sexta-feira, 24 de julho de 2020

GD Sepins quer fazê-lo relembrar os “sabores da aldeia”

Os primeiros dois finais de semana de Agosto vão ser saborosos pelos lados de Sepins...
O Grupo Desportivo de Sepins convida, a si, sua família e amigos, a desfrutarem da sua famosa Costeleta Recheada.
Contribua para o engrandecimento desta Associação, reservando antecipadamente esta iguaria deliciosa!
Vai ver que, no fim, ficará sempre a sensação de ter ajudado uma coletividade incansável, com a certeza de que valeu a pena a escolha e de que, afinal,... "comia mais um bocadinho!"...

Marinha Grande | Presidente da Câmara assina protocolo para referencial de educação para paz

A presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, assinou o protocolo do “Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz”, no dia 21 de julho, em Leiria, na presença do Ministro da Defesa Nacional, da Secretária de Estado da Educação, do Secretário de Estado para a Descentralização e da Secretária de Estado para das Migrações.

Para a presidente “este protocolo permite concretizar mais ações de parceria entre a administração local e as organizações ligadas à educação e à segurança que contribuem para formar jovens mais participativos, responsáveis e esclarecidos”. “Investir na educação e na segurança é edificar uma sociedade promotora de paz e com mais valores de cidadania”, continua Cidália Ferreira.

Os protocolos para a implementação do «Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz» foram já assinados por uma centena de municípios de seis distritos e das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

O Referencial é um instrumento fundamental para a difusão de uma cultura de segurança, defesa e paz entre os mais jovens, implementado nas escolas, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, pela comunidade educativa e que resulta da colaboração entre o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Educação e do trabalho desenvolvido por uma equipa conjunta da Direção-Geral da Educação (DGE) e do Instituto da Defesa Nacional (IDN).

Águeda | Obras da rede de saneamento básico arrancam em Jafafe

A intervenção, que já arrancou e vai prolongar-se durante um ano, implica um investimento de 820.319,57 euros 

Realizou-se hoje, em Jafafe, freguesia de Macinhata do Vouga, o arranque simbólico da empreitada “Águas Residuais de Jafafe (PAR 030 – Águeda)”, uma obra da AdRA – Águas da Região de Aveiro, que conta com um investimento de 820.319,57 euros. 
Trata-se de uma intervenção que tem por objetivo a execução de rede de drenagem de águas residuais dos lugares de Jafafe de Cima e Jafafe de Baixo, prevendo-se a construção de 7,4 quilómetros de rede gravítica, 196 ramais domiciliários, uma estação elevatória e 565 metros de conduta elevatória. 
Na cerimónia simbólica, Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, assinalou a importância da obra que está a decorrer em Jafafe, uma população que ficará dotada de um serviço de qualidade, tanto ao nível de saneamento como do fornecimento de água. “Este importante lugar ficará, finalmente, servido de algo que era suposto já existir e não ser uma necessidade ainda nos nossos dias”, disse o Edil. 
Jorge Almeida acrescentou que há outros lugares e freguesias do Concelho que ainda carecem destes serviços, algo que gostaria de ver colmatado brevemente. Apelou ao Conselho de Administração da AdRA, cujo presidente estava presente na cerimónia simbólica, para que as obras em falta se concretizem. “Estamos à espera de Sernada, de Soutelo, de Carvoeiro ou ainda de Bustelo, Á-dos-Ferreiros ou Sobreiro”, enumerou, entre outras, como “localidades que reclamam esta importante infraestrutura”. 
O Presidente da Câmara de Águeda deu conta de que, sabendo do estado em que as estradas de Jafafe se encontram, adiou qualquer intervenção na rede viária, para que esta infraestruturação fosse feita primeiro. Assim, esta empreitada é um passo importante para dotar a localidade de um serviço relevante, não só em termos de qualidade de vida, mas também do ponto de vista ambiental. 

Jorge Almeida frisou que Águeda integrou a AdRA desde a primeira hora, há 10 anos. Lembrando que, nessa altura, a Autarquia estava “altamente endividada”, o Edil argumentou que “entregar este tipo de obras à AdRA, que nos iria gastar muitos recursos, libertou a Câmara para outras intervenções”. “Nunca me arrependi de o ter feito”, declarou, mostrando-se satisfeito pela decisão. 

Fernando Vasconcelos, Presidente do Conselho de Administração da AdRA, registou precisamente que este ano a organização celebra uma década de existência e que Águeda é um dos 10 Municípios que integram AdRA. Quanto à intervenção que está a ser feita em Jafafe, Fernando Vasconcelos disse que faz parte do Plano de Investimentos da AdRA e que corresponde a uma “infraestrutura básica e fundamental para a qualidade de vida das populações”, bem como garante soluções do ponto de vista ambiental e de saúde pública. Isto porque, como na maior parte das localidades, a água dos poços está contaminada pela ausência de soluções de saneamento, pelo que a rede de águas residuais que está a ser implementada em Jafafe vem suprir essa necessidade. 

“É um investimento que a Câmara de Águeda exige há 10 anos para ser feito”, garantiu Fernando Vasconcelos, acrescentando que se trata do cumprimento de um compromisso contratual com a Autarquia. Apesar desta demora em realizar esta obra, o Presidente da AdRA salientou que, em Águeda, já realizaram “80% do investimento previsto”, que se traduziu em “2,1 milhões de euros por ano em média, o que significa que, ao longo destes 10 anos, a AdRA já investiu cerca de 21 milhões de euros no Concelho”. 

“São obras que têm um impacto muito grande na qualidade de vida das pessoas, mesmo durante a obra”, disse o responsável, apelando à paciência pelo “sacrifício necessário” para que a população beneficie dos serviços prestados.

Participou na semi-final realizada na Torreira


CASTELO DE PAIVA FOI FINALISTA DISTRITAL
NO CONCURSO “ SETE MARAVILHAS DA CULTURA POPULAR “

      O Município de Castelo de Paiva participou este ano, no concurso nacional “ Sete Maravilhas da Cultura Popular “, um programa desenvolvido pela RTP, em parceria com a entidade organizadora das Sete Maravilhas de Portugal, que vai eleger as 7 Maravilhas da Cultura Popular Portuguesa, nas categorias assumidas nas candidaturas de Artesanato, Mitos e Lendas, Festas e Feiras, Músicas e Danças, Rituais e Costumes, Procissões e Romarias, Artefactos.

