quinta-feira, 31 de maio de 2018

Eu, Psicóloga | 6 sinais de que você precisa consultar um profissional de saúde mental



Considere o seguinte: qualquer sinal de palpitação ou desconforto no peito vai te mandar correndo pro consultório do cardiologista. Você não liga para o médico quando tem um resfriado, mas também não deixa de tomar remédios. O mesmo vale para dor nas costas – você espera um ou dois dias e, se ela não passar, procura ajuda.

Mas, quando as pessoas sofrem com oscilações constante das emoções, raiva e longos períodos de tristeza, quantas delas você acha que procuram um psicólogo ou psiquiatra? Pouquíssimas.

Só uma pequena parte da população procura a ajuda de profissionais para lidar com questões de saúde mental. A maioria das pessoas simplesmente espera o problema passar.

“Achamos que os altos e baixos são parte da vida e que temos de lidar com eles por conta própria”, diz Jawahar Shah, co-fundador da Welcome Cure, uma clínica virtual que tem mais de cem médicos e oferece ajuda online. “Às vezes as coisas não são tão simples”.

E elas podem ser fatais: transtornos mentais são doenças sérias, causadas por um desequilíbrio nos neurotransmissores (tais como dopamina e serotonina), que funcionam como reguladores de humor e controlam o sono, o estresse e assim por diante.
Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) , uma pessoa entre quatro será afetada por problemas mentais ou neurológicos em algum momento de suas vidas.

Em 2010, um estudo conduzido no NIMHANS (sigla em inglês para Instituto Nacional de Saúde Mental e Neurociências) indicou que o fardo dos transtornos mentais e comportamentais atingia de 9,5 a 102 pessoas para cada mil.

“Como qualquer outra doença, qualquer tipo de transtorno mental é tratável. Quanto mais cedo diagnosticado, mais fácil curá-lo”, diz Jay Shastri, tesoureiro honorário da Associação Indiana de Psiquiatria Biológica.

Veja abaixo seis sinais que merecem atenção e pelo menos um check-up com seu médico, para descartar a possibilidade de doença.

1. Seu humor oscila

“De acordo com o levantamento do consórcio de saúde mental da OMS, transtornos de humor são a segunda doença mais prevalente de todos os transtornos mentais”, diz Harsheen Arora. É normal experimentarmos mudanças de humor causadas por mudanças nas circunstâncias que nos rodeiam.

O importante é observar quando a mudança de humor é desproporcional. “Ficar atolado em emoções e ter dificuldade para sair desse estado” é algo a ter em conta, diz Harini Ramchandran, co-fundadora da Escola de Excelência, uma instituição de programação neurolinguística.

Fique atento para estes sintomas: “Se você se irrita ou se frustra com facilidade e seus níveis de tolerância estão muito baixos”, diz Sanju Gambhi, psiquiatra do Primus Super Specialty Hospital. “Você tem dificuldade de processar corretamente o que as pessoas dizem, sem encontrar explicações razoáveis.”

2. Você sente uma dor inexplicável

A dor é uma mensageira -- seu corpo enviando alguns sinais físicos na tentativa de avisá-lo de que há um problema de saúde mental à espreita.

O sinal de alerta virá “na forma de sintomas físicos ou somáticos inexplicáveis, tais como dores no corpo, sintomas gastrointestinais e assim por diante”, diz Samir Parikh, diretor de saúde mental e ciências comportamentais da Fortis Healthcare.

3. Seu mundo parece desmoronar (durante um período prolongado)

“Chamo de efeito cascata múltiplo: quando os relacionamentos com pessoas importantes (amigos, pais, parceiros) ficam confusos e você tende a odiar as pessoas, há um problema”, afirma Ramchandran.

Se você sentir que está perdendo contato com o mundo funcional -- relações interpessoais, socialização etc. --, provavelmente é hora de parar e reavaliar sua saúde mental.

Arora cita um exemplo: “Um cliente de 28 anos de idade pediu ajuda para lidar com suas explosões de raiva. Ele disse que essas explosões tinham aumentado nos últimos dois meses, colocando em risco relacionamentos importantes e também seu emprego.Descobriu-se que a irritabilidade e raiva decorriam de uma depressão subjacente”.

