domingo, 18 de dezembro de 2022

AVISO À POPULAÇÃO: CHUVA, VENTO E AGITAÇÃO MARÍTIMA FORTE - MEDIDAS PREVENTIVAS

 1. SITUAÇÃO 
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se nas próximas 48 horas um agravamento das condições meteorológicas, com precipitação persistente, vento e agitação marítima, salientando-se o seguinte: 

− Precipitação persistente e por vezes forte a partir da manhã de segunda-feira (19DEZ) nas regiões Norte e Centro, com o período mais crítico entre as 21h e as 06h do dia 20 de dezembro, em especial nos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto e entre as 00h e as 06h (20DEZ) nos distritos de Vila Real, Viseu, Aveiro e Coimbra, não sendo de excluir precipitação por vezes forte e persistente nos restantes distritos (menos provável na região Sul). Possibilidade de fenómenos convectivos; 
− Vento forte do quadrante sul mais intenso a partir do final da tarde de hoje (18DEZ) no litoral a norte do cabo Raso (<40/45Km/h) e nas terras altas(<45/50Km/h), com rajadas da ordem dos 75 Km/h e 80/90 Km/h respetivamente; 
− Agitação marítima forte com ondulação de sudoeste de 4 a 5m na costa ocidental a partir das 03h de 19DEZ e a manter-se previsivelmente até 03h de 20DEZ. 
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

Informação Hidrológica Relevante: 
De acordo com a informação disponibilizada pela APA, podem ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis: 
− Bacia do Minho - aumento significativo das afluências com impacto na 3.ª feira (20DEZ), em especial em Caminha, Monção e Valença; − Bacia do Lima - aumento significativo das afluências com impacto amanhã (19DEZ) e depois (20DEZ), em especial em Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima;
 − Bacia do Cávado – aumento significativo das afluências e possibilidade de descargas das barragens de Caniçada e Salamonde, com impacto amanhã (19DEZ) e depois (20DEZ) em Braga e Barcelos ;
− Bacia do Ave - aumento significativo das afluências com impacto 3.ªfeira (20DEZ), em especial em Santo Tirso; 
− Bacia do Douro - aumento significativo das afluências incluindo nas sub-bacias dos rios Tâmega e Sousa, com impacto em especial 3.ªfeira (20DEZ) em Amarante e Paredes e consequentemente na foz do Douro (podendo agravar com o efeito da maré); 
− Bacia do Mondego - aumento significativo das afluências com impacto 3.ª feira (20DEZ), incluindo sub-bacias dos rios Ceira e Arunca; 
− Bacia do Vouga - aumento significativo das afluências com impacto 3.ªfeira (20DEZ), em especial em Águeda; 
− Nas bacias urbanas e em particular naquelas em que se faça sentir o efeito de maré, não é de excluir a possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis, conjugando o efeito da forte agitação marítima.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
 Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; 
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; 
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; 
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública; 
− Piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

 − Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
− Não se expor às zonas afetadas pelas cheias; 
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; 
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais; 
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; 
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; 
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização

Processo segue agora para Assembleia da República. Assembleia Municipal aprova desagregação de duas uniões de freguesia

 

A Assembleia Municipal de Cantanhede aprovou, por maioria, as propostas de desagregação das uniões de freguesia de Cantanhede e Pocariça e de Portunhos e Outil. processos que seguem agora para apreciação e votação da Assembleia da República.

A iniciativa partiu das respetivas assembleias de freguesia com o objetivo de fazer reverter a integração de freguesias realizada em 2013, na sequência da aplicação da Lei n.º 22/2012, que estabelecia a reorganização administrativa dessas áreas territoriais do poder local, preconizando a separação de Cantanhede e Pocariça e de Portunhos e Outil, cujas populações, recorde-se, se haviam batido contra a integração.

Perante a possibilidade do recurso ao procedimento especial, simplificado e transitório previsto na Lei n.º 39/2021, de 24 de junho, para reverter o processo, os executivos daquelas uniões de freguesia decidiram avançar com propostas nesse sentido. Em caso de aprovação no Parlamento, as desagregações apenas produzirão efeito nas próximas eleições autárquicas, em 2025.

Pronunciando-se sobre o assunto, Helena Teodósio afirmou que “a Câmara Municipal se limitou a ratificar as legítimas aspirações das populações, tendo naturalmente prestado às juntas o apoio possível no desenvolvimento de cada um dos processos”.

Por seu lado, o presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, lembrou as exigências do trabalho realizado em várias vertentes para que venhamos a alcançar aquele que é um propósito coletivo. Acreditamos que cumprimos os critérios legais para reverter uma situação de injustiça e, no fundo, repor o que as populações de Cantanhede e Pocariça já reivindicavam em 2013”, destacou, sublinhando “a participação ativa das pessoas em todo o processo e a postura colaborante da Câmara e da Assembleia Municipal”.

