segunda-feira, 4 de maio de 2020

Castelo de Paiva | Retoma hoje o atendimento ao público

CÂMARA E JUNTAS DE FREGUESIA VÃO DISTRIBUIR MÁSCARAS DE PROTECÇÃO À POPULAÇÃO
Em conformidade com o determinado no artigo 17.º, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, declarando a situação de calamidade no âmbito da pandemia da doença, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva informou os munícipes que, a partir de hoje, dia 4 de Maio, o atendimento presencial efectuado nos serviços de atendimento ao público será realizado mediante marcação prévia: via telefone (255689500) ou e-mail (geral@cm-castelo-paiva.pt), ao mesmo tempo que informa que, será obrigatório o uso de máscara pelos munícipes que se dirijam aos serviços da Câmara Municipal, em conformidade com as regras de higiene e segurança determinadas na referida Resolução, e pela “DGS – Direcção-Geral de Saúde”.

Por outro lado, neste retorno à normalidade, a autarquia continua a dar passos importantes para, com reservas e cumprindo as normas de segurança, a vida da comunidade possa seguir em frente na perspectiva de um futuro mais risonho, com mais espera esperança, e no âmbito do plano de acção que foi definido para o apoio às pessoas e famílias paivenses durante a pandemia Covid-19, arrancou no início da semana a produção de máscaras comunitárias para serem distribuídas gratuitamente à população paivense.
Este é um processo em que, a autarquia de Castelo de Paiva conseguiu trabalhar de forma concertada com as Juntas de Freguesia do concelho, que prontamente se disponibilizaram para comparticipar os custos e garantir a distribuição de forma mais próxima, ajudando a estimular a economia local, tendo em conta que a aquisição dos materiais e a produção está a acontecer no concelho, sendo possível contar, muito em breve, com uma produção de aproximadamente 15.000 máscaras comunitárias, em algodão, que permitem a sua lavagem e reutilização,
Entretanto, e sempre com o objectivo de apoiar e reforçar a importância do uso de equipamentos de protecção individual, o município paivense vai disponibilizar viseiras por estabelecimento, aos comerciantes locais, sendo que os interessados devem contactar a Câmara Municipal, por via telefónica, para agendar a entrega dos respectivo equipamentos

Por fim, a edilidade paivense anunciou, no final da semana, que todos os testes ao Covid 19, realizados até ao momento aos utentes e colaboradores dos lares e estruturas residenciais do concelho tiveram resultado negativo, tendo sido já realizados cerca de 300 testes no Lar Dr Justino Strecht, na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia e no Centro Social do Couto Mineiro Pejão.

Carlos Oliveira

Em Silves: SERVIÇOS MUNICIPAIS REABREM GRADUALMENTE A PARTIR DO DIA 6 DE MAIO

Silves, uma cidade no distrito de Faro, Portugal
Após reunião do Executivo Permanente realizada hoje, dia 4 de maio, com os dirigentes e responsáveis dos serviços municipais, o Município de Silves informa que, decorrente da declaração do estado de calamidade pelo Governo e das medidas de desconfinamento a implementar, irá proceder à reabertura gradual dos serviços municipais encerrados durante o estado de emergência, a partir das 00h00 do próximo dia 6 de maio. Os equipamentos municipais de natureza desportiva, cultural, lúdica e recreativa, irão permanecer encerrados e os prazos para a prática de atos processuais ou procedimentais no âmbito dos procedimentos administrativos continuarão suspensos.
Esta reabertura gradual dos serviços irá implicar a aplicação de medidas específicas por forma a garantir o funcionamento em segurança de uma série de áreas e foi pensada tendo em consideração a salvaguarda e proteção da saúde dos trabalhadores municipais, e respetivas famílias, e de todos os munícipes.
Desta forma, a reabertura dos serviços municipais será efetuada da seguinte forma e tendo em atenção as seguintes orientações:

