quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ESTARREJA | convida os Munícipes a apresentarem as suas ideias para Estarreja até dia 30

Ciclo de sessões participativas nas freguesias já começou e continua amanhã em Beduído-Veiros
Arrancou em Avanca o ciclo de Assembleias Participativas da edição de 2019 do OPM - Orçamento Participativo Municipal de Estarreja, que irá decorrer até 20 de setembro passando pelas 5 freguesias do concelho. Até ao final do mês, os Munícipes podem apresentar as suas ideias presencialmente nestas sessões ou online. As ideias mais votadas serão materializadas pela Câmara Municipal. 

A sessão foi presidida pela Presidente da Assembleia Municipal de Estarreja, Regina Bastos, que enalteceu a iniciativa pois concretiza o princípio de aproximação dos cidadãos ao poder local e à cidadania ativa. As assembleias participativas em cada freguesia servem para “ouvir as nossas gentes, para nos dizerem o que é importante fazer-se. Para definirem o que querem e que, da sua experiência pessoal, do seu quotidiano, do seu dia-a-dia, lhes faz falta para terem como obra ou projeto a concretizar na sua freguesia e na sua comunidade”.

Por isso, no mês de recolha de propostas, a autarca convida os Munícipes a participar e, de “viva voz a dizer ao poder autárquico municipal que faz falta um projeto na sua comunidade e que assumem esse projeto como ideia para ser concretizada e inscrita no Orçamento Municipal. E isto é aproximação dos cidadãos à vida comunitária e na definição de opções a nível local.”

O Munícipe que queira fazer-se ouvir tem aqui a oportunidade certa, reforçou o Vereador da Câmara Municipal, Carlos Valente. “Tem até 30 de setembro para submeter as suas ideias, para tirar dúvidas”, informou acrescentando que estas sessões servem de igual forma para auscultar os Munícipes e os seus contributos no processo de reformulação do OPM.

Esta iniciativa pretende envolver a comunidade estarrejense, dando-lhes a oportunidade de apresentarem as suas propostas para o Município e Freguesias. O Presidente da Junta de Freguesia de Avanca, José Borges, espera que os avancanenses se “mobilizem e apresentem ideias. As pessoas estão atentas e vão aproveitar a oportunidade que o Município lhes dá para obter o bem comunitário que desejam. Acho que vai haver interesse da população.”

As sessões participativas são promovidas pela Câmara Municipal, em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia. Nestas reuniões os participantes podem apresentar presencialmente à Câmara Municipal de Estarreja as suas propostas de investimento que pretendem ver concretizadas na sua freguesia e/ou no concelho, bem como esclarecer dúvidas ou apresentar sugestões. Os Munícipes podem ainda apresentar as suas propostas na página online do OPM.

100 mil € para as ideias dos cidadãos

Esta edição volta a disponibilizar ao cidadão o montante global de 100 mil € do Orçamento Municipal para inscrição dos projetos - Municipal (50 mil€) e de Freguesia (10 mil€ para cada freguesia) - que a população considere prioritários para Estarreja. 

Nas suas fases de participação pública, o OPM é um processo de carácter consultivo e deliberativo em que os cidadãos são convidados, em primeiro, a apresentar propostas de investimento e, em segundo, a deliberar através de votação sobre os projetos de investimento que querem para Estarreja.

Próximas Assembleias Participativas

- Beduído e Veiros: Dia 13, 21h00, Biblioteca Municipal de Estarreja
- Canelas e Fermelã: Dia 16, 21h00, Salão Nobre da Junta de Freguesia (Canelas)
- Pardilhó: Dia 19, 21h00, Salão Nobre da Junta de Freguesia
- Salreu:  Dia 20, 21h00, Escola da Senhora do Monte

Calendarização do OPM 2019
Entrega de propostas – até dia 30 setembro
Análise Técnica – outubro
Votação dos projetos – novembro 

A sua voz conta. Apresente a sua proposta!

Carla Miranda

Desporto | Prova de Corrida em Montanha inicia um novo ciclo - Castelo de Paiva acolhe no Domingo 11ª edição da Corrida das Vindimas


Com o Verão a despedir-se com um tempo mais fresco, a festa do atletismo volta a passar pelo município paivense, numa grande jornada desportiva, agendada para a manhã do próximo Domingo, dia 15, denominada 11ª Corrida das Vindimas de que contará com mais duas dezenas de equipas presentes e cerca de 300 inscritos, divididos pela prova de atletismo de montanha e uma prova dedicada a caminheiros, com um trajecto de cerca 7 quilómetros, por entre paisagens emblemáticas de floresta e vinhedos, sendo que, nesta edição da prova, a iniciar um novo ciclo, a organização volta a incluir uma mini corrida das vindimas, para cativação de atletas e para espevitar ainda mais o gosto pela corrida em montanha, que terá a mesma quilometragem da caminhada.

