terça-feira, 2 de junho de 2020

COIMBRA | Hospitais de Coimbra garantem análise casuística nos pedidos de acumulação de funções

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) esclareceu hoje que a acumulação de funções dos seus profissionais é decidida casuisticamente nos novos pedidos, depois das críticas da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM).

“Toda e qualquer acumulação de funções, mesmo em tempo que não de pandemia, requer legalmente autorização do Conselho de Administração e é isso que se está a fazer para os novos pedidos”, refere um comunicado enviado à agência Lusa.
O CHUC refere que, tendo em conta uma circular da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), recomenda uma “apreciação casuística em face da disponibilidade do profissional e da necessidade da instituição ou entidade onde é exercida a atividade em acumulação”.
Acrescenta ainda que deve ser tida em conta “a relevância da atividade a desenvolver em regime de acumulação de funções no contexto da atual emergência de saúde pública”.
“Obviamente que em tempo de pandemia, quando se restringiu ao máximo a circulação das pessoas no interior do CHUC, criando-se equipas em espelho e isolamento profilático, melhor se compreende a necessidade de evitar (e não proibir ou impedir) que os seus profissionais acumulassem funções noutras instituições/locais de trabalho, procurando, desta forma, reduzir o risco de contágio dos seus profissionais e logo dos doentes que confiam neste centro hospitalar”, explica o comunicado.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) condenou hoje a decisão do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de “impedir” médicos de trabalharem noutras unidades de saúde.
“Impedir médicos de ir trabalhar noutras unidades, após o seu horário de trabalho, é moralmente reprovável, precisamente numa fase em que estas instituições de saúde precisam de retomar a atividade”, salienta o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, em comunicado enviado à agência Lusa.
O dirigente salienta que há vários hospitais que contam com o apoio dos profissionais de saúde do CHUC fora das horas de trabalho para a sua normal atividade, “num contexto de especial complexidade, ainda a enfrentar o impacto da pandemia da covid-19”, com a retoma da atividade assistencial.
Segundo Carlos Cortes, “já não é a primeira vez que o Conselho de Administração o tenta fazer – já o fez no início desta crise pandémica e foi, inclusivamente, desautorizado pela própria ministra da Saúde”.
Face à decisão do CHUC de impedir acumulações públicas ou privadas, o presidente da SRCOM considera “escandalosa a falta de solidariedade com doentes que possam recorrer a outras unidades de saúde”.
NDC

Projetos do setor primário na Beira Serra ascendem a 1,8 milhões de euros


As candidaturas apresentadas a diferentes operações de valorização do setor primário em Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua totalizam um investimento de 1,8 milhões de euros, foi hoje anunciado.


Em comunicado, a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) adianta que os projetos em causa “enquadram-se em diferentes tipologias”, incluindo investimentos nas explorações agrícolas, na transformação e comercialização de produtos, na diversificação das atividades, na promoção das cadeias curtas e mercados locais.
Com sede em Góis, distrito de Coimbra, a associação, presidida por Miguel Ventura, refere também a existência de candidaturas “ao nível da renovação das aldeias e da promoção do associativismo”.
Concluído na segunda-feira o prazo em que decorreram as candidaturas às diferentes operações da medida 10-LEADER do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), promovidas pelo Grupo de Ação Local (GAL) ADIBER para o território da Beira Serra, verifica-se que “foram apresentadas candidaturas que envolvem um investimento total de 1,8 milhões de euros”.
“De imediato, a equipa técnica iniciará a análise das candidaturas de modo a que o processo de decisão seja célere e se criem as condições para a sua execução”, afirma o presidente do órgão de gestão.
Segundo a ADIBER, devido ao “período crítico que o país tem vivido nos últimos meses, em virtude da pandemia da covid-19 e dos seus efeitos na economia local, verificou-se uma já esperada retração na habitual dinâmica apresentada pelos promotores desta região, face a anteriores períodos”.

“Não obstante, a procura de informações junto da ADIBER tem tido um acréscimo nas últimas semanas, o que faz antever que podemos estar a entrar num pleno processo de retoma da economia”, admite.
A associação de desenvolvimento reitera a aposta nas parcerias locais, para que os resultados da sua Estratégia de Desenvolvimento para a Beira Serra “correspondam às expectativas iniciais”, a fim de consolidar a Beira Serra “como um território +IN: inovador, inteligente, inclusivo, inimitável e institucional”.
NDC

Guerra e Paz adquire os direitos de obra polémica de Bernard-Henri Lévy sobre a covid-19

Este Vírus Que Nos Enlouquece. Será este o título português do mais recente ensaio do escritor francês Bernard-Henri Lévy. Polémico, este livro do «pai» do movimento dos «novos filósofos» irá abanar consciências e pôr em causa toda a estratégia de contenção da pandemia por covid-19 imposta pelos governantes. Com publicação prevista para 10 de Junho em França, pela editora francesa Grasset, com o título Ce Virus qui Rend Fou, a obra chegará a Portugal um mês depois, em Julho, com a chancela da Guerra e Paz, Editores.

Em Este Vírus Que Nos Enlouquece, Bernard-Henri Lévy afirma, sem temores, que o confinamento imposto pela maioria dos governantes nos últimos meses para conter a pandemia de covid-19 não passa de uma estratégia de tirania, na qual os seus perpetradores – aos quais chama de «adiadores da morte» – «beneficiarão da emergência sanitária e do delírio higiénico para estrangular os seus povos ou expandir os seus impérios».

O polémico filósofo defende que «a humanidade conheceu pandemias mais mortais antes do coronavírus» e que esta é a primeira crise mundial que «produziu uma realidade mais incrível que a ficção» e a que mais «inflacionou discursos obsessivos».

Obsessões como as dos colapsologistas que, «efusivos, disfarçam o seu egoísmo de abnegação e defendem de que nada deveria “voltar a ser como antes”».

Um livro polémico, que põe em causa o actual modelo de controlo da crise sanitária e que apela à reflexão e ao sentido crítico dos leitores para as lições filosóficas e políticas a tirar deste «mundo novo». 

Este Vírus Que Nos Enlouquece chegará a Portugal, com chancela da Guerra e Paz, Editores, no próximo mês de Julho. Em breve serão anunciados mais pormenores, tais como a capa e a data do lançamento oficial.

