segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Aveiro com uma semana repleta de tecnologia, cultura e arte. Aveiro Tech Week regressa à cidade com muitas novidades culturais, artísticas e tecnológicas

 Criatech, Techdays e Prisma/Art Light Tech integram semana de eventos com programação ímpar a nível nacional 

A semana de tecnologia, arte e cultura está de regresso à Cidade de Aveiro, com a realização da Aveiro Tech Week, promovida pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) que este ano traz muitas novidades culturais e inovações tecnológicas surpreendentes.

Entre 10 e 16 de outubro, a Cidade será palco do Techdays - com conferências, workshops, laboratórios, competições, hackathons dedicados à tecnologia e à inovação - e dos festivais Criatech e Prisma/Art Light Tech que desafiam a viver a tecnologia, arte e cultura através de exposições, instalações artísticas, de luz e de som, performances e outras experiências.

A sessão oficial de abertura da Aveiro Tech Week está agendada para dia 11, às 11h45, no Teatro Aveirense que contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, do Vice Reitor da Universidade de Aveiro, Artur Silva, do Presidente da Missão “Recuperar Portugal” – Plano de Resiliência e Recuperação, Fernando Alfaiate, do Diretor Presidente do Porto Digital Brasil e Professor da UFPE, Pierre Lucena e do Presidente do Instituto de Telecomunicações, José Carlos Pedro, entre outros convidados, patrocinadores e artistas.

A sessão de abertura inicia às 10h00 com a visita a instalações tecnológicas e artísticas que integram a Aveiro Tech Week e culmina no teatro da cidade.

Constituída por três grandes eventos - Techdays, Criatech e Prisma/ Art Light Tech, a Aveiro Tech Week propõe um riquíssimo programa de iniciativas abertas à cidade, à comunidade e a todos aqueles que se interessem por tecnologia, inovação, conhecimento, arte e cultura. As ações previstas desafiam o público a conhecer o que tem sido realizado na área da transição digital da cidade e a razão pela qual Aveiro se posiciona cada vez mais como o epicentro da rota Cultural e Tecnológica, ao mesmo tempo que convida esse mesmo público a vivenciar experiências únicas e inesquecíveis que apenas a fusão entre a Arte, a Cultura e a Tecnologia podem proporcionar.


Criatech alia Criatividade Digital, Tecnologia e Património Histórico

A 6.ª edição do CRIATECH, entre 10 e 15 de outubro, tem como tema “Ecos do Futuro” e reúne mais de 40 artistas de 10 nacionalidades, convidando a uma escuta simbólica do mundo atual e futuro através de obras de arte em vários formatos, apresentadas em edifícios históricos de Aveiro. Entre os artistas presentes contam-se nomes como Thomas Garnier, Lotte Geeven, Anaisa Franco, Lukas Truniger, Moritz Simon Geist e a dupla Pedro Tudela e Miguel Carvalhais, entre outros. Volta-se a apresentar a cidade dos canais como um território de excelência na área da criatividade e da tecnologia pela sua ligação histórica à indústria, ao conhecimento científico, à tradição criativa, à resiliência e ao espírito de iniciativa.

De realçar ainda a parceria com a Universitat fur Angewandte Kunst Viena (Universidade de Artes Aplicadas de Viena), a primeira instituição a abrir uma licenciatura de artes multimédia na Europa, que traz ao CRIATECH a exposição Re.Pairing.Future, reunindo perto de 30 artistas. É uma mostra do seu Departamento de Artes Digitais, dirigido por Ruth Schnell, com curadoria de Nicolaj Kirisits e Rini Tandon.

Techdays Aveiro - Hackathons são as principais novidades desta edição

O Techdays Aveiro propõe um programa de iniciativas, que se divide em cinco áreas fundamentais - as Tech Sessions, os Workshops, a área expositiva com as demonstrações tecnológicas no centro urbano da cidade, o Gaming e a Educação, cada uma com um programa rico, diversificado e abrangente em diferentes áreas de conhecimento e interesses. As Tech Sessions juntam no mesmo palco oradores nacionais e internacionais para debater a importância da tecnologia na gestão das cidades e na competitividade das empresas e o impacto que a tecnologia tem no enriquecimento da experiência do consumidor e no aumento da qualidade de vida dos cidadãos.