Esta proposta foi aprovada com 33 votos a favor, o voto contra do deputado do Chega e uma abstenção da bancada do PSD.

No que diz respeito à desagregação da União de Freguesias de Portunhos e Outil, o presidente da Junta local, Vítor Folgado, referiu que a iniciativa da junta nesse sentido é resultado de “uma vontade da população”, e agradeceu também “a colaboração do Município, sem a qual não teria sido possível desencadear o processo dentro dos prazos legais”.

Neste caso, a proposta foi aprovada com 32 votos a favor, o voto contra do deputado do Chega e duas abstenções da bancada do PSD.



Mulheres em Tecnologia vs. Mulheres STEM em Tecnologia?

 Muito se tem escrito sobre a percentagem (14,4%) de profissionais mulheres na área de Tecnologias de Informação em Portugal apurada pela Eurostat. Promovem-se grupos e eventos sobre a divisa de ‘woman/ girls in tech’ por todas as empresas para reforçar a representatividade do ecossistema tecnológico, ao mesmo tempo que se tentam desconstruir os “gender roles”. Contudo, é possível observar (nesses mesmos eventos) que por vezes se intensifica acriticamente uma dicotomia de género “mulher/ homem”.

Por Lia Raquel Neves e Teresa Forte *
É de conhecimento generalizado que este binarismo de género reforça a desigualdade e não a diversidade, e raramente promove dois dos principais aspetos responsáveis pela inclusão das mulheres. São eles: o(s) feminismo(s) por um lado, educação precoce (‘early childhood education’) por outro.
Um outro aspeto que tem ficado à margem de uma justa discussão reside no modo como se define “mulheres em tecnologia”. Trabalhar em tecnologia significa (em sentido amplo) que trabalha numa empresa de tecnologia, ter um ‘technical role’ numa empresa de tecnologia significa que tem conhecimentos técnicos e experiência para desenvolver, ou realizar decisões técnicas. As estatísticas da Eurostat são no âmbito deste ‘technical role’, ou seja, baseiam-se em mulheres na área de Tecnologias de Informação que partem de formação base em STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Mas porque não temos dados de quantas mulheres integram profissionalmente o sector tecnológico com formação (p. ex.) em gestão, ciências sociais, artes e humanidades? Se considera que o ‘background’ não é relevante, dado que temos (p. ex.) cada vez mais mulheres programadoras que não partem das áreas STEM, não seria importante – estatisticamente falando – apurar o percurso das mesmas pelo necessário reconhecimento e representatividade?
Anitab.org, uma comunidade digital para mulheres em tecnologia fundada pela programadora Anita Borg, em 1987, e hoje presente em mais de 50 países, propõe que se considerem todas as ocupações técnicas de tecnologias de computação e informação bem como aquelas que requerem um outro conhecimento técnico especializado e qualquer cargo de gestão, direção e executivo que envolva a supervisão de qualquer trabalho técnicos. Esta noção, mais inclusiva do que aquela circunscrita à formação em STEM, possibilita ainda considerar mulheres em cargos de poder e liderança, especialmente neste sector da indústria que ainda obstinadamente desigual.
Regra geral, as estatísticas sobre questões de género, representatividade e acesso falam da evolução e do caminho que ainda é preciso percorrer, no entanto, é necessária uma reflexão mais a montante para que este caminho não tenha demasiadas vieses. Bem no topo da hierarquia de causas desta desigualdade, estão estereótipos reforçados em experiências formativas e de educação. Dizia a programadora Grace Hopper, ainda na década de 70, que a programação seria algo natural para as mulheres por implicar paciência e capacidade para lidar com detalhes… tal como planear um jantar.
Esta nota sarcástica enfatiza que a capacidade “natural” é, na verdade, mais hábito ou prática do que predisposição. Há dois fenómenos, de aprendizagem que talvez clarifiquem a interpretação das estatísticas sobre mulheres em tecnologia. O primeiro, a ameaça de estereótipo, prediz que quando um grupo é alvo de um estereótipo negativo numa determinada área ou atividade, os seus membros tenderão a sentir mais ansiedade e pressão no desempenho e, subsequentemente, a apresentar piores resultados. Se as competências de raciocínio lógico-matemático ou espacial são mais associadas e reforçadas nos homens, de modo binário, tal poderá afetar o gosto por ou escolha de áreas ou profissões que se baseiem nestas competências.
Ora, na contínua definição identitária de gostos e experiências que é o crescimento, este impacto pode ser atenuado se os contextos educativos das crianças e jovens desafiarem esta ideia. Isto leva-nos ao segundo fenómeno, cunhado de efeito Pigmalião, que descreve como as expectativas positivas ou negativas de figuras de referência como os professores influenciam significativamente os resultados dos alunos numa relação linear. Podemos facilmente transpor estes dois processos para contextos profissionais, se pensarmos em colegas a perpetuar estes mesmos estereótipos com que cresceram, ou em chefes a “esperar posturas”, ou resultados diferenciados por género, o que não é incomum.
Aumentar a representatividade é um objetivo fundamental, mas se não se articular a discussão com estas noções veladas, quem acede continuará a ser vista como exceção, mantendo-se esta barreira sistémica à confiança e definição identitária das mulheres em áreas de tecnologia.

