domingo, 5 de fevereiro de 2017

Agiotas cobram juros de 100%


Seis detidos pela PJ também ficaram com casas das vítimas.

Agiotas cobram juros de 100%
Foto Ricardo Cabral
Agiotas emprestaram entre 500 a 2500 euros a mais de 50 pessoas que não conseguiram pagar
Para o Estado eram famílias em dificuldade e, por isso, recebiam o Rendimento Social de Inserção. Mas passeavam-se em carrinhas Mercedes e carros Chrysler topos de gama.

E eram agiotas: emprestavam dos 500 aos 2500 euros e exigiam juros entre 25 e 100%. Os incumpridores foram ameaçados, perseguidos e agredidos. Há casos em que as vítimas ficaram sem casas de habitação social. A PJ deteve quatro homens e duas mulheres que lesaram mais de 50 pessoas em Setúbal.

Segundo apurou o CM, os seis detidos, entre os 29 e os 46 anos, constituíam três grupos distintos. Apesar de se conhecerem, não eram concorrentes no ‘negócio’.

Os clientes são provenientes de vários estratos e círculos sociais. Em comum tinham a necessidade urgente de dinheiro. As taxas de juro mensais entre 25 e 100% não permitiam que as vítimas pagassem os empréstimos.

Organizados (um dos suspeitos trabalhava mesmo com a banca online), os agiotas começavam com telefonemas às vítimas a recordar a passagem do prazo de pagamento. Depois, impunham penalizações económicas. Finalmente, promoviam encontros onde as ameaças eram sérias. Há um caso de agressões brutais.

Mas a PJ de Setúbal - cidade onde tudo se passou - identificou situações em que as vítimas tiveram mesmo de entregar as suas casas de habitação social.

E as que quiseram continuar nos apartamentos foram forçadas a pagar aos agiotas uma renda superior à oficial. O objetivo dos detidos era acabar por ficar com a casa de uma forma legal através da desistência das vítimas.

Os seis detidos (um sétimo foi constituído arguido) não declaravam quaisquer rendimentos ao Fisco. Passavam-se por feirantes, tendo sido apreendida grande quantidade de roupa contrafeita e quatro armas de fogo ilegais, bem como ouro e quatro mil euros em dinheiro. Isto além de quatro carros topo de gama. Vão hoje a tribunal. 

Fonte: CM 
Por Sérgio A. Vitorino|05.05.16

Comentário: esta é a sociedade que nos movimentamos, vale tudo para saciar as ambições desmedidas.

J. Carlos



Duas pessoas esfaqueadas com gravidade numa festa em Almeirim

ARQUIVO GLOBAL IMAGENS
A rixa aconteceu durante uma festa de música eletrónica no concelho de Almeirim

Duas pessoas ficaram hoje feridas com gravidade numa rixa durante uma festa de música eletrónica no concelho de Almeirim, informou uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

Socorridas no local, as vítimas apresentavam "ferimentos graves por esfaqueamento", disse a fonte do CDOS à agência Lusa.

Os incidentes ocorreram na Herdade da Calha do Grou, em Fazendas de Almeirim, pouco depois das 16:00, tendo os dois feridos sido transportados para o Hospital de Santarém, acrescentou.

Acorreram ao local os Bombeiros Voluntários de Almeirim, com oito operacionais e três viaturas, a GNR e uma equipa do Hospital de Santarém, com uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

Fonte: DN

Portugal. A INSPEÇÃO DO TRABALHO

Manuel Carvalho da Silva* - Jornal de Notícias, opinião
A instituição Inspeção do Trabalho em Portugal já tem 100 anos. Ela surgiu na sequência da criação do Ministério do Trabalho, em 1916. Nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX, forças progressistas - socialistas, sociais-democratas, anarquistas, republicanos e outros - reclamavam políticas e práticas laborais que travassem a exploração desenfreada, ao mesmo tempo que se batiam pelo reconhecimento e ampliação das organizações do movimento operário que, com lutas heroicas, protegiam os trabalhadores e afirmavam os seus direitos. Não é por acaso que a Carta Encíclica "Rerum Novarum", de 1891, afirma: "Os trabalhadores, isolados e sem defesa, têm-se visto, com o decorrer do tempo, entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça duma concorrência desenfreada".

Hoje, como há cem anos, por certo de formas diferentes, é imprescindível que os estados e as instituições internacionais intervenham com instrumentos eficazes para que seja reconhecida e efetivada a dignidade do Homem no trabalho: a saúde dos trabalhadores, as suas capacidades físicas, intelectuais e morais serem garantidas, também em função da idade e do género; afirmadas condições dignas de prestação do trabalho; assegurados os direitos ao repouso e a usufruir do tempo do não trabalho, tão necessário para organizar a família e concretizar participação social, cultural e política.