Serviços e instalações encerrados durante o estado de emergência
A reabertura dos serviços e instalações do Município de Silves que estiveram encerrados durante o estado de emergência, retomando, assim, a prossecução das suas atribuições e competências essenciais ao funcionamento da autarquia, será efetuada com as seguintes especificidades e exceções:
» Os trabalhadores da carreira de assistente operacional afetos à Divisão de Obras Municipais e Trânsito e à Divisão de Serviços Urbanos e Ambiente, cujos serviços/equipamentos voltem a reabrir, devem regressar ao serviço com regime de jornada contínua, devendo os dirigentes e/ou responsáveis desses serviços/equipamentos, sempre que possível, constituir equipas com início da atividade laboral em horários desfasados, que vão alternando semanalmente.
» Os trabalhadores da carreira de assistente técnico devem regressar ao seu local de trabalho nos serviços/equipamentos que impliquem atendimento ao público e que voltem a reabrir, devendo os dirigentes e/ou responsáveis desses serviços/equipamentos, sempre que possível, constituir equipas rotativas que alternam, semanalmente, trabalho presencial com teletrabalho.
» Os trabalhadores da carreira de técnico superior dos serviços/equipamentos que impliquem atendimento ao público e que voltem a reabrir, mantêm-se em teletrabalho, sem prejuízo de deverem deslocar-se ao seu local de trabalho sempre que solicitado pelos dirigentes e/ou responsáveis desses serviços/equipamentos, para garantir a correta execução de tarefas e a regular tramitação e bom andamento dos processos físicos a seu cargo, podendo, sempre que possível, serem constituídas equipas rotativas que alternam, semanalmente, os dias de deslocação ao serviço.
» Os equipamentos municipais de natureza desportiva, cultural, lúdica e recreativa, devem permanecer encerrados até nova determinação em contrário, sendo que:
- Os trabalhadores da carreira de assistente operacional e assistente técnico afetos a esses equipamentos não devem regressar ao serviço, salvo entendimento em contrário dos dirigentes e/ou responsáveis desses mesmos serviços/equipamentos, nomeadamente quando haja necessidade de garantir o exercício de funções essenciais que, por qualquer motivo, não estejam a ser garantidas noutros serviços municipais; e,
- Os trabalhadores da carreira de técnico superior afetos a esses equipamentos devem manter a sua disponibilidade, quando não estejam ao serviço, e/ou continuar a executar as tarefas que têm sido solicitadas até ao momento, com vista à realização de atividades nas áreas relacionadas com o seu conteúdo funcional.

Proteção civil municipal, transporte de apoio à comunidade, serviços públicos essenciais ou prioritários e outros serviços
Os trabalhadores afetos à proteção civil municipal, transporte de apoio à comunidade, aos serviços públicos essenciais ou prioritários e outros serviços que se mantiveram sempre em funcionamento, devem continuar a prestar serviço de acordo com as metodologias e organização do trabalho anteriormente estabelecida, cumprindo os horários de trabalho definidos pelos superiores hierárquicos e postos em prática, embora sem prejuízo dos reajustes supervenientes que a cada momento se possam justificar.

Trabalhadores afetos à higienização de espaços públicos
Os trabalhadores afetos à higienização de espaços públicos, até nova reavaliação, devem manter-se adstritos à execução dessa tarefa, cumprindo horário adequado ao exercício dessas funções em acordo com o dirigente/responsável do serviço a que pertencem.

Trabalhadores imunodeprimidos e os portadores de doença crónica
Os trabalhadores imunodeprimidos e os portadores de doença crónica que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados de risco, designadamente os hipertensos, os diabéticos, os doentes cardiovasculares, os portadores de doença respiratória crónica, os doentes oncológicos e os portadores de insuficiência renal, não estão obrigados a regressar ao trabalho, podendo justificar a sua ausência mediante declaração médica, desde que não possam desempenhar a sua atividade em regime de teletrabalho ou através de outras formas de prestação de atividade.

Serviços de atendimento ao público
Nos serviços de atendimento ao público, sem prejuízo do reforço da higienização dos locais de trabalho e espaços de acesso público e da instalação de novas estruturas de proteção dos trabalhadores, passam a vigorar as seguintes regras:
» Com vista a garantir o atendimento ao público e, simultaneamente, promover a contenção e a diminuição do risco de exposição e contágio do novo coronavírus, o atendimento municipal deve ser efetuado preferencialmente através de telefone, email e videochamada, apelando-se aos munícipes para que não se dirijam presencialmente aos serviços públicos.
» Excecionalmente, o atendimento público presencial e o atendimento técnico ficarão condicionados a situações urgentes e inadiáveis ou estritamente indispensáveis, mediante prévia validação administrativa, através de contacto telefónico.
» É obrigatório o uso de máscaras para o acesso ou permanência nos edifícios e serviços de atendimento ao público, sendo tal obrigatoriedade apenas dispensada quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável, impondo-se o cumprimento do dever de etiqueta respiratória e de distanciamento físico.
» É assegurada a disponibilização de soluções líquidas de base alcoólica para os trabalhadores e utentes dos serviços de atendimento ao público, junto de todas as entradas e saídas do edifício público, assim como no seu interior, em localizações adequadas para a desinfeção de acordo com a organização de cada espaço.
Para efeitos de atendimento ao público, irão ser criados e divulgados os contactos diretos dos serviços do balcão único (com estabelecimento de atendimento com linhas dedicadas para os serviços de taxas e licenças, execuções fiscais e contraordenações, águas e saneamento, gestão urbanística, recursos humanos e tesouraria), veterinário municipal, educação e ação social.
De salientar que, simultaneamente a estas medidas, mediante o respeito das necessárias regras de higiene definidas pela Direção-Geral de Saúde (DGS), será efetuado um reforço da limpeza e higienização dos locais de trabalho dos serviços/equipamentos que voltem a reabrir, nomeadamente no que respeita à limpeza e desinfeção diárias e periódicas dos espaços, objetos e superfícies, sobretudo aquelas com as quais haja um contacto intenso. Adicionalmente, a equipa de higiene e segurança no trabalho do Município de Silves irá efetuar ações de formação e sensibilização em todos os serviços/equipamentos que voltem a reabrir e garantir a distribuição a todos os trabalhadores dos equipamentos de proteção individual indispensáveis e adequados à execução em segurança da sua prestação laboral, designadamente viseiras, máscaras, luvas, desinfetante e soluções líquidas de base alcoólica.
Estas medidas irão vigorar até às 23h59 do dia 19 de maio de 2020, sem prejuízo de eventuais prorrogações em função da avaliação que, em cada momento, seja feita da adequação das medidas agora adotadas, tendo a determinante finalidade de controlo e contenção de propagação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), podendo o respetivo despacho ser consultado na integra em