4. Você tem problemas para dormir e falta de apetite

Ambos são sintomas muitas vezes ignorados. “Muitos transtornos mentais estão associados a distúrbios do sono”, diz Arora. “Psicoses, transtornos de humor, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e alcoolismo e costumam ser observados em pacientes que se queixam de problemas para dormir”, acrescenta ela. Dito isto, não se assuste à toa: não conseguir dormir de vez em quando, ou ter insônia depois de um dia agitado, é normal.

Arora também revela que, na Índia, a prevalência e a incidência da anorexia nervosa não são conhecidas com exatidão, apesar de haver evidências indiretas de várias clínicas e hospitais que os registros têm aumentado nas últimas décadas.

5. Você anda muito esquecido

“A maioria dos problemas psiquiátricos e psicológicos também provocam dificuldades nos processos cognitivos e mentais, incluindo falta de atenção e concentração, esquecimento e dificuldade na tomada de decisões”, diz Parikh. O mesmo vale para a procrastinação. “Muita gente fica presa num círculo: tenta se concentrar em algo, mas simplesmente não é capaz -- uma parte da pessoa quer, mas outra não quer”, diz Ramchandran. Se vivido com muita freqüência, esse conflito interno merece investigação.

6. Você quer se prejudicar ou se ferir

Este é um sinal de alarme que não deve ser ignorado. Você deve agir imediatamente, procurando ajuda. “Se às vezes você sentir o desejo de se ferir fisicamente, com certeza é motivo de preocupação”, diz Gambhi. Isso inclui o abuso de substâncias. Impulsos incontroláveis de ceder a essas atividades são sinal de que algo não está certo.




Eu, Psicóloga | A tristeza permitida



Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz?

Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. 

Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. 

Estar triste não é estar deprimido. Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. 

Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.


Martha Medeiros


Governo está “subsidiar” gasolineiras em Moçambique


O Governo de Filipe Nyusi que desde 2017 suspendeu a compensação as gasolineiras e decidiu que não vai mais negociar garantias bancárias para a importação de combustíveis supostamente liberalizou a importação dos combustíveis líquidos, resultando daí o ajustamento de preços quase mensal, continua de forma indirecta a subsidiar a essas empresas. O @Verdade descobriu que o Executivo endividou-se no banco central para depositar o montante como colateral nos bancos Millenium Bim (MBim) e Banco Comercial e de Investimentos (BCI) que financiaram a importação de combustíveis durante o primeiro trimestre de 2018.

Em Outubro do ano passado o Executivo moçambicano anunciou ter decidido parar de negociar as garantias bancárias necessárias para a importação de combustíveis passando dessa altura em diante as empresas gasolineiras a assumir todas etapas do negócio de aquisição e venda de gasolina, gasóleo, petróleo de iluminação e jet no território nacional.

Na altura o vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia, Augusto Fernando, explicou que até à data a Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) assumia a negociação, junto da banca comercial, de garantias para aquisição, no mercado internacional, dos combustíveis requeridos pelas gasolineiras.

Augusto Fernando disse que doravante cada uma das gasolineiras iriam passar a juntar garantias bancárias para viabilizar a aquisição do combustível que solicitam através da IMOPETRO, que continuará a ser a única entidade responsável pela busca internacional dos combustíveis para o país.

Contudo o @Verdade descobriu que o Governo de Filipe Nyusi continua a negociar as garantias bancárias necessárias para a importação de combustíveis.

O Relatório de Execução Orçamental de Janeiro a Março de 2018 refere que “neste período, foi contraído junto do Banco de Moçambique um crédito de 6,2 biliões de meticais destinado a abertura de garantias junto ao Sindicato Bancário (MBim/BCI) para servir de colateral na importação de combustíveis, a ser amortizado até ao final do exercício, isento de juros”.

MBim e BCI não aceitam garantias do Governo, “para emitir a carta de crédito de importação precisamos que o Estado deposite o dinheiro”

Entrevistado pelo @Verdade no passado dia 16 o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleine, explicou que: “Para emitir a carta de crédito de importação precisamos que o Estado deposite o dinheiro, não é só emitir garantias”, deixando evidente que os bancos comerciais deixaram de aceitar os avales que o Governo emite.

