terça-feira, 17 de setembro de 2019

Oeste | COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS DE HIPISMO DE VOLTA A TORRES VEDRAS


O Concurso de Saltos Internacional do Vimeiro regressou a Torres Vedras, entre 13 e 15 de setembro, para a 38.ª edição. A competição, que se assume como uma referência para os amantes da modalidade, decorreu no Centro Hípico do Hotel Golf Mar, em Porto Novo.

O brasileiro Felipe Ramos Guinato, montando Big Star, foi o vencedor do Grande Prémio Câmara Municipal de Torres Vedras, a prova mais importante do Concurso de Saltos Internacional do Vimeiro.

A amazona portuguesa Carolina Oliveira Gonçalves arrecadou o segundo lugar, numa prova que contou com 27 conjuntos, dos quais oito passaram à fase de desempate. Em terceiro lugar, ficou João Maria Marquilhas, seguido de João Chuva, em quarto, e Carlos Lopez Fanjul Tartiere, em quinto.

Os percursos desta competição de qualificação para o Ranking Mundial da Federação Equestre Internacional foram desenhados pelo course designer Paul Connor, auxiliado pelo português José Santos. O course designer inglês, que veio pela primeira vez a Portugal, já teve a seu cargo algumas das provas mais importantes de desporto equestre, como a Taça das Nações de Hickstead.

O concurso contou ainda com provas internacionais de 1.20 m, 1.30 m, 1.35 m, 1.40 m e 1.45 m, assim como provas para os mais jovens de 1 m e 1.10 m.

Porto de Mós | Parque de Campismo do Arrimal reabre após requalificação


O Parque de Campismo do Arrimal, encerrado há vários anos, sofreu obras de requalificação, pela mão da Câmara Municipal de Porto de Mós, após a assinatura de um protocolo de comodato entre esta entidade e o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, tendo sido inaugurado no passado dia 14 de setembro.

A cerimónia decorreu pelas 17h00 e contou com a presença de Rui Pombo, Diretor Regional de Conservação da Natureza e Florestas, de Jorge Vala, Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós e de Jorge Carvalho, Presidente da União de Freguesias de Arrimal e Mendiga.

O espaço localiza-se em pleno Parque Natural das Serra de Aire e Candeeiros, junto à Lagoa Pequena e viu serem requalificadas as suas instalações, nomeadamente o edifício principal, a zona de receção, as casas de banho e balneários, onde foram incluídas instalações para pessoas com necessidades especiais, a zona de lava-loiças e de churrasco. Também a zona envolvente ao parque foi intervencionado, designadamente os caminhos pedonais, o bebedouro e o parque de merendas. Toda a instalação elétrica do espaço foi, também, requalificada.

Esta obra teve como objetivo requalificar um equipamento, à data, inutilizado, assim como promover o turismo de ativo e de natureza numa das zonas mais privilegiadas do parque natural.

Patrícia Alves

oeste | Museu de Leiria recebe Conferência “O Triunfo da Baquelite”

O Museu de Leiria recebe dia 21, a partir das 15 horas, a conferência “O Triunfo da Baquelite”, apresentada por Maria Elvira Callapez.

Desde a sua criação, o plástico transformou as nossas vidas como poucas outras invenções, sendo de destacar o papel pioneiro de Leiria na história da indústria transformadora do plástico.

 Nesta conferência e com base no estudo científico sobre o plástico, são abordados temas desde a sua importância histórica às repercussões sociais, artísticas, económicas e tecnológicas, sem ignorar as preocupantes questões ambientais associadas.

 O projeto de investigação "O Triunfo da Baquelite - Contributos para uma História dos Plásticos em Portugal", de Maria Elvira Callapez,  foi o mote para uma parceria com o Município de Leiria na organização da exposição "Plasticidade - Uma História dos Plásticos em Portugal", que está patente ao público, no Museu de Leiria, até dezembro de 2020.
Promovida pelo CEPAE - Centro de Património da Estremadura e Câmara Municipal de Leiria, a conferência inclui uma visita à exposição.

 A entrada no evento é livre mas limitada a 30 participantes (ordem de chegada).

Bracelos | Programa de mentoria InIPCA arrancou com o início do ano letivo

Programa de mentoria InIPCA arrancou com o início do ano letivo
O início do não letivo 2019/2020 no IPCA fica marcado pelo arranque do programa de mentoria InIPCA, um programa que visa promover uma integração plena, saudável, proactiva e, simultaneamente, contribuir para o sucesso académico dos estudantes que ingressam pela 1ª vez num curso de licenciatura.
O InIPCA é um programa de mentoria de estudantes para estudantes, em que o mentor (estudante atual) assume um papel fundamental no desenvolvimento interpessoal dos mentorandos (novos estudantes), para a promoção do seu bem-estar e para uma mais rápida interiorização das normas e regras de funcionamento da instituição.
Um ponto importante deste programa foi a formação recebida pelos mentores que decorreu nos dias 10 e 11 de setembro, num total de 7 horas. No final da formação, para além do certificado de “mentor” que habilita o estudante a participar no InIPCA, os estudantes vão ter ainda a possibilidade de incluir esta atividade no Suplemento ao Diploma.
Iniciado o período letivo, os mentores tiveram oportunidade de se apresentarem aos seus pares dando a conhecer o seu papel e a forma como podem ajudar os colegas recém chegados a conhecer a Instituição facilitando a sua integração. Segue-se agora o período de inscrição dos mentorandos e a distribuição dos mesmos por grupos no máximo de 6 elementos. Os tutores (docente representante de cada escola no projeto), acompanham de perto todo o processo e estabelecem a ligação entre os mentores, os mentorandos e os serviços e unidades orgânicas do IPCA.
O InIPCA é um programa que se estende ao longo do ano letivo e compreende reuniões entre tutores, mentores e responsáveis pelo projeto; reuniões informais entre tutores e mentores; reuniões de mentoria formais (entre mentores e mentorandos) com o grupo atribuído a cada mentor. Realizar-se-ão, ainda, pelo menos, 3 reuniões formais entre todos os intervenientes no programa: setembro, fevereiro e junho.
Este programa proporciona aos mentores o desenvolvimento de competências transversais e interpessoais e desenvolvimento de um sentido de cooperação e solidariedade. 

