terça-feira, 27 de outubro de 2020

MUNICÍPIO DE SILVES PROMOVEU EM CONJUNTO COM A AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE E A DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA DO ALGARVE UM DEBATE SOBRE A ESCASSEZ DE ÁGUA NA AGRICULTURA


O Município de Silves promoveu em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção Regional de Agricultura do Algarve, no dia 21 de outubro do corrente, no auditório da FISSUL, um debate demorado sobre a problemática da escassez de água que se verifica na agricultura, que contou com a forte presença de agricultores, agentes vários e a Associação de Regantes de Silves, Lagoa e Portimão.

O debate foi o culminar de diversas reuniões de trabalho promovidas pelo Município de Silves, realizadas anteriormente com representantes de agricultores da zona do Benaciate, com a Direção Regional de Agricultura, a APA, e na sequência da exposição apresentada junto da empresa Águas do Algarve, onde foi manifestada séria preocupação pela quebra brusca dos caudais e da pressão nas captações de água subterrânea, particularmente, na zona do Benaciate, colocando em perigo a viabilidade das explorações agrícolas, sobretudo, citrinos.

As diligências promovidas pela autarquia surtiram efeito, sendo que os volumes de água extraídos pela empresa Águas do Algarve foram reduzidos aos mínimos autorizados pela APA.

No debate foi abordado o estado atual do Sistema Aquífero Querença-Silves que tem sido afetado pela seca hidrológica, a necessidade da implementação imediata de planos de rega mais eficientes e sustentáveis, bem como a aplicação de medidas estruturantes no médio/longo prazo no âmbito do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve.

O Município de Silves faz da defesa e promoção da agricultura concelhia, fundamentalmente, do subsector da laranja e da citricultura, mas também das restantes produções agrícolas, um dos eixos estratégicos da sua política autárquica, ou, não seja, o concelho de Silves, o maior produtor nacional de citrinos.

 

Silves | POLOS DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA CONTINUAM A COLABORAR COM O PROJETO LAÇOS D´AJUDA


Os Polos de Educação ao Longo da Vida da Câmara Municipal de Silves (CMS), continuam a associar-se ao projeto costura e à Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo de Faro, e já produziram e entregaram 124 peças, nomeadamente próteses mamárias provisórias, sacos de drenos, sacos de proteção de ostomia e máscaras para ofertas aos doentes (xailes e sacos de pano coloridos), contribuindo desta forma para ajudar aqueles que padecem desta doença, tentando minimizar o seu sofrimento, ao mesmo tempo que cumprem o seu cariz de desenvolvimento social e solidário em comunidade.

O Município de Silves deixa aqui um reconhecimento e agradecimento público a todos(as) os/as utentes dos Polos de Educação ao Longo Vida da CMS que têm contribuído em ações de solidariedade através das suas atividades.

MUNICÍPIO DE SILVES ALARGA CAMPANHA DE COMPOSTAGEM DOMÉSTICA A TODAS AS FREGUESIAS



O Município de Silves alarga a campanha de implementação de compostagem doméstica a todas as freguesias do concelho. A iniciativa é uma das atividades previstas no âmbito de uma candidatura comunitária mais abrangente, co financiada a 85% pelo fundo de Coesão.

Está prevista a distribuição de cerca de 120 compostores domésticos mediante inscrição prévia, entre 27 de outubro e 9 de novembro, através do preenchimento de formulário próprio, disponível no portal do Município de Silves, em https://www.cm-silves.pt/pt/6948/ficha-de-inscricao.aspx. O referido formulário deverá ser enviado para o email residuos@cm-silves.pt podendo, ainda, ser entregue em papel na Câmara Municipal de Silves.

Os munícipes inscritos irão receber um kit de compostagem constituído por um compostor, um balde de apoio e um guia com instruções.

De salientar que a correta gestão de resíduos é um dos desafios mais complexos das sociedades contemporâneas que exige níveis elevados de educação, consciência cívica e ambiental, pelo que, através deste projeto inovador a autarquia pretende dar cumprimento ao Plano Estratégico de Apoio ao Cumprimento das Metas Estabelecidas no PERSU 2020 do Município de Silves.

Reveja o vídeo sobre o tema em https://www.youtube.com/watch?v=zEuE_qPUALA

Proença-a-Nova | Troque resíduos por plantas recolheu quase 2.500 resíduos

Iniciativa sofreu alguns ajustes devido à pandemia 
Duas mil duzentas e cinquenta e seis pilhas, 67 pequenos eletrodomésticos, 52 lâmpadas, 35 carregadores e 6 tinteiros representam os quase 2.500 resíduos recolhidos na campanha “Troque Resíduos por plantas”, que decorreu no dia 21 de outubro, no Viveiro Municipal. 

Apesar dos ajustes que a atividade sofreu devido à pandemia e, consequentemente, ter registado uma quebra em relação à edição anterior, o balanço feito pelo Vice-Presidente do Município de Proença-a-Nova, João Manso, é positivo, pois “as pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para a reciclagem e, não fosse a situação atual que vivemos, acredito que teríamos uma adesão superior à do ano passado. As pessoas acumulam este tipo de equipamentos em casa e esta é uma forma de reaproveitá-los, entregando-os aqui e em troca receberem uma planta, contribuindo assim para biodiversidade nos jardins e hortas. Uma parte deste material será entregue ao Agrupamento de Escolas para o projeto Eco Escolas que tem por base a reciclagem de resíduos elétricos e o restante é entregue ao nosso centro de recolha de resíduos para serem reciclados. Este é o nosso contributo para uma economia circular na preservação da natureza e, em especial, do nosso concelho”. 

