segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
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Cantanhede | CuidIn 2.0 envolve ainda os municípios de Mira e Mealhada e a Lactogal. Cantanhede reintegra projeto que vai avaliar saúde mental dos cuidadores informais
Após os resultados obtidos no CuidiN, o Município de Cantanhede volta a assumir-se investidor social no projeto CuidIn 2.0, agora alargando o seu espectro às autarquias vizinhas de Mira e Mealhada, que pretendem intervir na mitigação do problema social crescente associado à deterioração da saúde mental e das condições de bem-estar dos cuidadores informais.
A assinatura da Carta de Compromisso de cofinanciamento deste projeto de inovação social, promovido pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC), decorreu na passada quarta-feira, 8 de janeiro, no salão nobre dos Paços do Concelho, na presença de autarcas dos três municípios e do presidente do conselho de administração da Lactogal, empresa que se apresenta como investidor social.O CuidIn 2.0 vem dar continuidade ao projeto inicial CuidiN, que decorreu de julho de 2020 a junho de 2023 no Município de Cantanhede, e que assentou numa solução inovadora. Daí resultou a triagem e registo de 729 cuidadores informais, distribuídos pelas 14 freguesias do concelho de Cantanhede, dos quais 194 capacitados. Estiveram ainda envolvidos 122 monitores (profissionais/voluntários) em ações de capacitação direta aos cuidadores informais.
Concluído o
projeto, o Município de Cantanhede assumiu a resposta com a criação
do Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal, possibilitando o
apoio, o atendimento individualizado, a formação e informação,
facultada até então pelo CuidiN.
Com o CuidIn
2.0, o objetivo é ir mais longe e avaliar a saúde mental dos
cuidadores informais, que se debatem com um conjunto de desafios e
dificuldades, seja a nível económico, social ou emocional.
Para o efeito,
propõe-se a realização de 1.296 entrevistas nos três municípios,
para mapeamento e diagnóstico, das quais resultará a integração
de 360 cuidadores no programa de capacitação. A meta é que no
final 70% de cuidadores revelem uma melhoria da perceção de saúde
mental e bem-estar, e que 50% apresentem redução de biomarcadores
de stress.
O público-alvo
do CuidIn 2.0 vão ser os cuidadores informais que residem nos
municípios de Cantanhede, Mealhada e Mira, juntos dos quais se
pretende ter um impacto social positivo na sua qualidade de vida e
bem-estar.
Além do
levantamento e diagnóstico da realidade dos cuidadores e das suas
necessidades, o projeto prevê a constituição de uma rede de
suporte e de apoio, para responder a necessidades concretas do
quotidiano de quem cuida.
Objetivamente,
o Cuidin 2.0 pretende dotar o cuidador informal de ferramentas e
estratégias para melhor gerir a sua autonomia, confiança e
bem-estar; promover a literacia em saúde e do cuidado, dos direitos
e deveres do cuidador informal; mas também envolver voluntários e
futuros cuidadores capacitados e sensibilizados para atuarem como
reforço da rede de apoio e suporte aos cuidadores informais.
O projeto
contará com uma comissão de acompanhamento, na qual terão assento
representantes dos investidores sociais, a Unidade Local de Saúde de
Coimbra, representante da Segurança Social, Associação Cuidadores
Portugal, Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis e Rotary Club de
Cantanhede.
Para a
presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, o
CuidIn 2.0 assume-se como “um
complemento importante às respostas sociais formais e tradicionais”
e vem dar ênfase à saúde mental de quem cuida dos outros.
“Os
cuidadores também necessitam de ser cuidados e, por isso, torna-se
fundamental dotá-los de ferramentas importantes para reduzir os
sentimentos negativos associados à função que prestam”,
complementa.
Também o
presidente da Câmara Municipal de Mira, Artur Fresco, se mostrou
satisfeito com a adesão ao projeto, pois “significa
mais uma importante ajuda à população”.
Já Filomena
Pinheiro, vice-presidente do Município da Mealhada, destacou a
importância de “dar
visibilidade a quem não a tem”
e mostrou-se confiante que o CuidIn 2.0 poderá vir a ser “um
caso de estudo”.
Presente na
sessão, o presidente do conselho de administração da Lactogal,
José Marques, referiu que este projeto está alinhado com a política
de responsabilidade social da empresa e pode ser replicado noutras
regiões. “Estou certo que
daqui a três anos estaremos todos orgulhosos dos resultados
obtidos”, concluiu.
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