Um jovem, de 16 anos, ficou hoje ferido na sequência de disparos que ocorreram à porta de uma escola secundária do concelho de Loures, efetuados por um grupo de cerca de 10 adolescentes, disse fonte da PSP. O estudante está "estável" e não corre perigo de vida
Em declarações à Lusa, o comissário Artur Serafim, do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis), adiantou que o incidente ocorreu quando um grupo composto por uma dezena de jovens tentou forçar a entrada na Escola Secundária José Cardoso Pires, na localidade de Santo António dos Cavaleiros.
Estava a decorrer um convívio no interior da escola e estes jovens, que não pertenciam à escola, tentaram entrar, mas foram impedidos. Então, começaram a arremessar garrafas e utilizaram uma arma de fogo”, relatou.
Na sequência dos disparos, um dos elementos do grupo viria a ser ferido e teve de ser transportado para o Hospital de Loures (Beatriz Ângelo), no distrito de Lisboa.
Artur Serafim referiu ainda que os autores dos disparos fugiram e que a PSP se encontra no local “a fazer perícias para os identificar”.
Contactada pela Lusa, fonte do Hospital Beatriz Ângelo adiantou que o jovem deu entrada na urgência pediátrica com ferimentos “num membro” e que se encontra “estável”, não correndo “qualquer risco de vida”.
A mesma fonte acrescentou ainda que o jovem será sujeito a uma intervenção cirúrgica para limpeza de tecidos.
O horrível cartaz do movimento “Maria 2.0”, de mulheres “católicas” alemãs, que pede igualdade na Igreja. Ilustração Lisa Kõtter.
Plinio Maria Solimeo
Nessa revolução igualitária que avassala o mundo, não é de espantar que tenham surgido movimentos feministas dos mais radicais. Muito deles são de índole anarquista, invadem e profanam igrejas, atacam manifestações contra aborto etc.
Há os de índole mais pacífica, que visam acabar de modo legal a diferença entre homens e mulheres na sociedade. Entre esses, há os que se dizem “católicos”, e para obter seus fins, querem uma reforma total na Igreja, inclusive na Sagrada Escritura para que seja reescrita, para dela tirar o caráter “machista”, atribuindo a Deus um gênero neutro.
Entretanto, a maioria desses movimentos se baseiam na doutrina marxista da “luta de classes”, trocando-a pela de gênero, e defendem postulados abortistas, contra a vida, contra a família e defendendo a ideologia de gênero.
Recentemente um grupo de feministas alemãs que se dizem católicas, nas vésperas da assembleia plenária da Conferência Episcopal alemã que começou no dia 23 de fevereiro, fixaram nas portas de inúmeras catedrais e igrejas do país um cartaz com “7 Teses por uma Igreja viva”.
Afirmam elas que, “com a afixação destas teses em toda a Alemanha, queremos chamar a atenção para situações insuportáveis no seio da Igreja Católica, e reforçar as nossas exigências de reformas para uma Igreja de futuro, irmã e plural”[i].
É sintomático que mulheres que se dizem católicas, para manifestar seu desagrado com a Igreja, se inspiram no heresiarca Martinho Lutero, que em 1517 teria afixado suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, o que foi considerado o início de seu rompimento com a verdadeira Igreja.
O que pedem concretamente essas feministas? Nada de novo na lógica feminista: Uma atitude de valorização em relação à sexualidade autodeterminada — quer dizer, não a do sexo biológico, mas a que a pessoa afirma ter —, com a introdução da teoria de gênero em “uma Igreja com justiça de gênero, na qual todas as pessoas tenham acesso a todos os cargos” — quer dizer, com o sacerdócio feminino, “bispas”, “sacerdotisas” etc. — e pedem também, pasmem, o fim do celibato eclesiástico para os sacerdotes!
Por que essas feministas se importam em que um homem se entregue, livre e voluntariamente, ao serviço de Deus pelo celibato? Porque esse também é um dos pontos da agenda revolucionária que defendem. Mais ainda: Elas exigem que o episcopado alemão comece faça reformas nas normas da Igreja Católica. Ora, o episcopado alemão já é a ponta de lança da revolução na Igreja. Mas elas acham que os bispos estão caminhando lento demais!