Na época de plantação por excelência para a grande maioria dos arbustos e árvores, o Município de Proença-a-Nova realizou mais uma edição desta campanha, tendo contado, mais um vez, com a participação dos munícipes que em troca dos seus bens em fim de vida, levaram para casa um total de 33 árvores e 90 arbustos, maioritariamente os mais caraterísticos da flora autóctone. Entre as árvores escolhidas, destacaram-se: freixo, choupo negro, tília, cipreste vela, pinheiro manso, nogueira, castanheiro, carvalho alvarinho; nos arbustos, alecrim, folhado; medronheiro; murta; e nas ornamentais, salientaram-se as seguintes: noveleiro ou Bola de Neve, escalonia, hortênsia, abélia, berberis, buxos e cotoneaster.

Cantanhede | No passado sábado, 24 de outubro: Livro de Valdemiro Gaspar apresentado na Biblioteca Municipal

Palavras soltas – Inspiração de um momento guardada no tempo”, é o título do novo livro de Valdemiro Gaspar, que foi apresentado no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, em 24 de outubro, numa sessão que marcou o encontro do autor com amigos e admiradores e que contou com a presença de Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara Municipal, Maria da Glória Gonçalves, professora e apresentadora da obra.

Na intervenção de abertura, o autarca felicitou o autor por “um livro que representa um precioso testemunho de uma vivência preenchida e dos elevados valores éticos de Valdemiro Gaspar”, e congratulou-se pelo escritor “ter tido a persistência e a generosidade de partilhar com a sua comunidade, os interessantes e significativos poemas que tanto revelam sobre o seu caráter reflexivo”.

A apresentação da obra esteve a cargo da professora Maria da Glória Gonçalves que, numa intervenção simples, mas particularmente interessante, aflorou algumas das temáticas dos poemas do livro, motivando os presentes à leitura.

Ao longo da apresentação, Valdemiro Gaspar mostrou-se visivelmente “feliz e grato por ver concretizado este sonho”, considerando mesmo este livro como o seu “terceiro filho”. O autor referiu, ainda, que os poemas desta obra “são baseados em situações reais e experiências que vivi no meu quotidiano”, manifestando as “minhas preocupações em relação a valores em que realmente acredito, como a humildade, a sinceridade, a paz, as questões preocupantes resultantes das alterações ambientais, a solidariedade, valores esses que vão escasseando nas sociedades de hoje.” O autor assumiu, ainda, o “gosto imenso que tem em escrever” e não concluiu sem deixar uma marcante afirmação, “se o mundo quiser conhecer o meu pensar, serei um mundo de palavras soltas para o servir”.

Ao longo da sessão foram lidos alguns poemas do autor, nomeadamente “Sinceridade”, “Os nossos sonhos”,Sorrisos” e “Desejos”.

Face à evolução epidemiológica da Covid-19 no concelho, no país e no mundo, o evento cumpriu, escrupulosamente, todas as medidas emanadas pelas autoridades governamentais e de saúde de forma a reforçar e prevenir a propagação da SARS-CoV-2.

Sobre Valdemiro Gaspar

Valdemiro Martins Gaspar nasceu em Lemede, em 1949. Filho de pai ferroviário e mãe doméstica, entrou no mundo do trabalho logo que terminou o ensino básico, ainda muito jovem. Fez o serviço militar em Angola, onde esteve de 1971 a 1973. Em 1975 concluiu o 2º ciclo, frequentando a escola em regime noturno.

Homem de paz, foi durante o tempo em que esteve destacado que Valdemiro Gaspar sentiu despertar o gosto pela escrita. A par da escrita, é apaixonado pela arte, na qual destaca a pintura. Gosta de recolher e guardar objetos antigos, pois acredita que “o passado é história, o que se diz ou faz nunca volta atrás”

Palavras soltas – inspiração de um momento guardada no tempo resulta da recolha de pequenos textos poéticos escritos pelo autor, nascidos de momentos de grande inspiração, que Valdemiro Gaspar decidiu partilhar com o público.


Câmara de Águeda atribui apoios a associações desportivas

 Incentivos, entre adiantamentos e contributo para apoiar projetos em curso, comportam um investimento de cerca de 77 mil euros

A Câmara Municipal de Águeda firmou, ontem, protocolos de apoio financeiro com diferentes associações do Concelho, no valor global de cerca de 77 mil euros.

“Afirmar Águeda como um Município de referência na área desportiva tem sido o desafio a que nos propomos e uma estratégia municipal que temos desenvolvido”, afirmou Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, salientando que este objetivo tem sido alcançado com a promoção de políticas desportivas que se traduzem no dinamismo e na prática de atividade física e desportiva por parte da população.

Para a Autarquia, as associações desportivas desempenham, neste propósito, um papel importante enquanto pólos de desenvolvimento das comunidades onde as coletividades estão sediadas, sendo “parceiros inestimáveis para a promoção e dinamização da atividade desportiva concelhia”.

“Esta está a ser uma época difícil para todos, tendo em conta todas as contingências sociais que vivemos, e este apoio é parte da nossa colaboração para a atividade que tão bem desenvolvem”, disse ainda Edson Santos.

No âmbito do Programa de Apoio às Associações Desportivas do Concelho, a Câmara de Águeda decidiu proceder ao adiantamento (em 50%) das verbas estipuladas para o ano desportivo 2020/2021, no valor de 30.952,16 euros com as seguintes coletividades: Associação Desportiva de Travassô, Associação Desportiva Valonguense, Sporting Clube de Fermentelos, União Desportiva Mourisquense e Ginásio Clube de Águeda. Este adiantamento irá permitir aos clubes ter uma maior disponibilidade financeira para o desenvolvimento das suas atividades.

