quarta-feira, 4 de março de 2020

Setor hoteleiro não sabe como agir em caso de surto de coronavírus

A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) não recebeu até à data, determinações específicas da Direção-Geral da Saúde para estabelecimentos hoteleiros, no caso de se verificar um surto de coronavírus num hotel.
A AHP em reunião com Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, alertou para o facto dos estabelecimentos hoteleiros não serem empresas comuns, por albergarem turistas oriundos de todo o mundo.
Cristina Siza Vieira, Presidente da Direção Executiva da AHP, ressalva que existem procedimentos já recomendados relativamente à higiene e à limpeza. No entanto, salienta que se existir um ou dois hóspedes diagnosticados com o vírus sabem o protocolo a seguir, mas se o vírus estiver disseminado questiona se será possível o hotel entrar todo em quarentena, como já aconteceu em Espanha.
A AHP está, também, preocupada com a duração desta epidemia. A secretária de Estado do Turismo previu para este ano um crescimento de 5 a 7% no setor mas se a epidemia se prolongar as previsões podem ficar comprometidas. Cristina Siza Vieira teme, particularmente a Páscoa e o segundo semestre do ano, alturas determinantes para o turismo.
No Algarve, as reservas nos estabelecimentos hoteleiros, ainda não estão a ser afetadas devido ao coronavírus. Porém, os empresários da região receiam a quebra significativa na Páscoa.
Segundo o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, ainda é cedo para concluir que possa haver uma quebra na procura para o período da Páscoa, até porque o Algarve tem estado fora da rota do novo coronavírus.
Graça Freitas comprometeu-se a divulgar ao setor hoteleiro um conjunto de recomendações específicas de atuação, à semelhança do que tema acontecido com outros setores de atividades.

Estão dois municípios algarvios nomeados para os Portugal Trade Awards

O Jornal Publituris realiza anualmente dois eventos para distinguir a excelência no Turismo: os ‘Portugal Trade Awards’. Este ano, existem mais de 90 nomeados a concurso em 16 categorias, os nomeados são escolhidos pela equipa do Publituris e os vencedores são eleitos por uma média ponderada entre os votos dos assinantes da newsletter do jornal (40%) e dos votos do júri (60%).
Os municípios de Alcoutim e Loulé estão nomeados para os Portugal Trade Awards na categoria “Município”. A região do Algarve destaca-se, ainda, nestes prémios com a nomeação de várias empresas, em categorias como “Parque temático”, “Marina”, “Exclusive Hotel”, “Luxury Hotel”, “Alojamento em Espaço Rural”.
A eleição online decorre até dia 10 de março, no site https://premios.publituris.pt/trade/2020/. Os vencedores serão conhecidos dia 17 de março n’ O Clube Monsanto Secret Spot, em Lisboa.

O que precisa de saber acerca do novo coronavírus – Convid-19

O novo coronavírus, intitulado COVID-19, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China.
A infeção causada por este vírus pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como uma doença mais grave, como a pneumonia.
As vias de transmissão deste coronavírus ainda estão em investigação, no entanto a transmissão pessoa a pessoa foi confirmada, e julga-se que ocorre durante uma exposição próxima a indivíduos infetados com COVID-19, “através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular, pode conduzir à transmissão da infeção. Até à data não existe vacina ou tratamento específico para esta infeção”, conforme informações divulgadas pela Direção-Geral de Saúde.
As pessoas infetadas podem apresentar sintomas de infeção respiratória aguda, tais como febre, tosse e dificuldade respiratória. Em casos mais graves pode levar a uma pneumonia grave, como insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, podendo eventualmente levar à morte.
Quanto aos estabelecimentos comerciais, locais de grande circulação de pessoas, devem ter em conta as vias de transmissão direta, via aérea e por contato e as vias de transmissão indireta, superfícies/objetos contaminados. As empresas devem ter um Plano de Contingência específico para responder a um cenário de epidemia pelo novo coronavírus. A elaboração deste Plano deve envolver os Serviços de SST (Organização dos Serviços de Segurança e de Saúde no Trabalho) da empresa, os trabalhadores e seus representantes.
A DGS recomenda como prevenção ao coronavírus que se adote a etiqueta respiratória, ou seja, tapar o nariz e a boca quando se espirra ou tosse, utilizar um lenço de papel ou o braço, nunca as mãos. Caso se utilize um lenço de papel, este deve ser de utilização única. As medidas de higiene devem ser reforçadas, lavar frequentemente as mãos durante o dia com água e sabão, na ausência destes elementos, devem ser utilizadas soluções com base alcoólica. O contacto com doentes com infeções respiratórias deve ser evitado.
Todos aqueles que apresentem sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após situações de possível contágio, antes de se deslocarem a um serviço de saúde, devem ligar para o 808 24 24 24 (SNS24).

