domingo, 27 de setembro de 2020

Tiago Monteiro vence classe TCR nas 24 Horas de Nurburgring

Depois de concluído o fim de semana da Taça do Mundo de Carros de Turismo, em que foi oitavo e nono classificado, o piloto portuense enfrentou, de seguida, as 24 Horas naquele circuito alemão.

Ao lado de Dominik Fugel, Markus Oestreich e Esteban Guerrieri, no Honda Civic Type R TCR, Tiago Monteiro foi, ainda, 22.° da classificação geral absoluta.

"Adorei esta corrida. Foram lutas constantes e fizemos um excelente trabalho de equipa. Não tivemos qualquer problema no carro e fomos forçados a impor sempre um ritmo alucinante para conseguirmos ganhar a corrida. Duas participações, duas vitórias, não poderia querer mais", referiu o piloto português, citado pela sua assessoria de imprensa.

A prova chegou a estar interrompida durante a noite devido à chuva que se abateu sobre a pista germânica, mas acabou por ser retomada.

A vitória absoluta coube à equipa da BMW constituída por Nick Catsburg, Nick Yelloly e Alexander Sims.

Lusa

Suíça rejeitou restrições à imigração propostas por nacionalistas

As projeções indicam que a restrição à entrada de cidadãos da União Europeia na Suíça, proposta por um partido nacionalista e que foi hoje a votos no país, foi rejeitada pela maioria.

Segundo avançam as agências de notícias AP e AFP, as primeiras projeções do instituto de sondagens gfs-Bern, baseadas numa contagem parcial dos votos, sugerem que a maioria dos suíços votou contra a iniciativa popular apoiada pela União Democrática do Centro (UDC, na sigla em francês) que sugeria uma restrição ao número de cidadãos europeus com permissão para viver e trabalhar no país.

Esta iniciativa popular que pretende pôr fim à livre circulação de pessoas com a União Europeia (UE), à qual o Governo suíço manifestou oposição, deveria ter sido votada em maio, mas o referendo teve de ser anulado devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

A proposta, intitulada "Iniciativa para uma Imigração Moderada", quer que o Governo suíço suspenda um acordo bilateral existente com a UE sobre a livre circulação de pessoas e assuma o controlo total da política de imigração do país.

O comité que apoia esta iniciativa estima que, desde a instauração do acordo bilateral entre a Suíça e a UE, em 2002, o país assiste a uma imigração em massa, o que, segundo os partidários, tem contribuído para o aumento do desemprego e uma ameaça da liberdade e prosperidade do país.

Sob o atual acordo de livre circulação, ambos os lados permitem livre acesso aos mercados de trabalho de cada um e o direito de escolher o local de residência.

Com a restrição à imigração, os acordos sobre o comércio, a agricultura, o transporte e pesquisa ficariam inválidos, já que estes fazem parte de um pacote de sete acordos bilaterais em vigor desde 2002.

Além da iniciativa de limitação à imigração, os suíços votaram sobre quatro outros temas: uma alteração à lei sobre a caça, a introdução da licença de paternidade paga, o aumento das deduções infantis nos Impostos Federais Diretos e a compra de novos aviões de combate.

As sondagens indicam que a proposta de licença de paternidade de duas semanas foi aprovada por uma “grande maioria”, avança a AFP.

Lusa

Trump pede a Biden que faça teste antidoping antes ou depois do debate na TV

Presidente norte-americano disse que aceitaria "naturalmente" submeter-se ao mesmo teste.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu hoje ao seu adversário democrata na corrida à Casa Branca, Joe Biden, para fazer um teste antidoping antes ou depois do primeiro debate televisivo entre os dois na terça-feira.

"Os seus desempenhos nos debates têm sido inconsistentes como nunca, para falar com gentileza. Só os medicamentos poderiam ter causado essas discrepâncias", escreveu na rede social Twitter o candidato republicano, que está atrás nas sondagens para a eleição presidencial de 3 novembro nos Estados Unidos.

Além disso, Donald Trump disse que aceitaria "naturalmente" submeter-se ao mesmo teste.

Nas eleições presidenciais de 03 de novembro, Donald Trump enfrentará Joe Biden, que continua a liderar nas sondagens, embora a vantagem sobre Trump em estados cruciais tenha encurtado.

Joe Biden ainda aparece como favorito em estados como a Florida, Pensilvânia e Michigan, mas nestes a vantagem sobre Donald Trump está a diminuir quando falta pouco mais de um mês para as eleições.

O candidato democrata e ex-vice-Presidente Joe Biden mantém-se à frente do Presidente Donald Trump nas sondagens, mesmo nos estados cruciais como a Pensilvânia, Michigan e o Wisconsin, mas a luta está agora mais renhida e noutros swing-states antevê-se uma corrida difícil.

Lusa

União das Freguesias de Coimbra promove reutilização de eletrodomésticos através da economia circular

Os resíduos destes equipamentos são um dos problemas ambientais que podem ser combatidos com a extensão do seu ciclo de vida.

Quando se compra um novo eletrodoméstico, surge a dúvida em relação ao que fazer com o antigo. A União das Freguesias de Coimbra (UFC) recorre à economia circular social para dar uma solução: recolhe os equipamentos, requalifica-os e entrega-os a famílias carenciadas. O presidente da UFC, João Francisco Campos, explica que "os que estão em condições são logo direcionados para entregar a famílias ou instituições; os que não estão, e são passíveis de ser requalificados, são requalificados".

Para ajudar na extensão do ciclo de vida dos eletrodomésticos, foi criada uma parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), que arranja microondas, varinhas mágicas ou televisões sem custos. Paralelamente, a junta tem ainda uma rede local de empresas que, segundo João Francisco Campos, conseguem reparar grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar a roupa ou frigoríficos, mas a um custo reduzido.

Mesmo os equipamentos que já não têm arranjo conseguem voltam a ter valor com a iniciativa da UFC: "há uma parceria com os Bombeiros Voluntários de Brasfemes e eles recolhem esse tipo de eletrodomésticos, em fim de vida, e depois vendem-nos a empresas, fazendo alguma receita", conta o autarca.