Entre os protocolos assinados, dois referem-se a apoios extraordinários (cerca de 43 mil euros), concedidos no âmbito de uma política de incentivo à eficiência energética e certificação dos equipamentos desportivos. Duas coletividades (Clube de Ténis de Águeda e Sporting Clube de Fermentelos) candidataram projetos com vista à redução dos consumos de energia e à melhoria dos complexos desportivos, que foram apoiados em 50% do valor total apresentado.

Refira-se ainda que o Agueda Action Club – Actib foi apoiado com 3.000 euros como contributo para a realização do Campeonato Nacional de Motocross (que decorreu, no passado dia 18, no Crossódromo Internacional de Águeda).

 

LEIRIA | Município quer Avenida Heróis de Angola mais atrativa e segura

A Avenida Heróis de Angola encontra-se em obras de requalificação e valorização, com o objetivo de a transformar em Avenida Cultura Urbana, um conceito que visa a criação de uma imagem mais positiva e atrativa e adaptada à realidade da pandemia da COVID-19.

Com final previsto para 20 de novembro, caso as condições climatéricas o permitam, a intervenção prevê um conjunto de trabalhos, incluindo a requalificação e alargamento de passeios, pavimentação e a pintura de uma ciclovia, que irá fazer parte da pista a criar entre o Centro Hospitalar de Leiria e o Estádio Municipal, medida de incentivo à utilização da bicicleta.

Melhorar a qualidade ambiental da Avenida é um dos grandes objetivos do Município, através da redução das emissões de carbono e do ruído, dando maior conforto e qualidade de vida a moradores, comerciantes e visitantes.

Num investimento de cerca de 300 mil euros, o Município irá ainda instalar floreiras e plantar árvores ao longo de toda a Avenida e no Largo Comendador José Lúcio da Silva, bem como colocar bancos e mobiliário urbano mais atrativo, um sanitário público, parqueamento de bicicletas, ilhas de permanência e esplanadas.

Os condutores terão mais espaço e mais lugares para estacionar (de 72 aumenta para 76), uma vez que serão reduzidas as zonas para cargas e descargas (passam de 15 para seis), e serão mantidos os lugares para condutores com mobilidade reduzida (4), para motas (8) e para carregamento de veículos eléctricos (4).

A pavimentação terá início no dia 29 de outubro, no Largo Comendador Teatro José Lúcio da Silva, com uma duração prevista de dois dias úteis, passando os trabalhos para a Avenida a partir do dia 2 de novembro e devendo terminar a 6, com a fresagem e pavimentação da faixa de rodagem e estacionamento.

De 9 a 20 de novembro, serão colocadas as floreiras e plantadas as árvores, estando a pintura da ciclovia prevista para 12 e 13 e a marcação rodoviária do pavimento deverá ser feita entre os dias 18 e 20.

Os trabalhos irão criar alguns constrangimentos e cortes de trânsito, pelo que apelamos à compreensão dos utilizadores desta artéria.

Durante o período das obras no Largo Comendador José Lúcio da Silva, o acesso à rua Dr. Américo Cortez Pinto ficará condicionado, sendo a pavimentação da Avenida realizada em duas fases com encerramento desta artéria (parcial na primeira fase e total na segunda) e do Largo 5 de outubro no sentido Rotunda do Sinaleiro – Avenida Heróis de Angola.

Durante dois dias, o troço da Avenida entre o Largo 5 de Outubro e a Rua Coronel Teles Sampaio Rio será encerrado para intervenção (anexo 1), estando previsto o corte de toda a artéria nos três dias seguintes para realização dos trabalhos no troço entre a Rua Coronel Teles Sampaio Rio (também encerrada) e a Rua de São Francisco (anexo 2).

O trânsito proveniente da Rua de Tomar deverá seguir a seguinte alternativa:

- Rua Comissão da Iniciativa - Rua Anzebino da Cruz Saraiva - Rotunda Dr. Francisco Sá Carneiro - Avenida Francisco Sá Carneiro - Avenida D. João III - Largo do Emigrante - Rua de São Francisco - Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque.

O estacionamento na Avenida será condicionado durante as fases de colocação das floreiras e de plantação de árvores e das pinturas das marcas rodoviárias.

Em todos os momentos, ficará garantido o acesso à rede de transportes públicos de passageiros, táxis, veículos de emergência e comércio local, sendo a circulação do trânsito apoiada por acompanhamento policial.

Apresentada em junho passado no âmbito do Programa Renovar Leiria, a Avenida Cultura Urbana é, para o Presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Lopes, “uma necessidade de criar uma cidade segura no contexto COVID-19”, acrescentando que “temos de preparar a cidade para um ambiente em que o vírus convive entre nós, mas temos de manter a nossa atividade”.

Neste Programa, estão também incluídos os trabalhos de pavimentação da Rotunda do Sinaleiro e início da Rua Machado Santos, que irão decorrer nos dias 30 e 31 de outubro, aproveitando a expectável redução de trânsito automóvel a entrar na cidade, incluindo veículos pesados de transporte coletivo, em consequência das medidas de combate à pandemia.

Durante estes dois dias, a circulação rodoviária estará interdita, devendo o trânsito tomar os seguintes desvios (anexo 3):

- O trânsito ligeiro proveniente da Rua de Tomar que pretenda aceder à Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque deverá seguir por: Rua do Lis – Rua Comissão da Iniciativa – Rua Anzebino da Cruz Saraiva – Rotunda Dr. Francisco Sá Carneiro – Avenida Francisco Sá Carneiro - Avenida D. João III - Largo do Emigrante - Rua de São Francisco – Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque.