O Estado social de direito democrático assenta em "trabalho digno", só possível com leis adequadas e justas e sua plena aplicação, utilizando para o efeito, nomeadamente, a ação de organismos especializados, como é o caso da Inspeção do Trabalho, atualmente organizada na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). A este organismo público está atribuída uma ampla ação "no âmbito das relações laborais privadas, bem como a promoção de políticas de prevenção de riscos profissionais e, ainda, o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho, em todos os setores de atividade, e nos serviços e organismos da administração pública central, direta e indireta, e local, incluindo os institutos públicos".

Num país com muitas centenas de milhares de empresas e serviços, como é possível haver apenas 308 inspetores do Trabalho? É preciso reforçar este quadro de efetivos, a sua formação geral e as suas especializações. O Governo, outros órgãos de soberania e instituições devem valorizar estes trabalhadores e as suas funções, conceder-lhes autoridade reforçada que se consegue também pela sua dignificação.

Entretanto, Portugal necessita: i) de uma cultura de efetividade do Direito do Trabalho que convoca uma melhoria da ética da legalidade e um reforço da contratação coletiva que tem (e bem) força de lei; ii) que as leis do Trabalho - em particular na sua interpretação pelos tribunais - sejam equilibradas na subordinação jurídica, mas muito mais atentas à dependência e vulnerabilidade económica dos trabalhadores e até, em muitos casos, de umas empresas perante as outras; iii) de tribunais mais acessíveis, com melhor conhecimento da estrutura e organização das empresas e das relações de poder aí existentes; iv) de aperfeiçoar o rendimento da Inspeção do Trabalho e da ACT no seu todo, ultrapassando-se os défices atrás referidos e reforçando-se a sua ação preventiva em várias áreas; v) de reforço da liberdade efetiva de organização dos trabalhadores - sindicatos, comissões de trabalhadores e comissões para a saúde e segurança no trabalho - que possibilite o exercício pleno dos direitos consagrados na Lei.

Refiro apenas três situações que, no âmbito da ação inspetiva e fiscalizadora, obrigam hoje a intenso trabalho para travar a lei da selva: a) o combate à informalidade, ao trabalho oculto e a formas gritantes de precariedade; b) a identificação e denúncia do falso trabalho autónomo; c) uma observação atenta a serviços considerados mais qualificados no setor financeiro, em grandes escritórios de advogados e consultoras, em serviços de saúde e outros em que se desrespeitam horários de trabalho e proliferam ilegalidades.

A democracia precisa de instituições fortes de trabalho digno e de cidadania.

*Investigador e professor universitário

Portugal. “CHAÇO” DO PÚBLICO TENTA METER PAU NA ENGRENAGEM DA “GERINGONÇA”


É com o título que em baixo exibimos e foi dado à análise de Rogério V. Pereira que a peça foi publicada no Jornal Tornado. Versa o “chaço” que é o jornal Público, adstrito à “traquitana” conhecida por CDS e PSD.

Sabemos a quem pertence o Público, também sabemos quem atualmente é seu diretor. Está tudo dito e dali melhor não se pode esperar. Afinal o Público também passou a ser caracterizado pela previsibilidade, coisa que o analista refere (com razão) acerca do PCP.

Redação PG

O PÚBLICO TENTA “METER O PAU NA RODA” DA “GERINGONÇA”


Segundo o "Público", o PCP (que até é o Partido mais previsível do espectro partidário nacional) vem surpreender o PS

E dá a entender, na peça jornalística e também no editorial, que com uma surpreendente iniciativa parlamentar o PCP irá avacalhar a “Geringonça”, quiçá romper com a coisa e arrebentar com o Governo.

Azar daquele “jornal de referência”, pois vem logo de seguida o desmentido: afinal de contas o PS não está nada surpreendido (e eu ainda menos) e até se afirma aberto ao diálogo com PCP sobre a Carris.

Uma das questões colocadas pelos comunistas (entre outras), e que dará oportuna discussão, é que “nas áreas metropolitanas os transportes devem ter uma resposta metropolitana” e não municipal – tanto mais que a Carris serve directamente outros concelhos (Almada, Loures, Amadora, Odivelas e Oeiras).

Não percebe nada de transportes nem de áreas metropolitanas?

Não se incomode nem se iniba. Já ouviu falar de Barcelona?

Que tal?

Rogério V. Pereira*, em Jornal Tornado

*Estudou Engenharia Química no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Começou a trabalhar como Técnico de Organização Industrial e terminou no topo da carreira, como sénior manager, nas áreas da consultoria em organização e gestão.

A UE PRECISA DA OTAN E DOS EUA PARA SE DEFENDER? E CONTRA QUEM?

Pesquisa de âmbito mundial sobre a capacidade da União Europeia de se defender militarmente, com seus próprios meios, abrindo mão da proteção da OTAN e dos Estados Unidos, mostra opiniões bem controversas.

Em todos os países europeus em que a pesquisa foi realizada, mais de 50% dos entrevistados disseram que a Europa não tem condições de se defender sem o apoio da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos EUA.

Os maiores percentuais para esta resposta foram registrados na Itália e na Polônia (65% dos entrevistados) e na Alemanha (63%). Já nos Estados Unidos a maioria dos consultados disse sim, que a Europa tem condições de se defender sozinha. Mas quem é o inimigo dos europeus?