O sucesso do projeto levou a UFC a criar outra iniciativa, o MOVE+. Aqui a entidade recebe equipamento geriátrico (cadeiras de rodas, canadianas ou andarilhos) que é avaliado pelo ISEC e pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra. Posteriormente, os equipamentos são reintegrados no circuito e entregues a cidadãos incapacitados sinalizados pelo Gabinete de Ação Social da UFC. Ambos os projetos fazem parte do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na Região Centro, dinamizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Na região centro há também outras entidades que estão a apostar na extensão do ciclo de vida de vários materiais. Em Arganil, por exemplo, a autarquia quer criar redes na comunidade local capazes de reparar e reutilizar resíduos, para que sejam transformados em novos produtos. Já a Câmara Municipal de Soure pretende reutilizar mobiliário urbano que já não está a ser usado.

 

Marcelo afirma que são os representantes dos portugueses quem decide destinos do país

 O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, respondeu hoje ao embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Lisboa afirmando que, "em Portugal, quem decide acerca dos seus destinos são os representantes escolhidos pelos portugueses"

A agência Lusa questionou o chefe de Estado sobre as declarações proferidas pelo embaixador dos EUA, George Glass, em entrevista Expresso, publicada na edição deste sábado, em que defende que "Portugal tem de escolher entre os aliados e os chineses".

"É uma óbvia questão de princípio que, em Portugal, quem decide acerca dos seus destinos são os representantes escolhidos pelos portugueses - e só eles - no respeito pela Constituição e o direito por ela acolhido, como o direito internacional", afirmou o Presidente da República, numa declaração enviada à agência Lusa.

Lusa

Gustavo Veloso vence prólogo em Fafe e é o primeiro líder da Volta a Portugal

O ciclista espanhol Gustavo Veloso (W52-FC Porto) venceu hoje o prólogo inaugural da edição especial da Volta a Portugal em bicicleta, em Fafe, vestindo a primeira camisola amarela da prova, à frente de Rafael Reis (Feirense), segundo classificado.

Veloso, vencedor da Volta em 2014 e 2015 e terceiro em 2019, foi o mais rápido nos sete quilómetros do prólogo, com um tempo de 9.39 minutos, um segundo a menos do que Reis, no segundo lugar, e o colega de equipa nos 'dragões' Daniel Mestre, terceiro, numa classificação que espelha a geral.

O novo camisola amarela venceu ainda uma etapa pela 11.ª vez na Volta, juntando-a aos triunfos de 2006, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017, num dia em que o colega de equipa João Rodrigues, vencedor em 2019, foi oitavo, a oito segundos, com Jóni Brandão (Efapel), segundo na temporada transata, no sexto, a sete segundos.

O 'veterano' espanhol veste a primeira amarela da edição especial da prova na segunda-feira, na primeira etapa, a mais longa deste ano, que liga Montalegre a Viana do Castelo, ao alto de Santa Luzia, ao longo de 180 quilómetros.

Lusa

Festas de Natal e Fim do Ano na Madeira vão acontecer com adaptações

O secretário do Turismo da Madeira afirmou hoje que os concursos para as tradicionais festas de Natal e Fim de Ano na região já foram lançados, mas os programas vão ser adaptados ao contexto da pandemia da covid-19.

"Já lançámos os concursos e temos algumas surpresas reservadas relativamente a qualquer um destes grandes acontecimentos da tradição da Madeira na época natalícia e final do ano", declarou Eduardo Jesus à margem da cerimónia da entrega de 24 distinções de Mérito Turístico a várias pessoas e entidades da região, assinalando o Dia Mundial do Turismo.

O governante adiantou que, em relação a esses dois importantes eventos do cartaz turístico da Madeira, altura do ano em que a ilha registava ocupações hoteleiras perto dos 100 por cento, é necessário "promover uma série de cuidados que atendam às recomendações da autoridade de saúde".

O responsável destacou que, à semelhança do que aconteceu este ano com a Festa da Flor, cujo programa foi "reinventado", tendo o tradicional cortejo sido substituído por 51 atuações dos nove grupos, também estes eventos vão ser adaptados às circunstâncias relacionadas com as regras de segurança impostas por causa da pandemia da covid-19

"A Festa da Flor, que termina este fim de semana, não foi igual à do ano passado, mas foi igualmente bela e deu oportunidade aos grupos de atuarem muito mais vezes, os quais estão mais contentes porque tiveram mais oportunidades de dar a ver o seu trabalho", salientou

Eduardo Jesus vincou que o importante "é nunca desistir do caminho" traçado, sendo obrigação do governo madeirense "encontrar soluções, alternativas" para estas situações.

"Não podemos ficar resignados às consequências da pandemia. Temos de obedecer às orientações da saúde, mas dentro das limitações ser capazes de inventar soluções", reforçou, apontando que "este é o espírito" para a realização das festas do Natal e Fim de Ano.

O responsável assegurou que os cartazes já estão a ser trabalhados, sendo uma das preocupações a questão da "visualização do espetáculo do fogo de artifício em diferentes espaços, facilitando que não haja concentração nos sítios tradicionais".

Aproveitou para elogiar "o comportamento exemplar em todas as manifestações" adotado pela maioria das pessoas na região, no que diz respeito ao cumprimento das regras profiláticas.

O governante insular adiantou que o programa começa no início de dezembro, estando perspetivada a realização do tradicional "mercadinho de Natal", as iluminações na cidade e arredores, além da "animação na Praça do Povo [marginal da cidade], dentro do habitual, mas com as devidas adaptações".

"O Fim do Ano será mais uma prova para ser superada para todos nós e as limitações serão compreendias", enfatizou.

Sobre a questão da ocupação hoteleira, considerou que a esta distância "qualquer apontamento de percentagem é uma mera futurologia", argumentando que, além dos condicionalismos colocados pelas questões de segurança nas viagens devido à pandemia, o "hábito" de programação também se alterou e as pessoas costumam decidir a cerca de três semanas de fazer as deslocações.

Com base nos indicadores disponíveis, referiu existir "uma boa perspetiva no que diz respeito às acessibilidades, ou seja as companhias que podem transportar pessoas, podendo a capacidade ser "melhor ocupada" e aos operadores que estão a vender a Madeira", mas, referiu que tudo está "sempre refém das confianças das pessoas".

"Isto significa que a procura está retraída por questões da confiança", disse, opinando que se as pessoas se sentirem "mais confortáveis para viajar, o movimento será melhor".