- O trânsito proveniente da Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque deverá seguir em direção à Avenida Heróis de Angola, uma vez que o acesso ao Largo 5 de outubro será apenas permitido para cargas e descargas.

- O trânsito proveniente do Largo da República que pretenda aceder ao centro da cidade deverá seguir por: Rua dos Mártires – Avenida Papa Francisco – Rua dos Mártires, Rotunda Melvin Jones – Avenida 25 de abril - Rotunda do Estádio – Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque.

O trânsito será ainda condicionado no acesso à Avenida Combatentes da Grande Guerra, permitindo apenas a passagem de viaturas para cargas e descargas, residentes e veículos de emergência.

O Município de Leiria agradece e apela à compreensão de todos pelos constrangimentos causados, estando a desenvolver todos os esforços para minimizar o impacto destas intervenções no quotidiano dos leirienses.

COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL REFORÇA COOPERAÇÃO NO COMBATE À PANDEMIA

A Comissão Municipal de Proteção Civil do Município de Aveiro (CMPC-MA) reuniu no dia 22 de outubro para fazer um ponto de situação sobre o Combate ao Coronavírus / Covid-19 e analisar as necessárias operações de futuro para a gestão do mesmo, aprofundando a cooperação institucional para a maior eficácia neste Combate.

Na reunião foi reiterada a total prontidão e disponibilidade de todas as entidades para continuar a cooperar neste Combate, com o contínuo acompanhamento, monitorização e operacionalização dos vários planos de contingência em atividade.

Todas as entidades concordaram na necessidade de continuar a realizar operações de Comunicação aos Cidadãos relativas ao Combate à Pandemia Covid-19, de acordo com o que a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) têm em curso, quer em formato digital como em formato de comunicação de rua em suportes físicos, relembrando os Cidadãos da importância de se protegerem nas suas ações do quotidiano e apelando à necessidade de utilizarem máscara, lavarem as mãos e manterem o distanciamento social.

A CMA mantém toda a disponibilidade e capacidade de gestão política, técnica e operacional, para trabalhar em equipa com todas as entidades públicas e privadas prestadoras de serviços públicos essenciais (como o Hospital Infante D. Pedro / CHBV, o Agrupamento de Centros de Saúde / ACeS do Baixo Vouga com a sua Equipa de Saúde Pública, Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar, as Autoridades Policiais – PSP, GNR, PM -, o Exército, a AdRA / Águas da Região de Aveiro, a AdCL, a Veolia, a Transdev / ETAC / Aveirobus, a Gertal, entre outras), assim como com as Juntas de Freguesia no âmbito das suas competências e na execução da cooperação institucional definida nos Protocolos de Delegação de Competências com a CMA, assim como com as Empresas Privadas, nesta fase tão crítica como a que vivemos.

Todos os instrumentos necessários a este Combate estão ativados, sendo que o contributo individual de cada um e de todos os Cidadãos é fundamental para que tenhamos sucesso nesta Luta, agradecendo hoje e sempre o Contributo de Todos.

Estamos Juntos neste Combate ao Coronavírus / Covid-19, com Todos os Cidadãos e Entidades Públicas e Privadas.

Câmara de Águeda firma protocolo com duas Uniões de Freguesias para execução de obras

Câmara de Águeda firma protocolo com duas Uniões de Freguesias para execução de obras
Os dois acordos representam um investimento financeiro de cerca de 56.250 euros, suportado pela Autarquia

A Câmara Municipal de Águeda assinou, ontem, dois contratos interadministrativos de delegação de competências com a União de Freguesias (UF) de Barrô e Aguada de Baixo e a UF de Travassô e Óis da Ribeira. Em causa está a execução de algumas obras no valor global de 56.250 euros.

“Este acordo, no seguimento do que já temos efetuado com todas as Juntas e Uniões de Freguesias do Concelho, visam a delegação de competências para a realização de pequenas obras que, embora sendo da competência municipal, podem ser executadas pelas juntas, numa política de gestão de proximidade”, sempre tendo como objetivo a salvaguarda do interesse público, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.

Estas obras são de interesse comum e beneficiam as populações locais, que veem assim algumas das suas ruas e outras áreas melhoradas.

O protocolo assinado com a UF de Barrô e Aguada de Baixo, num investimento de 40 mil euros, tem por objetivo a execução de muros, passeios e valetas na sua área territorial. Quanto ao acordo com a UF de Travassô e Óis da Ribeira, no valor de 16.250 euros, visam a realização das obras de alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas, em Óis da Ribeira.

 

Cursos Avançados em Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) no IPCA


O Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) da Escola Superior de Tecnologia (EST) do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) está a organizar um novo conjunto de cursos avançados a realizar durante o ano letivo 2020-2021. Estes cursos avançados oferecem aos participantes uma formação especializada caracterizada pelo elevado potencial científico e tecnológico em diferentes áreas, tais como: Computação Gráfica e Multimédia, Sistemas de Informação, Inteligência Artificial e Computação Inteligente. Os cursos avançados também podem ser frequentados por profissionais da indústria, professores, investigadores, graduados e alunos de pós-graduação. 
A Edição 2021 dos cursos avançados decorrerá em regime presencial entre os meses de Maio e Julho de 2021. As inscrições estão disponíveis até 15 de abril de 2021 no Website do 2Ai Advanced Courses.
Para informações detalhadas deve consultar: https://2ai.ipca.pt/advanced-courses/

Desfile de receção e homenagem ao ciclista João Almeida SUSPENSO


Como divulgamos, a Câmara Municipal organizou uma iniciativa para homenagear o atleta, com um desfile pelo concelho, para que todos pudessem celebrar com o João, e num formato que entendemos adequado ao contexto que vivemos, nomeadamente o distanciamento físico.