Antônio Gelis, especialista em União Europeia, professor de Estratégia Internacional e Geopolítica da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, pensa que a União Europeia tem, sim, capacidade para prover sua autodefesa, prescindindo do apoio dos Estados Unidos e da OTAN — Organização do Tratado do Atlântico Norte.

"O PIB conjunto dos membros da União Europeia está entre US$ 16 e 17 trilhões, e os gastos militares entre US$ 200 e 250 bilhões, algo em torno de 1,5% desse PIB", considera Antônio Gelis. "Esse valor, se bem utilizado, é suficiente para a defesa da União Europeia."

O Professor Gelis, no entanto, pensa ser pouco provável que se concretize a proposta, debatida há alguns anos, de criação das Forças Armadas Europeias ou, mais simplesmente, de um Exército Europeu:

"A capacidade institucional de tomada de decisão na UE tem se revelado muito baixa. A construção de Forças Armadas realmente europeias, e que não fosse apenas a construção de um ‘combinado militar' franco-germânico com reforços simbólicos de outros países, demandaria um grau de capacidade decisória institucional que não creio existir atualmente em Bruxelas [a sede da União Europeia]."

Sobre a questão de quem representa ou pode representar ameaça militar para os países da Europa, Antônio Gelis comenta:

"O terrorismo é hoje a maior ameaça à segurança da UE. Seu enfrentamento é muito mais uma questão de inteligência estratégica e de habilidade política do que propriamente de recursos militares, convencionais ou não. Diferentemente do que afirmam alguns políticos europeus, não vejo a Rússia como uma ameaça à União Europeia."

Sputnik / AP Photo/ Matthias Schrader

OS SORRISOS DA SENHORA MAY

Thierry Meyssan*
Enquanto a entronização de Donald Trump abre uma nova era nas relações internacionais, cada um dos Estados tenta reposicionar-se. Contudo, o governo britânico, o qual viu ser-lhe imposto o Brexit por referendum, busca conciliar os interesses da sua classe dirigente com os do seu povo. Para o conseguir, a Primeiro-Ministro Theresa May explora opções contraditórias.

As coisas nunca são simples. A mudança de Administração em Washington deverá levar à erradicação dos Irmãos Muçulmanos e do conjunto dos grupos jiadistas que eles formaram. O novo Presidente não esperou mais que uma semana para publicar um Memorandum sobre a maneira de combater realmente o Daesh (E.I.). No entanto, os aliados dos EUA não concordam em alinhar-se facilmente nesta viragem de 180° de uma política da qual eles aprenderam a sacar os dividendos.

O Reino Unido encara diferentes opções que se lhe oferecem com o Brexit : seja aproximar-se da potência económica ascendente, a China, seja recriar a aliança anglosaxónica e formar um directório mundial com os Estados Unidos. Problemas: os Chineses têm uma péssima recordação da colonização britânica e mostram em Hong Kong que não têm a intenção de levar mais longe o acordo « Um país, dois sistemas », enquanto os Norte-americanos esperam substituir por um renascimento comercial o seu imperialismo militar.

Com Donald Trump declinando de momento o convite de Londres, a Primeiroministro Theresa May precipitou-se para o outro lado do Atlântico. Durante um surpreendente discurso pronunciado diante dos congressistas republicanos em Filadélfia, ela lembrou a História comum dos dois Estados e a influência internacional da Commonwealth ; para concluir que ela estava pronta a refazer com o Presidente Trump o par Reagan-Thatcher, o qual dominou o mundo ocidental durante os anos 80.

Ao encontrar-se com o Presidente Trump, a Primeiro-Ministro desfez-se toda em sorrisos. Ela congratulou-se com o anúncio do seu anfitrião sobre um acordo comercial bilateral, o primeiro do seu mandato. No entanto, este só poderá entrar em vigor uma vez o Reino Unido saído da União Europeia, quer dizer, não antes de um a dois anos.

Não tendo a certeza de ter sido convincente, a Srª May continuou a sua viagem para a Turquia. Aquando do seu encontro com o Presidente Recep Tayyip Erdoğan ela anunciou, é claro, um desenvolvimento do comércio bilateral. Mas, não era este o objectivo da sua visita. O essencial das conversações versou sobre a maneira como Londres e Ancara poderiam conjuntamente beneficiar da União Europeia, a partir do exterior.

Antes de mais, no entanto, ela começou por felicitar o ditador por ter, brilhantemente, defendido a democracia aquando do abominável golpe de Estado de 15 de Julho último ; na realidade uma tentativa de assassinato do Presidente Erdoğan comanditada pela CIA. Na altura, o embaixador britânico já tinha sido o primeiro a virar a casaca e a celebrar a vitória do « Estado de Direito ».