De acordo com os últimos dados revelados sábado pela autoridade regional de saúde, a Madeira regista 54 casos ativos de covid-19, reportando 211 situações confirmadas e 157 doentes recuperados.

Lusa

Imagem_ JM Madeira




Fernando Pimenta soma 100.ª medalha com ouro na Taça do Mundo de Szeged

O canoísta português Fernando Pimenta conquistou hoje a 100.ª medalha internacional da carreira, ao vencer o ouro em K1 5.000 metros da Taça do Mundo de velocidade de Szeged, na Hungria, para somar o terceiro ‘metal' na prova.

Na distância em que foi campeão mundial em 2017 e 2018, e terceiro em 2019, nesta mesma cidade, Pimenta impôs-se sem grandes dificuldades aos rivais, os húngaros Balint Noe, segundo, e Kornel Beke, terceiro, ao registar um tempo de 20.03,09 minutos.

Medalha de prata nos Jogos de Londres2012 em K2 1.000 metros, ao lado de Emanuel Silva, Pimenta soma ainda nove medalhas em Mundiais, com mais uma no campeonato do mundo de maratonas, 16 em Europeus, duas em Universíadas e quatro em Jogos Europeus, numa ‘amostra' do centenário que hoje completou.

Já hoje, Joana Vasconcelos venceu a final de K1 500 metros, ao registar um tempo de 1.54,03 minutos, superando sobre a meta a espanhola Isabel Contreras, segunda, e a belga Hermien Pieters, terceira.

Com ouro em K1 1.000 metros e K1 5.000 e a prata em K1 500 de Fernando Pimenta, o ouro em K1 500 e o bronze em K1 200 de Joana Vasconcelos e a prata em 200 VL2 e o bronze em VL2 500 de Norberto Mourão, em paracanoagem, Portugal somou sete ‘metais’ em Szeged.

Lusa

Paços de Ferreira com dois casos de covid-19 em dia de jogo com o Sporting

 Dois jogadores testaram positivo antes do encontro com os leões referente à segunda jornada do campeonato.

O Paços de Ferreira confirmou a existência de dois casos positivos de covid-19 na equipa profissional de futebol, mas assegura que o restante plantel está em condições de segurança de defrontar hoje o Sporting.

Em comunicado partilhado nas redes sociais, o emblema nortenho confirma que "foi detetado teste positivo nos atletas João amaral e Mohamed Diaby" e que "ambos se encontram assintomáticos e desde ontem [sábado] em isolamento, cumprindo o Plano de Contingência previamente definido no clube".

"A situação foi de imediato comunicada à Autoridade Local de Saúde e os dois atletas estão em quarentena, cumprindo todo o protocolo de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde. A Liga Portugal também foi devidamente informada", pode ler-se no comunicado.

Apesar dos dois casos positivos de covid-19, o Paços de Ferreira assegura que "todo o restante plantel e 'staff' está apto e em condições de segurança para a participação na segunda jornada da I Liga, com o devido conhecimento e concordância da Autoridade Local de Saúde".

O Paços de Ferreira e o Sporting defrontam-se hoje no estádio Capital do Móvel, às 18:30, em jogo referente à segunda jornada da I Liga.

Lusa


Sessões de Colheitas de Sangue para Outubro no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

 

A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do colectivo.

Esta é a missão da ADASCA: lutar pelo respeito integral da pessoa do dador de sangue, na construção contínua da cidadania e da justiça social. Unidos os objectivos se tornam mais fáceis de alcançar.

O compromisso primordial da ADASCA é estar ao lado dos dadores de sangue, pela defesa dos seus direitos, para que a justiça social nesta área seja uma realidade. Não somos melhores. Nem piores. Somos iguais a nós próprios. Melhor é a nossa causa.

Com apoio http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/

"A vida é um presente, que merecemos se nós nos entregarmos. A vida não é um problema que tem que ser resolvido. A vida é um mistério que quer ser descoberto."
Rabindranath Tagore.

Coordenadas GPS:
N 40.62659
W -8.65133
http://www.adasca.pt/schedule?month=2020-10 

Notícia muito alentadora para todas as famílias

 

Neste sábado (26 de setembro) o Presidente Donald Trump indicou a juíza Amy Coney Barrett [foto]  para a mais alta Corte dos Estados Unidos.

“Hoje tenho a honra de nomear para a Corte Suprema uma das mentes jurídicas mais brilhantes e talentosas de nossa nação. Ela é uma mulher de realização incomparável, intelecto imponente, ótimas credenciais e lealdade inflexível à Constituição”, disse o presidente americano durante a cerimônia realizada hoje nos jardins da Casa Branca.

Agora apenas resta a aprovação do Senado norte-americano, o que facilmente deve ocorrer, pois conta com maioria republicana (53 senadores republicanos X 47 democratas).

Amy Coney Barrett, 48 anos, nascida em New Orleans, é católica, mãe de sete filhos [foto], Emma, Vivian, Tess, John Peter, Liam, Juliet e Benjamin (dois deles são adotados) — será na história do país a primeira mãe de crianças em idade escolar a atuar na Corte Suprema dos EUA. Ela graduou-se pela Rhodes College e, em primeiro lugar da classe, pela Faculdade de Direito da Universidade de Notre-Dame (Indiana), onde lecionou por 15 anos.

Um renomado e muito respeitado professor de direito em Notre-Dame escreveu: “Amy Coney é a melhor aluna que já tive”. Atualmente é Juíza da Corte de Apelações Federal de Chicago. Ela substituirá Ruth Bader Ginsburg, falecida recentemente aos 87 anos, que era de tendência esquerdista.

Graças a Deus, com esta escolha de hoje, a Suprema Corte americana se tornará mais conservadora (6 conservadores X 3 esquerdistas), o que poderá auxiliar muito na defesa dos valores da instituição familiar, como a proibição do comércio de drogas, do aborto, da eutanásia, do “casamento” homossexual e do absurdo ensino nas escolas da “teoria de gênero” às crianças.