* Investigadoras da Universidade de Coimbra. Texto disponibilizado por API. 

Câmara anadiense apoia Torneios do Sangalhos DC

O Sangalhos Desporto Clube (SDC) vai promover, durante o presente mês de dezembro, dois Torneios de Basquetebol que decorrerão no Complexo Desportivo de Sangalhos, envolvendo cerca de 200 atletas, em representação de 15 equipas.

O primeiro torneio, em minibasquetebol (sub 8 misto), terá uma vertente solidária e decorrerá no dia 18 de dezembro, pelas 15h00. As “receitas”, neste caso, livros, brinquedos e outros materiais úteis, revertem a favor da Casa da Criança de Sangalhos

O segundo evento, Torneio de Natal, em sub 18 masculinos, acontece a 23 e 24 de dezembro, envolvendo as equipas do Sangalhos DC, FC Porto, Ginásio Figueirense e Póvoa do Varzim.

Os Torneios contam com o apoio do Município de Anadia que atribuiu uma verba de 2.000,00€, no âmbito do Programa de Apoio Municipal ao Desenvolvimento Desportivo.


Universidade de Coimbra quer deixar de fazer exames em papel em 2023/24

 A Universidade de Coimbra vai avançar com um projeto-piloto de exames digitais sem recurso a papel, na próxima época de avaliação, iniciativa que pretende alargar a toda a academia em 2023/24.
“Nesta época de exames vamos já ter em fase piloto exames com recurso a um sistema informático”, disse à agência Lusa o reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, que está a terminar o primeiro mandato.
Segundo este responsável, a UC desenvolveu um ‘software’ próprio, que permite ao professor fazer o exame presencial “que quiser e configurar com imagens ou filmes”, sendo possível correções automáticas e passagem por um ‘software’ que deteta fraude.
“Temos um conjunto de ferramentas que permite, daqui para a frente, deixarmos de fazer exames em papel e ter este procedimento, para toda a universidade, presencial, sem papel e com recurso a ferramentas digitais”, realçou.
Amílcar Falcão explicou que os exames não serão feitos nos computadores pessoais dos alunos, mas em ‘tablets’ da Universidade de Coimbra, onde serão carregados os exames, com o ‘software’ a permitir fazer a correção na plataforma e lançar as notas.
“Terá a mesma segurança que fazer um exame em papel”, realçou o reitor, frisando que a UC está preparada para alargar a toda a instituição este tipo de exames já em 2023/24.
Destacando que hoje “os jovens são diferentes”, Amílcar Falcão considerou que a UC tem de se adaptar e avançar com uma reforma da pedagogia, mas também da própria oferta pedagógica, com cursos mais interdisciplinares e currículos mais flexíveis, assim como oferta no ensino noturno e adaptada às necessidades da formação ao longo da vida.
O reitor constatou que há cursos de doutoramento e mestrados com poucos alunos, assim como cadeiras opcionais criadas também com pouca procura, mas que acabam por ocupar cargas horárias “relevantes” de professores.
“Temos de olhar à volta e perceber que não posso ter um curso de doutoramento a funcionar com três pessoas ou um mestrado com aulas que ocupam cargas horárias ainda relevantes e depois tenho seis alunos. Temos de saber adaptar a nossa oferta pedagógica à procura, ao mercado, às necessidades”, defendeu.
Para Amílcar Falcão, não se pode ter um mestrado “numa área qualquer só porque se acha que é uma área bonita”.
O reitor da Universidade de Coimbra considerou ainda que se torna mais difícil às universidades adaptar a sua oferta pedagógica face à forma como é feita a acreditação, cujo processo “não é fácil, demora demasiado tempo, é demasiado burocrático” e não assegura autonomia às instituições de ensino superior.
“Se crio um curso que é interdisciplinar, quando chega à A3ES [Agência de Avaliação e Acreditação], o painel de avaliação não é interdisciplinar e depois levanta problemas que são exóticos”, apontou, considerando que, para além da demora, muitas das vezes “as decisões são arbitrárias” e travam “a inovação pedagógica” por parte das universidades.
“A autonomia universitária, neste campo, está muito condicionada”, criticou.