Os temas “Phygital World in Industry”, “NEB - Beyond Human Ecosystems”, “Women in Tech” e “Aveiro Tech City | Innovation Ecosystem” serão trazidos ao palco do Teatro Aveirense de 11 a 15 de outubro. A participação nas sessões é aberta ao público, gratuita, mas sujeita a reserva, estando o espaço limitado a 310 lugares. Também é possível assistir via livestreaming, através dos canais oficiais do evento.

Já os Workshops, de curta ou longa duração e com transmissão em direto, serão dedicados a diferentes temáticas e promovidos pelos parceiros do evento, a Altice Labs, o Cluster TICE.PT, o Cluster Habitat Sustentável, a Universidade de Aveiro, o Instituto de Telecomunicações (IT) e a Ubiwhere. Os workshops decorrem no Aveiro Tech City Hub, localizado no Atlas Aveiro.

Desafio Ecológico marca MTF Labs 2022

Destaque ainda para a 3ª edição do MTF Labs, dinamizado pela CMA em parceria com o Music Tech Fest (MTF) que decorre de 10 a 15, no Teatro Aveirense, pelo terceiro ano consecutivo. Durante a semana uma comunidade de especialistas vai apostar na transformação de formas de vida que respondam ao Pacto Ecológico, através de soluções sustentáveis, inclusivas e belas, conforme desafio central da “New European Bauhaus”. O tema MTF Labs Aveiro 2022 é Ecosystem Living. Esse desafio vai além e afasta-se do conceito de planeamento urbano porque rejeitamos o “urbano” como condição necessária (ou mesmo desejável) para a habitação humana. Ecosystem Living transcende a ideia de ordenamento do território, uma vez que o foco do ordenamento do território está limitado ao espaço físico e não às interações complexas entre espécies coabitantes.

Quando a tecnologia e a cultura chegam às Escolas

A Educação, enquanto pilar fundamental na estratégia política da CMA para a construção de um Município baseado no conhecimento, está também enquadrado nesta semana com um conjunto de atividades que permitirá, por um lado, a crianças e jovens o contacto com equipamentos e dinâmicas educativas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática),e, por outro, partilhar com a comunidade Aveirense a iniciativa Tech Lab, que se encontra em execução nas 42 escolas do Município de Aveiro. Haverá ainda lugar aos hackathons “UBBU” e “Tech Lab”, para desenvolver as faculdades e conhecimentos básicos das ciências da computação, raciocínio lógico e capacidade de resolução de problemas e, por outro lado, realizar desafios que promovam a criatividade e a imaginação. Estão ainda previstos na Fábrica da Ciência Viva a realização Open Tech Lab para o 1º e 2º ciclo do Ensino Básico, que desafiam a comunidade a experimentar os equipamentos, materiais e dinâmicas STEAM que são disponibilizados aos professores e alunos em contexto escolar.

Aveiro Tech City Hackathon procura novos talentos

A principal novidade é a 1ª edição do Aveiro Tech City Hackathon, através do qual os participantes são chamados a desenvolver soluções inovadoras e disruptivas para os cinco desafios lançados por empresas de base tecnológica do ecossistema de Aveiro. O prémio global é de 25 mil euros, cinco mil para cada equipa vencedora, sendo os vencedores anunciados após o pitch final, no dia 14 de outubro.

Por último, realiza-se no dia 12, a partir das 14 horas, o Aveiro Tech City Open Day, que convida a comunidade académica a visitar as empresas que contribuem decisivamente para o desenvolvimento económico de Aveiro, seguidas por um evento de mediação entre os representantes das empresas visitantes, representantes de Centros de Investigação e alunos, empreendedores e público em geral, fundamental para a realização de networking.

Área expositiva por toda a Cidade

O evento apresenta ainda, no centro urbano da cidade, uma área expositiva que dará visibilidade a diversos projetos inovadores e tecnológicos, assumindo, de forma clara e inequívoca, a cidade como espaço vivo de experimentação e reforçando a importância da tecnologia como acelerador da inovação em prol do desenvolvimento económico e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. A Praça da República, o Largo do Mercado Manuel Firmino são os espaços públicos eleitos para demonstrar ao vivo os projetos finalistas do concurso Aveiro Tech City Challenges, que apresentam soluções inovadoras em áreas como a eficiência energética em edifícios públicos (Scubic), rega inteligente de jardins (Trigger.Systems), transformação digital em mercados e feiras (Parkware), apoio aos cidadãos com limitações visuais em visitas a museus (ZoomGuide) e inteligência artificial na deteção automática de padrões de violência em espaço público (Deep Neuronic).