É natural que haja reações da parte sã da população, sobretudo da católica. Foi o que sucedeu, por exemplo, na França, onde um grupo de mulheres publicou um manifesto “Sobre a vocação do feminino”, no qual contesta muitas das teses feministas mais radicais. Esse manifesto já recebeu a adesão de mais de 500 mulheres entre donas de casa, engenheiras, professoras, estudantes etc.[ii]
No subtítulo do manifesto, está: “Por ocasião da publicação do ‘Motu Proprio Spiritus Domini’, nós, mulheres católicas, desejamos que a beleza da nossa vocação específica seja reconhecida e amada”. Ora, esse motu proprio do Papa Francisco é exatamente visto por muitos como um perigoso caminho que pode chegar até a ordenação sacerdotal de mulheres.
Entretanto, dizem as signatárias do documento: “A questão da presença da mulher no santuário, e a obstinação de alguns pelo casamento dos padres ou pelo sacerdócio da mulher são, para nós, os sintomas de uma grave crise litúrgica enraizada numa crise antropológica ainda mais profunda na complementaridade do homem e mulher. Todo católico, seja qual for seu estado de vida ou sua orientação litúrgica, deveria se preocupar com essa atitude, que gera profundo mal-estar. É no momento em que percebemos o perigo do clericalismo que, paradoxalmente, esquecemos que as mulheres são divinamente excluídas da hierarquia eclesial para o bem de toda a Igreja. Nunca, até hoje, a vocação feminina foi representada em tamanha caricatura, tão empobrecida”.
Para mostrar que, em toda época, houve mulheres de relevo que tiveram um papel histórico em seu tempo, citam Judite e Ester, que foram decisivas para libertar seu povo. Mas sobretudo recordam o mistério da Encarnação, no qual “Deus nos dá seu próprio Filho através da Virgem Maria” e, nela “o Amor de Deus encontra sua morada irrevogável”.
“Mulheres católicas”, continuam, “conscientes de nosso privilégio mariano, optamos por colocar nossas energias e talentos a serviço da efetiva complementaridade entre homem e mulher. Consideramos que a nossa vocação específica não é espelho da do homem, e que não precisa ser enobrecida pelo serviço do altar. Do mesmo modo que o homem contrai uma dívida vis-à-vis da maternidade espiritual, exprimimos nossa gratidão para com o serviço masculino no altar”.
Por isso, “homem ou mulher, temos uma dívida com este sim feminino. Como resultado desta resposta, as mulheres no cristianismo têm sua própria liberdade de expressão e de ação. É justo recordar algumas figuras ilustres como Santa Catarina de Siena ou Santa Joana d’Arc, mas também reconhecer as discretas intervenções das mulheres inclusive em nossa vida pessoal”.
As signatárias acrescentam que, “A tradição de deixar as mulheres longe do altar é muito antiga, dir-se-ia original”. Aqui as signatárias remetem para a citação de São Paulo na primeira carta aos coríntios, 14, 34-35, que diz: “Calem-se as mulheres nas assembleias, porque não compete a elas falar, senão viver sujeitas, como diz a Lei. Se quiserem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus maridos, porque não é decoroso para a mulher falar na igreja”.
Continuam: Essa tradição:
“1: está presente tanto no Oriente quanto no Ocidente”. [Aqui remetem para Can. 44 de la collection de Laodicée du IVe]
2: “O Cristianismo, que sempre ensinou a igual dignidade do homem e da mulher, mantendo a exclusão das mulheres do sacerdócio ministerial, lembra a cada ser humano, homem ou mulher, que a medida da sua vocação é a união com Deus. Longe de diminuir a mulher, a Igreja, cuja hierarquia é masculina, apresenta-se assim como uma Noiva”.
Além do mais, “a mulher é [sobretudo] educadora. Queremos que nossos filhos encontrem marcos claros sobre suas vocações como homens e mulheres. As meninas não devem ser incentivadas a se envolver em um clima de lutas e demandas. Elas devem ser encorajadas a desenvolver e prestar contas de seus próprios talentos e carismas. Devem receber o fato de ser mulher, pelo que isso significa: uma graça notável!”
Essas católicas segundo a Igreja, sabem que os pastores hoje em dia têm que ser muito firmes para rejeitar o “politicamente correto”, e pregar a verdadeira doutrina, doa a quem doer. Por isso concluem o documento afirmando: “Estamos conscientes de que nossos pastores, para serem fiéis ao chamado evangélico e à tradição bíblica e eclesial, têm que sofrer pressões e muito que sofrer. Asseguramos-lhes a nossa oração e o nosso afeto fraterno, para que seu celibato oferecido e unido ao Único Sacrifício, seja sempre mais fecundo”.
