Um juiz da Flórida decidiu na sexta-feira que a administração DeSantis não pode punir distritos escolares locais por aprovar mandatos de máscaras, garantindo uma vitória para os pais que lutaram contra o governador republicano por causa de suas políticas covid-19.
Tirando o mecanismo de aplicação das regras de máscara da administração DeSantis, o juiz do circuito do condado de Leon, John Cooper, impede o Departamento de Educação da Flórida de sancionar distritos escolares que exigem coberturas faciais.
O Centro Ciência Viva da Floresta continua a realizar atividades no âmbito do programa “Verão em Rede” até dia 10 de setembro. Estas iniciativas abrangem as mais variadas áreas das ciências da natureza, tais como a geologia, biologia e astronomia e ainda temas como a importância dos charcos ou bugalhos, bem como um roteiro pelas árvores monumentais do nosso concelho.
No dia 26 de agosto, realizou-se uma destas atividades, que tinha como intenção embarcar numa aventura pedestre pela Serra das Talhadas. Iniciando a subida da serra em direção à “Buraca da Moura”, passando pelo “Farol dos Ventos”, contornando uma longa parede quartzítica (onde se podem observar ninhos de grifos), sempre a subir até ao miradouro da Cruz do Alto.
Marta Palhim, monitora do CCV, faz uma retrospetiva das atividades já realizadas e também daquelas que ainda faltam cumprir. A guia refere que “a maior parte dos participantes são constituídos por famílias, ainda que se possam encontrar participantes que vêm de forma individual.” Relativamente à quantidade de participantes, Marta Palhim aponta: “temos tido uma boa adesão. Há muitas datas que esgotam logo no início, mas nós dizemos às pessoas para se inscreverem à mesma, porque continuam com hipótese de participar. Tentamos contactar as pessoas no sentido de perceber se elas veem ou não, para podermos confirmar que preenchemos todas as vagas. A adesão tem sido numerosa, a Covid-19 não afetou o número de pessoas a querer participar, bem pelo contrário. Talvez porque a maior parte das nossas atividades são ao ar livre, o que acaba por ter mais valor nesse sentido”.
Quanto aos locais, Marta frisa que “maioritariamente são realizadas atividades no concelho, mas também já foram feitas fora, por exemplo em Monsanto e Penha Garcia, em Idanha-a-Nova”. A maior parte das ações decorre fora do CCV: “tentamos levar estas temáticas a outros sítios e a outros locais. Grande parte das pessoas que aqui vêm são de fora do concelho, então tentamos aproveitar esta altura de verão, uma vez que o Centro tem já diversas atividades ao longo do ano”.
De recordar que nas próximas duas semanas haverão ainda sete iniciativas totalmente gratuitas, a decorrer até dia 10 de setembro e a abarcar todas as áreas anteriormente mencionadas. A maior parte das atividades apresentam-se como acessíveis para toda a família, excluindo algumas que possam ter limite de idade mínimo de participação fixado nos 12 anos. A inscrição pode ser feita através do site do CCV Floresta.
São 12 as cidades da Região Centro onde, agora, encontramos um total de 14 espaços credenciados na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP). Este é um número significativo que reflete cerca de 30% do total de 50 entidades credenciadas.
No entanto, “este número reflete também o trabalho de capacitação de equipas e de valorização de espaços que há ainda para fazer no país e na região” afirma Suzana Menezes, Diretora Regional de Cultura do Centro.
Depois de ter colocado em consulta pública, a DRCC publicou, no início de 2021, a “Estratégia Regional de Cultura 2030”. Neste documento são apresentadas linhas orientadoras para que, durante a próxima década, 80% dos teatros, cineteatros e outros equipamentos culturais da Região Centro sejam credenciados na RTCP.
Esta estratégia defende a capacitação das equipas, a valorização técnica dos espaços e a promoção e o desenvolvimento de ecossistemas culturais e criativos que permitam a fixação dos artistas no território. A aproximação destes espaços e da sua programação aos públicos locais através da criação de bons serviços de mediação cultural, é também uma prioridade apresentada nesta estratégia. A “Estratégia Regional Cultura 2030” tem como base o estudo “Cultura no pós-Centro 2020”, um diagnóstico da região que permite a criação de políticas culturais que vão ao encontro das necessidades dos territórios.
O que é a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses e para que serve?
A RTCP é um instrumento para o combate às assimetrias regionais e para o fomento de coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, assente na descentralização e na responsabilidade partilhada do Estado central com as autarquias e as entidades independentes. Com objetivos como a incrementação da oferta e da procura culturais, o reforço da circulação de obras artísticas ou a promoção do trabalho de programação e de criação em rede, a RTCP irá permitir a valorização dos recursos humanos das estruturas culturais e a criação de novas articulações estratégicas entre organismos e estruturas culturais.
A implementação da RTCP é feita em duas fases. A primeira é a fase de credenciação, aquela a que agora assistimos, que consiste no reconhecimento oficial da qualidade técnica dos equipamentos culturais para integrarem a Rede. À exceção desta primeira fase, o processo de credenciação estará aberto em permanência, podendo um espaço solicitar a credenciação em qualquer momento de acordo com os requisitos estabelecidos na Portaria.
