quarta-feira, 20 de setembro de 2017

2º Trail Running Dunas de Mira: inscreva-se que vai valer a pena…

Está a chegar o 2º Trail Running Dunas de Mira.
Tal como na primeira edição, em 2016, espera-se para este ano um bom número de competidores e adesão do público a esta prova desportiva que pretende crescer, dando oportunidade - por que não? - para o aparecimento de futuros atletas de renome na modalidade.
As inscrições estão abertas até as 24 horas do dia 9 de Outubro, para as seguintes provas:
Trail longo 40 kms
Trail Curto 20 kms
Mini Trail 8 kms 
Caminhada 5 kms
Consulte o cartaz abaixo para saber onde fazer a sua inscrição. Depois, é só colocar as sapatilhas, treinar e... desfrutar no dia 5 de Novembro, a data das competições!
Francisco Ferra

Aações de campanha em Febres, Ourentã, Vilamar e Corticeiro de Cima e Cordinhã

A campanha do PSD no concelho de Cantanhede prosseguiu no fim-de-semana de 16 e 17 de setembro, com a apresentação pública das candidaturas às juntas de freguesia de Febres, Vilamar e Corticeiro de Cima e Ourentã, além de uma passagem pelo mercado da Cordinhã. Comum a todas as ações foi a presença de Helena Teodósio, candidata à presidência da Câmara Municipal, e de João Moura, cabeça de lista para a Assembleia Municipal, que, juntamente com outros candidatos a diferentes órgãos autárquicos, receberam entusiasmantes manifestações de apoio.
Isso mesmo foi patente em Febres, na apresentação da lista liderada por Carlos Alves, o professor do ensino secundário que se recandidata a um novo mandato à Junta de Freguesia para “dar sequência aos importantes investimentos realizados e responder a novos desafios com mais um ciclo de desenvolvimento em benefício da nossa terra e das nossas gentes”. A sessão decorreu em 17 de setembro, na recentemente requalificada sala Reinaldo Branco, onde o candidato anunciou as linhas de força do programa que pretende concretizar nos próximos quatro anos com uma equipa que integra Manuel Vinhas Mendes, Maria Celeste Preguiça, Nuno Fernandes e Licínia Pessoa, esta última apontada para o cargo de presidente da Assembleia de Freguesia.
No dia anterior, havia já sido apresentada publicamente a lista do PSD à Junta de Freguesia de Ourentã, que é encabeçada por Nélson Bandeira Maia, acompanhado por Jorge Emanuel Pessoa Santos e Rosa Maria Galhano Estanislau, e que tem como candidato à Assembleia de Freguesia o atual presidente de Junta, Carlos Ventura, depois de três mandatos consecutivos à frente do executivo. No encontro com a população realizado no Parque das Sete Fontes, foi enaltecida a assinalável atividade desenvolvida pela equipa que está a terminar funções e destacada a experiência autárquica adquirida por Nélson Bandeira Maia, o que, a juntar à sua capacidade de trabalho, está a gerar uma onda de confiança na população.
Experiência autárquica e capacidade de trabalho foram também as ideias chave da caracterização da equipa que, nas listas do PSD, é de novo candidata à União de Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima. “Continuar a construir” é o mote da candidatura liderada pelo atual presidente de junta, Egídio Patrão, seguido de Licínio Patarra, Mónica Cavaco e Manuel Domingues da Silva, cuja apresentação pública decorreu também em 16 de setembro, no âmbito de dois convívios, um no Largo da Igreja de Vilamar, outro no largo da Igreja de Corticeiro de Cima.

Álvaro Almeida Defende Sinergias Entre Bombeiros do Porto

O candidato do PSD/PPM à Câmara do Porto, Álvaro Almeida, defende a criação de sinergias entre os Sapadores Bombeiros e as duas corporações de voluntários existentes na cidade, para “reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços”.
O cabeça de lista da coligação “Porto Autêntico”, que, esta terça-feira, reuniu com a direção dos Voluntários Portuenses, comprometeu-se a, caso seja eleito presidente da Câmara, encontrar “forma de, coordenando melhor as atividades, potenciar o serviço prestado, mas também a situação financeira de todas as instituições”.
Segundo o candidato independente apoiado pelo PSD e PPM, a Associação dos Bombeiros Voluntários Portuenses é uma “instituição imprescindível à cidade”, tendo em conta que presta entre 600 a 750 serviços por mês, e assim um “recurso que deve ser utilizado em prol do interesse” da população.
Tomando conhecimento das dificuldades financeiras que esta corporação atravessa, Álvaro Almeida considerou que “certamente se conseguirão ganhos” se houver uma “melhor gestão e coordenação” das corporações.
Para o candidato, essa coordenação de esforços ajudará, não só os Portuenses, mas também os Voluntários do Porto e os próprios sapadores, “no sentido de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços”.
“Servir melhor, tornar a cidade mais segura e ajudar a associação” são resultados que o candidato espera alcançar com a proposta de criar sinergias entre as três corporações.
No início do mês, a presidente da Associação Humanitária dos Voluntários Portuenses revelou que a instituição, com 93 anos de existência, está a passar “por graves dificuldades financeiras” devido “ao passivo e a créditos herdados de anteriores direções” e, sem ajuda, “corre o risco de fechar”.
“Em última análise, pode estar em causa o fim da associação”, disse à Lusa Maria João Martinho, que assumiu a direção em maio, alertando para “um problema muito sério”, porque “o passivo herdado é bastante elevado” e, mensalmente, a associação não tem “dinheiro para fazer face a despesas fixas e aos créditos assumidos por anteriores direções”.
São candidatos à Câmara do Porto o independente Rui Moreira, apoiado pelo CDS-PP e MPT, o socialista Manuel Pizarro, Álvaro Almeida, pela coligação PSD/PPM, Ilda Figueiredo, da CDU, João Teixeira Lopes, do BE, Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR e Orlando Cruz, do PPV/CDC.
O executivo da Câmara do Porto é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três pelo PS, três pelo PSD (um deles tem pelouro atribuído por Moreira desde 2016, à revelia do partido, e a outro foi retirada a confiança política da concelhia social-democrata, no mesmo ano) e um da CDU.
As eleições autárquicas estão marcadas para 1 de outubro.
Bombeiros Para Sempre