Aos mentorandos proporciona uma integração saudável e pró-ativa no IPCA, o desenvolvimento de relações interpessoais e transversais, o conhecimento sobre a estrutura e funcionamento do IPCA e da cidade de Barcelos.

O programa de mentoria InIPCA tem ainda como objetivo que mentores e mentorandos se apercebam de situações que possam ser consideradas problemáticas e desta forma combater o abandono escolar.

O programa arranca no ano letivo 2019/2020 como projecto piloto aplicado aos cursos de licenciatura. No próximo letivo pretende-se alargar o programa aos cursos técnicos superiores profissionais.

Ana Teixeira

Torres Vedras | FEIRA RURAL DE SANTA CRUZ MUDA-SE PARA A ARTÉRIA PRINCIPAL DA LOCALIDADE


A ruralidade vai ser de novo levada à praia…

No próximo dia 21 de setembro, Santa Cruz vai ter a quarta edição deste ano da sua feira rural, a qual terá lugar, agora, na principal artéria desta estância balnear (Rua José Pedro Lopes), como é habitual, entre as 9h e as 17h.

Neste evento serão proporcionadas bancas dedicadas à doçaria, aos vinhos e ao artesanato, bem como animação musical, que estará a cargo do grupo Banda às Riscas.

Uma feira rural diferente, com cheiro a maresia, que permitirá adquirir produtos provenientes do meio rural e desfrutar-se, em simultâneo, da vivência da praia…

Esta atividade integra-se no programa “Santa Cruz.365”, sendo organizada pela Câmara Municipal de Torres Vedras e pela Junta da Freguesia da Silveira.

A Feira Rural de Santa Cruz voltará a realizar-se este ano no dia 19 de outubro, naquela que será a sua derradeira edição em 2019.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail: eventos@cm-tvedras.pt.

Desporto | Atletas e alunos homenageados pelo Município



No passado dia 14 de setembro a Lagoa do Arrimal foi palco do Festival Viver, mas também testemunha da Gala da Educação e do Desporto, que homenageou cerca de 100 alunos e atletas do concelho de Porto de Mós, que se distinguiram ao longo da época e do ano letivo de 2018/2019.

A Gala contou com a presença de Cristina Oliveira, Delegada Regional de Educação do Centro, de Clarisse Louro, Presidente da Assembleia Municipal de Porto de Mós, de Jorge Vala, Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós e dos Vereadores Eduardo Amaral, Telma Cruz, Marco Lopes, Rui Marto e Sofia Caetano, a quem coube a feliz tarefa da entrega dos prémios.

A Gala teve como objetivo atribuir prémios de mérito, nas áreas da educação e do desporto, nas suas variadas vertentes. Nesta edição foi, ainda, atribuído um prémio muito especial para o melhor aluno do concelho a ingressar no Ensino Superior. Assim, o aluno que obteve a melhor média do concelho de Porto de Mós recebeu como prémio a oferta das propinas do primeiro ano do curso onde ingressou, suportadas pelo Município de Porto de Mós. O prémio foi atribuído a Francisco Ferreira Carreira, aluno da Escola Secundária de Porto de Mós, que ingressou no ensino superior com uma média de 19 valores!

Lista de alunos e atletas homenageados: https://www.municipio-portodemos.pt/pages/1291?news_id=1223

Patrícia Alves

Vieira de Leiria | Pintura de Kim Cruz em exposição na Galeria Tony Vitorino




A Galeria Municipal Tony Vitorino, situada no Largo da República, em Vieira de Leiria, tem patente a exposição de pintura “Rabiscos com Alma”, da autoria de Kim Cruz.

A inauguração ocorreu no dia 14 de setembro, tendo contado com a presença da vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Marinha Grande, Célia Guerra; do presidente da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, Álvaro Cardoso; do curador da exposição, Aquilino Ferreira; do artista Kim Cruz e de outros convidados.

A vereadora Célia Guerra felicitou o artista pela qualidade das obras apresentadas e reforçou a importância desta Galeria Municipal para a divulgação da cultura, convidando a população do concelho a conhecer as 24 obras ali expostas.

Kim Cruz nasceu em Leiria, em 1959. Desde cedo demonstrou um grande interesse pelas artes em geral, em particular pelo desenho e pela pintura, atividades que desenvolveu ainda na juventude.

Com a chegada da vida adulta e das consequentes responsabilidades, devido à atividade profissional, tintas e pincéis foram resgatados para puderem dar origem a novos objetos artísticos.

Desde então, Kim Cruz tem trabalhado diversas temáticas, com especial ênfase para a figura humana, os seus movimentos, o rosto, mas também escolhe muitas vezes alguns locais, como forma de prestar homenagem a um qualquer local mágico. O artista já apresentou as suas obras em diversas exposições individuais e coletivas, um pouco por todo o País.

A mostra “Rabiscos com Alma” está patente até 20 de outubro, podendo ser visitada de sexta-feira a domingo, das 16h00 às 19h00 e das 20h00 às 22h00. A entrada é gratuita.