Aveiro | Mercados Municipais com novas medidas de gestão - Combate à Pandemia do Coronavírus


A Câmara Municipal de Aveiro (CMA), no âmbito do Combate à Pandemia Covid-19 / Coronavírus manteve aberto ao público os seus Mercados Municipais, durante o período de Estado de Emergência nacional, para prestarem o fundamental serviço aos Cidadãos de venda de bens alimentares e com um balanço muito positivo.
A CMA agradece publicamente o empenho dos seus Técnicos na gestão e logística das superfícies comerciais, dos Operadores e da sua adaptação às necessidades dos consumidores, assim como aos Cidadãos utilizadores dos Mercados, pelo cumprimento das regras de distanciamento, proteção individual e higienização, necessárias neste tempo.
É neste sentido e em coordenação com as recomendações da Direção-Geral de Saúde e da Autoridade de Saúde Local, que a partir desta segunda-feira, dia 04 maio, os três Mercados alargaram a lotação máxima dos edifícios, tendo por base o limite de cincos clientes por 100 m2:
  • Mercado José Estevão
  • 15 clientes;
  • Mercado de Santiago
  • 50 clientes (antes 25);
  • Mercado Manuel Firmino
  • 25 clientes (antes 10).
Reforça-se também o apelo aos clientes que se desloquem aos Mercados Municipais, para que, o mais que lhes seja possível, o façam entre 2.ª e 5.ª feira, no Mercado Manuel Firmino e entre 3.ª e 5.ª feira, no Mercado José Estêvão e no Mercado de Santiago, dias de menor afluência, realizando as suas compras com maior conforto e sem tempo de espera.
Ao mesmo tempo, alguns dos nossos Operadores dos três Mercados colocaram ao dispor de Todos um novo serviço de entregas ao domicílio e take away, que os Cidadãos podem utilizar, após a consulta do site da CMA (www.cm-aveiro.pt/servicos/mercados-e-feiras) e o contacto com os Operadores, recebendo em casa os seus produtos. A data e período de entrega, bem como o modo de pagamento são definidos diretamente com o Operador / vendedor.
A CMA entregou viseiras para utilização dos Operadores dos Mercados e vai realizar ações pontuais de distribuição gratuita de máscaras aos Cidadãos Clientes.
Apelamos aos Munícipes para que adotem cuidados reforçados na gestão das saídas das suas residências, cumprindo o distanciamento social e usando equipamentos de proteção individual, e fazendo-o apenas em caso de manifesta necessidade, dando assim o seu contributo fundamental para não agravarmos a situação de saúde individual e pública no nosso Município de Aveiro.

Estamos Juntos nesta Luta. Conte Connosco, Contamos Consigo!
Proteja-se. A Si e aos Outros.

II – Câmara divulga grupos de apoio à Comunidade
em tempo de Pandemia
- Combate ao Coronavírus -
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) divulga a partir de hoje, na sua plataforma online dedicada – covid19.cm-aveiro.pt – os grupos e comunidades de apoio à População, nas mais diversas áreas de combate à pandemia do Coronavírus / Covid-19.
Esta é mais uma medida da CMA de cooperação com os grupos cívicos do Município, disponibilizando desde já os contactos e acesso facilitado à comunidade “Vizinhos de Aveiro”, à “Missão Cuida +” e à página “Aveiro é Nosso” da Associação Académica da Universidade de Aveiro, na zona de Comunidades do site covid19.cm-aveiro.pt.
Por forma a amplificar a partilha de informação pelos Cidadãos, a CMA solicita ainda a todos os grupos cívicos que estejam a ajudar a sua comunidade neste combate à Covid-19, que possam partilhar os seus contactos e/ou redes sociais onde estão presentes através do e-mail comunicação@cm-aveiro.pt, para que depois de comprovada a sua idoneidade, se possa adicionar a este diretório. O objetivo passa por criar uma base centralizada de contactos onde os munícipes possam contactar e compreender o que cada grupo pode fazer por todos.

Estarreja | Mercado Municipal (zona alimentar) reabre na próxima 3.ª feira, dia 5

A reabertura do Mercado Municipal, ou seja, da zona coberta dedicada a bens alimentares, é uma das primeiras medidas de desconfinamento tomadas pela autarquia. Na próxima terça-feira, dia 5, 27 vendedores regressam às suas bancas, mas com novas regras de prevenção e higiene, de forma a minimizar o risco de contágio do coronavírus.