Debate entre candidatos à Presidência da Junta de Freguesia da Praia de Mira

Com a moderação do conhecido e reconhecido jornalista, Paulo Gabriel, os candidatos à Junta de Freguesia da Praia de Mira estarão frente a frente na próxima sexta-feira, dia 22 de Setembro, pelas 21:30 horas, no Centro Cultural da Praia de Mira.
Venha conhecer as ideias de cada um dos que se propõem a governar a Freguesia da Praia e tirar ilações das suas palavras, para poder compara-las e decidir antes de ir até a urna colocar o seu voto...
Até ao momento desta publicação, estão confirmadas as presenças de João Cuco (MAR) e João Gil (PSD).
Compareça!
Francisco Ferra

Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

11 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Mais info em: caeportalegre.blogspot.pt/
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YouTube : youtube.com/c/CAEPortalegreOficial
Instagram: instagram.com/caeportalegre/
Twitter: twitter.com/caeportalegre
22 e 23 SET. SEX. e SÁB. 23H
7º Festival One (Wo)Man Band
Blues / Rock | CC | 3€ | M/12 anos

A 7ª edição do Festival One Man Band irá mais uma vez realizar-se no CAE, no espaço do café-concerto.
Este ano, depois das colaborações com Beja, Faro, Abrantes e Ponte de Sôr, é a vez de o Teatro Municipal da Guarda receber também músicos vindos da Inglaterra, Itália, França, Escócia, além de dois músicos do nosso país.
Este ano, os convidados trarão ao Festival One Man Band a sua mescla de instrumentos e de perícia musical, viajando pelo blues, country, garage, folk e, claro, o puro rock’n’roll, numa música sempre feita individualmente, mas onde o Um (músico) é a soma de Muitos (instrumentos).

22 de Setembro (sexta)

Dollar Bill (Reino Unido)
Diz quem já o viu ao vivo, que é uma experiência incrível. O som que Dollar Bill consegue reproduzir ao vivo parece quase impossível para um músico apenas em palco, mas de facto é só ele a tocar bateria, guitarra, harmónica e a cantar.
Rockin' Blues é a melhor forma de descrever a sonoridade de Dollar Bill, para quem gosta de mestres do blues como John Lee Hooker, Slim Harpo & Doctor Ross ou R.L. Burnside

Belly Hole Freak (Itália)
Nascido dentro de um furacão de blues sujo e louco, Belly Hole Freak procura usar uma linguagem teatral atraída por um ambiente surrealista.
A sua sonoridade Belly Hole Freak é influenciada pelo blues do Delta, Dixieland, bluegrass, country, boogie e rock'n'roll, inspirado por nomes como Howlin ' Wolf, Captain Beefheart, Robert Johnson ou Tom Waits.
 

O Gajo (Portugal)
As composições d’O Gajo, podem soar a fado, mas não são fado, podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um hibrido disso tudo e muito mais.
João Morais, músico desde finais dos anos 1980 e que integrou, entre outras bandas, os Gazua, criou o alterego “O Gajo” em 2016 precisamente para explorar os caminhos criativos da viola campaniça, também conhecida como viola alentejana.

23 de Setembro (sábado)

Edith Crash (França/E.U.A.)
Edith Crash é originária de Perpignan, França, perto da costa do Mediterrâneo. Passou algum tempo em Barcelona, antes de se mudar para Los Angeles, onde está agora baseada.
Em setembro de 2016, lançou o seu último álbum “Partir” e mais recentemente foi incluída numa lista de descobertas favoritas do conceituado festival SXSW, descrita como “música blues, de inspiração folk, estranha e negra, com o complemento essencial a sua voz escaldante”.