Desporto | 1ª edição do Troféu de Trail Terras de Águeda foi um sucesso


O Troféu de Trail Terras de Águeda/Multipessoal surgiu da intenção da Autarquia em agrupar num só troféu as diversas provas de trail que se realizam por todo o concelho e desta forma dar mais destaque às mesmas e premiar os melhores dos atletas participantes.
Esta competição que foi constituída por cinco etapas realizou-se em datas distintas em várias freguesias do Concelho de Águeda. O troféu foi organizado pela Câmara Municipal de Águeda através do Centro Municipal de Marcha e Corrida de Águeda em coorganização com a Associação Desportiva de Travassô, Trail Bela Bela, ATAC, LAAC e com associação ATIVA MAIS. O Troféu de Trail Terras de Águeda teve um total de 2700 participantes, que percorreram 250 kms ao longo das freguesias de Águeda e Borralha, Aguada de Cima, Belazaima, Castanheira e Agadão , Préstimo e Macieira de Alcôba e Travassô e Óis da Ribeira.
As etapas realizadas foram as seguintes:
13 de janeiro – 5º Trilhos de Águeda
24 de março – 3º Trail LAAC
14 de abril – 3º Trail Bela Bela
7 de julho – Trail do Alfusqueiro
14 de setembro – 2ª Corrida Noturna Cidade de Águeda

No final de cada etapa realizou-se sempre a entrega do prémio do troféu Trail Terras de Águeda aos 3 primeiros Classificados dessa mesma etapa à Geral Masculinos e Femininos.
Terminadas as 5 etapas do Troféu, Edson Santos, Vice Presidente do Município, referiu: “Este troféu foi uma aposta ganha, em cada uma das cinco etapas tivemos números elevados de participantes que puderam através da prática desportiva conhecer as diferentes paisagens do nosso concelho.” Acrescentou ainda: “Pretendemos dar continuidade a estes projetos e apostar no desporto e na promoção da prática desportiva enquanto essenciais para o bem estar físico e emocional de todos os cidadãos. Quero deixar também uma palavra para as diferentes organizações das etapas pelo seu trabalho e dedicação.”
O pódio final do troféu em masculinos e femininos foi o seguinte:
Masculinos
1 - Pedro Bastos
2 - Rui Figueiredo
3 – Alex Tondela

Femininos
1 – Inês João
2 – Patrícia Silva
3 – Isabel Almeida

A Câmara Municipal de Águeda felicita todos os participantes do Troféu nas diferentes etapas.


Porto de Mós | Jornadas Europeias do Património 2019 – Apresentação do livro “Dom Fuas Roupinho, O Alcaide de Porto de Mós”

Terão lugar nos dias 27, 28 e 29 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2019, este ano subordinadas ao tema Artes Património Lazer.

Pretende-se com este tema destacar as muitas facetas do património ligadas às artes, como fonte de entretenimento, e ao lazer, que nos permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura, tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas.

A DGPC, entidade que coordena a programação e divulgação das JEP a nível nacional, convida as entidades públicas e privadas a associarem-se a estas Jornadas, organizando iniciativas neste âmbito.

É neste contexto que no próximo dia 27 de setembro, terá lugar a apresentação do livro “Dom Fuas Roupinho, O Alcaide de Porto de Mós”, pelas 10h00, no Castelo de Porto de Mós.

O livro infantil é da autoria de Vanda Furtado e conta com ilustrações de Beatriz Penas.

Covilhã | LITERÁRIO COM ALBERTO S. SANTOS

A Câmara da Covilhã promove no próximo dia 23 de setembro um sunset literário com o escritor Alberto Santos.
Trata-se de mais uma edição da tertúlia mensal “Café Literário”, que terá lugar pelas 18h30, no Paço 100 Pressa, junto à Igreja de S. Tiago (centro cidade).
Na edição de 2019 os covilhanenses tiveram a oportunidade de conhecer algumas das obras literárias e dos escritores portugueses da atualidade como Francisco Moita Flores, Joaquim Vieira, Pedro Soromenho, Pedro Teixeira Neves, Ana Cristina Silva, Filomena Marona Beja e Maria Antonieta Garcia.
Alberto S. Santos é autor, advogado e conferencista. Apaixonado pelos factos inesperados da História, afirmou-se na ficção histórica criada a partir de marcantes acontecimentos reais, mas pouco conhecidos do grande público. Publicou os romances bestsellers “A Escrava de Córdova” (2008), “A Profecia de Istambul” (2010), “O Segredo de Compostela” (2013), “Para lá de Bagdad” (2016) e “Amantes de Buenos Aires” (2019). Autor da coletânea de histórias “A Arte de Caçar Destinos” (2017) e participante na série de contos de autores lusófonos “Roça Língua” (2014). O escritor português está também ligado à criação e curadoria do Festival Literário “Escritaria” e à comissão científica da “Rota do Românico”.
No dia 24 de setembro, o escritor Alberto Santos marcará ainda presença na iniciativa “Trocado por Miúdos” que terá lugar na Biblioteca Municipal, a qual irá proporcionar uma relação de proximidade e interação com os alunos do ensino secundário.  

Marinha Grande | INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - ALTICE PORTUGAL E CÂMARA DA ASSINAM PROTOCOLOS

No próximo dia 20 de setembro, pelas 12h00, no Edifício da Resinagem, a Marinha Grande dará um grande passo rumo ao futuro tecnológico, através da assinatura de vários protocolos com a Altice Portugal que garantirão, entre outras coisas, a cobertura plena do concelho com fibra ótica e a instalação do "Living Lab da indústria do futuro", único na região Centro.

Para a presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Cidália Ferreira, "acredito que estes protocolos com a Altice vão ajudar-nos a tornar a Marinha Grande numa smart city e, desta forma, cumprir o potencial de toda esta região que o nosso concelho lidera em termos industriais”.

Vão ser assinados dois protocolos, entre a Câmara Municipal e a Altice Portugal/MEO, que visam a extensão da rede de fibra ótica a 95% dos fogos no concelho, que permitirá aos munícipes a receção de sinal de televisão e internet com melhor qualidade; e a utilização recíproca da rede de condutas, propriedade do Município e da MEO, instaladas no subsolo do concelho, para efeitos de redução das intervenções na via pública e permitir à Câmara instalar fibra ótica nos edifícios municipais de forma mais eficiente e sem custos adicionais.

