sábado, 28 de dezembro de 2019

Governo recusa artificializar caudais dos rios para travar cheias no Mondego

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O ministro do Ambiente disse hoje que não se pode "artificializar" o leito dos rios para travar cheias, estando em curso uma intervenção no rio Ceira, solução diferente da barragem proposta pela Ordem dos Engenheiros para o rio Mondego.
"A água não é só da espécie humana. A água é de todos os ecossistemas e de todas as espécies que neles vivem. E por isso, não podemos imaginar que vamos artificializar, para sempre, o leito dos rios e o seu curso", defendeu, hoje, João Matos Fernandes, em resposta à Ordem dos Engenheiros do centro, que defende a construção da barragem de Girabolhos, a montante da Aguieira, para "travar a repetição das cheias no Mondego".
"Regularização do caudal rio Ceira, um afluente do Mondego, em Coimbra, é a nossa aposta. Trata-se de um rio que corre livremente e que, com o apoio de fundos europeus, estamos a começar a regularizar, utilizando apenas métodos de engenharia natural. Trata-se do oposto daquilo que é fazer uma barragem e termos um rio com capacidade de diminuir afluência de caudais ao próprio rio Mondego", explicou o governante.
João Matos Fernandes descarta, assim, a artificialização dos rios "já que há uma aposta contra as alterações climáticas".
"É mesmo esta que deve ser a nossa ação, e não adaptar o rio ao nosso gosto e sermos, nós, espécie humana, a adaptarmo-nos e aos nossos hábitos a aquilo que os recursos têm para no dar", concretizou o ministro do Ambiente.
João Matos Fernandes falava hoje em Torre de Moncorvo, à margem da inauguração do parque ambiental Aires Ferreira, que custou cerca de 600 mil euros e foi financiado por verbas provenientes do Fundo Baixo Sabor.
O presidente da secção regional do Centro da Ordem dos Engenheiros havia defendido que sem a construção da barragem de Girabolhos, a montante da Aguieira, cancelada em 2016, "será muito difícil" travar a repetição de cheias no Mondego.
"Sem [a barragem de] Girabolhos será muito difícil travar a repetição destes fenómenos. Temos que deixar de olhar para as barragens associadas à energia, e olhar para as barragens com todas as suas funções, de regularização, de armazenamento de água, de controlo de cheias e penso que isso vai ser cada vez mais importante no futuro", afirmou o presidente da secção regional da Ordem dos Engenheiros, Armando Silva Afonso.
Para o também docente de hidráulica na Universidade de Aveiro, face às alterações climáticas, Portugal tem de garantir mais eficiência hídrica, seja para armazenar água em tempo de seca seja para controlar os caudais em situações de risco de cheia, não acreditando que tal se consiga "fazer sem mais barragens".
O especialista em hidráulica pela Ordem dos Engenheiros Alfeu Sá Marques, também presente na conferência de imprensa, realçou que a barragem de Girabolhos, projetada para uma zona que envolvia os concelhos de Gouveia, Seia, Mangualde e Nelas, adicionaria uma capacidade útil de regularização do Mondego de 245 hectómetros cúbicos de água (um hectómetro corresponde a mil milhões de litros), sendo que o rio tem neste momento uma capacidade de 365 hectómetros cúbicos, com as barragens de Fronhas, Raiva, Caldeirão e Aguieira.
Caso se adicionasse à construção da barragem de Girabolhos a edificação de outras duas barragens projetadas para o Mondego (Midões e Asse Dasse), passaria a haver uma capacidade útil de 889 hectómetros cúbicos, mais do que duplicando a capacidade atual, notou.
Com caudais cada vez mais elevados devido às alterações climáticas, Alfeu Sá Marques considera que a barragem da Aguieira, fundamental no controlo de cheias, não "tem capacidade" para regularizar o rio.
Lusa / Madremedia