Thee Rag N Bone Man (Escócia)
Este one man band chega-nos das entranhas da Escócia, com o seu blues rock explosivo.
Thee Rag N Bone Man lançou o seu primeiro EP, "One Man Band Brutal Trash Blues", no início de 2012, com grande sucesso, seguido do seu álbum de estreia, "Headbutts & Uppercuts", em 2013. Dois anos depois, editou o álbum, "Possessed By An Idiot" e já em 2017, o álbum "Kill a Hipster For Rock N Roll".

CASUAR: (Portugal)
CASUAR: tem-se revelado como um dos mais interessantes projetos da nova música portuguesa. Na pele de one man band, o multi-instrumentista recorre ao live looping para criar CASUAR:, gravando vários instrumentos em tempo real, camada a camada, dando vida às suas músicas cantadas na nossa língua.
Por trás deste projeto está o multi-instrumentista Rui Rodrigues que já fez parte de bandas como Dazkarieh, Donna Maria ou D.A.M.A.
30 SET. SÁB. 21.30H
Entre a música erudita portuguesa e o fado
Música Erudita / Fado | PA | 5€ | M/4 anos

O programa do concerto abraça, em paralelo, as canções portuguesas de Viana da Mota e o Fado, dois estilos unidos numa raiz comum, que rapidamente ganharam reconhecimento e notoriedade.
Com Filomena Silva, na voz e José Filomeno Raimundo, no piano, o objetivo deste projeto é divulgar elementos que fazem parte de uma cultura que é a nossa, contributos determinantes na sua valorização e reconhecimento coletivo.
CINEMA CAEP.

Fernando Gomes nomeado para a Comissão Executiva

Presidente da Federação Portuguesa de Futebol é o primeiro português a ter lugar na comissão executiva do organismo que superintende o futebol mundial
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, foi nomeado esta quarta-feira pela UEFA para a Comissão Executiva da FIFA, tornando-se no primeiro português a ocupar um cargo nesta estrutura.
A nomeação do dirigente português para o órgão máximo da FIFA ocorreu durante o 13.º Congresso extraordinário da UEFA, em Genebra, na Suíça, na sequência da demissão do espanhol Ángel María Villar das funções que desempenhava nos organismos continental e mundial.
Fernando Gomes, de 65 anos, preside à FPF desde dezembro de 2011, depois de ter liderado a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), entre junho de 2010 e dezembro de 2011, e vai ocupar o cargo na FIFA até ao próximo Congresso da UEFA, anunciou hoje o organismo que rege o futebol europeu.
Fonte: Lusa

Tudo sobre a “Liga das Nações”, a nova prova da UEFA

A UEFA aprovou oficialmente esta quarta-feira a criação da Liga das Nações, uma prova que arranca a 6 de setembro de 2018 e que será uma espécie de Champions de seleções.
As 55 federações-membro irão participar, sendo as equipas divididas em quatro ligas: A, B, C e D. As 12 seleções melhor classificadas no ranking de seleções UEFA em outubro deste ano (onde estará Portugal) ocupam a liga, as 12 seguintes irão para a liga B, as 15 seguintes na C e as restantes 16 na D.
As ligas A e B serão depois divididas em quatro grupos de três seleções. Jogarão todas entre si, em casa e fora, entre setembro e novembro de 2018. Os vencedores de cada grupo classificam-se para a fase final da Liga das Nações da UEFA, que se disputará em junho de 2019, com duas meias-finais, jogo de terceiro e quarto lugares e final. O país anfitrião será definido em Dezembro de 2018.
Os vencedores dos grupos das ligas B, C e D subirão à liga imediatamente acima, enquanto os últimos de cada grupo das ligas A, B e C serão despromovidos. O sorteio está marcado para 24 de janeiro, em Lausanne.
Mexidas no Euro'2020
Esta nova competição irá também mexer na qualificação para o Euro'2020, que será disputado em 13 países diferentes, ainda que mantendo as 24 equipas já utilizadas no França'2016. A fase de qualificação irá começar apenas no mês de março seguinte a um grande torneio (neste caso, o Mundial'2018), e não logo em setembro.
As 55 seleções serão divididas em 10 grupos de cinco ou seis. As duas primeiras de cada grupo terão lugar garantido no Europeu. As outras quatro vagas serão encontradas através de playoff disputado pelos vencedores de cada um dos grupos da Liga das Nações, sendo que cada liga terá um caminho próprio - isto é, haverá um vencedor do playoff nas ligas A, B, C e D.
Caso um dos vencedores dos grupos da Liga das Nações já tiver assegurado lugar no Euro'2020 através da fase qualificação, essa vaga será atribuída à equipa que terminou na 2.ª posição e assim sucessivamente. Se uma Liga não tiver, pelo menos, quatro equipas a competir neste playoff, as vagas restantes serão atribuídas a equipas de outra ligas, de acordo com o ranking da Liga das Nações.
Autor: Sérgio Krithinas / Record