A segunda fase é o concurso de apoio à programação dos equipamentos, que abrirá a 9 de outubro e é realizado de 2 em 2 anos. Este concurso apoia propostas de programação artística desenhadas a 4 anos, de forma a permitir um impacto estruturante no território. O Aviso de candidatura será lançado em setembro.
O Sonho de Amadeo, obra do jovem autor brasileiro Leonardo Costa de Oliveira, de Paracambi, no interior do Rio de Janeiro, que venceu a última edição do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, terá a sua apresentação oficial no próximo dia 28 de Agosto, pelas 17h00, no Auditório Sul da 91ª Feira do Livro de Lisboa. O evento contará com a participação do autor por streaming, a apresentação do poeta e escritor António Carlos Cortez e da professora Inocência Mata, bem como as intervenções de José Ribeiro e Castro, de Vítor Ramalho, Secretário-Geral da UCCLA, de Rui Lorido, coordenador cultural da UCCLA e de Manuel S. Fonseca, editor da Guerra e Paz. Será para o autor e para todos os intervenientes uma honra contar com a vossa presença.
O romance, editado pela Guerra e Paz, foi publicado em simultâneo em Portugal e no Brasil no passado dia 24 de Agosto, com o patrocínio da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e da Câmara Municipal de Lisboa e o apoio do Movimento 2014 – 800 Anos da Língua Portuguesa. A obra, que nos transporta para um universo alucinante, convulsivo, inquietante, em que a realidade e o sonho se confundem, conquistou o júri do prémio UCCLA-CMLisboa e foi aplaudida por António Carlos Cortez que a considera uma «prosa trabalhada […] como se a narrativa viesse dum além-túmulo sobressaltar-nos.» Leia o comunicado de imprensa completo aqui.
Esta é a 6ª obra premiada e publicada pela UCCLA e sucede a O Heterónimo de Pedra, do português Henrique Castanheira (2020), Praças, do português A. Pedro Correia (2019), Equilíbrio Distante, do paraguaio Óscar Maldonado (2018), Diário de Cão, do brasileiro Thiago Rodrigues Braga (2017), e Era Uma Vez Um Homem, do português João Nuno Azambuja (2016).
A pandemia da covid-19 regista uma "elevada intensidade" em Portugal, com as autoridades de saúde a alertarem hoje para uma "tendência crescente" de casos de infeção nos mais jovens e nos idosos nas próximas semanas.
"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de infeção por SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional, mas com provável tendência crescente na região Centro, nos grupos etários dos 10 aos 29 anos e acima dos 65 anos de idade", indica o relatório das "linhas vermelhas" da pandemia da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Segundo o documento, a manter-se o atual quadro da pandemia no país, a "atividade epidémica na população sénior e a pressão nos serviços de saúde poderão aumentar nas próximas semanas".
Os dados hoje divulgados indicam que o número de infeções nos últimos 14 dias foi de 315 casos por 100 mil habitantes, com tendência estável a nível nacional.
No grupo das pessoas com 65 ou mais anos, o número de novos casos foi de 124 casos, com tendência estável a crescente a nível nacional, mas ainda assim inferior ao limiar definido de 240 infeções por 100 mil pessoas.
No que respeita ao Serviço Nacional de Saúde, o relatório refere que estavam internadas na quarta-feira 150 pessoas em unidades de cuidados intensivos (UCI) em Portugal continental, o que corresponde a 59% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior estava nos 55%.
Perante os indicadores da pandemia, a DGS e o INSA admitem que a pressão sobre os serviços de saúde, que apresenta uma tendência estável a crescente, poderá "aumentar nas próximas semanas".
O maior número de doentes de covid-19 internados em UCI corresponde ao grupo etário dos 60 aos 79 anos, com 66 pessoas.
A proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,4% - na semana anterior tinha sido de 4,0% - encontrando-se acima do limiar definido de 4,0%, adianta ainda o relatório, que avança que se registou uma diminuição do número de testes, com 369.637 despistes realizados nos últimos sete dias, menos 32.721 do que na semana anterior.
"Nos últimos sete dias, pelo menos 95% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 81% dos casos", indicam as autoridades de saúde.
O relatório refere ainda que a mortalidade específica por covid-19 se situou nos 15,4 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes, o que corresponde a um decréscimo de 15% relativamente à semana anterior.
"Este valor é superior ao limiar de 10 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC). Este indicador apresenta uma tendência estável e é provável que assim se mantenha ou comece a diminuir se a incidência na população se mantiver estável a decrescente", salientam as "linhas vermelhas" da pandemia.
O Município de Silves informa que, no âmbito da Empreitada de Dispositivos de Controle e Redução, o fornecimento de água será interrompido no dia 31 de agosto, entre as 09h00 e as 13h00, afetando a zona da Caixa de Água.
Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a Autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados
Terá lugar no próximo dia 29 de agosto, pelas 21h00, na zona ribeirinha da cidade, o evento Silves Summer Jazz. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Silves, em parceria com a Orquestra de Jazz do Algarve, tem entrada livre.
