terça-feira, 9 de junho de 2020

Praia fluvial de Monsaraz abre amanhã a época balnear e recebe a cerimónia de certificação da Estação Náutica de Monsaraz



A cerimónia de certificação pública da Estação Náutica de Monsaraz vai decorrer amanhã, dia 10 de junho, pelas 10h, na praia fluvial de Monsaraz. Nesta cerimónia que vai assinalar também a abertura da época balnear na praia de Monsaraz vão estar Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo, José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, e António José Correia, Coordenador da Fileira Náutica e do Turismo Náutico do Cluster do Mar.

A autarquia vai dinamizar a estação náutica com uma agenda anual de desportos náuticos para todas as idades, desde o desporto escolar a provas oficiais nacionais e internacionais, assim como iniciativas culturais e de hábitos saudáveis, criando experiências diversificadas que permitam prolongar o tempo médio de estadia e o combate à sazonalidade. A estação náutica vai possibilitar igualmente aumentar o reconhecimento e a notoriedade das infraestruturas do Centro Náutico de Monsaraz e das empresas ligadas ao setor do turismo no concelho, como por exemplo os alojamentos e a restauração, através de uma rede de oferta turística náutica organizada a partir da valorização dos recursos náuticos do território que contribuam para a atração de turistas e que gerem valor e emprego na região.

A Estação Náutica de Monsaraz foi certificada pela Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar, que é uma associação para o desenvolvimento do cluster do mar e que lançou o projeto que promove, desenvolve e certifica as Estações Náuticas em Portugal, no âmbito da FEDETON – European Federation of Nautical Tourism Destinations.

O Município de Reguengos de Monsaraz já assinou um protocolo com 24 parceiros para a estação náutica, nomeadamente a Associação Bandeira Azul da Europa, Agência Portuguesa do Ambiente, Turismo do Alentejo - ERT, Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, Associação Dark Sky, Junta de Freguesia de Monsaraz, Coral - Associação de Nadadores Salvadores de Reguengos de Monsaraz, Instituto Nacional para a Reabilitação, Alqueva Cruzeiros, Casa Alqueive, Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz, Casinha do Sol Posto, Sossego da Carminho, Charme de Monsaraz, Difunde Glamour, Tiago Kalisvaart, Casa Tia Anica, Monte das Matas, Casa da Aldeia, Monte dos Cismeiros, Rui Madeira, Cebola Fishing e TA Hotelaria e Turismo. A Estação Náutica de Monsaraz vai implementar mecanismos para medir a satisfação do visitante e aumentar a qualidade da oferta turística, mas também, em conjunto com os parceiros e em concertação com o Turismo do Alentejo, estruturar a oferta náutica no concelho e as atividades para divulgação no site da rede de Estações Náuticas Portuguesas.

Carlos Manuel Barão

Marinha Grande | Três praias do concelho distinguidas com Qualidade de Ouro

Região perde três praias com qualidade 'ouro' e ganha S. Pedro de Moel
As praias de São Pedro de Moel, Praia Velha e Pedras Negras, no concelho da Marinha Grande, voltaram a ser distinguidas com a bandeira "Praia com Qualidade de Ouro 2020", atribuída pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Este galardão é atribuído anualmente por aquela organização às praias portuguesas com melhor qualidade da água, tendo como critérios: ter qualidade da água “Excelente” nas cinco últimas épocas balneares e todas as análises realizadas, sem exceção, na última época balnear.

A distinção é dada com base na informação pública oficial disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente e tendo apenas em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas.

Com esta iniciativa, o objetivo da Quercus é realçar as praias que ao longo dos últimos cinco anos apresentam sistematicamente uma água balnear de qualidade excelente e que, nesse sentido, oferecem assim uma maior fiabilidade no que respeita à qualidade da água.

CDS questiona ANAC sobre Heliporto de Santa Comba Dão

A AUTORIDADE NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC) GASTOU 11000 EUROS ...
Numa pergunta dirigida à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), o deputado João Pinho de Almeida quer saber se deu entrada algum pedido de correção das desconformidades que originaram a deslocalização do Helicóptero do INEM para Viseu.
João Pinho de Almeida questiona se o regulador está em condições de confirmar se a Câmara Municipal de Santa Comba Dão, ou outra autoridade competente, entregou algum pedido de correção das desconformidades que originaram a deslocalização do Helicóptero do INEM para Viseu, e se sim, em data é que esse pedido foi feito e qual o ponto da situação de resolução do pedido.
Depois o deputado do CDS questiona que desconformidades, à luz dos regulamentos atuais, impedem que o Heliporto de Santa Comba Dão seja certificado como Base Permanente para Emergência Médica.
Num comunicado publicado no seu portal, a 1 de Junho, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) deu conta de que "O Helicóptero do INEM irá operar a partir de Salemas, até que seja implementada uma solução definitiva que permita a certificação do Heliporto de Santa Comba Dão como Base Permanente. Esta solução encontra-se a ser trabalhada entre as entidades responsáveis, tendo sido garantido ao INEM que a criação das condições necessárias para a Certificação do Heliporto irá acontecer num curto espaço de tempo".
Ainda neste sentido, aquando da transferência do Helicóptero de Santa Comba Dão para Viseu, em 23 de Outubro de 2019, dizia o Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão à TSF:
"Fomos apanhados completamente desprevenidos. A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) tinha-se comprometido, perante uma visita que tinha feito ao local, em informar a Câmara Municipal de quais os constrangimentos que estavam em causa e dar condições de eles serem resolvidos por um período que entendessem razoável. Não fomos notificados e estávamos convencidos que não existiam nenhuns. Espero que a ANAC clarifique exatamente o que é que está em causa para que o problema seja ultrapassado e o helicóptero volte a Santa Comba Dão".
Estas declarações do Autarca foram feitas em consequência de um comunicado, feito pela empresa Babcock (empresa responsável pela gestão da operação, aeronavegabilidade permanente e manutenção do SHEM – Serviço de Helicópteros de Emergência Médica do INEM), também em outubro de 2019, dias antes da entrevista, informando o INEM, após notificação da ANAC, que o Helicóptero sedeado no Heliporto de Santa Comba Dão teria de suspender imediatamente a sua atividade nesta infraestrutura, uma vez que a mesma não estava certificada como Base Permanente para Emergência Médica.
Na sequência deste aviso, segundo o CDS, o INEM viu-se na necessidade de tomar medidas imediatas para garantir as melhores condições para o cumprimento da atividade do SHEM, tendo sido possível transferir este Helicóptero para o Aeródromo Municipal de Viseu nesse mesmo dia. No entanto, a solução encontrada era limitada no tempo.