Transformação de água do mar em água potável abastece empreendimentos turísticos no Algarve

Foi aprovado pela Assembleia Intermunicipal do Algarve, uma moção apresentada pelos representantes do Bloco de Esquerda que propõe a criação de projetos de dessalinização e a reutilização de águas residuais na região.
Este processo será efetuado em parceria com o Governo, com as Águas do Algarve, a Universidade do Algarve e outras entidades responsáveis.
A dessalinização de água do mar poderá auxiliar a combater a problemática da seca no Algarve, mas “não vai resolver todos os males” e devem ser encontradas “soluções integradas” que se adaptem a cada realidade local, disse à Lusa uma investigadora.
Esta solução já está a ser utilizada no abastecimento de água potável por algumas empresas de hotelaria no Algarve, em alguns casos para reduzir o consumo público e poupar recursos, noutros por ser a única solução possível.
Exemplo disto é o empreendimento Vila Vita Parc, em Porches, Lagoa. Que se iniciou na dessalinização de água do mar no ano de 2015, inicialmente idealizado para a rega dos espaços verdes da propriedade, que rapidamente se expandiu a outras fontes de consumo de água.
“Inicialmente começámos a trabalhar só para o sistema de rega e verificámos que a captação, face à necessidade e ao dimensionamento do nosso sistema, nos permitia chegar aos lagos e neste momento já estamos a fornecer cerca de sete piscinas, só com esta captação de água”, explicou à Lusa André Matos, diretor de qualidade do Vila Vita Parc.
Com uma dimensão de 23 hectares, mais de metade dos quais espaços verdes, a administração do empreendimento turístico de luxo construiu uma estação de dessalinização subterrânea, a operar sob um campo de ténis.
“Neste momento, dos 100% que íamos buscar à rede em 2014, vamos buscar apenas cerca de 30% para o funcionamento de tudo o resto: alojamento, águas de banho e de consumo para os restaurantes”, quantifica André Matos.
Por hora, o sistema de dessalinização instalado no Vila Vita Parc permite captar 24 metros cúbicos de água do mar – o que representa 24 000 litros. Por dia, tem capacidade para captar 440 metros cúbicos (440 000 litros), o que “ao final do ano pode representar cerca de 900 piscinas de 650 metros cúbicos”.

Hospital de Faro sem serviços de cirurgia


Reprodutor de vídeo
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Cristóvão Norte, deputado do PSD eleito pelo círculo eleitoral de Faro, partilhou ontem, dia 3 de março, na sua página de Facebook um vídeo no qual denuncia que o Hospital de Faro a partir daquele dia ficaria sem cirurgia, entre as 21h e as 9h.
“O que se está a passar na saúde no Algarve é uma coisa completamente insuportável. Esta noite, pela primeira vez, e durante o mês de março não vamos ter cirurgiões no Hospital de Faro nas urgências durante a noite”, começou por referir.
O deputado recorda que “durante meses a fio, o conselho de administração foi advertido para a circunstância de que os médicos entendiam que era absolutamente inaceitável o facto de existirem médicos tarefeiros, aqueles que são pagos à hora, para determinadas circunstâncias e em face de questões pontuais, serem cada vez mais a regra e não a exceção, e receberem por hora o triplo ou mais do triplo daqueles que têm um vínculo ao Hospital de Faro”.
Acrescenta, ainda que “um médico tarefeiro à hora custa 50 euros, faz a operação, não acompanha o doente, não cria uma lógica de grupo e, por via disso, mina o relacionamento que existe e faz quebrar a oferta assistencial”.
“Os outros médicos criam um vínculo ao serviço nacional de saúde, estão lá de manhã à noite, têm um compromisso inabalável com a instituição e ainda assim são muito pior remunerados, mal tratados e desconsiderados”, salienta o deputado.
“Esta é a primeira noite, no mês de março, que não vamos ter médicos a operar no Hospital de Faro porque os cirurgiões não farão trabalho suplementar, portanto, entre as 21 horas e as 9h da manhã o Hospital de Faro não vai ter médicos a assegurar essa prestação de serviço”. “A interrogação é: para onde é que eles vão? Vão para Lisboa? Pessoas que precisem de operações de urgência vão para onde?”, são as questões colocadas por Cristóvão Norte.
O deputado do PSP refere a visita de Jamila Madeira, Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, que esteve em Faro, dia 2 de março, dia em que reafirmou a prontidão do Hospital de Faro para o coronavírus. “Veio ontem ao Algarve dizer que estava tudo bem, que o coronavírus não era um problema e que nós temos capacidade de resposta, ao mesmo tempo que temos esta situação dramática”.
“No Algarve, o atendimento é muito moroso, sempre foi assim, mas o que tem vindo a piorar, ano após ano, e que é mais grave para a saúde das pessoas é o facto de elas ficarem internadas nas urgências. Estamos a falar, muitas vezes, de pessoas com doenças altamente infeciosas e que colocam em causa as outras pessoas que estão nas urgências. É extraordinário dizer-se que estamos a preparados para o coronavírus quando não se consegue colocar as pessoas nos serviços competentes e garantir quartos, de modo a que não se perpetue a questão da disseminação das doenças”, realça.
“Os hospitais do Algarve estão todos com grande dificuldade de resposta. O Algarve tem de ser prioridade a nível nacional. Faz sentido existirem médicos tarefeiros para situações de exceção. O que não faz sentido é a exceção transformar-se na regra e, no caso do Algarve, tem havido um aumento de consumo de médicos tarefeiros, que tem um impacto financeiro extraordinário e isso tem crescido de forma exponencial ao longo dos últimos anos”, conclui Cristóvão Norte.