Todavia, consultada a autoridade de saúde, esta entidade deu um parecer desfavorável à realização do evento, dada a evolução do número de casos nos últimos dias e por entender que representa um risco acrescido de contágio.

Naturalmente que o Município vai seguir as indicações da DGS e suspender o desfile mantendo a cerimónia de homenagem. O momento continuará a ser assinalado com uma receção ao atleta, em que estará presente sua Exa. o Sr. Secretário de Estado da Juventude e Desporto, e a Federação Portuguesa de Ciclismo, pelas 17.30h., no Salão Nobre da Câmara Municipal.

Não será por este constrangimento devido à situação de pandemia que estamos a atravessar que o João Almeida deixará de sentir o apreço e o orgulho de todos os caldenses, e mesmo de todo o País, pelo seu mérito desportivo reconhecido internacionalmente.

O João é um jovem extraordinário, que colocou o nome das Caldas da Rainha na história do ciclismo mundial, e no qual temos um grande orgulho. Obrigado João Almeida!

Está um tipo todo mamado, fechado na casa de banho… O romance de Pedro Bidarra

 

– Conheces o gajo?

– Não.

– Ele diz que só sai em troca de duas gramas.

– Dois.

– Dois?

– Ya. Grama é um nome masculino. Já se pedisses três não havia problema de concordância.

– Ok. E tens três gramas?

– Eu? Estás‑ma estranhar, ó pula. Tenho cara de dealer só porque sou preto?

 

Vamos ser claros: este livro não é para flores de estufa. Há livros que nos agitam, enervam, excitam ou revoltam. Há livros angustiantes, há livros carregadinhos de emoção e outros epifânicos. Azulejos Pretos agita, enerva, excita, revolta, angustia, emociona e, se não desagua numa epifania, talvez desagúe numa antiepifania.

 

Sejamos ainda mais claros: Azulejos Pretos é um romance de Pedro Bidarra. Começa assim: «A porta é preta, a retrete é preta, o tampo é preto, o papel higiénico é preto.» Neste cenário, uma casa de banho, está o narrador que vai viver, e os leitores com ele, uma noite de reencontros, de surpresas inóspitas, de acidentes sulfúricos e de memórias revisitadas. Numa Lisboa fora de horas e fora de sítio, entre a arte e a vida, o tempo e a memória, a porta abre-se e, na casa de banho preta, entram e ajoelham-se modelos de vestido preto e justo, poetas, dealers, criativos, gestores, artistas, até um padre. Figuras reais da noite de Lisboa.

 

Sim, também é um roman à clef, mas a torrente inventiva de Pedro Bidarra oferece às suas personagens doses generosas de um realismo que descarta o circunstancial e lhes dá universalidade. Sendo o romance de um convulso anti-herói, Azulejos Pretos é um fresco cínico, satírico, ácido, mas também escondidamente enternecido das últimas quatro décadas da nossa vida. Contadas e rememoradas numa só noite, numa casa de banho de azulejos pretos.

 

Voltemos a ser claros, a ver se nos entendemos: este não é um romance do passado, este é um romance que mete os dentes no presente e o morde com uma coloquialidade tempestuosa rara no romance português.

 

– Falaram de cu?

– Falaram.

– São tão parvas.

– Elas nunca tinham experimentado?

– O quê? Cu?

– Não, coca.

– Normalmente cheiram K. Já ninguém cheira coca – disse a Beatriz. Afirmação que contradizia a minha experiência e os dados da Organização Mundial da Saúde e do Observatório da Droga.

– Nunca experimentei – disse‑lhe.

– O quê, cu?

– Não, K.

– E queres?

 

O anti-herói de Azulejos Pretos bate de cabeça no presente, neste novo mundo em que vivemos, com um cepticismo vagamente nostálgico e desencantado. Dos novos comportamentos, da galeria de novos protagonistas que pululam na cidade, dá-nos um retrato

cru e impiedoso, com uma mancha gritante de humanidade. Azulejos Pretos é, para sermos claríssimos, um romance contemporâneo politicamente incorrecto. Muito. Um romance que, como todo o escândalo, anseia pela sobriedade.

 

Eis o povo de Azulejos Pretos: pulas e blacksgays e falsos gays, um padre, um polícia e o seu amante, um poeta, o Günther, artista sem obra, «que vive no meio do meio», um assistente de realização, o Dantas, que «tem os cordelinhos todos atados aos dedos», vegans e lésbicas, a heterossexual Madalena, deitada de costas sobre a mesa da sala de jantar.

 

Este é um romance de cheiro, com o sexo em fundo, o som do «Once in a Lifetime» dos Talking Heads a derramar-se debaixo da porta duma casa de banho. Rigorosamente preta, que o preto nunca cansa. «Estava um tipo todo mamado, fechado na casa de banho.» Terá redenção?

 

Azulejos Pretos é um romance de Pedro Bidarra, editado pela Guerra e Paz editores, que chega às livrarias no dia 3 de Novembro. Tem 176 páginas, em papel Coral Book 80 gramas, composto em caracteres Sabon Next. Fomos lá roubar estes excertos:

 

1.

 

– Olha o Camões, coitado, a quantidade de nobres cus que lambeu em éclogas, odes e oitavas, sempre com a esperança que lhe caísse alguma prata. Hoje, claro, lambe‑se o cu dos colegas e, sobretudo, o cu dos mortos.