Portugal é o primeiro país europeu a receber o selo “Safe Travels”

Mais uma distinção para Portugal
Portugal foi o primeiro país europeu a receber o selo “Safe Travels”, uma distinção internacional feita para valorizar compromissos de higiene e segurança em tempos de pandemia.
“Portugal foi pioneiro no lançamento do selo Clean&Safe. Este selo do WTTC vem premiar o esforço que foi feito por todos. O melhor destino do mundo é também entendido como o mais seguro a nível mundial" afirmou a  Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
Fonte: Comando Distrital da  PSP de Coimbra


PSD alerta para incertezas de emigrantes sobre vinda a Portugal no verão

PSD alerta para receios e incertezas de emigrantes sobre vinda a ...
O PSD alertou hoje para as incertezas que os portugueses residentes no estrangeiro têm manifestado sobre a vinda a Portugal no verão, devido às restrições da covid-19, e lamentou "a ausência" de apoios a estas comunidades.
Na mensagem a propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se assinala na quarta-feira, o grupo parlamentar do PSD refere que este ano, "devido à pandemia da covid-19, tudo será diferente".
"As cerimónias oficiais que iriam decorrer na Madeira e na África do Sul, foram canceladas, ficando reduzidas a uma sessão em Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos", prossegue a mensagem.
O PSD considera que "isso não retira, de forma alguma, a importância a este dia".
"Estou certo de que as nossas comunidades saberão encontrar formas de celebrar este dia respeitando todas as regras de segurança sanitárias", refere na missiva o deputado social-democrata Carlos Alberto Gonçalves.
Segundo o PSD, a pandemia de covid-19 "impediu também a habitual planificação das férias de verão em Portugal, tendo em conta as restrições à circulação de pessoas que foram impostas pelos diversos países e a incerteza que ainda existe quanto ao futuro".
"É uma situação que tem preocupado muitos dos nossos compatriotas residentes no estrangeiro e o grupo parlamentar tem procurado obter o máximo de informações apresentando várias perguntas ao Governo sobre esta matéria e alertando, em diversos momentos, na Assembleia da República para a necessidade de se esclarecer, em tempo útil, esta situação".
O PSD lamenta que "a mensagem do Governo não tenha permitido clarificar, para já, esta questão, permitindo o avolumar de muitas incertezas entre os portugueses residentes no estrangeiro, quanto à possibilidade de virem ou não a Portugal no verão".
"Ao mesmo tempo, não podemos também deixar de lamentar a ausência de medidas de apoio na área das comunidades portuguesas, no sentido de mitigar as consequências da pandemia da covid-19, ao contrário do que acontece já noutros setores em Portugal", prossegue a mensagem.
Sobre a efeméride, o partido desejou que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas "seja realmente uma oportunidade para as comunidades participarem na construção do futuro de Portugal".
"Com elas, seremos mais capazes de superar as dificuldades que os próximos anos nos possam trazer. Elas terão um papel fundamental na recuperação económica de Portugal", refere-se.
Lusa

MUNICÍPIO DE SILVES CONCLUIU A CONSTRUÇÃO DE AÇUDE NA QUINTA PEDAGÓGICA


O Município de Silves concluiu a execução de uma bacia de retenção/açude na Quinta Pedagógica de Silves. O investimento ascendeu a 54 mil euros.

A obra foi financiada pelo Fundo Ambiental, no âmbito do protocolo estabelecido com a Agência Portuguesa do Ambiente, com o objetivo de mitigar o transporte de material sólido ao longo do curso de água e permitir o bom funcionamento da rede hídrica afetada pelos incêndios de 2018, que atingiram a Bacia Hidrográfica do Falacho.

O investimento vem melhorar e diversificar o espaço educativo da Quinta Pedagógica de Silves, criando um novo pólo de atratividade.

“Lixo 0- Ambiente 100”: MUNICÍPIO DE SILVES ALERTA PARA A PROBLEMÁTICA DO PLÁSTICO NOS OCEANOS COM ESCULTURAS DE REDE METÁLICA EM FORMATO DE PEIXE GIGANTE


A Câmara Municipal de Silves (CMS), desde maio de 2019, que dinamiza a campanha “Lixo Zero – Ambiente 100”, que pretende sensibilizar para a necessidade de redução do lixo, sobretudo os que são de maior longevidade, que contribuem fortemente para a poluição que hoje é visível no nosso planeta e diminuição da pegada ambiental.

Três esculturas de rede metálica, em formato de peixe de grandes dimensões, realizadas pelo escultor Carlos de Oliveira Correia, foram colocadas nas Praias do Concelho de Silves, junto ao Vale do Olival, praia dos pescadores em Armação de Pêra e praia grande de Pêra como alerta para a problemática do Plástico nos Oceanos. Nestas estruturas, os veraneantes são convidados a depositar os seus plásticos, impendido que os mesmos vão para o mar.

Os dados alarmantes da ONU alertam-nos para a necessidade de mudar o paradigma referente ao plástico. Anualmente os plásticos nos Oceanos matam mais de 1 milhão de aves e animais marinhos e estima-se que em 2050 haverá mais plástico do que peixe nos Oceanos.

Ajude-nos a Proteger o Ambiente.

Arrancada do Vouga | Empresas distribuem uma caixa de 50 máscaras e uma garrafa de espumante por casa habitada

A Caves da Montanha e a MCL, do empresário Alberto Henriques realizaram com a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, no último fim de semana, uma ação de solidariedade e de sensibilização, no âmbito do combate à propagação do coronavírus, distribuindo uma caixa de 50 unidades de máscaras cirúrgicas e uma garrafa de espumante em cada casa habitada no lugar de Arrancada do Vouga, no concelho de Águeda. 

Nesta ação solidária, que ainda vai decorrer nos próximos dias, serão distribuídas um total aproximado de 100 mil máscaras e 2000 garrafas de espumante A.Henriques Super Reserva Bruto. 

Neste momento, o risco de contrair o vírus ainda existe, por não estar controlada a pandemia de Covid-19 e existindo focos ativos de infeção, Alberto Henriques considera que “as medidas de proteção individual são um instrumento importante na diminuição do risco de propagação da pandemia, principalmente nesta freguesia, onde moro, que tem uma faixa etária elevada”. 

Assim sendo, chamou ativamente a atenção para este facto, distribuindo, com o apoio da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, porta a porta, pelos seus vizinhos, uma caixa de 50 máscaras cirúrgicas, acompanhada por uma garrafa de espumante A.Henriques Super Reserva Bruto, para dar algum ânimo a este lugar na zona norte da Bairrada. 

As 2000 habitações de Arrancada do Vouga receberam e estão a receber estas máscaras, acompanhadas de uma mensagem de sensibilização de Alberto Henriques, aos seus vizinhos, “nestes tempos de dificuldades queremos reforçar a união e a responsabilidade coletiva, para que todos juntos consigamos mitigar a propagação da pandemia na nossa querida terra, sensibilizando todos para a importância do uso de máscaras no vosso dia a dia” e, desta forma, evitar contágios por Covid-19. 