Com o país a concretizar a sua estratégia de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença COVID 19, também a Câmara Municipal de Estarreja está a reavaliar as medidas excecionais e preventivas tomadas em março e a planear os cenários de uma abertura gradual.

Uso da máscara, distância física aconselhável de 2 metros, higienização das mãos, etiqueta respiratória são as regras obrigatórias para clientes e vendedores.

Para os comerciantes há um conjunto de regras específicas para garantir o máximo de segurança na comercialização dos produtos. Para além do uso de EPI e obrigação de disponibilizar um dispensador de álcool-gel por bancada, o vendedor terá que assegurar um conjunto de ações de higienização das superfícies, nomeadamente da bancada.

Há recomendações para o manuseamento dos alimentos, além do que a Câmara Municipal aconselha a venda de produtos já embalados/ ensacados, de forma a evitar o seu manuseamento. Os clientes não podem tocar nos bens alimentares e deve ser privilegiado o pagamento por multibanco.

Um dos métodos aconselhados pela autarquia é a possibilidade de encomenda, em que os vendedores disponibilizam os seus dados e produtos que comercializam e a Câmara fará à divulgação, simplificando desta maneira todo o processo e tempo de exposição no local.

Haverá uma única entrada de acesso, do lado sul/poente (EN-109), e a autarquia fará o controlo de entrada, não sendo permitida a permanência de mais de 25 pessoas no recinto. Outra medida preventiva por parte da Câmara Municipal passa por um plano de reforço da limpeza, lavagem e higienização do espaço.

Marinha Grande | ENTREGA DE KITS DE PROTEÇÃO À POPULAÇÃO

“No âmbito do seu Plano de proteção à população e combate ao COVID-19, a Câmara Municipal tem feito a aquisição e distribuição de milhares de equipamentos de proteção individual junto das Instituições e Profissionais que estão na primeira linha de combate e/ou que estão mais vulneráveis (Centro Saúde da Marinha Grande, Bombeiros Voluntários, forças de segurança, funcionários de lares, entre outros).

Estamos a começar a normalizar a atividade económica e social e por isso, nesta nova fase de combate à pandemia importa também ajudar a proteger todos os Munícipes, sobretudo agora quando têm de sair à rua para retomarmos as nossas vidas.

Por isso, e porque a segurança dos nossos cidadãos é a prioridade máxima desta Câmara Municipal, vamos distribuir gratuitamente um Kit de Proteção Individual que contém 1 viseira e 2 máscaras reutilizáveis.

Preencha o formulário que aqui disponibilizamos para ter acesso ao Kit de Proteção Individual (https://www.cm-mgrande.pt/pages/1062).

Peço que continuem a cumprir as regras da DGS. A luta ainda não terminou e temos que ser cuidadosos de forma a evitarmos o aumento de infeções. Proteja-se a si e aos outros. Use a viseira e/ou máscara. A batalha contra o COVID só é ganha com o contributo e o dever da responsabilidade de cada um.”

Cidália Ferreira
Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande

Aprovado o Plano Operacional Municipal 2020

LITORAL CENTRO - COMUNICAÇÃO E IMAGEM : Câmara Municipal de ...
O Plano Operacional Municipal 2020 (POM 2020) foi aprovado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta, que reuniu por videoconferência no passado dia 29 de abril.

A reunião da Comissão foi presidida pela Presidente da Câmara Municipal, Cidália Ferreira, tendo o Serviço Municipal de Proteção Civil apresentado o POM 2020 às várias entidades enumerando, descrevendo e contabilizando os meios e os recursos humanos incluídos no Dispositivo Operacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios do concelho da Marinha Grande.

A presidente da Câmara Municipal de Marinha Grande, Cidália Ferreira, enaltece “a parceria que tem sido desenvolvida pela proteção civil e por todas as entidades que têm vindo a reunir esforços para trabalharem no âmbito da sensibilização, proteção e segurança das populações para a prevenção dos incêndios”.

Cidália Ferreira salienta que o POM “descreve a intervenção de cada entidade, as suas áreas de intervenção, os setores territoriais, os locais estratégicos de estacionamento e os períodos de atuação. Pretendemos uma capacidade de resposta rápida e eficaz e que todas as entidades se encontrem articuladas e coordenadas em todas as situações”.

No documento descrevem-se os procedimentos de atuação e as funções específicas dos vários agentes envolvidos nos domínios da prevenção, fiscalização, vigilância, deteção, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-rescaldo.

O POM 2020 encontra-se disponível para consulta no site da Câmara Municipal da Marinha Grande, no endereço www.cm-mgrande.pt, divulgando-se assim, junto do público, o esforço conjunto de todos agentes e entidades de proteção civil.

