quarta-feira, 22 de junho de 2022
Luis Godinho ao vivo - Marcha de Santo António / Bairro Alto
Filarmónica dos Covões celebrou o seu 154º aniversário
Milhares de pessoas são esperadas para quatro dias de folia. Festas do S. João de Castelo de Paiva Arrancaram com as Marchas Seniores
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES RECEBE A APRESENTAÇÃO DO LIVRO “LENOCÍNIO VS PROSTITUIÇÃO – VISÃO DOS MAGISTRADOS E POLÍCIAS”
A Biblioteca Municipal de Silves vai receber no próximo dia 27 de junho, pelas 18h00, a apresentação do livro “Lenocínio VS Prostituição – Visão dos Magistrados e Polícias”, de João Cruz, com prefácio de José Manuel Fonseca, magistrado do Ministério Público Coordenador.
De acordo com o autor, este livro tem como causa: apoiar vítimas de violência doméstica, exploração sexual e tráfico de seres humanos.
+ SOBRE JOÃO CRUZ
Cabo da GNR em Aveiro, é mestre em Criminologia pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto e formador nas temáticas de tráfico de seres humanos, crianças disfuncionais e igualdade de género, bem como técnico de apoio à vítima.
MUNICÍPIO DE SILVES CONCLUIU A PAVIMENTAÇÃO DE CAMINHO EM MESSINES DE BAIXO
O Município de Silves concluiu recentemente a obra de pavimentação de caminho em Messines de Baixo, na freguesia de São Bartolomeu de Messines.
A pavimentação do caminho em betuminoso contemplou a construção de rede de drenagem e passagens hidráulicas, para além da instalação de sinalética rodoviária, num investimento que ascendeu a 40 mil euros.
Esta nova obra vem melhorar os níveis de bem-estar, a mobilidade e a segurança rodoviária da população, integrando-se na estratégia mais geral de reabilitação da rede viária em todo o concelho de Silves.
CÂMARA DE ÉVORA APROVA O “PLANO MUNICIPAL PARA A IGUALDADE DE GÉNERO E NÃO DESCRIMINAÇÃO - tecer redes para a igualdade”
Acompanhe os principais assuntos tratados na Reunião Pública 15/06/2022
Elaborado com base na realidade do Concelho de Évora, este foi um trabalho desenvolvido por uma equipa multidisciplinar coordenada pela Divisão Municipal de Educação e Intervenção Social e que contou com a colaboração de especialistas de outras entidades. Estruturado em torno de três pilares essenciais – “Igualdade entre Mulheres e Homens”, “Violência Contra Mulheres e Violência Doméstica” e “Orientação Sexual e Identidades” – o Plano assenta num diagnóstico realizado interna e externamente, envolvendo um extenso número de agentes, incluindo os trabalhadores da Câmara de Évora. Foram identificados problemas, estudadas soluções, e apontado um extenso leque de 49 medidas de intervenção. Segundo aponta o próprio Plano, estas deverão ser concretizadas em trabalho de parceria que possa unir e rentabilizar o conhecimento e os recursos necessários para a intervenção que cada vez mais urge concretizar no meio social do Concelho de Évora. A Câmara Municipal deu a sua aprovação com votos unânimes de felicitação pelo trabalho executado.
O Executivo Municipal foi informado pelo Presidente da Câmara, entre outros assuntos:
- Sobre o andamento dos trabalhos de preparação da Feira de S. João e da realização da tradicional cerimónia de abertura oficial que terá lugar no recinto da feira no dia 23 de junho;
- Sobre a realização da Sessão Evocativa do Dia do Município, 29 de junho, a ter lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho;
- Sobre o sucesso obtido na candidatura a financiamento apresentada pela Habévora para intervenções a realizar em 12 fogos no Bairro da Malagueira, no valor de 1,6 milhões de euros;
- Sobre a assinatura de um protocolo entre o Município e o movimento associativo, com vista à proteção e salvaguarda dos extensos arquivos que contam a história de cada uma das associações, e guardam em conjunto memórias coletivas de enorme valor.
O Executivo Municipal deliberou, entre outros temas:
- Aprovar a constituição de um grupo de trabalho que inicie a criação de condições para o desenvolvimento de um Programa, designado por “Lugares com História de Évora” que assenta na proteção de locais específicos da cidade (estabelecimentos comerciais tradicionais como exemplo) que mereçam, de acordo com critérios a estabelecer, apoios para respetiva conservação e valorização.