Terramoto de magnitude 6,1 abala costa este do Japão

Um terramoto de magnitude 6,1 na escala de Richter abalou hoje a costa este do Japão, de acordo com o departamento norte-americano de geofísica, não havendo alerta de tsunami.
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O U.S. Geological Survey (USGS) adiantou que o epicentro do terramoto se situou 281 quilómetros a este da cidade de Kamaishi, em Honshu, a maior ilha do Japão, a uma profundidade de apenas 10 quilómetros.
Por seu lado, a agência meteorológica japonesa precisou, contudo, que não há alerta de tsunami.
Segundo o USGS, terão sido sentidos pequenos abalos e apenas na ilha de Honshu e o risco de destruição é baixo.
O Japão, localizado na junção de quatro placas tectónicas, é atingido anualmente por mais de 20% de todos os terremotos mais fortes registados na Terra. Os danos, no entanto, são limitados, mesmo em caso de fortes tremores, por causa dos padrões estritos para a construção de edifícios que o país tem.
Em março de 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala de Richter, perto do máximo alguma vez registado, fez cerca de 18.000 mortos e desaparecidos e causou um desastre na central nuclear de Fukushima Daiichi, onde três reatores (dos seis no total) entraram em fusão. Foi o pior acidente nuclear da história, desde o desastre na central soviética de Chernobyl (na Ucrânia) em 1986.
Um terremoto de 7,1 de magnitude atingiu a cidade do México na terça-feira, matando pelo menos 225 pessoas.
Lusa

Macroscópio – O rating, a economia e (pouca) retórica política

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

Na passada sexta-feira uma das grandes agências de notação financeira, a Standard & Poor’s, subiu inesperadamente o rating da dívida pública portuguesa, que assim deicou de ser “lixo”. As principais razões dessa agência estão sintetizadas na notícia do Observador, onde se escreve que, para a S&P, “os riscos, de um modo geral, estão “equilibrados”, agência que também “lembra ainda existe o perigo de “um enfraquecimento do crescimento no exterior” e, por outro lado, Portugal está mais vulnerável pelo facto de ter um endividamento público e privado “elevado, ainda que em trajetória descendente”. A notícia suscitou naturalmente uma avalanche de reacções políticas, sobre as quais não me alongarei muito, apesar de referenciar textos que as analisam. Antes, porém, deixem-me dar-vos a “morada” da nota da S&P, que pode ser lida aqui: Ratings On Portugal Raised to 'BBB-/A-3' On Strong Economic And Budgetary Performance; Outlook Stable. Como verão os analistas da agência de notação explicam com algum detalhe o porquê da sua revisão em alta da nossa nota de risco, mas também deixam alertas: “In our opinion, consecutive increases in the minimum wage, most recently by 5.1% in January 2017, accompanied by measures to offset some of the additional cost for employers, are unlikely to have weakened the cost competitiveness of Portuguese goods and services. However, we consider that Portugal's fragile demographics, weakened by substantial net emigration and a declining labor force, exacerbate these challenges. Low productivity growth would likely stifle the economy's growth potential (though this is not unique to Portugal),without further improvements in the efficiency of the public administration, judiciary, and the business environment, including with respect to barriers in services markets (for example, closed professions)”.
 
De entre os textos que exploraram melhor o conteúdo do documento da S&P destaco o de Joaquim Miranda Sarmento no Eco, uma crónica que também se refere ao mais recente relatório do FMI sobre Portugal: FMI e S&P: a mesma análise e os mesmos avisos. Das suas conclusões destaco esta passagem: “A tarefa não está concluída. Pelo contrário, temos ainda 2 p.p. do PIB de consolidação orçamental estrutural, temos de reduzir a divida pública abaixo dos 100% rapidamente (...), temos de reduzir o peso do Estado e da despesa pública e continuar a reformar a economia para a tornar mais competitiva e capaz de aguentar choques externos. Num país com uma dívida pública de 130%, achar que há “folgas” no Orçamento de Estado só pode conduzir de novo aos erros do passado.” 
 
É uma linha de raciocínio que não está muito longe da de outro economista, Luís Aguiar-Conraria, que num texto no Observador – De BB+ para BBB- –, mesmo dedicando a maior parte da crónica a comentar criticamente as reações dos diferentes partidos, tanto à direita como à esquerda, e sobretudo à extrema-esquerda, nota que “a procissão ainda vai no adro” pois “continuamos muito endividados”. Este texto também sublinha que, para termos chegado aqui, beneficiámos de uma invulgar conjugação de factores favoráveis: “Nos últimos tempos, a Lei de Murphy aplicou-se a Portugal, só que ao contrário. Tudo o que havia para correr bem, correu. Desde a conjuntura externa favorável às políticas monetárias de Mario Draghi no BCE ou à evolução do preço do petróleo, passando pela existência de uma agência de notação financeira, a DBRS, que precisava de publicidade fácil e, sem que ninguém lhe encomendasse o serviço, classificou a nossa dívida pública numa categoria acima do lixo. Graças a essa conjuntura externa, conjugada com algum bom senso que impediu loucuras como ter os governos nacionais a abertamente pedir reestruturações da dívida, as coisas têm corrido bem.”
 