CIÊNCIA | Identificado anticorpo que pode travar infeção da covid-19


Identificado anticorpo capaz de travar vírus da covid-19 - JN
Uma equipa de investigadores da Holanda identificou um anticorpo que impediu o vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, de infetar células humanas.

De acordo com a revista Nature Communications, este anticorpo tem a capacidade de se ‘fixar’ tanto na estirpe SARS-CoV-2 como na SARS-CoV.

“Este anticorpo neutralizador tem o potencial de alterar o curso da infeção no hospedeiro infetado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo que não esteja infetado, mas exposto ao vírus”, salientou Berend-Jan Bosch, investigador da Universidade de Utrecht, em declarações à Nature Communications.

Frank Grosveld, outro investigador ligado à descoberta, acrescentou que este anticorpo é “inteiramente humano”.

O objetivo da equipa, formada por investigadores da Universidade de Utrecht, do Centro Médico Erasmus e da Harbour BioMed (HBM), passa agora por utilizar o anticorpo como base para “possíveis tratamentos para a covid-19”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos em todo o mundo, com mais de 3,5 milhões de pessoas infetadas.

Mercados de Anadia reabriram com tranquilidade e civismo

Mercados de Anadia reabrem com tranquilidade e civismo | Bairrada ...
Os mercados de Anadia, Sangalhos e Vilarinho do Bairro reabriram, no passado fim de semana, de forma condicionada, apenas para a venda de produtos alimentares, sendo de registar a tranquilidade e o civismo de todos os intervenientes. A reabertura foi acompanhada por elementos da Proteção Civil Municipal, Juntas de Freguesia e GNR.
Tudo decorreu de forma tranquila e com as pessoas, vendedores e compradores, a observarem as regras definidas, por forma a garantir a segurança de todos.
A reabertura foi também acompanhada de medidas de segurança, nomeadamente a higienização das mãos com gel, à entrada e saída dos mercados, a obrigatoriedade do uso de máscaras, a criação de fila única em cada ponto de venda e o distanciamento físico de dois metros. Para aquelas pessoas que não vinham preparadas para estas novas regras de funcionamento do mercado o Município proporcionou a entrega de máscaras e distribuiu um panfleto com as recomendações para evitar a propagação da pandemia.
De realçar ainda a satisfação com que os produtores e vendedores viram a reabertura destes mercados, pois, desta forma, puderam escoar os seus produtos. A mesma satisfação tiveram os compradores que puderam voltar a comprar produtos locais e frescos.
A Câmara Municipal de Anadia agradece a recetividade de uns e de outros, bem como o civismo das pessoas para que tudo corresse da melhor maneira e, desta forma, todos juntos conseguirmos retomar a normalidade e vencer esta fase.

Ferro Rodrigues determina utilização obrigatória de máscara dentro da Assembleia da República

Covid-19: Ferro Rodrigues determina utilização obrigatória de ...
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, determinou que, a partir de hoje, será obrigatório o uso de máscara para quem quiser entrar, circular ou permanecer no parlamento, num despacho no âmbito da pandemia de covid-19.
"O Presidente da Assembleia da República determinou, por despacho hoje publicado, que não será permitida a entrada, circulação ou permanência nas instalações da Assembleia da República a quem não usar máscara social ou cirúrgica devidamente colocada (podendo esta ser substituída por viseira)", refere a informação.
A utilização obrigatória de equipamento de proteção individual na Assembleia da República, em vigor a partir de hoje, aplica-se a "deputados, membros do Governo, funcionários parlamentares, membros dos Gabinetes, colaboradores dos Grupos Parlamentares, Serviço de Segurança e a todos os prestadores de serviços, bem como a todos os cidadãos que, por qualquer razão, entrem e circulem nas instalações do Parlamento".
Lusa

Espanha: 235 detidos e mais de 30 mil multas no primeiro fim de semana sem confinamento

Mais de 230 detidos em Espanha no primeiro fim de semana sem ...

O primeiro fim de semana sem confinamento em Espanha, em que foi permitido passear e praticar desporto, saldou-se na detenção de 235 pessoas e a emissão de 36.681 multas, indicou hoje o Ministério do Interior espanhol.
Numa mensagem colocada na rede social Twitter, o departamento governamental espanhol refere que as forças de segurança procederam domingo a 114 detenções e 20.272 propostas de multa no segundo dia em que os cidadãos sem crianças podiam sair à rua, números que se somam aos de sábado.
O maior número de detenções foi feito pela Polícia Nacional (45), seguido pelas polícias locais (38), Guarda Civil (19), Mossos d’Esquadra (10) e Ertzainta (três).
Quanto ao total acumulado desde que se iniciou o estado de emergência, as detenções por incumprimentos das medidas de quarentena subiram para 7.186 e as multas superam as 800.000.
Espanha registou, nas últimas 24 horas, 164 mortes devido à pandemia de covid-19, o mesmo número de domingo, que foi o mais baixo das últimas sete semanas, havendo até agora um total de 25.428 óbitos.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 356 novos casos positivos, também uma diminuição assinalável em relação aos últimos dias, elevando para 218.011 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.
Os números diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, há 2.441 pessoas curadas, sendo o total de 121.343 desde o início da pandemia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Lusa

