quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Presidente brasileiro diz que se houver indulto de Natal este ano será último

O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, garantiu hoje que se houver indulto de Natal para libertar criminosos neste ano, será o último.
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"Fui escolhido Presidente do Brasil para atender aos anseios do povo brasileiro. Pegar pesado na questão da violência e criminalidade foi um dos nossos principais compromissos de campanha. Garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, certamente será o último", escreveu Jair Bolsonaro, na rede Twitter.
O chefe de Estado brasileiro referia-se a um julgamento que acontecerá na tarde desta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade de um decreto de indulto natalício assinado pelo Presidente em funções, Michel Temer, em Dezembro de 2017.
Se for considerado válido, o indulto concederá perdão para quem cumpriu um quinto da pena em caso de crimes sem violência ou ameaça grave.
A medida gerou controvérsia porque poderia beneficiar diversos condenados pela prática do crime de corrupção na Operação Lava Jato, que desvendou um vasto esquema de corrupção na petrolífera estatal Petrobras.
Lusa

Macroscópio – Quando se quebram barreiras éticas, nunca sabemos verdadeiramente onde vamos acabar

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
 
Quando, a 5 de Julho de 1996 – já lá vão mais de 22 anos – se soube que nascera a primeira ovelha clonada, a ovelha Dolly, a comoção foi enorme, o debate cruzou todas as fronteiras. Mas agora que, aparentemente, foi dado um passo muito mais radical pois um cientista chinês garante ter feito nascer primeiro bebé com ADN geneticamente modificado, o assunto quase não tem passado de uma nota de rodapé. É certo que houve reacções na comunidade científica, e delas daremos conta neste Macroscópio, mas como veremos a seguir poucos são os que dizem que se abriu uma caixa de Pandora – e o mais certo que se tenha mesmo franqueado um limite ético para além do qual tudo pode passar a ser permitido.
 
Este desenvolvimento ocorreu na China – onde mais poderia ter ocorrido? –, um país onde já se trabalhava na manipulação do genoma de embriões humanos há alguns anos. No Observador a Vera Novais já tratara mesmo deste tema duas vezes, primeiro em Manipular embriões humanos? O melhor é ter calma, onde se referia referia precisamente aos trabalhos dos investigadores chineses com embriões, e depois Deve-se modificar embriões humanos?, um artigo onde se sublinhava que a ideia era tão polémica que fazia com que alguns cientistas quisessem proibi-la. Outros porém defendiam e defendem que este tipo investigação pode trazer soluções para muitas doenças.

 
Acontece porém que, como se escreve na revista científica Nature, o salto dado por este cientista chinês pode acabar por prejudicar os que defendem a validade deste tipo de prática na investigação científica, e não apenas por suscitar questões éticas. Em How the genome-edited babies revelation will affect research conta-se que “Some scientists worry the startling claim will lead to knee-jerk regulations and damage the public’s trust in gene editing.”Vejamos o que diz um desses cientistas: “I'm worried about a knee-jerk reaction that might cause countries still working on regulations to make it unnecessarily hard to do this research,” says Robin Lovell-Badge, a developmental biologist at the Francis Crick Institute in London.” Mas pode haver mais consequências negativas, como esta apontada por Paula Cannon, “who studies HIV at the University of Southern California in Los Angeles, says the news could also worsen the stigma of having HIV. He's procedure, in her opinion, casts being HIV positive as a condition that is so awful that people need to be genetically modified to overcome merely being susceptible to infection, she says. “The damage he’s done to the field of gene editing, to HIV-positive individuals and their allies, to Chinese scientists. It’s just horrible," she says.”
 
Na própria China a reacção foi de preocupação, pois este trabalho terá sido desenvolvido sem conhecimento do sistema científico dirigido por Pequim. Em China orders investigation after scientist claims first gene-edited babies a Reuters relata-nos que a “China’s National Health Commission said it was “highly concerned” (...). “We have to be responsible for the people’s health and will act on this according to the law.” Na The Atlantic dão-se mais pormenores em Chinese Scientists Are Outraged by Reports of Gene-Edited Babies, onde se explica como uma iniciativa não controlada pode estragar o que o país tem feito para ganhar o respeito da comunidade científica internacional: “China has spent billions turning itself into a scientific powerhouse, but it still struggles with the perception that its scientists do not take ethics seriously. In 2015, when Chinese scientists raced ahead to use crispr to edit genes in human embryos, an international outcry ensued. But the study’s defenders argued that because it was done in embryos that were not viable and were never meant to be implanted into a womb, the research was in fact incremental and responsible. After all, no one was making crispr-edited embryos to be born as babies. Until someone did.”
 