     A participação de Castelo de Paiva com o Alambique em Cobreo Enterro do Entrudo de Pedorido e a Lenda da Ilha dos Amores, orientou-se para a presença nesta semi-final, realizada no cais da vila da Torreira, em Aveiro, onde foi apurado o semi-finalista que vai representar o distrito nesta iniciativa.
     Mais do que a classificação, era importante a presença neste concurso, e Castelo de Paiva teve uma participação honrosa, mesmo ficando pelo caminho nesta fase final, conseguindo um 5º lugar para a Lenda da Ilha dos Amores; um 6º lugar para o Enterro do Entrudo de Pedorido e 7º lugar para o Alambique em Cobre.
     Em representação do Município paivense esteve presente o Vereador da Cultura, José Manuel Carvalho, e foram nomeados padrinhos do Alambique em Cobre, Joni Vieira; do Enterro do Entrudo de Pedorido, Graça Alves, e da Lenda da Ilha dos Amores, o actor António Capelo.
     Para uma melhor promoção de cada património, proposto ao concurso, tivemos a colaboração de António Joaquim Gonçalves, ( artesão de Alambiques em Cobre), Gonçalo Gomes ( membro do Grupo de Dinamização e Cultura de Pedorido ) e Ricardo Ramalho (dirigente associativo em Fornos ).
     Das muitas razões que, explicam porque Portugal está hoje na moda, e como se apresenta como grande referencia do turismo mundial, uma das mais marcantes, é seguramente, a sua base cultural e a importância da sua cultura popular, daí o sucesso e a boa adesão desta iniciativa nacional.
     Os 28 semifinalistas serão distribuídos por critérios de proximidade geográfica, em duas semifinais que irão apurar os 14 finalistas, a realizar nos dias 23 e 30 de Agosto, sendo que a 5 de Setembro será feita a Declaração Oficial das 7 Maravilhas da Cultura Popular.

Carlos Oliveira

Proença-a-Nova | Centro interpretativo da resina nasce na aldeia de Corgas

O Centro Interpretativo da Resina, um espaço museológico dedicado ao trabalho da resinagem e à vida do resineiro, vai nascer na aldeia de Corgas, anunciou João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, no dia de Nª Srª do Carmo, padroeira da aldeia, a 19 de julho, data comemorada com missa campal e transmissão em direto nas redes sociais. 

A resinagem foi uma atividade económica com grande expressão nas décadas de 60, 70 e 80 um pouco por todo o concelho, em especial na aldeia de Corgas, onde centenas de famílias dependiam do rendimento proporcionado pelo trabalho dos resineiros e, em muitos casos, apresentava-se como uma forma de juntar um dinheiro extra. Esta atividade dura para homens e mulheres que trabalhavam de sol a sol, será agora homenageada no Centro Interpretativo que nascerá na aldeia de Corgas, resultado da reabilitação de um antigo edifício habitacional que dará lugar a um equipamento que aglutinará a interpretação do valor da resina e da fileira do pinheiro bravo, bem como associada às vivências escolares de então. 

O projeto de reabilitação, cujas obras deverão arrancar em agosto, transformará uma habitação num espaço expositivo, que se espera dinamizador e valorizador das tradições do concelho e servirá para recordar aquela que foi a atividade dominante na zona serrana em que se insere. A intervenção respeita o edifício em pedra xisto existente e propõe uma nova edificação adjacente. O interior será reorganizado em duas salas de exposição (uma em cada piso) e na nova edificação propõe-se a área de receção, acessos e instalação sanitária.

MUSEUS DE AVEIRO COM SELO “CLEAN & SAFE – PATRIMÓNIO CULTURAL”



Os Museus de Aveiro garantiram a atribuição do selo “Clean & Safe – Património Cultural”, provido pela Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e Turismo de Portugal, num sinal de cumprimento das normas e orientações de segurança dos museus em contexto de pandemia Covid-19.
Recorde-se que o Turismo de Portugal criou o selo “Clean & Safe” para distinguir as empresas do setor do Turismo que cumpram as recomendações da Direção-Geral da Saúde para evitar a contaminação dos espaços com o novo coronavírus. Assim, foi criada uma personalização do selo "Clean&Safe" para o Património Cultural.
Ao nível dos Museus de Aveiro e em termos práticos, foi elaborado um documento para gestão interna da equipa e do seu contacto com os visitantes, do qual derivou um segundo documento com indicações para a realização de atividades de Serviço Educativo (neste momento apenas visitas orientadas).

AVEIRO RECEBE INICIATIVAS DO MUSIC TECH FEST EM OUTUBRO



Entre 12 e 17 de outubro, o Music Tech Fest (MTF) traz a Aveiro algumas das suas principais iniciativas, numa organização conjunta com a Câmara Municipal. Nessa semana, um grupo cuidadosamente selecionado de especialistas MTF, juntamente com um grupo local de criadores, investigadores e empreendedores vão trabalhar com tecnologias de ponta, juntando conhecimentos e experiências para criar novos projetos, produtos, negócios, performances artísticas e invenções que são apresentadas ao público no último dia da iniciativa. A música é o pano de fundo de todas estas atividades, uma vez que os membros da comunidade MTF usam a música como uma espécie de cola social que os une.

Este momento integra o calendário cultural de Aveiro, dada a relevância da sua componente artística e o painel de convidados nacionais e internacionais. Durante seis dias a cidade será um laboratório dinâmico de ideias, criação e inovação, com contributos de áreas diferentes, tendo um momento de apresentação pública que promete revelar propostas marcantes.

A iniciativa terá ainda a sua dimensão cultural realçada pela candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura em 2027 e o trabalho que o município tem vindo a desenvolver a nível local e regional, nomeadamente através do desenvolvimento do Plano Estratégico para a Cultura 2019-2030, documento criado para a implementação de políticas públicas que privilegiam a qualificação da oferta cultural, o incremento de práticas e consumos culturais, a fixação de novos agentes artísticos e criativos no território e o posicionamento de Aveiro no contexto nacional e europeu. Fazem parte desse documento o apoio à criação e à capacitação profissional, assim como o incremento da participação de públicos de várias idades, no que se inserem estas atividades do MTF em Aveiro.