Comércio reabre no Porto entre filas nas barbearias e vazio em lojas de lembranças ‘made in’ Portugal

Comércio reabre no Porto entre filas nas barbearias e vazio em ...
As lojas de comércio local da Baixa do Porto reabriram hoje com os lojistas das papelarias, retrosarias e lojas de lembranças a esconderem atrás das máscaras o prejuízo de dois meses, mas com as barbearias com filas à porta.
O silêncio estava hoje presente nas lojas de lembranças ‘made in’ Portugal que desabrocharam no pós-crise económica de 2011 em cada esquina do Porto.
Onde dantes havia turistas americanos a gastarem uma média de 40 euros por um ‘gift’ e turistas angolanos a pagar 100 ou 200 euros por carteiras de pele, agora as lojas estão vazias de clientes, mas cheias de desinfetantes ao balcão e fitas de proteção.
“Prejuízo total nos 55 dias que a loja esteve fechada”, confessa à Lusa a empresária Otília Machado, que abriu a loja Porto Gift, no centro da cidade, em 2014, e que hoje de manhã reabriu o estabelecimento com a expectativa de reconquistar o “turista nacional”, porque o estrangeiro desapareceu das ruas.
A colocar uma fita de distanciamento vermelho para os clientes não se aproximarem do balcão, Otília Machado limpa os balcões e material e promete que só vai deixar entrar dois clientes de cada vez.
Otília Machado declara que 80% das vendas em loja eram para turistas, mas também reconhece que nesta altura “não há turismo”, “não há voos” e que, por isso, a sua esperança é no turista nacional, que também gosta do artesanato português.
Na Papelaria Sousa Ribeiro, fundada em 1956 e considerada uma das mais antigas do norte de Portugal, colocava-se esta manhã em marcha o plano de segurança, com Ana Sá na frente de combate e artilhada com máscara na cara e com panos e desinfetantes na mão para “atacar” a fundo no material.
“Não deixamos nenhum cliente entrar sem que tenha a sua máscara. Estamos sempre a desinfetar as coisas e vamos explicar ao cliente que têm de “manter a distância de segurança”, explica a lojista Ana Sá, considerando que, “por receio”, os clientes vão ser residuais nos primeiros dias do pós-estado de emergência.
“Vamos aproveitar para higienizar e pôr a loja mais fresca, mas penso que os primeiros clientes vão ser os clientes de pintura, porque é uma necessidade e porque querem prevenir-se para ficar em casa poderem pintar e ficar descansados”, refere, assumindo que tiveram “muito prejuízo” em cada dia que tiveram fechados.
Maria Guilhermina Lobo, 72 anos de idade e há 52 anos à frente da Botónia, reabriu hoje a sua retrosaria com 108 anos, mas os clientes presenciais teimaram em não aparecer e ainda só tinham chegado encomendas via telefone para noivas, que se vão casar em setembro.
De máscara na cara, gel desinfetante ao balcão e uma viseira preparada para quando os clientes começarem a entrar, Guilhermina Lobo confessa que “teve muito prejuízo” no tempo que fechou a loja.
A loja centenária sobreviveu à crise financeira de 2011, mas Guilhermina Lobo assume que esta crise da pandemia é ainda pior e, embora esteja otimista, teme o futuro.
No Salão Ferreira o barbeiro José Ferreira não tem mãos a medir com os clientes que estão à porta, em fila, desde as 08h30.
Em apenas uma hora e meia com as portas abertas, José Ferreira, barbeiro há mais de 50 anos, já ia no sexto cliente e a fila de espera à porta previa um dia de trabalho árduo.
Os clientes estão a fazer reservas, mas José Ferreira pede ao primeiro-ministro, António Costa, para rever a estratégia, porque defende que deve ser por “ordem de chegada”, tal como a clientela estava habituada.
“Dentro daquilo que eles têm dito na televisão, é dentro desses parâmetros que estou a funcionar também. À noite é tudo bem desinfetado, durante o dia desinfeto as ferramentas para cada cliente, sempre lavagem de mãos (…) e, aqui dentro, a casa estava sempre cheia e agora só duas ou três pessoas no máximo”, afirma.
Hoje, após dois meses de isolamento, Eduardo Fernandes, com a máscara colocada, estava ansioso por se sentar na cadeira do senhor Ferreira e voltar a fazer o seu corte preferido numa das barbearias mais antigas do Porto, localizada em Cedofeita e que ali funciona há cerca de 80 anos.
“As pessoas acostumam-se a determinado corte e era esse que eu precisava”, explicou Eduardo Fernandes, um dos primeiros clientes nesta manhã cinzenta e com chuva de reabertura do estabelecimento.
O barbeiro admite ter ficado “contente de abrir” o negócio, mas o tempo todo que esteve em casa foi um “prejuízo muito grande” e pede ao Governo para o ajudar a “pagar as despesas mensais”.
“A nossa fonte de receita é aqui dentro. Isto fechado não se ganha. Não trabalhando o dinheiro vem de onde”, lança, triste pela situação de calamidade.
Lusa