“Portanto fomos buscar, usando o direito que nós temos ao abrigo da lei orgânica do banco (central), no fim o saldo será zero porque de facto só está no caso dos importadores não conseguirem pagar, mas não é um subsídio aos combustíveis”, acrescentou o ministro Maleiane.

A factura mensal de importação de combustíveis líquidos varia entre 3 a 3,5 biliões de meticais. Entretanto o @Verdade apurou que além deste dinheiro que empresta às gasolineiras no geral o Governo de Filipe Nyusi tem injectado dinheiro directamente na Petróleos de Moçambique (Petromoc).

No último trimestre de 2017 o Estado endividou-se em 8,3 biliões de meticais que repassou a petrolífera onde é maior acionista. “A Petromoc reestruturou a dívida concernente aos 8,3 biliões com o sindicato bancário para importação de combustíveis, liderado pelo Mbim”, esclareceu ao @Verdade a petrolífera estatal.

Portanto em seis meses o Governo de Filipe Nyusi aumentou a Dívida Pública Interna em mais 14,5 biliões de meticais somente para importação de combustíveis cujos preços continuam a aumentar em Moçambique, alegadamente devido as crise na Síria e Venezuela.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


O que de mais relevante se passou na Reunião de Câmara de 30 de Maio de 2018

Damos-lhe a conhecer clicando   AQUI  o que de mais relevante se passou na Reunião de Câmara de, ontem,  30 de Maio de 2018. 

Principais assuntos: 

# Declaração politica acerca do IMT - Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis  - Figueiró o último do distrito
#  Posição acerca da ausência, obrigatória por lei, do relatório de avaliação do grau de observância do estatuto do direito de oposição
# Voto congratulação Associação Desportiva de Figueiró dos vinhos pela manutenção na divisão de honra
# Voto de congratulação pela nomeação de D. António Marto a Cardeal
# Figueiró, mais uma vez, de fora da "autarquia + familiarmente responsável"
# Dia nacional das Colectividades - saudação a todas as associações e colectividades do concelho
# Atraso e não satisfação de requerimentos
# Alerta para inexistência de números de polícia 
# Sugestões Dia do Concelho
# Atribuição da Medalha de Honra do Município ao Sr. Presidente da Republica- aprovada, finalmente, a  proposta do PSD
# Associação Pinhais do Zêzere - pagamentos a nosso ver ilegais

Para nós a sua opinião conta e é importante. Envie-nos as suas sugestões, propostas ou criticas.


PSD - Partido Social Democrata



Acompanhe o PSD de Figueiró dos Vinhos  no site    AQUI   e no facebook  AQUI

Centro de Portimão muito animado no Verão

A Câmara de Portimão tem preparado para este Verão um vasto conjunto de eventos. O ´palco’ principal é a Alameda da Praça da República, que, ao longo do Mundial de Futebol, vai contar com um ecrã gigante, através do qual todos os adeptos podem seguir os jovens, em especial, os que vão ser realizados pela selecção portuguesa.
Uma ‘Silent Party’ (1 de Junho), o arranque dos desfiles das Marchas Populares (8 de Junho) são dois dos outros eventos que prometem levar milhares de pessoas à zona. O Festival Choque Frontal (19 de Julho), o Festival Internacional Infantil e Juvenil Chaminé de Ouro (21 de Julho), o Festival das Francesinhas (17 a 29 de Julho) e o Festival de Acordeão João César (18 de Agosto) são algumas das muitas outras propostas.
O programa completo foi apresentado esta Quarta-feira, 30 de Maio, em conferência de imprensa. Na ocasião, a presidente da Câmara disse tratar-se de uma forma de dinamização do centro da cidade e apelou aos comerciantes locais para que contribuam, mantendo as suas portas abertas para além do horário habitual.
Isilda Gomes está convencida que estes e outros eventos que vão decorrer permitirão ter aquela zona permanentemente animada, com muitos milhares de pessoas, podendo daí os proprietários de estabelecimentos locais tirar bons dividendos. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que muitos deles “mudem um pouco a sua forma de actuar”, sobretudo no que diz respeito aos horários.
A autarca aproveitou a oportunidade para anunciar o alargamento do sombreamento na zona comercial, que vai passar a abranger, entre outras, a Rua Diogo Tomé e o que falta da Rua do Comércio.
Outra das estratégias para atrair pessoas à zona central da cidade passa por tornar mais fácil e barata a vida dos automobilistas que aí se dirijam. Com esse objectivo, a autarquia encontra-se em processo de negociação para resgatar as concessões de estacionamento à superfície. Caso o processo seja concluído com êxito, estacionar viaturas na zona comercial de Portimão passará a ser mais barato, podendo, nalguns casos, até ser gratuito.
Fonte:oalgarve