É salutar encontrar, em meio a esse caos e confusão que imperam na sociedade espiritual e na temporal, valentes vozes que se levantam em defesa da boa doutrina.
As últimas sessões do Jazz nas Adegas em 2021, com o grupo Martin Teuscher Quarteto, que decorrerão nos dias 26 e 27 de novembro, pelas 21h00 e 17h00 respetivamente, na Quinta do Francês, Odelouca, em Silves, já estão esgotadas.
Natural da Holanda, Martin Teuscher está radicado em Portugal há mais de 20 anos e tem atuado por todo o país. O espetáculo irá contar com um repertório cheio de Groove e energia, com Martin Teuscher_Saxofone, Sónia little B_Bateria, João Galante_piano e Pedro Silva_piano.
O evento organizado pela Câmara Municipal de Silves, conta com a parceria dos Produtores de Vinhos de Silves aderentes, do Agrupamento de Escolas Silves Sul e da Associação Barmen Algarve.
Os ingressos têm um custo associado de 15 euros (inclui, para além do concerto, prova de vinhos do produtor, degustação de tapas de produtos locais, voucher de visita ao Castelo e Museu Municipal de Arqueologia e a oferta de uma garrafa de vinho), encontrando-se já à venda os bilhetes do The Tavares Jazz Quartet na plataforma BOL em: https://cmsilves.bol.pt/ ou num dos seguintes locais: FNAC, Worten, El Corte Inglés, CTT Correios. O evento destina-se a maiores de 18 anos.
HÁ UM NOVO PROJETO EM ÉVORA QUE VAI TRANSFORMAR AS CASCAS DO LIXO EM SOLIDARIEDADE
O projeto da Gesamb de cidadania solidária, ativa e ambiental promete revolucionar a forma como as populações locais dos 12 municípios de Évora podem ser agentes ativos de mudança para um futuro sustentável e mais solidário. Com a Missão Cascas Solidárias já é possível transformar as cascas do lixo orgânico em ações concretas. Como? Transformando o desvio de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) de aterro em benefício económico de valor a determinar e a ser entregue a IPSS locais.A 17 de novembro arranca oficialmente a Missão Cascas Solidárias, com uma campanha porta-a-porta.
“Ser solidário vai passar a ser ridiculamente fácil” - este é um dos lemas do novo projeto intitulado Missão Cascas Solidárias, desenvolvido pela Gesamb em parceria com 12 municípios do distrito de Évora.
A ideia principal é fomentar o espírito de comunidade e entreajuda, com vista à promoção de uma sociedade mais igualitária e sustentável. Este projeto pioneiro na região tem no seu âmago incentivar as populações locais e organizações a adotarem hábitos de reciclagem do lixo orgânico que produzem, ao mesmo tempo, que contribuem para ajudar localmente quem mais precisa.
Tudo passa pela reciclagem das cascas das frutas, legumes, talos, folhas (excluindo proteína animal e óleos alimentares). Ao fazê-lo, todos os habitantes do distrito de Évora, sem exceção, estão a contribuir para angariar apoios para ajudar crianças e adultos com deficiência e necessidades especiais.
O processo é simples: à quantidade de resíduos orgânicos que os cidadãos vão passar a separar e a depositar – nos equipamentos domésticos e comunitários distribuídos e instalados no distrito de Évora, no âmbito deste projeto – será atribuído um valor que, posteriormente, irá ser convertido em apoio monetário às Instituições Públicas de Solidariedade Social (IPSS) com presença local e/ou regional. Estas IPSS deverão ter como principal foco da sua atuação, a prestação de cuidados a pessoas com deficiência.
Nesta fase, as três IPSS que foram sorteadas são aASCTE - Associação Sociocultural Terapêutica de Évora; a CerciEstremoz - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados e a CerciMor - Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Montemor-o-Novo, CRL). De ressalvar que o valor monetário entregue às IPSS locais será calculado em função da quantidade de resíduos orgânicos desviados de aterro e em função do número de equipamentos domésticos e comunitários entregues. A equação é simples: quanto mais pessoas aderirem à prática da compostagem, mais significativo será o apoio prestado às instituições selecionadas.