Alguém – e esse alguém tem nome, chama-se He Jiankui – que entretanto está tão entusiasmado com o seu sucesso que já anunciou, numa conferência a decorrer em Hong Kong, que já vem a caminho mais uma criança com o genoma artificialmente modificado. CRISPR scientist says another woman is pregnant with an edited embryo, conta a New Scientist, que relata a forma como se dirigiu aos seus colegas cientistas: “He told the packed audience that he was “proud” of his achievement. He said that the father of the girls – who is HIV positive – had lost hope for life before enrolling in the trial. “[Now the father is] saying ‘I will work hard, earn money and take care of these two daughters’,” He said.”
 
Como já vimos é contestável que esta fosse a única forma de resolver clinicamente o problema de uma mãe com HIV que queria ter filhos, mas mesmo assim há colegas de He Jiankui que o defendem, nomeadamente alguns dos que o conheceram nos anos de formação nos Estados Unidos. O site Stat falou com alguns deles e podemos encontrar o seu testemunho em He took a crash course in bioethics. Then he created CRISPR babies. Onde se escreve, por exemplo: “He has been harshly criticized for announcing news of the CRISPR’d babies in the press rather than a vetted, peer-reviewed, published scientific paper. Hurlbut was less judgmental: Reaching out to the Associated Press to break the news of his use of CRISPR on human embryos “doesn’t have much to do with self-promotion,” Hurlbut said. “Quite apart from matters of ethical principles or prudence, JK is a very nice person — humble and well-meaning, with an earnest desire to use his scientific knowledge for the good of others.”
 
Mas deixemos estes debates relativamente laterais para passar às criticas mais sérias, que se desenvolvem segundo dois eixos essenciais: um centrado no estado de desenvolvimento da ciência e naquilo que já se pode fazer com segurança, e outro focado nas barreiras éticas que não devem ser transpostas.

 
Um bom exemplo da primeira linha de argumentação é a desenvolvida por Eric J. Topol, professor de medicine molecular no Scripps Research Institute, num artigo no New York Times, Editing Babies? We Need to Learn a Lot More First, onde defende que esta experiência representou que “se deu um passo longe demais”. Argumenta, por exemplo, que “The predominant risks are the potential impacts of the editing on other letters of the genome, which could induce diseases. We don’t have the assurance yet that Crispr provides laserlike precision in editing — for example, certain important genes for suppressing cancer are particularly susceptible to unintended editing. The way we assess this risk is to sequence the genome before and after editing, to see whether changes were made in genes other than the target gene.” É por isso muito severo: “Scientists like Dr. He should be castigated by their institutions and the biomedical community, as he was, and perhaps that will discourage this sort of unethical research. Governments should also condemn these practices and impose significant penalties, like pulling research funding and making these scientists ineligible for more.”
 

Lluís Montoliu (na foto), um especialista espanhol em manipulação genética, é ainda mais assertivo pois não se limita a ficar pelas considerações científicas. Numa entrevista ao El Pais, “Han creado una estirpe nueva de humanos”, usa palavras duríssimas: “Se ha abierto una caja de Pandora. Es de una irresponsabilidad colosal. No es una edición para curar. Es una mejora genética. El paso siguiente es una eugenesia total. Le dirán a los padres: “¿Qué desea usted?”. Se ha abierto la veda, que es lo que no queríamos que sucediera, pero que ha sucedido donde sabíamos que ocurriría: en China. Hay que decir claramente que este experimento es ilegal en nuestro país y además es ilegal en muchos otros países, incluyendo EE UU y Reino Unido, donde sí es posible la edición genética de embriones en investigación, pero no su implantación [en una madre].” Mais adiante acrescenta mesmo que “El impacto bioético trasciende a las niñas. Los investigadores chinos han creado una estirpe nueva de humanos, en sentido estricto. El mensaje que están enviando es terrible.”
 
Surpreendo-me por não estarmos a ter este debate – o científico e o ético – da mesma forma apaixonada que tivemos quando conhecemos a existência da ovelha Dolly. Se o estivéssemos a ter mais alguns elementos de enquadramento seriam interessantes, pelo que não resisto a deixá-los aqui, para quem quiser aprofundar a sua reflexão.
 
Um primeiro é sobre a forma como as religiões veem a manipulação genética – e quando falo de religiões não falo só do cristianismo, do judaísmo e o islamismo, falo também do budismo, do hinduísmo e do taoismo. Em How religious beliefs shape our thinking on cloning, stem cells and gene editing é possível encontrar uma boa síntese das diferentes abordagens, sendo interessante notar que mesmo as religiões do Livro não têm todos a mesma forma de olhar para a investigação genética. Senão vejamos: “Whereas Christian tradition for many centuries had a prohibition against this kind of “playing God,” Judaism offers many tales of people doing just that. Stories and parables about people creating synthetic life are mentioned in Jewish texts — notably the Talmud and the Zohar. These texts took form from late antiquity through the Middle Ages and into early modern times. They offer insights into how modern Jewish perspectives on biotechnology differ substantially from those of Christianity, whose scholars tend to put more weight on biblical passages.”
 