Na prova principal, com um percurso de 14,5 quilómetros, que este ano apresenta alterações significativas no traçado, repartido entre o belo e o rude junto ao Rio Paiva, vão estar presentes nomes sonantes desta variante do atletismo e perspectiva-se uma jornada emotiva e muito animada, até porque esta é uma das provas preferidas e muito elogiadas pelos principais atletas que participam nesta actividade desportiva, que sempre anima a urbe paivense nesta manhã de Domingo.

Recorde-se que esta é um prova de cariz competitivo, denominada a " 11ª Corrida das Vindimas de Castelo de Paiva", sendo uma organização da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Grupo Desportivo de Castelo de Paiva e da AD CJClark, e a colaboração da empresa Terras de Aventura, entre diversas entidades da região, destacando-se a parceria com ACI de Castelo de Paiva.

Para além da corrida de montanha, com um percurso de 14,5 quilómetros, aberta a seniores e veteranos de ambos os sexos, regista-se também a grande adesão para a participação na prova destinada a caminheiros, com sete quilómetros de trajecto, uma espécie de passeio pedestre sem intuitos competitivos e que será realizado num percurso alternativo aos atletas principais.

Manuel Vieira, presidente do Grupo Desportivo de Castelo de Paiva, apresenta-se como um dirigente feliz e satisfeito por ver concretizado o sonho de ser possível continuar a manter no concelho, apesar de todas as dificuldades e limitações, realçando uma prova que alcançou estatuto nacional e já assumida como uma referência na modalidade de montanha e cujo êxito por todos tem sido reconhecido, sublinhando que, “ tínhamos um objectivo definido para dez anos, que foi concluído com sucesso, agora damos início a um novo ciclo, uma organização diferente para a Corrida das Vindimas, mantendo no entanto, o cariz competitivo da prova, que este ano irá privilegiar a igualdade de género no que a prémios diz respeito “.

Já José Manuel Carvalho, Vereador do Desporto e Cultura da edilidade paivense, evidencia a importância desta prova, que volta a trazer centenas de pessoas a Castelo de Paiva, numa jornada desportiva que se deseja memorável, que merece o reconhecimento público, e por isso deixa a garantia de continuar apoiar esta jornada desportiva, desejando que cada vez tenha maior amplitude, referindo ao mesmo tempo, a satisfação de ver a Câmara Municipal envolvida nesta organização, realçando o trabalho e o contributo dos restantes parceiros para o grande sucesso desta excelente iniciativa desportiva.

Carlos Oliveira

Inscrições abertas para o Cruzeiro das Pontes, no Douro

No âmbito do Festival Sénior de Estarreja, e permitindo a vivência de novas experiências a esta camada da população, realizam-se em outubro visitas culturais. A proposta deste ano é o Cruzeiro das Pontes, no Rio Douro, com visita a uma Cave do Vinho do Porto.

As inscrições estão abertas e são limitadas a 300 participantes. A Câmara Municipal assegura o transporte e a logística do passeio.

Locais de inscrição
GAME – Gabinete de Atendimento do Munícipe de Estarreja, Complexo de Desporto e Lazer e Piscina Municipal de Avanca.

Datas
2, 4, 7, 9, 11, 14, 16, 18, 21, 23, 28 e 30 de outubro

Concentração no Pavilhão Municipal de Estarreja às 8h15
Chegada prevista: 13h00

Programa
Cruzeiro das Pontes + Visita às Caves Burmester com prova de 2 vinhos

Preço 14,00€ por pessoa (valor a liquidar diretamente ao operador turístico)

Carla Miranda

Caldas da Rainha | Universidade Sénior das Caldas representa Portugal em projecto europeu de ensino sénior