A Missão Cascas Solidárias arranca oficial e publicamente a 17 de novembro com uma ação porta a porta realizada por um técnico que irá informar, sensibilizar e oferecer compositores domésticos à população que desejar aderir. Ao longo dos próximos meses, nos 12 municípios da área de intervenção da Gesamb, serão instaladas 28 infraestruturas dedicadas (compostores comunitários) e distribuídos 4500 equipamentos domésticos junto das populações (compostores domésticos).
Este projeto estará ‘na rua’ até agosto de 2022 e, durante este período, pretende-se arreigar hábitos de reciclagem de cascas e sobras de alimentos provenientes do lixo orgânico, criar novos hábitos de consumo, continuar a fomentar a consciência ambiental e motivar os habitantes abrangidos pela Missão Cascas Solidárias na adoção de comportamentos proativas de cariz inclusivo e social com implicação direta na comunidade onde vive.
Mais informações:
A Missão Cascas Solidárias enquadra-se numa estratégia abrangente e que vai ao encontro das exigentes metas europeias e nacionais para a prevenção e valorização dos resíduos e da obrigatoriedade de recolha seletiva de biorresíduos a partir de 2024 e, mais especificamente, na implementação obrigatória de redes de recolha seletiva de resíduos orgânicos ou de processos de separação e reciclagem na origem, até 31 de dezembro de 2023.
A compostagem (doméstica e comunitária) abarca a parte ainda pouco valorizada do lixo doméstico que são os resíduos orgânicos e que representam cerca de 38,51% do total dos resíduos produzidos na região (folhas, talos, cascas, sobras de refeições – exclui óleos e proteínas alimentares). Esta percentagem representa assim o potencial de reciclagem que este projeto pretende captar para a valorização e desvio de aterro.
A Missão Cascas Solidárias surge no âmbito da 3ª edição do Re-Planta! e abrange as populações residentes nos 12 municípios de Évora que integram a Gesamb, a saber: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.
A Compostagem Doméstica (CD) pode ser posta em prática por qualquer família, pessoa ou organização interessada e visa a transformação dos resíduos da cozinha e dos jardins, em composto. É necessário ter um pouco de terra (jardim ou horta), já que o compostor deve ser colocado diretamente na terra. Permite devolver aos solos a matéria orgânica reciclada e fomentar hábitos mais saudáveis e conscientes. Aqui o cidadão é responsável por todo o processo. Já a Compostagem Comunitária (CC) é direcionada para quem vive em zonas com maiores aglomerados habitacionais e que não têm parcela de terra ou jardim. Nestes casos, a Gesamb irá colocar equipamentos de rua (compostores comunitários) para deposição de lixo orgânico, distribuindo recipientes a todos os cidadãos que vivam num raio até 200 metros (no máximo) do equipamento.
O livro com os textos premiados na III edição do Prémio Literário Pedro da Fonseca, promovido pelo Município de Proença-a-Nova, foi oficialmente apresentado no dia 14 de novembro, na Casa das Associações, com a presença de Elsa Ligeiro, editora da Alma Azul e responsável por esta edição, que moderou a conversa, Pedro Batista – com o pseudónimo Xavier Zarco, vencedor na categoria de poesia, Hélio Loureiro, gastrónomo convidado para integrar o júri, e ainda o vice-presidente da Câmara Municipal, João Manso. Inês Cardoso, diretora do Jornal de Notícias e elemento do júri, e Nuno Sobral, que recebeu a menção honrosa, deram os seus contributos via online.
Subordinados ao tema “O Palato: Gastronomia Tradicional do Concelho de Proença-a-Nova”, os textos vencedores refletiram alguns dos sabores mais característicos deste território. “Devo dizer que gostei particularmente da temática deste ano porque, como diz o conto vencedor, há muitos paralelismos entre a criação na cozinha e a criação noutras vertentes, como na leitura e na criação da palavra: é muito a paixão e a procura dos ingredientes, do trabalho apurado, de levar cada frase até ao ponto certo de cozedura, por assim dizer, que permite chegar a algum resultado”, referiu Inês Cardoso, júri desde a primeira edição deste concurso literário, que agradeceu ao Município o “papel que tem tido na promoção da criação literária, na promoção do livro, da palavra, da leitura”.