Serão ainda apresentadas inovações tecnológicas de parceiros, como é o caso do City Catalyst (demonstração de serviços de mobilidade inteligente) da Altice labs e IT, um robot corta-relva autónomo da Bosch, uma solução de recolha de resíduos smart payt desenvolvida pela Ubiwhere para encorajar os cidadãos na separação de resíduos.

Destaque para o projeto Ride2Autonomy, com a demonstração de um veículo de transporte público de passageiros com condução autónoma.

Gaming volta a ser destaque no Parque de Exposições de Aveiro

O Gaming marca, como sempre, presença nesta semana com um espaço específico no Parque de Exposições de Aveiro, que além da área expositiva dedicada às últimas tecnologias associadas à prática, conta com a presença de influenciadores e streamers, que irão potenciar o evento com a assinatura de autógrafos, palestras, duelos ou mesmo performances; com a realização de quizzes, que já provaram ser um sucesso neste tipo de eventos e que incluem a atribuição de prémios e brindes; a realização de torneiros desportivos e ainda alguns concursos de dança, com coreografias baseadas em videojogos, com twist de hip-hop ou influências asiáticas, e a presença de cosplayers, promovidos por indivíduos com uma grande paixão pela cultura da banda-desenhada, filmes, jogos, séries, etc., trazem à vida personagens dos seus títulos favoritos.

PRISMA/ Art Light Tech volta a iluminar Aveiro

Com data marcada para 14 e 15 de outubro, o PRISMA / Art Light Tech volta a encher a cidade de luz, tendo como tema principal “Fortaleza Europa”, uma expressão recuperada da Segunda Guerra Mundial e com a qual se propõe uma prova da união entre povos e a afirmação do espaço Europeu através da arte.

O PRISMA é um festival que tem a luz como matéria prima, criando um roteiro artístico e lúdico em espaço público, entre as 20 e as 24 horas. Uma fusão de luz e cores que este ano promete entusiasmar o público com uma dezena de propostas. Do programa constam espetáculos de videomapping, instalações, obras de participação coletiva e estruturas interativas, entre outras opções.

Fazem também parte do PRISMA os trabalhos realizados no âmbito da School of Videommaping, cujos participantes tiveram a oportunidade de desenvolver as suas competências na técnica do videomapping e criar uma projeção a apresentar no festival. Neste mesmo âmbito será ainda apresentada uma obra de Diana Matoso, vencedora de um concurso que envolveu os vencedores das edições passadas da School of Videomapping.

Outro concurso, este de âmbito internacional, consagrou o artista João Fragoso e Castro, que assim teve a oportunidade de desenvolver e apresentar uma instalação site-specific, concebida para o Coreto do Parque Infante D. Pedro.

O Criatech e o Prisma têm ambos o selo EFFE Label (Remarkable Arts Festival), da European Festivals Association.

Durante sete dias, o Aveiro Tech Week transforma, assim, a cidade num atrativo palco de ações, conferências, exposições, instalações de luz, som, artes digitais e performances, que reforçam o posicionamento do Município e projetam Aveiro como epicentro da rota tecnológica, num processo em crescendo de afirmação como polo de atração para as indústrias tecnológicas e criativas.

Esta semana tem o carimbo do projeto Aveiro 2027 - Cidade Candidata a Capital Europeia da Cultura.


Exposição internacional ultrapassa fronteiras e traz a Águeda 40 artistas de todo o mundo. “(IM)MATERIALITY” vai estar patente no Centro de Artes de Águeda até dia 15 de janeiro do próximo ano