Claro, e não nos causa nenhuma surpresa, a mídia esquerdista (e intolerante) está bufando de ódio, denominando a juíza como ultraconservadora etc. Não nos surpreende também que líderes feministas — que deveriam comemorar a eleição de uma mulher para a mais alta Corte da nação mais poderosa do mundo —, estejam igualmente encolerizadas. Por quê? — Certamente pela mesma razão pela qual as mulheres autenticamente femininas e mães de família estão comemorando…

ABIM

Realismo como vacina ao utopismo

 

  • Péricles Capanema

Espinhos. Abri o jornal (sou espécie em extinção, ainda abro o jornal pela manhã), e tomei um tapa na cara: o PIB brasileiro no segundo trimestre de 2020 teve contração de 9,7% em comparação com os primeiros três meses do ano. Esperada embora, a retração é a maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1996. Segundo pesquisadores da FGV, desde 1980 não há registro de queda pior em trimestre. De passagem, temos outra fonte de informação a mais dos números, sofremos espinhos pontiagudos na própria carne. Tudo dói em redor de nós.

O realismo, vacina contra quimeras. O que me empurra incoercivelmente para mais além da crise, para a região das convicções e da mentalidade, de onde procedem as escolhas. E tantas vezes nós, brasileiros, temos feito opções tóxicas. Encruzilhada inevitável: abraçamos o realismo, enfrentando o que nos agride — sem servilismos a modas estrangeiras (ou nacionais), fincados serenamente em nossas possibilidades — ou vamos preferir escapulir pelo buraco do utopismo, embaidos por miragens enganadoras? A segunda escolha é responsável, em boa parte, pela situação trágica em que agora estamos atirados, com a economia desmoronando por vários lados. O realismo nos teria poupado amazonas de sofrimentos e apreensões.

Na tempestade, notícias animadoras. Realismo não é só ver de frente notícias ruins. É também fixar o olhar nas esperançosas. Vamos agora entrar por aqui na economia. Mesmo no ambiente da pandemia, o agronegócio brasileiro (que, destaco, foi fruto do realismo) continua apresentando resultados positivos. É um alívio, evita a quebra generalizada, o desabastecimento e o desemprego maciço; depois será o motor da recuperação.

Vocação natural. Em parte tal pujança se deve à ação lúcida do ministro Alysson Paulinelli nos anos 70, cuja visão de governo (formação ampla de especialistas, pesquisa científica bem orientada, estímulo à inovação) esteve na origem de enorme aumento de produtividade, que vem beneficiando o campo ao longo de décadas Sua ação clarividente, ajudado por muitos outros na mesma direção, sublinhou realidade negada por muitos: cada vez mais o agronegócio se firma como vocação natural do Brasil. É suicídio menosprezar o caminho disposto pela realidade. Aqui toco conceito central do artigo: vocação natural. Natureza e realismo andam juntos. Tal conformação foi agredida pela fixação artificial de políticas estatais por muito tempo em desenvolvimentos induzidos, de base industrial; discussões e planos que marcam há quase um século a vida pública brasileira. Os debates tiveram ponto alto nos anos 40, aos quais vou me referir, pois lançam luz no quadro presente. Continuam vivos, de fato atualíssimos, com potencial para determinar o rumo nosso no futuro.

Coletivismo larvado. O embate ao qual me refiro não opôs diretamente, de um lado, propriedade privada e livre iniciativa; de outro, coletivismo deslavado. Foi antes o choque entre intervencionistas (partidários do desenvolvimento induzido e acelerado com utilização maciça de instrumentos estatais), representando, em grau menor ou maior, um coletivismo larvado, e, do outro lado, aqueles que acreditavam que o progresso da economia deveria vir do respeito a suas leis. Escorado na propriedade privada e livre iniciativa, buscar o caminho do que se intitulava o aproveitamento das vantagens comparativas. E aí aparecia logicamente a urgência de fazer progredir a agricultura e, por meio dela, sem prejudicá-la, fazer a indústria contribuir de forma crescente ao progresso nacional. Tal fato se refletiria naturalmente na vida social, educacional e política. Era o fortalecimento da vocação da agricultura; hoje se diria do agronegócio, um pouco simplificadamente. De outro modo, maior presença do agronegócio no PIB brasileiro. Na pauta da discussão estavam o papel do Estado, industrialização, projeto nacional, segurança pátria. No fundo do quadro, por vezes de maneira confusa, noções diferentes e até conflitantes de grandeza nacional.

Duas posições em choque. Na já recuada década de 1940 duas foram suas principais figuras. De um lado, Roberto Cochrane Simonsen (1889-1948); de outro Eugênio Gudin (1886-1986). A discussão teve início e escancarou posições quando Alexandre Marcondes Filho (1892-1974), ministro do Trabalho, Indústria e Comércio solicitou ao Conselho Nacional de Política Industrial e Comercial um relatório que trouxesse subsídios para uma política industrial e comercial. Dele foi encarregado o Dr. Simonsen, membro da mencionada comissão. Em 16 de agosto de 1944 apresentou o estudo “A planificação da economia brasileira”. Conceitos centrais: planejamento, presença do Estado — indutor, financiador, direcionador de recursos —, industrialização acelerada. Seria a fórmula para desenvolvimento rápido, melhoria da renda e geração de empregos. Era um eco de tendência em ascensão mundo afora, o planejamento econômico estava na moda no mundo desenvolvido, e aqui se poderia incluir setores importantes dos Estados Unidos. Seu prestígio provinha até mesmo da União Soviética, com os então famosos e prestigiados planos quinquenais, promovidos por Stalin.

Reação fundamentada. Também participava da mencionada comissão o engenheiro e economista Eugênio Gudin. Defendia a industrialização, mas paulatina e com base no fortalecimento da agricultura, onde via enormes vantagens comparativas do Brasil, clima e terras férteis. Refratário a ficções, fincado seguramente no que de fato tínhamos, temia atalhos artificiais. Em sua resposta, datada de 23 de março de 1945, o economista carioca observava com visão de longo prazo: “O conselheiro Roberto Simonsen filia-se […] à corrente dos que veem no ‘plano’ a salvação de todos os problemas econômicos, espécie de palavra mágica que a tudo resolve, mística de planificação que nos legaram o fracassado New Deal americano, as economias corporativas da Itália e de Portugal e os planos quinquenais da Rússia. […] A verdade é que temos caminhado assustadoramente no Brasil para o capitalismo de Estado”. Sobre sua posição, comentou Roberto Campos: “Gudin insistia que o processo industrializante deveria observar as linhas de vantagens comparativas e deveria caber principalmente ao setor privado, sem relegar a agricultura à posição de vaca leiteira para financiar a industrialização”. A polêmica entre os dois líderes brasileiros está registrada, é fácil compulsar os argumentos de ambos. Não é o caso de aqui os evocar, pois meu objetivo, abaixo exposto, é outro. Só lembro que na década de 1940 as convicções já estavam cristalizadas e sistematizadas em dois corpos de doutrinas.