Vai ser ainda assinado um acordo de cooperação entre a Câmara Municipal, a Altice Portugal, o Politécnico de Leiria, o Centimfe, a Cefamol e o Cenfim para a criação de um "Living Lab da Indústria do Futuro”. Neste âmbito, a parceria vai “estabelecer uma plataforma de colaboração no domínio da transformação digital da indústria, servindo como demonstrador, com base em tecnologias digitais, designadamente “big data”, Industrial IoT, “supercomputação” e conectividade avançada de baixa latência como o 5G, tendo em vista o desenvolvimento do tecido tecnológico e industrial, em primeira instância, da região da Marinha Grande, mas ambicionando abranger todo o Centro de Portugal”.


Marinha Grande | Casa da Cultura recebe Festival Acaso com peça infantil


A Casa da Cultura Teatro Stephens recebe no dia 21 de setembro (sábado), pelas 16h00, a peça de teatro infantil “O Conto da Ilha Desconhecida”, pela companhia A Barraca, no âmbito do Festival de Teatro Acaso.

A peça foi escrita a partir de um conto de José Saramago. “O Conto da Ilha Desconhecida” conta que “Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco.” Depois de muitas dificuldades em chegar à fala com o Rei, o Homem lá conseguiu o que queria e ajudado pela Mulher da limpeza do palácio, que entretanto decide juntar-se a ele na aventura, partem em busca da Ilha Desconhecida. Esta é uma história sobre o poder do sonho e da vontade de um Homem, sobre o amor e sobre um caminho para uma utopia.

Ficha artística |
Texto - José Saramago
Adaptação, Encenação e Espaço Cénico - Rita Lello
Distribuição - Mulher da limpeza Nádia Yracema; Narradora Rita Soares; Homem Ruben Garcia; Rei, Narrador e Capitão do Porto Samuel Moura
Cenografia e Adereços - Luís Thomar, Mário Dias (carpinteiro)
Figurinos - Bárbara Gonzalez Feio
Luminotecnia - Fernando Belo
Sonoplastia - Ricardo Santos / Paulo Vargues
Grafismo - Susana Marques
Fotografia - Movimento de Expressão Fotográfica
Duração: Aprox. 50 m
Classificação Etária | M 6
Preço | 3€

Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

AÇÕES DE LIMPEZA AMBIENTAL NA COVILHÃ


O grupo Mãos à Obra, em coorganização com a Câmara Municipal da Covilhã e com o apoio da ADC, UBI e Núcleos Académicos (Praxe 2019) leva a efeito no próximo domingo, 22 de setembro, um conjunto de ações de limpeza do ambiente nas Ribeiras da Goldra e Carpinteira e outros locais da cidade e do concelho.
O ponto de encontro é às 10h na Praça do Município da Covilhã.
Os participantes devem, de preferência, vir vestidos de branco.
Convidamos todos os amigos do ambiente, em particular jovens e estudantes a participar nestas ações. O Ambiente agradece.

Centro Educativo de Sobreira Formosa inicia ano letivo em instalações requalificadas

As obras de requalificação e ampliação do Centro Educativo EB1+JI de Sobreira Formosa foram inauguradas esta segunda-feira, 16 de setembro, naquele que foi o primeiro dia de aulas para os mais de 50 alunos que vão frequentar este espaço, entre Ensino Básico e Jardim de Infância. Enquanto decorria a receção aos pais e alunos, o executivo municipal realizava, numa das salas do edifício, a reunião pública de Câmara, a primeira vez que é descentralizada no presente mandato. Seguiu-se o ato oficial de descerramento da placa de inauguração, a visita ao espaço e os discursos que, em comum, destacaram a importância de se criar condições nos espaços físicos tendo em conta o seu impacto no bem-estar e sucesso dos alunos. 

Recordando a data de construção do edifício, que remonta a 1980, o presidente da autarquia revelou que o investimento realizado foi de 250 mil euros, comparticipado pelo FEDER – Programa Operacional do Centro – Centro 2020, no âmbito de uma candidatura promovida pelo Município aos fundos comunitários através da CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. A ampliação permitiu juntar as valências de Ensino Básico e de Jardim de Infância que funcionavam em diferentes edifícios, possibilitando uma maior “eficiência de recursos”. No âmbito das novas competências no domínio da educação aceites pelo Município, João Lobo destacou o papel da Direção Regional de Educação do Centro, “um braço aliado para, junto da tutela, chamarmos a atenção para detalhes deste processo de descentralização de competências”, e ainda a importância dos cursos profissionais existentes na Escola Pedro da Fonseca. “Temos quatro cursos profissionais em Proença-a-Nova que têm ligação ao mundo empresarial, traduzindo assim outras oportunidades de emprego para os nossos jovens. Estes cursos são um tópico importantíssimo para dar uma resposta decisiva em territórios como os nossos, com uma demografia baixa, sendo também um complemento do ponto de vista da nossa atratividade”.
Cristina Oliveira, Delegada Regional de Educação do Centro, salientou o caminho que tem sido feito ao longo dos últimos anos de valorização das escolas, processo fundamental para que os professores tenham disponibilidade para o desenvolvimento de outras atividades. Também o facto de o Município ter abraçado o processo de descentralização de competências nesta área contribuirá para o Agrupamento se libertar de tarefas administrativas, focando-se no carácter pedagógico: “Deve sobretudo ter tempo para amadurecer os seus projetos, para acompanhar as suas equipas educativas, para as incentivar neste quadro de mudança do sistema educativo que atravessamos em que se valorizam projetos de outra natureza”, referiu. 

Isabel Damasceno, vogal executiva do Centro 2020, da CCDRC, considerou o empenho dos agentes locais uma importante mais valia para se desenvolverem projetos no interior, complementando os cuidados acrescidos que se têm com estes territórios. “A Câmara de Proença-a-Nova é um exemplo assinalável da boa gestão dos fundos comunitários”, afirmou, realçando o acompanhamento próximo dado aos projetos, aos prazos e aos dossiês, ainda que a gestão dos mesmos seja da responsabilidade da CCDRC. “Portugal não seria de certeza absoluta o mesmo, e sobretudo nesta área da educação, se não tivéssemos o recurso à solidariedade europeia e aos fundos comunitários”. 