A gastronomia como forma de unir as pessoas, em que a mesa é um ato de partilha, foi abordada por Hélio Loureiro, também ele escritor publicado. “Há três palavras que me surgem quando se fala de gastronomia e literatura: comer, memória e amor. Comer semanticamente quer dizer estar na companhia de e não há nenhuma língua no mundo que use uma palavra igual, que reflita esta vontade da partilha, de estarmos à mesa com alguém (…) Nós não comemos só hidratos de carbono, proteína e vitaminas, mas alimentamo-nos de memórias e são elas que nos fazem escrever estas histórias (…) Em relação ao amor, quando pensamos numa avó, numa mulher ou homem de família que cozinha a tarde toda, isto não é um serviço, isto é uma forma de amar, de me entregar aos outros por completo”.
Xavier Zarco é já um autor conhecido e publicado, principalmente poesia. “A vida sem poesia, sinceramente, não tem grande piada, é exatamente como a vida sem um bom repasto ou sem um bom vinho, sem podermos conversar, por exemplo”, referiu na apresentação. Com mais de 30 participações em concursos literários, tem já um longo currículo de prémios, a que se junta agora o Prémio Literário Pedro da Fonseca. “O acesso à edição é muito complicado em Portugal, é mais fácil publicar por exemplo no Brasil que aqui. A forma mais simples de chegar à edição é através dos prémios, por isso é que eu já concorri a vários. Aliás, a maior parte dos meus livros são premiados”. Nuno Sobral é autor de “Um repasto póstumo”, distinguido com a menção honrosa, um texto que se divide em duas partes, uma delas escrita há mais tempo. “Quando vi o anúncio, achei que o tema era bastante sugestivo e lembrei-me que podia completar aquele texto que tinha feito com algumas particularidades inerentes ao tema do concurso”.
João Manso, vice-presidente da Câmara Municipal, recordou o tema do próximo Prémio Literário Pedro da Fonseca: “A Resina”. Aconselhou quem queira participar no concurso a ver o documentário “Vida de Resineiro”, filmado na aldeia de Corgas. “Tem tudo: tem a história, tem as vivências, também tem os sabores do que eles levavam para comer no campo. Muitas das pessoas que têm cursos superiores em Proença-a-Nova foi à custa do dinheiro que os pais ganhavam na resinagem. Há aqui uma certa dinâmica de cultura que nós queremos que permaneça e que fique imortalizada nalguns dos textos que possam surgir, como ficaram nesta parte do palato, da nossa gastronomia”.
A apresentação do livro foi antecedida pela peça de teatro “O Aristóteles Português”, pelo Teatro à Faca, no âmbito do Projeto Beira Baixa Cultural 2.0 - financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia. Com três atores ao lado da estátua do ilustre proencense, foram recordadas alguns dos principais marcos da vida deste padre jesuíta que nasceu em Proença-a-Nova em 1528. O facto de apadrinhar o Prémio Literário dinamizado pelo Município também não foi esquecido, recordando-se os temas abordados.
A Piscina Municipal de Ansião foi local, no
passado sábado, 13 de novembro, de dois momentos importantes para a
promoção da natação: o Torneio de Técnicas Alternadas de Cadetes
e a assinatura de um protocolo entre o Município de Ansião e a
Associação de Natação do Distrito de Leiria (ANDL).
Organizada
pela ANDL, com a colaboração do Município de Ansião, a prova de
natação estava incluída no calendário de competições distritais
da ANDL para a época 2021/2022, tendo contado com a participação
de 81 atletas, em representação de onze clubes do distrito, entre
os quais o Núcleo Desportivo de Ansião (NDA).
Contando
com a especial presença do Presidente da ANDL, Edgar Oliveira, foi
assinado um protocolo de colaboração entre a associação e o
município, representado pelo seu Presidente, António José
Domingues, com vista à cooperação para o desenvolvimento de
atividades desportivas e formativas da modalidade de natação no
concelho.
Este
ato consolida o empenho da autarquia na promoção do desporto para
todos, reconhecendo a importância da regular prática desportiva
para o desenvolvimento psicomotor, para a promoção da saúde e para
o fomento da socialização de toda a comunidade ansianense.
O
Município de Ansião reitera o seu agradecimento à Associação de
Natação do Distrito de Leiria, enquanto parceiro fundamental para a
dinamização e valorização da atividade desportiva,
particularmente a nível da natação, não só a nível concelhio,
como a nível distrital e regional.
A Valorlis e a Câmara Municipal da Marinha Grande têm em curso o programa de compostagem doméstica, para oferta de 648 compostores a munícipes do concelho, que se candidatem através do portalwww.valorlis.pt.