– O cu dos mortos?! – exclamou o Joel, enojado, provavelmente sentindo o diafragma a reclamar com tanta metáfora escatológica.

– Claro. Haverá cu mais lambido nesta Terra que o do Pessoa e o do Saramago, pelos da prosa, ainda mais que o cu do Camões? São cus platónicos que o poeta lambe para ser lambido ainda em vida.

 

2.

 

Quando fui para a universidade, a extravagância passou a ser o gay e o negro. Não havia festa que não tivesse um gay abertamente fora do armário, numa época em que os armários eram robustos, de mogno, nogueira ou carvalho e fechados à chave.

[…]

Agora foi o padre que saiu do confessionário. O que está bem visto. Afinal, nada há de mais contrastante no meio de tanto gay, agarrado, mentiroso, artista, empresário e putanheiro, de tanta alma à deriva, do que um membro do clero, uma ovelha branca no meio do grande rebanho de ovelhas negras que hoje anima esta festa.

 

3.

 

Naquela tarde, ajoelhado no altar improvisado na sala de jantar da casa do Chico, intuí o universo, o Yin e o Yang, o nirvana, o sentido da vida, a biologia e todas as religiões. E quando a Madalena, deitada de costas na mesa da sala de jantar, de pernas abertas e joelhos flectidos, sem nunca parar de falar, separou os pequenos lábios com os dedos delicados e nos deixou olhar para dentro da vagina propriamente dita, senti‑me levado num incontrolável fluxo libidinoso e transportado em viagem pelo elíptico canal até ao interstício uterino, onde finalmente explodi em cores e fluidos quentes e húmidos que se misturavam e dispersavam ao som dos Yes.

 

4.

 

Não há religião ou ideologia que impeça o impulso da violência. Antes pelo contrário, religião e ideologia são mijo, mijo neurolinguístico, e é pelo cheiro a mijo que uma seita distingue a outra; e é por causa do cheiro que uns expoliam, expulsam, matam e maltratam outros que mijam um outro cheiro. O pregador da paz (o velho humanista na versão benigna, antes das fogueiras) acredita que falando o mundo muda, que os ditadores caem com o verbo, que a desigualdade se cura com parágrafos e páginas tantas, mas não é o que nos diz a História. O maior justiceiro, o maior equalizador, o maior repositor da equidistância é o par de estalos e a cabeçada.

 

5.

 

Queriam dar um cheirinho para experimentar.

– Não façam isso – aconselhei‑as. – Olhem que isso pode ser o princípio de uma interminável espiral de degradação física e psicológica.

– Oh, tio, é só para experimentar – disseram em uníssono, sorrindo bela e impenitentemente.

Pedi‑lhes o BI. Elas riram e disseram que não tinham trazido. Perguntei‑lhes a quantos graus fervia a água e em que ano tinha sido a revolução de Abril.

– 90 °C – respondeu uma.

– Em Maio de 68 – respondeu outra.

 

 

Azulejos Pretos

Pedro Bidarra

Ficção / Romance

176 páginas · 15x23 · 15,00€

Nas livrarias a 3 de Novembro

A Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou uma moção sobre suplemento de insalubridade, penosidade e risco.

A moção tem o seguinte conteúdo:

“O Decreto-Lei nº 53-A/98, de 11 de março, que regulamenta as condições de atribuição dos suplementos de risco, penosidade e insalubridade” consagrou as figuras de compensações, suplementos e demais regalias a atribuir em função de algumas particularidades específicas do trabalho prestado no âmbito da administração Pública, cuja regulamentação nunca foi efetuada, em prejuízo dos trabalhadores que nunca viram os seus direitos devidamente garantidos.

Com a publicação e entrada em vigor da lei nº 12-A/2008, de 27 de fevereiro, foi revogado expressamente o decreto lei nº 53-A/98 de 11 de março, ficando previstos os suplementos remuneratórios, como componentes da retribuição, sem no entanto, os designar e/ou regulamentar, continuando os trabalhadores a executar trabalho em condições de risco, penosidade ou insalubridade sem qualquer reconhecimento da sua condição, nem do pagamento da compensação devida.

A obrigatoriedade do pagamento dos suplementos remuneratório, passa a estar tipificada na lei geral de trabalho em funções Públicas, a qual revoga a lei nº 12-A/2008, de 27 de fevereiro, mas na verdade sem determinar o seu âmbito de aplicação, regras de cálculo e modo de pagamento destes suplementos, bem como dos respetivos complementos a atribuir em acréscimos aos referidos suplementos, permanecendo esta obrigatoriedade num vazio e os trabalhadores visados sem o pagamento de qualquer suplemento e/ou complemento que compense os danos eventuais ou efetivos do trabalho executado em condições de risco, penosidade ou insalubridade.

No decurso da difícil situação de pandemia que vivemos, ficou demonstrada a importância da atribuição do suplemento de insalubridade, penosidade e risco. Os trabalhadores da administração local, dos Municípios e das freguesias, de diversos sectores, desde a proteção civil, á recolha de resíduos, aos serviços de água e saneamento até á limpeza urbana, desempenharam um papel essencial e são dos trabalhadores mais expostos ao risco de contágio durante a epidemia da Covid 19, tendo um maior nível de penosidade e risco nas funções que desempenham em qualquer circunstância.

O papel dos trabalhadores das autarquias que asseguram os serviços essenciais, com forte exposição ao perigo, deve merecer não só o aplauso de todos, mas uma valorização efetiva.