Canoagem portuguesa quer trazer duas medalhas de Tóquio

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Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Canoagem aprovou, por maioria, o plano de atividades e o orçamento para 2020.
O plano de atividades e o orçamento para 2020 da Federação Portuguesa de Canoagem foram aprovados por maioria em reunião da Assembleia-Geral (AG), realizada este sábado, na sede da Federação, em Vila Nova de Gaia. Com os Jogos Olímpicos agendados para o próximo ano, no Japão, a Federação Portuguesa de Canoagem aponta à conquista de duas medalhas em Tóquio, competição para a qual já estão apurados oito canoístas portugueses: seis da velocidade, um do slalom e um da paracanoagem.
Na sessão deste sábado, António José Correia, presidente da AG da Federação Portuguesa de Canoagem, levou à votação uma moção relacionada com as consequências do mau tempo que assolou o país, nomeadamente a região do Baixo Mondego. O documento foi aprovado por unanimidade. Além de “expressar a sua solidariedade para com as populações que foram gravemente afetadas, particularmente as localizadas no Baixo Mondego”, o documento também “expressa solidariedade para com o município de Montemor-o-Velho, entidade nossa parceira, no Centro de Alto de Rendimento”.
Num momento difícil para Montemor-o-Velho e para a canoagem nacional, a AG da Federação Portuguesa de Canoagem expressou, ainda, a sua solidariedade para com “todos os clubes nossos associados, que, um pouco por todas as bacias hidrográficas, sofreram prejuízos nas suas instalações, se viram privados temporariamente do exercício da sua atividade e sofreram em alguns casos prejuízos elevados”.
Em ano de preparação para os Jogos Olímpicos, a AG deixou uma mensagem ao Governo, apelando para que “acelere extraordinariamente todo o apoio necessário ao município de Montemor-o-Velho e à Federação Portuguesa de Canoagem em ordem à reposição urgente das condições de operacionalidade do Centro de Alto Rendimento, especialmente por 2020 ser ano olímpico”. “Para além de toda a programação prevista para aquela infraestrutura desportiva a curto, médio e longo prazo”, concretiza o documento aprovado por unanimidade.
Na mesma reunião, a AG aprovou, também por unanimidade, no âmbito das comemorações dos 40 anos da Federação Portuguesa de Canoagem, um voto de agradecimento e reconhecimento à Câmara Municipal de Aveiro, “por todo o apoio proporcionado com a cedência do Centro de Congressos [para a realização do congresso Canoagem 2030, no dia 23 de novembro] e o desenvolvimento das ações de divulgação da modalidade”.

Mundo | Infanticídio indígena: uma questão cultural?