A 3ª edição da conferência global t-Forum será realizada no Algarve

A Universidade do Algarve, através do Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar (CinTurs), em parceria com o Grupo Pestana, está a organizar a 3ª edição da conferência global da Associação t-Forum (Tourism Intelligence Forum), que se realizará de 18 a 21 de março, no Hotel Vila Sol, em Vilamora.
A edição deste ano da conferência aborda a temática “Breaking Old Barriers For A New World: Mobilizing Tourism Intelligence to Survive”, explorando as possibilidades de transferência de conhecimento/inteligência para dentro do turismo.
Esta iniciativa trará ao Algarve oradores de reconhecido mérito tanto a nível nacional, como internacional para debater as principais tendências e desafios do setor turístico na atualidade, e que proporcionarão workshops dirigidos à academia e à indústria.
Direcionada para os profissionais do setor do turismo e a académicos, a conferência tem como públicos-alvo empresas, instituições e agências envolvidas na criação e/ou aplicação de inteligência ao turismo.
Para obter informações adicionais, visite o site oficial do evento.

O balanço das ações da Via Algarviana revelam-se positivos e vantajosos

A Via Algarviana, entidade que gere a via pedonal com a mesma denominação, que liga o Algarve pelo interior serrano, faz um balaço positivo das ações que aproximaram o turismo de natureza de quem o pode dinamizar e usufruir.
“Foi possível abranger áreas que há muito queríamos abordar e ainda não tínhamos conseguido, para aproximar o tecido empresarial e criar parcerias com as empresas, que ainda não há”, revelou Anabela Santos, coordenadora da Via Algarviana (VA) à Agência Lusa.
Aquando da apresentação das atividades desenvolvidas pelo projeto ‘Via Algarviana – Um Elogio à Natureza’, apoiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente, Anabela Santos referiu a reação positiva dos empresários e técnicos que participaram nas atividades. Revelando que com este projeto foi possível perceber “a necessidade de formação específica que algumas empresas precisam”.
Entre setembro e novembro de 2019, foram realizadas diversas iniciativas, dirigidas ao público, a empresários, decisores e técnicos de administração regional e local, que fomentaram a importância da conservação da biodiversidade, do património cultural e o ordenamento territorial, nos municípios de Alcoutim, de Aljezur, de Castro Marim, de Monchique e de Vila do Bispo.
Destacam-se também as ações de educação ambiental com alunos do 1.º ciclo, a partir das quais se produziu um guia pedagógico com 20 atividades para os docentes e técnicos de câmaras poderem dinamizar ações. O guia já está disponível na página na internet da Via Algarviana para ser descarregado e utilizado.
A procura pela utilização da VA tem aumentado, essencialmente por turistas holandeses, alemães e belgas, com um crescendo do mercado francês e português.
Esta dinâmica tem permitido desenvolver negócios nas zonas por onde passa esta via pedonal, com “novos alojamentos a surgir”.
Anabela Santos realça que é necessário que percebam que “este tipo de turista” tem necessidades diferentes em termos de alimentação, nomeadamente, “os pequenos-almoços pensados para quem vai fazer uma caminhada ou BTT” e até as merendas que levam.
Atualmente, além dos 300km do eixo principal, a via conta com 12 rotas complementares – de ligação a locais de interesse patrimonial ou de natureza – e mais 7 percursos lineares, que interligam a pontos importantes, como a vilas e cidades costeiras ou estações ferroviárias, permitindo uma articulação com meios públicos de transporte.
A Via Algarviana recebe um subsídio anual de cerca de 3500€ de 13 municípios algarvios para garantir as 2 pessoas que fazem a gestão e a manutenção de toda a via.