O diretor do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, João Paulo Cunha, referiu que a presente requalificação é o culminar da “reorganização que fizemos na rede escolar do concelho de Proença-a-Nova. Agradeço todo o apoio que o Município nos tem dado nestas requalificações, pois sabemos que se as escolas forem mais atrativas e se tiverem outros equipamentos, os próprios alunos se sentem mais entusiasmados e os professores poderão desenvolver outras estratégias recorrendo a todos os recursos que podemos proporcionar”. A Sala do Futuro, instalada no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu, é disso um bom exemplo. Este laboratório de aprendizagem colaborativa, que foi visitado pela comitiva, irá permitir que os professores utilizem as ferramentas aqui disponibilizadas para criar novas dinâmicas. Neste momento está a decorrer uma ação de formação sobre ambientes educativos inovadores, com mais de 40 professores envolvidos.


COVILHÃ ARRANCA ANO ESCOLAR COM MAIS APOIO SOCIAL E ESCOLAS RENOVADAS


As escolas do município da Covilhã assinalaram esta semana o arranque do ano letivo 2019/ 2020.

O novo ano escolar apresenta como novidade as várias intervenções em espaços escolares, com salas renovadas, novo mobiliário (mesas, cadeiras e quadros), equipamento informático e material didático. Estas intervenções permitiram melhorar substancialmente a vivência das crianças nos estabelecimentos de ensino.

«Num contexto em que as autarquias estão a assumir novas responsabilidades na área da Educação, o Município tem reforçado de forma substancial a intervenção nas escolas do concelho para poder dar resposta às necessidades de uma escola pública que nos deve orgulhar a todos», afirmou o Presidente da autarquia. Vítor Pereira sublinhou ainda o facto de «as melhorias não se ficarem apenas pelas obras mas também pelos novos conteúdos de enriquecimento curricular. Através do projeto municipal “Eu sou Mais” as crianças vão poder ter contacto com atividades de Ciência Divertida, Robótica, Estimulação Sensorial, Musica e Cidadania, reforçando desta forma, novas componentes extras curriculares.

Na área social a Câmara da Covilhã diminuiu os valores de comparticipação financeira suportados pelas famílias para utilização dos serviços da componente de prolongamento de horário, quer no ensino pré-escolar, quer no 1º ciclo do ensino básico, que agora também passa a ter a gestão do Município. Estes serviços visam assegurar o acompanhamento e a supervisão das crianças, a dinamização de atividades, antes e depois do horário escolar e ainda durante as interrupções letivas e férias escolares, nos casos em que os Pais não possam assumir essa responsabilidade.

Assim, tendo por objetivo garantir a igualdade de oportunidades de acesso à educação e reforçar as medidas de uma maior equidade nas políticas educativas, a Câmara Municipal reduziu os valores praticados em função dos escalões de rendimento das famílias, sendo que as crianças beneficiárias do escalão 1 da Segurança Social continuam isentas do pagamento da mensalidade e nos restantes escalões houve reduções que variam entre os 23% e os 33%.

Entre outras alterações, salientam-se, também, a definição de um número mínimo de 10 crianças para o funcionamento, no estabelecimento, dos referidos serviços de apoio e o valor mensal fixos para as comparticipações das famílias.

Manteigas | Dia Europeu Sem Carros 2019


No próximo domingo, dia 22 de setembro, celebra-se em Manteigas o Dia Europeu Sem Carros, inserido na Semana Europeia da Mobilidade, este ano sob o mote «Caminhar e Pedalar em Segurança».

As atividades promovidas pelo Município de Manteigas decorrem entre a Vila de Manteigas e as Freguesias de Sameiro e Vale de Amoreira, destinadas à comunidade em geral, num percurso pedestre e circuito de bicicleta.

Esta ação tem o apoio da Guarda Nacional Republicana e visa sensibilizar a população e autoridades para as regras de segurança a ter em conta na prática do pedestrianismo e cicloturismo.

Famalicão | Workshop de Fotografia prepara participantes para a Maratona



No passado sábado, dia 14 de setembro, a Associação Caixa de Imagem (ACI) promoveu um workshop de fotografia aos participantes da 8° edição da Maratona Fotográfica de Famalicão.
Pelas 9h da manhã, o primeiro grupo reuniu-se na Praça 9 de Abril rumo ao Museu Bernardino Machado onde o formador Carlos Cardoso proferiu a parte teórica do workshop.
Em alguns minutos Carlos passou aos participantes a sua paixão e experiência pelo mundo da fotografia e lembrou aos participantes que devem fazer a diferença em cada fotografia que façam: "Nao é o equipamento que faz a fotografia. Não é a panela que faz a sopa, mas sim o que metemos lá dentro e a forma como tratamos os produtos. A forma como vemos o mundo é que faz a diferença", relatou o formador e CEO da H2O.

Carlos Cardoso deixou várias dicas de como produzir melhores fotografias, quer pela luz, pelas linhas, pelos ângulos mas acima de tudo quis lembrar aos participantes que fotografar não é mais do que um registo de emoções e histórias: "Ninguém dá aquilo que não tem, ou seja, se quero produzir fotos que contar histórias, tenho que conhecer a história que vou fotografar. A composição da imagem é um exercício que podem fazer ao longo da vida. Tem a ver com o que vemos e como vemos o mundo à nossa volta".