A Associação Rede de Universidades de terceira Idade (RUTIS) voltou a seleccionar a Universidade Sénior Rainha D. Leonor (USRDL) para representar Portugal no projecto europeu IDEMASAP50+ “ Increase and development of manual skills and a physical vitality of citizens of the Euopean Union over 50 years”.
O projecto IDEMASAP 50+ tem como objectivo a partilha de boas práticas na área do ensino sénior no que concerne às actividades que estimulem, aumentem e promovam as artes e os trabalhos manuais, assim como a prática da actividade física e a sua influência num envelhecimento activo com qualidade.
Este projecto tem como parceiros Portugal, Eslováquia, Polónia, República Checa e Espanha e traduz-se na partilha das boas práticas na educação de adultos através de Workshops nos países parceiros.
Recorde-se que, em 9 de Maio passado, Caldas da Rainha acolheu o encontro dos vários parceiros do projecto que puderam participar em diversas iniciativas e experienciar várias actividades que se desenvolvem na URSDL.
Recentemente, entre 3 e 6 de Setembro, em Brno, teve lugar mais um encontro deste projecto que, desta vez, coube ao parceiro da República Checa organizar.
Portugal, esteve representado por 2 elementos da RUTIS – Giselle Janeiro e Dulce Mota e pela USRDL, por Susana Chust, elemento da Direcção, e por Sandra Campos, Professora de Artes Florais e Decorativas, a quem coube a tarefa de dinamizar um workshop demonstrativo das suas aulas.
Salienta-se que no projecto integram-se as áreas de artes e da actividade física; artes florais e decorativas; Bordados das Caldas; cerâmica; verguinha das Caldas e a criação de uma equipa de Walking football.
Importa referir que este projecto foi elaborado com base no funcionamento e dinamismo da Universidade Sénior Rainha D. Leonor que já participou no projecto europeu anterior.

Livros| “Um tempo, um lugar e uma casa “, APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE REGINA ROCHA NA CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA


Realiza-se na tarde de Sábado ( 15 horas ), dia 21, no espaço do Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, a cerimónia de apresentação do livro “ Um tempo, um lugar e uma casa “, da autoria de Regina Rocha, que adoptou como sua a terra de Paiva e que teve uma carreira longa dedicada à actividade educativa, como professora e como Inspectora do Ministério da Educação 

A cerimónia terá a apresentação de Álvaro Maia, que também irá protagonizar um momento musical, que antecede as intervenções do editor da obra, de oradores convidados, da autora Regina Rocha e do presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, que assina o prefácio desta obra literária, destacando a forma dedicada como se entregou à vida cívica e louvando este propósito editorial, a culminar uma carreira de muito mérito dedicada à actividade educativa, deixando o convite para uma leitura atenta, de vivências e memórias de uma vida desfrutada com entusiasmo nesta zona emblemática do Douro, verdadeiro exemplo de cidadania que merece um aplauso, associado ao passado nobre da Casa da Cardia, cuja história por relevante ser, se relaciona profundamente com a freguesia, o concelho e os seus habitantes.

Este livro, segundo a autora, descreve passagens da vida, contadas essencialmente em momentos vividos em Castelo de Paiva, momentos felizes vividos durante 25 anos por este território paivense, mais concretamente na Quinta da Taipa, partilhados com o saudoso e querido marido, filhas, familiares e amigos.

A autora fala ainda de aventuras, passeios, banhos no Rio Paiva e ainda desfrutar das belíssimas paisagens desta região, não esquecendo algumas figuras típicas e não só, que também não esquecidas neste livro, que considera ser “ uma sincera homenagem às Terras de Paiva e ao meu marido, pois foi “ele”, que me ensinou a gostar deste lugar “.

O edil paivense já felicitou a autora, que cruzou raízes desde paragens longínquas, e cedo se apaixonou por esta terra duriense, que tão bem descreve nesta narrativa de factos e passagens, tantas vezes partilhadas em família, dando lhe os parabéns pela dedicação à terra, pela partilha de saberes e pela ousadia de não deixar cair no esquecimento, pedaços das nossas raízes…

A cerimónia de apresentação termina com mais um momento musical, depois servido um Porto de Honra e um momento dedicado para autografar os livros para quem estiver interessado.

Carlos Oliveira

Alvaiázere | Município garante ocupação a crianças e jovens em período de férias


O Município de Alvaiázere assegurou, pela primeira vez, Atividades de Animação e Apoio à Família no mês de setembro, concretizando, assim, o compromisso do executivo municipal em apoiar os agregados familiares do concelho, promovendo uma maior compatibilização entre a atividade profissional dos pais e encarregados de educação e a ocupação das crianças em período de férias letivas. 

No que respeita às crianças que frequentaram o ensino pré-escolar no ano letivo transato, foram rececionadas 29 inscrições. Estes alunos desenvolvem atividades nos espaços desportivos e na Biblioteca Municipal de Alvaiázere no período da manhã, devidamente acompanhados por colaboradoras do Município, como forma de diversificar a sua ocupação e para promover hábitos de vida saudáveis. Este serviço inclui ainda serviço de fornecimento de refeições e de transporte, para aqueles que o requereram. 