TORRES VEDRAS ACOLHE CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO

A Conferência Internacional de Educação - Moving and Learning Outside vai reunir, nos dias 27 e 28 de março, em Torres Vedras, oradores nacionais e internacionais para abordar novas estratégias educativas, centradas no movimento e no usufruto do espaço exterior.
Esta conferência gratuita, que decorre no auditório do Centro Pastoral, centra-se na promoção de uma mudança cultural sobre o paradigma da aprendizagem e desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar, rumo a uma educação mais amiga da criança, do brincar e da natureza.
Durante dois dias, os participantes terão a oportunidade de assistir a comunicações com oradores internacionais com vasta experiência na área, bem como a apresentações de diferentes projetos em torno da temática.
Destaque para a presença de Takaharu Tezuka que projetou a escola Fuji Kindergarten, em Tóquio, um projeto arquitetónico que tem o objetivo de maximizar o espaço disponível para brincar, sem impor restrições ao desenvolvimento da criança. Na conferência o arquiteto vai abordar a relevância da arquitetura para potenciar o movimento e a brincadeira nas crianças.
Carlos Neto, professor e investigador da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, também vai marcar presença no evento para abordar a “A importância dos espaços de jogo e de recreio exteriores para a formação de pequenos cientistas”. O professor e investigador defende a importância das crianças brincarem livremente, correndo alguns riscos.
Este é o evento internacional de encerramento do projeto “Moving and Learning Outside (MLO)” que pretende ir além da discussão sobre a implementação e estrutura do projeto, focando também os estudos científicos que sustentam os seus resultados, apresentando, publicamente, os três produtos intelectuais produzidos.
O MLO” nasceu de uma candidatura ao programa Erasmus+ e procura promover novas estratégias educativas onde o movimento e o usufruto do espaço exterior seja nuclear para o desenvolvimento global das crianças em idade pré-escolar. Liderado pelo Município de Torres Vedras, este projeto tem como parceiros o Agrupamento de Escolas Madeira Torres – Escola Básica e Jardim de Infância Conquinha, a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, o jardim de infância de Matije Gupca (Croacia), o jardim de infância Naba (Estónia), a organização não-governamental Playing (Grécia) e a Queen Maud University College (Noruega).
A conferência será bilingue, com tradução simultânea português-inglês e inglês-português. Para os professores portugueses cada dia da conferência é acreditado como uma Ação de Curta Duração.

Programa
27 de março | sexta-feira
8h00 | Registo

9h00 | Sessão de abertura
Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras
Manuela Portela, Diretora da Agência Nacional Erasmus+*
Luís Ribeiro, presidente da Associação de Profissionais de Educação de Infância

Sessão 1 - Moderador: Laura Rodrigues (Câmara Municipal de Torres Vedras, Portugal)
10h00 | Takaharu Tezuka (Tezuka Architects, Japão)
“The nostalgic future" | "O futuro nostálgico"

10h45 | Momento aberto à participação do público

11h00 | Pausa para café

Sessão 2 – Moderador: Rodrigo Ramalho (Câmara Municipal de Torres Vedras, Portugal)
11h30 | Rodrigo Ramalho 
"Projeto MLO - Moving and Learning Outside"
O projeto MLO nos jardins de infância de:
- Conquinha I (Rosália Sanches - Portugal)
- Matije Gupca (Silvija Zlatar - Croácia)
- Naba (Kristi Lüüde - Estónia)
- Playing (Elida Kalpogianni - Grécia)

12h30 | Momento aberto à participação do público

13h00 | Pausa para almoço

Sessão 3 - Moderador: Ana Xavier (Direção Geral de Educação, Portugal)
14h30 | Ellen Sandseter (Queen Maude University College, Noruega)
"Risky Play in early childhood" | “Brincar com risco na infância”

15h15 | Momento aberto à participação do público
15h30 | Anne Martin  (Instituto de Saúde e Bem-Estar - Universidade de Glasgow, Escócia)
"Physical activity guidelines for young children: Is there evidence for recommending outdoor active play?" | "Diretrizes para a atividade física para crianças: Há evidências que recomendem brincar ao ar livre?"

