sexta-feira, 14 de setembro de 2018
OE2019: CGTP pede vontade política para resolver condicionalismos
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje que a central sindical nunca teve nenhuma "oposição de fundo" do Governo às propostas apresentadas para o Orçamento do Estado, mas pediu "vontade política" para resolver os condicionalismos.
Até hoje nunca tivemos nenhuma oposição de fundo por parte do Governo relativamente às nossas reivindicações. A única coisa que nos transmitem é que há constrangimentos e condicionalismos, mas quando nós temos vontade política até somos capazes de ultrapassar esses condicionalismos", disse Arménio Carlos aos jornalistas, em Lisboa, após uma reunião do Conselho Nacional.
Para o responsável da central sindical, atualmente verifica-se "falta de vontade política para resolver determinados problemas", o que leva a uma maior contestação, nomeadamente, na área dos serviços públicos.
"Foi preciso a população portuguesa se movimentar em força para anunciar que havia uma degradação dos serviços na saúde e no setor ferroviário para o Governo agora vir anunciar medidas que a CGTP já lhe tinha apresentado há dois anos", notou.
De acordo com Arménio Carlos, a justificação para o executivo, liderado pelo socialista António Costa, não ter avançado antecipadamente com as medidas necessárias não deve recair sobre o ministro das Finanças, Mário Centeno.
"Nós não responsabilizamos o ministro das Finanças, responsabilizamos o Governo por permitir que o ministro continue a dispor de um poder sobrenatural que vai trazendo problemas graves", vincou.
A central sindical apresentou hoje um conjunto de propostas para o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), incluindo o anunciado aumento salarial de "pelo menos" 4% e 650 euros de salário mínimo a partir de 01 de janeiro.
A CGTP considera ainda "imprescindível a revogação das normas gravosas" da legislação laboral, de que são exemplo a caducidade e a reposição do princípio do tratamento mais favorável.
No caderno reivindicativo da confederação inclui-se também a rejeição e combate à desregulação dos horários de trabalho (adaptabilidades, banco de horas e horários concentrados) e a semana de 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Por sua vez, no eixo da Segurança Social, a CGTP defendeu o aumento das pensões de reforma e a alteração das regras de acesso à idade legal da aposentação, "repondo os 65 anos" e fixando o acesso à pensão
, sem penalizações, a todos os trabalhadores com pelo menos 40 anos de descontos.
Fonte: DN
Mértola: Lar das Cinco Freguesias abre em 2020
Último trimestre de 2020: é esta a data prevista para a entrada em funcionamento do novo Lar das Cinco Freguesias, em São Miguel do Pinheiro, no concelho de Mértola. Uma data reafirmada pelo presidente da Câmara de Mértola no passado sábado, 8, durante a cerimónia simbólica de colocação da primeira pedra da obra, que contou com a presença do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Vieira da Silva "apadrinhou" o projecto, promovido pela Câmara de Mértola e avaliado em pouco mais de três milhões de euros, que o presidente da autarquia considera ser "muito importante" para o concelho.
"É uma obra que projecta uma visão de futuro. Foi essa a visão que tivemos quando iniciámos este processo [em 2002], é esta a visão que todos devemos manter. Uma visão de futuro porque é uma importante resposta a uma necessidade social que estava identificada no concelho de Mértola e à qual assim damos resposta efectiva", sublinhou Jorge Rosa.
O novo equipamento começou a ser projectado em 2002, mas só nos últimos anos foram reunidas as condições para poder avançar efectivamente. Terá as valências de lar, centro de dia e apoio domiciliário, abrangendo os territórios das freguesias de Espírito Santo, São João dos Caldeireiros e das três que, actualmente, compõem a União de Freguesias de São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Sólis e São Sebastião dos Carros. No caso concreto do lar, este terá capacidade total para 63 utentes, sendo estimada a criação de 25 a 30 novos postos de trabalho.
"Este equipamento é também uma importante resposta de emprego para toda a zona, não só nesta fase da obra mas também para depois de estar a funcionar", sublinhou Jorge Rosa no seu discurso.