Segregação e exclusão. Eugênio Gudin representou o pé no chão; sem o citar explicitamente, defendia o princípio de subsidiariedade, o papel supletivo do Estado em relação à sociedade. Suas posições estavam distantes da purpurina dos “cinquenta anos em cinco”, “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)” e tantas mirabolâncias parecidas, fruto de ufanismos vazios, quando não de velhacaria política. Não foram vitoriosas, mas ajudaram, apesar de dificuldades, para, em longa decantação, amadurecer argumentos e formar correntes de opinião. E foi só muito depois dos anos 40 que se desvelou aos olhos do mundo a ilusão demolidora da mania dos planos econômicos; em especial evidenciada pelo desastre econômico dos países da antiga União Soviética. Mas quando a impostura se patenteou o mundo já havia padecido os retrocessos civilizatórios, que durante décadas excluíram bilhões de pessoas de padrões mínimos de dignidade humana. Em última análise, pela recusa consciente e culposa do princípio de subsidiariedade. Aqui está um objetivo do artigo: realçar a importância do princípio de subsidiariedade, vacina contra ficções destruidoras, motor de avanços..

O vento fresco do princípio de subsidiariedade. Falei em maturação. Em 1931, já se vão quase 100 anos, Pio XI publicou a “Quadragesimo Anno”, encíclica de doutrina social católica. Ali colocou como pilar da doutrina social católica o princípio de subsidiariedade: Assim como é injusto subtrair aos indivíduos o que eles podem efetuar com a própria iniciativa e trabalho, para o confiar à comunidade, do mesmo modo passar para uma comunidade maior e mais elevada o que comunidades menores podem realizar é uma injustiça, um grave dano e perturbação da boa ordem social. O fim natural da sociedade e da sua ação é coadjuvar os seus membros, e não os destruir nem os absorver.” Representa golpe duro contra o intervencionismo estatal e contra toda forma de coletivismo; afirma o caráter supletivo do Estado em relação à sociedade. Tivéssemos dado ouvidos a tal ensinamento e muito melhor estaria a situação no Brasil. Contudo, pouco a pouco em algumas áreas vai deitando raízes. Um exemplo, na PEC da reforma administrativa, encaminhada recentemente pelo governo ao Legislativo, consta modificação do artigo 37 da Constituição. Passam a figurar como princípios da administração pública, entre outros, a proporcionalidade e a subsidiariedade. É fato promissor; que a brisa se transforme logo em vendaval de restauração e sanidade.

Família, a segunda estaca. Falei da subsidiariedade como fundamento da vida econômica. Era uma grande esquecida — hoje não mais. O que é promissor e a pandemia pôs em evidência tal aspecto. Meu segundo propósito é realçar a importância do fortalecimento da família, também fundamental para o progresso econômico. Tal realidade foi recordada com talento e realismo por Ettore Gotti Tedeschi, antigo presidente do Banco do Vaticano: Numa família se originam projetos que exigem maiores compromissos na geração de riqueza, poupança, investimento. No seio da família surgem estímulos competidores saudáveis, sobretudo graças à educação e treinamento de cada membro, que em perspectiva se torna motor da produção de riqueza que beneficia toda a sociedade. Além disso ela absorve os problemas sociais e econômicos de seus membros, sem transferi-los ao Estado; tende a ajudar e proteger seus membros mais fracos e vulneráveis, que de outra forma sempre pesariam para a sociedade. A família assume três áreas de valor social, criando as condições para o crescimento do PIB, formando e educando, limitando os custos do Estado assistencial. Portanto a família é fonte de investimento em capital humano, fonte de maior comprometimento produtivo, de autoprodução e redistribuição de renda dentro dela. Por isso ela é o primeiro posto de criação de riqueza da sociedade. Ignorar ou mesmo degradar este papel, ao invés de incentivá-lo, é uma das primeiras causas do declínio socioeconômico e cultural da sociedade. Se um país não acreditar na família, verá ruir o crescimento da riqueza produzida e do seu bem-estar econômico e social”. Em resumo, sem família saudável, no longo prazo não haverá economia saudável.

Pandemia, hora de padecimento; em especial, de reflexão e oração. Ocasião para analisar o passado (acima pequena e expressiva parte dele), esclarecer situações; e, com isso, preparar futuro de autêntica grandeza cristã. O presente artigo procurou ser modesta contribuição para tal, chamando a atenção para a vocação natural do Brasil, a agricultura, posta em evidência pela gravidade da crise. E salientando dois pontos para caminharmos no rumo certo: princípio de subsidiariedade e família, vacinas contra recaídas.

ABIM



Projeto liderado pela Universidade de Coimbra revela eficácia de Drones “low-cost” no combate ao lixo marinho

Os primeiros resultados do projeto de investigação “UAS4Litter” indicam que os drones podem ser muito úteis no combate ao lixo marinho, um grave problema ambiental que afeta os oceanos e ecossistemas de todo o planeta.

Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o projeto teve início em 2018 e é liderado por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), através do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra) e do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-UC). A área de estudo está localizada no Centro de Portugal Continental (Figueira da Foz, em três praias arenosas com níveis distintos de poluição marinha e pressões de urbanização).

OUAS4Litter”, acrónimo de “Mapeamento de lixo marinho com drones low-cost”, tem como principal objetivo o uso de sistemas aéreos não tripulados, vulgarmente conhecidos como drones (em inglês usa-se a sigla UAS, referente a Unmanned Aerial Systems), acoplados a sensores óticos e multiespectrais para a deteção, busca e inspeção autónoma de lixo marinho em áreas costeiras.

Para tal, a equipa de investigadores está a desenvolver um sistema integrado de baixo custo (hardware e software) baseado em drones para o mapeamento de lixo marinho. Genericamente, o sistema recolhe imagens de praias, que são posteriormente processadas num software fotogramétrico para formar um grande mosaico georreferenciado e retificado (ortofoto), «o qual é depois submetido a uma análise automática, recorrendo a métodos de inteligência artificial, para a identificação e categorização dos diferentes tipos de lixo (plásticos, vidro, borracha, metal, madeira, etc.)», explicam Gil Gonçalves e Filipa Bessa, investigadores principais do projeto.