A última jogada do Foreign Office é a de regular o conflito cipriota obtendo nisso direitos económicos especiais para a Turquia. Desta maneira, Ancara poderia aproveitar-se do mercado comum Europeu sem ter de aderir à União. E, isto permitiria a Londres utilizar este privilégio para continuar a comerciar com a União para além do Brexit. Uma ideia, é certo, astuciosa mas que não transpira boa fé e não inspira a confiança que a Srª May, ela própria, exige de Bruxelas para negociar o Brexit.

Theresa May inquietou-se com a reaproximação russo-turca, apesar do antagonismo secular entre as duas partes. Tendo compreendido que as negociações de Astana não visavam reconciliar os pontos de vista dos Sírios, mas, sim permitir à Turquia dar um primeiro passo em direcção a Damasco, ela procurou perturbar esta aliança nascente. Aos seus olhos, o problema não era que Erdogan se prepare para abraçar o Presidente al-Assad, depois de o ter longamente atacado, mas que o faça sob a orientação do grande rival russo.

A propósito da Síria, Londres poderia ajudar a lutar contra os Curdos se Ancara lhe deixasse o contrôlo dos jiadistas ; uma proposta totalmente contraditória com aquela que foi feita aos « Americanos ». Pouco importa, é um costume histórico da « pérfida Albion » o de manter discursos diferentes segundo os seus interlocutores e ver com o tempo o que funciona ou não.

Thierry Meyssan* - Voltaire.net - Tradução Alva - Fonte Al-Watan (Síria)

* Intelectual francês, presidente-fundador da Rede Voltaire e da conferência Axis for Peace. As suas análises sobre política externa publicam-se na imprensa árabe, latino-americana e russa. Última obra em francês: L’Effroyable imposture: Tome 2, Manipulations et désinformations (ed. JP Bertrand, 2007). Última obra publicada em Castelhano (espanhol): La gran impostura II. Manipulación y desinformación en los medios de comunicación(Monte Ávila Editores, 2008).

Marine Le Pen: A “CANDIDATA DO POVO” QUE TAMBÉM QUER “PÔR A FRANÇA PRIMEIRO”

A candidata da extrema-direita às presidenciais francesas, Marine Le Pen, apresentou-se hoje como a "candidata do povo", que vai "pôr a França primeiro", num discurso em Lyon (centro-leste) de lançamento da sua campanha.
França está ameaçada por "dois totalitarismos", disse, evocando a globalização económica e o fundamentalismo islâmico, e ela quer "uma França que não deva nada a ninguém".

Se for eleita, prometeu, vai "revitalizar o sentimento nacional", tirar França do euro e da União Europeia, sair da NATO, conter a imigração, especialmente de muçulmanos, "erradicar o terrorismo", ter "tolerância zero" com a delinquência e acabar com as segundas oportunidades para os "potenciais terroristas" estrangeiros, que serão expulsos.

A líder da Frente Nacional está em boa posição na corrida presidencial quando faltam menos de três meses para a primeira volta, sobretudo desde que o seu principal adversário, o candidato da direita, François Fillon, enfrenta acusações de ter criado empregos fictícios para a mulher e dois filhos, caindo nas sondagens em benefício de Le Pen e do candidato socialista Emmanuel Macron.

Le Pen foi alvo de acusações semelhantes, relativamente ao desvio de fundos destinados ao pagamento de assessores enquanto eurodeputada que terá usado para pagar a membros do seu partido, que nega.

"Vocês compreenderam, a atualidade recente trouxe uma demonstração cabal. Contra a direita do dinheiro, a esquerda do dinheiro, eu sou a candidata da França do povo", disse às cerca de 3.000 pessoas que assistiram ao comício, um dia depois de ter apresentado o seu manifesto, de 144 páginas.

"Depois de décadas de erros e de cobardia, falsas alternâncias, de negação, de deixar andar, estamos numa encruzilhada", prosseguiu.

"Eu defendo os limites estruturais da nossa sociedade" face a outros "dirigentes que escolheram a globalização desregulada" e a "imigração em massa", disse.

O seu "número dois" no partido, Florian Philippot, aludiu numa intervenção anterior ao voto britânico pelo 'Brexit' e à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos como "um acordar dos povos": "As pessoas veem o 'Brexit', veem Trump, e dizem a si próprias: vale a pena votar", disse.

Marine Le Pen, 48 anos, está à frente nas sondagens para a primeira volta, a 23 de abril, mas surge derrotada na segunda, a 7 de maio.

Le Pen lidera a Frente Nacional desde 2011 e nas eleições presidenciais de 2012 ficou em terceiro lugar, com 17,9% dos votos.

Lusa, em Notícias ao Minuto

TRUMP DEFENDE PUTIN. “HÁ MUITOS ASSASSINOS, ACHA O NOSSO PAÍS INOCENTE?”

Presidente dos EUA deu entrevista à Fox News. Primeira parte é transmitida este domingo, antes do jogo da Super Bowl
Numa entrevista que será transmitida antes do jogo da Super Bowl, a final da liga de futebol americano nos EUA, que se disputa este domingo, Donald Trump voltou a fazer declarações polémicas.