O maior produtor de espumantes da Bairrada, Alberto Henriques, considera que esta crise deve ser encarada com resiliência, coragem e esperança, em relação a uma retoma rápida. É, também, esse o espírito que pretendeu transmitir a todos os seus vizinhos e amigos. Assim, como forma de os animar e trazer mais confiança e alegria a todos “por terem sido duras, todas as restrições que temos tido, enviamos como lembrança, uma garrafa dos nossos espumantes, A. Henriques Super Reserva Bruto”. 

Juntar máscaras com espumante é, para o empresário, uma forma de, nestes momentos desafiantes, “poder ajudar a proteger e ao mesmo tempo alegrar. E podendo fazê-lo, colocamos os nossos recursos, à disposição da população”, salienta Alberto Henriques. 

Esta ação de solidariedade contou com a preciosa colaboração e intervenção da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, que recebeu esta doação, auxiliando na sinalização e distribuição. O Presidente da Junta, Filipe Falcão salienta o caráter inovador e a importância desta iniciativa de Alberto Henriques, por ser “inovadora ao distribuir 50 máscaras e não apenas 2 ou 3 máscaras, como temos visto, mais ainda com a junção às garrafas de espumantes. O que, pode ser importante para o bem-estar das pessoas.” 

“Na nossa freguesia, temos apoiado e sensibilizado todos os nossos fregueses, para a importância de cumprirem as regras de proteção individual, por isso apoiámos, esta iniciativa, promovida por um empresário local, dirigida aos seus vizinhos, a qual ajuda bastante e mostra como todos estamos e devemos estar preocupados em combater este vírus”, afirma Filipe Falcão que agradeceu esta iniciativa a Alberto Henriques. 

A Caves da Montanha, para fazer face à pandemia de Covid-19, reorganizou a sua atividade passando a produzir Álcool Gel desinfetante. Estão igualmente a comercializar, Máscaras Cirúrgicas de vários tipos.

Ansião faz a Festa do Livro online


A Câmara Municipal de Ansião irá promover a Festa do Livro de 10 a 14 de junho através dos canais digitais do município. 

O programa, concebido tendo em conta as contingências vividas atualmente e, como tal, para ser desfrutado em casa, consiste num conjunto de atividades em torno do livro, concretizadas maioritariamente por leitores. 

Leituras Performativas, Palavra Andante e Ler Doce Lar são iniciativas que contam com a colaboração da comunidade, convidada a dar-nos a conhecer a beleza das palavras. Destaca-se a participação dos Embaixadores da Leitura do Agrupamento de Escolas de Ansião no presente ano letivo, resultado do concurso concelhio de leitura em voz alta “Ler é AltaMente” realizado no ano transato. As histórias serão ouvidas pela voz do contador de histórias Rodolfo Castro a partir de cada uma das freguesias e de locais emblemáticos do concelho. 

À comunidade foram ainda lançados outros desafios. Somos Capa - Book Face consiste num registo fotográfico do leitor, enquadrado na capa de um livro à sua escolha, a expor na Biblioteca Municipal. A Caderneta do Ancião consiste num livro de passatempos alusivos à história, cultura e tradições de Ansião, a serem realizados pelos utentes dos lares de idosos do concelho. 

O resultado de todas as atividades será divulgado no Facebook e no portal do município.

Cibersegurança em debate nas Piaget Digital Talks

  Eventos online promovidos pelo Instituto Piaget – que dispõe de vários polos académicos espalhados pelo País – realizam-se todas as quintas-feiras e estão acessíveis gratuitamente a todos os interessados.


“Cibersegurança – Um novo normal?” é o tema da mesa redonda virtual que o Instituto Piaget organiza esta quinta-feira, dia 11 de junho, pelas 21 horas, integrada no ciclo Piaget Digital Talks.
Os alertas não são novos, mas os especialistas das áreas da segurança e sistemas de informação, têm alertado para a necessidade de ainda maior atenção durante este período de isolamento social, teletrabalho e ensino à distância. O aumento da digitalização tem como consequência o acréscimo da exposição dos cidadãos e das organizações a ciberataques, adicionando um potencial custo económico acrescido a falhas na cibersegurança.

Uma realidade que foi potenciada nos tempos mais recentes pela rápida transição que muitos utilizadores das tecnologias de informação fizeram para sistemas de trabalho remoto ou para a prioridade nas plataformas e canais digitais como forma de assegurar a continuidade da sua atividade e dos seus contactos com o mundo exterior.
O Instituto Piaget tem vindo a reforçar a sua oferta formativa com diversos cursos nas áreas tecnológicas, incluindo a da cibersegurança – designadamente, através dos seus CTeSP (Cursos Técnicos Superiores Profissionais) de Cibersegurança, Redes e Sistemas InformáticosProgramação em Web, Dispositivos e Aplicações Móveis, e ainda de Análise de Dados em Gestão de Informação, todos eles lecionados no campus de Almada.

Como continuar a usar o ciberespaço de forma livre, confiável e segura, gerindo os novos riscos de forma adequada, é o ponto de partida do debate que as Piaget Digital Talks propõem esta semana.  
O painel de convidados é composto por João Simãodiretor da unidade de telecomunicações e informática da Polícia Judiciária; Carlos Oliveiradiretor de sistemas de informação na Secretaria-Geral do Ministério da Economia e docente de Engenharia Informática no Instituto Piaget de Almada; e Wilson Lucas, diretor de cibersegurança no Instituto de Informática da Segurança Social e igualmente docente de Engenharia Informática no Instituto Piaget de Almada.
A moderação do debate estará a cargo de Ricardo Simões Santos, diretor adjunto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Piaget de Almada, e de Alexandra Silva, estudante do CTeSP de Cibersegurança, Redes e Sistemas Informáticos, no mesmo campus.
As Piaget Digital Talks têm lugar regularmente às quintas-feiras, consistindo num debate e partilha de boas práticas sobre temas atuais e relevantes do mundo digital, abertos à intervenção do público.
O acesso aos eventos realizados online é livre e gratuito para todos os interessados, mediante inscrição prévia através do site do Instituto Piaget ou da sua página no Facebook.

Vidro e arte xávega nos finalistas regionais das “7 Maravilhas da Cultura Popular”

Vidro e arte xávega nos finalistas regionais das “7 Maravilhas da Cultura Popular”
Lista de Finalistas Regionais – 7 Maravilhas da Cultura Popular®
O artesanato em vidro e a Arte Xávega da Praia da Vieira estão nomeados como finalistas regionais do concurso “7 Maravilhas da Cultura Popular”, na sequência da candidatura do Município da Marinha Grande a este evento nacional.

Para a presidente da Câmara, Cidália Ferreira, "neste concurso nacional, a Marinha Grande representa o vidro e a Arte Xávega, o que para além de muito nos orgulhar, é uma boa forma de caracterizar a história cultural da nossa terra. Das 504 candidaturas de todo o país temos duas nas 140 finalistas”.