Este espetáculo apresentará o duo Luís Miguel (saxofone tenor) e Alexandre Dahmen (piano), numa interpretação que pretende ser contemplativa, mutável, desconcertante e energética, conjugando a tradição do jazz com a contemporaneidade.
O evento cumpre as orientações da DGS em matéria de espetáculos ao ar livre. A entrada no recinto é efetuada mediante voucher de entrada (entregue no local a partir das 20h00), estando limitada à ocupação de 50 lugares.
Os telefones 282 440 800 e 282 440 850 e o endereço de correio eletrónico cultura@cm-silves.pt são os contactos do sector de Cultura do Município de Silves disponíveis para o fornecimento de informação adicional sobre o evento.
O evento cumpre as recomendações da DGS
1. O recinto de espetáculo estará delimitado, o acesso será condicionado e controlado; 2. Acesso ao recinto apenas para os titulares de voucher de entrada (entregue no local a partir das 20h00); 3. Circuitos independentes de entrada e de saída; 4. Período de entrada e saída de público alargado; 5. Entrada de público desfasada, cumprindo as regras de distanciamento; 6. Lugares sentados com distanciamento físico entre espectadores de 1,5 metros; 7. Sessão sem intervalos; 8. Obrigatório o uso de máscara no acesso e durante todo o espetáculo; 9. Não é permitido movimentar a cadeira; 10. Lotação limitada a 50 lugares, 11. A permanência no recinto está sujeita ao cumprimento das regras e indicações da organização.
O treinador da Juventus, Massimiliano Allegri, informou hoje que Cristiano Ronaldo demonstrou a intenção de sair do clube.
Em conferência de imprensa, o treinador do clube italiano adiantou informação sobre as intenções de Cristiano Ronaldo. "Ontem, o Cristiano disse-me que não tem mais intenção de jogar pela Juventus. Por isso não será convocado para o jogo de amanhã", afirmou.
"As coisas mudam, é a lei da vida. A Juventus permanece, é o mais importante. Cristiano deu a sua contribuição, colocou-se à disposição, agora sai e a vida continua", frisou Allegri. "Temos de lhe agradecer pelo que tem feito, também como exemplo entre os mais jovens. Mas, como eu disse, devemos continuar".
Na mesma conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Empoli, para a segunda jornada da Liga italiana, Allegri confirmou que o avançado português “despediu-se hoje do balneário”.
“Não estou dececionado com o Cristiano. Quer deixar-nos depois de três anos. Faz parte da vida”, acrescentou o treinador.
O internacional português Cristiano Ronaldo esteve hoje ausente do treino da Juventus, após se ter deslocado ao centro desportivo do clube, confirmou o emblema da Liga italiana de futebol.
Ronaldo deixou o centro desportivo da ‘vecchia signora’ antes do início da sessão, inserida na preparação para o jogo frente ao Empoli, no sábado, para a segunda jornada da Série A, de acordo com a comunicação social presente no local.
O jogador português, que poderá estar de saída da Juventus antes do fecho da janela de transferências na noite de terça-feira, permaneceu pouco mais de uma hora no centro de treinos.
Cristiano Ronaldo começou no banco no domingo na visita à Udinese, na primeira jornada da Liga italiana.
Mais de 214.500.660 infetados com o novo coronavírus foram diagnosticados no mundo desde que a doença foi identificada em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço da AFP até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje.
A pandemia da covid-19 causou pelo menos 4.472.486 mortos em todo o mundo no mesmo período, indica o mesmo balanço da agência France-Presse. A grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses.
Nas últimas 24 horas foram registados 10.907 mortos e 713.070 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram os Estados Unidos com 1.238 novos óbitos, o Brasil (920) e o México (835).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 633.564 mortes em 38.384.553 casos, de acordo com a contagem realizada pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 577.565 mortos e 20.676.561 infetados, a Índia, com 436.861 mortes (32.603.188 casos), o México, com 256.287 óbitos (3.291.761 casos) e o Peru, com 198.064 óbitos (2.146.169 infetados).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 601 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), da Bósnia (298), da República Checa (284) e do Brasil (272).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.430.995 mortes em 42.978.351 casos, a Europa, 1.241.723 mortes (62.475.393 casos), a Ásia 766.985 mortes (49.408.262 casos), os Estados Unidos e Canadá 660.420 mortos (39.865.224 infetados), a África 192.578 mortes (7.664.228 infetados), o Médio Oriente 178.110 mortos (11.995.474 casos) e a Oceânia 1.675 mortes (113.735 casos).
Os números da AFP baseiam-se em balanços diários das autoridades de saúde de cada país e em informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e excluem as revisões posteriores de determinados organismos estatísticos, que indicam um número muito superior de óbitos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à covid-19, que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente.
Além disso, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados, apesar da intensificação dos rastreamentos em muitos países.
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) confirmou hoje o aumento para metade da lotação dos estádios, face às restrições da pandemia de covid-19, considerando ser “mais um passo firme e seguro no regresso à normalidade”.
Na quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a orientação 009/2021, permitindo o aumento da taxa de ocupação dos recintos desportivos de 33% para 50%.