É tempo de regulamentar o suplemento de insalubridade, penosidade e risco. A aplicação do suplemento deve estar dependente da efetiva execução de tarefas ou exercício de funções em condições de risco, em condições de penosidade, em condições de insalubridade, ainda que se encontrem reunidas as condições de segurança legalmente definidas para o desempenho das mesmas.

Assim, a Assembleia Municipal da Marinha Grande reunida a 28 de setembro de 2020 reclama a regulamentação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco na administração publica e a sua atribuição aos trabalhadores das administração central e local, que exercem funções em situações de penosidade, insalubridade e risco com caracter de urgência.”

Esta moção foi apresentada pela bancada da CDU, tendo sido aprovada por maioria, com 12 votos a favor e 12 abstenções, na sessão ordinária da Assembleia Municipal da Marinha Grande, no dia 28 de setembro.

Festival ACASO, música e teatro para bebés na Casa da Cultura

 


A Casa da Cultura Teatro Stephens recebe mais uma peça de teatro integrada no Festival ACASO, um concerto de guitarra e teatro para bebés, até ao primeiro fim-de-semana de novembro.

Em época de pandemia, muitos são os cuidados para garantir que o público continue a usufruir de espetáculos culturais neste espaço municipal da Marinha Grande, em estreito cumprimento
de todas as orientações da Direção Geral da Saúde.

A Câmara Municipal da Marinha Grande convida a população a assistir aos próximos espetáculos:


29 de outubro de 2020 . quinta-feira . 21h30
TEATRO | O DOM DE RIXOTE encenação de Pedro Wilson para O Nariz – Integrado no XXV FESTIVAL ACASO

Sinopse |

"Uma peça burlesca de natureza patética, baseada no extraordinário romance escrito, no século XVI, por Miguel de Cervantes, "Dom Quixote". Esta comédia dramática, parte da premissa de que o papel dos guerreiros - heróis de antigamente, hoje em dia é interpretado pelas estrelas de futebol. Rixote é um homem de meia-idade que perdeu a razão, de tanta literatura de jornais desportivos que devorou. Toda a peça se passa no mundo da bola, girando à volta do idealismo fantasioso da personagem principal e a realidade futebolística, onde este e o seu companheiro Sancho atuam. Na fronteira do palpável e do imaginário, os nossos heróis, lá vão avançando no relvado das suas fantasias grotescas."



Ficha Técnica |

Texto e Encenação – Pedro Wilson

Interpretação – Pedro Oliveira e Nuno Crespo

Produção – O Nariz Teatro

Classificação Etária: M12

Duração: 60 minutos

Preço: 5€

6 de novembro de 2020 . sexta-feira . 21h30

Espetáculo de música com RICARDO SILVA CONTADO À GUITARRA
Sinopse |
Entre chulas e cantes, valsas e serenatas, entre povos e sotaques, se escreve a história da guitarra. Dessa história nascem histórias, brotando das suas sementes, onde quer que elas estejam, onde quer que que elas cresçam. Entre cada nascer e pôr do sol, enamorando-se por suspiros, se vai rendendo ao encanto de cada chegada, de cada partida, de cada fuga pelo mundo. De imprevistos se apaixona e, à terna luz de um ocaso, renascem histórias dessa história.
Contado à Guitarra é um livro de pequenos contos narrados pela guitarra tão portuguesa quanto o seu sentir, tão do mundo quanto a sua liberdade.
Ficha Artística |

Guitarra Portuguesa - Ricardo Silva

Guitarra Clássica - João Silva
Baixo - Carlos Almeida

Percussões - Mário Martinho
Saxofone - Rui Gonçalves

Classificação Etária | M6

Entrada gratuita sujeita à lotação da sala

Espetáculo inserido na Candidatura CIMRL Região de Leiria Rede Cultural
 
7 de novembro de 2020 . sábado . 16h00
TEATRO PARA BEBÉS | MOZARTINI
Sinopse |
Entre Sinfonias e Flautas mágicas, embalam-se Mozartinis divinos em tons de nada. Batutas de um maestro agitam-se em andamentos, pulsações, compassos e árias mágicas onde suavemente dormimos e sonhamos ao som do que somos e do que poderemos vir a ser. A orquestra está pronta. Por intermédio da expressão artística os bebés conhecem o mundo através da comunicação afetiva.
Ficha Artística |
Criação: Sandra José
Interpretação: Catarina Claro
Cenografia: Hugo Merino Ferraz
Figurino: Cassandra Silva
Design: Diogo Chamorra
Público alvo: 6 meses aos 4 anos
Duração: 45 minutos
Preço: 3€

Bilheteira: terça-feira a domingo, das 10h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.

Embaixada pede a portugueses de visita a Itália que regressem rapidamente


Fronteiras podem ser encerradas a qualquer momento e portugueses arriscam-se a ficar retidos sem apoio.

A embaixada de Portugal em Roma emitiu um aviso consular a aconselhar os portugueses que se encontrem em Itália "em estadia temporária, incluindo turistas e estudantes em programas de intercâmbio, a regressarem rapidamente a Portugal, sob pena de se verem retidos em território italiano".

Ao contrário do início da pandemia, em março, Itália tem estado nos últimos meses no grupo de países europeus com menos casos de Covid-19, mas os números têm crescido há algumas semanas.

A embaixada sublinha agora que "Itália tem registado um drástico aumento no número de infeções por Covid-19, sendo imprevisível a evolução da pandemia no país nos próximos dias".

Razões que levam a emitir este aviso onde se sublinha "a volatilidade do atual contexto e o risco de um súbito regresso ao confinamento generalizado, encerramento de fronteiras e suspensão de voos entre países europeus".

