cada 40.000 a 100.000 anos um deles vai ser desviado para um trajecto que cruza a órbita da Terra.
Quando estiverem muito próximos de nós, podem-se desintegrar em pó e fragmentos maiores, inundando o sistema solar interior com restos de cometas e tornando os impactos com nosso planeta inevitáveis.
Os cientistas acreditam que, há 30.000 anos atrás, um centauro chegou à Terra, baseado em informações que temos sobre perturbações graves do ambiente terrestre e interrupções no progresso de civilizações antigas, juntamente com o nosso crescente conhecimento da matéria interplanetária no espaço próximo da Terra.
Este cometa gigante ter-se-á espalhado pelo sistema planetário interior com detritos de até vários quilómetros de diâmetro.
Episódios específicos de turbulência ambiental cerca de 10.800 aC e 2.300 aC, identificados por geólogos e paleontólogos, também são consistentes com esta nova compreensão das populações de cometas.
Algumas das maiores extinções em massa do passado, por exemplo, a morte dos dinossauros há 65 milhões de anos, podem igualmente ser associadas com essa hipótese.
Os cientistas também encontraram provas em campos distintos da ciência para apoiar este modelo.
Por exemplo, as crateras submilimétricas identificadas nas rochas lunares que foram recolhidas durante o programa Apollo possuem, quase todas, menos de 30 mil anos, indicando um grande aumento na quantidade de poeira no interior do sistema solar desde então.
“Nas últimas três décadas, temos feito um grande esforço para rastrear e analisar o risco de uma colisão entre a Terra e um asteróide”, diz um dos autores do estudo, o professor Bill Napier, investigador da Universidade de Buckingham.
“O nosso trabalho sugere que precisamos de olhar para lá da nossa vizinhança imediata, de olhar até para lá da órbita de Júpiter, para encontrar centauros”, acrescenta Napier, citado pelo Science Daily.
“Se estivermos certos, então estes cometas distantes poderiam ser um perigo grave, e é altura de os entender melhor”, conclui o astrónomo.
ZAP / Hypescience

PEQUIM VAI FECHAR 2500 EMPRESAS PARA DIMINUIR A POLUIÇÃO


 
Poluição em Pequim
Poluição em Pequim
Autoridades de Pequim anunciaram este domingo a intenção de fechar este ano 2 500 pequenas empresas, para tentar reduzir a poluição do ar, que obrigou à declaração dos primeiros alertas vermelhos em dezembro.
Foi também fixado o objetivo de reduzir em 500 mil toneladas anuais o consumo de carvão nos seis distritos que circundam a cidade de Pequim.
As medidas avançadas apontam ainda para o encerramento de todas as caldeirasalimentadas a carvão na cidade, até 2020, segundo informou a agência oficial chinesa Xinhua.
As empresas poluidoras que serão encerradas este ano localizam-se em quatro distritos, um da cidade e três da periferia.
A informação divulgada refere que a região de Pequim tem vindo a eliminar progressivamente os grandes focos de contaminação do ar, como as centrais de produção elétrica alimentadas a carvão, mas, ao mesmo tempo, foram proliferando pequenas fontes de poluição.
Este anúncio das autoridades chinesas ocorre quando o Centro Nacional de Controlo Ambiental emitiu um novo aviso de forte contaminação do ar para a região de Pequim-Tianjin-Hebei para terça-feira e quarta-feira.
Segundo dados oficiais, em 2015, Pequim registou uma média de 80,6 microgramas de partículas finas PM2,5 (das mais prejudiciais para a saúde) por metro cúbico, ou seja, 1,3 vezes mais que o limite permitido na China.
A Organização Mundial de Saúde, mais exigente, recomenda uma media máxima de emissão de PM2.5 de 25 microgramas.
ZAP / ABr

ESTÁ DE VOLTA O MARCELO SUAVE, NÓVOA SONHA COM 2ª VOLTA


 