Nos excertos que foram divulgados até agora pela Fox News, a estação que transmitirá a entrevista com o presidente, Trump foi questionado sobre o líder russo, tendo-lhe sido perguntado diretamente se respeita Vladimir Putin. "Respeito-o", respondeu, acrescentando: "Bem, eu respeito muta gente. O que não quer dizer que me dê com ela. Diria que é melhor alinhar com a Rússia do que não o fazer. E se a Rússia nos ajudar no combate ao Estado Islâmico, que é uma grande luta, e no combate ao terrorismo islâmico por todo o mundo, é uma coisa positiva. Se vou dar-me bem com Putin? Não faço ideia", disse Trump.

Nesta altura, o entrevistador, Bill O'Reilly, referiu - aludindo ao passado do presidente russo como agente do KGB: "Mas é um assassino". E Trump não hesitou: "Há muitos assassinos. O que é que acha? O nosso país é inocente?", disse, dirigindo-se ao jornalista.

Trump foi ainda pressionado para explicar por que razão faz declarações públicas sobre tópicos complexos, nomeadamente a fraude eleitoral ou a imigração, sem apresentar dados que as apoiem. Mas o presidente dos EUA limitou-se a retorquir que há muitos norte-americanos que concordam com ele.

A primeira parte da entrevista da Fox News a Donald Trump é transmitida este domingo, estando prevista a emissão para segunda e terça-feira da segunda e terceira parte, respetivamente.

Recorde-se que a administração Trump foi este domingo contrariada mais uma vez pelo poder judicial: um tribunal de recurso norte-americano rejeitou o pedido da Casa Branca para restabelecer de forma imediata a ordem executiva assinada por Trump, que suspende o acolhimento a refugiados e proíbe a entrada no país de pessoas oriundas de sete países de maioria muçulmana.

Diário de Notícias – Foto: Reuters – Lucas Jakson

O Grande Embuste


António Barreto
Dentro de dias, começa um curioso ano de comemoração: os cem anos da Revolução Russa. Será um desfilar de colóquios, filmes, livros e programas de televisão. Teremos de tudo e não faltará o elogio beato.

De Fevereiro (que, na Rússia de 1917, era em Março) a Outubro (já em Novembro), será quase um ano em que teremos a oportunidade de recordar e estudar aquele que foi o "maior embuste da história do século XX", na expressão de Mário Soares. Após aquele ano de "revolução", houve outros cinco, ditos de "guerra civil", revolução para todos os efeitos. Depois, mais vinte de depuração, deportação, limpeza étnica, colectivização e trabalhos forçados aos milhões. Sem esquecer milhares de julgamentos e execuções de políticos, generais, médicos, sindicalistas e escritores! Lenine morre em 1924 e Estaline em 1953. Até à derrota final, em 1989, entre lutas intestinas e saneamentos, sucedem-lhes vários como Kruchtchev, Brejnev, Andropov, Chernenko e Gorbachev.

O centenário vai servir para muitas tentativas de branqueamento. Com certeza. Mas também para novos balanços, seja porque a distância ajuda, seja porque os estados-maiores comunistas já não têm muito poder nem controlam o pensamento, seja porque, finalmente, de Moscovo a Praga, os arquivos se vão abrindo e revelando todos os dias factos novos, por vezes surpreendentes.

Que nos deixou o comunismo como legado de liberdade? Praticamente nada! Como luta de resistência dos comunistas, para bem dos seus direitos, muito! É mesmo do domínio do heroísmo. Mas, para bem da liberdade dos outros, de todos, praticamente nada. Pelo contrário: deixa um dos piores legados modernos de supressão das liberdades, de repressão exercida sobre os cidadãos, de negação radical do Estado democrático, de violação permanente dos direitos humanos e dos mais desumanos métodos de manutenção da ordem, com tortura, assassinato, deportação, rapto e prisão em números que se elevam a muitos milhões. Em todos os países em que um partido comunista dominou o poder, o resultado foi sempre o mesmo: nem liberdade nem Estado de direito.

Que nos deixou o comunismo como legado de independência e autonomia dos povos, outra das suas bandeiras? Por um lado, apoio aos movimentos subversivos e revolucionários do mundo inteiro, desde que em luta contra as metrópoles coloniais, contra as democracias e contra os países do mundo ocidental. Por outro lado, a mais feroz submissão dos Estados, países, nacionalidades, minorias e regiões vizinhas, com o resultado visível da constituição de um dos maiores impérios da história, feito e regulado à força, por intermédio dos métodos mais bárbaros, incluindo deportações massivas, fomes programadas, genocídio e pura opressão. A implosão da União, após a queda do comunismo, é o mais rigoroso certificado de existência do imperialismo soviético. E da sua bondade.

Que nos deixou o comunismo como legado social e económico, tecnológico e científico? Uma enorme ficção daquele que poderia ser, com os seus colossais recursos, um dos mais ricos países na Terra e que acabou por só ser poderoso militarmente, mas incapaz de progredir economicamente e de permitir a prosperidade dos seus cidadãos, impotente para o desenvolvimento tecnológico e científico, áreas em que esteve sempre atrás dos países ocidentais e com atrasos crescentes até ao desmoronamento final.