Para os alunos que frequentaram o primeiro, segundo e terceiro ciclo do ensino básico, a autarquia ofereceu, também, um conjunto de atividades lúdicas e pedagógicas, integradas na iniciativa “Alvaiázere Camps”. Nas duas primeiras semanas de setembro, participaram 22 crianças e jovens, mas no cômputo da interrupção letiva de verão, participaram 70 alunos do concelho neste programa ocupacional. 

Moçambique | Voto de Pesar pela trágica morte de dez cidadãos moçambicanos em Nampula


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O Município de Leiria lamenta profundamente a morte de dez cidadãos moçambicanos, ocorrida esta quarta-feira, dia 11 de Setembro, num comício da Frelimo em Nampula. 

Na sequência desta tragédia, o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, expressou ao presidente de Nampula, Paulo Vahanle, o seu profundo pesar pelo sucedido neste município moçambicano, endereçando, em nome do concelho do Lis, uma palavra de conforto e solidariedade aos familiares das vítimas. 

Entre Nampula e Leiria existe um Acordo de Cooperação e Amizade que data já de agosto de 2002.

Saúde| 80 pessoas recusaram doar medula a doentes em risco de vida em 2018

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RR

12/9/2019, 9:25


Mitos sobre o processo de colheita dificultam a concretização dos tratamentos. IPO do Porto organiza evento para esclarecer preconceitos e sensibilizar para a importância da dádiva.

(Receios sobre o processo de colheita levam a 6% de desistências)

STR/LUSA


No ano passado, 80 pessoas inscritas no Centro Nacional de Dadores de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) recusaram doar quando foram chamadas a fazê-lo por serem compatíveis com um doente em risco de vida. As desistências continuam a ser expressivas, apesar de serem menos do que em 2017 (110), noticia o Jornal de Notícias esta quinta-feira.

Segundo o JN, os mitos em redor do processo de colheita da medula óssea são apontados como a principal razão para estes números. Por esta razão, o IPO do Porto organizou um evento, a decorrer no dia 21 de setembro, tendo em vista a sensibilização para a importância da dádiva e a desmistificação de preconceitos. Na iniciativa vão participar dadores, transplantados e especialistas das principais unidades de transplantação de medula do país.

Durante 2018, o registo nacional de dadores de medula óssea recebeu pedidos de ativações para 1424 dadores, dos quais 1102 para doentes estrangeiros e 322 para doentes nacionais, avançou o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) ao JN.

Entre estes dadores, 432 ativações foram interrompidas por motivos de natureza diversa: 220 por questões de saúde, 81 porque contactos estavam desatualizados, 80 por desistência, 27 porque os dadores foram transferidos para outro registo e 24 porque emigraram.

Apesar de as desistências representarem apenas 6% do total de ativações feitas em 2018, 80 doentes sofreram com esta desistência. Os transplantes de medula óssea são a opção mais frequente no tratamento de linfomas, leucemias, anemias graves, entre outras. Na base de boa parte das desistências estão razões infundadas e baseadas em informação falsa sobre o próprio processo da dádiva.

Susana Roncon, diretora do Serviço de Terapia Celular do IPO do Porto, referiu, em declarações ao JN, que “as pessoas têm medo, por exemplo, de contrair SIDA durante a colheita, o que é totalmente errado”.

Também a dor e o cansaço levam os dadores a recusarem e há ainda quem receie ficar com cancro. A dor é atenuada com analgésicos e a questão do cancro “não tem fundamento científico”, garantiu Susana Roncon. Essa associação acontece pois as injeções que os dadores fazem dias antes da colheita para mobilização das células da medula são as mesmas que os doentes oncológicos tomam, explicou a médica.

Além dos preconceitos, a maior parte dos dadores inscreve-se para uma dádiva dirigida, para ajudar um bebé que aparece na internet, num panfleto de supermercado, o filho de alguém, e depois constata que não é assim que funciona. “Ajudar uma pessoa conhecida é mais fácil do que doar para um desconhecido”, sublinhou.


Enviado por José Rui Marmelo Rabaça

Barcelos | organiza uma das maiores conferências na área da responsabilidade social