- Aprovar a proposta de desenvolvimento de contactos com vista à celebração de um Protocolo entre a Câmara e o Centro Qualifica AP sediado na CCDRA para promover a formação profissional dos trabalhadores do Município;
- Aprovar um voto de pesar pelo falecimento de Carlos Falé, personalidade de grande carisma em Évora, que se distinguiu como futebolista e como cidadão exemplar;
- Aprovar um voto de saudação à Associação dos Dadores Benévolos de Sangue de Évora por ocasião do Dia Mundial do Dador de Sangue, que se celebrou a 14 de junho, reconhecendo o valor e o inestimável contributo desta instituição para o Concelho de Évora;
- Felicitar o Grupo Desportivo dos Canaviais pela celebração de mais um aniversário.
Para além destas, a Câmara Municipal deliberou ainda aprovar:
- 34 Propostas para deliberação;
- 29 Propostas para ratificação;
- 16 Propostas para aprovação com condições;
- 3 Propostas para retificação;
- 1 Proposta para homologação
IPO de Coimbra - 5ª acreditação pelo CHKS
goog_867846231O IPO de Coimbra obteve pela quinta vez a acreditação pelo CHKS (Caspe Healthcare Knowledge Systems), relativamente à implementação dos seus processos e normas, o que comprova o cumprimento dos padrões internacionais das melhores práticas.
Após avaliação por uma equipa externa de profissionais de saúde seniores, com formação de auditoria e revisão por pares, o IPO de Coimbra conseguiu demonstrar, num contexto particularmente difícil de pandemia, a conformidade com os requisitos da qualidade exigíveis.
Moyra Amess, Diretora do Departamento de Acreditação do CHKS referiu a propósito que: “O processo de acreditação requer dedicação e compromisso. Cada organização para a qual concedemos este prémio provou aos nossos avaliadores externos que os seus padrões e processos cumprem os padrões internacionais das melhores práticas. Esta é uma conquista significativa”.
A distinção agora atribuída significa fundamentalmente o reconhecimento da “marca” IPOFG, o que só pode reforçar a posição do IPO de Coimbra como instituição de referência na área da oncologia que assegura há 60 anos na região centro, com rigor e competência, a prestação de cuidados ao doente oncológico.
Para os cidadãos, esta acreditação internacional significará certamente o reforço da confiança numa instituição cuja qualidade e prestígio aqui fica também uma vez mais reconhecida.
Recorde-se que o IPO de Coimbra é uma instituição acreditada por esta entidade desde 2005 tendo obtido sucessivas reacreditações em 2010, 2014 e 2017.
Piscinas exteriores do Complexo Desportivo de Arouca reabrem a 27 de junho
Com a chegada do verão, as piscinas exteriores do Complexo Desportivo de Arouca abrem portas já esta segunda-feira, dia 27 de junho, para uma nova época estival.
O equipamento, composto por dois tanques de diferentes dimensões e um amplo espaço verde, tem vigilância assegurada por um nadador salvador certificado, cumprindo os requisitos das normas de referência na qualidade da água, equipamentos de segurança instalados, vigilância e manutenção de equipamentos.
As piscinas exteriores funcionam diariamente com horário diferenciado de segunda a sexta-feira (9h30 às 12h30 e 15h00 às 20h00) e ao fim de semana (9h30 às 12h30 e 15h00 às 19h00). O preço das entradas varia entre 1,50€ e 3,00€, consoante o horário e período de permanência na piscina, sendo praticados preços especiais para entradas de grupos.
Dia completo
5-10 anos | 2,50€
11-64 anos | 3,00€
+ 64 anos | 2,50€
CCDR Centro distingue duas empresas do concelho de Cantanhede. Prémios Gazela para a Consteel e Kemi Pine Rosins Portugal
A Consteel – Metalomecânica e Serviços Lda e a Kemi Pine Rosins Portugal S.A., ambas do concelho de Cantanhede, estão entre as 91 empresas distinguidas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDR Centro) com o prémio “Gazela”, cuja gala decorreu esta terça-feira, 21 de junho, no Mercado Municipal de Ovar. A cerimónia pretendeu reconhecer as empresas jovens da região Centro do país que, num curto espaço de tempo, apresentaram um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios.
