sábado, 18 de março de 2017

Vídeo sobre o 10º. Aniversário da ADASCA no dia 18 de Fevereiro de 2017



A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no pretérito dia 6 do corrente mês 10 anos de existência. Dez anos recheados de tribulações, lutas, incompreensões, escalando todo o tipo de obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que nos satisfaz.
Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos recebido os apoios solicitados. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos deixa numa situação de claro embaraço, na medida em que, é com o mesmo que estamos condenados a trabalhar.
É justo colocar a seguinte observação: há ou não falta de sangue? Se há falta de sangue porque razão não nos é permitido realizar mais sessões de colheitas? Porque razão continua o CTS de Coimbra a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro (com quem mantemos um protocolo à uns anos), onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses esquisitos existem objectivamente neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de um truque para recorrer a publicidade gratuita.
A imprensa em tempos anunciou que o IPST já tinha um novo Presidente do Conselho Directivo, contudo, pelo que nos é dado saber ainda não entrou em funções, caso contrário estaria connosco nesta singela cerimónia honrando o 10º. Aniversário da única da associação de dadores legalmente existente no Concelho de Aveiro, que tem desenvolvido um trabalho em prol da dádiva nunca antes realizado.
Devemos ser consequentes com o que dizemos e fazemos, creio ter sido este o sentimento que levou o novo presidente do IPST quando dirigiu uma mensagem às associações de dadores e por sua vez aos dadores de sangue, quando escreve: “Numa época da nossa vivência coletiva marcada pelos interesses individuais, em que o egoísmo faz perigar as diversas iniciativas de voluntariado em prol do bem comum e de causas sociais, é de relevar o excecional papel das Associações e Federações de Dadores na dinamização e mobilização dos cidadãos para fazerem a sua dádiva de sangue”.
Mais “O IPST reconhece que as vossas Associações são parceiros activos e empenhados na dádiva voluntária, contribuindo para a manutenção das reservas de sangue e seus componentes, que são de valor estratégico para o País.
Continua “O IPST está consciente da inabalável vontade dos Dadores e das suas Associações manterem esta actividade, não vacilando perante frases feitas e chavões, proferidas por quem não percebe que com a dádiva de sangue benévola, e voluntária, não remunerada, não há negócio algum”!
Por fim “O IPST pretende desenvolver os níveis de colaboração com as Associações de Dadores, incrementando sinergias, reconhecendo que também temos um caminho comum a percorrer face aos desafios que no futuro se colocarão à dádiva de sangue”, assinado pelo Dr. João Paulo Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo do IPST, IP.
Passando para outro campo «A política bem entendida, é uma forma de Caridade» disse um dia o Papa Pio XI. «A roda do tempo não anda para trás, é certo, mas, nem por isso deixa de ser roda e de rodar. A hora da democracia formal já passou, irremediavelmente» escreveu Gustav Canadal, dois pontos de vista que subscrevo.
Pelo que nos é dado saber, num passado não muito longínquo, surgiram diversas tentativas para fundar uma associação de dadores nesta cidade. Nenhuma das tentativas vingou porque a traição triunfou sobre a cabeça pensante em tal projecto, o mesmo esteve para acontecer com a ADASCA. O que nos deixa bastante contristados é saber que decorridos estes anos, alguém ainda põe em causa a existência da ADASCA, só assim podemos compreender a falta de apoios financeiros. Estamos nós perante um comportamento típico da cultura da comunidade aveirense? É possível. Será ela merecedora ter no seu meio uma associação com esta dinâmica?
A ADASCA além do contrato de comodato que mantém para a utilização das duas lojas, sendo uma para Sede e a outra para recolha de sangue, necessita do apoio financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, da União de Freguesias porque estamos a braços com a necessidade de adquirir uma carrinha para melhor desenvolvermos as nossas actividades em prol da dádiva de sangue pelo Concelho, tendo em conta que as despesas com o combustível não são consideradas como elegíveis pelo IPST.
As boas intenções alinhadas com a vontade de ajudar podem traduzir-se em actos consumados para bem de todos, assim esperamos. Nesse sentido, vão ser enviados em breve pelos meios normais os correspondentes pedidos a solicitar apoio financeiro.
Por fim, a crise de valores humanos no sentido de assumir funções em lugares associativos, é preocupante e não estamos a ver como vai ser contornada. Sentimos a necessidade de integrar jovens nos órgãos sociais da associação, porque os com idade mais avançada têm manifestado a vontade de se distanciar, passar a viver tempos de merecida tranquilidade.
Também sinto algum cansaço, decorridos quase 11 anos como voluntário a tempo inteiro na associação de que sou o principal fundador e actual presidente da direcção, não é de admirar.
Admirar, isso sim, é ainda continuar aqui, incomodar quem toma as decisões nos gabinetes, muitas delas desajustadas com a realidade que vivemos no terreno.
Continuamos com os mesmos problemas de sempre: a isenção das taxas moderadoras nos centros de saúde funciona mal, a contagem do tempo para efeitos da isenção é determinada pelo administrativo em serviço, desrespeitando flagrantemente a lei, isto para não falarmos das normas existentes no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como é possível praticar estas ilegalidades uma vez que todas estas entidades dependem do Ministério da Saúde? A lei existe para ser respeitada ou para ser desrespeitada?
Quem não é por nós dadores, é clara e objectivamente contra nós dadores de sangue.
Aproveito o ensejo para dar a conhecer os resultados alcançados nestes anos de actividade com inicio a 29 de Dezembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2016:
- Dadores inscritos: 22.836
- Total de Colheitas: 17.953
- Nesta data a ADASCA congrega cerca de 3714 dadores associados de pleno direito.
Senão nos fossem impostos tantos condicionalismos pelo CST de Coimbra, sem dúvida que os resultados eram bem mais elevados, essa a razão pela qual temos sérias dúvidas que há falta de sangue. Chegamos à situação mais ridícula e assim concluo: mendigar para realizar mais sessões de colheitas. Não estamos perante escassez de sangue, estamos sim, perante uma muralha erguida de interesses instalados que nos dá que pensar. BASTA.
 