Presidente da Câmara Municipal de Évora defende Plano de Emergência Social e Económico para a região

Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, propôs a elaboração de um Plano de Emergência Social e Económico para o Alentejo. Segundo o Autarca eborense, as consequências da crise pandémica estão a causar efeitos graves na economia do Alentejo, agravando em consequência as condições sociais da população, em particular nos setores mais frágeis da sociedade. Neste quadro, “justifica-se e impõe-se que seja elaborado e aplicado um Plano de Emergência Social e Económico para a região e que se projete um Plano Estratégico de Desenvolvimento para a década 2020/2030, tendo em conta o próximo Quadro Financeiro da União Europeia”.

O Presidente do Executivo Municipal de Évora defendeu esta proposta ao intervir como convidado na Conferência “O Alentejo e os Desafios da Atual Crise - Perspetivas Institucionais e Empresariais”. A iniciativa ocorreu integrada no Ciclo de Conferências “Portugal e a União Europeia em Tempos de Pandemia”, promovida pela Universidade de Évora - Escola de Ciências Sociais, no passado dia 20 de maio.

Carlos Pinto de Sá propôs que este Plano de Emergência Social e Económico fosse elaborado no âmbito do Conselho da Região e reunisse representantes dos diversos interesses do tecido económico e social do Alentejo. Acrescentou que este Plano poderia constituir-se como plataforma negocial com o Governo no sentido de reunir os meios para executar as medidas que, de forma concertada, forem entendidas como necessárias para resposta à crise e para a retoma do desenvolvimento regional alentejano.

Como pressupostos, o autarca demonstrou os efeitos negativos da crise que atravessamos, citando o indicador que melhor espelha o recuo da atividade económica, o nível de desemprego: é dado objetivo que o Alentejo Central registou um aumento na taxa de desemprego de 21,4% em abril, com referência ao mesmo mês do ano passado. Sabendo-se que mais de 95% do tecido económico se baseia nas pequenas e micro empresas, as que mais dificuldades têm no acesso aos apoios oficiais, fácil é concluir pela extrema carência por que passa um grande número de famílias, que deixaram de ter capacidade para atender aos compromissos mais básicos da sua vida.

No seguimento da intervenção que proferiu, Carlos Pinto de Sá defendeu a necessidade de reforçar ao nível nacional os serviços públicos de importância estrutural, dando o exemplo do Serviço Nacional de Saúde. Por outro lado, considerou importante promover a diversificação da atividade económica, investindo mais na produção de bens estratégicos, como é o caso da ferrovia ou da saúde. Considerou ainda o Presidente da Câmara de Évora que deve ser exercida pressão sobre a União Europeia para que esta tenha a capacidade e a vontade de tirar conclusões válidas para o futuro a partir da presente crise: colocar como primeira prioridade a coesão social, territorial e ambiental em vez de centrar a atenção nas questões da chamada “competividade”, que só favorece os economicamente mais fortes; apostar na economia produtiva, como forma de baixar a dependência das economias nacionais de terceiros. Reforçando a proposta de criação de um Plano de Emergência Social e Económico para a região, Carlos Pinto de Sá sublinhou a importância do reforço da capacidade económica do Poder Local e na criação, que tarda, de uma política nacional de desenvolvimento regional que, finalmente, aposte no interior do país e no Alentejo.

Pólo de Estarreja do Conservatório de Música - Ano letivo 2020/21

Cursos de música e dança: Inscrições até dia 10
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Estão abertas até dia 10 de junho, inscrições para o ano letivo 2020/21 no Polo de Estarreja da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Aveiro.

O acesso/ingresso faz-se mediante a realização de uma prova de acesso sem carácter eliminatório. Os interessados devem inscrever-se até dia 10 de junho (via on-line www.cmacg.pt ou nos serviços do conservatório, Aveiro, por marcação prévia)

Curso Básico de Música em regime articulado
. Podem ser admitidos nos Cursos Básicos de Música os alunos que ingressam no 5.º ano de escolaridade;
. Podem ser igualmente admitidos alunos em qualquer dos anos do Curso Básico de Música, desde que, através da realização de provas específicas.
Informação detalhada neste link

Curso de Iniciação Musical – Ensino especializado da música
. A 1.ª Matrícula no Conservatório - Pólo de Estarreja é destinada aos alunos que frequentarão o 1.º ano de escolaridade no ano letivo 2020/21
. A seleção dos alunos para o ProjectIn é feita através de uma prova de aptidão musical. Nesta prova, serão aferidas as aptidões e as capacidades de discriminação auditiva, inferência e identificação auditiva de trechos musicais.
. Os alunos admitidos neste projeto têm a possibilidade de, durante o ano
letivo 2020/21, tomar contacto com os 22 instrumentos lecionados na escola.
Informação detalhada neste link

Curso Iniciação de Dança - Ensino especializado da Dança
. A 1.ª Matrícula no Conservatório - Pólo de Estarreja é destinada aos alunos que frequentarão o 1.º ano de escolaridade no ano letivo 2020/21
. Para a admissão à frequência deste curso, serão realizadas provas de seleção
Informação detalhada neste link

Ensino artístico em Estarreja desde 2017

Fruto da parceria entre Câmara Municipal, Agrupamento de Escolas de Estarreja e Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, o Polo de Estarreja permite que a escola do ensino público concilie currículos alternativos, nomeadamente para o ensino artístico, dando oportunidade às crianças de aprender dança e música desde o seu primeiro ano escolar. 

Uma aposta que requer um investimento contínuo da Câmara Municipal, desde que o Polo foi instalado em 2017. Recorde-se que, no último ano letivo, frequentado por cerca de 70 crianças, a autarquia adquiriu instrumentos musicais, dando-se continuidade ao apetrechamento das condições de aprendizagem no Pólo de Estarreja do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro.

Carla Miranda

O Município de Ansião dinamizou iniciativas diversas para assinalar o Dia Mundial da Criança.

Ao longo do dia 1 de junho, através da sua página de Facebook, a autarquia apresentou várias atividades dirigidas às crianças, colmatando a impossibilidade do habitual encontro de convívio e diversão na Mata Municipal. 