A Câmara Municipal da Marinha Grande tinha candidatado cinco elementos do património cultural do concelho: o Vidro, na categoria Artesanato; as lendas de São Pedro de Moel, na categoria Lendas e Mitos; "O Barco" do Rancho Folclórico de Vieira de Leiria, na categoria Músicas e Danças;  a Arte Xávega, nos Rituais e Costumes; e a Procissão da Nossa Senhora dos Navegantes; na categoria de Procissões e Romarias. Destes cinco patrimónios, foram selecionados para a fase regional o vidro e a Arte Xávega.

Depois da organização das 7 Maravilhas de Portugal® ter recebido 504 candidaturas ao seu concurso de 2020, dedicado à Cultura Popular, o Painel de Especialistas composto por 7 elementos de cada um dos 18 distritos e 2 regiões autónomas, elegeu 7 patrimónios de cada região, num total de 140 finalistas regionais que foram divulgados este domingo, 7 de junho e que participarão nas respetivas eliminatórias regionais, em antena a partir do dia 6 de julho, na RTP1 e RTP Internacional.

As 20 finais regionais correspondem a 20 programas em direto, a transmitir no mês de julho, a partir dos municípios mais pequenos que estiverem a concurso, onde serão diretamente apurados os 20 vencedores, através do maior número de votos populares.

Segue-se um programa de repescagem, a realizar no dia 16 de agosto, onde o voto popular decidirá quais os 8 repescados, a partir dos 20 segundos classificados nas finais regionais. Estes 28 semi-finalistas serão distribuídos por critérios de proximidade geográfica, em duas semi-finais, que irão apurar os 14 finalistas, a realizar nos dias 23 e 30 de agosto. A 5 de setembro será efetuada a Declaração Oficial das 7 Maravilhas da Cultura Popular® - SICAL, no prime-time da RTP.

Os patrimónios do concelho da Marinha Grande a concurso:

Artesanato - Artesanato em Vidro

Tradição e modernidade caraterizam hoje o artesanato em vidro na Marinha Grande. Do ponto de vista técnico, a utilização do maçarico para amolecer e modelar o vidro tem vindo a ser uma prática utilizada por artesãos há décadas na Marinha Grande, para a produção de vários objetos de cariz e expressão popular. Trata-se de uma técnica milenar, utilizada para a produção de contas de vidro, botões e peças que vão desde figuras antropomórficas e zoomórficas aos objetos de laboratório, e que progressivamente foi apropriada por operários vidreiros e incorporada em pequenas oficinas familiares, já que não implicavam avultados investimentos em tecnologia, nem significativos custos de produção, e podia ser praticada em pequenas áreas.

Cerca de duzentos e setenta anos de manufatura de vidro ininterrupta conferem à Marinha Grande o título e o reconhecimento internacional como a capital portuguesa do vidro.
 
Rituais e Costumes - Arte Xávega
A Praia da Vieira é amplamente reconhecida pela tradição da Arte Xávega, prática determinante para a afirmação da identidade da sua comunidade piscatória e dos usos e costumes das gentes da Praia da Vieira.Tratando-se de uma preciosa herança deixada pelos seus antepassados, a comunidade da Praia de Vieira tem lutado e contribuído para que a mesma não se extinga, e personifica com orgulho este vasto património vivo.A xávega é a prática de pesca artesanal de arrasto para terra que se realiza com rede de cerco. Na Praia da Vieira, grandes embarcações de fundo chato e de proa alta em forma de meia-lua entram mar adentro, enfrentando as ondas, deixando o cabo de um dos extremos da rede preso em terra. Depois de deitada a rede ao mar, a umas centenas de metros da costa, os pescadores regressam para terra com o cabo que segura o outro extremo da rede.Com os dois cabos em terra, a rede é puxada atualmente por tratores, até à praia, onde é recolhido o peixe.Porém, o conjunto de práticas que caracterizam a arte xávega na Praia da Vieira não de esgota apenas na simples atividade piscatória, mas num conjunto de práticas intrinsecamente associadas, que foram incorporadas pela comunidade, e fazem hoje parte do universo da tradição da Arte Xávega da Praia da Vieira.

Centeno sai do Governo. João Leão é o novo ministro das Finanças


O Presidente da República já aceitou a exoneração de Mário Centeno. João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento, assume a pasta das Finanças.

(EM ATUALIZAÇÃO)
João Leão - Novo Ministro das Finanças

Proença propõe novo modelo de governação para Liga de clubes que pode precipitar eleições

Proença propõe novo modelo de governação para Liga de clubes que ...
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional [LPFP], Pedro Proença, apresentou uma proposta para alterar o modelo de governação do organismo, que caso seja aprovada pelos clubes vai precipitar eleições para uma nova direção.
A proposta, que hoje foi apresentada na Assembleia Geral da LPFP, que decorreu no Porto, prevê que a direção, atualmente representada por clubes, deixe de existir e passe a haver um novo modelo com um presidente e uma direção executiva com poderes reforçados, e um Conselho de Presidentes com funções de supervisão.
A atual direção da LPFP conta com representantes de FC Porto, Sporting, Tondela, Gil Vicente, Mafra e Leixões, depois da saída de Benfica e Cova da Piedade.
As bases deste novo modelo serão agora debatidas por um grupo de trabalho, constituído por emblemas da I e II Liga, que vão trabalhar as alterações estatuárias necessárias, para que a proposta vá a debate e votação numa Assembleia Geral, e, caso seja ratificada, levará à necessidade de eleger uma nova direção.
Sónia Carneiro, diretora executiva da LPFP, garantiu que ainda não há datas previstas para o debate e eventual aprovação do documento, que poderá regular uma nova era no organismo, mas garantiu que nesta Assembleia Geral "em nenhum momento o presidente da Liga esteve em causa".
"Todos [os clubes] elogiaram o trabalho de governação do presidente da Liga. Recuperámos alguns dos feitos dos últimos cinco anos e os resultados que temos hoje. De maneira nenhuma a posição dele foi colocada em causa. O que foi questionado é se este modelo de governação atual com clubes [na direção] faz sentido", disse Sónia Carneiro.
Confrontada com algumas divergência e críticas apontadas a Pedro Proença por alguns clubes, nomeadamente Benfica e Sporting de Braga, sobre a forma como o líder da LPFP lidou com alguns assuntos durante a pandemia de covid-19, a diretora executiva disse "ser normal".
"Num período difícil do futebol português foram tomadas decisões certas, mas ninguém está livre da crítica, e todos crescemos nos últimos dois meses. Houve decisões que não agradaram a todos, mas na grande maioria foram sufragadas hoje na Assembleia Geral", disse Sónia Carneiro.
Sobre a possibilidade de o público voltar às bancadas dos estádios portugueses ainda esta temporada, a diretora executiva da Liga mostrou "esperança" de que tal aconteça, mas lembrou que a decisão será do Governo.
"Este tem sido um processo evolutivo, e acredito que com a atitude de responsabilidade que os portugueses têm mostrado, que será possível que a Direção-Geral da Saúde possa ter alguma contemplação nesse sentido", disse a responsável, embora reforçando que essa não é uma decisão da LPFP.
Também na reunião hoje foi aprovada, por maioria, a alteração temporária do Regulamento de Competições da LPFP que permite a inscrição de nove suplentes e a realização de cinco substituições por equipa nos remanescentes jogos da I Liga.
A medida entra em vigor já a partir da 26.ª jornada, cujo primeiro jogo está marcado terça-feira e vai opor Gil Vicente a Famalicão, em Barcelos.
Foi também ratificada a decisão tomada pela direção da LPFP em 05 de maio último de indicar como promovidos os dois primeiros classificados da II Liga, Nacional e Farense, e os dois últimos, Cova da Piedade e Casa Pia, como despromovidos ao Campeonato de Portugal, na sequência do cancelamento do segundo escalão devido à pandemia de covid-19.
Lusa