 A Câmara Municipal de Águeda inaugurou, no sábado, no Espaço Expositivo do Centro de Artes de Águeda (CAA), a exposição coletiva internacional “(IM)MATERIALITY” que reúne cerca de 40 artistas de diferentes origens e cinco curadores, exibindo em três núcleos distintos, expressões artísticas que vão da pintura ao desenho, passando pela fotografia, escultura e instalação.
Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, no momento da inauguração, que contou com a presença de curadores e artistas, salientou a importância desta exposição que “enriquece Águeda” e atrai ao CAA artistas de renome internacional. “Esta exposição é, para nós, uma surpresa muito agradável, que demonstra que a cultura ultrapassa quaisquer fronteiras. Águeda é, com esta exposição, uma cidade mais rica e quem visitar esta mostra sairá, sem dúvida, muito satisfeito”, disse, convidando a população a apreciar estas obras que estarão patentes no CAA até dia 15 de janeiro do próximo ano.
O Vereador da Cultura frisou também que a exposição evidencia ainda uma aposta cada vez mais sustentada na promoção de Águeda como um concelho produtor de arte e cultura, proporcionado a oportunidade para que jovens artistas possam “mostrar o seu potencial artístico e dar a conhecer as suas obras”.
Uma das artistas, Susana Cereja, trouxe ao CAA a “Boadicea”, a sua maior peça em tapeçaria de arraiolos. “Fiquei super feliz por poder ser exposta aqui, porque para além de artista sou arquiteta e o espaço é extraordinário, tem imensa qualidade e penso que a exposição ganhou imenso com ele”, salientou. Também Sofia Yala esteve em Águeda, onde tem exposta uma das suas obras, que reflete “o percurso das migrações, da minha família”, tendo a mala como um “simbolismo” especial.
Katherine Sirois, uma das curadoras da exposição, realçou o “trabalho de equipa” que tem caracterizado, desde o início, a exibição da “(IM)MATERIALITY”, uma coletiva que já esteve na ARCO, em Lisboa, e que tem em Águeda o seu primeiro projeto de itinerância. “Em equipa, fizemos todo um trabalho de seleção dos artistas, das obras e criámos diferentes diálogos”, disse a curadora, explicando que “um dos objetivos era criar diálogos inéditos entre diferentes artistas, de diferentes origens, de países africanos (nomeadamente da lusofonia), de Portugal, Brasil e outros países da Europa (diáspora africana na Europa)”.
Quem, por estes dias, for ao CAA vai encontrar uma exposição com diversas técnicas artísticas, como já referido, como pintura, desenho, fotografia, arraiolos, cerâmica ou instalações, sendo ainda uma exposição sobre o processo de criação artístico. “Toda a exposição tem uma temática, que é a materialidade e a imaterialidade, que tem o objetivo de questionar estas duas noções que são muito artificiais, porque não há nada de material sem imaterialidade e nada de imaterial sem materialidade”.
Tal como explicou a curadora, está dividida em três secções. A primeira, “O Corpo e a Terra” (“The body and the earth”), que se centra em noções de “corpo, de substancialidade, da tangibilidade (que tem a ver com a natureza, a terra)”, abordando “questões ligadas ao território, fronteiras, da história da colonização e pós-colonização”.
A segunda, “Plasmic e Plastikós”, foca-se nas questões da (i)materialidade, “duas noções que foram desenvolvidas pelo artista abstrato americano Barnett Newman”, sendo que o primeiro “está mais ligado às emoções, ao lado psíquico da Humanidade e das essências da vida e da morte” e o outro refere-se à ação de modelar a matéria (barro, madeira, etc.).
O espírito e o Céu” (“The spirit and the sky”) é a terceira secção, que “tem mais a ver com a realidade do património imaterial da Humanidade ou com atividades relacionadas com o intelecto (matemáticas, leitura, religião, misticismo, espiritualidade...)”.
De recordar que esta exposição conta com curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento, numa produção da galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em parceria com a Cooperativa Árvore e o Centro de Artes de Águeda.
O acervo poderá ser visitado entre as 14 e as 19 horas, de terça-feira a sábado; e ao domingo, das 14 às 18 horas.

Castelo de Paiva, | Com passeio pelo concelho e muita animação musical. Moto Clube Paivense garantiu sucesso na realização de mais um “Convívio Motard “

Mais de 700 participantes marcaram presença na iniciativa

A exemplo de anos anteriores, o Moto Clube Paivense garantiu no passado Sábado, um rotundo sucesso, com a realização do seu habitual Convívio Motard, uma jornada emocionante de grande confraternização que reuniu os associados da colectividade paivense e centenas de entusiastas das duas rodas de diversas zonas do país, nomeadamente representantes de outros moto clubes que costumam colaborar e fazer parceria com a congénere local.