O dia começou com a música de Amândio Santos que, com a sua alegria genuína, veio dizer por que é que Ser Criança É Ser Rei. A equipa do Projeto Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G lançou o desafio para aquilo de que todos mais gostamos - divertir-nos. A equipa da Biblioteca Municipal e da Biblioteca Escolar protagonizou um momento de poesia, fazendo a ponte para as palavras ditas por Rodolfo Castro, um contador de histórias que, com o seu jeito hilariante, apresentou “A Bruxa Arreganhadentes”. 

O final do dia estava reservado ao destaque para os testemunhos das próprias crianças, que nos explicaram por que comemoramos o Dia Mundial da Criança e, através do desenho, no âmbito de um concurso promovido pela CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ansião, nos lembraram dos direitos fundamentais das crianças. 

E porque elas são o melhor do mundo e em quem está depositada a esperança de um futuro melhor para todos, entendeu o município dedicar-lhes, numa fase em que têm estado privadas da interação social tão benéfica para o seu desenvolvimento, momentos que se pretendia deixar-lhes uma agradável lembrança na memória.

Câmara de Évora apoia bombeiros com 55 mil euros

A Câmara Municipal de Évora e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora assinaram, esta terça-feira, um protocolo de colaboração no qual fica estabelecido que a edilidade irá apoiar “os soldados da paz” eborenses com uma verba superior a 50 mil euros. 
Assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Évora (CME), Carlos Pinto de Sá, e pelo Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora (AHBV), João Inverno, o protocolo prevê um apoio financeiro de 45 mil euros, concretizado através de prestações mensais, e ainda o apoio da autarquia no pagamento dos seguros da AHBV de Évora num valor anual atual de cinco mil e quinhentos euros.
O protocolo agora assinado, e que entra em vigor de imediato, enquadra-se na política de apoio aos agentes locais por parte da edilidade, que neste caso se justifica plenamente face ao trabalho desenvolvido pela corporação de bombeiros de Évora. “Sendo os Bombeiros Voluntários de Évora o principal agente de proteção civil, considerando a relevante atividade de interesse público desenvolvida em prol da população eborense, no âmbito dos fins que prosseguem, para além da disponibilidade permanente para o Sistema de Proteção Civil em geral e para o Serviço Municipal de Proteção Civil de Évora em particular, há muito que queríamos concretizar este apoio., Contudo, só agora é que conseguimos a necessária estabilidade financeira para o fazer”, refere Carlos Pinto de Sá.

“Assim, como forma de fortalecer e assegurar e incrementar a melhor proteção e socorro às populações, visando a melhoria das condições da atividade da Proteção Civil preventiva até no âmbito da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva, em que o papel de reforço de meios e de apoio a grandes eventos em espaço publico são de extrema importância para atingir este fim, de forma a garantir que todos os meios iniciais preventivos estão disponíveis em caso de acidente, a câmara decidiu atribuir este apoio”, disse ainda o Autarca.

Já o vereador Alexandre Varela, que detém o pelouro da Proteção Civil, lembrou que era vontade de longa data da CME “poder atribuir este tipo de apoio financeiro, contudo a grave situação financeira herdada por esta administração após a primeira tomada de posse provocou um lamentável adiamento. Felizmente, hoje cumprimos um compromisso que era um ponto de honra para nós”. 

Por seu turno, João Inverno, para além de agradecer o apoio agora atribuído, a que se junta, sempre que possível, a disponibilização de equipamentos de proteção individual, “lembrou a importância da sintonia existente entre estas duas instituições, com benefícios óbvios para a população”.

Évora | Mercado Mensal recomeça dia 09 de junho

Com a entrada em vigor da terceira fase de desconfinamento devido à pandemia de covid-19, a Câmara Municipal de Évora decidiu retomar a realização do tradicional mercado mensal “das terçasfeiras”, no Rossio de São Brás, previsto já para o próximo dia 9 de junho.

Mediante a aplicação da legislação em vigor e as orientações definidas pela Direção-Geral da Saúde no que às atividades económicas diz respeito, a edilidade irá, nesse sentido, providenciar o necessário plano de informação no local, onde constará a informação necessária sobre equipamentos e comportamentos, designadamente utilização de máscara, desinfeção das mãos e distanciamento social. 

Assim, quem se deslocar ao próximo mercado mensal do Rossio de S. Brás, que terá uma entrada e duas saídas, deverá respeitar as regras inerentes a esta atividade económica, permanecendo no local o tempo estritamente necessário, respeitar os dois metros de distanciamento, usar máscara e/ou viseira, cumprir a sinalética de fluxo e desinfetar as mãos à entrada e à saída.

Proença-a-Nova | Executivo cumpre um minuto de silêncio pelo falecimento de antigo vereador

A reunião do executivo municipal de Proença-a-Nova de 1 de junho iniciou com a apresentação pelo presidente da Câmara Municipal, João Lobo, de um voto de pesar pelo falecimento do ex-vereador da autarquia, António Marques Barateiro (27-05-1945 - 30-05-2020), dirigindo as condolências à família enlutada. Com unanimidade de todos os vereadores, foi ainda respeitado um minuto de silêncio em sua memória. “Aqueles que dedicam espaço do seu tempo para a causa pública traduzem, pela sua intervenção cívica, capacidade de fazer acontecer. É o caso de António Marques Barateiro, nomeadamente enquanto vereador da Câmara Municipal e responsável da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, sendo por isso imperativo o seu reconhecimento e homenagem”, afirma João Lobo. 

António Marques Barateiro (PS) foi vereador da Câmara Municipal de Proença-a-Nova em quatro mandatos consecutivos, entre 1985 e 2001, período que coincidiu com quatro de cinco mandatos de Diamantino André (PSD) na liderança do concelho. Para além da política, António Barateiro distinguiu-se no acordeão, tendo editado dois CD e dedicando-se ao ensino deste instrumento.