Joaquim Carlos
Fundador | Presidente da Direcção da ADASCA
Aveiro, 18 de Fevereiro de 2017

 

Fotorreportagem da ADASCA sobre a Comemoração do o 10º. Aniversário Dia 18 de Fevereiro 2017 (IV Parte)

Caros Amigos,
Por razões de saúde do Presidente da Direcção da ADASCA só agora foi possível disponibilizar as imagens na íntegra alusivas ao 10º. aniversário da ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro.

Nenhuma foi excluída. Quem pretender vê-las em tamanho maior clique encima da mesma.







A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no pretérito dia 6 do corrente mês 10 anos de existência. Dez anos recheados de tribulações, lutas, incompreensões, escalando todo o tipo de obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que nos satisfaz.
Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos recebido os apoios solicitados. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos deixa numa situação de claro embaraço, na medida em que, é com o mesmo que estamos condenados a trabalhar.
É justo colocar a seguinte observação: há ou não falta de sangue? Se há falta de sangue porque razão não nos é permitido realizar mais sessões de colheitas? Porque razão continua o CTS de Coimbra a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro (com quem mantemos um protocolo à uns anos), onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses esquisitos existem objectivamente neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de um truque para recorrer a publicidade gratuita.
A imprensa em tempos anunciou que o IPST já tinha um novo Presidente do Conselho Directivo, contudo, pelo que nos é dado saber ainda não entrou em funções, caso contrário estaria connosco nesta singela cerimónia honrando o 10º. Aniversário da única da associação de dadores legalmente existente no Concelho de Aveiro, que tem desenvolvido um trabalho em prol da dádiva nunca antes realizado.
Devemos ser consequentes com o que dizemos e fazemos, creio ter sido este o sentimento que levou o novo presidente do IPST quando dirigiu uma mensagem às associações de dadores e por sua vez aos dadores de sangue, quando escreve: “Numa época da nossa vivência coletiva marcada pelos interesses individuais, em que o egoísmo faz perigar as diversas iniciativas de voluntariado em prol do bem comum e de causas sociais, é de relevar o excecional papel das Associações e Federações de Dadores na dinamização e mobilização dos cidadãos para fazerem a sua dádiva de sangue”.
Mais “O IPST reconhece que as vossas Associações são parceiros activos e empenhados na dádiva voluntária, contribuindo para a manutenção das reservas de sangue e seus componentes, que são de valor estratégico para o País.
Continua “O IPST está consciente da inabalável vontade dos Dadores e das suas Associações manterem esta actividade, não vacilando perante frases feitas e chavões, proferidas por quem não percebe que com a dádiva de sangue benévola, e voluntária, não remunerada, não há negócio algum”!
Por fim “O IPST pretende desenvolver os níveis de colaboração com as Associações de Dadores, incrementando sinergias, reconhecendo que também temos um caminho comum a percorrer face aos desafios que no futuro se colocarão à dádiva de sangue”, assinado pelo Dr. João Paulo Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo do IPST, IP.
Passando para outro campo «A política bem entendida, é uma forma de Caridade» disse um dia o Papa Pio XI. «A roda do tempo não anda para trás, é certo, mas, nem por isso deixa de ser roda e de rodar. A hora da democracia formal já passou, irremediavelmente» escreveu Gustav Canadal, dois pontos de vista que subscrevo.