Segundo Nuno Monteiro, presidente do Moto Clube Paivense, contabilizaram-se cerca de 700 participantes neste evento anual e, sustentado numa organização bem estruturada, por todos elogiada, o programa contemplou uma recepção aos motociclistas a meio da manhã, um churrasco à hora do almoço e um passeio pela região durante a tarde, percorrendo parte do território municipal, assim com, uma prova de vinhos em Real ( Quinta do Gafanhão ) e degustação de petiscos regionais, registando-se uma paragem na zona ribeirinha de Pedorido – Choupal ( Aquapura ), com show da Banda Os Creuzebeks, e depois, ao final da tarde, teve lugar um jantar convívio, com caldo verde, castanhas assadas e o bom vinho verde de Castelo de Paiva, realizando-se de seguida, a cerimónia de entrega de lembranças aos participantes na sede da colectividade, localizada em Gração, junto à antiga escola preparatória, onde aconteceu um grande convívio com animação musical pela noite dentro e algumas surpresas que potenciaram uma excelente confraternização.

Uns pela comida, outros pelo vinho novo, outros pelo passeio, outros ainda pelo convívio e troca de experiências, muitos foram aqueles que marcaram presença, e só deixaram Castelo de Paiva já a madrugada ia alta, não sem antes darem os parabéns ao Moto Clube Paivense, que este ano contabiliza 25 anos de existência, com actividade permanente.

Na sede da colectividade, localizada em Gração, junto à antiga escola preparatória, os dirigentes do Moto Clube Paivense, na cerimónia de entrega de lembranças aos grupos e clubes, tiveram a oportunidade de elogiar o espírito motard, a todos dando a boas vindas a Castelo de Paiva, ao mesmo tempo que alguns dirigentes de outros clubes, deixaram uma palavra de gratidão ao Moto Clube Paivense por continuar a realizar esta grande iniciativa e continuar a levar bem longe o nome do concelho, realçando depois Nuno Monteiro, a grandeza deste encontro e a dinâmica organizativa evidenciada, considerando ser uma iniciativa que já é uma referência em Castelo de Paiva e que merece ser apoiada, atraindo adeptos motociclistas de vários pontos do país que confraternizam em salutar convivialidade, numa jornada contemplada com animação musical pela noite dentro, destacando-se a actuação dos Moby Dick (Rock covers band) para além do momento de cantar os parabéns ao MCP pelos 25 anos de existência.

A Vereadora do Desporto da CM de Castelo de Paiva, Liliana Vieira, marcou presença no eventoparticipando na cerimónia de entrega de lembranças aos Moto Clube presentes, e teve a oportunidade de elogiar o espírito motard, a todos dando a boas vindas a Castelo de Paiva e deixando uma palavra de gratidão ao Moto Clube Paivense por continuar a realizar esta grande iniciativa e continuar a levar bem longe

 o nome do concelho, realçando depois, a grandeza deste encontro e a dinâmica organizativa evidenciada, considerando ser uma iniciativa que já é uma referência em Castelo de Paiva e que merece ser apoiada, atraindo adeptos motociclistas de vários pontos do país que confraternizam em salutar convivialidade.

Para o presidente do Moto Clube Paivense, as expectativas foram ultrapassadas e o balanço é francamente positivo, tendo em conta que foi possível acolher mais de 700 participantes numa jornada de grande convivialidade, que atraiu muitos adeptos motociclistas e que decorreu da melhor forma, destacando-se o agrado dos participantes que enalteceram esta organização da colectividade paivense, prometendo voltar no próximo ano, destacando, em jeito de agradecimento, o apoio da Câmara Municipal, da colaboração da União de Freguesias de Sobrado/ Bairros e de várias empresas da região.













Carlos Oliveira


CIÊNCIA & SAÚDE: Há uma “fábrica de diamantes” escondida nas profundezas da Terra

 
As condições e as altas temperaturas na fronteira entre o manto e o núcleo da Terra dão aso à formação de diamantes.
O maior reservatório de carbono na Terra é o núcleo, onde 90% de todo o carbono do planeta está guardado. A crosta oceânica contém minerais hídricos que podem ocasionalmente chegar à fronteira entre o manto e o núcleo.
No meio desta fronteira, a temperatura é pelo menos o dobro da da lava e é alta o suficiente para que a água consegue a sair dos minerais hídricos. Por causa disto, dá-se uma reação química comparável à que acontece quando o aço enferruja.
Um novo estudo publicado na Geophysical Research Letters fez experiências na Advanced Photon Source de compressão e aquecimento de água e uma liga de carbono e ferro, para simular as condições nesta fronteira entre o núcleo e o manto, derretendo a liga de carbono e ferro, relata o SciTech Daily.
Os cientistas descobriram que a água e o metal formam óxidos de ferro e hidróxidos de ferro, tal como o enferrujamento que acontece à superfície, e observaram que nestas condições, o carbono separa-se da liga derretida e formam-se diamantes.

