quarta-feira, 24 de julho de 2019

Região Centro | Dupla Rafael e Diana vence concurso Soltem Talentos 2019 na ExpOH

A dupla Rafael Abrantes e Diana Mendes foi a vencedora do concurso Soltem Talentos 2019, promovido pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, cuja final ocupou a quarta noite da ExpOH – Feira Regional de Oliveira do Hospital.
A final do concurso ocupou lugar de destaque na programação com 12 concorrentes que deram o melhor de si e proporcionaram um grande espetáculo de jovens talentos do concelho de Oliveira do Hospital.
No final do espetáculo – que contou com a presença do jovem músico e compositor Luís Cruz, que participou no The Voice Portugal – a vitória sorriu a Rafael Abrantes e Diana Mendes que interpretaram o tema “Punchline” de Aidan Martin. Em 2.º lugar ficou classificado Patrick (Patrick Olufson) com um original de beatboxing, e em 3.º a jovem Inês Peres que interpretou “You Know I’m no Good” de Amy Winehouse.
Coube ao júri – constituído pelo músico Luís Cruz; pela vocalista do Grupo AF, Yolanda Ribeiro; e o músico Luís Oliveira – deliberar a atribuição dos prémios da edição 2019 do Soltem Talentos que foi apresentado por Pedro Miguel Coelho e por Catarina Santos, também jovens do concelho. De referir ainda que esta oitava edição do concurso contou com a abertura dos vencedores do ano passado, o projeto de dança “Gym Dream”, e dos vencedores do Festival Municipal da Canção, Joana Santos e Maria Cruz.
No palco principal do Parque do Mandanelho viveu-se uma noite de grande qualidade musical, com a talentosa prata da casa fortemente aplaudida pelo público que acompanhou o espetáculo até ao final. O concurso “Soltem Talentos”, promovido pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, é dirigido aos jovens residentes no concelho, com idades entre os 15 e os 35 anos, abrangendo as áreas de Voz/Dramaturgia, Música, Dança e Artes Circenses. Dinamizado através do pelouro da Cultura, visa descobrir novos valores e dar oportunidade aos jovens do concelho para mostrarem as suas aptidões. Todos os concorrentes receberam um prémio de participação e os vencedores da final foram também contemplados com prémios monetários no valor de 300 euros, 200 euros e 150 euros respetivamente.

NDC

Valença | Queres Ser Peregrino Por um Dia, em Valença?À Descoberta do Caminho Português da Costa

Caminhada, travessia no barco peregrino, concerto de música no caminho e à descoberta da história do Caminho Português da Costa é o convite que Valença faz para quinta-feira, 25 de julho, Dia de Santiago.
Peregrinação para Pequenos e Graúdos
Valença convida os mais jovens e famílias a descobrirem o percurso do Caminho Português da Costa, no concelho. Uma caminhada entre a Ponte Romano / Medieval da Veiga da Mira, (São Pedro da Torre /Arão) e o Albergue de São Teotónio, neste traçado de peregrinação, é o desafio. A caminhada começará às 9h30. A autarquia disponibilizará transporte, para os interessados, com saida às 9h15, das Portas do Sol, na Fortaleza, mediante inscrição para: nmuseologico@cm-valenca.pt, ou pelo tlf. 251 806 020.
Travessia no Barco Peregrino
Queres reviver o espírito secular da travessia jacobeia, dos peregrinos, de barco, no rio Minho? Entre as 15h e as 19h os interessados poderão fazer a travessia (passeio) do rio Minho, entre o Cais de Valença e o Porto Xacobeo de Tui e conhecer este novo serviço turístico que Valença oferece, neste dia gratuito, mediante inscrição para:nmuseologico@cm-valenca.pt, ou pelo tlf. 251 806 020.
Conhecer a História do Caminho da Costa
Às 21h30 será projetado o documentário “Em Cada Passo um Sentido”, um trabalho promocional do Caminho Português da Costa, entre o Porto e Valença que está a correr mundo a promover este traçado dos Caminhos de Santiago. A oportunidade, para ver um documentário que tem ganho vários prémios internacionais.
Música no caminho
“aMar&Dar” é um concerto do programa Música do Caminho, a cargo de Marlene Rodrigues e Dário Rocha que a partir das 22h, trará a música a este programa.
As comemorações do Dia de Santiago, decorrem no âmbito do programa de atividades municipal “Semana do Museu” que durante esta semana está a levar os mais jovens a descobrir o património do concelho.