Aveiro | Câmara entrega 40.000 unidades de equipamentos de proteção individual a bombeiros e ipss


A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) continua o seu trabalho prioritário de combate ao Coronavírus / Covid-19, com a entrega de 40.000 unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e 280 litros de gel desinfetante às 26 Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS), no dia 15 de maio e às duas Corporações de Bombeiros do Município, no dia 21 de maio.
Nessas duas entregas de EPI distribuímos máscaras cirúrgicas (10.100 un.), máscaras FFP2 (2.045 un.), luvas (16.300 pares), fatos (1.475 un.), toucas (2.275 un.), protetores de sapatos (2.990 un.), óculos (100 un.), viseiras (165 un.), batas (3.000 un.), aventais (1.550 un.) e gel desinfetante (280 litros).
Esta é a oitava entrega de EPI às IPSS e Bombeiros do Município que a CMA realiza desde o início da pandemia, num investimento de apoio já entregue que até esta data perfaz um valor acumulado total de cerca de 250.000€.
Nesta e noutras entregas de EPI já realizadas, a CMA cuida de realizar uma distribuição de forma proporcional, quer à dimensão de cada Instituição em termos de Idosos beneficiados e de Funcionários, quer na entrega de EPI mais adequados às Instituições que têm Idosos em Lares, com casos de Covid-19 positivos (atualmente são três).
Reiteramos o agradecimento público pelo excelente trabalho em prol da Vida da Nossa Boa Gente, dos Dirigentes, Profissionais e Voluntários das IPSS’s e dos Bombeiros, e desejando que tudo corra bem na Vida das Pessoas e das Instituições, nesta fase difícil e intensa do Combate à Pandemia do Coronavírus / Covid-19.

ESTAMOS JUNTOS.

RETOMADO O SERVIÇO DE RECOLHA DE VOLUMOSOS E RESÍDUOS VERDES
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) retomou na segunda-feira, 01 de junho, o serviço de recolha porta-a-porta de volumosos (eletrodomésticos, móveis, colchões, entre outros) e de resíduos verdes que haviam sido suspensos em março por precaução, devido à pandemia do Coronavírus / Covid-19.
Trata-se de um serviço gratuito, com agendamento prévio para a sua recolha junto da Veolia Portugal, através do email aveiro@veolia.com ou do telefone 234.127.942. A recolha de monos efetua-se às quartas-feiras e quintas-feiras. A recolha de resíduos verdes efetua-se às segundas-feiras e terças-feiras, de maio a outubro.
A CMA apela à melhor colaboração e compreensão na retoma deste serviço, tendo em conta a possibilidade de maior demora para atendimento e agendamento das recolhas nas primeiras semanas de reativação.
Solicitamos ainda aos nossos concidadãos que não abandonem estes resíduos na via pública ou nos contentores de resíduos urbanos indiferenciados, uma atitude muito importante na gestão e desenvolvimento da qualidade ambiental e aumento da reciclagem no nosso Município.

21 novos casos positivos em Moçambique, repatriados “não tem que vir com teste para poder entrar no seu país”

Foto de Adérito Caldeira
Entre sexta-feira (29) e domingo (31) foram diagnosticados 21 novos casos positivos da covid-19 em Moçambique, duas são crianças. A Directora Nacional de Saúde Pública anunciou ainda que foram repatriados 61 moçambicanos da África do Sul e em breve devem regressar outros que estão no Paquistão, no entanto nenhum dos nossos compatriotas “tem que vir com teste para poder entrar no seu país”.

Após a testagem de 1.060 casos suspeitoso o Ministério da Saúde anunciou terem sido diagnosticados nas últimas 72 horas mais 21 novos infectados, de nacionalidade moçambicana, que elevaram para 254 o cumulativo de casos positivos em Moçambique.

Na sexta-feira (29) foi identificado na vigilância activa um paciente moçambicano, na faixa etária de 35-44 anos de idade, no Distrito de Changara, na Província de Tete, que tinha sintomatologia leve e por isso ficou em isolamento domiciliar.

No sábado (30) foram diagnosticados dez infectados nas províncias de Maputo, Cabo Delgado, Nampula e na Cidade de Maputo. Na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado foram detectados cinco indivíduos do sexo masculino, todos contactos de um caso positivo, um está na faixa etária de 15-24 anos de idade, dois na faixa etária de 25-34 anos, um na faixa etária de 35–44 anos de idade e um na faixa etária de 45 – 59 anos de idade.

Na Cidade de Nampula foram diagnosticados dois indivíduos do sexo masculino, um na faixa etária de 5-14 anos detectado na vigilância activa e outro na faixa etária de 35-44 anos de idade, que é contacto de um caso positivo.

Já na Cidade de Maputo foi identificado na vigilância activa um indivíduo do sexo masculino, com idade inferior a 5 anos, e outros dois indivíduos do sexo feminino foram diagnosticados na Província de Maputo, uma na faixa etária de 25-34 anos e outra na faixa etária de 35-44 anos de idade.

No domingo (31) mais um caso positivo foi detectado pela da vigilância activa na Província de Nampula, trata-se de uma com idade superior a 60 anos. Outros nove infectados foram diagnosticados na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado, todos indivíduos são do sexo masculino, quatro na faixa etária de 25-34 anos, três na faixa etária de 35–44 anos de idade e dois na faixa etária de 45–59 anos de idade.

O director-geral do Instituto Nacional de Saúde esclareceu que os novos casos positivos diagnosticados no domingo (31) na Província de Cabo Delgado “são todos contactos do mesmo caso positivo, detectamos um foco de transmissão e este processo de rastreia levou a identificação de casos positivos, todos assintomáticos, mas são casos positivos e fazem parte de uma cadeia de transmissão que está a ser identificada ao nível de Palma (sede)”.

Moçambicanos repatriados não são obrigados a trazer teste de despiste da covid-19

Entretanto a Directora Nacional de Saúde Pública revelou que na noite e madrugada de sexta-feira (29) foram repatriados da África do Sul 61 moçambicanos sem que nenhum deles tivesse sido previamente testado ao novo coronavírus. “A informação que nós temos é que não tinham o teste feito na África do Sul, a chegada todos os 61 foram testados” e, no sábado (30), seguiram para os seus destinos em Moçambique em meios transporte organizado pelas autoridades nacionais, quatro ficaram foram para a Cidade de Maputo, 23 ficaram na Província de Maputo, 25 seguiram para a Província de Gaza, quatro viajam para a Província de Inhambane e a cinco estão a caminho da Província de Manica.

A Dra. Rosa Marlene revelou ainda que um grupo de 42 moçambicanos que estão no Paquistão vão ser repatriados num voo que está previsto acontecer no próximo dia 5 de Junho e que tem como destino o Malawi e do país vizinho viajarão de autocarro para o nosso país.