Pelo que nos é dado saber, num passado não muito longínquo, surgiram diversas tentativas para fundar uma associação de dadores nesta cidade. Nenhuma das tentativas vingou porque a traição triunfou sobre a cabeça pensante em tal projecto, o mesmo esteve para acontecer com a ADASCA. O que nos deixa bastante contristados é saber que decorridos estes anos, alguém ainda põe em causa a existência da ADASCA, só assim podemos compreender a falta de apoios financeiros. Estamos nós perante um comportamento típico da cultura da comunidade aveirense? É possível. Será ela merecedora ter no seu meio uma associação com esta dinâmica?
A ADASCA além do contrato de comodato que mantém para a utilização das duas lojas, sendo uma para Sede e a outra para recolha de sangue, necessita do apoio financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, da União de Freguesias porque estamos a braços com a necessidade de adquirir uma carrinha para melhor desenvolvermos as nossas actividades em prol da dádiva de sangue pelo Concelho, tendo em conta que as despesas com o combustível não são consideradas como elegíveis pelo IPST.
As boas intenções alinhadas com a vontade de ajudar podem traduzir-se em actos consumados para bem de todos, assim esperamos. Nesse sentido, vão ser enviados em breve pelos meios normais os correspondentes pedidos a solicitar apoio financeiro.
Por fim, a crise de valores humanos no sentido de assumir funções em lugares associativos, é preocupante e não estamos a ver como vai ser contornada. Sentimos a necessidade de integrar jovens nos órgãos sociais da associação, porque os com idade mais avançada têm manifestado a vontade de se distanciar, passar a viver tempos de merecida tranquilidade.
Também sinto algum cansaço, decorridos quase 11 anos como voluntário a tempo inteiro na associação de que sou o principal fundador e actual presidente da direcção, não é de admirar.
Admirar, isso sim, é ainda continuar aqui, incomodar quem toma as decisões nos gabinetes, muitas delas desajustadas com a realidade que vivemos no terreno.
Continuamos com os mesmos problemas de sempre: a isenção das taxas moderadoras nos centros de saúde funciona mal, a contagem do tempo para efeitos da isenção é determinada pelo administrativo em serviço, desrespeitando flagrantemente a lei, isto para não falarmos das normas existentes no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como é possível praticar estas ilegalidades uma vez que todas estas entidades dependem do Ministério da Saúde? A lei existe para ser respeitada ou para ser desrespeitada?
Quem não é por nós dadores, é clara e objectivamente contra nós dadores de sangue.
Aproveito o ensejo para dar a conhecer os resultados alcançados nestes anos de actividade com inicio a 29 de Dezembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2016:
- Dadores inscritos: 22.836
- Total de Colheitas: 17.953
- Nesta data a ADASCA congrega cerca de 3714 dadores associados de pleno direito.
Senão nos fossem impostos tantos condicionalismos pelo CST de Coimbra, sem dúvida que os resultados eram bem mais elevados, essa a razão pela qual temos sérias dúvidas que há falta de sangue. Chegamos à situação mais ridícula e assim concluo: mendigar para realizar mais sessões de colheitas. Não estamos perante escassez de sangue, estamos sim, perante uma muralha erguida de interesses instalados que nos dá que pensar. BASTA.
 