“A temperatura na fronteira entre o manto de silicato e o núcleo metálico a 3000 km de profundidade chega a cerca de 7000ºF, o que é suficientemente alto para a maioria dos minerais perder H2O capturado nas suas estruturas em escala atómica. Na verdade, a temperatura é alta o suficiente para que alguns minerais derretam nessas condições”, explica Dan Shim, professor na Escola da Exploração da Terra e do Espaço na Universidade Estadual do Arizona.
Como o carbono é um elemento que gosta de ferro, acredita-se que há uma grande quantidade no núcleo e o oposto seria de esperar no manto. No entanto, o estudo mostrou que a quantidade de carbono no manto é muito maior que o antecipado.
“Nas pressões esperadas para o limite do manto do núcleo da Terra, a liga de hidrogénio com o líquido de ferro metálico parece reduzir a solubilidade de outros elementos leves no núcleo”, explicam Shim..
“Portanto, a solubilidade do carbono, que provavelmente existe no núcleo da Terra, diminui localmente onde o hidrogénio entra no núcleo do manto (através da desidratação). A forma estável de carbono nas condições de pressão-temperatura do limite núcleo-manto da Terra é o diamante. Assim, o carbono que escapa do núcleo externo líquido tornaria-se um diamante quando entrasse no manto”, acrescenta.
Os cientistas querem agora investigar como descoberta também pode influenciar a concentração de outros elementos leves no núcleo, como silício, enxofre e oxigénio, e como essas mudanças podem afetar a mineralogia do manto profundo.

Fonte: ZAP //

Cantanhede | Certame que decorreu entre 1965 e 1971. Câmara Municipal apresentou e-book sobre a Exposição Feira S. Mateus

 

Foi apresentado e publicado nas redes sociais do Município de Cantanhede, no passado dia 21 de setembro, dia associado às comemorações em honra de S. Mateus, que se realizam anualmente na cidade, um projeto editorial de recolha histórica, em formato digital, referente à Exposição Feira S. Mateus, cujas edições decorreram entre 1965 e 1971.

Sob a designação “Exposição Feira S. Mateus – Subsídios para a sua história”, esta obra digital apresenta um exaustivo trabalho de investigação com acesso livre e gratuito a toda a população, de um vasto leque de informação relacionada com o mostra que antecedeu a Expofacic - Exposição Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede.

Integrado no projeto Traçar a Memória do Concelho de Cantanhede, este exaustivo trabalho de pesquisa elaborado pelos serviços da Câmara Municipal tem como objetivo recolher o maior número de dados históricos sobre as seis edições da Exposição Feira de São Mateus, e, sobretudo divulgar a sua “história”.

Pode aceder e consultar este importante acervo historiográfico basta aceder a https://issuu.com/cmcantanhede/docs

O e-book “Exposição Feira S. Mateus – Subsídios para a sua história” reúne um conjunto de informações que permite perpetuar no tempo este histórico certame, apresentando-se como uma autêntica “viagem” no tempo pelas edições Exposição Feira de São Mateus.

Tendo como ponto de partida registos encontrados nos arquivos municipais, respeitantes à primeira edição da Exposição Feira S. Mateus, em 1965, foram também recolhidos importantes dados na Biblioteca Municipal e no projeto “Traçar a Memória”, da Divisão de Cultura. Este importante documento histórico em formato de e-book comporta, ainda, transcrições rigorosas de textos jornalísticos de Gervásio Pedro - pseudónimo de Licínio Alves -, Manuel Marques, Sousa Branca, José Pessoa, Henrique Barreto, Ruidoutil - pseudónimo de José Garrido Cruz -, Manuel António Marques e Licínio Alves, que foi, sem qualquer dúvida, aquele que mais “escreveu” sobre os certames. O contacto com os familiares de alguns dos principais “protagonistas” permitiu que algumas “relíquias”, até agora desconhecidas do grande público, fossem divulgadas neste documento.

Em a “Exposição Feira S. Mateus – Subsídios para a sua história” foram utilizados recortes de imprensa dos órgãos de comunicação social da época, designadamente dos jornais Boa Nova, Gazeta de Cantanhede, Notícias de Cantanhede, Alvor e Diário de Coimbra, de forma, a ilustrar com rigor este importante evento.