Questionada pelo @Verdade se os moçambicanos que estão a ser repatriados são obrigados a fazer um teste de despiste da covid-19 antes de embarcarem a Directora Nacional de Saúde Pública esclareceu: “Os nossos compatriotas repatriados tem todo o direito de voltarem ao seu país desde o momento que haja oportunidade para tal, a testagem na Diáspora não está dentro do nosso protocolo. Nós testamos a eles cá, não tem que vir com teste para poder entrar no seu país”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Cerco sanitário ao projecto de gás natural da Total em Afungi sem data para ser levantado

Foto de Adérito Caldeira
Embora a petrolífera francesa tenha indicado que ainda durante o mês de Junho pode retomar a implantação do projecto de gás natural na Península de Afungi, na Província de Cabo Delgado o @Verdade apurou que o levantamento do cerco sanitário imposto a 1 de Abril, após o diagnostico do primeiro infectado com o novo coronavírus, ainda não tem data para acontecer.

O director-geral do Instituto Nacional de Saúde anunciou neste domingo (31) que o surto do novo coronavírus no acampamento da Total em Afungi “está controlado (...) agora está-se a trabalhar na desinfecção do acampamento onde ainda existem 9 casos activos, portanto a desinfecção só pode terminar quando esses casos tiverem alta. Instalamos também uma vigilância sentinela permanente para aqueles trabalhadores de maior risco”.

Responsável por 92 dos 254 casos positivos da covid-19 em Moçambique as instalações da petrolífera francesa que lidera o projecto de gás natural Mozambique LNG deixaram de ser o epicentro da pandemia mas tão cedo não regressa à normalidade.

“O normal que este acampamento e outros vão voltar é um normal diferente daqui que era antes. Será um normal em que as regras serão muito rígidas porque o acampamento constitui um ambiente fechado onde há muita possibilidade de transmissão deste tipo de vírus, portanto estes acampamentos terão de encontrar um novo normal para voltar. Nós neste acampamento de Afungi com o qual trabalhamos de forma intensiva nas ultimas semanas cremos que conseguimos delinear as medidas de prevenção e controle de infecção que tem de ser implementados para que possa voltar a este novo normal”, explicou o Dr. Ilesh Jani.


Confrontado pelo @Verdade, tendo em conta o anuncio da Total que em Junho poderia retomar as suas actividades na Península de Afungi, o responsével dos epidemiologistas moçambicanos esclareceu: “Neste momento está em discussão entre a empresa gestora do acampamento, o ministério de tutela da Saúde de quando é que as actividades podem voltar a este novo normal, eu penso que ao longo da próxima semana será tomada uma decisão de como o novo normal será e a partir de quando as actividades não basais, porque o acampamento realiza hoje actividades basais (para manutenção de equipamento)”.

Para o Dr. Jani, “o caso de Afungi ensinou-nos algumas lições sobre como é que os acampamentos devem funcional e podem ser muitos úteis para que outros acampamentos similares de grandes empreendimentos no país possam adoptar de prevenção e controle que vão possibilitar, eventualmente, a retoma da actividade económica nesses acampamentos”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

ESTACIONAMENTO GRATUITO NA COVILHÃ ATÉ 2021


Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, anunciou ontem, dia 01 de junho, a isenção de pagamento no estacionamento à superfície e no silo até ao dia 6 de janeiro de 2021. 

O anúncio foi feito no pavilhão da ANIL, onde se realizou um encontro com empresários e comerciantes do concelho da Covilhã com o propósito de dar a conhecer e debater as medidas que constituem o projeto “Viver Covilhã”, destinado a revitalizar e dinamizar o comércio local. 

O autarca destacou o “empenho do Município no apoio aos comerciantes da Covilhã, que passaram e ainda passam por grandes dificuldades. Se a decisão de isentar o pagamento do estacionamento à superfície e no silo se justificava por motivos de higiene e segurança pública face à pandemia de covid-19, este alargamento até 6 de janeiro do próximo ano tem como objetivo primordial ajudar e dinamizar o comércio tradicional, nesta fase de progressivo regresso à normalidade”. 

Esta medida será deliberada pelo executivo municipal na reunião pública da próxima sexta-feira, dia 5 de junho. 

Covilhã | VÍTOR PEREIRA APRESENTA PROJETO PARA REVITALIZAR COMÉRCIO LOCAL

Autarquia e comerciantes reuniram-se ontem, dia 01 de junho, ao fim da tarde, no Pavilhão de Congressos e Exposições da ANIL na Covilhã, num encontro restrito a comerciantes e empresários que teve como agenda a preocupação da Câmara Municipal da Covilhã com a revitalização e dinamização do comércio local no período Pós-Covid19. 

Presentes na reunião de trabalho esteve o Presidente do Município, Vítor Pereira, e cerca de duas centenas de comerciantes locais que marcaram presença de forma muito ativa num debate vivo sobre diferentes ideias e iniciativas para ultrapassar o momento difícil que tem sido vivido por todos. 

O autarca deu a palavra à equipa que está encarregue de desenvolver um projeto que inclui a criação de uma plataforma de comunicação digital, que permita comunicar de forma mais alargada, capaz de gerar fluxo e tráfego potenciadores de vantagens económicas e benefícios alargados, bem como inovadoras soluções comerciais para munícipes e comerciantes do concelho. 

A criação desta nova ferramenta digital pretende assim dar resposta aos problemas deste setor, promovendo a união e colaboração dos vários agentes envolvidos no processo de dinamização e revitalização da economia local, sem descaracterizar a principal vantagem do comércio tradicional: a relação de proximidade. 

Para Vitor Pereira, “este encontro foi um excelente oportunidade para apresentar o nosso projeto e ouvir os anseios e indispensáveis contributos dos empresários locais. Demos mais um passo neste processo que permitirá posicionar o município na vanguarda das novas soluções de revitalização do comércio local, onde comerciantes e munícipes serão os principais beneficiados”. 

A nova plataforma digital terá como principal enfoque a fidelização dos munícipes ao comércio local, favorecendo e fomentando o comércio dentro do município, bem como a criação de um marketplace comunitário com benefícios diretos para toda a comunidade, ferramentas sustentadas com a implementação de uma forte estratégia de comunicação continuada. 