Joaquim Carlos
Fundador | Presidente da Direcção da ADASCA
Aveiro, 18 de Fevereiro de 2017

Fotorreportagem da ADASCA sobre a Comemoração do o 10º. Aniversário Dia 18 de Fevereiro 2017 (III Parte)

Caro Amigos,
Por razões de saúde do Presidente da Direcção da ADASCA só agora foi possível disponibilizar as imagens na íntegra alusivas ao 10º. aniversário da ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro.
Nenhuma foi excluída. Quem pretender vê-las em tamanho maior clique encima da mesma.





















A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no pretérito dia 6 do corrente mês 10 anos de existência. Dez anos recheados de tribulações, lutas, incompreensões, escalando todo o tipo de obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que nos satisfaz.
Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos recebido os apoios solicitados. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos deixa numa situação de claro embaraço, na medida em que, é com o mesmo que estamos condenados a trabalhar.
É justo colocar a seguinte observação: há ou não falta de sangue? Se há falta de sangue porque razão não nos é permitido realizar mais sessões de colheitas? Porque razão continua o CTS de Coimbra a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro (com quem mantemos um protocolo à uns anos), onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses esquisitos existem objectivamente neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de um truque para recorrer a publicidade gratuita.
A imprensa em tempos anunciou que o IPST já tinha um novo Presidente do Conselho Directivo, contudo, pelo que nos é dado saber ainda não entrou em funções, caso contrário estaria connosco nesta singela cerimónia honrando o 10º. Aniversário da única da associação de dadores legalmente existente no Concelho de Aveiro, que tem desenvolvido um trabalho em prol da dádiva nunca antes realizado.
Devemos ser consequentes com o que dizemos e fazemos, creio ter sido este o sentimento que levou o novo presidente do IPST quando dirigiu uma mensagem às associações de dadores e por sua vez aos dadores de sangue, quando escreve: “Numa época da nossa vivência coletiva marcada pelos interesses individuais, em que o egoísmo faz perigar as diversas iniciativas de voluntariado em prol do bem comum e de causas sociais, é de relevar o excecional papel das Associações e Federações de Dadores na dinamização e mobilização dos cidadãos para fazerem a sua dádiva de sangue”.
Mais “O IPST reconhece que as vossas Associações são parceiros activos e empenhados na dádiva voluntária, contribuindo para a manutenção das reservas de sangue e seus componentes, que são de valor estratégico para o País.
Continua “O IPST está consciente da inabalável vontade dos Dadores e das suas Associações manterem esta actividade, não vacilando perante frases feitas e chavões, proferidas por quem não percebe que com a dádiva de sangue benévola, e voluntária, não remunerada, não há negócio algum”!
Por fim “O IPST pretende desenvolver os níveis de colaboração com as Associações de Dadores, incrementando sinergias, reconhecendo que também temos um caminho comum a percorrer face aos desafios que no futuro se colocarão à dádiva de sangue”, assinado pelo Dr. João Paulo Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo do IPST, IP.
Passando para outro campo «A política bem entendida, é uma forma de Caridade» disse um dia o Papa Pio XI. «A roda do tempo não anda para trás, é certo, mas, nem por isso deixa de ser roda e de rodar. A hora da democracia formal já passou, irremediavelmente» escreveu Gustav Canadal, dois pontos de vista que subscrevo.