É um dos mais seguros sinais do atraso de Portugal: a persistência do Partido Comunista, das suas ideias e do seu programa. Os principais partidos comunistas do mundo democrático desapareceram por entre fumarolas! Parece que apenas dois Estados têm qualquer coisa de parecido com o comunismo soviético: Cuba e Coreia do Norte! Que bela companhia para os comunistas portugueses!

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.
Fonte: DN
05 DE FEVEREIRO DE 201701:07

Religion in European politics | Catholicism still emerges in Europe’s political races, but at the margins


IN THE Europe of 2017, can there be such a thing as a Catholic political leader? That seems like a topical question in a year when the European Union is being shaken to its foundations and at least three European democracies (France, Germany, the Netherlands) face elections in which issues of culture and identity loom large.

Before even thinking about the matter, it is worth recalling that Europe's transnational institutions, as they emerged after 1945, were deeply Catholic in inspiration. Devout statesmen such as Robert Schuman of France, Italy's Alcide De Gasperi and Konrad Adenauer of Germany (pictured, left to right) laid the groundwork for a new continental order in which national divisions would be overcome and Western Europe, at least, would stand firm against totalitarianism. Politicians who had resisted fascism, in the name of their Catholic faith, were seen as well-placed to oppose the new menace of atheist communism, and the movement known as Christian Democracy took shape.

These days, Catholicism still surfaces in European debates, albeit not usually as a decisive factor. At a time when Islam is the fastest-growing form of religious practice on the continent, politicians of the right, centre-right and even centre-left can still appeal to nativist sentiment by stressing the importance of the continent's historic faith. But the evidence suggests that any aspiring politician who tried, in the name of Catholicism, to roll back the liberal consensus on bio-ethical and reproductive issues would be thumped electorally.

In France, there was talk of Catholic influence re-emerging when the devout François Fillon prevailed in primaries as the centre-right candidate for the presidency. He had challenged France's powerful pro-choice consensus by saying that “philosophically and in view of my personal faith, I cannot approve of abortion”. But he also stressed that he would not seek to overturn the country’s liberal legislation in this area because it was “not in the public interest” to reopen that debate. France’s electorate does have a socially conservative segment, as is shown by the emergence of a protest movement (mainly against gay marriage and adoption) called Manif Pour Tous. In that quarter, voters probably welcome Mr Fillon's piety, and some dismiss as a frame-up recent allegations about improper payments to his wife. But it says something about modern France that both Mr Fillon and his centre-right rivals have been keen to play down any political dependence on Manif.

Italy’s Matteo Renzi, who was prime minister until December, was unusual as a young European leader to profess loyalty to his Catholic roots. Born in 1975, his mini-biographies always note that he was part of a Catholic scout movement in his youth. But he was at odds with the church, and in tune with his generation, in pushing through legislation to on same-sex unions; he even supported an ultimately unsuccessful amendment that would have granted parental entitlements to a non-biological parent in a gay union. The new prime minister Paolo Gentiloni had a warm relationship with the Holy See during his previous post as foreign minister; he quietly encouraged Italian embassies and the Vatican’s diplomatic service to collaborate in supporting embattled Christian communities around the world. But, says Pasquale Annicchino, a religion scholar at the European Union Institute, this was more of a pragmatic link-up than an act of piety on Mr Gentiloni’s part.

In parts of Europe where Catholicism is strong but also controversial, politicians have had to edge back from socially conservative positions. Spain’s centre-right prime minister Mariano Rajoy strongly contested his country’s gay-marriage legislation when he was in opposition; but on taking power he said he would leave the matter to the judiciary, which upheld the liberal law. In 2015, he made waves by attending the gay marriage of a political ally. In Poland, moves to tighten the country's abortion laws were abandoned last October after protests against the change drew huge numbers.

And in one of the heartlands of political Catholicism, Bavaria, relations between the locally dominant Christian Social Union and the Catholic church are nothing like as cosy as they used to be. Some of region’s conservative politicians consider the church of Pope Francis too liberal by half on matters of immigration. The Catholic credentials of Horst Seehofer, the state premier, have been compromised since 2007 when it emerged that he had an extramarital affair and a child out of wedlock. 

Mr Annicchino, whose writings compare the role of religion in European and American government policy, describes the transformation in Europe as follows. For politicians like De Gasperi, he says, Catholicism was a "grand narrative" which shaped their entire world-view; they saw their faith as a uniquely compelling alternative to tyranny of the left or right. Vast changes in Europe's culture and educational landscape make it unlikely that a leader of that mindset would emerge now. These days, politicians can nod towards Catholicism as part of a political tactic but they are unlikely to let the faith fill their entire intellectual horizon. And if they did, it might be added, that wouldn't be an electoral winner.