O MTF promove estas ações em Aveiro no âmbito do projeto Aveiro Tech City, que visa transformar a cidade num laboratório tecnológico, no sentido de criar uma cidade mais sustentável e melhor para viver e visitar.

MTFLabs com inscrições abertas até 11 de setembro
No coração do ecossistema MTF estão os MTFLabs, um evento de prototipagem de inovação que, durante a semana, vai juntar especialistas internacionais e locais em sessões de trabalho que começam com palestras inspiradoras de convidados que estão na vanguarda de seus respetivos campos e passam depois para laboratórios práticos que vão concentrar-se em tópicos que vão desde a robótica e IA de desempenho, inovação de Blockchain, tecnologia vocal, trans-humanismo e extensões do corpo humano, acessibilidade e neuro-feedback, novos formatos de música e novas formas de expressão artística.

As inscrições para o MTFLabs estão abertas e vão prolongar-se até 11 de setembro. As sessões de trabalho, em Aveiro, realizam-se de 12 a 16 de outubro e no dia 17 faz-se a apresentação das ideias, projetos e obras saídas deste encontro de inovação.

Os MTF Labs são totalmente inclusivos e pretendem combinar uma diversidade de ocupações profissionais e de origens culturais, sociais e educacionais.

MTF Sparks
A comunidade MTF usa a música como forma de ensinar a crianças dos 12 aos 16 anos competências de engenharia, design e código. A essa vertente da iniciativa chama-se MTF Sparks e é neste âmbito que se realizam oficinas criativas dinamizadas de uma forma divertida e educativa, e orientadas por especialistas que exploram o som, computação física, criatividade, ciência e produção, junto de crianças e adolescentes.

MTF Vídeo Open Call: candidaturas até 15 de agosto
No âmbito do MTF Aveiro também foram abertas candidaturas para a produção de dois vídeos, um sobre o MTFLabs e outro sobre o MTFSparks. As candidaturas para estes projetos estão abertas até 15 de Agosto e os requisitos para as candidaturas podem ser consultados aqui: https://www.aveirotechcity.pt/pt/atividades/mtf/mtf-open-call.

O vencedor da produção de vídeo-narrativa de 5 minutos do evento do MTF Labs Aveiro ganhará um prémio de 3.500 euros e o vencedor da produção de vídeo-narrativa de 3 minutos do evento do MTF Sparks Aveiro ganhará um prémio de 1.500 euros.
Os vencedores serão anunciados a 11 de setembro e a submissão de candidaturas deve ser feita para o endereço de e-mail do Aveiro Tech City - aveirotechcity@cm-aveiro.pt.

Music Tech Fest
O Music Tech Fest / MTF é uma comunidade que conta com mais de 7000 mentes brilhantes de um vasto espectro de disciplinas, competências e origens. Muitos são académicos - doutorados, pós-doutorados e professores; outros são especialistas sectoriais, cientistas, artistas profissionais, produtores, curadores, executivos, profissionais de media e muito mais. Pertencem a áreas tão diversas como a medicina, agricultura, indústria automóvel, aviação, design de produto, ciências sociais, robótica, inteligência artificial, música, gestão artística, informática, incubação de empresas, artesanato, neurociências, ecologia e economia.
Mais informações sobre o Music Tech Fest Aveiro podem ser consultadas aqui:

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.


Carregal do Sal |A Guarda Nacional Republicana lembra que…

Durante o PERÍODO CRÍTICO, os trabalhos e outras atividades que decorram em todos os espaços rurais:
As máquinas de combustão, onde se incluem todo o tipo de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados, devem obrigatoriamente estar dotados dos seguintes equipamentos:
- Um extintor de 6 kg, para maquinaria com Peso bruto inferior a 10 000 kg;
- Dois extintores de 6 kg cada, para maquinaria com Peso bruto superior a 10 000 kg:
- Dispositivo de retenção de faíscas ou faúlhas, exceto motosserras, motorroçadoras e outras pequenas máquinas portáteis
ATENÇÃO:
Quando se verifique o índice de incêndio rural de nível máximo, não é permitida a realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.
Excetuam-se o uso de motorroçadoras que utilizam cabeças de corte de fio de nylon, podem ser utilizadas.
(DL n.º 124/2006, de 28 de junho)
Para melhor esclarecimento e em caso de dúvida, ligue para a linha de apoio SOS Ambiente 808200520 (todos os dias das 08.00 às 21h00, chamada local) ou o Posto da GNR local.
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Programa CLDS 4ª geração chega ao Concelho de Carregal do Sal

O concelho de Carregal do Sal vai beneficiar, pela primeira vez, do programa CLDS “Contratos Locais de Desenvolvimento Social”. Enquadrado no POISE - Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, o qual é financiado por fundos estruturais em conformidade com a legislação nacional e europeia aplicável, designadamente pelo Fundo Social Europeu (FSE) tem como organismo intermédio o Instituto de Segurança Social, I.P..