Já na frente puramente científica é importante termos consciência do pouco que ainda sabemos. Apesar daquilo que nos trouxe o projecto de decifração do nosso DNA, a verdade é que, como se conta na The Atlantic, 300 Million Letters of DNA Are Missing From the Human Genome. Nesse texto recorda-se que a matriz a partir da qual foi feita a descodificação dos nossos genes é a de um homem, que se manteve anónimo, cujo sangue foi recolhido em 1997 e conhecido pelo nome de código  RP11. Ora sucede que “new study of DNA from people of African descent shows just how much the reference genome is missing: Scientists found across the 910 people in their study 300 million letters of DNA that are not in the reference genome. Some of these newfound segments of DNA could represent new genes that were previously overlooked. Africans collectively are far more genetically diverse than people in other parts of the world, so their DNA is especially likely to differ from the reference genome.”
 
Por outras palavras: quando cientistas como He Jiankui trocam letras num código de que ainda desconhecemos grande parte estamos a correr enormes riscos. E quando o fazemos criando novos seres humanos passámos uma barreira que se tinha por intransponível. Se acrescentarmos o detalhe de tudo isto se passar num país como a China, de partido único, há distopias que, de repente, parecem tornar-se realidade. 
 
Mas por hoje é tudo. Tenham bom descanso.

 
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Futura Lei do Trabalho em Moçambique proibirá “revista física”, introduzirá “licença por paternidade” e pretende prevenir assédio sexual

Foto do UNICEF
A proposta de revisão pontual da Lei do Trabalho que não é consensual entre o Governo, patrões e sindicatos traz alguma inovações que poderão beneficiar aos trabalhadores moçambicanos. O @Verdade apurou que poderá ser “proibido ao empregador ou qualquer outra pessoa, proceder à revista física ao trabalhador”, deverá ser introduzida “uma licença por paternidade” e existe uma tentativa de prevenir ainda mais o assédio sexual no sector laboral em Moçambique.
Dez anos depois da entrada em vigor da Lei n.º 23/2007 o Executivo de Filipe Nyusi decidiu avançar para uma revisão pontual que inicialmente deveria estar pronta à tempo de ser aprovada ainda este ano pela Assembleia da República.
Embora a Organização dos Trabalhadores de Moçambique tenha inicialmente considerado que a revisão poderá “precarizar ainda mais os postos de trabalho” e serviria para “acomodar os interesses das multinacionais” o Anteprojecto a que o @Verdade teve acesso mostra inúmeras melhorias na protecção dos trabalhadores moçambicanos.
Arquivo
Com a proposta pretende-se introduzir o Direito ao trabalho onde com destaque “ao dever de trabalhar, sem prejuízo das limitações decorrentes da redução da capacidade para o trabalho em virtude de doença profissional ou comum ou ainda de invalidez.”

Será também salvaguardado os Direitos de personalidade sendo “reconhecida a liberdade de expressão, opinião e de informação.”
No Anteprojecto revisto em meados de Outubro pretende-se alargar o Direito à privacidade passando a ser “proibido ao empregador ou qualquer outra pessoa, proceder à revista física ao trabalhador, quer na entrada como na saída, revistando a sua pasta, bolsa, mala ou qualquer outra espécie de recepiente destinado a guardar objectos pessoais”, salvaguardando “As empresas cuja natureza necessita de medidas adicionais de controlo de entrada e saída de pessoas, bens e produtos, devem criar condições para existência de meios de verificação não intrusivos.”
Será ainda “proibida a realização de testes e exames médicos ao candidato a emprego ou ao trabalhador visando apurar o seu estado sobre o HIV/SIDA.”
Pai passará a ter “direito a uma licença por paternidade
A proposta que ainda está a ser apreciada e harmonizada pelo Governo, patrões e sindicatos vai incorporar algumas das medidas do novo Regulamento da Segurança Social Obrigatória como são os casos do alargamento da licença por maternidade de 60 para 90 dias consecutivos assim como a determinação da idade da reforma obrigatória que é de 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher.
No âmbito da revisão pontual o pai passará a ter “direito a uma licença por paternidade de sete dias, de dois em dois anos, cujo gozo deve ser iniciado no dia imediatamente a seguir ao nascimento do filho”. Além disso, a licença de paternidade deverá ser ainda “concedida por sessenta dias nos casos de morte, incapacidade, seja temporária ou definitiva, física ou psíquica da progenitora, devidamente comprovada por entidade competente.”
Foto de Adérito Caldeira
A futura Lei do Trabalho pretende ainda acompanhar os movimentos de protecção das mulheres e propõe dois pontos para reforçar prevenção do assédio sexual detalhando as suas manifestações: “Considera-se assédio, qualquer comportamento concatenado e inconveniente, designadamente o que tenha por base em factor de discriminação, que seja praticado no momento de acesso ao emprego ou ainda no próprio emprego, trabalho ou formação profissional com a finalidade de abalar, causar perturbação ou constrangimento a determinada pessoa com gestos, palavras ou violência, atingindo a sua dignidade, ou originando ambiente laboral intimidativo, discriminatório, humilhante ou vexatório, hostil, desestabilizador da saúde física e psíquica”.