Manuel Lima, Presidente da ACI, não podia estar mais satisfeito com o workshop e com o feedback que foi recolhendo ao longo do dia dos participantes uma vez que "já tínhamos pensado fazer um workshop desta natureza em outras edições, propociounou-se agora e correu muito bem. A Maratona Fotográfica de Famalicão está de ano para ano a receber trabalhos cada vez melhores, em oito anos conseguimos ver o crescimento de alguns fotógrafos amadores que nos acompanham desde a primeira edição e de facto é um orgulho ver que não desistem e como evoluíram. É por eles, e pelos novos participantes, que queremos elevar cada vez mais o nome desta maratona, e claro, a qualidade da mesma".
O grupo da tarde reuniu-se pelas 14h na mesma Praça, seguiram para o café Rés do Chão para a parte teórica, e tal como o grupo da manhã, saíram pela cidade para fotografar e colocar os conselhos do formador em prática e aproveitar as dicas deste ao longo do percurso.
De salientar ainda que a 8° edição da Maratona Fotográfica de  Famalicão acontece no próximo sábado, dia 21 de Setembro, pelas 9h. As inscrições ainda se encontram abertas na página de Facebook da Associação Caixa de Imagem e tem um custo de 10€.

Mundo | Retrocesso na Inglaterra

Péricles Capanema

Não vou tratar aqui do imbróglio Brexit. Deixo suas ameaças e incompreensões para eventual outro artigo. O caso pode provocar enorme retrocesso em várias frentes. É de outra regressão, menos imediata, certamente mais funda, o que esmiúço nas linhas abaixo.

Antígua e Barbuda, Austrália, Belize, Barbados, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão, Bahamas, Tuvalu. British Commonwealth. O Reino Unido é composto de quatro nações, Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Inglaterra, Gales e Escócia formam a Grã-Bretanha. Também British Commonwealth. Constituem todos, repito, a British Commonwealth, cuja tradução, entre várias, poderia ser comunidade das nações britânicas. Têm um só chefe de Estado, a rainha Elisabeth II. Ligados por vários laços construídos pacientemente ao longo das centúrias, esses países constituem uma liga de mútuos bons ofícios, abertura e benevolência recíprocas. Um pouco distante, olhando para a mesma direção, encontram-se Estados Unidos, Índia, Paquistão. De tal comunidade de povos, ligados por tantos laços, e ressalto, os do afeto, consideração e respeito, advêm enormes vantagens comerciais mútuas, facilidades de viagens, de estudos, proteção militar, tanta coisa mais.
Bandeiras dos países-membros da British Commonwealth

No centro, uma pequena ilha, poucas riquezas naturais, governada por séculos com espantosa continuidade operosa. A realidade empurra o observador a se inclinar diante do senso político extraordinário ali incrustado senso de governo que faz lembrar, e quem sabe os supera, os romanos das idades clássicas.

Senatus Populusque Romanus — o Senado e o Povo Romano. Chamo a atenção agora para a palavra Senatus. E para a realidade, conselho formado por pater famílias, os chefes das famílias patrícias. Depois a ela volto.

Os primeiros-ministros de cinco membros da Commonwealth de 1944 em uma Conferência da Commonwealth. Churchill no centro.

Um salto para a História contemporânea. Corria 1937. Winston Churchill, então no ostracismo, carreira encerrada, tudo o indicava, pois era rejeitado no seu partido devido à oposição feroz que fazia ao nazismo e a seu armamentismo, foi convidado para ir à embaixada alemã em 21 de maio, onde o esperava o embaixador Joachim von Ribbentrop, depois ministro do Exterior do Terceiro Reich. Foi-lhe apresentada a proposta de um pacto entre a Alemanha nazista e a Inglaterra. O político inglês a rejeitou prontamente. Então Ribbentrop virou as costas bruscamente e disse: “Sendo assim, não há saída. A guerra é inevitável. Hitler está resolvido. Nada o deterá, nada nos deterá”. Winston Churchill, calmo, disse ao chefe nazista mais ou menos o seguinte: “Não subestime a Inglaterra e de modo especial não a julgue pelas atitudes do presente governo. Ela é muito inteligente. Se vocês nos afundam em outra grande guerra, ela coligará o mundo inteiro contra vocês, como fez na última vez”. Ribbentrop redarguiu: “A Inglaterra pode ser muito inteligente, mas desta vez não coligará o mundo inteiro contra nós”. Churchill foi embora. Veio a guerra, a Inglaterra coligou o mundo contra Hitler, venceu-a, é o mesmo senso político em atividade.
Em 1955, a Rainha Elisabeth II com Winston Churchill no centro

As realidades políticas duradouras estão enraizadas em realidades sociais, delas recebem a seiva. A classe política inglesa em boa medida é reflexo da vida, no campo e na cidade, de famílias que em graus muito diferentes marcaram a história inglesa. Winston Churchill era desse meio. E mesmo os políticos que dali não vieram respiraram tais ares, moldam seu comportamento pelos valores e costumes que pautam as relações entre esposos, filhos, parentela e conhecidos das famílias antigas do Reino Unido. É valor social, para ficar por aqui, de enorme valia. Mais precisamente, tem enorme função social. A Câmara dos Comuns, a Câmara dos Lordes, a própria realeza, sem essa realidade humana que as embasa, seriam corpos de vida anêmica. Têm elas na Inglaterra papel análogo ao Senado romano.

A Rainha na abertura do Parlamento, em 2014

Embora já não se possa falar em sociedade de ordens, referir-se ao fato em comento apenas como sociedade de classes seria apressado, superficial e deformante. À vera, ainda permanece no ar o perfume da sociedade de ordens, continua tendo vitalidade o senso do bem comum, não morreram comportamentos que tiveram seu auge nas épocas de esplendor da cavalaria cristã. Com tais balizas, a benéfica mobilidade social, para cima e para baixo, assimilações e decadências, respeitam a estabilidade, fazem-se enfim sem lesar o bem comum. Estou escondendo os possíveis abusos, deformações, favoritismos injustificáveis? Não, apenas não os estou colocando no quadro para que o essencial seja visto em primeiro lugar. Do mesmo modo que faria ao analisar a situação do bombeiro, de evidente relevância social, sem de início aludir a profissionais corruptos, relapsos e omissos.

Por que coloquei no título retrocesso na Inglaterra? Para não deixar passar batida uma involução, um sintoma dela aponto no próximo parágrafo, que pode, com o tempo, perenizar fossilização regressiva, tantas vezes característica de sociedades igualitárias.