Pinto da Costa elege “recuperação financeira” do FC Porto como prioridade

Pinto da Costa elege recuperação financeira do FC Porto como ...
O reeleito presidente do FC Porto, Pinto da Costa, para o 15.º mandato consecutivo de um ciclo iniciado há 38 anos, elegeu na segunda-feira a "recuperação financeira do clube" como um dos objetivos principais para o quadriénio 2020/2024.
Numa entrevista ao Porto Canal, Pinto da Costa, de 82 anos, defendeu ainda a alteração dos estatutos do clube, que no seu entender "estão ultrapassados", para o que irá criar uma comissão, e o desejo de construir uma cidade desportiva.
Eleito com 68,65 por cento dos 8.480 votos expressos, numa das eleições mais concorridas de sempre, que decorreu em dois dias, devido à pandemia de covid-19, Pinto da Costa afirmou ter ficado "impressionado" com o número de votantes e com a forma como a eleição decorreu.
Pinto da Costa achou "normal" que uma percentagem dos sócios tenha votado em José Fernando Rio (26,44%) e Nuno Lobo (4,91%), opção que respeita e que atribui a "algum desgaste, num momento difícil e delicado, de 38 anos de presidência".
O dirigente, que é o mais antigo e titulado no mundo, com 1.274 títulos em todas as modalidades, dos quais 61 no futebol, reafirmou que Sérgio Conceição é o seu treinador e, por sua vontade, prolongava o vínculo contratual já amanhã.
"Já tive aqui um treinador que estava na cadeira de sonho [André Villas-Boas] e desapareceu", disse.
Duas das caras novas na direção são as de Vitor Baia, que irá integrar uma comissão virada para o futebol profissional, e Fernando Gomes (bi-bota), para a área da formação, que Pinto da Costa considerou dois ídolos e duas mais-valias.
Pinto da Costa disse ainda que o atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, é o seu candidato, caso pretenda ir a votos, e considerou uma "brincadeira" e uma "aberração" falar no nome de Luís Duque.
"Pedro Proença transformou uma Liga praticamente falida e fez coisas fantásticas. Pôde chegar a esta altura e ajudar os clubes de II Liga com mais de 1,5 milhões de euros de um fundo de reserva", considerou o reeleito presidente.
O dirigente frisa que a sua opinião é partilhada pela maioria dos clubes, como ficou patente na Assembleia Geral desta segunda-feira, em que foi inequívoco o apoio ao "trabalho brilhante" de Pedro Proença, bem como ao projeto de modelo de governação por si apresentado.
Pinto da Costa devolveu as insinuações do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que alegou que Pedro Proença prestava vassalagem a alguns clubes, dizendo que isso não se coaduna com o perfil de alguém que foi o melhor árbitro do mundo.
"Não faço ideia, ao presidente do FC Porto nunca prestou vassalagem, nem eu aceitaria. Seja de quem for. É contra o espírito dele, que foi o melhor árbitro do mundo. Não presta vassalagem a ninguém. Quem é eleito com 96 por cento dos votos dos clubes, então tinha de prestar vassalagem a toda a gente", disse.
O líder portista voltou a devolver uma insinuação de Luís Filipe Vieira sobre a futura cidade desportiva do FC Porto, supostamente em Matosinhos, afirmando que "quem fala do que não sabe está sempre sujeito a dizer asneiras" e "quem não é escrupuloso em defesa da verdade sujeita-se a dizer barbaridades".
Pinto da Costa comentou ainda a presença de Hélder Postiga na lista de Fernando Gomes à reeleição para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), considerando, apesar de desconhecer as funções, que o antigo jogador do FC Porto é um excelente reforço.
Já quanto ao nome da deputada Cláudia Santos para presidente do Conselho de Disciplina da FPF, Pinto da Costa considera "incompreensível", pois, refere, integrou o período de gestão de Mário Figueiredo na LPFP e "foi posta na rua pelos clubes quando entrou Pedro Proença".
Pinto da Costa rebateu ainda as acusações de que tem sido alvo de integrar políticos nos corpos gerentes do clube, afirmando que, para si, o que conta é a seriedade das pessoas e, no caso de Rui Moreira, não considera que faça parte dessa classe.
"Rui Moreira [presidente da Câmara Municipal do Porto] nunca pertenceu a nenhum partido e foi como independente que ganhou a câmara. Ele é um empresário. E se gerir bem a cidade faz dele um político, então seja", acrescentou Pinto da Costa.
O presidente dos 'dragões' comentou ainda as notícias que dão conta dos negócios entre alguns clubes, neste caso envolvendo o Benfica e o Desportivo das Aves, e contraria o clube 'encarnado', que os considera normais e prática comum.
"Não sei que tipo de contratos são. Os contratos do FC Porto são claríssimos e são o que são. Não há simulações nem empréstimos fictícios. Mas há muitas maneiras de fazer negócios, eu falo por mim", disse o dirigente portista, que não se mostrou surpreendido pelo nome de Paulo Gonçalves estar envolvido.
Lusa
Imagem: Jornal de Negócios