O Presidente do Município aproveitou ainda esta ocasião para anunciar a continuidade da isenção de pagamento no estacionamento à superfície e silo até 6 de janeiro de 2021. O autarca esclarece que “a medida, anteriormente destinada a garantir a higiene e segurança pública, tem agora como objetivo apoiar e dinamizar o comércio tradicional”.

DESTAQUE| Incêndios: Comissão Europeia prevê época de fogos “acima da média” na Europa


A Comissão Europeia está à espera de uma época de incêndios florestais “acima da média” na Europa, este verão, e destaca o Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE), com disponibilidade de apoiar os Estados-membros com meio aéreos.
“A primeira época de incêndios florestais já começou na Europa. As projeções de que dispomos apontam para uma época acima da média, tanto no que toca ao número de incêndios, como na área ardida”, declarou o comissário europeu da área da Gestão de Crises, Janez Lenarčič.
Falando em conferência de imprensa, em Bruxelas, sobre a proposta de orçamento da UE para 2021-2027, nomeadamente no que toca à estratégia rescEU, destinada a dar resposta a desastres naturais, Janez Lenarčič referiu que o executivo comunitário está “preparado” para avançar com ajuda aos Estados-membros, nomeadamente numa altura em que vários países europeus registam temperaturas mais elevadas do que habitual.
Segundo o responsável, a Comissão Europeia tem uma “variedade de meios aéreos” de combate aos incêndios florestais, “que estão disponíveis, em caso de necessidade, para quando um Estado-membro ativar o Mecanismo de Proteção Civil da UE caso não consiga dar resposta aos desafios”.
“Gostaria de salientar que o Mecanismo de Proteção Civil [no qual está integrado o rescEU] continua a ser relevante e também o foi durante a crise gerada pela covid-19”, adiantou Janez Lenarčič.
Também hoje, a Comissão Europeia propôs o reforço do rescEU no âmbito do novo quadro plurianual, num total de dois mil milhões de euros em 2021-2027, para criar reservas de equipamento estratégico para cobrir emergências sanitárias, incêndios florestais, incidentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares ou outras emergências graves.
Ao todo, Bruxelas quer um orçamento total para o Mecanismo de Proteção Civil da UE superior a 3,1 mil milhões de euros, mas esta dotação depende do aval dos líderes europeus representados no Conselho no âmbito das negociações sobre o novo quadro financeiro plurianual.

Em Portugal, o dispositivo de combate a incêndios florestais voltou a ser reforçado esta segunda-feira, com mais de 9.500 operacionais no terreno, mas dos 60 meios aéreos previstos ainda faltam sete helicópteros ligeiros, que aguardam visto do Tribunal de Contas.

Durante este período, vão estar no terreno 9.512 operacionais que integram 2.205 equipas e 2.236 viaturas dos vários agentes presentes no terreno, além de 60 meios aéreos.

Os meios de combate voltarão a ser reforçados a 01 de julho, na fase mais crítica de incêndios, sendo o período que mobiliza o maior dispositivo e este ano vão estar ao dispor 11.825 operacionais, 2.746 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos.

Os meios são este ano reforçados em 3% face a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais, e o dispositivo aéreo é contratado para quatro anos.

NDC

Évora 2027 | Paula Garcia assume a coordenação da Equipa de Missão da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027

Paula Garcia foi responsável pela direção do Teatro Viriato, em Viseu, desde janeiro de 2017, projeto no qual colaborou ao longo dos últimos 21 anos. Do seu curriculum, destaca-se uma forte componente de trabalho desenvolvido a nível das práticas colaborativas na relação da área artística com os restantes sectores de atividade, nomeadamente a área social, a educação e a economia. Salienta-se ainda a atividade desenvolvida na afirmação da importância do sector artístico para o desenvolvimento, e na defesa de uma política pública de descentralização da cultura em Portugal. 

A criação de uma Equipa de Missão decorre do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Comissão Executiva Évora 2027, liderada pelo Município de Évora, no sentido de concretizar uma candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura.

Recorde-se que esta intenção traduz um compromisso político, assumido em 2016, assente na constituição de uma Comissão Executiva em que estão representadas as seguintes entidades: Câmara Municipal de Évora, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Direção Regional de Cultura do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Fundação Eugénio de Almeida, Universidade de Évora, Turismo do Alentejo, E.R.T. e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo.

A Equipa de Missão, que iniciou já atividade, deverá instalar-se na Sede de Candidatura, a inaugurar na Torre do Salvador, em Évora, assim que as medidas de contenção ao COVID-19 o venham a permitir, encetando um vasto programa de participação pública que irá estender-se à cidade e à região envolvente.

A designação anual de capitais europeias da cultura é uma das ações mais emblemáticas da União Europeia cuja origem remonta a 1985 com o objetivo de colocar as cidades no centro da vida cultural em toda a Europa. As cidades são selecionadas com base num programa cultural que deve ter uma forte dimensão europeia, fomentar a participação e o envolvimento ativo dos habitantes e contribuir para o seu desenvolvimento urbano. Pretendese, através da cultura e da arte, promover a qualidade de vida nas cidades e fortalecer o seu sentido de pertença a um espaço cultural comum de cidadania europeia.

NOVA ORDEM MUNDIAL: Velho plano para uma desordem generalizada contra a qual se multiplicam as reações conservadoras


Fonte: Revista Catolicismo, Nº 834, Junho/2020

Tudo indica que, sob pretexto de combater o novo coronavírus e proteger o “bem comum”, pretende-se impor a todos os países uma governança mundial totalitária. Junto com o vírus chinês, grassa mundo afora uma epidêmica histeria coletiva, que leva a fechar igrejas, arruinar economias e famílias, paralisar cadeias de suprimentos, falir empresas, causar recessão, milhões de desempregos e muita pobreza.

A grande mídia vem se superando cada vez mais em sua capacidade de espalhar o pânico e informações contraditórias. Encarrega-se de ir predispondo as pessoas para o período pós-pandemia, por ela denominado “novo futuro” ou “nova normalidade”.
Assim, vai induzindo as pessoas a aceitarem submissamente um controle ainda mais rígido. Nisso se inclui a delegação de poderes tiranizantes a organismos internacionais, para intervirem a seu bel-prazer nos governos locais, indicando o rumo que todos devem seguir.