Hora de Fecho: Zidane: "O meu momento aqui acabou"

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Treinador tricampeão europeu do Real Madrid vai deixar o clube. "Não estou à procura de outra equipa", diz Zidane, defendendo que mais vale mudar "do que fazer disparates".
Anúncio da saída de Zidane provocou um autêntico terramoto em Madrid. Pela surpresa, pelo timing, pela falta de alternativas pensadas. Quem se segue? E quais são os jogadores que mais perdem?
Zidane surpreendeu Espanha esta manhã e disse adeus ao Real Madrid. Não se sabe ainda porquê. Mas ficaram algumas ideias nas entrelinhas das suas justificações.
Declarações do português depois da final da Liga dos Campeões, altura em que deu a entender que estaria de saída do clube, podem valer-lhe uma sanção uma vez que Ronaldo não cumpriu o código de ética.
O impasse político italiano continua e os mercados estão em pânico. Salvini, que transformou a Liga de partido anti-Roma em força anti-Bruxelas, arrisca tudo para ir a votos — e pode sair por cima.
O Partido Nacionalista Basco vai apoiar a moção de censura ao primeiro-ministro. Assim, há votos suficientes para a saída de Rajoy. A intenção de voto do PNV era a única que ainda não era conhecida.
Costa considerou que Portugal e Alemanha tem sido dos países mais "constantes em estarem de acordo" no "essencial". O primeiro-ministro destacou o "novo tipo relacionamento económico" entre os países.
O encontro de Trump com Kim aconteceu mesmo. Não com Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, mas com a socialite Kim Kardashian. Reforma nas prisões e sentenças foram os assuntos discutidos.
Da Madragoa à Bica, passando por Alfama, Marvila e Parque das Nações. Porque em junho todos os caminhos vão dar aos Santos Populares, reunimos os arraiais com sardinha assada e cerveja fresquinha.
Abriu o The Sweet Art Museum, em Lisboa. Entre gomas, unicórnios, rebuçados e uma piscina de doces, fomos perceber porque é que este labirinto cor-de-rosa é um autêntico paraíso "instagramável".
O SMS será uma informação de caráter preventivo e é enviado para os distritos onde está declarado o alerta, ou seja, para as pessoas que se encontram nesses locais no momento em que é feito o alerta. 
Opinião

Helena Garrido
O Governo seguiu uma política económica arriscada e agora Portugal pode ficar de novo em risco de ser abalado por uma tempestade financeira como se vê pelos efeitos que já tivemos da crise italiana.

Jorge Cotovio
Salazar, tal como hoje acontece, queria aproveitar-se do ensino privado para poupar dinheiro e para preservar as elites (de direita e de esquerda). Sim, para quê dar a liberdade aos pobres?

Miguel Pinheiro
António Costa tem, como se sabe, muitos amigos e muito inimigos. Por isso, dá-lhe especial jeito que a frase de Oscar Benavides passe da retórica para a acção. E, de facto, tem passado. 

Maria João Marques
Se há erva daninha na nossa democracia não é tanto a tolerância para estes pecadilhos menores dos ministros, mas a aceitação apática de que o Estado pode cair em cima dos cidadãos e dos contribuintes.

Paulo Tunhas
Compreender uma cidade é chegar ao sentimento de a perceber, na sua variedade, como um todo, mesmo que seja um todo do qual temos, de muitas das suas partes, uma percepção obscura e quase inconsciente

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150 anos… 150 músicos: Comemorações do Aniversário da Filarmónica de Covões

Certidão online para as empresas

O Governo aprovou, esta Quarta-feira, em Conselho de Ministros, a criação da certidão online permanentemente actualizada para empresas e pessoas colectivas.
Com esta nova funcionalidade, deixa de ser necessária a certidão em papel comprovativa da inscrição de pessoa colectiva naquele Registo Nacional de Pessoas Colectivas, nomeadamente para concursos públicos, simplificando procedimentos e reduzindo custos para as empresas. 