David Crowther está no IPCA para falar sobre economia circular


O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) traz a Portugal um evento que congrega a 18ª Conferência Internacional sobre Responsabilidade Social Corporativa e a 9ª Conferência sobre Corporate Governance.
O evento é organizado pelo Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) da Escola Superior de Gestão (ESG) do IPCA, em parceria com a Social Responsibility Research Network (SRRNet).
O ano passado esta conferência teve lugar na India e desde então a organização iniciou os trabalhos para que esta conferência se realizasse em Portugal, em Barcelos.
O momento mais alto desta conferência teve lugar na manhã de ontem, dia 10 de setembro, com a intervenção do Professor David Crowther, que veio ao IPCA falar sobre a economia circular, um tema que está na ordem do dia no tecido empresarial. 
Sónia Monteiro, organizadora da conferência e diretora do CICF, adianta que “esta iniciativa é a maior conferência organizada no IPCA na área da responsabilidade social. Envolve muitos alunos, professores que se dedicaram de corpo e alma a este evento. Um trabalho árduo, mas gratificante que vai ser também de convivo e partilha de conhecimento”.
A Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, refere que estes são dias de muito trabalho e discussão em prol de um tema que diz muito a todos que é o desenvolvimento sustentável e nesse sentido o CICF “dentro das linhas de investigação trouxe esta conferência a Portugal, à semelhança de outras que tem vindo a organizar, dentro da linha de investigação na contabilidade. Este ano o centro celebra 10 anos e tem vindo a afirmar-se em várias áreas, esta é uma delas”.
A conferência conta com a participação de mais de uma centena de participantes,
oriundos de mais de 20 países.
O tema da conferência é a responsabilidade social numa perspetiva pública e privada e para tal conta com a presença de Maria João Miranda, da Delta Cafés, de Alexandra Roeger, vice-presidente da Câmara Municipal de Esposende e de Helena Gonçalves, do Gabinete do Provedor de Ética da EDP.
Realiza-se também um simposium sobre o tema “O plástico pode ser socialmente responsável?” (“Can plastic be socially responsible?”), conduzido por Helen Song Turner (Professora na “Federation University Australia”), Rita Vilke (Professora no “Lithuanian Institute of Agrarian Economics”) e Jagbir Singh Kadyan (Professor na “University of Delhi”, Índia), que vai proporcionar um momento de debate entre o público e oradores.
A conferência termina com uma visita às cidades de Braga (devido à nomeação mundial pela Unesco) e Guimarães (cidade onde nasceu Portugal). Para o ano a
Conferência Internacional sobre Responsabilidade Social Corporativa realiza-se na Lituânia.

Ana Teixeira

Religião | Deus destronado pela “Mãe Terra”?!


  • Marcos Luiz Garcia
Embora este artigo seja aberto a quem estiver disposto a degluti-lo, convido especialmente os católicos a me acompanharem nestas considerações.
            Desde a década de 1950, mais especialmente a partir do Concílio Vaticano II, vem se verificando na opinião pública católica um afastamento insensível, paulatino e ininterrupto em relação a Deus, em nome da ideia cínica de que Ele não castiga, de que não há inferno e nem mesmo purgatório.
            Por causa disso, os problemas, sobretudo os morais, vêm progredindo, com o sinal verde ou a complacente passividade de inúmeras autoridades religiosas, principais responsáveis pela observância dos Mandamentos da Lei de Deus na sociedade.
            Vamos a exemplos concretos. Todos sabem que motéis são locais destinados à prática de pecados contra o sexto e o nono Mandamentos. Quem passa pela rua, sabe o que está ocorrendo lá dentro. Mas hoje essa triste realidade é inteiramente tida como normal. Chegou-se a isso porque muitos dizem “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            Os trajes imoralíssimos de hoje, mais próximos do nudismo do que nunca, são utilizados até dentro das igrejas, nas missas e — oh dor! — na comunhão. Sacrilégios se sucedem às catadupas. Claro, isso porque “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            As praias se tornaram locais de nudismo efetivo. Quem ousaria chamar de traje o que se usa nelas? Homens e mulheres pecam olhando-se impudicamente sem restrições, porque “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            As famílias inteiramente afinadas com a verdadeira Doutrina Católica estão reduzidas a um número mínimo. E, num leque de pecados gravíssimos, chega-se até a realizar casamentos entre seres humanos e animais! Nada demais? Claro que não, dizem, pois “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            O consumo de drogas está de tal maneira dominante, que já se cogita em liberá-lo. Claro, uma vez que “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            O aborto é um assassinato cometido aos milhões, mas Deus não dá importância. Claro, “Ele perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém”…
            O leitor ou a leitora já deve estar com náusea desse triste elenco, o qual, aliás, poderia continuar com outros temas, como a monstrificação das pessoas, a extinção da civilização, a implantação do horrendo, o satanismo etc.
            Embora esse fenômeno respingue em toda a humanidade, os católicos foram mais especialmente influenciados pela falsa máxima de que Deus não castiga ninguém, de que seu Poder é fictício, de não se deve temê-Lo. Isso leva as pessoas a pecarem cada vez mais abertamente, ofendendo-O sem o menor sentimento de dor.
            Aqui vem a razão mais profunda deste artigo.
            Aqueles que mais incutem a falsa ideia de que não se deve temer a Deus e fecham os olhos para a imensidão de pecados que se cometem, procuram de outro lado incutir um temor terrível — este sim, infundado, porque destituído de base científica consistente — de que a natureza vai punir a humanidade se esta não cumprir as normas ditadas pelos movimentos ecologistas, especialmente pelo Sínodo da Amazônia.
            Isso explica porque Fátima não é pregada suficientemente nas igrejas, nem se fale da ameaça enunciada por Nossa Senhora de que Deus punirá com um castigo terrível as infidelidades a Ele. Afinal, como Deus pode estar indignado se, segundo o Papa Francisco disse na Cova da Iria, “Deus perdoa tudo e a todos”?
            Fica claro que tal postura em face de Fátima neutraliza inteiramente o efeito salvador da Mensagem da Santa Mãe Deus em 1917 e explica porque a humanidade ainda não se converteu.
            E o temor maior fica transferido para a natureza. Esta, sim, castiga! E para evitar que isso aconteça, é necessário realizarmos o novo comunismo indígena, propalado pelo Sínodo da Amazônia e pela nova igreja que ele vai lançar.
            O temor do Deus Eterno, que fará um juízo também eterno, é substituído pelo temor da natureza e dos ancestrais indígenas.
            Aqueles mesmos que minimizam o temor de Deus, que é real, exageram, inculcam o temor fictício da natureza.
            O mais triste é que tudo isso recebe um impulso muito forte do clero progressista, que se faz passar como sendo a autêntica Igreja de Deus.
            Caminhamos assim para uma nova religião, na qual, pelas próprias mãos de seus pastores, se destrona a Deus e O substitui pela “Mãe Terra” ou Pachamama.
            Miserere nobis, Domina!