Fonte: MadreMedia/Lusa

Pasteleira afasta treinador de futebol jovem detido por suspeita de abuso de menor

O detido, "fortemente indiciado" pela prática do crime de abuso sexual de crianças em contexto de atividade desportiva, foi presente a primeiro interrogatório judicial onde lhe foi aplicada a suspensão do exercício da atividade profissional.
A direção da Associação Desportiva e Recreativa da Pasteleira (ADRP), do Porto, revelou hoje, em comunicado, ter afastado o treinador detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de abusar de um atleta de 13 anos.
Na publicação feita na página do clube no Facebook, a direção informa que "no seguimento das notícias, a ADRP procedeu ao afastamento imediato do monitor em causa, por forma a garantir a atividade do clube, de uma maneira segura e condigna".
Na sexta-feira, em comunicado, a PJ revelou ter detido no Porto o treinador de um clube de uma associação desportiva por suspeitas de abusar sexualmente de um atleta de 13 anos, entre julho e setembro deste ano.
O clube reagiu, afirmando o "repúdio veemente de qualquer ato ou tentativa de abuso, violência ou desrespeito pelo outro" e defendendo os princípios da "dignidade humana, seja qual o género, raça ou orientação sexual".
"Esta associação com mais de 60 anos sempre prezou por garantir e respeitar os seus valores, na perspetiva de fomentar o desporto e contribuir ativamente para um saudável desenvolvimento pessoal e da sociedade onde se insere", lê-se ainda no comunicado onde a ADRP garante que "não foi contactada por qualquer entidade competente" e se manifesta "totalmente disponível para colaborar no objetivo de estabelecer a verdade dos acontecimentos".
Na comunicação da detenção, a PJ escreveu que "o arguido exercia a função de treinador das camadas jovens de clube de associação desportiva, onde a vítima praticava desporto, ocorrendo os abusos no contexto da relação de proximidade existente".
Os abusos foram sinalizados após a deteção, por familiares próximos do menor, de mensagens comprometedoras de natureza íntima, trocadas através das redes sociais, continuou a PJ.
O detido, "fortemente indiciado" pela prática do crime de abuso sexual de crianças em contexto de atividade desportiva, foi presente a primeiro interrogatório judicial onde lhe foi aplicada a suspensão do exercício da atividade profissional.

SIC Notícias/Lusa


Croácia vence Marrocos e garante terceiro lugar do Mundial 2022

 Os croatas venceram a melhor seleção africana de sempre em Mundiais por 2-1 e garantiram o terceiro lugar do Campeonato do Mundo no Qatar.
A Croácia venceu, este sábado, Marrocos por 2-1, no Estádio Internacional Khalifa (Doha), no jogo de atribuição dos 3.º e 4.º lugares do Mundial de futebol no Qatar, e garantiu a medalha de bronze.
Os croatas inauguraram o marcador aos 7 minutos com um golo de Josko Gvardiol. O defesa central, assistido por Ivan Perisic, concluiu com sucesso uma jogada estudada iniciada a partir de um livre.
A resposta da seleção africana surgiu dois minutos depois. Aos 9 minutos, o croata Lovro Majer foi infeliz ao desviar a bola para o “coração” da grande área da Croácia, onde apareceu o defesa Achraf Dari a cabecear para o golo do empate.
A Croácia adiantou-se novamente no marcador antes do intervalo com um golo de Mislav Orsic. Aos 42 minutos, o avançado recebeu a bola de Marko Livaja e com um remate cruzado bateu o guarda-redes Yassine Bono.
No segundo tempo, a grande oportunidade de golo surgiu aos 75 minutos. Marrocos teve a possibilidade de empatar a partida, mas o guardião Dominik Livakovic defendeu o remate de Youssef En-Nesyri.
Com este resultado, a Croácia termina a sua presença no Campeonato do Mundo no Qatar com a conquista do terceiro lugar. Depois do Mundial 2018, em que foi finalista vencida, a Croácia voltou a mostrar ao mundo o seu valor enquanto seleção de futebol, na sua sexta presença em Mundiais.
Os croatas terminaram a fase de grupos em segundo lugar do Grupo F, depois eliminaram a Espanha no desempate por penáltis nos oitavos de final, bateram Portugal nos “quartos” e "caíram aos pés” da França nas “meias”.
Já Marrocos, deixou a sua marca no Mundial 2022 ao ter a melhor prestação de uma seleção africana em Campeonatos do Mundo, na sua sexta presença na fase final.
Os marroquinos terminaram a fase de grupos em primeiro lugar do Grupo F, depois bateram o Japão no desempate por grandes penalidades nos “oitavos”, eliminaram o Brasil (também) no desempate por penáltis nos quartos de final, e perderam com a Argentina nas meias-finais.
 
Fonte: Sic Notícias
Foto: ANDRE PENNER