Actualmente, o custo de uma certidão em papel, que tem uma validade máxima de 6 meses, é de 20€,  sendo que o seu conteúdo é o constante na base de dados do FCPC à data do pedido, o que significa que cada vez que uma pessoa colectiva inscrita pretenda comprovar a sua situação jurídica no registo nacional de pessoas colectivas necessita de requerer nova certidão.

Com a medida será possível subscrever um serviço de acesso à informação constante daquele registo, de modo permanentemente actualizado, através de um código que poderá ser disponibilizado a qualquer entidade sempre que seja necessário comprovar a situação jurídica da pessoa colectiva em causa.

O acesso a esta nova funcionalidade será feito através do portal justiça.gov.pt e o serviço poderá ser subscrito por um período mínimo de 1 ano e um máximo de 4 anos, com o custo mínimo de 25€ e o máximo de 50€.

Fonte:oalgarve

PIB aumenta 2,1% no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) português registou, no 1º trimestre do ano, um aumento de 2,1% em comparação com o período homólogo de 2017, revela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Aquele organismo revela que “a procura externa líquida apresentou um contributo mais negativo para a variação homóloga do PIB, passando de -0,1 p.p. no 4º trimestre para -0,4 p.p., tendo as Exportações de Bens e Serviços a desacelerado mais que as Importações de Bens e Serviços”.
Quanto à procura interna, “aumentou ligeiramente para 2,6 p.p. (2,5 p.p. no 4º trimestre), reflectindo a ligeira aceleração do consumo final e do Investimento”.
Comparativamente com o 4º trimestre de 2017, o PIB aumentou 0,4% em termos reais (0,7% no trimestre anterior).
Fonte: oalgarve