O Município de Cantanhede fez-se representar na cerimónia pelo vice-presidente Pedro Cardoso e pelo presidente da Assembleia Municipal, João Pais de Moura, que felicitaram as empresas do concelho distinguidas.
As empresas gazela são, segundo o conceito internacional, jovens e inovadoras, posicionando-se de forma diferenciadora nos mercados. São competitivas, atingem de forma acelerada o sucesso e contribuem fortemente para a criação de emprego e riqueza na região onde estão inseridas. São empresas com ritmos de crescimento muito elevados – acima de 20% ao ano –, mesmo num contexto económico adverso.
Ao intervir na Gala das Empresas Gazela 2021, presidida pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, sublinhou que “as empresas gazela muito têm contribuído para o crescimento da economia regional, reforçando fortemente a inovação, a atratividade e a competitividade da região Centro”.
As 91 empresas gazela da região Centro, representantes de todos os setores de atividade, diferenciam-se pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco. Empregam 3.875 pessoas e geram um volume de negócios de 914 milhões de euros e 571 milhões de euros de exportações.
A CCDR Centro atribui este estatuto pelo 10.º ano consecutivo, ascendendo a 588 o número de empresas que conseguiram esta distinção.
Proença-a-Nova | Serra das Talhadas e Sistema de deteção de incêndios recebem Prémio Autarquia do Ano
A Serra das Talhadas e a sua oferta na vertente desportiva, paisagística e cultural e o Sistema de Deteção de Incêndios BEE2FIREDETECTION, instalado na Serra das Corgas, garantiram ao Município de Proença-a-Nova a distinção com os prémios Autarquia do Ano, respetivamente nas categorias de Turismo Ecológico e de Aventura e Segurança, Saúde e Proteção Civil – Combate e Prevenção aos Incêndios Florestais. Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, o âmbito destes prémios acaba por estar relacionado: por um lado protege-se a floresta para, por outro, a potenciar do ponto de vista turístico: “é sempre com satisfação que recebemos estas distinções e ainda que estes projetos tenham vertentes diferenciadas tocam-se no que à proteção e usufruto da floresta diz respeito. O sistema de videovigilância enquadra-se na estratégia do Município de encontrar ferramentas preventivas de preservação da nossa mancha verde, cobrindo uma área que se estende ao concelho vizinho de Oleiros e que, desta forma, se encontra permanentemente sob observação. No caso da Serra das Talhadas, tendo como ponto de partida a Torre de Vigia, há toda uma oferta diferenciada assente nos recursos naturais, com apoio do Parque de Autocaravanas do Chão do Galego e da rede de alojamentos locais existentes no sopé da Serra e em todo o concelho”.
A organização, a cargo do Lisbon Awards Group, distinguiu 40 projetos, num total de 11 categorias e mais de 80 subcategorias: o painel do júri foi constituído por Gonçalo Saraiva Matias, professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, Patrícia Coelho, Marketing Director & International Product Development da Control, Paulo Padrão, diretor geral do ECO, Pedro Pimentel, diretor geral do Centro Marca, Ricardo Nunes, Branded Content Diretor da Group M, Miguel Ribeiro Ferreira, CEO da Fonte Viva, e Ana Firmo Ferreira, Founder & CEO do Lisbon Awards Group. Pelo Município, recebeu os prémios a vereadora Catarina Encarnação Dias no dia 8 de junho.
O Município de Proença-a-Nova tem sido distinguido em todas as edições deste prémio: anteriormente foi a iniciativa Ano Municipal da Floresta, que decorreu em 2018, e o Projeto BioAromas LIIS a serem reconhecidos. Este ano, a autarquia decidiu candidatar a Serra das Talhadas considerando que desde que a Torre de Vigia, da autoria do Arquiteto Siza Vieira, foi inaugurada, a 13 de junho de 2021, que este local se tornou um dos mais procurados pelos visitantes no concelho. As propostas de aventura incluem os percursos de BTT Enduro, a Via Ferrata e a Escalada, a que se somam os passeios pedestres; mas podem ser complementados pela simples observação da paisagem a partir dos seus miradouros, da fauna e flora ou do rico património geológico e das obras de arte construídas, como o Farol dos Ventos ou a Menina dos Medos.