Sobre a Exposição Feira S. Mateus (1965-1971)

Na década de 1960, há muito que os autarcas de Cantanhede ambicionavam promover em Cantanhede um evento que reunisse os vários setores económicos locais e pudessem divulgar o potencial agrícola, pecuário, industrial e artesanal da nossa região, a nível regional e nacional.

Como resultado dessa vontade foi possível realizar, de 18 a 21 de setembro de 1965, a primeira Exposição Feira de S. Mateus, que constituiu um importante certame para o concelho de Cantanhede.

O certame contou com seis edições, durante o periodo compreendido entre 1965 e 1971, esta última acabaria por não se realizar por indisponibilidade do espaço de exposição.

A Exposição Festa de S. Mateus foi o modelo de inspiração para outro certame de idêntica tipologia: a Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede (Expofacic), cuja primeira edição decorreu em setembro de 1991, num formato melhorado e mais consentâneo com a atualidade.

Bibliomóvel de Proença-a-Nova e CCV Floresta unidos em ações junto da população

 

O Centro Ciência Viva da Floresta e a Bibliomóvel do Município de Proença-a-Nova voltaram a unir-se numa parceria que tem por base a realização conjunta de ações de sensibilização, levando, além de literatura, também ciência para junto da população do concelho.

Com esta dinâmica, o CCV Floresta parte, à boleia da Bibliomóvel, seguindo a sua rota até algumas das aldeias do concelho, onde se têm distribuído folhetos sobre Micologia, Fauna e Flora do concelho e território pertencente ao Geopark Naturtejo; dado dicas para prevenção de Incêndios Rurais e ainda a realização de dinâmicas sobre Plantas Aromáticas e Condimentares, numa iniciativa no âmbito do Projeto C3/ Conhecer Capacitar Cooperar.

O CCV Floresta e a Bibliomóvel do Município estabeleceram esta parceira no ano de 2009, tendo já colaborado em diversas iniciativas em conjunto, um pouco por toda a área geográfica de Proença-a-Nova. O impacto da pandemia da Covid-19 veio fazer com que estas colaborações perdessem a continuidade, que são este ano retomadas ocasionalmente em diversas localidades do concelho.

A Bibliomóvel do Município de Proença-a-Nova completou, a 26 de junho, 16 anos de existência, que ao comando do bibliotecário Nuno Marçal tem levado proximidade no serviço de biblioteca pública às aldeias do concelho.

Portugal com 27 focos num ano. É a maior epidemia de gripe das aves na Europa

As autoridades revelam que a atual epidemia da gripe das aves na Europa é uma das maiores de sempre.
A atual epidemia de gripe das aves é uma das maiores de sempre. É o que revela o relatório conjunto divulgado esta segunda-feira pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).
O documento indica que entre 1 de outubro de 2021 e 9 de setembro de 2022 foram detetados 2467 focos de gripe das aves de "alta patogenicidade" em 37 países europeus, incluindo em Portugal. Durante este período, foram abatidas 48 milhões de aves nos estabelecimentos afetados. Em Portugal, as autoridades detetaram 27 focos da doença.
Apesar do maior número de sempre de casos do vírus H5N1 registados na Europa, nos últimos anos, foi só identificado um pequeno número de contágios entre animais e humanos. Os infetados tiveram sintomas ligeiros ou estavam mesmo assintomáticos.
"Felizmente, não houve infeções humanas durante os recentes surtos de gripe aviária na Europa", diz a diretora do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças. Citada no relatório, Andrea Ammon alerta que "no entanto, vários grupos de pessoas, principalmente aqueles que trabalham no setor agropecuário, correm maior risco de exposição a animais infetados".
"É vital que veterinários, especialistas em saúde pública e de laboratório colaborem e mantenham uma abordagem coordenada", acrescenta, sublinhando que a vigilância é fundamental para identificar infeções o mais rápido possível".
O ECDC refere que os proprietários dos estabelecimentos de criação de animais revejam periodicamente a avaliação de risco nos locais de trabalho, de modo a garantir as medidas de manutenção e higiene necessárias para evitar o contágio entre trabalhadores.

Guilherme de Sousa / TSF

OUTUBRO “INSPIRA… APRENDER A GERIR O SEU DINHEIRO E A POUPAR TODOS OS MESES” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES

 

O Município de Silves promove, durante o mês de outubro, a exposição temática “INSPIRA.. APRENDER A GERIR O SEU DINHEIRO E A POUPAR TODOS OS MESES”, na Biblioteca Municipal de Silves.