Saúde | Beneficiários da ADSE vão poupar com nova tabela de preços

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Documento também prevê que excesso de análises clínicas pode exigir relatório médico justificativo.

Para controlar excessos e abusos, a nova tabela de preços da ADSE para o regime convencionado passa a prever que "sempre que se verifique a realização de um número significativo de análises clínicas, de forma repetida, num determinado período, a ADSE pode exigir um relatório médico justificativo da sua necessidade clínica".
A proposta de tabela, que será esta quinta-feira discutida no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE e foi consultada pela TSF, também impede mais que uma intervenção cirúrgica por dia paga pelo subsistema de saúde dos funcionários públicos
O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, membro do referido Conselho, afirma que as medidas de controlo dos abusos são, em geral, bem-vindas.
O sindicalista explica que a hipótese de controlar o número de análises feitas por um doente já existia, mas que não estava prevista na tabela de preços.

Beneficiários poupam nos copagamentos

Numa primeira análise que já fez ao documento, a FESAP diz que este favorece os beneficiários da ADSE.
José Abraão admite que é difícil encontrar uma média ou isolar este ou aquele cuidado de saúde pois estamos a falar de centenas ou mesmo milhares de preços em comparações complexas, mas a FESAP conclui que os copagamentos dos beneficiários serão, tudo indica, mais baixos.
"Em princípio, do projeto de proposta que está em cima da mesa, globalmente, os beneficiários poderão vir a pagar menos, havendo uma maior disciplina em relação aos preços dos prestadores de serviços de saúde e, simultaneamente, uma melhoria no que diz respeito ao pagamento do lado dos beneficiários", conclui o representante dos trabalhadores na ADSE.
A ordem de trabalhos da reunião desta quinta-feira do Conselho Geral e de Supervisão inclui a proposta de tabela de preços, mas também os novos limites aos pagamentos de fármacos para doentes com cancro sem decisão de financiamento pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os novos limites anteriores, noticiados esta quarta-feira, também estão referidos na proposta de tabela de preços, remetendo para uma decisão do Governo de dezembro de 2018.
A tabela de preços acrescenta que "quando um medicamento não tem decisão de financiamento pelo SNS mas tem decisão favorável no Programa de Acesso Precoce a Medicamentos (PAP), cuja lista se encontra no site do Infarmed, a ADSE financia o medicamento para a população alvo e indicação terapêutica para a qual o PAP se encontra aprovado".
Finalmente, "em situações excecionais pode ser conferida uma autorização especial de financiamento pela ADSE, em casos imperiosos para a saúde do doente, designadamente quando o mesmo corra risco imediato de vida ou de sofrer complicações graves".
TSF / Nuno Guedes

Mundo | Brexit: Tribunal escocês considera ilegal suspensão do Parlamento britânico

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Um tribunal escocês considerou hoje ilegal a decisão do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de suspender o Parlamento do Reino Unido, mas não ordenou a revogação da suspensão.