O compostor será atribuído a:
• Residentes no concelho da Marinha Grande;
• Agregado familiar igual ou superior a 2 pessoas;
Residentes em moradias com jardim, quintal, horta ou terreno agrícola.
Os munícipes interessados em obter um compostor gratuitamente e que cumpram os requisitos de atribuição do compostor, devem inscrever-se no formulário disponível em www.valorlis.pt, até 30 de novembro de 2021.
O compostor doméstico tem a capacidade para 300 litros, fabricado em PEAD, 100% reciclado, leve, fácil de transportar e de montar pelo utilizador.
Após términus do prazo de inscrição, os munícipes são convocados para participar numa ação de sensibilização a realizar em auditório/espaço municipal. No final da sessão será entregue um compostor e um guia da compostagem impresso ou em formato PDF. Todos os compostores estão numerados e identificados os respetivos utilizadores, de forma a acompanhar a distribuição e uso dos mesmos. As ações de sensibilização apresentam uma forte componente teórico-prática, motivando os participantes a aderir.
Foram mais de meia centena de pessoas que
assistiram no passado domingo, 16 de novembro, na Igreja Paroquial de
S. António, em Covões, ao primeiro recital “Ciclo de Concertos de
Órgão de Tubos”, com concertos previstos para as igrejas de
Covões e Ançã.
Integrado na programação cultural em rede
“Tradição – Da Serra ao Mar”, em parceria com os municípios
de Oliveira do Hospital e Mortágua, contando com a colaboração da
CulturX – Associação de Desenvolvimento Artístico, o concerto
levou o público presente a desfrutar de um momento musical bastante
intenso e expressivo, proporcionado pelo brilhantismo e técnica
artística de António Hipólito, um jovem e promissor instrumentista
do concelho de Cantanhede.
Entre o público há a destacar a presença
de Helena Teodósio e Pedro Cardoso, presidente e vice-presidente da
Câmara Municipal de Cantanhede respetivamente, Asdrúbal Torres,
presidente da Junta de Freguesia de Covões e Filomena Miraldo,
presidente da Assembleia de Freguesia, entre muitos convidados que
marcaram presença nesta iniciativa cultural.
O ambiente em que se concretizou este
recital manteve e reforçou o registo de meditação e oração a que
o templo convida por si só, desta feita acrescentado pelas doces
melodias que emanavam do extraordinário exemplar que a Igreja de
Covões preserva. O órgão utilizado no espetáculo foi construído
pelo organeiro António Xavier Machado e Cerveira, no ano de 1795 e
com o número de ordem #46, o mais notável organeiro português e
que maior quantidade de trabalho produziu.
A presença de órgãos de tubos no vasto
território nacional, cujo fim primeiro foi a sua função litúrgica
no culto religioso no seio da Igreja Católica, impõe-se muito para
além da dimensão religiosa ou a sua imponência arquitetónica do
espaço de culto onde se insere. Contamos com dois distintos
instrumentos no nosso concelho em pleno funcionamento, bem diferentes
um do outro na sua especificidade.
A oportunidade de realizar concertos de
órgão de tubos, contando com exímios instrumentistas, afirmará a
importância destes instrumentos como sinal dos tempos, assumindo
concomitantemente a intemporalidade no seio de uma comunidade, de uma
região, de um território, pois que são um símbolo de união.
Cada concerto ultrapassa as barreiras
artísticas e musicais, na medida em que convidamos os espetadores a
apreciar as magníficas igrejas que acolhem estes instrumentos, bem
assim também toda a riqueza patrimonial que os espaços envolventes
proporcionam.
Recorde-se que a Igreja Paroquial de
Covões, local criteriosamente selecionado para o evento, foi
considerado um imóvel interesse arquitetónico, cuja primitiva
fábrica se julga ser anterior a 1558. No seu interior encontra-se um
notável exemplar escultório em pedra de Ançã, representando Santo
António, de autoria de João de Ruão e cuja execução se
documenta, por aquela mesma data, sob encomenda da Sé de Coimbra.
Para além deste concerto inaugural, o
“Ciclo de Concertos de Órgão de Tubos” prossegue no próximo
dia 27 de novembro, às 21h30 sábado, na Igreja Paroquial de Ançã,
contando com a participação do organista Rui Soares e da cantora
Fabiana Magalhães. Já no dia 15 de janeiro de 2022 a Igreja de Ançã
acolhe o organista João Santos e no dia 23 de janeiro o organista
Paulo Bernardino encerra este Ciclo com um recital na Igreja de
Covões.