Neos-missionários se jactam de não evangelizar os silvícolas, entretanto o Apóstolo São Paulo admostou:  “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).
Carlos Sodré Lanna
A questão do infanticídio indígena, “Triste realidade ocultada no Brasil” foi tratada por mim em recente artigo para esta coluna e, como havia prometido, volto hoje ao tema com outras informações e considerações.
O bispo austríaco Dom Erwin Krautler [foto abaixo], prelado emérito do Xingu, ex-presidente do CIMI e coordenador da rede Panamazônica (REPAM), admitiu que “entre algumas tribos indígenas brasileiras ainda existe a prática cultural do infanticídio”[1]. Convém recordar que a REPAM ajudou a preparar o muito discutível documento Instrumentum laboris do Sínodo sobre a Amazônia, realizado no Vaticano entre os dias 6 e 27 de outubro.
Informação triste mas útil ao leitor: esse prelado é ardente defensor da abolição do celibato para o clero, da ordenação sacerdotal de homens casados e do diaconato para mulheres, contrariando assim o que foi estabelecido por Nosso Senhor Jesus Cristo e praticado pela Santa Igreja durante dois mil anos.
Como se não bastasse, ele ainda discorda da idéia segundo a qual o estado deve condenar os que cometem o infanticídio indígena, e se diz mais favorável a “convencer essas populações com paciência pastoral que a morte de uma criança prescrita por sua cultura é anacrônica e prejudica a sua estratégia de vida”[2].
E acrescenta: “Temos combatido sempre pela sobrevivência física e cultural dos índios e o fazemos baseando-nos no evangelho e não com o apoio do evangelho do fundamentalismo”[3].
Ele rechaça, portanto, a idéia de penalizar o infanticídio. “Em nome dos direitos humanos e com o pretexto de eliminar o infanticídio está se levando a cabo um etnocídio maior um assassinato cultural”[4]. Na realidade, tanto o CIMI quanto a Funai estão de acordo com essa prática abominável do infanticídio em nome do respeito da cultura indígena , e negam a ajudar os índios a repudiar tais abominações.
O CIMI nasceu em 1972 e vem mantendo desde sua origem as mesmas doutrinas, teorias e práticas em relação às populações indígenas no Brasil. Os bispos e os novos missionários do CIMI não pregam mais o evangelho em sua plenitude, pois ele estaria impregnado da cultura européia.
Numa omissão voluntária e consciente, não batizam mais os silvícolas deixando-os viver no paganismo e na barbárie de suas culturas primitivas.
Sob o pretexto de manter essa cultura ancestral os novos missionários deixam milhares de crianças serem assassinadas, nada fazendo para por fim nesse macabro morticínio infantil.
Eles não consideram tal morticínio uma prática anti-natural e selvagem, antes o justificam dizendo que é parte de uma cultura que não pode ser mudada de uma hora para outra.
Fazem tábula rasa de que essas crianças são tão humanas como nós, portanto sujeitas aos mesmos direitos assegurados pela lei de Deus e pela lei dos homens.
Segundo a pastoral dos bispos da Amazônia , “a principal missão a Igreja não á catequizar nem converter os índios, mas garantir os seus valores e encaminhar o seu processo cultural de modo a evitar choques e sincretismos”[5].
“Os índios já vivem as bem-aventuranças. Os misssionários trabalham com eles sem nenhuma pretensão de catequese”.
Segundo dados recentes de órgãos do governo federal ligados aos direitos humanos, aproximadamente 360 crianças indígenas são assassinadas anualmente no Brasil sob qualquer motivo ou desculpa.
A decisão dos novos missionários de não mais pregar o evangelho constitui uma traição à missão de evangelizar que lhes foi outogarda pela Igreja Católica, permitindo assim que os índios continuem vivendo e morrendo no mais completo paganismo. Existem locais em que esses missionários se gabam de não terem batizado um só índio em mais de 60 anos, contrariando per diametrum o mandato de Jesus Cristo contido no evangelho de São Mateus , de batizar a todos os povos em nome do Pai , do Filho e do Espírito Santo.
São Paulo admoestou: Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).
SÃO FRANCISCO XAVIER E SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS PADROEIROS DAS MISSÕES
Citarei em seguida alguns exemplos conhecidos sobre a importância das missões na história da Igreja Católica desde o tempo de Nosso Senhor Jesus Cristo e a situação terrível em que nos encontramos hoje onde os neo-missionários nem batizam mais os indígenas.
No dia 3 de dezembro a Igreja celebra a memória de São Francisco Xavier, que em 1925, junto com Santa Teresinha de Jesus, foi proclamado pelo Papa Pio XI, padroeiro das missões.
Espanhol, nasceu em 1505 juntou-se os grupo de Santo Inácio e foi cofundador da Companhia de Jesus. Incansável missionário jesuíta, evangelizou na Índia, Indonésia e no Japão. A Igreja considera que São Francisco Xavier foi o missionário que mais converteu pessoas ao cristianismo desde o Apóstolo São Paulo, merecendo o cognome de “apóstolo do oriente”. No anúncio do Evangelho em curto espaço de tempo (10 anos) visitou vários países e catequizou povos e nações.
Santa Teresinha de Jesus também é padroeira das missões. Temos como padroeira das missões alguém que nunca saiu do Carmelo de Lisieux (França), entretanto uma alma essencialmente missionária. Ela escreveu em seus Manuscritos Autobiográficos:
“No coração me repercutia, continuamente o brado de Jesus na cruz: ‘Tenho sede!’ Estas palavras acendiam em mim um ardor estranho e muito vivo. Sinto-me chamada a ser um Apóstolo, quisera viajar pelo mundo todo pregando o Vosso nome e plantando a Vossa Cruz gloriosa em terras pagãs. Uma só missão não seria suficiente para mim: eu queria proclamar o Evangelho nos quatro cantos do mundo, nas ilhas mais distantes e esquecidas, todas de uma só vez. Quisera ser uma missionária não somente por alguns anos, mas desde a criação do mundo até a consumação dos tempos”.
PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA ESCREVEU SOBRE OS MISSIONÁRIOS
Ensina a Igreja que a via normal para o homem se salvar consiste em ser batizado, crer e professar a doutrina católica e a lei de Nosso Senhor Jesus Cristo. Trazer os homens para a Igreja é pois abrir-lhes a porta do Céu e salvá-los. É esse o fim das missões. A glória de Deus e a perpétua felicidade dos homens são fins missionários da mais alta transcendência. Isso não impede que a missão tenha efeitos terrenos, também dos mais elevados. Daí decorre que a lei de Deus é o fundamento da grandeza e do bem estar de todos os povos. Cristianizar e civilizar são termos correlatos é impossível cristianizar seriamente sem civilizar.
Ser missionário, no Brasil, é principalmente levar o Evangelho aos índios. É levar-lhes também os meios sobrenaturais para que, pela prática dos Dez Mandamentos da Lei e Deus, alcancem seu fim celeste. É persuadi-los a se libertarem das superstições e dos costumes bárbaros que os escravizam em sua milenar estagnação. Em consequência, é civilizá-los.
Enquanto é próprio ao homem cristianizado e civilizado progredir sempre no reto e livre exercício de suas atividades intelectuais e físicas, o índio é escravo de uma imobilidade estagnada, a qual de tempos imemoriais lhe tolhe todas as possibilidades de reto progresso.
Apresentando-se ao índio, está o missionário de Jesus Cristo no direito de lhe dizer: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8, 32).[7]
ABIM
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Notas:
  1. Info Catolica, 30-11-2019
  2. L’ Espresso, Sandro Magister, 10-10-2019
  3. Id., ibidem.
  4. Church Militant, 8-10-2019
  5. ACI Prensa, 9-10-2019
  6. Santa Teresinha do Menino Jesus, www.pantokrator.org.br
  7. Plinio Corrêa de Oliveira, www.pliniocorreadeoliveira.info
Outras obras consultas:
  • Plinio Corrêa de Oliveira, Tribalismo Indígena, Ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1977.
  • Alberto Caturelli, El Nuevo Mundo El Descubrimiento, La Conquista y La Evangelización de América, Centro Cultural Edamex, Cidade do México, 1991.
  • A voz das vítimas, editora Vozes, Petrópolis, 1990.

TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS CONTINUA A PROPORCIONAR (BOAS) PROPOSTAS CULTURAIS


A programação do primeiro trimestre de 2020 do Teatro-Cine de Torres Vedras está prestes a iniciar-se.
É já no próximo dia 5, pelas 16h30, com um Concerto de Ano Novo que será levado a cabo pela Banda Sinfónica da Associação das Filarmónicas do Concelho de Leiria.
A música prosseguirá no Teatro-Cine de Torres Vedras com: o concerto X, que celebrará a primeira década de atividade do grupo torriense Albaluna (24/1, 21h30); Diálogos para clarinete, viola e piano, que serão interpretados pelo Re:Flexus Trio (8/2, 21h30); e, um “concerto de cartaz”, a realizar pelo grupo Capitão Fausto - A Invenção do Dia Claro (14/2, 21h30).
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Já o teatro vai ser o “prato forte” da programação do Teatro-Cine de Torres Vedras do primeiro trimestre do próximo ano, estando nesse âmbito previsto a representação de: Engolir Sapos, pela Companhia Amarelo Silvestre (18/1, 21h30); Calor, por Jean Philipe Kikolas (19/1, 16h30); O Resto da Tua Vida, a peça de Carlos Coutinho Vilhena e João André (25/1 e 26/1, 21h30 e 18h, respetivamente); Um Plano do Labirinto, pela Companhia João Garcia Miguel (7/2, 21h30); Vidas Íntimas, pelos Artistas Unidos (28/2, 21h30); O que veem as nuvens, de Ricardo Vaz Trindade (6 e 7/3, 21h30); E todas as Crianças são Loucas, por As Crianças Loucas (20/3, 21h30); e Nos Tempos de Gungunhana, por Klemente Tsamba (27/3, 21h30).