Robert Royal, a conservative American pundit and fellow of the Faith and Reason Institute, adds a new twist to that argument by seeing in Euro-scepticism a valid response to the EU's departure from its original, Catholic principles. Modern Europe's founding fathers were inspired by a “Christian view of the human person and human societies” but their vision had degenerated into “one of the world's most militantly secular and haplessly bureaucratic entities” and one which “laboured mightily to spread its errors to the world”. Writing on the eve of the British referendum, he observed, with apparent relish, that "if they [the British] leaave, the whole thing may be done."

Fonte:economist
 BY ERASMUS

Eu, Psicóloga: Síndromes ligadas à cultura. Você sabe o que é?


Você já deve ter ouvido falar no DSM-V, mas se nunca ouviu falar saiba que o DSM é o manual de diagnóstico de transtornos mentais  feito pela Associação Americana de Psiquiatria para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais. Usado por psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais.  A versão atualizada saiu em maio de 2013 e substitui o DSM-IV criado em 1994 e revisado em 2000. Desde o DSM-I, criado em 1952, esse manual tem sido uma das bases de diagnósticos de saúde mental mais usados no mundo.


O DSM foi criado com o intuito de uniformizar e padronizar as doenças, para que os profissionais da saúde mental falassem a mesma língua na descrição do que o paciente sofre. Quando o psiquiatra coloca o código da doença no seu diagnóstico, qualquer profissional da área da saúde sabe do que se trata.

Embora todo este cuidado seja tomado na universalização das doenças/síndromes  e dos termos, hoje se sabe que existem algumas síndromes que estão ligadas à cultura. Mas o que é isto?

Culture-bound syndromes (CBS) ou "síndromes ligadas à cultura" é uma expressão pouco utilizada em nosso meio, sendo, no entanto frequente em trabalhos de antropologia e da psiquiatria transcultural (também chamada cross-cultural ou etnopsiquiatria).
Tradicionalmente, a expressão foi relacionada com síndromes exóticas e raras de povos "primitivos", merecendo nos compêndios de psiquiatria apenas uma menção à titulo de curiosidade. Somente nas últimas décadas as síndromes ligadas à cultura receberiam maior atenção no estudo da influência da cultura sobre os transtornos mentais em geral

Certos transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, são universalmente encontrados. Em determinadas culturas, entretanto, são encontrados padrões de sintomas idiossincrásicos, muitos  dos quais não tem contraparte direta a um diagnóstico especifico. Essas condições, chamadas de síndromes ligadas à cultura, são padrões recorrentes de comportamento ou  experiência anormal limitados a sociedade ou a áreas culturais específicas.

Separamos alguns exemplos: 

Amok- Transtorno encontrado na Malásia. Trata-se de um episódio dissociativo consistindo em retraimento seguido por surtos violentos, agressivos, e possivelmente homicidas. Precipitado por deslize ou insulto, em geral visto mais em homens. Retorno ao estado pré-mórbido após o episódio.
Ataque de nervos- América Latina. Sofrimento associado com grito, choro, tremor e agressão verbal e física incontroláveis. Dissociação, convulsões e gestos suicidas são possíveis. Frequentemente ocorre como resultado de um evento familiar estressante.

Reação Psicótica de Qi-Gong. Ocorre na China. É um episódio agudo marcado por dissociação e paranoia que pode ocorrer após a participação do Qi-gong, uma prática de cura popular chinesa.
Dhat- Índia. Trata-se  de uma ansiedade grave e uma preocupação hipocondríaca em relação a descarga de sêmen, descoloração esbranquiçada da urina, fraqueza e fadiga extrema.

Koro e Latah. Ambos ocorrem na Malásia. Koro trata-se de um episódio de súbita e intensa ansiedade que o pênis ou a vulva e os mamilos irão recuar para dentro do corpo e causar a morte. Já o latah, é um hipersensibilidade a pavor súbito, geralmente acompanhada por sintomas incluindo ecopraxia ( imitar os movimentos e gestos de outra pessoa), ecolalia ( papagaiar irreverente de que outra pessoa disse), obediência a comando e dissociação, todos os quais são característicos de esquizofrenia.

Taihin Kyofusho. Japão. É um medo intenso de que partes ou funções corporais desagradem, embaracem ou sejam ofensivas aos outros em relação a aparência, odor, expressões faciais ou movimentos.

Shin-Byung. Coreia. Ansiedade e problemas somáticos acompanhados por dissociação e possessão por espíritos ancestrais.

Trabalho- Sul dos Estados Unidos, populações afro-americanas e europeias. Interpretação cultural que atribui a doença a feitiçaria ou bruxaria. Associado com ansiedade, problemas gastrintestinais, fraqueza, tontura  e medo de ser envenenado ou assassinado.

Mau olhado. Culturas Mediterrâneas. Significa o mau olho do diabo quando traduzido do espanhol. As crianças correm um risco maior; mulheres adultas correm um risco maior do que homens adultos. Manifestado por sono entrecortado, choro sem causa aparente, diarreia , vômito e febre.