Pelo que nos é dado saber, num passado não muito longínquo, surgiram diversas tentativas para fundar uma associação de dadores nesta cidade. Nenhuma das tentativas vingou porque a traição triunfou sobre a cabeça pensante em tal projecto, o mesmo esteve para acontecer com a ADASCA. O que nos deixa bastante contristados é saber que decorridos estes anos, alguém ainda põe em causa a existência da ADASCA, só assim podemos compreender a falta de apoios financeiros. Estamos nós perante um comportamento típico da cultura da comunidade aveirense? É possível. Será ela merecedora ter no seu meio uma associação com esta dinâmica?
A ADASCA além do contrato de comodato que mantém para a utilização das duas lojas, sendo uma para Sede e a outra para recolha de sangue, necessita do apoio financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, da União de Freguesias porque estamos a braços com a necessidade de adquirir uma carrinha para melhor desenvolvermos as nossas actividades em prol da dádiva de sangue pelo Concelho, tendo em conta que as despesas com o combustível não são consideradas como elegíveis pelo IPST.
As boas intenções alinhadas com a vontade de ajudar podem traduzir-se em actos consumados para bem de todos, assim esperamos. Nesse sentido, vão ser enviados em breve pelos meios normais os correspondentes pedidos a solicitar apoio financeiro.
Por fim, a crise de valores humanos no sentido de assumir funções em lugares associativos, é preocupante e não estamos a ver como vai ser contornada. Sentimos a necessidade de integrar jovens nos órgãos sociais da associação, porque os com idade mais avançada têm manifestado a vontade de se distanciar, passar a viver tempos de merecida tranquilidade.
Também sinto algum cansaço, decorridos quase 11 anos como voluntário a tempo inteiro na associação de que sou o principal fundador e actual presidente da direcção, não é de admirar.
Admirar, isso sim, é ainda continuar aqui, incomodar quem toma as decisões nos gabinetes, muitas delas desajustadas com a realidade que vivemos no terreno.
Continuamos com os mesmos problemas de sempre: a isenção das taxas moderadoras nos centros de saúde funciona mal, a contagem do tempo para efeitos da isenção é determinada pelo administrativo em serviço, desrespeitando flagrantemente a lei, isto para não falarmos das normas existentes no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como é possível praticar estas ilegalidades uma vez que todas estas entidades dependem do Ministério da Saúde? A lei existe para ser respeitada ou para ser desrespeitada?
Quem não é por nós dadores, é clara e objectivamente contra nós dadores de sangue.
Aproveito o ensejo para dar a conhecer os resultados alcançados nestes anos de actividade com inicio a 29 de Dezembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2016:
- Dadores inscritos: 22.836
- Total de Colheitas: 17.953
- Nesta data a ADASCA congrega cerca de 3714 dadores associados de pleno direito.
Senão nos fossem impostos tantos condicionalismos pelo CST de Coimbra, sem dúvida que os resultados eram bem mais elevados, essa a razão pela qual temos sérias dúvidas que há falta de sangue. Chegamos à situação mais ridícula e assim concluo: mendigar para realizar mais sessões de colheitas. Não estamos perante escassez de sangue, estamos sim, perante uma muralha erguida de interesses instalados que nos dá que pensar. BASTA.
 