Três juízes, presididos por Colin Carloway, o mais alto magistrado escocês, inverteram uma decisão anterior, que considerou que os tribunais não tinham o poder de interferir na decisão política do primeiro-ministro, Boris Johnson, de suspender o parlamento.
"Embora o conselho à rainha relativamente à prerrogativa real de suspender o parlamento não seja possível rever em termos de controlo judicial, seria mesmo assim ilegal se o seu objetivo fosse entravar o escrutínio parlamentar do governo, que era um pilar central do princípio de boa governação consagrado na constituição", lê-se na decisão.
O juiz Colin Carloway acrescenta ainda que "as circunstâncias nas quais o conselho foi proferido e o conteúdo dos documentos providenciados pelo respondente demonstraram que esta era a verdadeira razão para a suspensão".
A decisão de hoje é o resultado de uma ação judicial em nome de 75 deputados e membros da Câmara dos Lordes, que argumentaram que a decisão de Boris Johnson de suspender o parlamento por cinco semanas é ilegal e viola a constituição, pois foi projetada para limitar o debate e a ação parlamentar relativamente ao 'Brexit'.

Os juízes disseram que o Tribunal Supremo britânico deve tomar a decisão final.

O governo já confirmou que vai recorrer desta decisão, a qual vai ser analisada na próxima terça-feira, 17 de setembro, no Tribunal Supremo, a última instância do sistema de justiça britânico, em conjunto com o recurso relativamente à decisão num processo semelhante do tribunal supremo [High Court] de Londres declarada na semana passada que indeferiu um pedido de cancelamento da suspensão do parlamento.
"Estamos desiludidos com a decisão de hoje e vamos apresentar um recurso ao Tribunal Supremo", indicou o gabinete de Boris Johnson, num comunicado.
O parlamento foi suspenso na madrugada de terça-feira e está previsto reabrir apenas a 14 de outubro, apenas duas semanas antes da data prevista da saída do Reino Unido da União Europeia.
Lusa

Nacional | Patrulha Aérea deteta corte ilegal de árvores em Espaço Florestal (com vídeo)

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No período de 4 de setembro, até às 24 horas, do dia de ontem, 10 de setembro, ao abrigo da Declaração da Situação de Alerta, a Guarda Nacional Republicana (GNR), através das suas valências de Proteção da Natureza e Ambiente, territorial, investigação criminal, cavalaria, bem como do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), reforçou a vigilância, fiscalização e o patrulhamento terrestre em todo o Território Continental, no intuito de prevenir incêndios florestais.

Ainda neste âmbito, a GNR, com recurso a um helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP), levou a cabo ações de patrulhamento aéreo, incidindo nos distritos que se encontram em Estado de Alerta Especial, com risco de incêndio muito elevado e máximo.

Para além da sua normal guarnição da FAP (piloto e mecânico), o helicóptero transportava dois militares da GNR, que estavam em permanente observação das áreas florestais, com o intuito de detetar atividades que violassem o previsto na referida declaração, ou que configurem comportamentos suspeitos da prática de crimes.

Durante o patrulhamento aéreo realizado ontem, dia 10 de setembro, perto da localidade de Rio Maior, o meio aéreo detetou uma atividade ilegal de trabalhos florestais, com utilização de maquinaria, atividade esta proibida, por estar a decorrer a Situação de Alerta.

Os militares que se encontravam no helicóptero, via rádio e com o apoio de um tablet, transmitiram as coordenadas GPS, para a patrulha terrestre, o que permitiu intercetar e identificar dois homens, com 22 e 56 anos, funcionários de uma empresa de exploração florestal, que operavam duas máquinas de carregamento e transporte de madeira, tendo de imediato cessado os trabalhos.


Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santarém. O VÍDEO permite ter a perceção desta ação de patrulhamento aéreo.

Na qualidade de entidade responsável pela coordenação do patrulhamento no âmbito da vigilância da área florestal, a nível nacional, referentes ao período da Declaração da Situação de Alerta, a GNR coordenou um total de 5 780 patrulhas, das quais 3 846 efetuadas pela GNR, tendo ainda empenhado 7 836 militares e percorrido mais de 222 mil quilómetros. Neste período a GNR ainda identificou 24 indivíduos e deteve outros 4, pela suspeita da prática do crime de incêndio florestal.

Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santarém. O VÍDEO permite ter a perceção desta ação de patrulhamento aéreo.

Na qualidade de entidade responsável pela coordenação do patrulhamento no âmbito da vigilância da área florestal, a nível nacional, referentes ao período da Declaração da Situação de Alerta, a GNR coordenou um total de 5 780 patrulhas, das quais 3 846 efetuadas pela GNR, tendo ainda empenhado 7 836 militares e percorrido mais de 222 mil quilómetros. Neste período a GNR ainda identificou 24 indivíduos e deteve outros 4, pela suspeita da prática do crime de incêndio florestal.