A dança vai ser também um dos ingredientes da programação do Teatro-Cine de Torres Vedras nos próximos meses, com a apresentação de: IO - Paisagens, Máquinas e Animais, por Né Barros e José Alberto Gomes (11/1, 21h30); e "Landings” | “Qu’ils mangent de la brioche: #publicperception”, pela Companhia de Dança de Almada (28/3, 21h30)

O ciclo Café com Filmes, dinamizado pelo Académico de Torres Vedras, também vai continuar a trazer a 7.º Arte à programação do Teatro-Cine de Torres Vedras, estando para os próximos meses previstas as seguintes sessões no âmbito do mesmo: João Bénard da Costa: Outros Amarão as Coisas que Eu Amei (9/1, 21h); Uma Viagem pelo Cinema Francês com Bertrand Tavernier (30 e 31/1, 21h); Hitchcock/Truffaut (13/2, 21h); Bergman – Um Ano, Uma Vida (12/3, 21h); Os Olhos de Orson Welles (19/3, 21h); e Varda por Agnès (26/3, 21h).
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Referência ainda da programação do Teatro-Cine de Torres Vedras do primeiro trimestre de 2020 para: Minutos Mágicos – O Espetáculo, que será apresentado por Mário Daniel (14/3, 21h30); e os teatros infantojuvenis Quatro Estações (16/2, 16h30) e Nascer (22/3, 16h30), que serão representados, respetivamente, pelo Teorema – Coletivo de Criação Artística e a Associação Cultural Fugir do Medo.

Leiria | Nota de pesar pelo falecimento de Fernando Alberto Lopes dos Santos

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O Município de Leiria lamenta profundamente a morte de Fernando Alberto Lopes dos Santos, no dia 18 de dezembro de 2019, aos 90 anos de idade.
Médico cardiologista de formação, Fernando Alberto Lopes dos Santos, foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Leiria, diretor do Hospital de Leiria e vereador da Câmara Municipal de Leiria.
Nascido a 8 de dezembro de 1929, iniciou funções no Hospital D. Manuel de Aguiar em Leiria no ano de 1963, tendo presidido ao primeiro Conselho de Administração e criado a Liga de Amigos do Hospital.
Na sua reunião de 27 de dezembro, a Câmara Municipal de Leiria, deliberou por unanimidade, através de um voto de pesar, associar-se ao luto da família e amigos mais próximos.

Leiria | Município capta investimento de 20 milhões de euros

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O Município aprovou esta sexta-feira, em reunião de Câmara extraordinária, a minuta do contrato para a construção do novo edifício da empresa MD Engineering na Barosa, no âmbito da estratégia municipal de aposta no desenvolvimento económico e do tecido empresarial do concelho.

A sua instalação representa um investimento de 20 milhões de euros e permite a fixação de 210 postos de trabalho, dos quais 50 são novos, com um plano de volume de negócios na ordem dos 60 milhões de euros até 2023.

A aprovação concretizada esta sexta-feira e a consequente assinatura do contrato resultam de um processo negocial, o que permitiu atrair esta empresa para Leiria, considerada uma das maiores no seu setor, em detrimento de outros concelhos vizinhos.

O espaço industrial onde ficarão as novas instalações situa-se numa zona classificada como urbanizável no Plano Diretor Municipal, numa clara aposta na sua valorização, estando garantida a consolidação desta área industrial, face ao interesse já manifestado por outras indústrias.

No acordo alcançado, a empresa assume a responsabilidade de criar as suas próprias infraestruturas urbanísticas, bem como as do espaço público afeto à zona industrial, numa intervenção no valor de 230 mil euros, ficando o Município encarregue de construir a estrutura viária de acesso àquela unidade.