16h00 | Aida Figueiredo  (Universidade de Aveiro, Portugal)
“Projeto Limites Invisíveis”

17h00 | Encerramento


28 de março | sábado
Sessão 4 - Moderador: João Couvaneiro (Câmara Municipal de Almada, Portugal)
9h30 | Marianne Mannello (Play Wales, País de Gales)
"Children’s Right to play: an exploration of the Play Sufficiency Duty in Wales: perspectives from research and practice" | "Direito das crianças ao brincar: uma exploração do ‘Play Sufficiency Duty’ no País de Gales: perspetivas de pesquisa e aplicação prática"

10h15 | Momento aberto à participação do público
10h30 | Frederico Pinho de Almeida (Câmara Municipal de Cascais, Portugal)
“Cascais, Brincar na Cidade Educadora”

10h50 | Sandra Nascimento (APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil, Portugal)
“Brincapé – Caminho, brinco e participo: Projeto de base comunitária para promover o brincar”

11h10 | Laura Rodrigues (Câmara Municipal de Torres Vedras, Portugal)
“Torres Vedras: Estratégias para promover o brincar, a atividade física e a mobilidade”

11h30 | Momento aberto à participação do público

12h00 | Pausa para almoço 

Sessão 5 - Moderador: Ana Paula Alves (Agência Nacional Erasmus+, Portugal)
13h30 | Frederico Lopes e Rita Cordovil (Faculdade de Motricidade Humana – Universidade de Lisboa, Portugal)
“Instrumentos MLO para a promoção do brincar e aprender no exterior: é possível aplicar na sua escola?"

14h15 | Momento aberto à participação do público
14h30 | Carlos Neto (Faculdade de Motricidade Humana – Universidade de Lisboa, Portugal)
“A importância dos espaços de jogo e de recreio exteriores para a formação de pequenos cientistas”

15h15 | Momento aberto à participação do público

15h30 | Encerramento da conferência
Laura Rodrigues (Vice-presidente e vereadora da Educação da Câmara Municipal de Torres Vedras, Portugal)

*Presença a confirmar


Municípios da região de Aveiro querem decisões quanto a investimento no Centro Hospitalar

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O conselho intermunicipal da região de Aveiro encara com “fundadas preocupações” a situação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e reclama “respostas concretas de decisão política ao nível da gestão e do investimento”.
“Temos de fixar e executar um programa de ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro, assim como do Hospital de Águeda e do Hospital de Estarreja, num processo que envolva o Orçamento de Estado e os Fundos Comunitários”, consideram os representantes dos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), num texto hoje divulgado.
Para aquela comunidade intermunicipal, a ampliação e a qualificação do Hospital Infante D. Pedro, do Hospital de Águeda e do Hospital de Estarreja devem ser “apostas prioritárias de investimento para os próximos anos”, estando disponível para trabalhar nesse objetivo em equipa com o Centro Hospitalar, a Universidade de Aveiro (UA), a Câmara Municipal de Aveiro (CMA), o Ministério da Saúde e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro.
A ampliação do Hospital Infante D. Pedro visa construir um edifício com duas áreas autónomas, uma para a atividade hospitalar de ambulatório (consulta externa, hospitais de dia e cirurgia de ambulatório) e outra para o Centro Académico Clínico (formação e investigação aplicada em saúde hospitalar).
Salientando “a necessidade objetiva há muitos anos sentida de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro, criando condições de base para a atualização dos seus serviços” a CIRA conclui que adiar mais esse objetivo “é continuar a não fazer, é continuar a perder serviços hospitalares para outras zonas do País e não conseguir atrair profissionais, é não conseguir acompanhar a inovação médica, é deixar reduzir e degradar os serviços de saúde aos cidadãos da Região de Aveiro”.
Lusa

Ministra da Agricultura veio a Cantanhede falar da Agenda de Inovação para o setor