A construção do novo Lar das Cinco Freguesias é promovida pela Câmara de Mértola, que recorreu ao crédito para garantir parte do valor da obra (1,5 milhões de euros). O restante montante foi assegurado por verbas próprias da autarquia, que vai agora candidatar o projecto a fundos comunitários no âmbito do Alentejo 2020.
Para o ministro do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, o Lar das Cinco Freguesias é uma obra exemplar a todos os níveis.
Este novo equipamento "é a prova de uma determinação muito forte e de uma vontade de fazer crescer a rede de equipamentos sociais, mas também da capacidade de gestão [da Câmara Municipal] que permite disponibilizar um compromisso com esta dimensão", sublinhou Vieira da Silva em declarações ao "CA".
Para o governante, "esta é a confirmação de uma visão que as autarquias começam a ter – e Mértola, desse ponto de vista, está claramente na linha da frente – de que sem o esforço de todos será muito mais lenta a construção da rede social que necessitamos".
Vieira da Silva reforçou igualmente a ideia de que, "cada vez mais, a área social é uma prioridade", reiterando a disponibilidade do Governo para alargar as respostas existentes no concelho de Mértola e em todo o Baixo Alentejo.
"É um dever do Estado dirigir mais recursos para esta bela zona poder desenvolver uma rede social ainda mais forte, mais completa e mais consistente. Podem contar todos com o meu empenhamento para transformar esse reforço da rede social numa realidade", garantiu.
Fonte: correioalentejo
O mal que vem da água: Afinal, o que é a cólera?
Beber água suja ou ingerir comida contaminada pode estar na origem do aparecimento da doença fatal.
A infeção bacteriana provocada por más condições sanitárias pode ser mortal quando não é tratada de imediato e mata de facto cerca de 143 mil pessoas por ano.A cólera é uma condição potencialmente fatal provocada pela ingestão de água suja ou pelo consumo de comida contaminada.
O que é?
Trata-se de uma infeção bacteriana que ocorre no intestino delgado e que se propaga através de água não potável ou de alimentos que tenham sido infetados por fezes humanas.
Assim que os indivíduos são infetados, começam a experienciar sintomas da doença em apenas alguns dias e se não for prontamente tratada pode ser letal.
A cólera é mais generalizada em lugares do mundo com poucas condições sanitárias, tais como na África Subsariana, no Sudoeste Asiático, no Médio Oriente, nas Caraíbas ou na América Central.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até quatro milhões de pessoas sejam infetadas anualmente, resultando em cerca de 143 mil mortes.
Quais são os sintomas da cólera?
À medida que a infeção ataca o intestino delgado, um dos sintomas mais comuns desta condição é a incidência severa de diarreia.
Pode ainda provocar náuseas, vómitos e dores de estômago intensas.
Os sintomas podem demorar entre 12 horas a cinco dias a manifestarem-se após a ingestão de água ou de comida contaminada.
Se por essa altura a doença não for tratada, os sintomas irão agravar-se e a pessoa ficará extremamente desidratada.
Assim, que tal ocorre, assiste-se a uma descida súbita da pressão sanguínea, que poderá provar-se fatal caso os principais órgãos comecem a entrar em falência.
Qual é o tratamento para a cólera?
Apesar da condição poder ser potencialmente fatal, a verdade é que a cólera é facilmente tratável.
O tratamento mais comum consiste na toma oral de uma solução de reidratação, de modo a combater a desidratação sentida.
A solução vem numa saqueta que contém uma mistura de sal e de glucose, para adicionar a água.
Seguidamente, o paciente bebe a solução de modo a substituir quaisquer fluídos que a pessoa tenha perdido através da doença ou de diarreia.
Estas saquetas estão facilmente disponíveis em farmácias e parafarmácias e recomenda-se que as transporte consigo se for viajar para uma das áreas afetadas.