Curiosamente uma das correspondentes do Financial Times em Bruxelas,  Mehreen Khan, ao referir-se a essa conjugação de ventos favoráveis também escreveu sobre a sorte e o “timing” perfeito do governo de Costa, como se sintetizava no Observador. Vale mesmo assim a pena ler o texto do FT – Portugal’s comeback is the eurozone’s socialist success story – pois este é bastante claro: “Perhaps the most crucial factor behind Portugal’s reversal of fortunes is the brightening outlook in the eurozone and global economy this year. The country’s export performance has improved, investment is on the up, and accelerating growth has helped narrow Portugal’s budget black hole to its lowest in more than two decades. The Socialists are also enjoying the fruits of the previous centre-right government’s painful labour market reforms.”
 

E agora, será que este caminho é sustentável se os ventos não continuarem a soprar todos para o mesmo lado? Marcus Ashworth, um colunista da Bloomberg que escreveu no Jornal de Negócios, não esconde algum cepticismo em Portugal só é grau de investimento no nome. Em concreto, “O nível insustentável da dívida foi a principal razão pela qual as agências de rating colocaram Portugal no território de "lixo" há cinco anos, no auge da crise do euro. Nesta matéria o progresso foi glacial. O bom desempenho dos títulos portugueses tem muito mais a ver com a sua relativa escassez do que uma súbita transformação económica”. Mais: “Portugal é um dos poucos países europeus que beneficia de todos os mecanismos de apoio do Banco Central Europeu. O banco central tem agora quase um terço de toda a dívida emitida por Portugal.”
 
Ora, como notou Rui Ramos no Observador em António Costa já deu os parabéns Passos Coelho? “Por baixo do véu da conjuntura internacional, o país está longe de saudável.” Numa crónica mais política onde critica duramente a forma como o primeiro-ministro quis para si todos os louros desta decisão da S&P – “Pensar que o país saiu do lixo porque aumentou os funcionários em 2016, e que o ajustamento de 2011-2014 não teve qualquer papel, é uma prova de obtusidade, antes de ser uma exibição de facciosismo.” –, o cronista explica as razões da sua cautela quando olha para o futuro: “A dívida é mais cara do que a de Espanha, a poupança é a mais baixa de sempre, o crédito está novamente focado na habitação, o crescimento económico é inferior ao espanhol, o défice comercial aumenta. Não, não é a bancarrota para a próxima semana. É apenas a medida da vulnerabilidade de uma economia impedida de se valer das oportunidades para progredir ao nível requerido pelas suas expectativas e compromissos. A boa conjuntura protege-nos. Mas bastará que o tempo mude para nos arriscarmos a mais aflições.”
 
O economista Ricardo Arroja aborda o mesmo tipo de dúvidas na sua coluna no Eco, Até quando é que isto dura?, uma análise onde passa em revista a evolução de alguns indicadores económicos entre 2002 e 2017, com especial atenção ao período 2007-2017 – para procurar perceber até que ponto a nossa recuperação é sólida. A sua conclusão é que não podemos mesmo descansar à sombra desta notícia mais positiva, esperando que o resto nos chegue naturalmente: “Com excepção do turismo (cujos operadores conseguiram aumentar o “preço” a par do aumento da “quantidade”, assim contrariando a lei da procura e da oferta, o que também tende a ser temporário), a evolução dos restantes indicadores discutidos neste artigo evidencia uma natureza mais cíclica do que estrutural. Por isso, à pergunta “estaremos hoje melhor preparados para enfrentar a próxima crise mundial?” a minha resposta é “nem por isso”. É facto que não teremos uma crise súbita de pagamentos, porque a balança corrente está hoje equilibrada (face aos défices pré-resgate de quase 10% do PIB). Mas, ainda assim, apesar de alguma melhoria, o PIB potencial continua muito aquém daquele que seria necessário no sentido de uma efectiva convergência face à Europa mais rica (sendo que conjunturalmente, vide último trimestre em cadeia, a situação foi já de divergência). Para concluir e numa só expressão: não há decolagem.”
 
Para quem se interessa mais por economia e gostaria de aprofundar um pouco mais a discussão sobre o que houve (ou não houve) de novo nos últimos anos vale a pena ler Pedro Romano no seu blogue Desvio Colossal, sobretudo um texto escrito ainda antes da decisão de S&P e onde discute a questão de saber se continua ou não a haver austeridade. O texto foi suscitado pela entrevista de Mário Centeno à RTP, mas como a sua argumentação é muito sólida e pouco comum não posso deixar de o recomendar. Partindo de uma interrogação – O fim da austeridade? –, Pedro Romano acaba por chegar às seguintes conclusões: “i) a austeridade, definida como ‘medidas de orçamentais de redução do défice’ não acabou. O que acabou foi o período de grandes ajustamentos adicionais: neste momento, a dose marginal que é preciso adoptar a cada ano que passa é minúscula. ii) Portanto, não é que a austeridade tenha desaparecido – simplesmente tornou-se irrelevante para o crescimento económico; iii) É verdade que houve alterações no mix de medidas, e que nesse sentido a austeridade actual é diferente da austeridade passada. Mas as diferenças em causa – ao nível dos sectores em que incidem, e dos impactos económicos que geram – provavelmente não serão aqueles que a maior parte das pessoas de julga. E certamente que não têm sido discutidos com rigor; iv) É perfeitamente possível que a maior parte das pessoas não tenha noção de tudo isto.”
 