“Mais do que tudo, este aumento na lotação é o reconhecimento por parte das autoridades de saúde do trabalho árduo que todas as sociedades desportivas, e instituições de todas as modalidades, têm efetuado para demonstrar, sem margem para duvidas, que os estádios são lugares seguros”, escreveu Pedro Proença, na sua página oficial na rede social Facebook.
Esta medida vai ser adotada já nos jogos da quarta jornada da I Liga, que vai ser disputada entre hoje e domingo, e da II Liga, que arrancou na quinta-feira e tem o último encontro marcado para 15 de setembro.
O líder da LPFP reconheceu estar a meio do objetivo traçado para a presente temporada, que é ter os estádios com lotação plena.
“É hora de não baixar a guarda na batalha contra este nosso inimigo invisível e continuar a trabalhar para que a imunidade de grupo seja alcançada o mais rapidamente possível, sendo para isso determinante a adesão ao processo de vacinação em vigor”, acrescentou.
A confirmação da LPFP ocorre um dia depois de Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter também anunciado que a orientação da DGS será seguida “com efeitos imediatos” nas competições por si organizadas.
De acordo com a orientação atualizada, “a referência de lotação para o público em bancada com lugares individuais é de 50% excluindo a primeira fila” junto à área desportiva. Paralelamente, a “ocupação dos lugares sentados deve ser efetuada com um lugar entre espetadores, sendo os lugares ocupados desencontrados em cada fila”.
A DGS continua a desaconselhar qualquer contacto entre espetadores e outros intervenientes do evento desportivo e recomendou ainda que os lugares desocupados “devem ter sinalética a proibir a sua ocupação” pelo público em estádios e pavilhões, além do uso obrigatório de máscara no interior destes espaços.
O acesso aos recintos, sempre que o número de espetadores seja superior a 1.000, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado, vai continuar a exigir a apresentação do certificado digital de vacinação completa ou teste com resultado negativo para o vírus SARS-CoV-2.
Centenas de pessoas participam no protesto, organizado pelo movimento Acção Directa Portugal e participação do IRA-Intervenção e Resgate Animal, contra a homenagem ao cavaleiro tauromáquico João Moura. "Assassinos" ou "vergonha" eram as palavras de ordem.
Sob vigilância policial, várias dezenas de pessoas marcharam atrás de um autocarro e de carrinhas da organização IRA - Intervenção e Resgate Animal, pelas ruas circundantes à praça de touros, enquanto no interior decorria a homenagem ao cavaleiro tauromáquico.
Entre as várias palavras de ordem gritadas pelos manifestantes, ouvia-se “tortura não é cultura”, numa alusão às touradas.
Desde as 19:00 que cerca de 1.500 pessoas se concentraram junto da praça, gritando palavras de ordem como "assassinos" ou "vergonha" e a assobiarem e vaiarem quem entrava no recinto.
Em fevereiro do ano passado, João Moura foi detido na sequência do cumprimento de um mandado de busca à sua propriedade, em Monforte, que resultou, ainda, na apreensão de 18 cães subnutridos.
Os manifestantes exibiram faixas e cartazes onde se podia ler mensagens como "Abaixo a tortura animal"; "É uma vergonha nacional"; "A minha homenagem vai para os galgos que sobreviveram ao João Moura"; "Tauromaquia não é cultura, é tortura"; "Pelo fim da tourada e maus-tratos".
E outras como: "Criminosos homenageados, e os animais esfomeados?"; "Filho de peixe sabe nadar, ou como dizem os Moura: assassinar"; "João Moura aldrabão, o teu lugar é na prisão" ou ainda "Um criminoso nunca será um herói".
Os manifestantes, concentrados pelos menos desde as 19:00, e espalhados ao longo do passeio em frente à entrada principal do Campo Pequeno, atrás de grades colocadas para o efeito, gritavam palavras de ordem como "assassinos" ou "vergonha" e vaiam as pessoas que vão entrando para a praça.
Além de assobiarem e vaiarem quem entrava no Campo Pequeno, os protestantes faziam barulho com buzinas, vuvuzelas e tambores.
Junto ao protesto esteve também estacionado um autocarro do IRA - Intervenção e resgate animal e são visíveis camisolas e bandeiras da organização.
No autocarro foi colocada uma faixa com imagens dos cães quando foram encontrados e a mensagem: "João Moura, trouxemos os teus cães para a homenagem".
A porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, marcou presença na manifestação e, em declarações aos jornalistas, defendeu que "é absolutamente revoltante que o setor tauromáquico tenha feito esta homenagem, ainda para mais uma homenagem que se diz ser mundial", apontando que "este não é o cartão de visita" de Portugal.
"Homenagear alguém que já faz a sua vida a sacrificar animais na arena é absolutamente incompreensível, mas mais incompreensível ainda quando se trata de alguém que tem contra si um processo-crime a correr por maus-tratos a animais de companhia, nomeadamente 18 galgos que foram deixados a morrer à fome", frisou.