Estas tecnologias, destacam os investigadores, «permitem identificar, de forma rápida, determinadas categorias de lixo marinho que aparecem na nossa costa, nomeadamente as de maiores dimensões (maiores que 2,5 centímetros). Também podem ser úteis na identificação de zonas de acumulação de lixo marinho em praias e áreas de difícil acesso, ou restrito, como, por exemplo, zonas protegidas ou sistemas dunares. Nestes locais, é importante ter informação sobre a deteção e posterior remoção, sem comprometer a sua integridade ecológica».

Os métodos convencionais usados na monitorização de lixo marinho em zonas costeiras «baseiam-se em contagens visuais (censos) em áreas limitadas (transetos de 100m), o que consome demasiado tempo e não é eficiente em áreas com maior cobertura. Por isso, os sistemas aéreos pilotados de forma remota (drones) oferecem novas oportunidades para a investigação e monitorização ambiental, fornecendo uma plataforma aérea de baixo custo e alta eficiência para a deteção, busca e inspeção autónoma de lixo marinho em áreas costeiras», observam.

As várias experiências já efetuadas no âmbito do projeto, que também inclui investigadores da Universidade Nova de Lisboa (NOVA.ID_MARE), mostram que os drones «são adequados para identificar e mapear o lixo marinho», relatam Gil Gonçalves e Filipa Bessa, sublinhando que foram comparadas várias técnicas para detetar e mapear objetos/itens de lixo marinho em sistemas praia-duna, como por exemplo, «testes com voos de várias altitudes, criámos mapas de lixo e apresentámos abordagens integradas considerando a morfodinâmica dos sistemas costeiros (duna-praia) e a abundância de lixo marinho nestas zonas e ainda a associação a fatores ambientais».

Os drones foram ainda testados em sistemas dunares, «que acumulam muito lixo e raramente são usados para monitorização do lixo marinho. Como são zonas sensíveis e devem ser protegidas, usar técnicas que localizem o lixo permite a sua recolha sem grandes intervenções que possam danificar estes ecossistemas», acrescentam.

Com o objetivo de disponibilizar soluções adequadas a diferentes necessidades, a equipa está agora a testar vários tipos de drones, com vários níveis de custo, para avaliar «a performance de cada um para a deteção, mapeamento e identificação mais ou menos pormenorizada dos itens de lixo marinho em praias e sistemas dunares. Esta informação é relevante para as entidades que precisem de informação sobre a acumulação e tipo de lixo com um maior ou menor detalhe, podendo assim escolher de forma informada qual o melhor sistema para as suas necessidades».

Os resultados finais do UAS4Litter, referem ainda os investigadores da UC, «serão traduzidos em orientações práticas para o mapeamento e monitorização de lixo marinho com drones em zonas costeiras, para uma ampla gama de utilizadores finais, o que é crucial para a mitigação da poluição pelo lixo marinho».

Todos os artigos científicos sobre o projeto estão disponíveis em: https://www.uas4litter.com/resultados.


Cristina Pinto



MANUEL E ALCIDES SIMÕES ADMINISTRADORES DA SESIS CABO VERDE E UM CONJUNTO SIGNIFICATIVO DE PARCEIROS OFERECEM DEZENAS DE “CESTAS BÁSICAS” E OUTROS BENS PARA FAMILIAS CARENCIADAS DA CIDADE DA PRAIA


Num gesto digno de grande alcance solidário, os administradores da SESIS, sediada na cidade da Praia em Cabo Verde, conjuntamente com alguns dos seus parceiros, nomeadamente, MBA-Moveis Baltazar Abrantes, Industria de Mobiliário, SA, MOBISEATING - Industria de Cadeiras Metálicas, Ldª, Cadeinor, Actiu Berbegal y Formas, SA, Cooperativa Agrícola da Tocha e Seixas & Simões, através da parceria estabelecida já há alguns anos com a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, vão ser distribuídas dezenas de “cestas básicas” nomeadamente arroz, açúcar, feijão, óleo, atum, sal, massas, salchichas, bolachas, margarina, leite, dentífricos, shampoo, detergente, gel de banho, papel higiénico e água pelas famílias carenciadas apoiadas pela ACRIDES – Associação de Crianças Desfavorecidas, sedia na cidade da Praia. 

Associaram-se a esta iniciativa da SESIS, que vai custear o transporte dos bens, um conjunto muito significativo de famílias que doaram vestuário, calçado, brinquedos, mobiliário, livros, manuais escolares, entre outros. 

Igualmente associou-se a esta iniciativa e a exemplo do que tem vindo a efectuar ao longo destes anos, que o projecto . de Partida !, tem colaborado com várias entidades de Cabo Verde, o Grupo Mosqueteiros, sediado na cidade de Cantanhede, que igualmente disponibilizou, louças, produtos de higiene pessoal, livros, material escolar e muitos outros e variados bens do seu ramo de negócio. 

Contámos também, com a generosidade da Glamourosa, Loja de Moda, Lingerie e Acessórios, que ofereceu um conjunto muito significativo de vestuário para bebé, sem qualquer utilização anterior, contando igualmente com o apoio logístico do Município de Cantanhede, que sem essa colaboração, traria grandes dificuldades à concretização deste projecto de cooperação solidária.

Barcelos | IPCA bate record nos resultados do concurso nacional de acesso

Taxa de ocupação de 99% na 1ª fase do concurso 
Os resultados da 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) aos cursos de licenciatura para o ano letivo 2020/2021 reforçam a posição do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) no panorama do Ensino Superior com uma taxa de colocação de 99%. 

Os resultados agora divulgados não podiam ser mais satisfatórios para o IPCA. Das 715 vagas oferecidas, o IPCA ocupou 706 após a 1ª fase do CNA, o que representa uma taxa de colocação de 99% e um aumento de 70 estudantes face ao ano anterior. A elevada procura pelos cursos do IPCA é também marcada pelo elevado número de candidatos, tendo o IPCA recebido mais de 3810 candidaturas para as 715 vagas disponíveis. 