Bouffée Delirante- África Ocidental e Haiti.  Acesso súbito de comportamento agitado e agressivo, confusão e excitação psicomotora. Paranoia e alucinações visuais e auditivas são possíveis.


Doença do fantasma. Tribos indígenas norte-americanas. Preocupação constante com morte e com os mortos. Supõe-se simbolizada por pesadelos, fraqueza, medo, perda do apetite, ansiedade, alucinações , perda de consciência e uma sensação de sufocação.

Por Debora Oliveira

Sporting segundo na prova masculina da Taça dos Campeões Europeus de corta-mato

Os leões só ficaram atrás do Instambul BBSK.Resultado de imagem para Sporting segundo na prova masculina da Taça dos Campeões Europeus de corta-mato
O Sporting terminou no segundo lugar a prova masculina da Taça dos Campeões Europeus de corta-mato, em Albufeira, onde o 'leão' argelino Rabah Aboud foi segundo classificado.
Aboud concluiu a prova em 30.13 minutos, mais nove segundos do que o vencedor, o italiano Yemaneberhan Crippa, do Fiamme Oro Padova. O espanhol Ayad Lamdassem, do Bikila, terminou na terceira posição, em 30.32.
Os 'leões' voltaram ao pódio coletivo da competição, ao qual não chegavam desde 1998, com 45 pontos, atrás do Istambul BBSK, que contabilizou 37 pontos, enquanto os espanhóis do Bikila fecharam o pódio, com 76.
Na prova feminina, na qual o Benfica esteve ausente devido a lesões de várias atletas, as turcas do Uskudar Belediye venceram o título, com 26 pontos, relegando as espanholas do Bilbau e as britânicas do Aldershot Farnham & District para a segunda e terceira posições, com 36 e 43 pontos, respetivamente.
o jogo
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Hora de Fecho: Assim eram as nossas primeiras revistas femininas

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Chegaram nos anos 80 para mostrar que sexo e amor não são a mesma coisa, falar de violência doméstica e mostrar a moda nacional. Curta história da imprensa feminina em Portugal e do que nos ensinou.
Numa entrevista à Fox News Donald Trump diz que respeita Vladimir Putin. E quando o apresentador afirma que o russo é "um assassino", Trump responde: "Há muitos assassinos por aí".
Cidadãos vão poder continuar a entrar nos EUA. Um tribunal federal dos EUA rejeitou o recurso interposto pela Casa Branca que pretendia deitar abaixo a suspensão do bloqueio decidida por um juiz.
Polícia Judiciária deteve Rodolfo "El Ruso" Lohrmann e José Maidana em Aveiro. "El Ruso" era o homem mais procurado da Argentina pelo sequestro de Cristian Schaerer. Estava desaparecido há 14 anos.
São imagens gravadas "provavelmente" por turistas alemãs que estiverem em visita à capital poucos meses antes de o país viver a Revolução que pôs fim ao Estado Novo.
A National Geographic revelou esta semana os vencedores do concurso fotografia para crianças. Estas imagens foram criadas por miúdos com menos de 14 anos. O vencedor vai a Washington passear.
O secretário-geral da CGTP quer que Governo esclareça se assumiu o compromisso com as associações patronais de não mexer nas leis laborais para poder garantir o acordo de concertação social.
O primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, defende, no prefácio a um livro sobre o governo da "Geringonça", uma "rutura quanto à urgência e natureza da reforma da União Económica e Monetária".
Carlos Carvalhas afirmou que os países periféricos como Portugal sofrem constrangimentos devido às regras da UE e moeda única e dá as boas vindas a PS e BE para este combate.
A ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, reiterou a preferência do Governo pela venda do Novo Banco, de forma a garantir "o mínimo impacto possível na dívida pública".
Em média, declararam rendimentos anuais de 1,5 milhões de euros. E um desses 14 banqueiros recebeu mais de 3,5 milhões. Nove países da UE têm menos banqueiros que Portugal a receber mais de um milhão. 
Opinião

João Marques de Almeida
A líder da Frente Nacional nunca esteve tão perto de chegar ao Eliseu e se ganhar será o fim da Europa. Esqueçam, por uns meses, o Trump. Depois da queda de Fillon, a França é que nos interessa.

Alberto Gonçalves
Temos gastronomia, hospitalidade, rotundas e paisagem. E temos, sobretudo, a garantia de que em Portugal nunca caberá um populista do calibre do sr. Trump: os populistas caseiros já ocuparam tudo.

Maria João Avillez
Vertigem define bem a campanha presidencial francesa, a que assisti por estes dias em Paris, confrontando-me com os seus inimagináveis episódios. Mesmo sendo a política mais imprevisível das artes.

António Pedro Barreiro
Existe um momento no passado da América que nos pode oferecer uma chave-de-leitura sobre a Administração Trump, e na altura o sistema constitucional americano sobreviveu a essa insurgência populista.

Lucy Pepper
Lisboa é ainda em larga medida um mercado emergente para turistas. Uma má experiência pode ser suficiente para não voltarem e recomendarem aos seus amigos que não venham.

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