Marcelo Rebelo de Sousa
Depois dos debates, a campanha presidencial arranca e vai em força para a estrada com os candidatos a gastarem os últimos cartuchos no contacto com o povo.
Nestes dias de temporal, nem os candidatos podem fugir do assunto. Foi o que aconteceu com Marcelo Rebelo de Sousa que foi convidado a ir ver as cheias em Mirandela pelo autarca local, António Branco.
Perante as queixas do presidente da Câmara, que fala numa situação de uma gravidade que não se vivia na cidade desde 2005, o ex-comentador não fez mais do que “observar, ouvir e não falar“, notando que não é da competência de um candidato assumir posições perante um cenário destes.
Mas Marcelo não se calou quando quis passar a mensagem de que é preciso decidir as presidenciais logo à primeira volta, com a sua eleição, claro está.
A ideia de poder arriscar uma segunda volta, como têm deixado antever as últimas sondagens, parece preocupar o professor que nota que “tem que ser à primeira”.
“O país está cansado de campanhas eleitorais e é importante uma clarificação rápida para o próximo Presidente começar a função de unir, ligar e fazer convergir”, destaca Marcelo.
O candidato deixa também antever um regresso à sua postura de professor simpático, depois de ter revelado alguma agressividade nos debates com Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém.
“Às vezes sou considerado demasiado suave, mas eu acho que a função do Presidente da República é essa”, justifica Marcelo.

Sampaio da Nóvoa compara Marcelo a uma rifa

Na campanha de Sampaio da Nóvoa a estratégia de ataque a Marcelo prossegue com o ex-reitor a ganhar fôlego com as recentes sondagens e a almejar a ida a uma segunda volta.
Nos últimos oito dias caiu um mito“, diz com confiança o candidato, avisando que “em democracia nada está resolvido”.
“Votar em Marcelo é o mesmo que escolher uma rifa, nunca se sabe o que nos calha em sorte”, atira também Sampaio da Nóvoa que deixa igualmente muitas críticas a Cavaco Silva.

Maria de Belém e um balde de água fria

A estratégia da ex-ministra da Saúde passa por mostrar as provas dadas no âmbito deste sector que tantas críticas tem merecido. Mas na visita ao Hospital de Portimãoo presidente da administração, Pedro Nunes, não alinhou pela sua ideia de que tem havido um desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde.
“No que diz respeito ao centro hospitalar, não sou testemunho de desinvestimento”, considerou Pedro Nunes para decepção de Maria de Belém.
A candidata defendeu a sua condição de mulher e deixou críticas veladas a Marcelo pelas suas “habilidades retóricas” e o “discurso encantatório”, notando que “o tempo não está para aventuras nem para experimentações” e que “os erros das escolhas duram sempre pelo menos cinco anos”.

Marisa Matias quer alimentar ciclo da mudança

Marisa Matias começou a campanha na Madeira com o apoio de Catarina Martins e apontou para a necessidade de continuar a alimentar o ciclo de “mudança” e de “esperança” aberto com a vitória da esquerda nas eleições legislativas.
“Vamos decidir se queremos ter uma presidente a ajudar esta mudança ou se vamos ter um presidente que quer matá-la no berço”, atira a candidata bloquista que deixou também críticas a Marcelo, conotando-o com as “elites económicas”.

Edgar Silva e o “caldeirão de Marcelo”

Com Jerónimo de Sousa ao lado, Edgar Silva começou a campanha presidencial com a confiança de que é possível derrotar o candidato da direita, isto é, Marcelo.
Notando que “já se sabia que Passos, Portas e Cavaco juntarão o seu voto no caldeirão de Marcelo”, Edgar Silva refere que ficamos também a saber que Durão Barroso, “aquele que, abraçando Bush, agrediu o Iraque, o mesmo que, na Comissão Europeia, se uniu a Merkel para esmagar os interesses nacionais” vê igualmente no professor “o modelo perfeito de Presidente”.
ZAP