Joaquim Carlos
Fundador | Presidente da Direcção da ADASCA
Aveiro, 18 de Fevereiro de 2017
 

Fotorreportagem da ADASCA sobre a Comemoração do o 10º. Aniversário Dia 18 de Fevereiro 2017 (II Parte)


 





















A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no pretérito dia 6 do corrente mês 10 anos de existência. Dez anos recheados de tribulações, lutas, incompreensões, escalando todo o tipo de obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que nos satisfaz.
Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos recebido os apoios solicitados. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos deixa numa situação de claro embaraço, na medida em que, é com o mesmo que estamos condenados a trabalhar.
É justo colocar a seguinte observação: há ou não falta de sangue? Se há falta de sangue porque razão não nos é permitido realizar mais sessões de colheitas? Porque razão continua o CTS de Coimbra a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro (com quem mantemos um protocolo à uns anos), onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses esquisitos existem objectivamente neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de um truque para recorrer a publicidade gratuita.
A imprensa em tempos anunciou que o IPST já tinha um novo Presidente do Conselho Directivo, contudo, pelo que nos é dado saber ainda não entrou em funções, caso contrário estaria connosco nesta singela cerimónia honrando o 10º. Aniversário da única da associação de dadores legalmente existente no Concelho de Aveiro, que tem desenvolvido um trabalho em prol da dádiva nunca antes realizado.
Devemos ser consequentes com o que dizemos e fazemos, creio ter sido este o sentimento que levou o novo presidente do IPST quando dirigiu uma mensagem às associações de dadores e por sua vez aos dadores de sangue, quando escreve: “Numa época da nossa vivência coletiva marcada pelos interesses individuais, em que o egoísmo faz perigar as diversas iniciativas de voluntariado em prol do bem comum e de causas sociais, é de relevar o excecional papel das Associações e Federações de Dadores na dinamização e mobilização dos cidadãos para fazerem a sua dádiva de sangue”.
Mais “O IPST reconhece que as vossas Associações são parceiros activos e empenhados na dádiva voluntária, contribuindo para a manutenção das reservas de sangue e seus componentes, que são de valor estratégico para o País.
Continua “O IPST está consciente da inabalável vontade dos Dadores e das suas Associações manterem esta actividade, não vacilando perante frases feitas e chavões, proferidas por quem não percebe que com a dádiva de sangue benévola, e voluntária, não remunerada, não há negócio algum”!
Por fim “O IPST pretende desenvolver os níveis de colaboração com as Associações de Dadores, incrementando sinergias, reconhecendo que também temos um caminho comum a percorrer face aos desafios que no futuro se colocarão à dádiva de sangue”, assinado pelo Dr. João Paulo Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo do IPST, IP.
Passando para outro campo «A política bem entendida, é uma forma de Caridade» disse um dia o Papa Pio XI. «A roda do tempo não anda para trás, é certo, mas, nem por isso deixa de ser roda e de rodar. A hora da democracia formal já passou, irremediavelmente» escreveu Gustav Canadal, dois pontos de vista que subscrevo.
Pelo que nos é dado saber, num passado não muito longínquo, surgiram diversas tentativas para fundar uma associação de dadores nesta cidade. Nenhuma das tentativas vingou porque a traição triunfou sobre a cabeça pensante em tal projecto, o mesmo esteve para acontecer com a ADASCA. O que nos deixa bastante contristados é saber que decorridos estes anos, alguém ainda põe em causa a existência da ADASCA, só assim podemos compreender a falta de apoios financeiros. Estamos nós perante um comportamento típico da cultura da comunidade aveirense? É possível. Será ela merecedora ter no seu meio uma associação com esta dinâmica?
A ADASCA além do contrato de comodato que mantém para a utilização das duas lojas, sendo uma para Sede e a outra para recolha de sangue, necessita do apoio financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, da União de Freguesias porque estamos a braços com a necessidade de adquirir uma carrinha para melhor desenvolvermos as nossas actividades em prol da dádiva de sangue pelo Concelho, tendo em conta que as despesas com o combustível não são consideradas como elegíveis pelo IPST.
As boas intenções alinhadas com a vontade de ajudar podem traduzir-se em actos consumados para bem de todos, assim esperamos. Nesse sentido, vão ser enviados em breve pelos meios normais os correspondentes pedidos a solicitar apoio financeiro.
Por fim, a crise de valores humanos no sentido de assumir funções em lugares associativos, é preocupante e não estamos a ver como vai ser contornada. Sentimos a necessidade de integrar jovens nos órgãos sociais da associação, porque os com idade mais avançada têm manifestado a vontade de se distanciar, passar a viver tempos de merecida tranquilidade.
Também sinto algum cansaço, decorridos quase 11 anos como voluntário a tempo inteiro na associação de que sou o principal fundador e actual presidente da direcção, não é de admirar.
Admirar, isso sim, é ainda continuar aqui, incomodar quem toma as decisões nos gabinetes, muitas delas desajustadas com a realidade que vivemos no terreno.
Continuamos com os mesmos problemas de sempre: a isenção das taxas moderadoras nos centros de saúde funciona mal, a contagem do tempo para efeitos da isenção é determinada pelo administrativo em serviço, desrespeitando flagrantemente a lei, isto para não falarmos das normas existentes no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como é possível praticar estas ilegalidades uma vez que todas estas entidades dependem do Ministério da Saúde? A lei existe para ser respeitada ou para ser desrespeitada?
Quem não é por nós dadores, é clara e objectivamente contra nós dadores de sangue.
Aproveito o ensejo para dar a conhecer os resultados alcançados nestes anos de actividade com inicio a 29 de Dezembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2016:
- Dadores inscritos: 22.836
- Total de Colheitas: 17.953
- Nesta data a ADASCA congrega cerca de 3714 dadores associados de pleno direito.
Senão nos fossem impostos tantos condicionalismos pelo CST de Coimbra, sem dúvida que os resultados eram bem mais elevados, essa a razão pela qual temos sérias dúvidas que há falta de sangue. Chegamos à situação mais ridícula e assim concluo: mendigar para realizar mais sessões de colheitas. Não estamos perante escassez de sangue, estamos sim, perante uma muralha erguida de interesses instalados que nos dá que pensar. BASTA.
 