No caso do sistema BEE2FIREDETECTION, instalado na Serra das Corgas em novembro de 2021, este equipamento destina-se à videovigilância e deteção precoce de incêndios florestais e resulta de uma parceria entre o Município, a empresa FutureCompta e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. Incluindo três câmaras (imagem ótica, imagem térmica e videovigilância), permite a deteção automática de incêndios e um conjunto de outras funcionalidades que podem ser determinantes no momento do combate ou do rescaldo das ocorrências. Funciona igualmente como um apoio à decisão, recorrendo a inteligência artificial e de machine learning.
Proença-a-Nova | Campos de férias da Jovens Seguros com 30 vagas para crianças e jovens do concelho
As instalações do Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo do Malhadal voltam a receber os Campos de Férias organizados pela Associação Jovens Seguros: este ano, estão previstas sete semanas a acolher jovens de todo o país, entre 2 de julho e 3 de setembro, com um conjunto de atividades tão diversificadas como canoagem, tiro com arco, insufláveis, jogos de água ou caminhadas aquáticas e outras iniciativas como quebra-gelo, invasão ao Malhadal, cluedo, um raid guerra dos mundos ou um acampamento survivor.
No âmbito da parceria com o Município, em cada um dos turnos agendados cinco vagas podem ser ocupadas por jovens do concelho de forma gratuita, disponíveis para interessados com idades compreendidas entre os oito e os 17 anos. Os campos realizam-se nas seguintes datas: de 2 a 9 de julho; de 16 a 23 de julho; de 23 a 30 de julho; de 13 a 20 de agosto; de 20 a 27 de agosto; e de 27 de agosto a 3 de setembro. As candidaturas devem ser feitas junto do Gabinete de Ação Social e Saúde até uma semana antes do início de cada turno. Na seleção dos participantes, será dada prioridade a crianças pertencentes a agregados familiares com baixos recursos.
As praias fluviais do Malhadal, da Aldeia Ruiva e da Fróia, a Zona Balnear de Alvito da Beira, a Ribeira da Isna, a piscina de São Pedro do Esteval, a Barragem da Bouçã e o Moinho das Freiras (Pedrógão Grande) são alguns dos locais que vão receber as atividades destes campos de férias.
Mestrado em Desenvolvimento Sustentável da ESAC reconhecido para progressão na carreira dos docentes de estabelecimentos públicos
Aveiro | Café de Ciência sobre o alcance e os limites dos interfaces cérebro-máquina
CP anuncia “fortes perturbações na circulação de comboios” por conta da greve
Novo espaço no ponto mais alto de Portugal continental nasce em homenagem aos Pastores da Serra da Estrela
Um total de 236 pastores asseguram diariamente a continuidade da Ovelha Bordaleira da Serra da Estrela, a principal raça ovina leiteira de Portugal e também a primeira a ter livro genealógico. Em sua homenagem, vai nascer no ponto mais alto de Portugal Continental – a Torre da Serra da Estrela – um novo espaço dedicado aos pastores e ao produto do seu trabalho: a lã e o leite das ovelhas Bordaleiras. Na abertura do espaço, a 26 de junho, vão estar presentes 160 pastores.
A sustentabilidade da atividade pastorícia e a economia circular são os motes deste projeto, uma vez que aproveita todos os produtos provenientes das ovelhas. No espaço, serão colocadas à venda almofadas feitas de 100% de Lã Bordaleira, aproveitando a lã das ovelhas, que não tinha escoamento por falta de valor económico; Queijo Serra da Estrela DOP, produzido com o seu leite; e o pastel de bacalhau com Queijo Serra da Estrela DOP, forma encontrada para o escoamento do queijo.
Este projeto constitui uma forma de apoiar o trabalho dos pastores da Serra da Estrela e assegurar a continuidade da profissão e da raça da ovelha Bordaleira, contribuindo para o desenvolvimento da economia local e para a sustentabilidade social do território. De 275.000 ovelhas desta raça existentes nos anos 80 do séc. XX, há atualmente pouco mais de 23.000. A diminuição deste número é uma consequência do abandono progressivo da profissão de pastor, pela falta de apoios e pela subvalorização do potencial produtivo desta raça exclusiva da Serra da Estrela, pelo que garantir a sua existência se torna uma necessidade ainda mais urgente.