Ademais “Constitui assédio sexual todo o acto constrangedor de determinada pessoa, feito com gestos, palavras ou com o recurso a violência que visa obter favorecimento ou vantagem sexual.”
O @Verdade sabe que esta proposta de revisão pontual deverá ser submetida ao Conselho de Ministros ainda antes do final deste mês para que possa ser aprovada e posteriormente incluída no rol de matérias que os deputados deverão apreciar e aprovar durante a VIII Sessão Ordinária da Assembleia da República que decorre até 20 de Dezembro próximo.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

João Melo da Cruz coroado Campeão Geral 2018 da Sociedade Columbófila Cantanhedense



Cerimónia da entrega de prémios bastante aplaudida, que contou com a presença de várias individualidades, para além dos praticantes da modalidade, familiares e amigos 

A sede social do Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede foi, mais uma vez o local escolhido para a realização da cerimónia da entrega de prémios da Campanha de 2018 da Secção de Columbofilia da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente de Célia São José - Vereadora do Município de Cantanhede, André Branco da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Francisco Ribeiro – presidente da Mesa da Assembleia Geral, Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, Jorge Teixeira – director da Associação Columbófila do Distrito de Coimbra, Manuel Milagres – administrador da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, Vítor Reverendo – administrador da Prilux, Fernando Godinho – Presidente da Prodema e Fernanda Abrantes, para além dos praticantes da modalidade, familiares e amigos. 

Neste evento o destaque vai para a coroação de João Melo da Cruz como “Campeão Geral 2018”, primeiro na geral de borrachos campeonato Pombos ÀS, classificação de pombos fundo, vencendo igualmente os campeonatos de Velocidade e Meio-fundo. 

Destaque igualmente para os associados José Ribeiro e a dupla Nuno & Filho que ocuparam o 2º e 3º lugar do pódio da classificação geral de concorrentes. 

Também ficam os elogios para os desempenhos de Vítor Reverendo, que triunfou na classificação de pombos Velocidade Pombos ÁS, cabendo a José Rossa Ribeiro acumular os títulos de vencedor da classificação de pombos – Meio Fundo, geral, Campeonato Pombos Ás e o lugar mais alto na categoria de “Fundo”. 

Referência ainda para os vencedores de outras competições disputadas durante a época desportiva, nomeadamente de Romeu Estarreja na “Super Velocidade”, Lusitano Espinhal no “Torneio de Abertura”, Vitor Reverendo no “Troféu Crédito Agrícola”, Fábio Cruz na “Taça de Honra – Alberto Abrantes e na geral das equipas variáveis, de Marco Ferreira na classificação geral de borrachos. 

Nas alocuções proferidas por algumas das individualidades presentes, salientamos as palavras de Romeu Estarreja, presidente da secção, que agradeceu a colaboração de todos ao longo da temporada desportiva. 

As restantes personalidades manifestaram a gratidão do convite formulado, deram os parabéns aos vencedores pelos êxitos alcançados e exprimiram incentivos a todos os praticantes da modalidade ali presentes, reconhecendo ainda a importância e o dinamismo associativo da agremiação. 

Esta festa anual, bastante aplaudida, não terminou, sem antes ser guardado um minuto de silêncio pelo prematuro desaparecimento do malogrado e eterno Rui Santos.


Corta-mato do Agrupamento Poente juntou 1100 atletas



Cerca de 1100 atletas participaram no Corta-Mato Escolar do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, que decorreu no dia 28 de novembro, no Parque Mártires do Colonialismo.

A iniciativa organizada pelo Agrupamento de Escolas Poente teve o apoio da Câmara Municipal, Ministério da Educação, Gabinete do Desporto Escolar, Clube de Atletismo da Marinha Grande, Associação Distrital de Atletismo de Leiria, Bombeiros Voluntários da Marinha Grande e Polícia de Segurança Pública.

Associou-se a esta prova desportiva o “Percurso Avós e Netos”, com a extensão de 1 km, pelo Parque Mártires do Colonialismo, dirigido aos alunos do 1º ciclo.

O Corta-Mato homenageou os atletas e alunos do Agrupamento, Maria João Esteves e David Pereira .

Maria João Esteves obteve o 1º lugar na prova de salto em comprimento, na prova de triplo salto nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e de Juniores em Pista Coberta (Pombal), 2º lugar na prova de salto em comprimento no Campeonato Nacional de Juvenis (Vagos) e representou a seleção nacional no Torneio Ibérico Sub 18 (Abrantes).