De realçar ainda o aumento das notas de acesso na generalidade dos cursos do IPCA, o índice de satisfação e a taxa de ocupação de 100% nos cursos em regime pós-laboral. Estes indicadores reforçam a notoriedade e a marca de qualidade que o IPCA tem na sociedade bem como o seu papel na satisfação das necessidades de formação superior da região e do país. 

Apesar da contingência que estamos atualmente a atravessar, o IPCA aposta no regime em ensino presencial, preferencialmente para os estudantes do 1ª ano como forma de integração na vida académica e aprendizagem de novas abordagens e metodologias de ensino. 

A presidente do IPCA, Maria José Fernandes, destaca a continuidade numa estratégia que aposta na qualidade e na diferenciação da sua oferta formativa, fortemente alinhada com as necessidades do tecido empresarial, e que se reflete nestes excelentes resultados. “A mensagem que queremos passar este ano é de esperança de que esta situação pandémica se vai resolver; de responsabilidade, pois precisamos da consciencialização de todos no combate à mitigação e de oportunidade para inovar e estimular a aplicação de novas práticas pedagógicas”, refere a presidente. 

Os excelentes resultados estenderam-se também aos cursos em regime de pós-laboral, tendo todos os cursos deste regime ocupado 100% das vagas disponíveis. 

De realçar, também, o facto de ter sido preenchida a totalidade das vagas disponíveis em 20 dos 22 cursos de licenciatura nos vários regimes de funcionamento (regimes diurno, pós-laboral e de ensino a distância) que o IPCA oferece no ano letivo 2020/2021. 

O acesso aos cursos do IPCA em 2020/2021 regista os melhores resultados de sempre, facto também confirmado pelos resultados sobre as colocações nos Cursos Técnicos Superiores (CTeSP) do IPCA. Nestes cursos o IPCA colocou 809 estudantes em 960 vagas oferecidas. Este ano o número de vagas aumentou devido à forte aposta do IPCA no regime pós-laboral. 

Ana Teixeira

Marinha Grande | Apresentação de Anais Leirienses e livro de Gabriel Roldão no Teatro Stephens

 Apresentação de Anais Leirienses e livro de Gabriel Roldão no Teatro Stephens

A Casa da Cultura Teatro Stephens recebeu na tarde do dia 26 de setembro, a sessão de apresentação dos livros “Anais Leirienses– estudos & documentos – volume n.º 6, de vários autores, e “Dois Portões de Ferro Forjado na Marinha Grande e outros Textos”, de Gabriel Roldão, da Editora Hora de Ler.
A sessão contou com a presença da presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, do presidente da Assembleia Municipal da Marinha Grande, Luís Marques, de representantes de outras entidades do concelho e de convidados.
A apresentação das obras esteve a cargo de Saul António Gomes, Ricardo Pessa de Oliveira, do editor Carlos Fernandes e do autor Gabriel Roldão.

Anais Leirienses enriquecem património da região

O volume n.º 6 dos Anais Leirienses , da responsabilidade da editora leiriense Hora de ler e com coordenação científica de Saul António Gomes, inclui um dossiê específico, com cerca de 190 páginas, dedicado à história da assistência e da pobreza na região de Leiria, entre os séculos XV e XX, coordenado por Ricardo Pessa de Oliveira, no qual se apresentam autorizadas pesquisas de jovens historiadores, mestres e doutorados.
Para além deste dossiê, as restantes 360 páginas são preenchidas por estudos sobre as antigas vilas do Couto de Alcobaça, focando-se, também, a história da botica do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e a presença das práticas de medicina popular, através do estudo do caso do benzedor da Ortigosa.
Publicam-se, por outro lado, textos acerca das Invasões Francesas e das suas nefastas consequências na área geográfica da Marinha Grande, uma biografia de Manuel Vaz Eugénio Gomes, desembargador da Patriarcal de Lisboa, microfichas sobre a população da aldeia da Barreiria e um estudo biográfico sobre a ação do pároco Franclim Henriques da Cunha, na paróquia de Pataias.

Apresentam-se, também, textos relativos à história do património artístico na região, nomeadamente sobre o Mosteiro da Batalha e os seus restauros, perdas e ganhos, sobre os portões de ferro forjado do Parque Florestal do Engenho da Madeira e da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, oriundos do antigo Tribunal da Inquisição de Lisboa, sobre o cemitério de Santo António do Carrascal, em Leiria, e, ainda, um contributo reflexivo para a criação de um centro interpretativo dedicado à história dos brinquedos e artefactos fabricados em plástico, também na cidade de Leiria.

A vida associativa e cultural é igualmente evocada nestas páginas a propósito da fundação das filarmónicas de Pataias e de Maiorga, assim como a história do Jardim Escola João de Deus, em Alcobaça, publicando-se epistolografia inédita de Afonso Lopes Vieira com mulheres intelectuais do seu tempo e estudos sobre os movimentos oposicionistas ao Estado Novo em Ansião e, no campo oposto, de apoio aos rebeldes nacionalistas espanhóis.

Traços da etnografia estremenha, por fim, são recordados a propósito do traje típico feminino da Nazaré. Encerra o volume um conjunto de nótulas documentais acerca da Revolução de 1820 e o contributo da região de Leiria e Alcobaça para o seu sucesso.

Dois portões históricos na Marinha Grande

Os estudos que agora se editam em livro sob o título “Dois Portões de Ferro Forjado na Marinha Grande e outros Textos” foram inicialmente publicados, desde agosto de 2014, primeiro em Cadernos de Estudos Leirienses (13 textos) e depois, ultimamente, em Anais Leirienses – estudos & documentos (2 textos). Embora de temática diversa, têm todos entre si elos comuns: o território da Marinha Grande e suas gentes, a indústria vidreira e o Pinhal de Leiria, sua história, virtualidades e problemas.

O Pinhal de Leiria é uma das paixões de Gabriel Roldão, de que o seu livro “Elucidário do Pinhal do Rei” (2017), com 768 páginas, é um dos tributos mais expressivos. Também os acessos ao Pinhal e as vias de ligação aos pontos fulcrais da costa ou a outros centros de escoamento dos materiais do Pinhal e da indústria vidreira são abordados em pormenor no estudo “As Estradas Florestais do Pinhal do Rei”.

A par do Pinhal, a indústria vidreira é o ex-libris da Marinha Grande. Gabriel Roldão, que também trabalhou nela, acumulou ao longo da sua vida um imenso espólio documental que lhe permite ter uma percepção minuciosa da sua importância enquanto factor determinante para o desenvolvimento da Marinha Grande.