Caso o doente esteja severamente desidratado, poderão ser prescritas bolsas de soro salino intravenosas e antibióticos de modo a acelerar a recuperação.
Fonte: noticiasaominuto
SECÇÃO DE BALLET DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA RETOMOU AS ACTIVIDADES LECTIVAS
Após a participação no programa de Animação Complementar da Expofacic, com a realização de um espectáculo no palco Intermaché, do certame e um breve interregno para férias as responsáveis técnicas pela Secção de Ballet da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, estão de regresso para cumprir mais uma etapa na formação das pequenas “grandes” bailarinas, que frequentam já há alguns anos a escola de dança da Associação sedeada na cidade de Cantanhede.
As aulas do ano lectivo 2018/2019, que agora se iniciaram e que vão terminar a 31 de julho 2019, decorrem na sala Multiusos do Pavilhão Marialvas, ás terças e quintas-feiras, tendo o seu início agendado para as 17h30 e terminam ás 21h15.
Para este ano lectivo a Professor Catarina Pinho, vai trabalhar com as classes pré, primária, grau 1, grau 2, grau 3 e grau 5, abrangendo as idades entre os 4 e 15 anos.
O trabalho já realizado pela professora responsável, a par da colaboração das dirigentes Joana Padilha e Patrícia Neves, nos anos anteriores, permitiu no final do último ano lectivo, realizar um excelente sarau no qual foi mostrado as centenas de pessoas presentes a qualidade do trabalho que Catarina Pinho tem vindo a desenvolver na Columbófila de Cantanhede.
As inscrições ainda poderão ser efectuadas, devendo os interessados obter todas as informações nos serviços administrativos da Sociedade Columbófila, sita no Pavilhão Marialvas, sito na Rua Luis de Camões, 19 – A, na cidade de Cantanhede, ou através do 231423186.
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COLHEITAS – INSTANTÂNEOS FOTOGRÁFICOS DA “CIDADE EUROPEIA DO VINHO 2018”
O Colheitas – Instantâneos Fotográficos é um concurso que irá selecionar as fotografias que melhor representem a identidade dos concelhos de Torres Vedras e Alenquer. O concurso decorre até 22 de dezembro na rede social Instagram.
Semanalmente será publicada uma fotografia na página oficial do Lagar no Instagram. O resultado final será uma “colheita” de imagens que culminará numa mostra da heterogeneidade cultural destes dois concelhos.
A seleção será feita com base em fotos que captem um instante (não encenadas), que apresentem criatividade, simplicidade na demonstração dos valores da identidade destes dois concelhos e uma componente estética própria e indissociável.
Para participar basta colocar #lagar2018 na foto publicada no Instagram e apresentar um perfil de utilizador público.
Este é um dos três segmentos que decorrem no âmbito do Lagar – Plataforma Criativa para a Cidade Europeia do Vinho 2018, uma atividade que pretende aliar a fotografia à vinha e ao vinho de Torres Vedras e Alenquer. A plataforma promovida pela Cooperativa de Comunicação e Cultura promove ainda os segmentos Desengace e Pisar, tendo como objetivo o registo fotográfico contemporâneo e procurando a valorização do património material e imaterial vinícola do território dos dois concelhos.
Informações: 261 338 931 / 261 338 300 ou www.ccctv.org/lagar-1
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@Verdade Editorial: Ninguém merece
A seriedade de um Governo também vê-se nas suas acções prioritárias e, sobretudo, a sua preocupação com o bem-estar do seu povo. Há 43 anos que Moçambique tornou-se num país Independente do jogo colonial, o seu desenvolvimento continua a ser eternamente postergado por um grupo de indivíduos que se julga no direito de hepotecar o futuro dos moçambicanos em nome da suposta libertação da nação.
É óbvio que esse “canção” não passa de mais uma música para acalentar a população, enquanto eles prosseguem com as suas agendas de espoliar os moçambicanos. Um exemplo disso é o número de indivíduos ligados à Frelimo que detém quase todos os recursos e controlam as riquezas do país.