Porto de Mós | Festa da Luz

No próximo dia 14 de agosto a Praça da República de Porto de Mós acolhe a segunda edição da “Festa da Luz”!

Para além de ser um ponto de encontro entre gerações, este evento tem como principal objetivo promover os diferentes tipos de ofícios tradicionais, que de alguma forma se têm vindo a perder ao longo do tempo, permitindo aos visitantes conhecê-los, relembrá-los e vivê-los, através de quem ainda os pratica ou recria.

Aliada a esta descoberta histórica constante, que se encontrará na Festa da Luz, está a música folk, através da qual se pretende resgatar o arraial tradicional, com coreografias portuguesas e do mundo.

Este evento irá decorrer na Praça da Republica, das 17h às 24h, do dia 14 de agosto. Contará com um vasto programa de atividades e ateliês, que prometem animação e boa disposição, das quais destacamos o “Grande Baile”, onde todos serão convidados a participar, e que culminará numa cerimónia carregada de simbolismo e luminosidade, a evocação a Belenos!

Venha descobrir esta e muitas outras atrações e viver um final de dia diferente com muita LUZ!

Entradas livres!

Patrícia Alves

Comunicado do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo

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Em primeiro lugar manifesto a minha solidariedade aos municípios vizinhos de Mação, Vila de Rei e Sertã pelo atentado ambiental que sofreram e que terá impactos que todos nós vamos sentir, nos concelhos mais próximos, mas também em todo o país. Ainda que seja uma floresta que na sua maioria está desordenada, é ela que, entre tantos outros benefícios, nos permite fazer o resgate de carbono, a emissão de oxigénio, a contenção de solos e manutenção de humidade e água, a estrutura de paisagem, contribuindo para manter o equilíbrio ambiental, apesar de ainda não ser reconhecido o papel do interior do país a este nível, nem dos proprietários florestais serem ressarcidos por essa qualificação ambiental prestadora de serviços a todos. 

Em segundo lugar manifesto desta forma e publicamente o orgulho de ter o conjunto de homens e mulheres que compõem o corpo ativo dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, pois foram inexcedíveis nos esforços que fizeram para não só impedir que o incêndio entrasse no concelho de Proença-a-Nova, mas também pelo trabalho empenhado em ajudar as povoações em risco do concelho vizinho de Mação. Estiveram em Moita Ricome, na Chaveira, Chaveirinha e Casais de São Bento, só para nomear algumas. Também agradeço aos sapadores da Associação de Produtores Florestais e à Brigada de Vigilância da União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral que, após ter sido solicitado o seu apoio, de imediato disseram presente. Os meus agradecimentos ainda para o responsável pela Proteção Civil do Município de Proença-a-Nova, Daniel Farinha, que acompanhou permanentemente todas as operações no terreno e mobilização de meios, o operador da máquina de rastos do Município que foi incansável, bem como todos quantos se disponibilizaram voluntariamente para apoiar. 

Foi graças a estes esforços conjuntos, e de todo o dispositivo no terreno, que conseguimos evitar que as chamas entrassem no concelho, apesar da forte e constante ameaça a que vamos continuar a estar sujeitos, tendo em conta as altas temperaturas previstas, os baixos níveis de água, o vento imprevisível e os motivos poucos claros de quem quer ver a floresta portuguesa reduzida a cinzas. 

Acompanhei de perto a evolução do incêndio, infelizmente num cenário que me remete para há dois anos quando, precisamente a 23 de julho, começava um incêndio de grandes proporções que seria responsável pela queima de mais de sete mil hectares de floresta apenas no nosso concelho. Somos resilientes, é verdade, mas também já estamos saturados destes ciclos de fogo que arrasam tudo por onde passam e que levantam sempre as mesmas questões: de quem é a culpa? Dos proprietários, das autarquias, do Estado, do negócio do fogo? Deve-se investir mais na prevenção ou no combate? 

Parece-me claro que enquanto os proprietários não forem ressarcidos pela biodiversidade que poderão gerar serão privilegiadas as culturas de mais rápido rendimento, como é legítimo. Se houver lugar ao pagamento de dividendos por se ter uma floresta cuidada, (bio)diversa, com plantas autóctones, com planos de gestão adequados e realistas, estou em crer que todos os proprietários se empenharão em mudar o cenário das imensas manchas contínuas de espécies mais propensas a arderem. Não quero com isto dizer que não haverá lugar para o pinheiro e o eucalipto, mas terão de estar confinadas a áreas que deverão ser caracterizadas em Planos Municipais Florestais. Até porque o pinheiro poderá ser utilizado para uma atividade com muito potencial: a resinagem – que contribui não apenas para a valorização desta espécie, como também para a proteção da floresta porque um pinhal resinado é um pinhal limpo.