Termino com uma outra crónica que, tal como esta, é algo lateral ao debate sobre a nossa saída do “lixo”, antes reflecte sobre o que, na economia, ajudou a fazer a diferença na nossa recuperação. Henrique Raposo, escrevendo no Expresso Diário (paywall), dá-nos um conselho: Agradeçam ao norte. A sua tese é que foi sobretudo no norte que a economia começou a dar a volta, pelo esforço das suas gentes e empresas, uma ideia que já tinha e viu confirmada numa notícia do Caderno de Economia do Expresso do passado sábado, Norte lidera contratações. Escreve ele, começando até por referir o espaço que nesse semanário se dedicou ao tema: “Mas talvez seja este o problema: este norte é arrumado nos cadernos de economia, não faz manchetes, não abre telejornais; faz parte de processos de longo alcance (ex.: subida das exportações) e não de acontecimentos mediáticos. A realidade porém é que este norte é o nosso grande salvador. Viveu a crise muito antes de Lisboa, adaptou-se à crise muito antes de Lisboa, é ali que estão as grandes indústrias exportadoras com fortes ligações ao norte da Europa, é ali que está o espírito de poupança que nos faz falta.
 
Como já terão percebido estas duas últimas crónicas desenvolvem argumentos que habitualmente não estão muito presentes no debate público, e por isso não surpreende que o público os ignora e poucos confrontem o poder político com estas outras formas de ver. Mas é precisamente para ajudar a difundir ideias que enriqueçam o nosso debate público que existe o Macroscópio, hoje regressado de umas merecidas férias.
 
Aos meus leitores, desejo, como habitualmente, bom descanso e melhores leituras.
 
 
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O vídeo do Guardian sobre o incêndio de Pedrógão Grande que não deixa ninguém indiferente

Pouco mais de três meses depois, o jornal britânico The Guardian publicou um vídeo de dez minutos sobre o maior incêndio.
"O maior incêndio de Portugal: "Pensámos que íamos todos morrer"" é o título de uma reportagem em vídeo de dez minutos feita pelo britânico The Guardian, em Portugal, aquando da tragédia de Pedrógão Grande - que vitimou 64 pessoas, destruiu perto de 500 habitações e fez um número incontável de feridos.
Agora publicada, a reportagem percorre o incêndio do dia 17 de junho, da Pedrógão Grande a Nodeirinho, não esquecendo a terrível tragédia na que viria a ficar conhecida como 'Estrada da Morte', a EN236, onde morreram 47 pessoas, reunindo testemunhos de habitantes e imagens devastadores do maior incêndio que alguma vez assolou Portugal.
“O barulho era próprio de alguém que existia, não é? E agora não existe. Perdemos tudo", ouve-se dizer uma sobrevivente do incêndio, que se refugiou com a sua família no tanque da sua casa. Três meses depois estas são as imagens que o Guardian leva aos seus leitores para que, com distância, se perceba o que aconteceu, como aconteceu e como se podia ter evitado o incêndio:
*A reportagem é narrada em inglês
Madremedia

A ADASCA anuncia que vai realizar uma sessão de colheitas de sandia 23 entre as 9 horas e as 13 horas no Posto Fixo em Aveiro


Alguém ainda não sabe onde doar sangue em Aveiro e arredores? Pois bem, ora vejam com atenção:

Horário das Sessões de Colheitas no Posto Fixo da ADASCA, Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133. Site: www.adasca.pt

Colheita de Sangue Dia 23 entre as 9 horas e as 13 horas vai decorrer mais uma sessão de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro
Quartas-feiras das 15:00 Horas às 19:30 Horas = Sábados das 9:30 Horas às 13:00 Horas

Dia semana | data | brigadas

SETEMBRO

4ª Feira 27-09-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado  23-09-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 30-09-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA

OUTUBRO
4ª Feira 04-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 11-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 18-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 25-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 07-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 21-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 28-10-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA

NOVEMBRO
4ª Feira 08-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 15-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 22-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 29-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 04-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 18-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 25-11-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA


DEZEMBRO
4ª Feira 06-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 13-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
4ª Feira 20-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 02-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 09-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 23-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA
Sábado 30-12-2017 POSTO AVANÇADO DE AVEIRO-SEDE ADASCA

Querem mais datas? Mais oportunidades? Vão criar dadores em estufas?

Alerta aos dadores de sangue de Aveiro e arredores. Só se lembram de vós para esticar os braços, mas, quando foi necessário assinar baixos assinados, como ainda realizar tantas diligências para a reposição da isenção das taxas moderadoras nos hospitais públicos, como caso do Estatuto do Dador onde estavam os tais agora interessados em vós? Para promover mais brigadas? Fizeram um pacto com o silêncio para não ficarem mal vistos.

A comunidade e os doentes têm as costas largas, como o tampo das secretárias de quem toma estas decisões.