Apontando que "não há cidadãos intocáveis" e que "a tauromaquia não pode continuar a achar-se acima da própria lei", Inês Sousa Real afirmou que "a tauromaquia tem os dias contados".
Para a líder do PAN, esta manifestação mostra que "há uma sociedade em movimento que respeita e tem uma sensibilidade para com os animais e que não aceita que em Portugal, em plano coração da capital, se perpetue esta atividade".
A porta-voz do PAN, que estava acompanhada pela candidata à Câmara Municipal de Lisboa, Manuela Gonzaga, vestia uma camisola com a imagem de um galgo e de um touro onde se lia "Os animais não têm voz, mas têm-nos a nós, pelo fim da violência".
Dois homens estrangeiros, com 26 e 27 anos, foram detetados a viajar ilegalmente entre França e Almeida, no distrito da Guarda, na galera de um camião, disse à agência Lusa uma fonte da GNR.
Segundo fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda, os dois homens, de nacionalidade albanesa, foram detetados hoje, na zona de Leomil, Almeida, próximo da fronteira de Vilar Formoso, pelo condutor de um camião proveniente de França.
“O camionista parou para tomar a refeição do almoço e ouviu vozes provenientes da galera a pedir socorro, após o que alertou a GNR. Foram chamados ao local elementos da Cruz Vermelha de Vilar Formoso que verificaram o estado de saúde dos dois homens, que não necessitaram de receber tratamento hospitalar”, disse.
Os homens, que serão provenientes de França, onde o camião, após ter carregado a carga que transportava, iniciou a viagem de regresso a Portugal, estavam em situação legal no espaço europeu, pelo que as autoridades permitiram a sua presença no território nacional.
A fonte da GNR disse à Lusa , na fronteira de Vilar Formoso, “foi a primeira vez que se verificou uma situação destas”.
Ana Ivanovna Abrikósova [foto], nascida em 1883, provinha de importante família de empresários da Rússia. Entre outras coisas, seu avô era o provedor oficial de bombons da Corte czarista. O infortúnio entrou em sua vida logo no seu nascimento, pois sua mãe faleceu ao dar-lhe à luz, e seu pai a seguiu apenas dez dias depois, minado pela tuberculose.
Contudo ela e seus quatro irmãos encontraram um novo lar na casa senhorial e acolhedora de seu tio Nikolai, que já tinha cinco filhos.
Família muito dotada, um dos irmãos de Ana, Dimitri, foi diplomata no tempo do czar, e em suas memórias afirma que, apesar de serem órfãos, tiveram uma infância feliz e cheia de carinho. Outro dos irmãos, Alexei, se tornou um médico famoso no mundo inteiro por ter sido o embalsamador do corpo de sanguinário comunista Lenin, tendo recebido vários prêmios na Rússia. Alexei, filho do outro irmão Nikolai, recebeu o Prêmio Nobel de Física em 2003. Por sua vez Ana obteve em 1899 a medalha de ouro nos seus estudos no primeiro Liceu Feminino de Moscou.
Um fato que ela conta de seu tempo nesse Liceu mostra bem a que ponto a mentalidade revolucionária já penetrara até nos bancos escolares.
Ana afirma que: “Todos os dias, quando eu entrava na sala, as meninas dividiam a passagem e ficavam de lado para não roçar comigo quando eu passava, porque elas me odiavam como sendo alguém da classe privilegiada”.
Ela estudou depois durante três anos no colégio feminino Girton College, em Cambridge, do qual saiu antes de terminar os estudos para se casar em 1903 com Vladimir Vladimirovich Abrikósov, também membro da rica burguesia russa. Como muitos membros dessa aristocracia na época, o casal dedicou alguns anos em viajar pela Europa.
Nesse tempo, nem Ana nem o marido tinham religião, e se consideravam “livres pensadores”. Não negavam a existência de Deus, mas Ele estava fora do seu panorama de cogitações, pelo que mantinham relações com muitos intelectuais agnósticos e ateus.
Na Igreja Greco-Católica na Rússia
Visitando os belos monumentos da Cristandade em suas viagens pela Itália, França e Suíça, Ana teve muito contacto com os esplendores da fé católica. Como era leitora assídua, caiu-lhe em mãos o “Diálogo”, de Santa Catarina de Siena, e as obras de Henri Lacordaire. Suas leituras a levaram a se aproximar lentamente de Deus e da Igreja Católica.
De acordo com o historiador e escritor Padre Cyril Korolevsky:
“Durante a viagem, Ana estudou muito. Leu vários livros católicos. Ela gostou particularmente do Diálogo de Santa Catarina de Sena, e começou a duvidar cada vez mais da Igreja Ortodoxa Russa. Finalmente, ela se aproximou do pároco da grande e aristocrática Igreja da Madeleine [foto] em Paris, Abbé Maurice Rivière, que mais tarde se tornou bispo de Périgueux. Ele a instruiu e a recebeu na Igreja Católica em 20 de dezembro de 1908 […].
Surpreendentemente, especialmente naquela época, ele a informou que, embora ela tivesse sido recebida na Igreja com o Ritual Latino, canonicamente pertencia sempre à Igreja Greco-Católica. […] Aos poucos, ela conquistou o marido para suas convicções religiosas. Em 21 de dezembro de 1909, Vladimir também foi recebido na Igreja Católica.