O exterior do espaço é inspirado nos bardos, as cercas que normalmente acolhem as ovelhas no campo. O interior é compartimentando em três, evidenciando dois dos ciclos que protagoniza a raça Bordaleira da Serra da Estrela: o da lã, com almofadas 100% lã de ovelha Bordaleira, e o do queijo, com a comercialização de queijo Serra da Estrela DOP e do pastel de bacalhau.
A totalidade da lã adquirida foi utilizada para produzir as almofadas agora à venda no novo espaço, que constituem assim um produto sustentável, verdadeiro cartão de visita da Serra da Estrela e expoente máximo da economia circular e da sustentabilidade.
Produzidas em tear com a lã resultante da tosquia das ovelhas em 2021, cada almofada é irrepetível e especial: o enchimento interior é em pura lã, a fronha interior tem o número de série correspondente a uma ovelha e a capa exterior presta uma homenagem à ovelha numa das faces. A sua produção contou com a colaboração de designers de moda. Recuando 100 anos no tempo, cada almofada indica um ano desde 1922, para que as pessoas possam levar o ano com que mais se identificam, tornando a almofada personalizada e ainda mais especial.
Queijo Serra da Estrela DOP e pastel de bacalhau também no espaço
O serra da estrela é o mais antigo de todos os queijos portugueses, com várias menções na obra de gil vicente. em 1287, o rei dom dinis criou a primeira queijaria na serra da estrela, pelo reconhecimento dos recursos naturais e das propriedades únicas das condições da região.
Comunicado: A partir do dia 20 do corrente mês (Junho) as duas viaturas da ADASCA vão ficar estacionadas no Parque de Estacionamento. Todo o trabalho para a promoção vai para
É lamentável a situação financeira que chegámos. Bem se prega o evangelho da política lá fora, tentando passar uma imagem que está bem. Somos dignos de ser imitados? Sinto vergonha.
Aliás, a pior vergonha é passar a ter fama de caloteiro, é o que está a acontecer neste momento com a ADASCA . A processão só vai no adro, dizia-me há dias um amigo ex-dirigente associativo.
Quando um dador é entrevistado para uma TV, o que se espera que ele diga? Bem logicamente. Que passe para o lugar de dirigente...
Os sinais são evidentes, ainda que nos pareçam confusos. Ao abrigo dos duodécimos os salários são pagos aos funcionários, para adiantamento financeiro às associações não funciona...
Concretizada a brigada no dia 19/6 em Cacia, como já informámos no comunicado anterior, passamos para a actividade mínima: abrir as portas apenas no dias em que vai decorrer brigadas no Posto Fixo.
Na qualidade de presidente da direcção da ADASCA – Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, a caminho de completar 16 anos de existência, manifesto a minha mais profunda tristeza, e descrença no futuro que se vislumbra no mundo da dádiva de sangue.
Com o decorrer dos anos, as datas mais marcantes (Dia Nacional do Dador de Sangue e Dia Mundial do Dador de Sangue) que deviam servir, para unir as associações num salutar convívio com os dadores deixaram de ter a importância que já tiveram. Tudo acabou, e vão acabar com o pouco que resta, tendo em conta que os sinais são evidentes, o que me deixa profundamente preocupado, triste e desencantado. Sentimo-nos minimizados.
É o que País que temos e nele vivemos. O que está a acontecer no Serviço Nacional da Saúde (SNS) neste momento, com o encerramento de determinados serviços imprescindíveis à população, podemos comparar com o que se vive no mundo da dádiva de sangue. Não entendo como a comunicação social não lhe dá a devida cobertura? Quando a isso se disponibiliza, ouve sempre os mesmos (as federações), raramente ouve os dirigentes associativos, embora, diga-se em abono da verdade, há deles que estão feitos com os sistema.
Os apoios financeiros deixaram de ser assunto, mas, o IPST continua a colher sangue nas instalações das associações, como no caso da ADASCA que nem sequer dinheiro tem para pagar o telefone e combustível para as suas 2 viaturas...
A especialização em justificações para tudo o que corre mal, passou a ser matéria corrente. Assistimos a uma quebra de dadores nas nossas sessões nunca antes registada desde Março do ano em curso.
A partir do dia 20 do corrente mês (Junho) as duas viaturas da ADASCA vão ficar estacionadas no Parque de Estacionamento, e consequentemente, limitamo-nos a abrir o Posto Fixo dentro dos horários afixados para cumprir o calendário das sessões para as colheitas de sangue.