A propósito do inicio do novo mandato autárquico, esteve ontem na Câmara Municipal de Castelo de Paiva, o Comandante do Destacamento Territorial da GNR de Oliveira de Azeméis, Capitão Telmo Ricardo Gomes, apresentando cumprimentos ao novo Executivo Municipal, agora presidido porJosé Rocha.
Numa cerimonia singela realizada nos Paços do Concelho, o oficial da GNR, que se fazia acompanhar do 1º Sargento Gilberto Monteiro, actual comandante do Posto da GNR de Castelo de Paiva, deu conta do trabalho efectuado no Destacamento Territorial nas várias áreas de intervenção e agradeceu ao edil paivense toda a colaboração que continuará a ser prestada à Guarda nas mais diversas acções no concelho, aproveitando para desejar um bom mandato ao novo presidente do Município.
Nesta sessão informal de cumprimentos, o presidente José Rocha tambémendereçou votos de grande sucesso ao Capitão Telmo Gomes, no desempenho da sua missão e evidenciou, em jeito de saudação, o louvável trabalho protagonizado pela GNR neste concelho, destacando adisponibilidade e interesse desta força de segurança, em colaborar sempre com as acções desenvolvidas pelo Município, garantindo uma excelente relação institucional, mostrando rigor e profissionalismo no desempenho das suas funções nesta área territorial, onde realçou o empenhado envolvimento que tem sido dado, por exemplo, ao excelente funcionamento da Rede Social e da CCPJ local.
Recorde-se que, o Destacamento Territorial de Oliveira de Azeméis assume a responsabilidade dos postos da GNR de Castelo de Paiva, Cesár, Cucujães, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra.
Inventar-se de Gente é um itinerário sonoro e performativo, protagonizado pelo grupo O Som do Algodão, que une os contos de Agustina Bessa-Luís, a poesia de Daniel Faria e o imaginário das obras de Nuno Higino à tradição oral do território da Rota do Românico e vai chegar a Castelo de Paiva a 11 de Dezembro.
Este espectáculo, integrado no projecto Ver do Bago, vai percorrer os municípios de Celorico de Basto, Amarante, Paços de Ferreira, Marco de Canaveses, Felgueiras, Paredes, Resende, Cinfães e também Castelo de Paiva, durante os meses de Novembro (26) e Dezembro (11), ao todo vão ser nove apresentações de 40 minutos, direccionadas para crianças (M/4) e famílias.
Baseado no cancioneiro tradicional e na tradição oral do espaço geográfico da Rota do Românico, a partir de Contos Amarantinos, de Agustina Bessa-Luís, Poesia, de Daniel Faria, O Crescer das Árvores e Onde Dormem os Pássaros?, de Nuno Higino, este grupo Som do Algodão propõe uma viagem de sensações, que parte da paisagem natural dos vales dos Sousa, Douro e Tâmega, seduzindo-nos a conhecer as suas lendas, tradições e ofícios.
Será música para fazer crescer as árvores e histórias para nunca dar ponto sem nó e os espectáculos são gratuitos, condicionados à lotação dos espaços, por ordem de chegada, sendo que o espectáculo em Castelo de Paiva será realizado a 11 de Dezembro, pelas 15h30, no espaço do Auditório Municipal.
Recorde-se que, o projecto Ver do Bago é cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020e União Europeia, no âmbito da operação O Vinho, a Arte e os Homens.
Na tarde do passado domingo, dia 14, a Praça Costa Rego, em Avelar, acolheu a terceira sessão do projeto “Teatro Comunitário”, que pretende marcar presença e valorizar o património de todas as freguesias do concelho com o envolvimento da comunidade.
Depois de Alvorge e Ansião, foi agora a vez de a comunidade de Avelar ter tido a oportunidade de experimentar fazer teatro e de trazer ao palco aquilo que lhes é identitário e genuíno.
“O Têxtil”, com encenação de Frédéric da Cruz Pires, do Leirena Teatro - Companhia de Teatro de Leiria, contou com um elenco intergeracional de cerca de vinte avelarenses, representantes da Escola de Dança da Clínica das Cinco Vilas, da Escola Básica do 1.º Ciclo de Avelar, do Coro da Paróquia de Avelar, do Grupo Chá e Bolachas e da Sociedade Filarmónica Avelarense.