Se existe descontentamento da parte de alguns dadores pelo que acontece menos bem no Posto Fixo da ADASCA, isso deve-se aos funcionários do CST de Coimbra porque até certo ponto a associação está impedida de interferir na sua actividade.

O CTS de Coimbra dispõe de um Livro de Reclamações no local de colheitas, nele os dadores devem ser reportar todas as queixas a fazer.

O vosso cartão de cidadão não deve ser passado para as mãos de quem quer que seja, a ADASCA não o pede, também os outros não o devem fazer. O procedimento visa claramente criar uma base de dados para mais tarde os dadores serem convocados para outro local. Classificamos este aproveitamento de anti-cívico, senão mesmo ilícito...

A confirmar-se a informação que nos foi transmitida pela Dra. Isabel Lobo, actual Directora do CST de Coimbra, a ADASCA vai no próximo ano de 2018 realizar cerca de 109 sessões colheitas de sangue. Assim sendo, temos correspondido aos anseios dos colegas dadores, é para isso que a ADASCA existe, foi fundada, e não para alguém andar a tirar proveito indevido de nós.

Cumprimentos,
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA

Telef: 234 095 331 (Sede) C/encaminhamento de chamadas sem custos adicionais.

Prazos e dúvidas no AIMI e cancelamento de voos da Ryanair


P
 
 
Mais e menos
 
 
  Rosa Soares  
Cancelamento de voos da Ryanair dá direito a indemnização. Os passageiros afectados pelo cancelamento de voos da Ryanair devem apresentar “queixa formal” junto da companhia irlandesa, de forma a serem compensados pelos prejuízos decorrentes dessa situação. Como pode ler aqui, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) recomenda aos passageiros “uma reclamação formal junto da companhia aérea” e, caso não obtenham resposta em seis semanas, a reencaminhar a queixa ao regulador. A reclamação deve ser feita junto da Ryanair, através do seu site, na área de apoio ao cliente, ou através de carta dirigida à sede da transportadora, com a indicação do nome do passageiro; número de voo; data e hora do voo; aeroporto de partida e de chegada e o aeroporto onde ocorreu o atraso ou cancelamento”. Se a Ryanair não responder no prazo de 6 semanas, ou se a resposta não for satisfatória, os passageiros deverão enviar reclamação ao regulador. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) também lembra que as pessoas afectadas têm direito a uma indemnização que pode ir até aos 400 euros.  A associação, como pode ver aqui, alerta para o facto de a companhia não estar a prestar informação completa sobre os direitos dos passageiros. O número de ligações da Ryanair canceladas em Portugal subiu para 346.
Novo IMI: Quem reclamou deve pagar o imposto ou esperar pela resposta das Finanças? O prazo de pagamento do novo imposto sobre o património habitacional, baptizado de Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), termina em Setembro, e as Finanças ainda não esclareceram se os contribuintes que apresentaram reclamações devem pagar o valor que lhes foi enviado ou esperar por nova nota de liquidação. Em causa estão os casados ou em união de facto que podem alterar a informação que consta das matrizes, se esta estiver errada ou incompleta, e pedir a respectiva revisão do imposto. Como pode leraqui, os funcionários não têm informação superior para responder a esta questão. Uns vão dizendo que se deve pagar e outros que se deve esperar. O presidente do Sindicato dos Funcionários dos Impostos entende que os contribuintes não devem pagar e devem consultar os serviços alguns dias antes de terminar o prazo para saberem se há indicação oficial sobre esta matéria. Os outros contribuintes que receberam a nota de liquidação do AIMI têm de pagar no prazo previsto, o que não os impede de apresentar reclamações. De acordo com informação do Ministério das Finanças, a escolha da forma de pagamento do novo imposto pode ser feita a cada ano.

Conhece todas as condições que estão na base da contratação de um cartão de crédito? O Banco de Portugal dá uma ajuda, ao indicar cinco pistas para ler a informação essencial que os clientes devem conhecer. Antes da contratação deve receber uma ficha de informação normalizada, a FIN, que resume as principais características do contrato do produto, com a modalidade de reembolso do crédito, o montante e a periodicidade das prestações, o custo do crédito e a penalização por atrasos na amortização do crédito. Vale a pena dar uma leitura pelas pistas do supervisor e recomendar a leitura aos mais jovens.  
Sugestões, dúvidas, correcções podem ser enviadas para rosa.soares@publico.pt
Fonte: Público

PRINGLES GAMES CELEBRATION, LA GRAN FIESTA DE LOS eSPORTS EN MÉXICO, ABRE SUS PUERTAS EN EXPOREFORMA


por Yesica Flores
• Del 27 al 29 de octubre, Games Celebration 2017 reunirá a más de 10 mil personas, entre gamers, espectadores y visitantes.
• El evento incluye finales nacionales, torneos para todo el público, cosplay, exhibición y prueba de productos, una producción espectacular de los eSports.
• Gamelta y Games Celebration anuncian: GGBack, el primer programa eSports con causa social.