Entretanto, cresce na opinião pública uma apreensiva e contrafeita rejeição a tal governo, imposto com poderes ditatoriais, que cercearia nossa liberdade, por exemplo, de ir e vir (equivalente, portanto, ao estado de sítio). Por isso levantam-se reações conservadoras contra a tão propalada “Nova Ordem Mundial”.
Neste período de pandemia, muitas máscaras de figuras públicas (não as máscaras “anti-pandemia”) estão caindo, pois falam abertamente que a globalização despótica será imposta de qualquer jeito, a qualquer custo; e que, se não for por bem, será “na marra”.

Será o objetivo disso conduzir-nos a uma “nova ordem” como a que vigora amplamente na China, onde o regime comunista vigia tudo ininterruptamente? Ali todos os passos de cada um são controlados — o que comprou, onde e com quem esteve, o que falou, o que leu etc. Além dos celulares, um desses controles é realizado por meio de 200 milhões de câmeras de vigilância instaladas em todos os logradouros, 24 horas por dia, interconectadas com uma sofisticada central com tecnologia 5G.
Sobre este momentoso tema trata a matéria de capa da edição deste mês da revista Catolicismo*. O autor é o Dr. Adolpho Lindenberg [foto], fundador da construtora que leva seu nome, e presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Dr. Adolpho — que entre os colaboradores de Catolicismo é o decano — expõe o que se pretende com a implantação de um tirânico “governo mundial” e a reação que se desenvolve contra isso, presente também na crescente “onda conservadora”.

O tal “novo futuro”, dentro da chamada “nova ordem”, é o que se planeja impor, levando-nos a perspectivas sombrias, inclusive as mais sangrentas perseguições religiosas. Bem outro, no entanto, é o esplendoroso futuro que almejamos, pois nossas esperanças encontram-se unidas aos Sagrados Corações de Jesus e Maria. E nossas disposições são bem retratadas pelo hino das Congregações Marianas: “De mil soldados não teme a espada / Quem pugna à sombra da Imaculada”.

ABIM

União das Freguesias de Coimbra assinalou o dia da Criança com a oferta de 1200 panamás infantis com viseira.

Depois de ter apoiado os séniores da freguesia com kits, distribuídos porta a porta, chegou a altura, com a reabertura dos estabelecimentos que acolhem os nossos mais novos, de direccionar o apoio na luta ao Covid-19 para eles.
Começaram ontem a ser distribuídos vários equipamentos de proteção para quem trabalha nos jardins infantis e creches da área da União das Freguesias de Coimbra. Deste modo vão poder trabalhar ainda com segurança junto das crianças que agora voltam a frequentar estes espaços.
Além destes equipamentos para os adultos, compostos por batas, toucas, gel desinfetante, viseiras, tapa sapatos e máscaras estão também a ser distribuídos panamás com viseiras para que estar protegido não seja sinónimo de não poder brincar.
Brincar é um direito e com os panamás agora oferecidos vai ser possível fazê-lo com maior segurança.
A União das Freguesias de Coimbra está a distribuir estes equipamentos de protecção nas seguintes escolas: Jardim de Infância SASUC, 1º Jardim Escola João de Deus, Centro de Bem estar Social da Sagrada Família, Centro Social  e Cultural 25 de abril, Creche Os Morangos, A Nossa Casinha, Infantário Almedina, Centro Infantil-Creche João de Deus, Centro Social São Teotónio, Colégio Rainha Santa Isabel, Centro de Nossa Senhora da Anunciação, Creche Nossa Senhora de Fátima, Jardim de Infância de São Bartolomeu, O Ninho dos Pequenitos e Obra de Promoção Social do Distrito de Coimbra.
Também as crianças que residem na freguesia mas não frequentem nenhuma escola da nossa área, serão contempladas, bastando para isso ligar: 918 698 058 ou 239 095 439

Fórmula 1 divulga calendário de oito corridas na Europa

Fórmula 1 divulga calendário de oito corridas na Europa - Desporto ...
O Mundial de Fórmula 1 vai arrancar com oito corridas em solo europeu, entre Julho e Setembro, divulgaram hoje os organizadores do campeonato, que esperam realizar entre 15 a 18 Grandes Prémios.
Para já, são conhecidos os primeiros oito, os dois primeiros no Red Bull Ring de Spielberg, na Áustria, nos dias 05 e 12 de Julho.
Segue-se, em 19 de Julho, o Grande Prémio da Hungria e, depois, nova dupla jornada em Silverstone, no Reino Unido, em 02 e 09 de Agosto.
O GP de Espanha, na Catalunha, será em 16 de Agosto. Segue-se a Bélgica, em Spa-Francorchamps, em 30 de Agosto, e o GP de Itália, no circuito de Monza, em 06 de setembro.
"Devido à pandemia de covid-19, a F1 está a finalizar os detalhes do calendário alargado e espera divulgá-lo nas próximas semanas, contando ter um total de 15-18 corridas antes do final da temporada, em Dezembro", lê-se no site oficial do campeonato.
Para já, as primeiras corridas não terão público nas bancadas, mas o patrão da F1, o norte-americano Chase Carey, espera que "nos próximos meses a situação permita o regresso dos adeptos, desde que seja seguro".
Recorde-se que o início do Mundial de F1 estava previsto para o dia 15 de Março, na Austrália, mas a prova foi cancelada devido à covid-19.
Ao todo, já foram canceladas ou adiadas 10 das 22 corridas da temporada.
Lusa

Operação “Campo Seguro”: GNR quer evitar furtos, acidentes e tráfico humano

Desde ontem, dia 1 de Junho, e até ao dia 31 de Dezembro, a Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar o patrulhamento nas explorações agrícolas, em todo o território nacional, com o objetivo de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos.
Durante a operação, a GNR irá promover ações de informação e sensibilização junto das comunidades rurais, muito especialmente dos agricultores, sobre medidas de prevenção e proteção contra furtos, em particular contra o furto de cortiça, ou outros produtos agrícolas, cobre e outros metais não-preciosos.
Atendendo ao número de acidentes que envolvem veículos agrícolas, cerca de 700 em 2019, serão desencadeadas ações de sensibilização dirigidas aos utilizadores de tratores e máquinas agrícolas, com o objetivo de os aconselhar para o cumprimento das regras de segurança. Assim, destacam-se os seguintes conselhos:
  • Não esqueça a manutenção do veículo. O seu mau funcionamento ou falta de limpeza podem causar acidentes;
  • Lembre-se que as estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem evitar a morte do condutor ou reduzir a gravidade dos ferimentos;
  • Utilize os acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei;
  • Frequente ações de formação teóricas e práticas. Conheça os riscos da condução de tratores agrícolas e circule com segurança;
  • Não conduza sob o efeito de álcool, fadiga ou com excesso de velocidade;
  • Respeite os limites do trator. Não sobrecarregue nem transporte passageiros “à pendura”. É proibido e perigoso.
No intuito de garantir que as diversas campanhas agrícolas decorram num clima de segurança, a GNR irá desenvolver ações de policiamento de proximidade e de fiscalização, empenhando militares de diferentes valências, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Investigação Criminal e da Unidade de Ação Fiscal.
Para fazer face à criminalidade transfronteiriça, serão efetuadas ações de fiscalização em coordenação com a Guardia Civil.