Ambos pensaram que ficariam no exterior, onde teriam plena liberdade de religião […] Como sabiam que, de acordo com os cânones, eram greco-católicos, solicitaram a Pio X, por meio de um prelado romano, permissão para se tornarem católicos romanos (eles consideravam isso mera formalidade). Para sua grande surpresa, o Papa recusou abertamente […] e lembrou-lhes as disposições da [encíclica] Orientalium dignitas. Eles tinham acabado de receber essa resposta, quando um telegrama os convocou a Moscou por motivos familiares”.
A Orientalis dignitas, com efeito, que valoriza o testemunho da apostolicidade dos ritos orientais, encorajava os católicos orientais a permanecerem fiéis às suas tradições eclesiásticas, e proibia mesmo que houvesse influências latinizantes entre eles. Ora, sendo russos, Ana e Vladimir, pertenciam ao rito oriental, motivo pela qual foram considerados greco-católicos, e não latinos. Aceitando o fato como tal, e atendendo ao apelo da família, resolveram voltar para a Rússia, o que fizeram em 1910.
A respeito da Igreja greco-católica russa, que conserva as veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, está unida à Igreja de Roma.
Explica a Wikipedia em português:
“A fundação da Igreja Católica Bizantina Russa deveu-se muito à inspiração do poeta e filósofo russo Vladimir Solovyov (1853-1900), que, baseando-se em Dante, exortou que, tal como o mundo precisava do Czar como monarca universal, a Igreja necessitava do Papa como o supremo hierarca eclesial universal.
Seguindo os pensamentos de Solovyov, um sacerdote ortodoxo russo, Nicholas Tolstoy, entrou em plena comunhão com a Sé de Roma” em 1905.
Aliás, a Igreja Greco-Católica russa já existia desde o século XVI, quando um patriarca ortodoxo aderiu a Roma. Mas essa Igreja ficou sob o controle dos czares. Seu governo desaprovava essa Igreja, e fazia contínuos esforços para agregá-la à igreja oficial do país, a mal chamada “Igreja Ortodoxa”. Por volta de 1839, o governo czarista conseguiu em grande parte da Ucrânia e Bielorússia essa submissão, e a Igreja Greco-católica permaneceu como tal apenas no território da diocese de Kholm.
Ora, ocorreu então que, exatamente no ano de 1905, o Czar Nicolau II [na foto, com a esposa, filhas e filho] concedeu liberdade religiosa no império russo. O que levou cerca de
233 mil fiéis da região de Kholm, que tinham sido forçados a aderir à Igreja Ortodoxa, aproveitassem o fato para abandonar a igreja oficial e voltar a ser católicos do rito oriental.
Entrada na Ordem Terceira Regular Dominicana – Voto de castidade
Em Moscou, a única igreja católica era a de São Luís dos Franceses. Lá o casal Abrikósov encontrou um grupo de terceiros dominicanos, e foram recebidos na Ordem Terceira de São Domingos pelo Frei Albert Libercier, O.P.. Essa paróquia continuou muito ativa, e como era ligada à embaixada francesa, nem mesmo depois foi fechada pelo regime soviético.
A casa dos Abrikósov se tornou então um ponto de encontro para a recém-refundada Igreja Greco-Católica Russa. O casal era muito apostólico, e fazia muitas amizades. Entre outras, convidavam para um chá vários jovens russos de elite para discussões religiosas, ocasionando que desse modo conhecessem a fé católica e aderissem à Igreja Greco-católica. Entre suas obras de caridade, ajudavam também as crianças pobres das famílias católicas.
No ano de 1913 Ana e Vladimir foram recebidos em audiência privada pelo Papa São Pio X, que os animou a continuar o trabalho que estavam realizando em sua pátria, mas sempre no rito oriental. Depois desse encontro, os Abrisokov decidiram fazer o voto de castidade, e passar a viver como irmão e irmã. Vladimir recebeu depois, em 1917, a ordenação sacerdotal no rito greco-católico, e tornou-se pastor desse rito em Moscou. Por sua vez, Ana fez os votos como religiosa dominicana com o nome de Madre Catarina de Siena e, com várias mulheres dos terciários seculares que se juntaram a ela, estabeleceram uma comunidade da Ordem Terceira Regular Dominicana na Rússia Soviética.
Nesse ano de 1917 foi criado o primeiro exarcado apostólico para os católicos russos com a nomeação do Pe. Leonid Feodorov, ex-seminarista ortodoxo russo, para o cargo. Porém, durante a Revolução de Outubro desse ano, os bolcheviques começaram a perseguir e aprisionar os católicos russos, mandando-os para a Sibéria ou forçando-os a imigrarem para países ocidentais. Em 1923 o próprio Pe. Leonid Feodorov, acusado de contra-revolução, foi mandado para um campo de concentração onde morreria em 1935. Ele foi beatificado em 2001 por João Paulo II.
O exarca Feodorov escrevera ao jovem casal Abrikósov: “Saúdo vossa casa como a uma igreja. Raras vezes se encontra gente tão jovem e devota que apoie a Igreja Católica”.