Com a designação de CLDS 4G Carregal do Sal “Ao encontro de…”, o programa com a duração de 36 meses, é promovido pela Câmara Municipal de Carregal do Sal, que selecionou como entidade coordenadora local da parceria (ECLP), a Fundação José Nunes Martins, sedeada em Oliveira do Conde, à qual compete a coordenação administrativa e financeira do projeto.
A ação do CLDS 4G Carregal do Sal “Ao encontro de…”, visa sobretudo a promoção da inclusão social de grupos populacionais que revelem maiores fragilidades sociais no território de intervenção a que se destina, mobilizando para o efeito a ação integrada de diferentes agentes e recursos localmente disponíveis. Constitui-se como um instrumento privilegiado de combate à pobreza e exclusão social fortemente marcado por uma intervenção de proximidade realizada em parceria com as entidades públicas e privadas do Concelho. Com foco na promoção do desenvolvimento social de todo o concelho, o programa irá incidir sobre três dos quatro eixos de intervenção previstos: Eixo 2-Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil; Eixo 3-Promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa; Eixo 4-Auxílio e intervenção emergencial às populações inseridas em territórios afetados por calamidades e/ou capacitação e desenvolvimento comunitário que, por sua vez, se subdividem em diversas ações dirigidas à população ou a grupos específicos.
O CLDS 4G Carregal do Sal “Ao encontro de…”, iniciou a sua atividade na manhã do passado dia 1 de julho de 2020, com a realização de uma reunião no edifício da Câmara Municipal, dirigida pelo senhor Rogério Mota Abrantes, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal e do Conselho de Administração da Fundação José Nunes Martins (FJNM), também estiveram presentes o Vice-Presidente e Vereadora do Município, Dr. José Sousa Batista e Dr.ª Cristina Borges, em representação do Conselho de Administração da FJNM a Assistente Social da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Dr.ª Ana Marília Sá Pega e o Presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Conde senhor António Sousa Borges, a representante do Serviço Local da Segurança Social de Carregal do Sal, Dr.ª Manuela Correia, a Diretora Técnica da FJNM, Dr.ª Aurora Soares e os quatro elementos que compõem a equipa responsável pelo desenvolvimento do projeto, José Dias Batista (coordenador), Inês Marques (Psicóloga), Karina Afonso (Educadora Social) e Patrícia Amaral (Assistente Social). A reunião visou essencialmente a apresentação da equipa responsável e o cumprimento de alguns procedimentos administrativos, tendo sido traçadas as linhas orientadoras quanto ao funcionamento e desenvolvimento do projeto terminando a mesma com o desejo expresso de todos os presentes no cumprimento das metas definidas para o mesmo.
Terminada a reunião, alguns dos presentes deslocaram-se com a equipa do CLDS 4G Carregal do Sal “Ao encontro de…” para Oliveira do Conde, localidade onde a mesma ficou sedeada, ocupando o rés-do-chão do edifício da Junta de Freguesia.

Carregal do Sal | Concessão de Honras de Panteão Nacional a Aristides de Sousa Mendes

24 julho 2020 Foi hoje publicada, após aprovação parlamentar em 3 de julho de 2020, a Resolução da Assembleia da República n.º 47/2020 que concede Honras de Panteão Nacional a Aristides de Sousa Mendes.

“Homenagear e perpetuar a memória de Aristides de Sousa Mendes, enquanto homem que desafiou a ideologia fascista, evocando o seu exemplo na defesa dos valores da liberdade e dignidade da pessoa humana e concedendo-lhe Honras de Panteão” são os propósitos da Resolução, que define ainda a orgânica a implementar na sua concretização e que passa por “Constituir um grupo de trabalho, composto por um representante de cada grupo parlamentar, pelos deputados únicos representantes de um partido e pelas deputadas não inscritas (Ninsc), bem como por dois elementos da família de Aristides de Sousa Mendes e demais entidades públicas envolvidas, a quem incumbe escolher a data, definir e executar o programa de panteonização de Aristides de Sousa Mendes”.

A Câmara Municipal de Carregal do Sal congratula-se por mais este reconhecimento nacional a Aristides de Sousa Mendes que deve constituir para todos nós motivo de orgulho.

Veja a Resolução do Diário da República em: 

No próximo dia 27 de julho a Senhora Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, desloca-se a Vouzela para a assinatura da Carta de Compromisso com a Sustentabilidade, no âmbito do Plano de Sustentabilidade Turística de Vouzela.

Património Histórico e Cultural – Câmara Municipal de Vouzela
Considerando que a Sustentabilidade Turística é um fim que deve ser um objetivo de qualquer Destino, que se inicia com o compromisso para a melhoria contínua e com o cumprimento dos objetivos claros e quantificáveis presentes na Carta Mundial de Turismo Sustentável, pretende-se com a assinatura deste documento, entre outros: 

-Promover o debate internacional em torno da problemática relativa à diversidade cultural e da sustentabilidade e sua vinculação do desenvolvimento turístico nos fóruns sociais, profissionais e científicos. 

-Desenvolver meios de sensibilização e formas de cooperação entre todos os agentes no que concerne ao Destino orientado para a salvaguarda e valorização da diversidade cultural e maior conhecimento do património tangível e intangível. 

-Promover e facilitar o intercâmbio de conhecimento e boas práticas turísticas orientadas para o fomento de um turismo responsável com diversidade cultural e desenvolvimento sustentável. 

-Promover projetos de referência que sirvam de modelo para o desenvolvimento turístico sustentável e realcem a diversidade cultural do Destino. 

-Incorporar programas de investigação, formação e educacionais especializados em turismo e na diversidade cultural como recurso turístico essencial. 

-Fomentar a utilização de novas tecnologias de informação e comunicação como instrumento de valorização da diversidade cultural dos destinos e facilitar uma melhor compreensão deste recurso por parte dos turistas. 

-Incorporar políticas e estratégias de preservação e valorização do património cultural e natural no processo de planeamento turístico, com especial atenção para o património imaterial, dada a fragilidade deste recurso. 

-Contribuir para a criação, desenvolvimento e implementação de novos produtos e atividades turísticas que facilitem a utilização respeitosa do património cultural, natural e imaterial.

Programa:

17h00-Visita ao empreendimento TURISLAJAS-Atividades Hoteleiras, Lda., em Cambra;
17h20 -Visita ao Alojamento Local BARÃO GUEST HOUSE, em Vouzela;
17h40 -Visita à CASA DAS AMEIAS-Espaço de Eventos, em Vouzela;
18h00-Assinatura da Carta de Compromisso com a Sustentabilidade, no âmbito do Plano de Sustentabilidade Turística de Vouzela (Praça Morais de Carvalho-Vouzela).