Já está comprometido o nosso futuro

Péricles Capanema
Agronegócio
O Direito Penal considera culposa conduta em que seja evidenciada negligência, imperícia ou imprudência. E dolosa a conduta em que esteja presente a má intenção. O leitor, no fim do artigo, julgue como classificaria posições abaixo caracterizadas.
Recebi de médico amigo texto elucidativo de José Batista Pinheiro, coronel da reserva (não o conheço). A matéria me prendeu a atenção bem mais que final de Copa do Mundo, o Brasil jogando. Não sou especialista no tema ventilado — a gigantesca expansão do agronegócio no Brasil — nem conheço bem os acontecimentos narrados. Só sei que houve o barateamento dos alimentos e o setor tem sido a salvação da economia do Brasil — anos a fio. Apenas digo, os fatos constantes no mencionado escrito, relatados com minúcias, são verossímeis. Têm efeito pedagógico.
AgronegócioO alto oficial conta que — provavelmente por ter ouvido boas referências — o presidente Ernesto Geisel quis conversar com Alysson Paulinelli [foto ao lado], jovem secretário da Agricultura de Minas Gerais. Professor em Lavras, o engenheiro agrônomo Paulinelli ali teve brilhante carreira universitária. Geisel se impressionou com as concepções expressas no encontro e fez dele seu ministro da Agricultura (1974-1979).
Agora é o coronel que escreve:
“[Paulinelli] chamou o presidente da adormecida Embrapa, Irineu Cabral, e o diretor de Recursos Humanos Eliseu Alves e estabeleceram o rumo das ações. Não queremos cientistas para resolver problemas da ciência, mas para resolver os problemas da produção da nossa agricultura. Pegaram uma verba de US$200 milhões e escolheram nas melhores universidades brasileiras 1.600 recém-formados e os mandaram para fazer mestrado ou doutorado nas melhores universidades do mundo: Califórnia nos Estados Unidos, França, Espanha, Índia, Japão e outras. Plantaram a semente da maior revolução na agricultura já realizada na América Latina. Eliseu Alves que havia chegado dos Estados Unidos com bagagem mundial como cientista e como gestor de ciência e tecnologia assumiu a presidência da Embrapa e implantou as linhas de trabalho: 1) criou 14 centros de pesquisa em 14 regiões do País para pesquisar 14 produtos […] soja em Londrina e em todo o Paraná, mandioca e fruticultura em Cruz das Amas na Bahia […] gado de corte em Campo Grande e seringueira em Manaus. 2) Criou quatro centros de pesquisas de recursos genéticos para o cerrado, em Brasília. […] Trinta anos depois, explodiu a agricultura brasileira.”
AgronegócioEm apenas um campo, a agropecuária, o ensino e a pesquisa executados de forma sistemática, séria e inteligente, geraram esse efeito espetacular. Fui então procurar o que comentava a respeito o próprio Alysson Paulinelli. Em janeiro de 2011, notava ele:
“Não somente o governo federal criou a Embrapa, mas também 17 Estados ou criaram ou fizeram evoluir as suas já tradicionais instituições de pesquisas, num esforço sem precedente, cujos resultados não demoraram a aparecer. Pode-se dizer que, em menos de 30 anos aqui, se desenvolveu a primeira e mais competitiva AGRICULTURA tropical do globo. O País, mesmo com as dificuldades financeiras pelo acúmulo das três crises, teve a lucidez de acreditar que os investimentos em ciência e tecnologia valeriam a pena. Antes de desperdício poderia ser essa a solução de tantos e infindáveis problemas de um Brasil que necessitava se afirmar, e não se curvar diante das ameaças. De País consumidor de alimentos mais caros do mundo, na década 70, que chegava a consumir quase a metade da renda média familiar só em alimentação, chegamos aos anos 2000 com um dos mais baratos alimentos do mundo, conforme prova o Ipea em sua última pesquisa sobre custos com alimentação, onde esse gasto não passa de 13,6% da renda familiar. De país receptor ou importador de alimentos à custa da conta café, produto tropical que dominávamos, passamos a ser exportador de comida, fibras, outras matérias-primas agrícolas, óleos e até da energia renovável que o mundo tanto necessita. Criamos em 30 anos uma nova e competitiva AGRICULTURA tropical. […] O agricultor, aqui, para o nosso cidadão urbano desinformado (ou, intencionalmente, mal informado), continua como o vilão de toda a história, como um eterno latifundiário, explorador de mão de obra, caloteiro e aproveitador ou destruidor dos nossos recursos naturais. Numa verdadeira fúria legiferante, procura imputar ao produtor nacional todas as culpas, crimes e responsabilidades por todos os males e tormentas climáticas que nos assolam. Arbitram-lhes multas impagáveis ou penas insuportáveis, numa ansiedade de justificar sua insanidade estranhamente criada pelos benefícios que receberam em redução de preços de seus alimentos, pela qualidade melhor dos produtos. […] Esse tem sido o preço que o produtor rural brasileiro está pagando por gerar quase US$ 60 bilhões anuais líquidos para nossa balança comercial. […] Os 24 anos de apagão que viveu a Embrapa são injustificáveis, pois ela só não sucumbiu nesse período de martírio porque tinha e tem uma sinergia própria, convincente, o que não ocorreu com as 17 instituições estaduais de pesquisas que hoje estão em verdadeira penúria”.
O que tivemos foi um bem-sucedido esforço de enorme aperfeiçoamento de capital humano. O resto veio como consequência. Por que tal fórmula não foi estendida a outros setores da sociedade? Por que foi deixada de lado? Culpa? Dolo?
Saiu há pouco a lista do IMD (International Institute for Management Development) sobre os países mais competitivos do mundo. É índice respeitado, avalia a facilidade para empreender, o estímulo para trabalhar, a liberdade e decência no mundo da produção. O país mais competitivo do mundo são os Estados Unidos (por alguma razão é a primeira potência mundial há décadas, quiçá mais de um século). No segundo lugar está Hong Kong. O terceiro, Cingapura. Quarto, Holanda. Quinto, Suíça. Décimo-terceiro, pasmem, China comunista. O primeiro país latino-americano que aparece na lista é o Chile (35º). Depois México (51º), Peru (54º). O Brasil aparece na 60º posição. No ano passado estava na 61ª, subiu uma casa. Melancólico.
O fato apresenta relação próxima com dados há pouco publicados pelo PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE. Indicam que falta de alto a baixo o que se viu intensamente nos homens e mulheres que elevaram o agronegócio brasileiro ao patamar em que hoje plaina. Respigo alguns. Dos 48,5 milhões de pessoas que tinham entre 15 e 29 anos em 2017, 11,2 milhões, 23% do total, não trabalham, não estudam e não se qualificam. No ensino médio, apenas 68% dos estudantes estavam na etapa necessária e na idade esperada, apesar das facilidades de aprovação. Em 2017, 7,2% da população com mais de 25 anos não tinham instrução; 33,8% não tinham o fundamental completo. Em resumo, 41% da população adulta é analfabeta funcional. Sabem escrever o nome, mas não conseguem ler e compreender manuais de instrução. É mão de obra não apenas com baixa qualificação, tornou-se em grande parte inqualificável.
Dados semelhantes podem ser despejados sem fim, mas vou parar por aqui. Tal desastre que compromete o futuro nacional, ocorreu por negligência? Imperícia? Imprudência? Ou houve dolo? Havia ciência de que a tragédia poderia vir e nada ou quase nada foi feito para evitá-la? O leitor julgue agora com seus botões. Um dia o tribunal da História pronunciará seu veredito. Deus, sobretudo.