Início das perseguições
Durante o rescaldo da Revolução de Outubro, o convento de Madre Catarina foi colocado sob vigilância pela polícia secreta soviética.
Entretanto, apesar da conturbada situação com a ascensão dos bolcheviques, o pequeno convento perseverava. Mas a vida se tornou muito dura para as irmãs. A Irmã Filomena escreveu dessa época: “A fome e o sofrimento fizeram que a vida espiritual fosse mais profunda do que nunca entre nós. Ganhávamos algum dinheiro ensinando nas escolas e com esmolas”.
Em 1922, com a revolução praticamente consolidada, o regime soviético começou a se dedicar de forma sistemática à perseguição religiosa.
Tinha então ocorrido que o Pe. Vladimir Abrikósov havia convertido à verdadeira religião um conhecido ex-revolucionário, Dimitri Kuzmin Karavayev que, inspirado pela graça, começara a ler a Bíblia em 1917.
A conversão deste ex-revolucionário foi tão sincera, que depois ele se tornou também sacerdote greco-católico no exílio. Entretanto, o regime dos sem-Deus não perdoou Vladimir tão “grande crime”, e o condenou à morte. Contudo, depois resolveram expulsá-lo do país junto com outros 150 intelectuais no famoso “barco dos filósofos”, em setembro de 1922.
A eles e às suas famílias foi permitido só levarem roupa e objetos pessoais.
Pouco depois a Madre Catarina escrevia de Moscou ao Pe. Vladimir:
“Estou, no sentido mais amplo da palavra, sozinha com crianças seminuas, com irmãs que estão se esgotando, com um padre jovem, maravilhoso, santo, mas terrivelmente jovem, Padre Nikolai Alexandrov, que ele mesmo precisa de apoio, e com paroquianos desanimados e perplexos, enquanto eu mesmo espero ser presa, porque quando eles procuraram aqui, eles tiraram nossa Constituição e nossas regras”. Em outra ocasião ela afirmou: “Desejo levar uma vida sobrenatural única, e cumprir até o fim meu voto de imolação, pelos sacerdotes e pela Rússia”.
Ana, por ser considerada esposa de Vladimir, poderia ter partido com ele, mas decidiu ficar para cuidar de seu pequeno rebanho. Muito ativa, fundou então um colégio para sua paróquia. Sua personalidade contagiante atraía as crianças, como escreve a Ir. Filomena: “A Madre Catarina era adorada pelas crianças, e as adorava. Apesar do trabalho que tinha que realizar, nunca descuidou suas orações. Pelo contrário, parecia rezar ainda mais”.
A prisão entre celeradas
Os temores da Madre se concretizaram. Em 1923 a terrível Checa a deteve junto com nove irmãs do convento, por causa de seu trabalho com a Missão de Ajuda Papal à Rússia. Pouco antes de ser proferida sua sentença, ela disse às irmãs de sua comunidade: “Provavelmente cada uma de vocês, tendo dado seu amor a Deus e seguindo Seu caminho, em seu coração mais de uma vez pediu a Cristo para conceder-lhe a oportunidade de compartilhar seus sofrimentos. E assim é; o momento chegou. Vosso desejo de sofrer por Ele agora está sendo realizado”.
Ana foi aprisionada no cárcere de Butyrka [foto], para mulheres que haviam cometido delitos de roubo, prostituição, assalto, ou praticado qualquer tipo de violência. Escreve Irmã Filomena: “Este tipo de mulheres tratava mal e com ódio às detidas por delitos políticos. Com isso, fizeram com que sua estadia na prisão fosse ainda mais difícil.
Catarina, sem embargo, mantinha-se sempre tranquila, amigável e serviçal, ganhando as mulheres de sua cela e inclusive as de toda a prisão por sua grande bondade. Quando se inteiravam que Catarina estava passando no pátio em sua hora de passeio, as mulheres procuravam sair para tocá-la ou oscular-lhe a face”.
Em uma ocasião, conta ainda Filomena, uma mulher semi-desnuda e enferma chegou à cela que a Madre compartilhava com outras mulheres.
Como fazia muito frio, as detentas dormiam juntas para compartilhar o próprio calor. Mas nenhuma delas quis deixar a recém-vinda se deitar junto a si. “Catarina fez então um lugar a seu lado, no qual lhe permitiu deitar-se. As outras presas lhe disseram que a que chegara tinha sífilis, mas Catarina não se importou: ‘Se me contagio, me curarei no hospital”, apenas disse.
De 1924 a 1932 Catarina passou de prisão em prisão, enquanto sua saúde piorava. Numa das mais duras prisões para dissidentes políticos, a de Yaroslavi, ela foi completamente isolada do resto das presas, às quais só via durante curtos passeios. Durante estas horas teve a oportunidade de se encontrar com o Pe. Teófilo Skalshy, polaco, também presidiário, que se converteu em seu diretor espiritual.