Paulo Palma

CORONAVÍRUS | Covid-19. Governo cria grupo de peritos para acompanhar investigação de plasma de doentes recuperados

Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) tem estado a coordenar a colheita de plasma de doentes que recuperaram da covid-19, uma terapêutica experimental em estudo em vários países. IPST vai também lançar esta sexta-feira uma nova campanha para aumentar dádivas de sangue.
Dois meses depois de ter sido criado um grupo de trabalho que produziu um relatório com várias propostas para desenvolvimento de um Programa Nacional de Transfusão de Plasma Convalescente, coordenado pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), o Governo avançou, esta semana, com a criação de um grupo de peritos que irá acompanhar o processo de investigação clínica do plasma de doentes que recuperaram da doença como terapêutica experimental.
O grupo de peritos, que inclui elementos do IPST, Direção-Geral da Saúde e Instituto Ricardo Jorge, irá tratar do “acompanhamento do processo de investigação clínica, com a inclusão dos critérios clínicos definidos para as atividades do plasma convalescente covid-19, bem como a indicação das entidades intervenientes no processo”, lê-se no despacho publicado em "Diário da República" na passada terça-feira.
A estes especialistas caberá agora contactar os hospitais que possam vir a estar envolvidos nos ensaios para estudar a eficácia da utilização de soros imunes de pessoas recuperadas no tratamento de alguns doentes com covid-19. A utilização de plasma convalescente é uma das terapêuticas experimentais que estão a ser estudadas em vários países europeus e que fazem parte de megaensaios clínicos, a par de medicamentos como a dexametasona, como é o caso do ensaio Recovery, da responsabilidade da Universidade de Oxford. A Comissão Europeia tem incentivado os Estados-membros a estudar os benefícios do plasma convalescente, disponibilizando fundos comunitários a todos os institutos do sangue.
Numa parceria entre o IPST e o Instituto de Medicina Molecular (IMM), está já a ser criado um banco de soros imunes, a partir da análise de amostras colhidas pelo IPST junto de pessoas que recuperaram da doença. À equipa de cientistas do IMM, à qual já chegaram quase 90 amostras, cabe analisar cada um desses soros para verificar qual a concentração de anticorpos e a sua capacidade de neutralizar o vírus. Essas análises vão ainda permitir perceber em que casos é que as pessoas recuperadas tendem a ter maior nível de anticorpos, tendo por exemplo em conta a idade, a severidade da doença que desenvolveram ou o tempo que passou desde que foram infetadas.
A 6 de julho, segundo os dados enviados pelo IPST ao Expresso, “estavam inscritos mais de 600 dadores, 200 fizeram uma primeira triagem telefónica, 81 colheram amostras para análise e 41 dadores tinham agendada visita presencial”. E para facilitar o recrutamento de dadores, “uma vez que a dádiva de sangue em Portugal é anónima, benévola e voluntária, o IPST implementou a inscrição de dadores convalescentes de forma voluntária online”.

INCENTIVAR DOAÇÃO DE SANGUE

Além do trabalho que está a decorrer em termos de colheita de plasma de doentes recuperados, o IPST vai apresentar publicamente esta sexta feira uma nova campanha que visa aumentar os níveis de dádivas de sangue. O evento terá lugar no Auditório José Mariano Gago, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. A apresentação será da responsabilidade de Maria Antónia Escoval, presidente do conselho diretivo do IPST, que vai abordar justamente o tema da doação de sangue em Portugal durante pandemia, sublinhando os números verificados neste período e as medidas que já foram adotadas e as que já estão planeadas para os próximos meses. Até abril, a diminuição das dádivas foi de cerca de 40%, quando comparadas com o mesmo mês de 2019.
O encontro desta sexta-feira tem como principal objetivo impulsionar as doações, sobretudo numa altura em que o consumo está a aumentar com o regresso da atividade hospitalar aos níveis de atendimento verificados antes da pandemia. A principal preocupação é, sobretudo, a retoma das atividade cirúrgica, que havia sido interrompida. Será também apresentada a nova campanha de promoção, com o título “Dê Sangue, Ajude a Vida a Vencer”. O evento será encerrado pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
De acordo com o IPST, em média, os hospitais portugueses precisam de aproximadamente mil unidades de sangue diárias para fazer face às necessidades dos doentesE cada dádiva pode salvar até três vidas. O instituto, em comunicado, explica ainda que "a dádiva de sangue é um gesto simples, indolor e sem contraindicações para um adulto saudável". Para ser dador de sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos (sendo que o limite para a primeira dádiva é de 60 anos), ter peso igual ou superior a 50 kg e hábitos de vida saudável.
No início de março, o instituto elaborou um plano de contingência para garantir a sustentabilidade e a segurança no fornecimento de sangue e de componentes sanguíneos e durante a pandemia convocou os dadores regulares, avisando-os por SMS ou mesmo através dos telefonemas dos hospitais onde estão registados.
Recentemente o próprio diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, publicou uma série de apelos nas redes sociais para que se mantivessem constantes os níveis de doação de sangue, sublinhando a importância deste acto no normal funcionamento dos sistemas de saúde de todos os países. "A nossa mensagem é: continue a doar sangue e a salvar vidas. 

Reino Unido mantém Portugal na “lista negra”

Governo voltou a excluir Portugal da lista de países que os britânicos podem visitar sem cumprir quarentena no regresso.
O Reino Unido decidiu manter Portugal fora da lista de países que podem ser visitados pelos britânico sem necessidade de cumprir quarentena no regresso. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo secretário de Estado dos Transportes, Grant Shapps.
De acordo com o jornal The Telegraph, o governo britânico decidiu "rejeitar" o pedido português para ser incluído nos "corredores aéreos", uma lista que conta já com 74 países, onde se inclui, por exemplo Espanha.
"Espanha continua na lista, apesar de, como Portugal, estar a lidar com um aumento do número de surtos, que forçou as autoridades regionais a reintroduzir restrições a nível local", reforça aquela publicação britânica.
A partir de 28 de Julho, passam a fazer parte desta lista a Eslovénia, a Eslováquia, a Letónia, a Estónia e St Vincent.
Daniela Espírito Santo / RR

E se Fernando Pessoa voltasse para ganhar o Prémio Nobel?

Durante o estado de emergência, que Portugal enfrentou entre 18 de Março e 2 de Maio, o Diário de Notícias recuperou a tradição do folhetim, celebrizada há 150 anos por Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, publicando o mais recente romance do jornalista e escritor João Céu e Silva. A Segunda Vida de Fernando Pessoa conta a história de um homem que, através de experiências esotéricas, encarna um dos heterónimos de Fernando Pessoa e continua a obra do poeta rumo ao Nobel. A obra chega agora às livrarias, com a chancela da Guerra e Paz. Um livro inquietante para descobrir a partir do próximo dia 28 de Julho, quer nos locais habituais, quer no site da editora.