A cada dia que passa fica evidente para os moçambicanos que o Governo da Frelimo tem estado a apostar no atraso do país. É só olhar actual situação de Moçambique. O índice de qualidade de vida continuam a deteriora-se, a economia encontra-se numa situação lastimável e, ao longo dos 43 anos, o país não conseguiu ser auto-sustentáveis na produção de alimentos. O país debate-se com défices notáveis em produtos que poderia produzir para o consumo interno e até ter excedente para exportar, pois acostumou-se, nos últimos anos, a caridadezinhas, denominadas de ajuda externa, e a importar tudo que consome e, por isso, pouco ou quase nada foi feito para desenvolver a agricultura.
Quando surge uma oportunidade do Governo da Frelimo demonstrar a sua preocupação com as condições em que vivem os moçambicanos, o mesmo direcciona investimentos em sectores que não acrescentam em nada ao povo. Exemplo disso é a decisão do Governo em injectar, este ano, na rádio e televisão públicas em mais de 1 bilião de meticais. Claramente, trata-se de um investimento em propaganda para o partido Frelimo, visto que se aproximam as eleições. Não é novidade para os moçambicanos que a Televisão de Moçambique e a Rádio Moçambique não passam de órgãos de propaganda do Governo da Frelimo.
O mais caricato é que o Governo deixou o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) desenrascar-se em acções de emergências durante época chuvosa 2017/2018 com apenas 145 milhões meticais. Ninguém merece um Governo que não se importa com o sofrimento do seu povo. Portanto, esta é mais uma prova do descaso do Governo da Frelimo em relação à população moçambicana.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
Presidente Nyusi faz visita “secreta” à Suíça; Directora do FMI pede mais transparência aos mutuários de dívidas soberanas
O Presidente Filipe Nyusi fez nesta quinta-feira (13) uma visita não anunciada à Suíça, país que lidera o grupo de contacto nas negociações com o partido Renamo mas também sede do principal banco das dívidas ilegais. Ironicamente nesta sexta-feira (14) a directora-geral do FMI apelou aos países pobres, como Moçambique, a terem ainda mais transparência na gestão das suas dívidas soberanas.
O Chefe de Estado moçambicano que deixou Maputo na passada terça-feira (11) para efectuar uma visita oficial ao Estado do Vaticano nos dias 13 e 14 de Setembro apareceu na cidade suíça de Berna nesta quinta-feira (13).
De acordo com o Governo daquele país europeu Filipe Nyusi, fez uma visita de cortesia ao seu homólogo Alain Berset onde informou ao Presidente da Confederação sobre os progressos realizados no processo de paz em Moçambique, afinal a Suíça lidera o grupo de contacto nas negociações com o partido Renamo.
A Presidência da República de Moçambique não tornou pública a passagem de Nyusi pela Suíça nem divulgou sequer que a mesma tenha acontecido.
Contudo a Suíça é também a sede do banco que está no epicentro das dívidas ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM, o Credit Suisse.
Aliás este país europeu é famoso pelos seus bancos, são a grande fonte de riqueza, que garantem o anonimato dos seus cliente e atraindo por isso milionários de todo o mundo, principalmente aqueles que não querem que ninguém saiba o dinheiro que possuem.
“Gestão das vulnerabilidades da dívida em países pobres”
Mas enquanto o Governo do partido Frelimo vai adiando a responsabilização dos mentores e executores das dívidas ilegais e vai ganhando tempo para não pagar já aos credores Christine Lagarde, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), apelou a maior transparência dos países pobres que emitiram montantes insustentáveis de dívidas soberanas e incentivou a “uma colaboração mais forte entre os países mutuários e os credores”.
“(...) Vimos um aumento acentuado no número de casos em que os contratos de dívida não são divulgados publicamente pelo devedor ou pelo credor. Ao trabalhar em conjunto, ambas as partes podem garantir uma melhor divulgação, o que reduz o risco e aumenta a responsabilidade”, afirmou Lagarde na abertura de uma conferencia em Washington DC, nos Estados Unidos da América, sobre a “Gestão das vulnerabilidades da dívida em países pobres”.