Governo aprova hoje Orçamento Suplementar com apelos ao consenso contra a crise

Governo vai contratar 5500 profissionais de saúde
O Governo aprova hoje o Orçamento Suplementar, diploma que visa responder à crise económica provocada pela covid-19, prevendo uma queda do produto de 6,9% e necessidades de financiamento extra na ordem dos 13 mil milhões de euros.
Esta proposta do Governo de revisão do Orçamento do Estado de 2020 é debatida na Assembleia da República no próximo dia 17 e, do ponto de vista político, o primeiro-ministro, António Costa, já fez saber que espera que seja aprovada com amplo consenso político.
O presidente do PSD, Rui Rio, por sua vez, tem salientado que os sociais-democratas terão espírito de cooperação com o Governo nesta fase de crise do país, partindo para o debate com "grande vontade" política de contribuir para a viabilização da proposta de Orçamento Suplementar.
Foi até Rui Rio, após uma recente reunião com o primeiro-ministro, em São Bento, quem divulgou um dos dados mais relevantes em termos macroeconómicos, segundo o qual o Governo estima que as necessidades extra de financiamento do Estado Português atinjam os 13 mil milhões de euros até ao fim do ano. Uma projeção não coincidente com outros analistas, que agravam essa previsão para valores entre os 15 e os 16 mil milhões de euros.
Na sexta-feira, durante a apresentação do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) - o documento que enquadra o Orçamento Suplementar -, António Costa defendeu que o seu executivo traçou um cenário macroeconómico realista, estimando uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,9% este ano, com um crescimento de 4,3% em 2021.
Esta projeção do Governo é mais otimista do que a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma recessão de oito por cento em 2020, e mais pessimista do que a da Comissão Europeia, que aponta para uma contração de 6,8%
No cenário macroeconómico que acompanha o PEES, publicado no sábado à noite em Diário da República, a taxa de desemprego prevista é de 9,6% este ano e de 8,7% em 2021.
Já no que respeita à evolução da dívida - um dos fatores críticos para países como Portugal, Itália e Grécia -, o Conselho de Finanças Públicas (CFP) calcula que deverá atingir entre 133,1% e 141,8% do PIB, ou seja, um aumento do rácio da dívida entre 15,3 e 24 pontos percentuais, respetivamente, a que se seguirá uma redução nos anos seguintes.
Ainda de acordo com o cenário macroeconómico do programa de estabilização, as exportações devem cair 15,4% este ano e crescer 8,4% em 2021. O Governo estima ainda que a taxa de inflação recue 0,2% em 2020 e cresça 0,4% no próximo ano.
Em termos de medidas fiscais, o Orçamento Suplementar terá incorporado uma isenção total ou parcial do pagamento por conta do IRC em função da quebra de faturação observada pelas empresas durante o primeiro semestre deste ano. Haverá uma redução de 50% para as empresas com uma quebra de faturação superior a 20%, e uma isenção para as que registem quebras superiores a 40%, o que inclui praticamente todas dos setores da restauração e do alojamento.
Já no que respeita ao 'lay-off' simplificado, a medida do Governo que teve maior impacto económico e social na fase de emergência de combate à covid-19, António Costa anunciou na sexta-feira que vai vigorar por mais um mês, até julho, evoluindo para um novo modelo a partir de agosto com menor penalização para os trabalhadores abrangidos.
A prorrogação automática das prestações do subsídio social de desemprego até ao final do ano, a atribuição única (a pagar em setembro) de um montante "correspondente ao valor base do abono de família" para todas as crianças inseridas no 1.º, 2.º e 3.º escalões foram outras medidas já anunciadas pelo primeiro-ministro.
No plano social, o executivo avançou ainda com o complemento de estabilização. Uma medida dirigida aos trabalhadores que tiveram redução de rendimento e que vão contar com um apoio extraordinário único, pago em julho, de valor equivalente ao que perderam num mês de 'lay-off', entre 100 e 351 euros.
No âmbito da proposta de Orçamento Suplementar estará igualmente refletida a contratação de mais 2.700 profissionais de saúde até dezembro, bem como a integração dos 2.800 profissionais que foram contratados na fase de emergência, assim como medidas para assegurar a viabilidade do ensino à distância no início do próximo ano letivo.
Neste campo, o executivo pretende investir 400 milhões de euros para assegurar a universalização do acesso e utilização de recursos educativos digitais, através da aquisição de computadores ou do aumento dos pontos de conectividade. Este processo vai ainda incluir a "desmaterialização de manuais escolares e a produção de novos recursos digitais", assim como "a capacitação digital dos professores".
No plano institucional, o Governo pretende que a Madeira e os Açores possam aumentar o seu endividamento líquido até 10% do PIB regional para responder aos impactos da pandemia de covid-19 - uma medida que representa 948 milhões de euros.
Lusa

Suspeitos de assaltos a mais de 80 multibancos conhecem hoje sentença em Coimbra

Suspeitos de assaltos a mais de 80 multibancos conhecem sentença ...
O Tribunal de Coimbra lê hoje a sentença a 13 arguidos suspeitos de terem furtado mais de dois milhões de euros em ataques a, pelo menos, 87 caixas multibanco em todo o país.
A leitura de sentença decorre, às 15:00, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, depois de grande parte do julgamento ter decorrido na Faculdade de Direito, devido à pandemia da covid-19, de forma a assegurar o distanciamento físico entre arguidos, advogados, assistentes e juízes.
Os 13 arguidos são acusados pelo Ministério Público de pertencerem a um grupo que terá feito mais de 80 furtos entre setembro de 2016 e dezembro de 2017, quando a operação parou após três dos principais suspeitos terem sido detidos pela Polícia Judiciária (PJ), quando regressavam de mais um assalto.
Os assaltos decorreram em diversos distritos, como Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Leiria, Coimbra, Porto e Braga, numa ação que recorria a explosões para assaltar os terminais de multibanco, refere a acusação a que a agência Lusa teve acesso.
Antes dos furtos, os membros "selecionavam criteriosamente as caixas multibanco", procurando perceber a marca e modelo do terminal, através de consultas de movimento de cartões de débito.
Para o assalto, o grupo recorria a carros previamente furtados e usava chapas de matrículas também roubadas e correspondentes a outros veículos, conta o Ministério Público (MP).
No local, era habitual os arguidos pulverizarem as câmaras de vídeo dos circuitos de gravação, levavam consigo diversas peças de roupa para trocarem após a prática dos crimes e utilizavam rádios portáteis emissores/recetores de forma a não recorrerem a telemóveis, alega o MP.
De acordo com a acusação, para o assalto, além do material necessário para o roubo, como botijas de gás acetileno e mangueiras, estavam também munidos de armas de fogo, como revólveres e espingardas AK-47, bem como extintores que podiam aspergir contra as viaturas policiais em caso de perseguição.
Já as companheiras de dois dos principais membros do grupo intermediavam contactos com outros membros e ocultavam artigos utilizados nos assaltos, recorrendo normalmente às quatro garagens que dispunham em Loures, Oeiras, Cascais e Alcobaça.
A ação do grupo acabou quando, após um furto em Torres Novas, ao chegarem ao armazém de Alcobaça com o dinheiro, foram intercetados por elementos da PJ e da GNR, que acabaram por os deter.
Os três principais elementos do grupo são acusados de vários crimes de furto qualificado, posse de arma proibida, falsificação de documento, explosão, recetação e branqueamento de capitais.
Lusa
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Assistente da Segurança Social de Coimbra começa hoje a ser julgada por burla de 631 mil euros