Finalmente, um apontamento minucioso sobre o património da Marinha Grande, aqui com especial incidência em dois portões de ferro forjado provenientes do antigo Palácio da Inquisição, em Lisboa. “Os portões de ferro forjado do Parque Florestal do Engenho da Madeira e da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande” é o título do último estudo de Gabriel Roldão e também o deste livro, talvez como pungente chamada de atenção para a sua importância, face à inexorável degradação de que têm sido alvo por incapacidade dos seus detentores para a sua urgente conservação.

Manifestantes contra restrições confrontam-se com a polícia em Londres

Várias pessoas ficaram feridas na sequência dos confrontos.

Milhares de pessoas manifestaram-se este sábado em Londres contra as restrições impostas no âmbito da pandemia de covid-19, entrando em confronto com a polícia, depois de esta tentar dispersá-las ao verificar o incumprimento do distanciamento social.

Pelo menos três manifestantes e um agente foram socorridos pelas equipes médicas, segundo os media locais, no final de uma concentração que foi convocada para o centro de Trafalgar Square, em Londres.

Durante o protesto, viam-se cartazes que diziam "Liberdade, ao invés do medo", "Onde está a pandemia?", "Os media são o vírus", "Covid-1984" Não consentimos".

A maioria dos participantes no protesto contra o "novo normal" não usava máscaras, o que não é obrigatório no Reino Unido nas zonas exteriores a bares e lojas.

As manifestações no Reino Unido não necessitam de cumprir a regra que impede que mais de seis pessoas se juntem, mas os organizadores têm de comunicar antecipadamente um plano de riscos e a distância social entre as pessoas deve ser sempre respeitada.

Em comunicado, a Polícia Metropolitana de Londres garantiu que a manifestação "não cumpriu as condições de plano de risco e que estava a colocar as pessoas em risco" de contágio.

As autoridades pediram aos manifestantes para dispersarem e em seguida um numeroso contingente de polícias avançou na direção do protesto para dispersá-lo, acabando por haver confrontos.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ordenou esta semana o encerramento de bares e restaurantes a partir das 22:00 horas e reforçou a obrigação do uso de máscara nas lojas e transportes.

Lusa

Foto: AFP

Fernando Pimenta com medalhas de ouro e prata na Taça do Mundo de Szeged

O canoísta português Fernando Pimenta conquistou hoje o ouro em K1 1.000 metros e a prata em 500 metros na Taça do Mundo de Velocidade de Szeged, num dia com 'metais' também para Joana Vasconcelos e Norberto Mourão.

Na prova que decorre até domingo na cidade húngara de Szeged, Fernando Pimenta, que chegou às 99 medalhas em competições internacionais, venceu os 1.000 metros em 3.26,48 minutos, superando por 24 centésimos de segundo o húngaro Balint Kopasz, campeão do mundo em título.

Mais tarde, nos 500 metros, foi Kopasz a levar a melhor, com um tempo de 1.36,47 minutos, pouco mais de dois segundos mais rápido do que o português, segundo classificado.

Pimenta, medalha de prata nos Jogos de Londres2012 em K2 1.000 metros, pode chegar à 100.ª medalha internacional no domingo, uma vez que participa na final de K1 5.000 metros, distância em que foi campeão do mundo em 2017 e 2018, com um bronze nos Mundiais de 2019, precisamente em Szeged.

A prova também registou uma medalha para Joana Vasconcelos, com bronze em K1 200 metros, depois de ter sido segunda na meia-final, acabando por fazer um tempo de 41,20 segundos na decisão das medalhas, atrás da vencedora, a húngara Anna Lucz, e da sueca Moa Wikberg, medalha de prata.

A canoísta olímpica apurou-se ainda para a final de K1 500 metros, ao vencer a sua meia-final com um tempo de 1.51,29 minutos, podendo somar novo 'metal' no domingo.

Na paracanoagem, Norberto Mourão somou nova medalha, com o terceiro lugar em VL2 500 metros, atrás dos russos Igor Korobeynikov, primeiro, e Roman Serebryakov, segundo, depois de ter conquistado a prata na sexta-feira nos 200 metros.

Lusa

Ministério Público acusa inspetores do SEF pela morte de ucraniano no aeroporto de Lisboa

 Polícia Judiciária conclui que houve crime em co-autoria pelos três inspectores. A acusação será conhecida até ao final deste mês.

A investigação da Polícia Judiciária (PJ) conclui que os três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) estão indiciados por homicídio qualificado e que nenhum dos seguranças que estavam ao serviço no Centro de Instalação Temporária do Aeroporto em Lisboa estiveram envolvidos. 

A notícia é avançada na edição deste sábado do Público. De acordo com o diário, a acusação do Ministério Público será conhecida até ao final do mês de setembro. A mesma fonte adianta que os três inspetores serão os responsáveis pelas agressões a Ihor Homenyuk — a quem não foi permitida a entrada em Portugal por não ter visto de trabalho. 

O crime terá ocorrido no aeroporto de Lisboa, nas instalações do Centro de Instalação Temporária, no passado dia 12 de março. E, segundo o jornal, a PJ não terá dúvidas: os homens de 42, 43 e 47 anos, que estão em prisão domiciliária, estiveram sozinhos no interior da sala com o ucraniano. Além disso, assumiram um “pacto de silêncio”. 

O caso levou à demissão do Diretor e do Subdiretor da Direção de Fronteiras de Lisboa do SEF e à abertura de inquéritos pelo Ministério da Administração Interna.

O cidadão ucraniano desembarcou na Portela no dia 11 de março, proveniente da Turquia e queria entrar em Lisboa, mas foi barrado na alfândega do aeroporto pelo SEF, que o impediu de entrar enquanto turista.

Foi então decidido que o indivíduo seria colocado no próximo voo para a Turquia, país de onde tinha chegado. No entanto, enquanto aguardava pelo voo, o homem ter-se-á sentido mal e foi escoltado para um hospital.

No regresso ao aeroporto de Lisboa, foi colocado na enfermaria do Centro de Instalação Temporário. Terá sido nesse local que foi violentamente agredido até à morte.

O homem foi encontrado no dia seguinte, 12 de março, e o caso ficou sob alçada da Polícia Judiciária.

Madremedia