Portugal dos Pequenitos reabriu no Dia da Criança e no mês em que celebra 80 anos

O Portugal dos Pequenitos, em Coimbra, reabriu ontem, Dia Mundial da Criança, com medidas de segurança face à pandemia de covid-19 e entrada gratuita para os mais pequenos ao longo deste mês em que celebra 80 anos.
Na reabertura, os responsáveis da Fundação Bissaya Barreto (FBB), proprietária do espaço lúdico, prepararam um circuito que leva os visitantes obrigatoriamente em sentido único, começando pelo Oceano Índico (pavilhões de Moçambique, Índia, Timor em Macau) e depois pelo arquipélago dos Açores e Portugal Monumental, representativo do Ribatejo, Beira Litoral, Lisboa, Alentejo e Algarve, até ao espaço das casas regionais portuguesas.
O regresso é feito por Coimbra, com acesso ao conjunto escultural do Paço das Escolas da Universidade, Minho, Porto e Trás-os-Montes, passando depois pelo Oceano Atlântico, representado pelo espaço representativo da ilha da Madeira e edifícios de Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Angola.
Se às primeiras horas da manhã de hoje ainda eram poucas as crianças no Portugal dos Pequenitos - situação que se foi alterando ao longo do dia, com várias famílias a acederem ao parque, conforme constatou a agência Lusa no local - os primeiros a utilizar o espaço foram os alunos da Casa da Criança que ocupa o topo sul do recinto e em cujo jardim o médico Bissaya Barreto idealizou, na década de 1940, o espaço representativo do mundo português da altura, império colonial incluído.
Em declarações à agência Lusa, Ivo Pimentel, administrador da FBB, destacou a "missão" da Fundação em manter o parque idealizado pelo seu patrono.
"O Portugal dos Pequenitos nasce como jardim da Casa da Criança. A ideia do fundador para estes meninos, numa altura em que ninguém viajava e tinha as facilidades de hoje, era permitir que as crianças, até de fracas posses, pudessem conhecer o seu país, a arquitetura e a história", argumentou.
"Nasce por causa das crianças, mas não é um parque temático, é um jardim lúdico-pedagógico. E o Portugal dos Pequenitos também é muito importante para nós, porque a Fundação é uma IPSS [instituição particular de solidariedade social] com obra social e, nessa obra social, grande parte das receitas são geradas pelo seu património cultural", acrescentou o administrador.
Ontem, apesar das medidas de segurança face à pandemia de covid-19, que impuseram o uso de máscara, ainda que ao ar livre (e existiam várias crianças com elas, embora não seja obrigatória para os mais pequenos), o dia no Portugal dos Pequenitos foi de brincadeiras e afeto, como o protagonizado por um menino, acompanhado da mãe, que, mal entrou, foi a correr abraçar uma dupla de palhaços responsável pela animação.
André, sete anos e residente em Coimbra, voltou hoje ao Portugal dos Pequenitos assim que acabaram as aulas à distância: "Gosta muito de cá vir, mas ainda não há muitos meninos para brincar. É bom, porque assim tem mais espaço", observou a mãe, Alexandra, aludindo aos dias em que o recinto se enche de crianças.
Na zona das casas regionais, Constança, cinco anos, acompanhada dos pais, anda alegremente pelo recinto, finta uma emissão em direto de um programa de televisão e saltita de casa em casa.
Os três chegaram de Matosinhos, já conheciam o Portugal dos Pequenitos, mas Constança, então com dois anos, não terá presente nenhuma memória do espaço, refere o pai, Paulo.
"Visitámos na altura dos nossos pais e avós e agora que temos uma filha faz todo o sentido regressar. Conservar isto como foi construído é que tem piada, nunca mais nos esquecemos", acrescentou.
Sobre os planos de revitalização e expansão do Portugal dos Pequenitos, o administrador da Fundação Bissaya Barreto revela que a instituição já está "em condições" de dar andamento aos concursos, depois de um período em que o projeto demorou a avançar na autarquia de Coimbra.
"As coisas já estão ultrapassadas, às vezes demoram mais tempo do que gostaríamos. Os pavilhões da entrada [dos antigos países coloniais] vão ter conteúdos especiais e vamos ter outros sobre Portugal e a nossa cultura", afiançou.
Por outro lado, na zona de expansão, Ivo Pimentel, embora sem revelar grandes pormenores, revelou que serão instaladas "duas ou três obras arquitetónicas que reflitam o Portugal moderno".
"Serão obras que do ponto de vista arquitetónico sejam, de facto, emblemáticas. Depois, terá de existir um certo equilíbrio regional, não teremos só de uma determinada região do país", frisou.
Já as construções atuais "são intocáveis" a nível de infraestrutura, garantiu o administrador da FBB.
"Estas casas regionais, todas elas, no passado, tinham conteúdos, tinham mobiliário regional, pequenino", recordou, lembrando que esse conteúdo, ao longo dos anos, foi-se degradando e estragando e acabou retirado.
"No exterior não vamos tocar. Mas, do nosso ponto de vista, é possível enriquecer a experiência de quem nos visita e explicar porque é que determinada casa, determinado pavilhão está aqui. Uma criança da geração de agora não vai perceber porque temos um pavilhão de Macau ou Angola, tem que se explicar e contextualizar, é isso que vamos fazer, manter e acrescentar valor", acentuou Ivo Pimentel.
Lusa / Madremedia
Fotos: Paulo Novais / Lusa