Não se referindo especificamente ao nosso país, a directora-geral do FMI disse que: “Também precisamos de uma melhor colaboração para nos prepararmos para casos de reestruturação da dívida que envolvam credores não tradicionais. Com uma dívida substancial não relacionada ao Clube de Paris, precisamos pensar em novas formas em que a coordenação oficial do credor - muitas vezes tão crítica para a resolução da crise da dívida - possa ocorrer”.
“Um terço dos países de baixa renda não reporta as garantias soberanas emitidas para empresas estatais”
“Além disso, se os obstáculos que inibem a regularização da dívida agora puderem ser resolvidos, o FMI pode desempenhar mais facilmente seu papel tradicional de fornecer apoio financeiro e agir como um catalisador de fluxos adicionais, inclusive do Banco Mundial e outros grandes credores”, acrescentou Christine Lagarde.
Paradoxalmente Moçambique tem vindo a aumentar a sua Dívida Pública Externa com credores de fora do Clube de Paris, o @Verdade apurou nas Conta Geral do Estado que em 2013 o nosso país era credor de 49,5 biliões de meticais (cerca de 1,6 bilião de dólares norte-americanos) e o montante mais do que duplicou em 2017 ascendendo a 229,2 biliões de meticais (aproximadamente 3,8 biliões de dólares).
Lagarde, que foi pessoalmente enganada pelos governantes moçambicanos, afirmou ainda no seu discurso desta sexta-feira que: “um terço dos países de baixa renda não reporta garantias soberanas emitidas para empresas estatais; e menos de um em cada dez reportam as dívidas das empresas públicas. Maior transparência pode ajudar a evitar que esses passivos contingentes se transformem em obrigações governamentais maciças”.
Embora não se estivesse a referir ao nosso país é como se o discurso da directora do Fundo Monetário fosse dirigido ao Governo da Frelimo. É que não é conhecido o montante global do endividamento do sector empresarial do Estado moçambicano.
Aliás o Governador do Banco de Moçambique assumiu em Junho último que nem a instituição que dirige ou mesmo o Executivo sabe quanto as Empresas Públicas têm em dívidas, muitas delas com garantias soberanas do Estado.
Investigações do @Verdade apuraram que somente seis das 107 empresas Públicas e participadas pelo Estado possuíam, em 2016, dívidas de mais de 156,9 biliões de meticais (cerca de 2,6 biliões de dólares), valor que ultrapassa as dívidas ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
“LUSIAVES: Posição Inequívoca do PSD de Mira”
"Como é do conhecimento público, face ao interesse manifestado pelo Grupo Lusiaves, a Câmara Municipal de Mira encetou, já em 2016, negociações para a instalação de uma unidade de criação de frangos a implantar na freguesia do Seixo, de uma unidade de incubação de pintos e de uma fábrica de rações, ambas a instalar no Montalvo, Freguesia de Mira. Ao todo, o grupo propõe-se criar 350 postos de trabalho.
Recentemente, o PS concelhio emitiu um comunicado em que vem exigir a rejeição do empreendimento ou um
referendo municipal. Mais uma vez, o PS de Mira e o seu Presidente Francisco Reigota optam, no que toca a esta matéria, por uma política do vale tudo e da mentira, como é evidente neste comunicado e na sessão de esclarecimento promovida pelo executivo municipal e Junta de Freguesia do Seixo. O que se configurava uma sessão séria de trabalho tornou-se, devido à instrumentalização promovida pelo PS local, numa “peixeirada” que roçou o enxovalho, chegando ao cúmulo de alguém questionar o promotor, se nada teria a ver com os fogos de Outubro do ano passado.