A Editora Debrett publica desde 1769 um anuário, hoje intitulado Peerage and Baronetage, [na foto a edição deste ano — a última], espécie de almanaque da nobreza e aristocracia inglesas. Todos os títulos ali constantes têm sua história, muito deles de grande ressonância, significam a justo título muito no mundo saxão, mas não representam a essência do fenômeno (são dele reflexo) que aqui coloco na lupa: o miolo é o cultivo amoroso da excelência, no caso, a social, por boa parte do público. Isso é motor do avanço em qualquer sociedade.

Informa Vivian Oswald no jornal “Globo”, a edição impressa de 2019 do Peerage and Baronetage, a 150º, será a última. Razão decisiva, o álbum de dois volumes dá prejuízo. São muito altos os custos de produção, distribuição e estocagem do artístico e informativo trabalho, capa de couro, cerca de três mil páginas. A publicação continua na internet, com consulta paga. A propósito, esta última edição, preço promocional, sai por 405 libras.

Em resumo, parece, o público já não se interessa o suficiente para ser lucrativo manter em circulação um dos símbolos da grandeza da Inglaterra. Acostumou-se com horizontes mais acanhados, em que aparece menos a atração pela excelência, no caso, um marco do apreço pela perfeição social. É rota para o atraso, fenômeno que pode ter efeitos mais fundos que o imbróglio Brexit.

ABIM

ANADIA: Sextas na Praça encerra com Rob Salinger Band

Resultado de imagem para ANADIA: Sextas na Praça encerra com Rob Salinger Band
O programa de animação “Às Sextas na Praça” 2019, promovido pelo Município de Anadia, que tem vindo a animar as noites de verão na cidade de Anadia, termina na próxima sexta-feira, dia 20, com a atuação da “Rob Salinger Band”.
Nasceu na Bairrada um fruto baquiano, o pequeno rebento de uma polinização com castas vindas do Douro e além-mar. Assim, surgiu a “Rob Salinger Band”, numa conversa informal entre Fernando Amaral Gomes (bateria) e Rob Cartaxo (voz e guitarra). “Havemos de tocar juntos, um dia… essas coisas Americanas”. Encaixando o piano e hammond inimitável do Reinaldo Costa, fermentado com o ‘special mosto’ do “Rei Artur” Alexandre José, com a âncora rítmica do “Sultão do Sub-Grave” Joel Maia (baixo), estavam reunidas as condições para um ‘néctar de Dionísio’ bem vintage. Sim, ‘vintage’… aquele cheirinho a ‘saudade’ de uma época mais simples. Uma viagem no tempo, nos sons e recordações, revisitando os êxitos do country, rock`n`rol e blues, bebendo da “fonte da juventude” o elixir da vida.
O ciclo de espetáculos “Às Sextas na Praça” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Anadia, que leva a música à Praça da Juventude, no centro da cidade, nas noites de sexta-feira, com entrada gratuita. Este projeto de dinamização cultural tem como objetivo contribuir para a animação de Anadia nas noites de verão, seguindo a fórmula de sucesso que alia a cultura e a sociabilização ao ar livre.
A edição de 2019 contou com a participação dos grupos “The Youngsters & an Old Guy”, “InCantus – Grupo de Tocares e Cantares”, “Jovens Talentos de Anadia”, o músico guineense Kimi Djabaté, a banda Magicar, a Orquestra Desigual da Bairrada, a Wfive, a Fanfarra Káustika, Manuel Flores, os “Four2One”, os “Tuqti Quartet”, Dina Pinto, “Síndrome B”, “The Founders”, os “Meninos da Sacristia” e Ana Teresa Almeida.

REGIÃO CENTRO | Plataforma mantém luta pela abolição das portagens na A23 e A25 seja qual for o Governo

A Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25 reafirmou hoje que as portagens são um elemento inibidor do desenvolvimento do interior e que não abdica da sua abolição, independentemente do Governo que sair das eleições.
“Os indicadores sobre as políticas para o interior esbarram todos numa questão que é incontornável. É que as portagens são um elemento inibidor do investimento e um elemento que cria graves problemas sociais. Com os dados que temos, a criação de emprego no interior é menor do que é a média nacional e a criação de empresas novas é menor do que a média nacional. Portanto, temos uma situação que é insustentável”, afirmou, aos jornalistas, Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco.
Este responsável falava durante a realização da iniciativa Tribuna pública “Pelo Interior – Repor as SCUT’s, Abolir as Portagens na A23 e na A25”, que decorreu em Castelo Branco, à porta da Secretaria de Estado para a Valorização do Interior.
“Não é aceitável que o Governo não tenha tomado esta questão da abolição das portagens, através de reduções progressivas, com a intensidade que pretendíamos, que era numa legislatura estar o problema resolvido”, afirmou.
Luís Garra entende que as reduções nas portagens efetuadas para o setor empresarial foram positivas, mas adianta que é preciso generalizar essas reduções a toda a população e encarar o problema das ligações rodoviárias como fundamental para o desenvolvimento interior.
“Nós somos por natureza muito pacientes, mas também somos, simultaneamente, muito persistentes. Se o Governo, seja ele qual for que vier a sair das eleições, pensa que o problema fica resolvido com as eleições, que se desengane, que se desengane”, alertou.
Adiantou também que a Plataforma ainda não tomou quaisquer medidas drásticas sobre este assunto: “Também sabemos adotá-las, ou seja, não precisamos que nos venham ensinar como é que se faz. Nós sabemos fazer e se nos obrigarem a ir para aí, vamos para aí. Que não haja duvidas”.
Já José Gameiro, da Associação Empresarial da Beira Baixa, disse que esta ação foi feita em frente à Secretaria de Estado para a Valorização do Interior porque este é o local que tem legitimidade para apresentar estes temas e para lembrar que este é um problema que afeta a região e as pessoas.
“Nós pedimos inequivocamente a abolição das portagens. Porque estas estradas foram construídas com dinheiros da comunidade europeia para desenvolver estas regiões. O dinheiro da comunidade chegou, mas o desenvolvimento não chegou. Portanto, neste momento, elas são um atrofio ao desenvolvimento que é o oposto do objetivo para a qual foram construídas”, sustentou.
Adiantou ainda que têm o direito de exigir que este problema das portagens seja resolvido na próxima legislatura, uma vez que não foi nesta.
“Nós fomos claros. Já reconhecemos publicamente que as descidas nas portagens foram importantes, mas foram muito aquém daquilo que poderiam ter ido”, frisou.
José Gameiro deixou ainda bem claro que a radicalização das ações ainda não foi tomada pela Plataforma, porque esta entende que esse é o último recurso.
“Mas, se nos convencermos que só isso é que resulta, não tardaremos muito tempo a tomar outras atitudes”, concluiu.
A Plataforma de Entendimento para a Reposição das Scut na A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.
NDC