Ao sair desta prisão, o Pe. Skalshy escreveu ao Pe. Vladimir Abikosov para lhe dar notícias de Ana: “Suporta seu encarceramento em mãos dos soviéticos com uma serenidade santa. Pese às horríveis privações a que se vê submetida, ela diz estar sempre preparada para seguir o caminho da cruz do Senhor. Ademais, ela me confessou que tem um tumor no peito, mas não se queixa. O doutor descobriu que tem câncer de mama, e a enviou a Moscou”.
Em Moscou ela foi transferida em maio de 1932 para a enfermaria da prisão de Butyrka para ser submetida a uma cirurgia. Nesta foi removido seu seio esquerdo e parte dos músculos das costas e do lado.
Com isso Ana não conseguia mais usar o braço esquerdo, e ficou semi-paralítica. Mas foi considerada curada do câncer. Foi quando Ekaterina Peshkova, esposa do escritor Maxim Gorky e chefe da Cruz Vermelha Política intercedeu junto a Stalin para garantir sua libertação alegando sua doença, e que sua sentença estava quase completa.
Peregrinação de prisão em prisão
Quando a soltaram no dia 13 de agosto de 1932, ela foi direto à paróquia de São Luís dos Franceses, onde foi recebida por Pie Neveu [foto], que era bispo clandestino desde 1926, muito vigiado, e sem capacidade de ação. Assim a Madre Catarina pôde comungar pela primeira vez em muitos anos. O bispo escreveu a Roma: “Esta mulher é uma pregadora genuína da fé, e muito valente. A gente se sente insignificante junto a alguém com esta estatura moral. Ela ainda não pode ver bem, e só pode usar a mão direita, pois a esquerda está paralisada”.
Mesmo semi-paralítica, a Madre Catarina não entregou os pontos.
Procurou restabelecer os laços com suas irmãs dispersas, escrevia cartas a elas, e se reunia com as que podia encontrar, mostrando-se sempre alegre e sorridente, apesar da enfermidade. Reunia-se também com os jovens dos círculos católicos e com os que a procuravam para orientação.
Assim a santa religiosa tinha vivido um ano em liberdade. Mas foi novamente presa pela terrível Checa no que foi chamado de “O caso da Organização Terrorista-Monarquista Contra-Revolucionária”. Apesar de enferma, semi-paralítica, quase cega, foi acusada de conspirar para assassinar Stalin, derrubar o Partido Comunista da União Soviética e restaurar a Casa de Romanov como uma monarquia constitucional, em conjunto com o “fascismo internacional” e a “teocracia papal”, em uma organização que seria dirigida pelo Papa Pio XI e o bispo Pie Neveu.
Ademais, os círculos católicos foram classificados de organização que planejava a restauração do capitalismo, e pleiteava que as fazendas coletivas fossem desmembradas e devolvidas aos seus antigos donos entre a nobreza russa e os kulaks. Durante seu julgamento, Ana Abikosóv afirmou: “Eu me considero a defensora de um partido cristão democrático, que tem como ideal realizar o parlamentarismo burguês democrático. O sistema soviético se exprime particularmente na política do terror, e na supressão da pessoa humana. Na União Soviética vigora a ditadura do Partido Comunista sobre o povo”. É óbvio que ela foi então sentenciada a oito anos de prisão no cárcere de Kostroma, onde se perdeu completamente todo contacto com ela.
Muitos anos depois se soube que ela tinha sido trasladada novamente para Burtyka, onde morreu de câncer em 1936, aos 53 anos de idade, depois de três anos de prisão em total isolamento. Seu corpo foi incinerado no dia seguinte, e as cinzas enterradas numa cova comum.
O processo canônico para analisar as virtudes da Madre Catarina foi aberto em Roma em maio de 2003, junto com outros quinze “Novos Mártires da Rússia”, sendo ela declarada “Venerável”, primeiro passo para a beatificação.
A Suprema Corte bloqueou a nova proibição de despejo do governo Biden em uma decisão que deixou milhões de americanos em risco de perder suas casas durante a pandemia.
A decisão de suspender a moratória mais de cinco semanas antes de seu vencimento em 3 de outubro foi uma vitória para proprietários e proprietários, que passaram quase um ano em tribunais lutando contra as proibições de despejo impostas pelos governos Trump e Biden.
Os três nomeados democratas do tribunal discordaram.
Dois capítulos da Associação Nacional de Corretores de Imóveis entraram com uma petição no tribunal superior no início deste mês para interromper imediatamente a moratória mais recente.
A Suprema Corte suspendeu a proibição depois que um juiz do tribunal distrital federal, em 13 de agosto, disse que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças excederam sua autoridade ao ordenar a política.
Um homem de 22 anos morreu hoje afogado no rio Tâmega, em Amarante, onde estaria a nadar com amigos quando desapareceu na Praia dos Amores, revelou à Lusa fonte dos bombeiros locais.
O alerta foi dado pelas 17:24 e o corpo encontrado pelas 19:40, num trabalho que contou com o auxílio da equipa de mergulhadores do Batalhão de Sapadores do Porto, confirmou a fonte.
A GNR de Amarante montou um perímetro de segurança no local enquanto aguardou pela chegada das autoridades de saúde para confirmar o óbito.