Postura diferente teve o ilustre mirense Professor Doutor Fernando Regateiro, professor de Medicina da
Universidade de Coimbra, na altura líder do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, que afirmou na Assembleia Municipal de 19/12/2016 e passamos a citar “sendo um projeto de envergadura estariam envolvidas estruturas do próprio Governo, a CCDRC entre outras estruturas ambientais que não deixariam de aplicar a regulamentação adequada, pelo que era um aspeto sobre o qual não iria ficar deveras preocupado, porque a empresa só seria instalada, se estivessem cumpridos os regulamentos específicos para aquelas instâncias.
Portanto, confiando nas autoridades, aquele aspeto não o preocupava”.
Confiamos também nós que as questões ambientais serão salvaguardadas. E por isso, o executivo contratou
um especialista independente que deu parecer positivo ao projeto tendo emitido 36 recomendações.
Os profetas da desgraça propalam aos 7 ventos com a ameaça para o turismo. Turismo e Lusiaves não são incompatíveis, são complementares. Exemplo disso, é a presença do Grupo Lusiaves em 24 concelhos, alguns deles com aposta simultânea, quer no turismo quer no desenvolvimento económico. A implementação deste projeto salvaguardará sempre esta compatibilidade. Findo o mês de Agosto, qual é o impacto real do turismo na criação de postos de trabalho permanentes? Que seria a Praia de Mira sem a unidade industrial ali instalada?
Seria importante lembrar, que há mirenses que todos os dias procuram uma oportunidade ou vêm-se obrigados
a emigrar por falta de oportunidades de emprego. Lembrar os efeitos nefastos do alarido social injustificado: durante mais de 15 anos a dragagem da barrinha foi adiada injustificadamente devido a este comportamento. Que iríamos perder a Bandeira Azul com a recente intervenção realizada na Barrinha.
COMUNICADO DA COMISSÃO POLITICA DO PSD DE MIRA
Resumindo, a posição do PSD e do executivo camarário nada tem de dúbio. Pelo contrário, é muito clara: desde o início do processo apoia o projeto. Mas responsavelmente, só converterá esse apoio em decisão no momento em que, face aos estudos e pareceres das entidades competentes envolvidas, não restem quaisquer dúvidas. A isto chamamos atitude responsável. Não há hesitação, há cuidado. Está de corpo e alma com o projeto, mas não dá cheques em branco!!!
Aliás, no programa Eleitoral apresentado pelo PSD nas últimas eleições autárquicas constava: “A Instalação de
uma fábrica de rações e de um centro de incubação no Montalvo e a Unidade de Criação de frangos a instalar
nos Foros, todos do grupo Lusiaves, continuam a ser uma possibilidade. Não o serão se houver evidentes custos
ambientais”. Mais uma vez e recentemente o Presidente da Comissão Politica do PS de Mira, Francisco Reigota, mentiu descaradamente ao afirmar “este assunto não constou do programa eleitoral de quem nos governa, por isso, só há um caminho para esclarecer o que os mirenses pretendem sobre este tema: dar a palavra ao Povo”
Recordamos ainda que no último ato eleitoral, o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal se furtou na altura, a um debate público sobre este assunto e que poderia ter sido esclarecedor. O povo pronunciou-se e o PSD ganhou num processo eleitoral em que cada eleitor se expressou de forma livre e em sigilo. Liberdade e sigilo que um abaixo-assinado não comportam. Basta ver a forma como atuam alguns dos promotores deste abaixo-assinado, membros do Partido Socialista, que andam de porta em porta a proclamar a consequente tragédia municipal, associando este investimento a graves doenças de foro oncológico. Note-se que em 32 anos de atividade do Grupo Lusiaves, não existe qualquer registo de funcionários ou populações vizinhas com casos de doenças provocadas pelo contacto com este tipo de atividade.
O PSD e o executivo têm tido uma postura totalmente transparente ao abordar o assunto em reuniões de Câmara e Assembleia Municipais e ao colocar o projeto em discussão pública aberta, ao contrário do Partido Socialista em que projetos do género, como a Pescanova , nada ou pouco disseram aos Mirenses….