MERKEL PREPARA DEPORTAÇÃO DE REFUGIADOS APÓS ASSALTOS SEXUAIS DE COLÓNIA


 
Angela Merkel, chanceler alemã
Angela Merkel, chanceler alemã
Numa inversão radical da chamada “política de boas vindas” aos refugiados que imperou na Alemanha em 2015, as autoridades alemãs preparam-se agora para expulsar milhares de refugiados oriundos dos países balcânicos.
A 4 de setembro do ano passado, a chanceler alemã Angela Merkel tomou uma decisão que converteu a Alemanha na terra prometida para milhares de refugiados.
Na altura, Merkel ignorou as rígidas normas da União Europeia e permitiu que dezenas de milhares de refugiados estacionados em Budapeste, na Hungria, fossem recebidos na Alemanha.
Desde então, mais de um milhão de refugiados procurou asilo na Alemanha – deixando Merkel perante uma crise política que colocou em causa a sua liderança e popularidade.
Mas apesar da oposição interna à sua “política de boas vindas”, diz a Deutsche Welle, terá sido a crise despoletada pelas agressões sexuais a mulheres na noite de passagem de ano a provocar uma mudança na posição de Merkel.
Segundo a DW,  depois das agressões sexuais na noite de réveillon em Colónia, a chanceler da Alemanha apoia agora um endurecimento das leis para acelerar a expulsão de imigrantes condenados por crimes.
As vítimas dos ataques apontaram como autores das agressões homens “de aparência árabe ou do norte de África”, dando origem a um debate aceso sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhões de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.
O Ministério do Interior alemão revelou na sexta-feira terem sido identificados 31 suspeitos – 18 dos quais requerentes de asilo – que estarão a ser investigados pela onda de agressões.
“O mais importante é que os factos acerca do ocorrido sejam mencionados de modo franco e aberto”, disse Merkel durante um encontro do seu partido, a União Democrata Cristã, na cidade de Mainz.
Aconteceram coisas terríveis, às quais devemos reagir“, disse a chanceler.
Esta foi a primeira vez que a chanceler se manifestou explicitamente a favor de uma mudança na legislação.
Horas antes, os ministros do Interior, Thomas de Maizière, e da Justiça, Heiko Maas, tinham estado reunidos para discutir modificações nas leis de asilo da Alemanha.
Segundo as leis atuais, os requerentes de asilo na Alemanha apenas podem ser deportados caso a Justiça os condene a três anos de prisão e julgue que não enfrentarão riscos ao serem repatriados.
Na sequência do encontro de Mainz, a CDU emitiu uma posição oficial a solicitar o endurecimento da lei para casos como os de Colónia, e a redução dos obstáculos à deportação de refugiados culpados por crimes no país.
Uma coisa é certa, a “política de boas vindas” parece ter os dias contados.
ZAP