Portugal está entre os 30 países mais sustentáveis do mundo

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Numa lista de 162 países está na posição 26. Portugal destaca-se, sobretudo, no capítulo das energias renováveis.
Um relatório encomendado pelas Nações Unidas a cientistas independentes revela que Portugal está entre os 30 países mais sustentáveis do mundo.
Numa lista de 162 países - liderada pela Dinamarca, Suécia e Finlândia - Portugal está na posição 26 ao ter alcançado 76,4 pontos de um máximo de 100.
De todos os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) adotados na Agenda 2030, Portugal destaca-se, sobretudo, no capítulo das energias renováveis e acessíveis, que deve garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos.
Também foram apurados dados favoráveis na saúde de qualidade (objetivo 3), trabalho digno e crescimento económico (ODS 8) e cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11).
Segundo o relatório, o país continua com grandes desafios na erradicação da fome e nos objetivos 12, 13 e 14: produção e consumo sustentáveis, ação climática e proteção da vida marinha, respetivamente.
À semelhança da maioria dos países, Portugal tem tido um desempenho negativo no objetivo 13, da ação climática, que consiste em adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas nas políticas, estratégias e planeamentos nacionais.

Top 10 são europeus

Os 10 países com desenvolvimento mais sustentável são membros da União Europeia.
A liderar surge a Dinamarca, com 85,2 pontos. Suécia, Finlândia, França e Áustria são os países que se seguem. Nos 10 melhores entram também Alemanha, República Checa, Noruega, Holanda e Estónia.
O relatório, produzido por uma equipa de 15 especialistas independentes eleitos pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, é o primeiro a avaliar o cumprimento dos ODS, adotados há quatro anos.
Intitulado “O Futuro é agora: Ciência para atingir desenvolvimento sustentável”, o documento de 480 páginas vai ser lançado oficialmente no fórum político de alto nível para o desenvolvimento sustentável da ONU (SDG Summit), que se realiza em 24 e 25 de setembro em Nova Iorque.
Os cientistas consideram que o progresso feito nos últimos 20 anos está em risco de se reverter devido a desigualdades sociais e declínios “potencialmente irreversíveis” no ambiente.
De forma geral, o relatório conclui que as mudanças e o desenvolvimento sustentável do mundo são demasiado lentos e não vão garantir o cumprimento dos ODS até 2030.
RR

Ciência | Detetado pela primeira vez vapor de água em planeta extrassolar na “zona habitável”

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Cientistas detetaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um planeta fora do Sistema Solar que está na "zona habitável", a uma distância da sua estrela que lhe permite ter à superfície água líquida, foi hoje divulgado.
O planeta orbita uma estrela anã vermelha, a K2-18, que está a 110 anos-luz da Terra, na constelação Leão, sendo considerado uma "superterra" porque as dimensões da sua massa variam entre as da Terra e Neptuno, o último planeta do Sistema Solar.
Para detetar a assinatura de vapor de água na atmosfera no planeta extrassolar em causa, o K2-18b, uma equipa de cientistas da University College London, no Reino Unido, estudou dados de observações feitas em 2016 e 2017 com o telescópio espacial Hubble, operado pelas agências espaciais norte-americana (NASA) e europeia (ESA).
Além disso, a equipa desenvolveu algoritmos para analisar o espetro de luz da anã vermelha filtrado pela atmosfera do planeta, descoberto em 2015.
Os resultados do trabalho, publicados hoje na revista da especialidade Nature Astronomy, revelaram a assinatura molecular de vapor de água, mas também de hidrogénio e hélio, os elementos químicos mais abundantes no Universo, na atmosfera do exoplaneta K2-18b, indica a ESA em comunicado.
Novos estudos terão de ser feitos para estimar a percentagem de água, sob a forma de vapor, na atmosfera do K2-18b.
Apesar de estar na "zona habitável" da sua estrela, o planeta pode ser mais hostil do que a Terra e estar mais exposto a radiação devido à intensa atividade da anã vermelha, uma estrela mais pequena e fria do que o Sol.
Para um dos coautores da investigação, Ingo Waldmann, citado no comunicado da ESA, a descoberta é promissora, uma vez que "superterras" como a K2-18b - que tem condições para albergar à superfície água líquida, essencial para a vida tal como se conhece - "são os planetas mais comuns na Via Láctea" e as anãs vermelhas "as estrelas mais comuns".
Lusa