Esclarecemos que este investimento não contempla a instalação de qualquer Centro de Abate e que a unidade de criação de frangos não terá efluentes ligados à rede de saneamento Municipal, uma vez que serão devidamente transportados para uma Etar do grupo, fora do Concelho.
Reafirmamos e sabemos que a maioria dos Mirenses defendem este investimento pelo emprego que vai criar, pela atração de pessoas para Mira , pela âncora para outros investimentos, pela dinâmica que vai dar a todo o comércio e industrias locais, pela rentabilização de um espaço que até hoje nada deu a Mira, por ser feito por um grupo nacional competente e, por isso, garantir total confiança e ser o principal interessado no cumprimento escrupuloso dos requisitos ambientais e de saúde.
Quando o PS quiser discutir este assunto de forma séria, estaremos sempre disponíveis. “Peixeirada” não…."
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Tábua: 2 detidos em flagrante por cultivo de plantas de cannabis
O Comando Territorial de Coimbra, através do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial da Lousã, ontem, dia 13 de setembro, deteve dois homens com 19 e 46 anos, por cultivo de plantas de cannabis, na localidade de Tábua.
No âmbito de uma denúncia por cultivo de plantas de cannabis, os militares encetaram diligências, tendo detido os suspeitos, em flagrante delito, enquanto estes estavam a tratar da plantação. Desta ação resultou a apreensão de 38 plantas de cannabis.
Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência.
Sentimentos de exaustão física e emocional podem afetar professores
UPPC organiza workshop gratuito para docentes
A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra (UPPC) vai realizar na próxima segunda-feira, dia 17 de setembro, o workshop “Um Ano Letivo sem Burnout”, uma iniciativa gratuita dirigida a todos os docentes do distrito de Coimbra.
Com início às 17 horas nas instalações da clínica, esta formação visa dotar os participantes de conhecimentos sobre a doença, que vão desde a identificação dos sintomas e consciencialização para as consequências profissionais do Burnout, até ao desenvolvimento de estratégias de prevenção.
“A Síndrome de Burnout é um processo multidimensional, assumido como uma resposta crónica aos fatores de stress emocionais e interpessoais que ocorrem numa situação de trabalho. Atinge principalmente profissionais cujas atividades estão diretamente envolvidas com os problemas humanos, e que muitas vezes acabam por se envolver de forma intensa com as dificuldades psicológicas, físicas e sociais das pessoas, tornando-se desta forma alvo de stress profissional crónico”, explica Sandra Neves, psiquiatra da UPPC e responsável pelo workshop “Um Ano Letivo sem Burnout”.
Esta síndrome, acrescenta a especialista, “carateriza-se por sentimentos de exaustão física e emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, bem como sintomas depressivos, entre outras alterações psicopatológicas”.
O hacker que abalou o futebol português, o novo Benfica-FC Porto e as outras manchetes que apagaram a história principal
Desporto
Por Bruno Roseiro, Editor de Desporto
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A crise institucional do Sporting teve um aparente fim com as eleições que colocaram Frederico Varandas como 43.º presidente do clube (pela segunda vez na história eleito com mais votos mas menos votantes, tal como tinha acontecido em 2011), o Campeonato Nacional vai continuar parado em virtude da primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga (além do arranque da Champions a meio da semana) mas nem por isso a guerra aberta entre Benfica e FC Porto acalmou. Pelo contrário, adensou-se por causa de um novo foco. Mas poderá uma manchete fazer esquecer o resto da(s) história(s)?
Resumo: a revista Sábado fez esta quinta-feira manchete com Rui Pinto, o hacker português que alegadamente terá desviado os emails e demais documentos confidenciais do Benfica e que, já antes, através do Football Leaks, tinha tornado públicos uma série de contratos da Doyen, do FC Porto e do Sporting (exemplo: o novo vínculo de Jorge Jesus, depois de ter trocado o estádio da Luz por Alvalade). A partir daí, uma catadupa de reações, reações às reações, respostas às reações às reações e respostas às respostas às reações às reações, em quatro capítulos que por certo terão continuidade.