Preservar é palavra de ordem e Braga, um distrito orgulhoso do património

Resultado de imagem para Preservar é palavra de ordem e Braga, um distrito orgulhoso do património
SAPO24
O distrito de Braga é uma referência de riqueza de património, seja pelos locais classificados pela UNESCO, pela extensa produção científica, pelos valores arqueológicos ou pela mancha verde que ocupa grande parte do Minho, um legado que acarreta responsabilidades.
Para muitos, Braga é sinónimo de religião, mas a marca deixada pelo trabalho da Universidade do Minho (UMinho) é cada vez mais parte do património científico de uma zona reconhecida também pelo valor ambiental único do Parque Nacional do Gerês e pelas marcas de vários períodos da História – desde a ‘Roma peninsular’ ao visigótico e ao barroco.
Na cidade de Braga, se todos os caminhos vão dar a Roma, passam também por um dos mais recentes locais classificados como Património da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Bom Jesus do Monte.
“A região de Braga é, essencialmente, marcada pelo culto mariano, de Nossa Sr.ª do Alívio, da Franqueira, da Fé. Em todos os concelhos temos esses lugares, com santuários maiores ou menores, como este [do Bom Jesus], o da Penha, o do Sameiro, o do S. Bento da Porta Aberta”, descreveu à Lusa o arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, que referiu ainda as “inúmeras peregrinações e romarias” no distrito.
“A arquidiocese de Braga é dotada de um património cultural e artístico que tem uma dimensões de que muito nos orgulhamos”, acrescentou.
Para um dos rostos do trabalho que elevou este ano o Santuário do Bom Jesus a Património da Humanidade, Varico Pereira, a classificação pela UNESCO aumentou o valor patrimonial reconhecido do distrito: “O distrito de Braga já tinha o centro histórico de Guimarães inscrito na lista de Património Mundial e agora mais este local. Não são muitos os distritos que têm dois sítios naquela lista”, salientou.
Aquando do anúncio, em Julho, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, reconheceu que a distinção acarreta “uma grande responsabilidade, que é a de tudo fazer para que o local continue à altura”.
A menos de 20 quilómetros do Bom Jesus, fica outro local classificado pela organização mundial, o centro histórico de Guimarães.
“Foi, em 2001, um momento que muito nos orgulhou, porque foi o reconhecimento de uma aposta que ia contra a maré naquela altura, de deitar tudo abaixo e fazer novo. Mas agora vimos que esta nossa aposta se espalhou como o azeite pelo território e não só ao património edificado”, apontou a então vereadora da Cultura da Câmara de Guimarães, Francisca Almeida.
A preservação “excecional” do centro histórico de Guimarães foi um dos vários motivos que garantiram a entrada para a lista de Património Mundial, para a qual também contou a ligação da cidade ao “estabelecimento da identidade e da língua portuguesa”.
Na opinião do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, Braga é um distrito em que “património e legado se confundem e se fundem”.
“Temos aqui marcas únicas da passagem de várias civilizações e de épocas históricas, com a visigótica, a barroca e, claro, a romana. Aqui a universidade tem um papel preponderante no estudo desse património, através do nosso departamento de Arqueologia e de Conservação. É uma missão que abraçamos”, disse.
Mas a UMinho não está “apenas e só” ligada à descoberta arqueológica – que “fica, fisicamente, apenas” no distrito -, mas também ao património científico produzido, que “vai de Braga para o mundo e retorna na forma de dinamização económica, patentes, reconhecimento internacional e crescimento das instituições científicas”.
“Nos nossos laboratórios, quer seja de engenharia, de medicina ou de arqueologia, estamos a produzir património que fica como forma de legado e que ultrapassa as fronteiras da universidade, do distrito e do país”, ressalvou o reitor.
No mesmo sentido, o investigador do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, Jorge Pedrosa, afirma que “a ciência produzida resulta em artigos científicos (mais de 250 por ano), mas também no desenvolvimento de patentes, como um novo fármaco ou dispositivo médico”.
Além disso, “contribui para o aparecimento de pequenas empresas que acabam por contribuir para o tecido produtivo da região “, referiu.
Além do património edificado, a UNESCO distinguiu também em 2009 o Parque Nacional da Peneda-Gerês, criado em 1971, como Reserva Mundial da Biosfera. A mancha verde do parque passa os limites do distrito de Braga (abrange concelhos de Vila Real e Viana do Castelo), “mas acaba por ser sempre referenciado como sendo em Braga”, segundo o ambientalista Manuel Castro.
“É um sítio único e de referência do distrito de Braga. São quase sete mil hectares de uma riqueza ambiental inigualável. Tem mais de 110 espécies endémicas da península Ibérica, algumas exclusivas, mais de 200 espécies protegidas e cerca de 70 com estatuto de ameaça”, descreveu.
Com todo este valor e reconhecimento, é consensual a responsabilidade de preservação do património — de acordo com os vários representantes ouvidos pela Lusa, cuidar, estudar e deixar este imenso legado às próximas gerações são os desafios do distrito.
Lusa