Em Lisboa, pagamento de estacionamento na via pública continua suspenso

Covid-19: Pagamento de estacionamento na via pública em Lisboa ...
O pagamento do estacionamento na via pública em Lisboa continua suspenso e a data do reinício da fiscalização e cobrança será alinhada com a autarquia “quando se mostrar pertinente o regresso à atividade”, disse hoje à Lusa fonte da EMEL.
“A data de início de regresso à atividade da EMEL [Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento], em termos de fiscalização/cobrança de estacionamento, será alinhada com a Câmara Municipal de Lisboa e quando se mostrar pertinente o regresso à atividade, o que estará dependente da celeridade com que as atividades económicas regressarem à normalidade e as questões inerentes à mobilidade se voltarem a colocar no espaço urbano”, afirmou fonte da empresa.
Assim, as medidas tomadas em 16 de abril, e que a empresa já tinha anunciado que continuariam em vigor pelo menos durante o estado de emergência decretado devido à pandemia de covid-19, mantém-se em vigor.
Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência, desde 19 de março.
Entre as medidas tomadas está a suspensão do pagamento do estacionamento na via pública nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada, nos locais delimitados para o efeito, e a suspensão da fiscalização dos mesmos.
É também permitido o estacionamento gratuito "nos parques de estacionamento da EMEL dos veículos com dístico de residente válido para a área de implantação de cada parque (mediante informação da matrícula pelo intercomunicador no acesso), salvaguardando a capacidade para as avenças preexistentes".
Segundo divulgou em março a empresa, os veículos com dísticos que se encontrassem válidos em 01 de fevereiro e que, entretanto, atinjam a data de validade, podem continuar a aceder aos lugares exclusivos a residentes nas zonas indicadas no dístico até 30 de junho de 2020, eliminando assim a necessidade de qualquer tramitação administrativa neste período, com a correspondente redução de deslocações.
É também possível alargar “todas as avenças noturnas de residente existentes nas concessões Empark para avenças 24 horas”, sem qualquer custo acrescido.
Contudo, "a ocupação de forma abusiva do espaço público, pondo em causa o acesso de veículos de emergência e a segurança e livre circulação de peões ou veículos", continua a ser fiscalizada e, "apesar do bloqueamento de veículos estar suspenso, continua o reforço da fiscalização e remoção de veículos em infração”.
Lusa

Serenata da Queima das Fitas de Coimbra realiza-se sem público

Serenata da Queima das Fitas de Coimbra realiza-se sem público
A organização da Queima das Fitas de Coimbra vai realizar uma serenata sem público, mas com transmissão, na noite de quinta-feira, depois de esta festa dos estudantes ter sido adiada para outubro devido à covid-19.
"Realizar-se-á na data em que estava prevista acontecer, mas de uma forma simbólica, no Paço das Escolas [da Universidade de Coimbra], à porta fechada, mas com transmissão para os colegas poderem ver em casa", disse à agência Lusa o secretário-geral da Queima das Fitas, Leandro Marques.
A serenata vai ter lugar na Via Latina, no Paço das Escolas, com acesso fechado ao público, de forma a garantir que não haverá qualquer ajuntamento de pessoas, explicou o responsável, salientando que a organização não quis arriscar fazer a transmissão do evento a partir da Sé Velha, o local habitual, onde seria impossível controlar o acesso.
A serenata vai começar às 00:00, na noite de quinta-feira para sexta-feira, como é habitual, sendo a transmissão assegurada em direto pela Antena 1, pelos órgãos da Associação Académica de Coimbra (a TVAAC e a Rádio Universidade de Coimbra) e transmitida também na página de Facebook da Queima das Fitas.
A serenata estará a cargo do grupo "Capas ao Luar" da Secção de Fados da Associação Académica de Coimbra.
Para Leandro Marques, esta é "uma serenata monumental simbólica", sendo que a ideia é fazer outra em outubro, mês para o qual foi adiada a Queima das Fitas, que vai realizar-se ao mesmo tempo que a Latada.
"Este é o ex-líbris da vivência académica, quer para o caloiro, quer para o finalista que sai. É um momento marcante e não quisemos privar os estudantes disso", vincou o secretário-geral da Queima das Fitas.
Esta serenata também estará associada à campanha solidária "Das Palmas à Ação", que a Associação Académica de Coimbra lançou para angariar fundos para apoiar uma nova ala do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra dedicada ao combate à pandemia da covid-19.
Lusa

António Costa anuncia 10 milhões de euros de contribuição nacional para investigação global