1) “Alguém acredita que um hacker iria oferecer informação a troco de nada?”, questionou Varandas Fernandes, vice da Direção dos encarnados, numa longa conferência de imprensa;
2) “Claro que lhes custa a acreditar que o FC Porto não tenha pago nada pelos emails. Estás-lhes no sangue, afinal trata-se da única SAD alguma vez acusada de corrupção”, escreveu Francisco J. Marques na sua conta do Twitter;
3) “Aproxima-se a descoberta do circuito do dinheiro e quem pagou ao hacker que roubou o Benfica. Todos sabemos quem exibiu o produto desse roubo em que a célebre reunião do Altis [entre diretores de comunicação de FC Porto e Sporting] foi a face visível do crime organizado”, destacou a conta das águias para a comunicação no Twitter;
4) “O hacker, seja ele quem for, é que ajudou a destruir os esquemas do crime organizado. Agora choram todos os dias, já estão acusados de corrupção e ainda há tantas investigações em curso… Catedráticos no crime ressabiados por lhe terem descoberto a careca”, voltou a responder Francisco J. Marques nas redes sociais (e o FC Porto vai fazer queixa de Varandas Fernandes).
A história de Rui Pinto, ou pelo menos aquilo que já se conhece da mesma, vale por si só. E o Benfica, perante uma manchete, reagiu, apontou o dedo aos rivais e exigiu respostas. Com isto, virou o foco. Assim, perdeu espaço o caso e-toupeira, que terá na próxima semana um mais do que provável novo capítulo com a saída de Paulo Gonçalves da SAD, e o próprio conteúdo dos emails que foram roubados de forma ilícita mas que já motivaram, pelo que continham, buscas da PJ na Luz. Mas tudo isso, bem como a operação Cashball (que, neste caso, envolve o Sporting) ou a questão das claques do Benfica que continua a ser levantada pelo antigo presidente do IPDJ, Augusto Baganha, não desapareceram. E durante a semana devem surgir novidades.
Do futebol nacional para o desporto lá fora, houve mais situações onde uma “manchete” secundarizou outras histórias com tanto ou mais relevo. Muito se escreveu sobre a polémica de Serena Williams com Carlos Ramos na final feminina do US Open, com muita divisão de opiniões em relação às críticas da jogadora americana ao árbitro português (que se mostrou particularmente tranquilo no que toca à sua razão no caso), mas passou-se ao lado da história de sonho de Naomi Osaka, que venceu o seu primeiro Grand Slam da carreira aos 20 anos. Também muito se escreveu sobre o gesto de Romano Fenati a travar Stefano Manzi durante o Grande Prémio de São Marino em Moto2, que motivou a irradiação do piloto, mas continua a passar-se ao lado da grande duelo entre Francesco Bagnaia e o português Miguel Oliveira pela conquista do Mundial.
Depois de uma semana que ficou também marcada pela vitória da Seleção de futebol masculino frente à Itália no primeiro jogo na Liga das Nações (e que coincidiu com a quebra de um enguiço com mais de 60 anos com os transalpinos), pelo apuramento da Seleção de futsal feminina para o Europeu(marcado pelo fantástico golo de Jenny de calcanhar na goleada por 12-0 com a Rep. Checa, na primeira jornada da ronda de apuramento) e pela confirmação de Pedro Pichardo nos Mundiais de 2019 como atleta de Portugal, nota agora para o final da Vuelta, para o GP de Singapura em Fórmula 1 e para o regresso da Champions (além do Europeu Sub-20 de hóquei em patins ou do Campeonato do Mundo de judo, entre outros).
EU, A TV E UM COMANDO
Domingo
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Terça e quarta-feira
O JOGO EM PALAVRAS
PÓDIO
- 1
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Jenny levantou o calcanhar, passou a bola por cima da guarda-redes checa e submeteu a candidatura ao prémio Puskás. Veja o incrível golo da jogadora da seleção nacional de futsal feminino. - 2
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QUESTÕES DO FORNO INTERNO
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