Fonte: ABIM

Pós-graduação em Coimbra colmata falta de formação dos dirigentes desportivos

A Coimbra Business School lança em junho uma pós-graduação em "Gestão do Desporto para Dirigentes" para colmatar a falta de formação especializada dos dirigentes portugueses, considerado um dos principais problemas do desporto nacional, foi hoje anunciado.
"Em Portugal, existe claramente uma lacuna de formação para os vários dirigentes desportivos, porque hoje em dia liderar ou colaborar num clube, mesmo que amador, já não é a mesma coisa de há 20 ou 30 anos", salientou à agência Lusa Pedro Marques Santos, coordenador da pós-graduação.
Para o responsável, existe atualmente um conjunto de desafios, "independentemente de se estar a falar de uma Sociedade Anónima Desportiva, uma organização profissional ou uma organização amadora", nomeadamente ao nível do financiamento, marketing, planeamento, comunicação e recursos humanos.
"A exigência à volta dos clubes - em particular das equipas de futebol - é cada vez maior. Um dos grandes desafios do sucesso desportivo passa não só por dotar os clubes com atletas e equipas técnicas capazes de alcançarem bons resultados, mas também por construir uma estrutura profissional que saiba enquadrar a atividade desportiva", referiu.
Em qualquer modalidade desportiva "há uma exigência maior a todos os níveis para que os atletas sejam autênticas máquinas de produção e rendimento e às pessoas que os treinam também se exige um conjunto de requisitos, nomeadamente formação e certificação", sustenta Pedro Marques Santos.
"Ao dirigente desportivo, que por acaso está na tomada das decisões das organizações desportivas, não se tem exigido nada", frisa o coordenador do curso, que é também diretor técnico da formação da Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol.
Salientando que a "esmagadora" maioria dos dirigentes desportivos em Portugal é amadora, Pedro Marques Santos considera que existe uma "necessidade reconhecida por todos" de formação e que é necessário trabalhar para aumentar a qualificação dos decisores.
Segundo o coordenador da pós-graduação em "Gestão do Desporto para Dirigentes", a permanente insustentabilidade financeira ou os fenómenos cíclicos de crises ligadas à verdade desportiva ou à violência são fruto da falta de competências e formação dos dirigentes desportivos.
"Na origem de questões nefastas para o desporto que surgem diariamente, não são os jogadores ou treinadores que são os protagonistas, mas sim, claramente, os dirigentes desportivos", sublinhou.
O árbitro internacional Artur Soares Dias, Fernando Parente, vice-presidente do Braga, Miguel Ribeiro, diretor-geral do Rio Ave, Dimas Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Gestão do Desporto, ou Marco Carvalho, diretor de Comunicação do Rio Ave, são alguns dos docentes da pós-graduação em "Gestão do Desporto para Dirigentes".
Paralelamente à gestão, a legislação e os principais regulamentos aplicados ao desporto ocupam módulos importantes do curso, juntamente com a arbitragem, ética desportiva, psicologia, gestão de recursos humanos ou comunicação e marketing.
O curso arranca entre a segunda e terceira semana de junho, disponibilizando um total de 20 vagas.