E se, como que por sortilégio, Fernando Pessoa voltasse à vida para ganhar o Prémio Nobel? É esta a interrogação com que João Céu e Silva nos surpreende no seu mais recente romance, A Segunda Vida de Fernando Pessoa.

O livro conta-nos a história de um misterioso especialista em estudos pessoanos que atrai um professor para a sua investigação sobre a relação de Pessoa com Aleister Crowley. Uma viagem ao passado, desde as primeiras correspondências até ao ponto em que o poeta português ajudou o ocultista britânico a forjar o suicídio na Boca do Inferno.

Sem se aperceber, e através de experiências esotéricas e descobertas perturbadoras, o professor vai sendo moldado física e espiritualmente para encarnar Vicente Guedes, o heterónimo a quem inicialmente foi atribuído O Livro do Desassossego, e continuar a obra do poeta, rumo ao Nobel.

Um romance muito sedutor, com características de policial, no qual o autor procede a um jogo inovador, fazendo uma pequena revolução na heteronímia pessoana.

Este texto foi publicado pela primeira vez no Diário de Notícias durante a pandemia de 2020, reatando a tradição do folhetim, e o seu elemento de suspense entre capítulos, aquando dos 150 anos da publicação no mesmo jornal d’ O Mistério da Estrada de Sintra, de Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão. Seguindo essa tradição, a Guerra e Paz tem o prazer de acolher esse folhetim e dar-lhe a forma de romance que ele merece.

A Segunda Vida de Fernando Pessoa chega às livrarias de todo o país no próximo dia 28 de Julho. O livro pode ser encomendado desde já, através de pré-compra, no site oficial da editora. 

Esta é a segunda obra do jornalista e escritor que a Guerra e Paz publica, depois do romance Adeus, África, de 2018.

A Segunda Vida de Fernando Pessoa
João Céu e Silva
Ficção / Romance
272 páginas · 15x23 · 16,50 €
Nas livrarias a 28 de Julho
Guerra e Paz, Editores

Coronavírus serve de pretexto para ecologistas catastrofistas

O ecologismo não perdeu a ocasião, e logo começou a manipular o medo do coronavírus. O ex-vice-presidente americano Al Gore ‘descobriu’ o elo entre o aquecimento global e a pandemia…
Por sua vez, Bill Gates, enquanto prega que os polos estão derretendo e os mares invadirão os litorais, comprou uma casa de 43 milhões de dólares numa praia da Califórnia…
A CNN, outra pregoeira de catástrofes, construiu grandes instalações às margens do rio Hudson [foto acima]; outro investimento estranho, pois cientistas que a própria emissora considera sérios afirmam que essa região deveria se encontrar submersa desde 2015…
Depois de ver negadas pela própria natureza todas as suas previsões, a CNN adiou-as para 2030: “O planeta se precipitará em extremas secas, incêndios florestais, enchentes e reduções dramáticas de alimentos para centenas de milhões de pessoas”
Como não se cumpriu nenhuma das ameaças com que aterrorizaram o mundo, quem acreditará no que dizem agora?

ABIM

Barcelos | Ministro marca presença na abertura da IPCA Summer School |


Cerca de 40 estudantes vão desenvolver actividades de formação e investigação durante 3 meses, em regime presencial.

Arranca na próxima segunda-feira, dia 27 de julho, a IPCA Summer School que conta com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia em Ensino Superior, Professor Manuel Heitor.

A sessão de abertura está marcada para as 10h30, a decorrer no Auditório Eng. António Tavares, no campus do IPCA em Barcelos, à qual se segue um workshop com o mote “Elaboração de um Plano de Negócios”, ministrado pelo docente da Escola Superior de Gestão (ESG), Carlos Plácido.

Esta é a 1ª edição da IPCA Summer School que tem o apoio especial das “Escolas de Verão em Politécnicos e Universidades" onde se pretende estimular o desenvolvimento de iniciativas integradas de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e formação superior, exclusivamente presenciais, em estreita articulação com as unidades de I&D do IPCA. Pretende-se desenvolver esta iniciativa anualmente de forma a promover a integração da formação com as atividades de I&D.

Neste âmbito, o CICF organiza a Accounting and Finance Summer School que visa dotar os estudantes de competências técnicas e transversais que lhes permitam criar e gerir o seu próprio negócio através da simulação empresarial. O curso é frequentado por 18 estudantes das áreas da contabilidade, gestão e áreas afins e assenta numa perspetiva multidisciplinar, onde será estimulada a capacidade de investigação, trabalho em equipa e desenvolvimento de uma empresa em contexto simulado. Neste sentido, serão também promovidos workshops que visem dotar os estudantes de conhecimentos em métodos e metodologias de investigação, mais relacionadas com a elaboração de relatórios de investigação aplicada e com a análise de dados. Serão ainda apresentados aos estudantes os projetos de I&D em curso no CICF, permitindo o contacto com as mais recentes linhas de investigação nestas áreas. A Accounting and Finance Summer School culmina com a apresentação do projeto desenvolvido pelos estudantes no decorrer do curso.

O 2Ai organiza a 2Ai Summer School que pretende promover o desenvolvimento de atividades de I&D presenciais focadas na área da inteligência artificial por 18 jovens investigadores. Esta irá decorrer nas instalações do Laboratório do 2Ai, na Escola Superior de Tecnologia (EST) do IPCA. O plano de formação desta escola de Verão encontra-se dividido em duas componentes: formação e investigação. A componente de formação baseia-se em cursos temáticos presenciais de curta duração lecionados por investigadores integrados e colaboradores do 2Ai. Estes cursos focam-se em temáticas emergentes de investigação e desenvolvimento tecnológico (nomeadamente, processamento natural de linguagem, deep learning para visão por computador, Tiny AI, robôs colaborativos, simulação e, manufatura aditiva) e formação em componentes básicas de investigação (nomeadamente, metodologias de investigação, análise de dados, escrita científica, preparação de pitchs científicos e oportunidades de financiamento).