Caso fiquem retidos em Itália, a embaixada afirma que os portugueses que aí estão de forma temporária se arriscam não apenas a ficar retidos em território italiano, mas também a ter "escassas possibilidades de beneficiarem de apoio por parte das autoridades locais ou nacionais".

Lusa

Médicos com Covid-19 chamados a trabalhar na Bélgica para evitar colapso do serviço de saúde


Associação Belga de Sindicatos Médicos admite risco de contágio para os doentes, mas diz que não há escolha.

Há médicos na cidade de Liège, na Bélgica, que estão a receber ordens para continuar a trabalhar apesar de terem testado positivo à Covid-19.

Os serviços de saúde da cidade estão a entrar em colapso, com um quarto dos profissionais de saúde obrigados a parar por terem sido infetados pelo novo coronavírus.

Dez hospitais estão, por isso, a pedir aos médicos que testaram positivo mas que se encontrem assintomáticos para continuarem a trabalhar.

Em declarações à BBC, o presidente da Associação Belga de Sindicatos Médicos, Philippe Devos, admite o risco de contágio, mas garante que não há escolha - é a única forma de o sistema de saúde não colapsar definitivamente nos próximos dias.

Uma em cada três pessoas testadas à Covid-19 em Liège tem resultado positivo. A média nacional é de um em cada cinco casos positivos, numa altura que estão a ser realizados cerca de 80 mil testes por dia no país.

Os hospitais já estão a transferir pacientes e cancelar cirurgias não urgentes, mas estão todos no limite, prestes a ultrapassar a barreira dos 1.000 pacientes de Covid-19 nos cuidados intensivos.

Na semana passada, o ministro da Saúde belga, Frank Vandenbroucke, advertiu que o país está "realmente muito próximo de um 'tsunami'", uma situação na qual "já não há controlo sobre o que se passa".

A Bélgica registou uma média de 12.491 casos nos últimos sete dias, para um total de 321.031 desde o início da pandemia, e um total de 757 doentes internados nos cuidados intensivos.

Para tentar travar a propagação da pandemia no país, o Governo decidiu decretar o recolher obrigatório em todo o território belga, o encerramento de bares, restaurantes ginásios, locais de culto e salas de espetáculo e a obrigatoriedade de teletrabalho "sempre que possível".

Carolina Rico / TSF

Aumento de casos no concelho leva Ovar a reativar Plano Municipal de Emergência


A Câmara Municipal de Ovar reativou o Plano Municipal de Emergência da Proteção Civil devido à evolução da Covid-19 no concelho. O gabinete de Salvador Malheiro declarou também a situação de alerta no município.

Depois de reunir com a Comissão Municipal de Proteção Civil, o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, decidiu ativar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil para o concelho.

A decisão foi conhecida através de um comunicado publicado nas redes sociais oficiais da autarquia.

O plano entrou em vigor a partir das 00:00 horas de hoje, tendo também sido declarada a situação de alerta no concelho e reativado o gabinete de crise.

A decisão foi tomada dada a "evolução epidemiológica no âmbito da pandemia da doença Covid-19" no concelho, sendo que vai ser mantida em vigor "enquanto se justificar".

A decisão resulta de um despacho em que o presidente da autarquia, o social-democrata Salvador Malheiro, refere "o aumento significativo do número de casos de infeção registados nas últimas semanas no país e na Europa" e reconhece que "o concelho de Ovar tem vindo a acompanhar essa tendência".

O último boletim epidemiológico da autarquia referia esta segunda-feira o aparecimento de "30 novos casos de covid-19" no espaço de 24 horas, o que perfazia um total de 143 casos ativos no município - que abrange um território com cerca de 55.400 habitantes e 148 quilómetros quadrados.

Em termos globais, esses últimos diagnósticos contribuíam assim para um total acumulado de 1.003 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, assim como 41 óbitos.

Para Salvador Malheiro, isso significa que "urge adotar, de imediato, medidas que, sem comprometer a sustentabilidade económica e social local, apelem e conduzam a um comprometimento pessoal e coletivo pró-ativo, de forma a serem evitados novos focos de contágio comunitário e nos núcleos familiares".

O estado de alerta municipal prevê ainda a possibilidade de virem a ser adotadas outras medidas preventivas, de acordo com a análise à situação epidemiológica municipal, "em estrita e permanente articulação com a Autoridade de Saúde Local".

A medida, porém, não se trata de criar um estado equivalente ao estado de emergência. Um Plano Municipal de Emergência, conforme é definido pela Proteção Civil, "é um documento formal que define o modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de proteção civil a nível municipal", sendo que, na prática, "exprime um conjunto de medidas, normas, procedimentos e missões, destinado a fazer face a uma situação de acidente grave ou catástrofe e a minimizar as suas consequências".

Esta foi também a justificação que Salvador Malheiro deu. "Decidimos ativar este plano para podermos estar muito mais operacionais, para podermos eventualmente, no futuro, tomar medidas preventivas sempre que tal se justifique", explicou o autarca, em declarações à TVI24.

Por isso mesmo, Malheiro pede que não se entre em alarmismos, até porque, "em termos práticos", a ativação deste plano "não vai ter consequência nenhuma".

Recorde-se que o município de Ovar esteve sujeito a cerco sanitário de 18 de março a 17 de abril devido à disseminação comunitária da doença, o que implicou o controlo de entradas e saídas nas fronteiras do concelho e a suspensão da maioria da sua atividade empresarial. Várias empresas e negócios encerraram durante o período de confinamento e não voltaram a abrir, registaram-se despedimentos e a taxa de desemprego é das mais altas do distrito.

Madremedia