David Pereira foi 2º classificado no lançamento do peso no Olímpico Jovem Nacional (Braga), 3º classificado no lançamento do peso no Campeonato Nacional de Juvenis (Vagos), 1º lugar no lançamento do peso nos jogos CPLP (São Tomé e Príncipe) e recordista distrital no lançamento do peso em iniciados.

Os resultados do Corta-Mato do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente são os seguintes:

Infantis A Masculinos
1. Frederico Cabral, 5º D da EB Guilherme Stephens
2. Manuel piteira, 5º A da EB Guilherme Stephens
Francisco norte, 3º ano da da EB Guilherme Stephens 

Infantis A Femininos
1. Bruna Silva, 4º ano da Turma 6 da EB Francisco Veríssimo
2. Matilde Pereira, Pátio da Inês
Inês Oliveira, 4º ano, da turma 2 da EB Guilherme Stephens

Infantis B Masculinos
1. Pedro Bento,  7º I da EB Guilherme Stephens 
2. André Vinagre,  7º I da EB Guilherme Stephens
3. Tiago Carvalho, 7º D da EB Guilherme Stephens

Infantis B Femininos
1. Maria Ascenso, 7º H da EB Guilherme Stephens
2. Maria Lagoinha, 7º D da EB Guilherme Stephens
3. Laura Pereira, 7º H da EB Guilherme Stephens

Iniciados Masculinos
1. Simão Silvestre, 9º B da EB Guilherme Stephens
2. António Piteira, 8º G da EB Guilherme Stephens
3. Duarte Salvador, 9º H da EB Guilherme Stephens

Iniciados Femininos
1. Patrícia Rosa, 8º D da EB Guilherme Stephens
2 Joana Bento, 9º C da EB Guilherme Stephens
3. Mara Sanches, 8º H da EB Guilherme Stephens

Juvenis Masculinos
1. Tomás Palma, 11º B da ES Calazans Duarte
2. Duarte Soares, 10º A da ES Calazans Duarte
3. Pedro Gaiolas, 11º A da ES Calazans Duarte

Juvenis Femininos
1. Carolina Santos, 10º B da ES Calazans Duarte
2. Joana Rocha, 11º A da ES Calazans Duarte
3. Ines Esteves, 11º B da ES Calazans Duarte

Juniores masculinos
1. Ricardo Marques, 3º O da ES Calazans Duarte
2. João Paulo, 3º O da ES Calazans Duarte
Francisco Santos, 3º O da ES Calazans Duarte

Juniores Femininos
1. Micael Cruel, 1º J da ES Calazans Duarte
2. Olivith Jorge, 3º J da ES Calazans Duarte

Escalão Estrelinha (alunos com necessidades educativas especiais)
Maria João Cordeiro
Leonor Teixeira
Ruben Duarte Ana Soares
Eduardo Lopes.


AEC- Associação Empresarial de Cantanhede promoveu sessão de "Trabalho e Networking ao fim da tarde"


Organizada em parceria com o C-EFCO – Centro de Emprego e Formação de Coimbra, a sessão contou com a presença de algumas das maiores e mais prestigiadas empresas de Cantanhede e dos concelhos limítrofes.

A reunião de trabalho visou, sobretudo, promover a aproximação entre diversos agentes económicos da zona de Cantanhede e a partilha de informação sobre soluções ajustadas aos processos de recrutamento das empresas, formação profissional para ativos empregados e sobre o Centro Qualifica.

Outro dos assuntos a marcar a ordem dos trabalhos foi a iniciativa “Venezuela –Regresso a Portugal”, promovida pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em articulação com a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP). Esta iniciativa, pretende facilitar o regresso de cidadãos portugueses e lusodescendentes residentes na Venezuela e que desejam trabalhar em Portugal, garantindo que têm condições para ingressar rapidamente no mercado de trabalho. Para o efeito, o IEFP criou uma área especifica no seu portal, onde estes cidadãos podem manifestar interesse em candidatar-se a ofertas de emprego disponíveis em Portugal. As candidaturas serão depois articuladas entre o IEFP e as entidades empregadoras.

A sessão foi, ainda, abrilhantada por um Porto d'Honra preparado por alunos do Curso de Cozinha do IEFP, de Coimbra, que tiveram nota máxima na sua apresentação.


Eu, Psicóloga | É possível lembrar-se de como era ser um bebê?


Toda fase da vida tem sua parcela de novidade — primeiro beijo, primeira restituição de imposto de renda, a primeira pontada de morte certa –, mas quando se trata de novas experiências, a maioria de nós chega ao nosso auge na infância. Simplesmente ali deitados, arrotando e sujando nossas fraldas, nós, como bebês, passamos por milhares de primeiras experiências. Seria interessante lembrar de algumas delas, já que nossas vidas desaceleram quanto às novidades — quando nos acomodamos na mesma cadeira do escritório pela centésima vez e bebemos da mesma caneca de café. Mas a infância parece um grande branco para a maioria de nós.