Compete-nos a todos apontar soluções – e não o dedo -, tendo sempre em consideração que todos somos agentes de proteção civil e, mais do que nunca, temos que estar vigilantes para impedir que o que resta deste verão e início do outono não nos traga mais momentos de aflição como os que foram vividos nos últimos dias. É com o empenho de todos e contrariando comportamentos de risco que, individualmente, prestamos um serviço para o coletivo.

Proença-a-Nova | Garimpo do ouro no rio Ocreza recordado a 3 de agosto


A exploração do ouro nas margens do Rio Ocreza será recordada no próximo dia 3 de agosto, numa atividade que convida a reviver a história do concelho de Proença-a-Nova e a recuar ao tempo dos romanos. O “Garimpo do Ouro” levará os participantes a vestir a pele de garimpeiros e a experimentar utensílios e técnicas milenares. 

As diversas conheiras (escombreiras formadas por amontoados de seixos) atestam a extração deste mineral nas épocas romana e medieval e atualmente conferem uma fisionomia única na paisagem. Através do PR3 - Rota das Conheiras, com início e fim no Sobral Fernando, tem a oportunidade de visitar as seis que estão identificadas: Conheira do Olival da Barca, Conheira Sela Velha 2, Conheira do Sobral Fernando, Conheira da Foz da Ribeira da Frísia, Conheira da Foz da Ribeira da Fróia e Conheira da Foz Sardinha. 

Promovida pelo Município de Proença-a-Nova, esta iniciativa, inserida no projeto Beira Baixa Cultural, tem ponto de encontro marcado para as 8h00 no Centro Ciência Viva da Floresta, parceiro desta iniciativa. A atividade é gratuita, mas de inscrição obrigatória no CCV da Floresta (limitado a 20 inscrições) ou em www.ccvfloresta.com e aconselha-se a que os participantes tragam vestuário fresco, calçado próprio para usar dentro de água, toalha, protetor solar, chapéu, água e lanche. 

Durante o verão, e porque as temperaturas convidam a divertimentos à beira de água, o Festival das Artes da Beira Baixa percorrerá as praias fluviais nos dias 1, 8, 22 e 29. Ainda em agosto, no dia 13, realiza-se um atelier de cultura e gastronomia – o Queijo, na praia fluvial da Aldeia Ruiva. Em setembro estão previstas três atividades: na sexta-feira 13 um passeio pedestre noturno com o tema “Nos trilhos das bruxas e dos lobisomens”, onde ao longo do percurso os caminheiros se irão cruzar com personagens a fazer esconjuros, lobisomens, bruxas, demónios, figuras do além, terminando com um jantar/ceia com uma ementa temática. Inserido no Festival do Plangaio e do Maranho, a 28 e 29, realizam-se três atividades: dois ateliers de cultura e gastronomia sobre plangaio e maranho e a encenação histórica “Na defesa da pátria contra os invasores”. As duas últimas atividades deste ano acontecem a 30 de novembro, com o tema da azeitona onde haverá uma encenação da Apanha da Azeitona com os trajes e cantares de outros tempos, seguido de um atelier de cultura e gastronomia sobre o azeite. 

Todas estas atividades enquadram-se no projeto Beira Baixa Cultural - cofinanciado no âmbito do Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB).

Instituto do Sangue lança apelo a novos dadores entre os mais jovens


Entre os 210 mil dadores em Portugal, apenas 15% são jovens entre os 18 e os 25 anos.

Parceria entre MAR Shopping Matosinhos e IPST dura há oito anos, contando com perto de 700 dadores inscritos

No verão, as dádivas de sangue tendem a registar uma quebra. As férias costumam desviar os dadores frequentes dos locais de doação. No entanto, este é um período crítico em termos de necessidades, já que as deslocações implicam, muitas vezes, um aumento do número de acidentes. Não admira, portanto, que os apelos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) se intensifiquem, ainda mais quando dados recentes revelam que há, em Portugal, cerca de 210 mil dadores, dos quais apenas 14% são jovens entre os 18 e os 25 anos. Em causa está a renovação dos dadores, fator de grande preocupação num país cuja população está cada vez mais envelhecida. Com esperança de contornar, um pouco que seja, este cenário, o IPST marcará presença no dia 1 de agosto, entre as 14h00 e as 19h00, no parque exterior do MAR Shopping Matosinhos, junto à entrada MAR, onde estará a desenvolver mais uma ação de recolha de sangue.