Os leitores têm ao seu dispor, na Sala António Lobo Antunes, sugestões no âmbito da promoção do livro e da leitura, que abordam a organização e a gestão das finanças pessoais.

Em outubro destacamos para si:

Contas-Poupança: Vença a crise com inteligência e aprenda tudo sobre os seus direitos”, de Pedro Andersson

Sinopse

Se foi afetado financeiramente pela pandemia da Covid-19 (ou no futuro por outra crise qualquer) e quer evitar afogar-se ainda mais em créditos e dívidas para conseguir pagar as suas contas, este livro é para si.” […]

Contas-Poupança: Viva melhor com o mesmo dinheiro”, de Pedro Andersson

Sinopse

O seu vencimento nunca chega até ao fim do mês? Não tem dinheiro para férias? Tem dificuldade em pagar os seguros e os impostos? Gostava de poder jantar fora mais vezes? Aprenda a gerir as suas contas e a poupar dinheiro mantendo ou melhorando o seu nível de vida. […]”

Contas-Poupança: Poupe ainda mais, invista melhor”, de Pedro Andersson

Sinopse

Quer pagar menos pelo seu crédito à habitação?
E ver as suas poupanças renderem mais?
Gostaria de aumentar o seu reembolso de IRS?
Sabe como garantir uma reforma digna? […]

Filhos inteligentes enriquecem sozinhos: como preparar os seus filhos para lidarem com o dinheiro”, de Gustavo Cerbasi

Sinopse

Hoje em dia, é inevitável que as crianças e os jovens também estejam em contacto com as questões financeiras. 

Este livro apresenta-nos atitudes simples e ferramentas eficazes que podem ser utilizadas para que as suas crianças adquiram uma postura bastante saudável em relação ao dinheiro. […]

Independência financeira: o guia do pai rico”, de Robert T. Kiyosaki

Sinopse

Este livro mostra-lhe o mapa da mina  para o sucesso financeiro”

Sharon L. lechter

Como esticar o salário e encurtar o mês”, de Camilo Lourenço

Sinopse

Está farto de chegar ao fim do mês sem um «tostão» no bolso? As dívidas não param de aumentar? Não sabe onde há-de arranjar mais dinheiro? Não consegue poupar?”
“Pois bem, este é o livro de que estava à espera.” […]

Seja mais esperto que a crise: estratégias para organizar as suas finanças”, de Luís Ferreira Lopes

Sinopse

A crise chegou e veio para ficar. Não adianta negá-la ou passar a vida a queixar-se. Meta mãos à obra. Há medidas que pode tomar para defender o seu património financeiro, organizar da melhor forma o seu orçamento familiar e conseguir poupar e rentabilizar o seu dinheiro.” […]

Esperamos por si!

Aveiro | Open Talk com Humberto Campins, especialista internacional em asteroides, cometas e meteoritos

 

Qual a probabilidade de um asteroide arruinar o seu dia?” é o título da Open Talk com Humberto Campins, especialista internacional em asteroides, cometas e meteoritos, da Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos da América. O evento acontece a 6 de outubro, às 18h00, no auditório da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro.

Como indivíduos, não devemos perder o sono por causa de um impacto de asteroides, porque a probabilidade de tal acontecer é muito baixa no nosso tempo de vida. No entanto, como civilização, algo deve ser feito. Aconteceram impactos devastadores no passado, como por exemplo a extinção dos dinossauros, e voltarão a acontecer se nada for feito. Felizmente, existe uma considerável colaboração internacional na defesa da Terra contra os impactos dos asteroides.

Esta conversa com Humberto Campins vai explorar as probabilidades, os riscos e as consequências de asteroides chocarem contra o nosso planeta.

Humberto Campins estuda meteoritos, asteroides e cometas e trabalha em equipas da Agência Espacial Europeia e da NASA que preparam veículos interplanetários que serão lançados para o Espaço nos próximos anos. Serviu no Comité para Usos Pacíficos do Espaço Exterior da Assembleia Geral das Nações Unidas. Recebeu vários prémios de prestígio, incluindo um Fullbright e o Prémio Don Quijote pelo seu trabalho. O asteroide 3327 Campins recebeu este nome em sua homenagem.

A participação na Open Talk é gratuita, mediante inscrição prévia (fabrica.cienciaviva@ua.pt ).

Esta iniciativa é coorganizada pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e pelo Programa American Corner da Universidade de Aveiro.