Todo o trabalho para a promoção vai parar.
Joaquim Carlos
Estudo alerta para os impactos da poluição antrópica na plataforma continental do Algarve
Metais pesados e contaminantes orgânicos foram detetados ao longo da zona litoral do Algarve, entre Sagres e Portimão, indica um estudo publicado na revista Marine Pollution Bulletin.
O trabalhado reporta a presença de vários poluentes inorgânicos e orgânicos relacionados com a atividade humana, entre os quais, diferentes metais pesados e até microplásticos, comprovando que «a presença humana tem deixado uma assinatura poluente na zona costeira do Algarve, com impacto negativo, por exemplo, ao nível da biodiversidade. Os dados obtidos parecem indicar que nos anos 1960s notou-se um pico de poluição, mas, curiosamente, nos últimos anos, essa poluição parece estar a abrandar ligeiramente, à exceção da zona do rio Arade, devido a descargas regulares que são efetuadas», relata Pedro Costa, do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), coautor do artigo científico.
Considerando as alterações climáticas, é expectável que «passemos a ter mais eventos de alta energia, quer em precipitação quer em tempestades, o que vai causar fenómenos erosivos mais intensos. Em Portugal, há já uma série de zonas sob pressão, o que significa que este problema vai agudizar-se inevitavelmente. Sempre tivemos poluição, mas com os forçamentos climáticos em mudança e com os níveis energéticos destes eventos extremos (tsunamis, tempestades e cheias), fenómenos que seriam de pouca intensidade podem vir a provocar graves consequências negativas e desequilíbrios graves nos sistemas costeiros», salienta o investigador da FCTUC.
Este estudo foi desenvolvido no âmbito de um projeto internacional pioneiro que reúne mais de duas dezenas de investigadores, designado OnOff, que é liderado por Pedro Costa. Este projeto efetuou a cronografia dos eventos extremos (tsunamis e tempestades) e dos efeitos da contaminação humana nesta zona de Portugal ao longo dos últimos 12 mil anos.
Além da Universidade de Coimbra (UC), o projeto OnOff integra a Universidade de Lisboa (UL), a Universidade do Algarve (UAlg), o Instituto Hidrográfico e a Agência Portuguesa do Ambiente, em Portugal; a Universidade de Aachen (Alemanha) e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (United States Geological Survey).
Iniciado em 2018, o OnOff visa essencialmente reconstruir integralmente os eventos extremos, como tsunamis e tempestades, e os seus impactos na costa portuguesa, com base em evidências geológicas, ou seja, «procura ir buscar informação aos fundos submarinos para efetuarmos a reconstrução de eventos extremos, quer de tsunamis quer de tempestades ou cheias, e também de fenómenos mais recentes, como os de poluição», explica o líder do estudo.
Para esta reconstrução histórica dos eventos extremos no mar ser possível, os cientistas realizaram uma série de campanhas de mar (sondagens submarinas) ao longo da costa do Algarve, recolhendo amostras de água, sedimentos e dados geofísicos entre os 500 metros e os 30 metros de profundidade. «Este é o aspeto inovador do projeto, porque mostra um arquivo diferente a que normalmente não se prestava atenção e que permite reconstruir detalhadamente a evolução desta região. A informação obtida no mar é conjugada com os dados obtidos em terra, em zonas lagunares e estuarinas do Algarve», refere Pedro Costa.
Seguramente, este projeto contribui para «a compreensão dos processos morfodinâmicos e hidrodinâmicos associados às ondas de tsunami e tempestades que atingem a costa portuguesa e, por analogia, em outros cenários semelhantes a nível mundial», frisa. Além disso, finaliza, contribui para a «produção de cenários prováveis de inundações por tsunamis e tempestades para a costa de Portugal (que é a região tsunamigénica mais ativa do Atlântico), apoiando assim a gestão das áreas costeiras pelas autoridades governamentais com dados úteis no planeamento, no ordenamento e também na operacionalização».
O projeto OnOff é cofinanciado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), por fundos europeus e ainda pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Brasil. O artigo científico publicado na Marine Pollution Bulletin, intitulado “Contemporary pollution of surface sediments from the Algarve shelf, Portugal”, está disponível em: https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2022.113410.
Cristina Pinto