Mesmo assim: muitas pessoas afirmam se lembrar de ter nascido e nem todas elas tomaram ayahuasca. Essas pessoas são tão mal orientadas e/ou mentirosas assim? É possível lembrar como era a vida aos seis meses de idade? Para o Giz Asks dessa semana, nós contatamos vários especialistas — em pediatria, psicologia, neurociência, etc. — para explicar essa questão. Acontece que a ciência ainda não descobriu por que, exatamente, nos esquecemos de praticamente todos os nossos primeiros anos de vida — mas há muitas teorias convincentes por aí.

Jennifer Zosh, Ph.D.- Professora Associada de Desenvolvimento Humano e Estudos da Família, Penn State Brandywine

Você provavelmente se lembra do nome do professor do ensino fundamental que fez você aprender as primeiras coisas, mas quando se trata de lembrar nossas vidas na infância, é um grande vazio. Quando se trata de memórias declarativas — o tipo de memória que permite que você se lembre de experiências específicas — nós eventualmente experimentamos o que o nosso campo de conhecimento chama de amnésia infantil: a incapacidade de lembrar de experiências específicas antes dos 2 a 3 anos de idade.

Isso não significa que nossos cérebros sejam um grande nada até os 2 ou 3 anos de idade. Como qualquer pessoa que já tenha estado perto de um bebê pode confirmar, a quantidade de aprendizado que acontece nos primeiros anos é surpreendente. Somos capazes de nos lembrarmos as informações que captamos (não temos que reaprender a linguagem que aprendemos quando bebês), aprendemos a andar e também informações importantes sobre o mundo que permanece conosco durante toda a vida. (Por exemplo, aprendemos se nossas necessidades serão atendidas ou se as pessoas ao nosso redor nos abusarão). Desde aprender uma língua até aprender a contar, ou mesmo aprender em quem você pode confiar no mundo, uma grande parte do trabalho dos primeiros anos é aprender (e lembrar-se de) novas informações, mesmo que não nos recordemos de experiências específicas.
Mas existem outros tipos de memórias que são mais semelhantes desde a infância até a idade adulta. Há alguns anos, trabalhei com Lisa Feigenson na The Johns Hopkins University e exploramos a memória de trabalho dos bebês, ou seja, sua capacidade de lembrar informações a curto prazo. Usamos um paradigma para explorar se as crianças conseguiam lembrar as identidades dos objetos que escondemos em uma caixa. Quando tornamos a tarefa muito difícil para coisas como contar ou truques de memória, as crianças podem, como os adultos, lembrar de até três objetos, mas, se pedirmos que lembrem mais, elas experimentam um esquecimento catastrófico.

Também descobrimos que, à medida que o número de itens aumentava de 1 para 3, o que as crianças conseguiam lembrar sobre os objetos ocultos diminuía. Por exemplo, se pedíssemos às crianças que lembrassem que um cachorrinho de brinquedo estava em uma caixa e, em seguida, pegassem um caminhão pequeno, continuariam procurando por aquele cachorrinho de brinquedo. Mas, à medida que aumentávamos os itens da caixa, as crianças sabiam que estavam procurando um determinado número de itens, mas não pareciam lembrar quais eram esses itens. 

Dessa forma, a arquitetura de memória infantil é muito parecida com a arquitetura de memória adulta — nós apenas aprendemos a usá-la melhor.

Lorraine E. Bahrick - Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Internacional da Flórida

Poucos adultos realmente se lembram de terem sido bebês. Os cientistas chamam isso de “amnésia infantil”. Isso se refere ao fato de que os adultos relatam pouquíssimas lembranças anteriores aos 3 ou 4 anos de idade.

Mas pesquisas mostram que as crianças em si têm excelentes memórias — elas podem reconhecer os rostos, vozes e as ações das pessoas ao seu redor, aprender nomes para as coisas e se deliciar com objetos especiais, rotinas familiares e lugares. Um estudo que fizemos em meu laboratório descobriu que bebês de 3 meses de idade podiam reconhecer o movimento (balançando contra circulando) de um objeto que tinham visto por apenas 2 minutos, 3 meses depois — com 6 meses de idade!

Outra razão que poderíamos esperar para lembrar a infância é que os primeiros anos de nossas vidas são conhecidos por terem efeitos duradouros ao longo da vida. Eles estabelecem as bases para o nosso desenvolvimento social emocional, perceptivo e cognitivo. Por exemplo, as palavras que aprendemos na infância são mantidas através da prática ao longo da vida, assim como as rotinas comuns, como segurar um garfo, beber em uma xícara e colocar um sapato. De acordo com alguns especialistas, os primeiros anos moldam nossa personalidade e determinam a natureza de nossos apegos aos outros — moldado ao quão firmemente ligados somos aos nossos cuidadores primários quando crianças.