A IPCA Summer School acolhe, durante os próximos 3 meses, em regime presencial, cerca de 40 estudantes que vão receber uma bolsa de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

A IPCA Summer School conta com o apoio especial “Escolas de Verão” em Politécnicos e Universidades no verão de 2020, com atividades presenciais de estudantes, docentes e investigadores, incluindo soluções inovadoras associadas ao Programa de Estabilização Económica e Social, de resposta à pandemia de COVID-19. Uma iniciativa da FCT em colaboração com a Direção Geral de Ensino Superior (DGES).

Ana Teixeira

Quatro horas de Estado da Nação. Chega e Iniciativa Liberal estreiam-se no debate, CDS é o único sem líder presente

A Assembleia da República analisa hoje o estado da nação, num debate com quase quatro horas que será aberto pelo primeiro-ministro, António Costa, e acontece em plena crise pandémica.
O início da sessão, que marca o fim dos debates em plenário antes da férias parlamentares, está agendado para as 10:00 e a grelha de tempos prevê 232 minutos de discussão, ou seja, quase quatro horas.
O debate sobre o estado da nação – criado em 1992, durante a maioria absoluta do PSD e de Cavaco Silva – é, regimentalmente, sobre “política geral”, sendo o chefe do executivo o primeiro a discursar, que, depois, é “sujeito a perguntas dos grupos parlamentares, seguindo-se o debate generalizado”.
Depois da intervenção inicial de António Costa, que poderá durar até 40 minutos, os partidos terão direito a pedidos de esclarecimento e intervenções, pela seguinte ordem: PSD, PS, BE, PCP, CDS-PP, PAN, PEV, Chega e Iniciativa Liberal (IL).
De acordo com o ‘site’ do parlamento, o primeiro pedido de esclarecimento de cada partido poderá ter a duração de cinco minutos e os restantes de dois.
O primeiro-ministro “responderá individualmente, sem direito de réplica, a cada um dos primeiros pedidos de esclarecimento, e em conjunto, se assim o entender, aos restantes pedidos dos grupos parlamentares”.
O encerramento cabe ao Governo, que, para tal, tem dez minutos. Habitualmente, é um ministro, e não António Costa, a fazer esse discurso — em 2019, foi o então ministro das Finanças, Mário Centeno.
Dos líderes partidários, apenas o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, não é deputado e não estará no hemiciclo.
As intervenções principais serão efetuadas por Rui Rio, do PSD, Catarina Martins, coordenadora do BE, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP. No CDS, caberá a Telmo Correia, líder parlamentar, a intervenção principal.
Este será o primeiro debate do estado da nação em que participam mais dois partidos, o Chega, de André Ventura, e a IL, de João Cotrim Figueiredo. No hemiciclo há já duas deputadas independentes — Joacine Katar Moreira (ex-Livre) e Cristina Rodrigues (ex-PAN).
Após meses, de Março a Junho, de clima de tréguas políticas, em que foram aprovadas na Assembleia da República leis de resposta ao surto pandémico com apoios à esquerda e à direita, o ambiente político voltou a adensar-se no Orçamento Suplementar para fazer face às despesas com a pandemia que quase paralisou e pôs o país em estado de emergência.
Pela primeira vez em cinco anos, PCP e PEV, ex-parceiros dos socialistas na chamada “geringonça”, votaram contra e o PS ficou isolado no voto favorável. Votaram também contra o CDS, Chega e IL. PSD, BE, PAN e a deputada não inscrita (ex-PAN) Cristina Rodrigues abstiveram-se.
Em 2019, o debate do estado da nação, último antes das eleições de Outubro, António Costa fez o elogio à estabilidade em tempos de entendimento à esquerda, ou da chamada “geringonça”, e ao feito de se ter conseguido “o défice mais baixo da democracia”.
“A estabilidade política, a previsibilidade das políticas, a normalidade institucional, o respeito pela Constituição são elementos fundamentais para o ganho desta legislatura: a recuperação da confiança”, disse.
“Nem o Diabo apareceu nem a austeridade se disfarçou”, disse, numa frase que gerou burburinho no hemiciclo.
Lusa