Depois dos aplausos da assistência, o Presidente da Câmara Municipal de Ansião, António Domingues, acompanhado pela Vereadora da Cultura, Cristina Bernardino, sublinhou que este tipo de momentos vem comprovar que "a cultura pode chegar a todos".
E chegará a Chão de Couce já no próximo dia 28, pelas 15h30, no largo da Igreja Matriz, e, posteriormente, a Pousaflores e a Santiago da Guarda.
MagiCarSicó voltou a Ansião
A magia voltou a acontecer no Complexo Monumental de Santiago da Guarda no passado fim de semana, no âmbito da iniciativa MagiCarSicó, depois de por lá ter passado no último mês de junho.
Promovida pela Terras de Sicó - Associação de Desenvolvimento, em parceria com os seis municípios que a integram, a iniciativa contemplou espetáculos, com implementação a cargo de Luís de Matos Produções, em que a magia se fez em vários idiomas e linguagens.
Ben Woodward, Dan Marques, Mago Teto e Pau Segalés interpretaram números mágicos diante de olhos atentos e curiosos, promovendo uma constante interação com os presentes, numa troca de truques e gargalhadas.
Foram ainda proporcionadas visitas guiadas ao monumento, que agora está mais enriquecido com a exposição “O Cantar da Pedra”, instalada no âmbito do projeto Territórios de Pedra, que estará patente até ao próximo dia 23.
Desta forma, MagiCarSicó volta a promover programação cultural em locais emblemáticos, reforçando a união e a identidade dos territórios do Maciço Calcário de Sicó.
A Câmara Municipal da Marinha Grande convida os responsáveis das associações e instituições locais a participarem numa reunião de trabalho, que irá realizar-se no Auditório da Resinagem, no dia 17 de novembro (quarta-feira), pelas 18h30.
A reunião tem como objetivos abordar os seguintes temas:
1. Breve apresentação;
2. Apresentação dos Regulamentos Municipais de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS) e de Apoio às Instituições de Cultura, Recreio e/ou Desporto (RMAA);
3. Programação de Natal alargada ao associativismo;
A Câmara Municipal de Porto de Mós foi premiada com o selo da Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano, com uma percentagem de “água segura” de 99,57%, pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.
De acordo com o relatório feito pela ERSAR “não é possível falar de um verdadeiro desenvolvimento do País, sem que a disponibilização dos serviços de abastecimento público de água, de saneamento das águas residuais urbanas e de gestão dos resíduos urbanos seja assegurada, de forma generalizada, em todo o território e com qualidade.”
Assim, é com muita satisfação que o Município de Porto de Mós disponibiliza aos seus munícipes água de qualidade, segura e que pode e deve ser consumida. O consumo de água da torneira revela-se, ainda, mais económico e amigo do ambiente do que o consumo de água engarrafada.
A Câmara Municipal da Marinha Grande voltou a ser distinguida com o “Selo de qualidade exemplar de água para consumo humano”, relativo aos anos 2020 e 2021, atribuído pela ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.
O vereador com os pelouros da manutenção e conservação das infraestruturas de águas e saneamento e ambiente e sustentabilidade, João Brito, recebeu a distinção na cerimónia realizada pela ERSAR, no passado dia 11 de novembro, em Lisboa.
O vereador congratula-se com a atribuição do “Selo de qualidade exemplar de água para consumo humano”, porque revela “o cumprimento dos elevados critérios de controlo da qualidade da água para consumo humano impostos pela ERSAR”. João Brito agradece “o empenho e o sentido de responsabilidade de todos os trabalhadores da Câmara Municipal que, direta ou indiretamente, contribuíram para esta distinção, nestes tempos tão particulares e exigentes que a situação pandémica impôs.
O vereador João Brito salienta que “é intenção do Município continuar a apostar no respeito pelo rigor paramétrico dos valores das análises das águas, bem como na ampliação, manutenção e requalificação da rede de águas, para que possamos otimizar o seu funcionamento e garantir os melhor serviço e qualidade a toda a população”.
O Município da Marinha Grande evidenciou-se por assegurar o cumprimento, no último ano de avaliação regulatória, de um conjunto de critérios, previstos no regulamento. Dados recentes da ERSAR já tinham colocado a água para consumo humano fornecida pela Câmara Municipal como a terceira melhor do distrito.
Esta iniciativa da ERSAR, que conta com a participação de um amplo júri representativo do setor, visa distinguir as entidades gestoras que se destacaram pelo seu bom desempenho atribuindo-lhes o Selo da Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos.
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