Assim, embora possamos não lembrar explicitamente de termos sido crianças, as experiências da infância não estão perdidas — elas são sistematicamente construídas ao longo do tempo. Os cientistas propuseram uma série de razões para a amnésia infantil (por exemplo, a mudança da codificação visual para a verbal das memórias, ou à organização das memórias em torno do desenvolvimento do senso de si mesmo), mas não há uma explicação unânime.

Dito isto, há grandes diferenças individuais em quanto nos lembramos da infância e da primeira infância. Alguns de nós, inclusive eu, relatam ter lembranças claras da idade de dois anos e mais, enquanto outros relatam não ter praticamente nenhuma lembrança até os 7, 8 ou 9 anos.

Para aqueles que desejam melhorar suas memórias de infância, existem técnicas que podem ser usadas. Imagine-se no contexto da casa em que você morou quando criança. Reconstrua o espaço: imagine as cores, cheiros e sabores. Imagine os sons e visões de pessoas familiares e suas vozes. Tente invocar todos os sentidos. Imagine experimentar a vida a partir da perspectiva de uma criança pequena, engatinhando ou sendo carregada. Concentre-se no que quer que pareça familiar e vá mais fundo (o cheiro de talco de bebê, gosto de leite, a sensação de ser levado, o som da canção de ninar). A maioria das pessoas consegue recuperar algumas memórias específicas dessa maneira.

Claudia Gold, Médica- Especialista em Saúde Mental Infantil, Austen Riggs Center, Programa de Saúde Mental Infantil-Parental da Faculdade de Boston Massachusetts, e autora de The Developmental Science of Early Childhood: Clinical Applications of Infant Mental Health Concepts From Infancy Through Adolescence  (2017), entre outros livros

Os bebês não têm linguagem ou pensamento consciente, então memórias de suas experiências são diferentes daquelas que convencionalmente consideramos como “memórias”. O que eles “lembram” está em seu corpo, não codificado na linguagem. A partir do momento que você nasce, você começa a entender o que está acontecendo no mundo, interagindo com as pessoas que cuidam de você: o modo como você é segurado, a maneira como você muda, como as pessoas falam com você.

Essa experiência informa como você está no mundo, no seu corpo. Ela informa o desenvolvimento de seu cérebro, seu intestino e todo o seu sistema nervoso autônomo — todas essas coisas se desenvolvem através de interações com as pessoas que cuidam de você quando você é um bebê, e tudo isso se torna literalmente parte de seu corpo, não apenas do seu cérebro.

Por exemplo, se você tem uma criação muito presente, ela sinaliza aos seus genes a produzir uma certa quantidade de proteína que determina sua resposta ao estresse. Também determina como diferentes partes do seu cérebro crescem, através de um processo chamado epigenética. A maneira como seus genes são ativados é influenciada pela forma como você é cuidado durante as primeiras semanas e meses de vida.

Digamos que você vá a algum lugar que não tem memória consciente de ter visitado antes, mas tem uma reação física a ele. Isso lembra você de algo que não está em sua memória consciente — mas está em sua memória corporal. Você tem esse tipo de reação física, mesmo que a sua memória consciente lhe diga “oh, este lugar é bom, não há nada de perigoso aqui”. Seu corpo pode ter uma reação diferente com base em experiências anteriores.

Charles Nelson, Ph.D- Professor de Pediatria e Neurociência, Harvard Medical School

Gostaria de reformular ligeiramente esta questão “o quanto nos lembramos dos primeiros anos de vida?”.

Este é um debate antigo, tipicamente conceituado como “Amnésia infantil.” A grande questão tem sido o paradoxo de que mais de 40 anos de pesquisa demonstraram alguns notáveis feitos de memória que são possíveis nos primeiros meses e anos de vida e, no entanto, geralmente não nos lembramos de nada de nossas vidas antes da idade de 2 anos (a média na verdade é de 4 anos). Por que isso?

Várias razões foram propostas. Freud afirmou que através da repressão dessas memórias iniciais, elas são de fato mantidas — nós simplesmente não temos acesso a elas (não há evidências para isso). Outros sugeriram que sem um sistema de linguagem, nós não sabemos como representar essas memórias e, portanto, não podemos organizá-las e recuperá-las.

Há também a teoria do cérebro — embora os sistemas neurais envolvidos na formação de uma memória entrem em funcionamento bem cedo na vida, os sistemas para armazenar essas memórias a longo prazo são imaturos durante os primeiros anos; Como resultado, a codificação de algo como uma memória não é traduzida em armazenamento a longo prazo.