Covid-19: Costa anuncia 10 milhões de euros de contribuição ...
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que a contribuição portuguesa pública e privada será de 10 milhões de euros no âmbito da "Resposta global ao covid-19 - conferência de doadores", uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia.
António Costa fez este anúncio da verba de dez milhões de euros para a conferência de doadores - 1,55 milhões do Governo e 8,45 milhões de euros de empresas privadas e instituições - montante que se destina a acelerar o desenvolvimento da vacina e tratamentos da doença, durante uma sessão que se realizou na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Com esta iniciativa, a Comissão Europeia "tem como objetivo reunir esforços de governos, empresários, fundações e cidadãos da União Europeia para recolher 7,5 mil milhões de euros".
Esses 7,5 mil milhões de euros, segundo a Comissão Europeia, destinam-se "a acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a vacinas, diagnósticos e tratamentos" da covid-19.
No início da sua intervenção, perante uma plateia com alguns dos maiores empresários e banqueiros nacionais, António Costa agradeceu a resposta ao seu apelo para haver uma participação relevante de Portugal na conferência de doadores desta tarde.
"Em nome dos dez milhões de portugueses, logo à tarde vamos participar com dez milhões de euros no esforço europeu para a resposta global no combate à covid-19", declarou o líder do executivo.
De acordo com o Governo português, "além de uma significativa contribuição financeira, juntando o setor público e o privado, os centros nacionais de investigação e desenvolvimento e a indústria farmacêutica estão preparados para integrar parcerias internacionais nas três áreas cobertas pela iniciativa".
No âmbito desta iniciativa "Resposta Global", as parcerias vão desenrolar-se em três fases: "investigação, produção e distribuição".
Segundo o Governo português, para esta iniciativa da Comissão Europeia, o Governo português avança com um montante na ordem de 1,55 milhões de euros.
Depois, as doações de empresas e instituições totalizam 8,45 milhões de euros, com destaque para a EDP (750 mil euros), EPAL (750 mil euros), Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica com 500 mil euros), Associação Nacional de Farmácias (500 mil euros), Banco Santander Totta (500 mil euros), BPI (500 mil euros), CGD (500 mil euros), Fundação Calouste Gulbenkian (500 mil euros) e Jerónimo Martins (500 mil euros).
Na lista de contribuições está ainda Millennium BCP (500 mil euros), Novo Banco (500 mil euros), Sociedade Francisco Manuel dos Santos (500 mil euros), Sonae (500 mil euros), Galp (300 mil euros), Fundação Aga Khan Portugal (250 mil euros) e Fundação Champalimaud (250 mil euros) e Fundação Manuel António da Mota (250 mil euros).
Em relação às empresas privadas do setor da saúde, destaque para a Mello Saúde (150 mil euros), Luz Saúde e Multicare (150 mil euros), e United Health, Hospital Lusíadas (com 100 mil euros).
Lusa

POLÍCIAS · SAÚDE: Secretas” podem ajudar no “alerta” a “sinais pandémicos”

O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República (CFSIRP) defendeu hoje que as “secretas” podem ajudar no “alerta” a “sinais pandémicos”, como a covid-19, e na “análise prospetiva da ameaça”.

No seu relatório anual, de 2019, o CFSIRP afirmou que há países a tratar a pandemia como uma questão de “segurança nacional”, que não é aplicável em Portugal devido a impedimentos constitucionais e legais, mas destacou a importância do tema para os serviços de informações, tendo em conta os “desafios e ameaças à estabilidade de uma verdadeira ecologia integral”.

O conselho de fiscalização divide a avaliação que pode ser feita pelas secretas em dois momentos.

O primeiro, “a deteção muito precoce pelo radar da observação permanente”, e “desde logo a partir de informação ‘open source’ (fontes abertas) de sinais pandémicos, lá onde eles despontem” e depois “a análise prospetiva da ameaça potencial”, dando aos “decisores de políticas públicas” a “verdade do que se passa”.

“Como hoje está bem à vista e é ensinamento para o futuro”, lê-se ainda no relatório, os serviços de informações tornam-se “num instrumento insubstituível de alerta ao serviço de um planeamento civil de emergência eficiente e eficaz”.

Essa “capacidade estratégica de conhecer (tempestivamente) para prever”, segundo o CFSIRP, “não deve deixar de estar presente nas governações democráticas da prevenção e gestão de crises”, pelo que pode ser “garante de transparência e de geração da confiança e da coesão dos cidadãos” nas “respostas coletivas que tais crises demandam”, e que têm custos elevados.

O CFSIRP tem a competência de fiscalizar a atividade dos serviços de informação portugueses – Serviço de Informações de Segurança (SIS) e Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED).

No relatório pode ler-se que o conselho de fiscalização pode “atestar que, no ano de 2019, tal como durante o ano de 2018, os órgãos e serviços que integram o SIRP atuaram no cumprimento da Constituição e da lei, respeitando os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”.

O conselho de fiscalização, eleito pela Assembleia da República, é liderado por Abílio Morgado, e que inclui António Rodrigues (PSD) e Filipe Neto Brandão (PS).

NDC