Assistente da Segurança Social cria 100 perfis de mães falsas e ...
O Tribunal de Coimbra começa hoje a julgar, às 09:15, uma ex-funcionária da Segurança Social, que é suspeita de ter criado perfis falsos de beneficiários de abono de família, apoderando-se de 631 mil euros.
A antiga funcionária, de 50 anos, residente em Coimbra, é acusada pelo Ministério Público de ter burlado a Segurança Social em 631 mil euros, entre maio de 2014 e finais de 2018, através de um esquema de criação de perfis falsos de beneficiários de abono de família.
A arguida, que trabalhava no Instituto da Segurança Social desde 1992, iniciou funções na equipa de prestações familiares do Centro Distrital de Coimbra em 2006.
Pelo menos desde o início de 2014, terá decidido aproveitar-se do sistema informático, alega o Ministério Público, na acusação a que a agência Lusa teve acesso.
Aproveitando-se do acesso ao sistema, a funcionária gerou 100 perfis de mães falsas, inserindo nomes de mulheres, datas de nascimento, naturalidade, número de documento de identificação e morada, que não correspondiam a qualquer pessoa existente, gerando automaticamente um Número de Identificação de Segurança Social (NISS) para cada perfil.
Posteriormente, inseriu também dados correspondentes a crianças, dadas como descendentes das progenitoras falsamente criadas pela arguida, explica o Ministério Público.
Com esses dados inseridos, a ex-funcionária gerou 252 processos de atribuição de abono de família, alguns dos quais repetindo o NISS de beneficiárias, mas em diferentes centros distritais da Segurança Social.
Lusa

São José de Anchieta, Apóstolo do Brasil

A Fundação de São Paulo – Oscar Pereira da Silva (1865-1939)
Desde a missão de evangelizar, civilizar e instruir os indígenas da Terra de Santa Cruz até a vocação de cruzado — colaborando heroicamente para a expulsão dos hereges que invadiram nossas terras —, Anchieta foi um dos principais forjadores da unidade nacional. Sua festividade é comemorada neste dia 9 de junho.

*Paulo Roberto Campos

Beatificado por João Paulo II em junho de 1980, Anchieta foi canonizado no dia 3 de abril de 2014 pelo Papa Francisco. Mas já nos idos de 1736 Clemente XII fizera a proclamação da heroicidade de suas virtudes, tornando-se desde então comum recorrer à intercessão desse Venerável filho espiritual de Santo Inácio de Loyola, que mereceu o cognome de Apóstolo do Brasil. A esse título ele será particularmente atento às preces que nós brasileiros lhe dirigirmos — tanto para as nossas necessidades individuais quanto para as da Terra de Santa Cruz.

A respeito das delongas e dos obstáculos para se chegar à tão esperada canonização de Anchieta, escreve o Pe. Armando Cardoso, S.J: “Seu processo de beatificação, começado cinco anos apenas após sua morte, e interrompido várias vezes por diversas circunstâncias históricas, se estendeu até 1736, em que o Papa Clemente XII deu o ‘Decreto das Virtudes em Grau Heroico Praticadas pelo Venerável Servo de Deus o Padre José de Anchieta, Sacerdote Professo da Companhia de Jesus’. Retomado para exame dos milagres, foi largado por mais de 120 anos por ocasião da perseguição à Companhia de Jesus, sua supressão, restituição e volta ao Brasil (1757-1877)”.(1)
O Pe. Nóbrega abençoando Estácio de Sá e suas tropas, que partiam para reconquistar Guanabara e fundar a cidade do Rio de Janeiro. Ajoelhado, São José de Anchieta.

Fundador da cidade de São Paulo, um “Bandeirante da Fé”
Ainda muito jovem, Anchieta faz o voto de castidade

Também cognominado “Apóstolo do Novo Mundo” e “São Francisco Xavier da América”, José de Anchieta nasceu há 480 anos, no dia 19 de março de 1534, em São Cristóvão de La Laguna, Tenerife (Arquipélago das Canárias). Descendente de nobres espanhóis, iniciou seus estudos universitários em Coimbra no ano de 1548, e três anos depois ingressou na Companhia de Jesus. Com apenas 19 anos, enquanto noviço jesuíta, embarcou como missionário para o Brasil, aportando na Bahia de Todos os Santos (Salvador) em 13 de julho de 1553, com o governador-geral Duarte da Costa.

Pouco depois, partiu para seu principal destino: São Vicente, no litoral paulista, então sede da capitania de Martim Afonso de Sousa.

Seu zelo pela salvação das almas levou o jovem Anchieta a galgar os 900 metros da escarpada Serra do Mar para chegar ao planalto de Piratininga. Acompanharam-no nesta empreitada 12 jesuítas, que se estabeleceram sobre uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú. Também vinham junto 20 “curumins” — indiozinhos que haviam descido para São Vicente a fim de estudar na escola dos missionários.
O mestre de Piratininga

Não se trata de narrar aqui toda a empolgante epopeia desse santo missionário, nem os numerosos milagres por ele operados em terras brasílicas. Mas dentre os abundantes fatos épicos de sua vida merece especial destaque um: em 25 de janeiro de 1554, o jovem jesuíta, juntamente com o Pe. Manoel da Nóbrega, fundou a Vila de Piratininga, tendo como ponto de partida o atual Pátio do Colégio, berço da capital paulista. Naquele dia, o ato de fundação da cidade foi a primeira Missa celebrada no rústico e provisório “Colégio São Paulo”. Tal foi o papel do Apóstolo do Brasil, como incansável “Bandeirante da Fé”, na fundação da cidade de São Paulo, que alguns autores afirmam que a atual megalópole bem poderia chamar-se “Cidade de Anchieta”.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”

Pela grandeza da obra do recém-canonizado santo, salta aos olhos o quanto é injusta e cruel a crítica que a nova missiologia indigenista — levada a cabo por sacerdotes progressistas alinhados à “Teologia da Libertação” — lança contra Anchieta devido à sua catequese dos índios. Sendo batizados e civilizados, estes só lucraram, tanto espiritual quanto materialmente, pois se viram livres de práticas pagãs, de contínuas batalhas entre tribos, e de muitos vícios, como a bebedeira, o infanticídio, a feitiçaria, o canibalismo etc.

Entretanto, os tais neomissionários pregam o retorno dos silvícolas aos seus antigos vícios, ao primitivismo tribal… Pregação bem oposta à gloriosa missão de Anchieta, que admiravelmente seguiu o divino mandado de Nosso Senhor: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas” (Mc 16,15-17).

“A pedra preciosa é o Padre Anchieta”
Chegada ao Rio de Janeiro

O zelo apostólico de Anchieta, “Ad Majorem Dei Gloriam” (fazer tudo para a maior glória de Deus — lema dos Jesuítas), não se restringiu ao planalto paulista. Seu ardor pela conquista das almas e estabelecimento da civilização cristã em nossas terras levou-o a percorrer enormes distâncias e boa parte do litoral brasileiro. Para esse infatigável apostolado junto aos silvícolas, Anchieta redigiu, em menos de dois anos, a Gramática da língua mais usada na costa do Brasil — “a melhor de todas as que se escreveram nos tempos coloniais e a que mais corresponde às exigências científicas modernas”, segundo o Pe. Hélio Abranches Viotti, S.J.(2)
O cortejo fúnebre com o corpo do santo

Entre outras obras, Anchieta escreveu os Diálogos da Fé em língua tupi, que passou a ser usado em São Vicente desde 1557. Compôs diversos poemas, canções, sermões e peças teatrais para ensinamento dos índios; redigiu também algumas instruções catequéticas sobre o batismo, a assistência aos silvícolas em perigo de morte e o sacramento da confissão.