A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, esteve esta terça-feira em Cantanhede, onde cumpriu uma etapa da Agenda de Inovação para a Agricultura, iniciativa que visa “construir condições de valorização de cada território através de estratégias consentâneas com os valores, as necessidades e as oportunidades locais, integrando-as no que será a estratégia global do país”.
Nesse sentido, a ministra visitou a Adega Cooperativa de Cantanhede e a unidade agroindustrial da empresa Maçaricos, a que se seguiu um encontro com agentes do setor agrícola de vários municípios da região no auditório do Biocant Park, no qual participou a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio. Maria do Céu Albuquerque apontou como principal objetivo da Agenda de Inovação “a melhoria da competitividade da agricultura nacional, tornando-a mais capaz de conquistar quer o mercado nacional, quer novos mercados internacionais”, adiantando que se pretende também “garantir que o agricultor seja recompensado de forma justa e equilibrada pelo seu trabalho e assegurar que a qualidade dos produtos agrícolas nacionais seja cada vez mais reconhecida”.
Fomentar a crescente qualidade das produções agrícolas e sensibilizar a população para o consumo da produção nacional, incentivando a procura dos produtos da época” são algumas das apostas enunciadas pela ministra, que realçou também “a importância do estímulo ao comércio de proximidade, de modo a criar cadeias curtas de mercado local, evitando assim intermediação e alargando por essa via as oportunidades para pequenos e médios agricultores”.

Por seu lado, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede declarou “o maior empenhamento da autarquia em contribuir para o reforço da competitividade da agricultura e pecuária da região”, aludindo ao facto de “as exigências do setor serem cada vez maiores, a começar pelo aumento generalizado dos custos dos fatores de produção, ao mesmo tempo que os agricultores se veem confrontados com crescentes dificuldades em obterem valores justos pela venda dos seus produtos, pelo resultado do seu trabalho”.
Helena Teodósio enalteceu a criação do Estatuto da Agricultura Familiar, “pois trata-se efetivamente de uma modalidade de organização de atividades produtivas que oferece vantagens apreciáveis”, mas considera-o demasiado restritivo “relativamente à obrigatoriedade de pelo menos metade da mão de obra ser familiar. Conhecendo como conheço a realidade do setor no concelho de Cantanhede, muitos agricultores que praticam um tipo de agricultura eminentemente familiar não vão poder beneficiar desse estatuto pois têm de recorrer a trabalhadores fora do âmbito da família. Creio que faz sentido reavaliar este aspeto, ampliando um pouco o recurso a mão de obra não familiar”, sugeriu a autarca.
Além disso, a líder do executivo camarário cantanhedense defendeu “a criação de mecanismos que propiciem o reforço da competitividade das explorações agrícolas e pecuárias para os produtores poderem enfrentar uma lógica de mercado que lhes tem sido muito adversa devido sobretudo aos preços praticados por quem domina os circuitos de distribuição. É que, se isto é um grande desafio no contexto das grandes áreas de exploração agrícolas, mais premente se torna ainda no regime de minifúndio como o que caracteriza o tipo de propriedade do concelho de Cantanhede”, sublinhou.

Apresentação do CLDS 4G – PISTA: Amanhã, quinta-feira, às 17h00



Os Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS 4G), promovidos pelo Instituto da Segurança Social, I.P. na qualidade de Organismo Intermédio e financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE), têm como objetivo promover a inclusão social de grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social num determinado território, mobilizando para o efeito diferentes agentes e recursos localmente disponíveis, constituindo‐se como um instrumento de combate à exclusão social.

O Município de Estarreja foi convidado a promover esta tipologia de operação, tendo escolhido o Centro Paroquial de Assistência da Freguesia de Pardilhó como Entidade Coordenadora Local da Parceria (ECLP) e Entidade Local Executora das Ações (ELEA).

Estarreja viu a sua candidatura aprovada à 4.ª geração deste programa, regulamentada pela Portaria n.º 229/2018 de 14 de agosto. Assim nasce o PISTA - Projeto de Intervenção Social das Terras do Antuã, que irá dinamizar ações integradas no Eixo 2: intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil.

O CLDS 4G - PISTA teve início em setembro de 2019, com candidatura aprovada em janeiro de 2020, contemplando um orçamento total de 340 709,69 € e duração de 36 meses.

Nesta sessão pública estarão presentes:
- Diamantino Sabina, Presidente da Câmara Municipal de Estarreja
- Fernando Mendonça, Diretor de Segurança Social do Centro Distrital de Aveiro, do Instituto da Segurança Social, I. P.
- Manuel Filipe Coelho, Presidente da Direção do Centro Paroquial de Assistência à Freguesia de Pardilhó.