“Faremos a Volta que for possível”, afirma presidente da Federação

O risco de organizar a Volta a Portugal não está "reduzido a zero" relativamente à covid-19, mas estará "bastante controlado" se for para a estrada em 27 de Setembro, assumiu o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
“Vejo que, efetivamente, não temos risco reduzido a zero, mas temos o risco bastante controlado. E a Volta a Portugal nesta altura do ano será um evento controlado, até porque vamos ter a experiência de outras provas que, entretanto, recomeçaram e, portanto, com certeza, teremos o processo mais aperfeiçoado, e será uma boa operação para os municípios, para as regiões”, sustentou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira.
Em entrevista à agência Lusa, Delmino Pereira reconheceu não poder aceitar ter autorização da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a prova rainha do calendário velocipédico nacional, agora agendada entre 27 de Setembro e 5 de Outubro, e esta não acontecer, argumentando, contudo, que só será possível organizar a Volta a Portugal se houver um equilíbrio entre o desejo de salvaguardar o futuro profissional do pelotão e o de proteger a saúde dos ciclistas e da população em geral.
Notando que “todos nós, no nosso dia-a-dia”, estamos a correr o risco de ser infetados pelo novo coronavírus, seja nos empregos ou na vida quotidiana, o presidente da FPC defendeu o direito ao trabalho dos corredores, que demonstram “uma coragem e uma disponibilidade” para regressar à estrada.
A crueldade desta doença é esta: de um momento para o outro, tudo pode mudar. É preciso perceber isto. Todos nós temos de ter humildade: temos de fazer tudo ao nosso alcance para que corra bem, mas a verdade é que de um momento para o outro tudo pode correr mal”, ressalvou, ao admitir que o pelotão ficou abalado pelo adiamento do Troféu Joaquim Agostinho, apenas quatro dias antes do arranque, devido a um caso positivo de covid-19 entre a organização da prova.
Embora confesse temer “tudo”, inclusive um cenário semelhante ao vivido na Volta aos Emirados Árabes Unidos, cancelada a duas etapas do final, devido a casos de covid-19, Delmino Pereira acredita que, dado o plano desenhado pela FPC e ‘carimbado’ pela DGS, essa eventualidade está “minimamente salvaguardada”.
“Estão a ser tomadas medidas para que uma situação a essa dimensão não aconteça”, completou, esclarecendo que, caso haja um caso de infeção entre os ciclistas participantes na Volta a Portugal, dificilmente a corrida será suspensa.
“Tem muita a ver com a convivência onde os atletas estão incluídos, principalmente nas equipas. Isto será sempre também uma decisão de entidade local de saúde e da DGS, mas, à partida, todo este rasto de contágio fica muito direcionado no próprio grupo e na própria equipa. À partida, a situação está a seguir um protocolo que não é de propagação no pelotão, mas dentro do próprio grupo”, indicou.
De acordo com o plano de contingência para a realização da Volta a Portugal, os ciclistas terão de ser monitorizados pelas equipas médicas, com distanciamento físico assegurado e a não existência de concentrações superiores a 20 pessoas, além de outras medidas, como o estabelecimento de coortes [bolhas, de forma a estarem separadas] para cada equipa, sendo que o pelotão não deverá partilhar hotéis.
“As equipas são as primeiras a ter um comportamento irrepreensível, ao nível de evitar os contágios, e, portanto, esta questão, neste momento, é um risco que vamos ter de correr, sendo que será, claramente, um risco controlado”, reiterou o dirigente federativo.
A 82.ª Volta a Portugal em bicicleta, que estava prevista entre 29 de julho e 09 de agosto, foi adiada em 25 de junho, depois de várias autarquias terem manifestado não estarem disponíveis para acolher a passagem da caravana em plena pandemia de covid-19.
Perante as dificuldades do organizador, a Podium, em realizar a corrida, a FPC “assumiu a responsabilidade de colocar o evento na estrada” e anunciou estar “a trabalhar para que a Volta a Portugal possa realizar-se entre 27 de Setembro e 5 de Outubro”.

Volta pode ter de abdicar de etapas como a da Torre ou a Senhora da Graça

O que podemos garantir é que vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguir organizar a Volta a Portugal 'edição especial 2020'. O resto... de facto, há fatores que não são possíveis de controlar, especialmente esta doença, a sua instabilidade. É a maior dificuldade de todas as dificuldades, porque não nos permite planear, não nos permite dizer com segurança aquilo que é o nosso grande objetivo, que é, efetivamente, organizar a Volta", reconheceu o presidente da FPC.
Delmino Pereira apontou uma eventual evolução negativa da pandemia em território nacional -- com um 'boom' de casos na 'véspera' da prova, remarcada entre 27 de setembro e 05 de agosto -- como "o principal" fator que obrigaria a federação a "desmontar a Volta".
"Espero que seja apenas esse, que os outros seja possível dominá-los", desabafou. Entre esses fatores, o mais premente parecem ser as autarquias, pelo que a FPC já iniciou a missão de explicar "porta a porta, caso a caso", que medidas vai implementar para organizar a principal corrida do calendário nacional "com as normas definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)", e quais são os constrangimentos inerentes a uma "edição especial", condicionada pela pandemia.
Apesar do trabalho junto das autarquias estar ainda "numa abordagem inicial", Delmino Pereira perspetiva que a edição especial da Volta a Portugal será muito semelhante à 82.ª edição, que deveria ir para a estrada entre 29 de julho e 09 de agosto e foi adiada, embora admita que, caso os municípios continuem renitentes quanto à passagem da caravana, possa ter de abdicar de etapas míticas, como a da Torre ou da Senhora da Graça.
"Faremos a Volta que for possível. É uma corrida, deve ter o seu equilíbrio, o seu espaço de montanha, plano, para contrarrelogistas. Deve ser uma prova com cabeça, tronco e membros. Faremos tudo o que for possível, mas temos ainda muitas subidas em Portugal para descobrir. Terá, forçosamente, de ser uma Volta a Portugal mais ou menos como aquilo que conhecemos", esclareceu.
"Aqui, o fator mais importante, é que a Volta a Portugal é um evento de interesse nacional. É um evento que interessa ao nosso país. Precisamos de trazer para a rua outros eventos que venham dar um pouco de alento à nossa sociedade, e a Volta pode ser esse evento especial e pode ser um evento que ajuda a economia em época mais baixa. Pode ser um evento que venha dar colorido, venha promover o orgulho nacional, o espírito da superação, de resistência, da nossa obrigação e da nossa capacidade de ultrapassar uma doença que, neste momento, não estamos a conseguir ultrapassar", destacou.
Notando que a sociedade está "completamente exausta", o presidente da FPC acredita que é preciso "oferecer um pouco de emoção e alegria e até de energia positiva à população", e "nada melhor do que ver um pelotão a passar" para consegui-lo, uma convicção que transmitiu quer ao Governo, quer ao Presidente da República.
"Nessa altura, haverá menos pessoas na rua, não haverá tanto calor, muitas pessoas já estarão a trabalhar. Iremos fazer uma prova responsável, mas, efetivamente, temos de continuar a viver. Foi esse o desafio [transmitido às autoridades nacionais] e é uma característica reconhecida por toda a sociedade, e também pelo Presidente da República, a importância de termos um evento com esta dimensão, que nos motive, e nos faça encarar o futuro com mais esperança", pontuou, esperando que a Volta atinja "esse estatuto" pela voz de Marcelo Rebelo de Sousa.
Delmino Pereira negou ainda qualquer diferendo com a Podium, dizendo perceber que a concessão da Volta a Portugal tem "uma lógica comercial", que num contexto de pandemia, perante "circunstâncias especiais e as "muitas regras que a DGS" impôs, "não era possível executar", uma realidade que levou a FPC a avançar para organizar a corrida nas novas datas.
"Por isso, tivemos de avançar para uma solução alternativa e penso que vamos arranjar uma solução boa para todos", acrescentou, referindo que as situações que levaram a empresa a não conseguir organizar a prova este ano são "perfeitamente compreensíveis e aceitáveis".
"São circunstâncias que teremos de aceitar, porque são de natureza contratual", rematou.
Lusa