Joaquim Carlos
Fundador | Presidente da Direcção da ADASCA

Aveiro, 18 de Fevereiro de 2017

Fotorreportagem da ADASCA sobre a Comemoração do o 10º. Aniversário Dia 18 de Fevereiro 2017 (I Parte)

Caro Amigos,
Por razões de saúde do Presidente da Direcção da ADASCA só agora foi possível disponibilizar as imagens na íntegra alusivas ao 10ª. aniversário da ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro.
Nenhuma foi excluída. Quem pretender vê-las em tamanho maior clique encima da mesma.































A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA, completou no pretérito dia 6 do corrente mês 10 anos de existência. Dez anos recheados de tribulações, lutas, incompreensões, escalando todo o tipo de obstáculos para chegar até aqui, com os resultados alcançados que nos satisfaz.
Reconhecemos que podíamos ter ido mais além, assim tivéssemos recebido os apoios solicitados. Sim, em vez de apoios, foram-nos levantados condicionalismos, limitando as nossas actividades, sendo o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra uma das entidades visadas, o que nos deixa numa situação de claro embaraço, na medida em que, é com o mesmo que estamos condenados a trabalhar.
É justo colocar a seguinte observação: há ou não falta de sangue? Se há falta de sangue porque razão não nos é permitido realizar mais sessões de colheitas? Porque razão continua o CTS de Coimbra a bloquear a entrada da ADASCA no Campus Universitário da Universidade de Aveiro (com quem mantemos um protocolo à uns anos), onde se podia aumentar o universo de dadores jovens? Que interesses esquisitos existem objectivamente neste impedimento? Face a tudo isto não acreditamos que a necessidade de sangue seja assim tão preocupante, talvez se trate de um truque para recorrer a publicidade gratuita.
A imprensa em tempos anunciou que o IPST já tinha um novo Presidente do Conselho Directivo, contudo, pelo que nos é dado saber ainda não entrou em funções, caso contrário estaria connosco nesta singela cerimónia honrando o 10º. Aniversário da única da associação de dadores legalmente existente no Concelho de Aveiro, que tem desenvolvido um trabalho em prol da dádiva nunca antes realizado.
Devemos ser consequentes com o que dizemos e fazemos, creio ter sido este o sentimento que levou o novo presidente do IPST quando dirigiu uma mensagem às associações de dadores e por sua vez aos dadores de sangue, quando escreve: “Numa época da nossa vivência coletiva marcada pelos interesses individuais, em que o egoísmo faz perigar as diversas iniciativas de voluntariado em prol do bem comum e de causas sociais, é de relevar o excecional papel das Associações e Federações de Dadores na dinamização e mobilização dos cidadãos para fazerem a sua dádiva de sangue”.
Mais “O IPST reconhece que as vossas Associações são parceiros activos e empenhados na dádiva voluntária, contribuindo para a manutenção das reservas de sangue e seus componentes, que são de valor estratégico para o País.
Continua “O IPST está consciente da inabalável vontade dos Dadores e das suas Associações manterem esta actividade, não vacilando perante frases feitas e chavões, proferidas por quem não percebe que com a dádiva de sangue benévola, e voluntária, não remunerada, não há negócio algum”!
Por fim “O IPST pretende desenvolver os níveis de colaboração com as Associações de Dadores, incrementando sinergias, reconhecendo que também temos um caminho comum a percorrer face aos desafios que no futuro se colocarão à dádiva de sangue”, assinado pelo Dr. João Paulo Almeida e Sousa Presidente do Conselho Diretivo do IPST, IP.