Um tema relacionado é que os sistemas do cérebro que estão realmente envolvidos na recuperação — a maioria dos quais estão no córtex pré-frontal — são imaturos nesses primeiros anos.

Mikael Heimann, Ph.D- Professor de Psicologia do Desenvolvimento, Linköping University, Suécia

Em geral, os estudos que pedem às pessoas para relembrar suas memórias mais antigas concluem que as pessoas não conseguem lembrar de eventos anteriores ao seu terceiro ou quarto aniversário. Este é um valor médio, então naturalmente há alguma variação. Algumas pessoas lembram-se de eventos até mesmo antes disso, enquanto muitos outros não conseguem se lembrar de nada antes dos 6 ou 7 anos de idade.

Vale a pena notar que essa linha de pesquisa se baseia no pressuposto de que as pessoas realmente sabem que se lembram de algo, o que nem sempre é fácil hoje em dia, com tantas fotos e vídeos dos nossos primeiros anos. Eu realmente lembro ou criei uma memória baseada em histórias que me contaram ou vídeos que eu vi? Nem sempre é fácil distinguir — somos criaturas muito suscetíveis e construímos facilmente memórias que mais tarde acreditamos ter experimentado em primeira mão.

Dito isso, exceções à amnésia infantil podem ocorrer se ou quando experimentamos algo único — algo carregado de forte emoção. Mesmo que você não se lembre do seu segundo aniversário, você ainda pode ter uma forte memória visual dos novos sapatos vermelhos que ganhou antes mesmo de fazer dois anos.

Mesmo que nós, como adultos, não consigamos lembrar de eventos de nossos primeiros anos, um bebê ou uma criança conseguem. Um corpo muito grande de pesquisas mostrou que crianças de até 6 meses lembram um evento que tiveram muito brevemente durante alguns dias (e com algo que recorde dele, durante muito mais tempo). Então, por que é que não conseguimos nos lembrar de eventos de nossos primeiros anos, mas bebês conseguem?

Nós realmente não sabemos ao certo, mas suspeita-se que o cérebro, a linguagem e o desenvolvimento psicológico em conjunto sejam os fatores-chave. O cérebro passa por um desenvolvimento imenso durante os primeiros anos de vida, mudanças que provavelmente afetam como as memórias são armazenadas e recuperadas. Quanto à linguagem, suspeita-se que quando a criança entra no mundo da linguagem falada (a explosão da linguagem geralmente começa no final do segundo ano) isso também como suas memórias são organizadas. Finalmente, do ponto de vista psicológico, o self ou a autoconsciência que começa a se formar à medida que você envelhece podem ser fatores-chave. Quando você começa a ter um sentimento central de ser alguém, de ser você mesmo, isso influencia como e o que você lembra.

Devemos nos lembrar também que esquecer pode ser uma coisa boa. Lembrar cada detalhe em nossa vida não nos ajuda muito. Em vez disso, muitas vezes, é melhor deixar que as lembranças e experiências generalizadas nos guiem em nossa vida diária.

Conferência sobre "Resolução Alternativa de Litígios de Consumo"


Exmos. Srs.

O Secretariado-geral da ACRA - Associação dos Consumidores da Região Açores vem muito honradamente por este meio convidar V. Ex.ª, a participar na Conferência sobre “Resolução Alternativa de Litígios de Consumo”, a realizar no próximo dia 7 de Dezembro de 2018, no Auditório da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.

Pretendemos com a realização desta Conferência, ministrada pelo Exmo. Senhor Doutor Jorge Morais de Carvalho, Professor Auxiliar da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, Investigador do CEDIS – Centro de Investigação & Desenvolvimento sobre Direito e Sociedade, Árbitro do Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo, sensibilizar para a mediação e a arbitragem de conflitos de consumo, e bem assim para a necessidade de criação de um sistema de arbitragem voluntária institucionalizada na Região Autónoma dos Açores como meio privilegiado de resolução de litígios emergentes de conflitos de consumo.

Junto submetemos o programa do evento.

Na expectativa de V. notícias, e ao dispor de V. Ex.ªs para qualquer esclarecimento adicional, subscrevemo-nos, Atenciosamente
assinatura mario
Mário Reis


O Secretário Geral da ACRA


PROGRAMA
Conferência
“Resolução Alternativa de Litígios de Consumo”
7 de Dezembro de 2018 – Auditório da Universidade dos Açores
Orador - Exmo. Senhor Doutor Jorge Morais de Carvalho
09:301. Introdução – Iniciativas Europeias no âmbito da RALC
 2. RALC em Portugal
 a. Âmbito de aplicação da Lei nº 144/2015
 b. Procedimentos de RALC
 c. Entidades de RALC
 d. Princípios aplicáveis
 e. Dever de informação
11:30Debate
12:30Intervalo para Almoço
14:303. Mediação de Consumo
 4. Arbitragem de Consumo
16:30Debate
17:30Encerramento