Sinteticamente, para se ter uma certa noção do vulto grandioso desse gigante da fé, basta lembrar o que dele afirmou o segundo bispo do Brasil, Dom Pedro Leitão, o qual lhe havia conferido o sacramento da Ordem: “A Companhia de Jesus no Brasil é um anel de ouro e a pedra preciosa dele é o Padre Anchieta”.(3)

Ou ainda o que escreveu o jesuíta Simão de Vasconcelos (1596-1671), um dos primeiros biógrafos de Anchieta: “Um José na castidade, um Abraão na obediência, um Moisés nos segredos do Céu, um Job na paciência, um Elias no zelo e um David na humildade. Um portento de maravilhas e um assombro do mundo”.(4)

Cruzada brasileira contra os invasores do Rio de Janeiro
Anchieta costumava rezar aos pés desta imagem de Nossa Senhora da Conceição

Além do título de fundador de São Paulo, o Pe. Anchieta mereceu também, juntamente com o Pe. Manoel da Nóbrega, o de co-fundador do Rio de Janeiro. Vejamos.

Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1571), e outros invasores franceses protestantes, chegaram à baía de Guanabara em 1555, construíram o Forte de Coligny na ilha de Seregipe (como a chamavam os Tamoios — hoje ilha de Villegaignon) e implantaram ali uma colônia que, muito jactanciosamente, denominaram “França Antártica”. Mas foram expulsos da ilha pela esquadra enviada pelo governador-geral Mem de Sá (1500-1572). Entretanto, os sectários de Lutero retiram-se para terra firme, instigaram os índios Tamoios contra os portugueses e retornaram mais tarde as antigas posições.

Os intrusos, amotinando os Tamoios, desejavam implantar a heresia calvinista na Terra de Santa Cruz. Nóbrega e Anchieta logo perceberam a gravidade do perigo e insistiram junto à Corte de Lisboa para que enviasse novas forças. Ao mesmo tempo, multiplicaram os contatos com os chefes indígenas aliados e incentivaram a fabricação de armas e embarcações, somando esforços junto ao governador-geral, que — como registrou Anchieta em sua obra Feitos de Mem de Sá — “prepara uma esquadra para expulsá-los das terras mal havidas: equipa com armas luzentes muitas naus e as enche de escolhidos soldados”.(5)

O grande missionário e taumaturgo tornou-se o esteio moral em que se apoiavam as esperanças de todos. Foi Anchieta quem, durante o estratégico ano de 1565, soube manter inabalável o espírito combativo contra o herege invasor, sem o qual os intrusos não teriam saído do Rio de Janeiro, ameaçando, assim, dividir a nação brasileira.

Vindo da Bahia em socorro de seu sobrinho Estácio de Sá, o governador-geral, Mem de Sá, derrotou definitivamente os invasores franceses em 20 de janeiro de 1567, dia de São Sebastião. A vitória, entretanto, custou a vida do jovem e bravo Estácio — que veio a falecer santamente um mês após a vitória, em consequência de uma flecha envenenada. Essa vitória contra os inimigos da fé católica foi marco da fundação de São Sebastião do Rio de Janeiro. Fundada pelo fidalgo Mem de Sá, mas para a qual Anchieta tanto havia colaborado, por exemplo, estimulando os indígenas à defesa da cidade, entre os quais se destacou o valente índio Ararigboia (da tribo dos termiminós), batizado com o nome de Martim Afonso.

Essa heroica reação de portugueses e nativos contra os calvinistas franceses poderia ser designada como a primeira cruzada brasileira para a expulsão dos protestantes que pretenderam dominar o Rio de Janeiro e, a partir daí, apoderarem-se da nação.

Cantor e poeta da Santíssima Virgem Maria
Anchieta escreve o poema na praia

A devoção do Pe. Anchieta a Nossa Senhora é dos traços que mais o distinguiam. Uma prova saliente disso se deu durante seu cativeiro entre os índios Tamoios, em Iperoig (Ubatuba), quando compôs o célebre Poema da Virgem (De Beata Virgine Matre Dei Maria), certamente a primeira grande obra literária em honra da Santíssima Virgem escrita em terras da América. Com seu bordão, o indômito missionário jesuíta escreveu sobre a areia da praia, em latim clássico, o poema de quase seis mil versos, no qual ele canta a história da Mãe de Deus desde sua Conceição Imaculada até sua gloriosa Coroação no Céu. Nesse fabuloso poema, além de sua robusta inteligência e cultura, o santo autor se revela um precursor dos dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção.

Após 44 anos de contínuo labor apostólico, o agora canonizado Pe. José de Anchieta — que em vida já era considerado grande santo —, previu o dia de sua morte. Despediu-se na véspera de seus próximos, e no dia 9 de junho de 1597 entregou sua bela alma a Deus, aos 63 anos de idade, na aldeia do Reritiba, hoje cidade de Anchieta (ES). Entre os índios, foi geral a lamentação e tristeza pela morte daquele que lhes dedicara toda a sua existência. Hoje o Brasil inteiro venera esse fulgurante missionário que profeticamente, na acima citada obra, anunciara: “A nação que se ceva agora em carnes humanas, a terra em que sopra o Sul, conhecerá o Teu nome e ao mundo austral advirão os séculos de ouro, quando as gentes brasílicas observarem a Tua doutrina”(6)— a divina doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o Apóstolo do Brasil viveu e morreu heroicamente.

“Primeiro rebento de santidade de uma grande nação”
A seguir, algumas palavras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, publicadas em “O Século”, do Rio de Janeiro, em 4-9-1932:

“Se pudéssemos recorrer a uma comparação profana, para dar a ideia da importância de Anchieta em nossa história, diríamos que ele foi para o Brasil o que Licurgo foi para Esparta e Rômulo para Roma. Isto é, um desses heróis fabulosos que se encontram nas origens de algumas grandes nacionalidades, a levantar os primeiros muros, edificar os primeiros edifícios e organizar as primeiras instituições.

“Sua figura, de uma rutilante beleza moral, se ergue nas nascentes da nação brasileira, a construir seu primeiro hospital e seu primeiro grupo escolar, e a redigir, confiando-os às praias do oceano, os primeiros versos compostos em plagas brasileiras.

“O fundador de São Paulo foi, portanto, simultaneamente, nosso primeiro mestre-escola, nosso primeiro fundador de obras pias e o patriarca de nossa literatura, o mais antigo vulto da literatura brasileira, como o chamava Silvio Romero.

“E sobre esta tríplice coroa fulgura ainda o diadema de uma virtude que fez reproduzirem-se em selvas brasileiras os milagres do Poverello de Assis, que, com sua simples presença, amansava feras e atraía os passarinhos, nas florestas densas da Úmbria.”

ABIM