FARMACÊUTICOS PEDEM INTERVENÇÃO DO MINISTRO PARA TRAVAR ANÚNCIOS DO CALCITRIN


 
A Ordem dos Farmacêuticos apelou à “intervenção direta” do ministro da Saúde para travar os anúncios publicitários do suplemento alimentar Calcitrim MD Rapid e evitar situações suscetíveis de “causar prejuízos sérios e de difícil resolução na saúde dos cidadãos”.
Num comunicado, a Ordem dos Farmacêuticos (OF) deu conta do ofício que enviou no dia 6 de janeiro ao ministro da Saúde, solicitando a sua intervenção para “pôr cobro” a uma situação que se mantém apesar dos alertas do Infarmed e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
As ordens dos farmacêuticos e dos médicos alertam contra este produto e apelam à intervenção do ministro da saúde, Adalberto Campos Fernandes, em defesa da saúde pública.
“Não obstante a preocupação que a Ordem dos Farmacêuticos tem vindo reiteradamente a manifestar sobre este assunto, a verdade é que ainda nada se alterou”, afirmou no documento,
“Mantêm-se na íntegra as preocupações e receios que motivaram o recurso da Ordem dos Farmacêuticos a uma providência cautelar que ainda decorre na Justiça”, sublinha o documento.
A OF contesta que a empresa continue a publicitar “em termos inaceitáveis o produto Calcitrin MD Rapid”, salientando que o recurso a figuras públicas nos anúncios lhes dão um cunho de verdade e seriedade, sendo que neste caso não existe qualquer base científica.
“Com a agravante de ter introduzido um anúncio no qual um cidadão afirma usar o referido produto aconselhado ‘pelo seu farmacêutico’, bem como a utilizar espaço publicitário na televisão pública para prestar ‘esclarecimentos públicos sobre o assunto’”, criticou.
“Tudo, com a participação ativa de apresentadores da estação pública“, salientou.
No dia 17 de dezembro, a OF instaurou uma providência cautelar para travar os anúncios publicitários àquele produto em todos os órgãos de comunicação social, alegando que induzem um “consumo desnecessário, nocivo e sem diagnóstico ou avaliação prévia por profissional habilitado”.
Por esse motivo, o consumo indiscriminado destes produtos constitui “uma ameaça à saúde e bem-estar dos cidadãos”, pois “pode levar a lesões graves e de difícil reparação”.
Já no dia 18, o Infarmed recomendou que não fossem utilizados produtos contendo cálcio para a prevenção ou tratamento de doenças e anunciou que decorrem ações de fiscalização à conformidade destes produtos no mercado.
Empresa do Calcitrin responde
Entretanto, a empresa que comercializa o suplemento Calcitrin mostrou-se disponível para “corrigir o que se prove ser inadequado às finalidades anunciadas”, em resposta à providência cautelar interposta pela Ordem dos Farmacêuticos para travar os anúncios publicitários a este produto.
De acordo com um comunicado da empresa VivaMelhor, responsável pela comercialização do Calcitrin, esta ainda não recebeu “qualquer comunicação,reclamação ou chamada de atenção relativamente à qualidade deste produto, ou sua publicidade”.
Para a VivaMelhor, “tal preocupação da Ordem, embora genericamente louvável, não justifica a desproporcionalidade de uma providência cautelar, comunicada intensamente à imprensa e base para declarações públicas que lesam o bom nome desta empresa”.

CONTRIBUINTES VÃO PODER USAR FACTURAS EM PAPEL PARA MUDAR DEDUÇÕES DE IRS


 
O governo vai criar uma excepção para permitir que os contribuintes possam corrigir, através das facturas em papel, os valores das deduções das declarações de IRS, sempre que haja registos inadequados no site e-factura.
Um dado avançado pelo Dinheiro Vivo que sustenta que, caso um contribuinte verifique que as respectivas deduções não estão situadas na categoria correcta ou que os valores comunicados não estão certos, vai poder alterar esses dados nadeclaração de IRS pré-preenchida pelo Fisco.
Uma circunstância que se vai aplicar para as despesas de saúde, de educação, da casa e com lares de idosos.
Contudo, para que estas alterações possam ser efectuadas, o contribuinte terá que ter uma factura com um Número de Identificação Fiscal não registada no e-factura. Se a tal factura estiver registada, mesmo que com os valores incorrectos, será considerada em detrimento do registo correcto em papel.
Importa também ter em conta que sempre que se façam alterações, com base em facturas em papel, será preciso guardá-las durante um período de quatro anos (para o caso de o Fisco querer confirmar a sua veracidade).
O Dinheiro Vivo repara que esta alteração surge porque o governo entende que o sistema e-factura “não é ainda devidamente conhecido e levanta muitas dúvidas junto dos contribuintes, o que poderá levar a que muitas pessoas fiquem com um valor de despesas dedutíveis inferior ao que efectivamente fizeram”.
Assim, vai criar “uma solução legislativa” para contornar esse problema no primeiro ano de aplicação do regime.
Em causa estão particularmente problemas com o registo dos Códigos de Actividade Económica (CAE), nomeadamente no caso das refeições escolares das cantinas públicas onde o serviço é prestado, nalguns casos, por fornecedores externos que não têm um CAE associado à Educação.
ZAP