Com o projeto de arquitetura e de especialidades e a minuta do contrato aprovados, estão reunidas as condições para a concretização das obras das novas instalações da MD Engineering em Leiria, constituindo esta ação do Município uma aposta na fixação de empresas de indústria de ponta, de elevada componente exportadora e de criação de emprego.

Morreu o cantor Art Sullivan

Tinha 69 anos.

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O cantor belga Art Sullivan morreu, na noite desta quinta-feira, aos 69 anos. A notícia é avançada pelo jornal belga Le Soir, que explica que o músico foi vítima de um cancro no pâncreas.
A carreira foi marcada, sobretudo, pelos anos 1907, quando lançou êxitos como "Ensemble", "Petite fille aux yeux bleus", "Adieu sois heureuse", "Une larme d"amour" ou "Donne Donne moi".
Foi a partir de 1974 que ganhou notoriedade em Portugal. Por isso, tinha dez concertos agendados em território nacional no ano de 2020, nos quais celebraria os 45 anos desde a passagem desse que foi o ano da "adoção" por parte dos portugueses.
Gonçalo Teles / TSF

Mau tempo: PCP quer que Governo não falte com apoio a agricultores afetados

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A eurodeputada do PCP Sandra Pereira espera que o Governo “não falte com o apoio necessário” para as populações fazerem face aos prejuízos provocados pelas inundações do Baixo Mondego, ocorridas na semana passada.
“A situação parece muito grave” e “os agricultores e a população em geral esperam que o Governo não falte com o apoio necessário para fazerem fase aos prejuízos” causados pelas inundações do rio Mondego no concelho de Montemor-o-Velho, disse à agência Lusa a eurodeputada comunista, depois de se ter deslocado, na manhã de hoje, à cooperativa agrícola local e a algumas das zonas mais atingidas pelas cheias.
Partilhando lamentos que ouviu durante a visita, Sandra Pereira lembrou que, há cerca de um ano, foi a tempestade Leslie a causar elevados danos na região e agora são as inundações provocadas pelas depressões Elsa e Fabien, agravadas pelo rebentamento de dois diques.
Os agricultores também “querem que a obra hidroagrícola do Baixo Mondego, iniciada há 40 anos, seja terminada” e de acordo com as necessidades e os objetivos em função dos quais foi idealizada, salientou.
A deputada do PCP no Parlamento Europeu referiu ainda que é necessária a manutenção de toda a infraestrutura, dado conta das “preocupações” que lhe foram transmitidas por habitantes da região, que – sustentou – “precisam de segurança” e “não podem voltar” a ser confrontados como “situações como esta”.
As inundações dos últimos dias “não podem voltar a acontecer”, sublinhou.
Os eurodeputados comunistas portugueses vão, entretanto, questionar a Comissão Europeia sobre os fundos de poderá dispor para apoiar as populações atingidas pelas cheias do Baixo Mondego e, por outro lado, para aplicar em “obras estruturais”, que garantam “mais qualidade de vida e segurança” a quem ali vive, adiantou Sandra Pereira.
O Baixo Mondego “tem um elevado potencial em termos agrícolas”, que deve ser explorado, mas garantindo “mais qualidade de vida e segurança” às populações, concluiu a eurodeputada, sublinhando que “as pessoas temem que este tipo de situações seja cada vez mais frequente”.
Os efeitos do mau tempo da semana passada, na sequência das depressões Elsa e Fabien, provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo levou também a condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, danos na rede elétrica e a subida dos caudais de vários rios, provocando inundações em zonas ribeirinhas das regiões Norte e Centro, em particular no distrito de Coimbra.
No rio Mondego, a rutura de dois diques provocou cheias em Montemor-o-Velho, onde várias zonas foram evacuadas e uma grande área, incluindo muitas plantações, estradas e o Centro de Alto Rendimento, ficou submersa.
A situação começou a ter na segunda-feira os primeiros sinais positivos de melhoria e diminuição do grau de risco, segundo a Proteção Civil.
Lusa