Passando para outro campo «A política bem entendida, é uma forma de Caridade» disse um dia o Papa Pio XI. «A roda do tempo não anda para trás, é certo, mas, nem por isso deixa de ser roda e de rodar. A hora da democracia formal já passou, irremediavelmente» escreveu Gustav Canadal, dois pontos de vista que subscrevo.
Pelo que nos é dado saber, num passado não muito longínquo, surgiram diversas tentativas para fundar uma associação de dadores nesta cidade. Nenhuma das tentativas vingou porque a traição triunfou sobre a cabeça pensante em tal projecto, o mesmo esteve para acontecer com a ADASCA. O que nos deixa bastante contristados é saber que decorridos estes anos, alguém ainda põe em causa a existência da ADASCA, só assim podemos compreender a falta de apoios financeiros. Estamos nós perante um comportamento típico da cultura da comunidade aveirense? É possível. Será ela merecedora ter no seu meio uma associação com esta dinâmica?
A ADASCA além do contrato de comodato que mantém para a utilização das duas lojas, sendo uma para Sede e a outra para recolha de sangue, necessita do apoio financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, da União de Freguesias porque estamos a braços com a necessidade de adquirir uma carrinha para melhor desenvolvermos as nossas actividades em prol da dádiva de sangue pelo Concelho, tendo em conta que as despesas com o combustível não são consideradas como elegíveis pelo IPST.
As boas intenções alinhadas com a vontade de ajudar podem traduzir-se em actos consumados para bem de todos, assim esperamos. Nesse sentido, vão ser enviados em breve pelos meios normais os correspondentes pedidos a solicitar apoio financeiro.
Por fim, a crise de valores humanos no sentido de assumir funções em lugares associativos, é preocupante e não estamos a ver como vai ser contornada. Sentimos a necessidade de integrar jovens nos órgãos sociais da associação, porque os com idade mais avançada têm manifestado a vontade de se distanciar, passar a viver tempos de merecida tranquilidade.
Também sinto algum cansaço, decorridos quase 11 anos como voluntário a tempo inteiro na associação de que sou o principal fundador e actual presidente da direcção, não é de admirar.
Admirar, isso sim, é ainda continuar aqui, incomodar quem toma as decisões nos gabinetes, muitas delas desajustadas com a realidade que vivemos no terreno.
Continuamos com os mesmos problemas de sempre: a isenção das taxas moderadoras nos centros de saúde funciona mal, a contagem do tempo para efeitos da isenção é determinada pelo administrativo em serviço, desrespeitando flagrantemente a lei, isto para não falarmos das normas existentes no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como é possível praticar estas ilegalidades uma vez que todas estas entidades dependem do Ministério da Saúde? A lei existe para ser respeitada ou para ser desrespeitada?
Quem não é por nós dadores, é clara e objectivamente contra nós dadores de sangue.
Aproveito o ensejo para dar a conhecer os resultados alcançados nestes anos de actividade com inicio a 29 de Dezembro de 2006 até 31 de Dezembro de 2016:
- Dadores inscritos: 22.836
- Total de Colheitas: 17.953
- Nesta data a ADASCA congrega cerca de 3714 dadores associados de pleno direito.
Senão nos fossem impostos tantos condicionalismos pelo CST de Coimbra, sem dúvida que os resultados eram bem mais elevados, essa a razão pela qual temos sérias dúvidas que há falta de sangue. Chegamos à situação mais ridícula e assim concluo: mendigar para realizar mais sessões de colheitas. Não estamos perante escassez de sangue, estamos sim, perante uma muralha erguida de interesses instalados que nos dá que pensar. BASTA.
 
Joaquim Carlos
Fundador | Presidente da Direcção da ADASCA

Aveiro, 18 de Fevereiro de 2017