La industria de los eSports continúa demostrando un constantemente crecimiento global, en México, la expresión máxima de los eSports es Pringles® Games Celebration, un evento de alto nivel organizado por Intel® Gamelta, la Liga Profesional de eSports más importante de Latinoamérica.
“Games Celebration es el evento eSports multiplataforma más grande de Latinoamérica, que cuenta con una producción de nivel internacional, donde habrá torneos, exhibición de productos, cosplay, conciertos y, sobre todo, una experiencia inolvidable”, comenta Adriel Mercado, CEO y fundador de Intel Gamelta.
Gamelta es la principal plataforma de eSports en México y ofrece a sus miembros la posibilidad de participar en una liga profesional con estándares internacionales. Desde su temporada inicial, Gamelta ha convocado a más de 1,500 jugadores que buscan crearse una carrera profesional en los eSports, a más de 700 equipos profesionales
En ese tiempo, más de un millón y medio de espectadores han sido testigos de las competencias en los canales oficiales de trasmisión vía streaming, además de más de 50 mil espectadores presenciales en sus eventos. Durante la temporada 2017, Gamelta ha confirmado su expansión internacional al realizar dos torneos con convocatoria en Latinoamérica. Como parte de este crecimiento, a principios de 2017 la Liga firmó una alianza con Intel® México para que fuera su patrocinador principal para esta temporada.

Los eSports, abreviatura del término electronic sports, son competencias profesionales de videojuegos, individuales o por equipos y altamente competitivas. Según un estudio de Newzoo, la principal consultora mundial dedicada a la industria de los videojuegos, su valor global rebasará a nivel global los 118 mil millones de dólares en 2019, tras un crecimiento de 6.6% en los cinco años previos. En América Latina suma $23,700 millones de dólares y en México es de $1,400 millones de dólares.
Desde su lanzamiento en 2015, Games Celebration se ha consolidado como el evento de eSports Multiplataforma más grande de México. Es anfitrión de las finales nacionales de la Liga Intel® Gamelta y en sus primeras dos ediciones ha recibido a más de 12,000 visitantes, con más de 85,000 espectadores en línea atestiguando cada detalle de las competencias. Este año, le da la bienvenida a Pringles® como el patrocinador principal del evento.

Además, para las temporadas 2017 y 2018, Gamelta le da la bienvenida a Omen by HP® como la PC Oficial, y a Samsung® Curved Monitor como el monitor oficial de la liga.
“Lo que define a los eSports no es el juego que se juega, sino el hecho de jugar videojuegos de forma competitiva o profesional dentro de una comunidad masiva, con patrocinadores, equipos y una espectacular producción de torneos oficiales”, afirma Christian Gutiérrez, Director de Mercadotecnia y Comunicación de Intel® Gamelta. “Es una gran oportunidad a los aficionados para que su hobbie se convierta en una fuente de ingreso”.Uno de los atractivos principales son las finales nacionales de la temporada 2017 de Intel® Gamelta, en las pantallas gigantes del espectacular escenario principal. Los títulos oficiales de la liga son Gears Of War, Halo 5, League of Legends y Overwatch. Los visitantes podrán demostrar sus habilidades en estos juegos, además de Rainbow Six Siege, Overwatch, King of Fighters XIV, For Honor, Injustice 2 y FIFA 18. Estas competencias se llevarán a cabo los dos primeros días, para concluir en una gran final el domingo 29 en el escenario principal.
En su tercera edición, Pringles® Games Celebration abrirá sus puertas a más de 20 torneos, 4 diferentes concursos de entretenimiento para juegos de mesa (table top), un concurso de cosplay, nueva zona de exhibición, un concierto, área de comics y entretenimiento y dos escenarios simultáneos. Este evento recibirá a más de 10,000 visitantes en piso y llegará a más de 100,000 espectadores vía streaming.

Uno de los anuncios por parte de Gamelta y Games Celebration es el programa de recompensas con causa social; GGBack, el cual consiste en una convocatoria de torneos, actividades y retas, con el fin de apoyar una causa social en México, dicho programa dará inicio durante la campaña de Games Celebration. La mecánica será que todos los participantes que apoyen estas causas podrán participar de diferentes formas, dividiéndose en dos equipos “Azul y Rojo”, como tradicionalmente sucede en los eSports, cada equipo participante representará una causa social, previamente votada por la audiencia, la cual será representada por el equipo participante dentro del torneo GGBack en Games Celebration, el equipo ganador recibirá un porcentaje de la taquilla del evento, dicho porcentaje será destinado como donativo a la causa social que estén representando. Con esta actividad Gamelta y Games Celebration dan el primer paso en la región, comprometiéndose parar brindar apoyo social bajo el marco del crecimiento de la escena de los eSports en México.
Esta será la primera ocasión en que el mayor encuentro de eSports en México se celebre a lo largo de tres días, del 27 al 29 de octubre, en las instalaciones de ExpoReforma (Morelos 67, colonia Juárez), a unas cuadras de Paseo de la Reforma y la estación Juárez de la Línea 3 del Metro. El acceso por día cuesta $200 pesos y el pase por tres días, que incluye la oportunidad de unirse a un torneo, cuesta $500. Los boletos pueden adquirirse en el sitio web GamesCelebration.com y en el sistema de boletaje E-Ticket.