Castelo de Paiva | Recordando o colapso da Ponte Hintze Ribeiro

AFVTER ASSINALA HOJE AO FIM DO DIA 19º ANIVERSÁRIO DA TRAGÉDIA
Completa-se hoje dezanove anos relativos à derrocada da Ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os Rios, um acontecimento trágico que tirou a vida a 59 pessoas, maioritariamente gente de Castelo de Paiva, que de autocarro, regressava de uma excursão às Amendoeiras em Flor.

Em dia de forte temporal, ao princípio de noite de 4 de Março de 2001, o país soube, perturbado, que o tabuleiro da ponte centenária Hintze Ribeiro tinha ruído, arrastando para as águas barrentas e tumultuosas do Rio Douro, em modo de cheio, um autocarro da empresa Asa Douro, onde seguiam 53 passageiros, e também três automóveis, com seis pessoas, não havendo sobreviventes da tragédia.

Neste dia, em que mais uma vez se recorda um dos maiores desastres rodoviários de Portugal, num tempo que não apaga a memória, nem a dor que se viveu em Castelo de Paiva, a Associação de Familiares das Vitimas da Tragédia de Entre-os-Rios promove logo ao fim da tarde as cerimonias do 19º Aniversário da Tragédia de Entre-os-Rios.

O programa que assinala esta data, contará com a presença do presidente da autarquia, Gonçalo Rocha, e refere uma missa na Capela da Nossa Senhora das Amoras, em Oliveira do Arda / Raiva, pelas 17h30 e uma cerimónia de homenagem, com o lançamento de 59 flores ao Rio Douro, que será realizada às 19 horas, junto da antiga Ponte Hintze Ribeiro e ao Monumento ‘Anjo de Portugal’, escultura dourada de grande envergadura, localizada por baixo do memorial que perpetua o nome das vítimas deste fatídico acontecimento em Castelo de Paiva.

Carlos Oliveira

Universidade de Aveiro descobre que cascas de banana removem metais de águas contaminadas

Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro descobriu que as cascas de banana são altamente eficientes na remoção de metais pesados de águas contaminadas nomeadamente do mercúrio. O grupo de investigação verificou igualmente que estas possuem eficácia em outros metais tóxicos como o chumbo ou o cádmio.
Elaine Fabre, uma das investigadoras da Universidade de Aveiro, explicou, em entrevista à RTP, como descobriram estas potencialidades da casca de banana.
No caso específico do mercúrio, as cascas foram as “campeãs da limpeza”. A investigadora referiu que “o que as diferencia dos outros materiais biológicos [que também são formados por celulose, lenhina e hemicelulose] é que as mesmas são mais ricas em grupos de enxofre e o mercúrio tem elevada afinidade por esse elemento”.
Acrescentou que é por essa razão que “são tão eficientes na remoção de mercúrio da água”.
A responsável pela investigação esclareceu de que maneira é que este composto orgânico absorve os metais pesados de águas contaminadas, quase como um “íman”.

A remoção de mercúrio ocorre através de processos de sorção que envolvem a retenção de um composto de uma fase fluída na superfície de um sólido. Este processo pode ser aplicado em vários cenários desde que contenham águas contaminadas.
Para tal, o grupo de investigação assegurou que basta colocar as cascas em contacto com a água contaminada por um determinado período de tempo. Contudo, as cascas possuem uma duração, dado que são um material biológico e “apodrecem”. Elaine Fabre explicou todo o processo para que estas não se deteriorem rapidamente.
No trabalho dos investigadores que foi publicado na revista Science of the Total Environment foi apresentada uma estimativa das gramas necessárias de cascas para se atingir a concentração permitida para águas de consumo humano.
Segundo a investigadora, não é só a casca que é aproveitada. O “resto da banana” também é utilizado.
Este processo já foi testado em diversos sistemas reais. Em água da torneira, água do mar ou água de efluentes industriais, e na presença de muitos outros elementos para além de metais pesados, em todos os casos as cascas mostraram-se eficazes.
“Os resultados mostram um potencial muito promissor na aplicação das cascas em sistemas reais”, referiu a investigadora.
De acordo com os cientistas de Aveiro, o foco desta investigação não foi apenas valorizar este resíduo que não tem qualquer valor comercial, mas também obter água com qualidade para consumo humano, principalmente nos locais onde não existem recursos para tratamento de água.
“O que pretendemos foi oferecer uma alternativa simples e fácil de aplicar que permite de uma maneira barata, melhorar a qualidade de vida das pessoas”, afirmou Elaine Fabre.
A investigação envolveu, além de Elaine Fabre, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro e LAQV-REQUIMTE, os cientistas Cláudia Lopes, Eduarda Pereira, Carlos Silva, Carlos Vale, Paula Figueira e Bruno Henriques.
RTP Notícias

Guerra e Paz lança um livro quente na sequência da absolvição de António Joaquim

Guerra e Paz lança um livro quenteE Se Eu Fosse Inocente?
Na sequência da absolvição de António Joaquim no caso do homicídio do triatleta Luís Grilo, a Guerra e Paz vai publicar o livro E Se Eu Fosse Inocente?, obra colectiva de um conjunto de especialistas coordenados pelo advogado Ricardo Serrano Vieira.

Num trabalho, que constitui já um caso de estudo em Portugal, uma equipa multidisciplinar em larga escala, integrando peritos de balística, criminólogos, especialistas de cadeia de custódia de prova e de neuropsicologia, fonologia e linguagem corporal, fizeram o rigoroso trabalho de investigação de que este livro nos dá conta. Neste livro, o organizador, o advogado Ricardo Serrano Vieira*, conta com intervenções de especialistas portugueses, espanhóis e brasileiros.

Um livro, a quente, que expõe as falhas da investigação policial e que interessa a todos os leitores e que vai agitar a comunidade jurídica, advogados, procuradores, juízes, inspectores policiais, juízes, criminólogos e estudantes de direito.

Saiba a razão pela qual António Joaquim, que já estava condenado na praça pública, foi absolvido. Em todo o país, numa livraria perto de si, já no dia 17 de Março.

*Colaboraram com o advogado Ricardo Serrano Vieira:

Ana Sacavém, especialista em reconhecimento emocional e comunicação; António Sacavém, especialista em reconhecimento emocional; Ezair José Meurer Júnior, mestre em Direito; Hernâni Carvalho, criminólogo, psicólogo forense; Iara Brito, criminóloga, especialista em cadeia de custódia de prova; Inês Alves, especialista em química e ADN; Joana Pinto de Sousa, advogada estagiária; Leny Rodrigues Kyrillos, especialista em análise de voz; Luís Maia, jornalista; Manuel Domingos, neuropsicólogo; María Mercedes Álvarez Seguí, médica forense; Maya, apresentadora de televisão; Paulo Graça, advogado; Vitor Miguel Silva, criminólogo, especialista em balística.

Câmara Municipal de Évora inicia recolha seletiva de resíduos orgânicos para compostagem



Câmara Municipal de Évora inicia recolha seletiva de resíduos orgânicos para compostagem
A Unidade de Higiene e Limpeza Pública da Câmara Municipal de Évora colocou em funcionamento um novo sistema de recolha seletiva de resíduos orgânicos destinados à compostagem e posterior aproveitamento na agricultura.

Para esta nova função foi adquirida uma viatura dotada dos mais modernos sistemas de segurança e com capacidades adaptadas à recolha seletiva de resíduos orgânicos, as vulgares sobras de alimentos. O circuito de recolha foi preparado para funcionar diariamente, em colaboração com um leque de grandes produtores, dos quais se destacam: os hospitais, alguns dos grandes restaurantes, Messe de Oficiais, Universidade e cantinas escolares.

Os resíduos são recolhidos e encaminhados para a Gesamb, onde se processa a triagem e o tratamento por compostagem. O produto final é um composto orgânico que será utilizado como fertilizante agrícola.

A entrada em funcionamento do novo circuito de recolha seletiva de orgânicos traduz-se ainda no aumento da capacidade de resposta do Município às crescentes necessidades na área da higiene, limpeza pública e recolha de resíduos urbanos. No seguimento da recente contratação de 20 novos trabalhadores para reforço dos quadros operacionais, foi agora possível o reforço também dos meios técnicos e mecânicos.

A redução do volume de resíduos depositados em aterro, conseguida através do aumento gradual da reutilização e da reciclagem, tem sido uma das prioridades mais importantes do Município de Évora no quadro das medidas de proteção ambiental que têm vindo a ser implementadas. Neste âmbito recorde-se que o tema geral das Grandes Opções do Plano para 2020 é “Agir pelo Ambiente, Construir um Concelho Sustentável”, o que na prática pretende sublinhar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município nesta área, onde se destacam os projetos em curso relacionados com a defesa da gestão da água, revitalização dos espaços verdes, e com a eficiência energética. Informe-se sobre a estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas acedendo a: http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/Habitar/ambiente/Paginas/Projeto-ClimAdaPT-Local.aspx