Antes, durante ou depois das férias, o que importa é dar sangue para que ele não falte a quem mais necessita. Este é o oitavo ano consecutivo em que o IPST e o MAR Shopping Matosinhos se unem no apelo às dádivas de sangue. Ao longo destes anos, são já perto de 700 os dadores inscritos na sequência desta iniciativa que integra a política de responsabilidade social do centro comercial “AMAR quem mais precisa”. 

Em média, Portugal precisa de 1000 unidades de sangue diárias para poder tratar dos doentes. “E, como este bem não se produz, só através da generosidade dos dadores se pode manter um banco de sangue autossuficiente. Por outro lado, doar sangue é apenas um gesto que pode alcançar um fim sem preço – salvar uma vida”, recorda Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto. “O sangue humano continua a não ter substituto, pelo que ser dador pode fazer toda a diferença na vida de alguém. E é tão simples. Basta ser uma pessoa saudável, ter mais de 18 anos e pesar mais de 50Kg”, acrescenta.

Fonte: Culturadeborla 


Quem vive em Aveiro ou arredores pode deslocar-se até Posto Fixo da ADASCA, onde encontra uma diversidade de datas e horários.
Podem também solicitar o Mapa de Brigadas até Dezembro pelo e-mail geral@adasca.pt.





POLÍCIAS | PJ de Coimbra deteve homem que usou Internet para seduzir e aliciar criança

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, identificou e deteve um homem pela presumível prática de vários crimes de pornografia de menores.
O suspeito utilizou a Internet para conhecer a vítima, uma menor, com 12 anos de idade, que seduziu e aliciou para que se expusesse sexualmente, através de webcam e do envio de fotografias.
No decurso da investigação, foram apreendidos, na posse do suspeito, diversos ficheiros informáticos contendo filmes e fotografias da vítima, de cariz pornográfico.
O detido, com 36 anos de idade, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações periódicas junto das autoridades e prestação de uma caução pecuniária.
NDC

Mundo | Não há dinheiro para dinamizar indústria em Moçambique; Governo e CTA divergem sobre Estratégia Industrial

Foto cedida pela CTA
Governo e o sector privado não se entendem sobre o futuro da industria manufactureira moçambicana com uma nova Política e Estratégia desde 2016 o Ministério da Indústria e Comércio (MIC) apregoa a “substituição das matérias-primas actualmente importadas por outras produzidas localmente” porém a CTA pede “isenção do IVA e dos direitos aduaneiros na importação de matérias-primas”. Além disso o @Verdade apurou que não há dinheiro para Fundo que se pretende criar para dinamização do sector que adiciona cada vez menos para a economia em Moçambique, a contribuição para o PIB passou de 0,8 pontos percentuais em 2015 para apenas 0,2 por cento.
Três dos cinco objectivos da Política e Estratégia Industrial aprovada pelo Governo de Filipe Nyusi em Maio de 2016 preconizam a “substituição das importações e das exportações; Expandir a cadeia de valor e o valor acrescentado dos produtos industrias através da maior utilização de matéria-prima nacional; Promover maior conteúdo local na produção industrial, através de maiores ligações económicas a montante e a jusante das empresas do sector”.
“No processo de desenvolvimento o sector industrial é o que vai absorver o grosso da mão-de-obra que se liberta da agricultura” assinalou nesta segunda-feira (22) o ministro da Indústria e Comércio no Seminário sobre os desafios do sector industrial moçambicano e medidas para a sua alavancagem.
No entanto o presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA) considerou que para alavancar a indústria manufactureira as 2.045 empresas industriais em funcionamento precisam de isenção do Imposto Sobre o valor Acrescentado (IVA) e dos direitos aduaneiros pois grande parte das matérias-primas do sector são e que essa medida “pode resultar numa redução dos custos de produção do sector em cerca de 211.68 por cento”.
Agostinho Vuma indicou como outras soluções de alavancagem a mudança da estrutura tarifária e opções objectivas para redução do custo de capital e melhoramento do acesso ao financiamento.
Não há dinheiro para implementar a Política e Estratégia Industrial
Respondendo a plateia de industriais o ministro Ragendra de Sousa admitiu que “um dos grandes desafios para o empresariado local tem sido o acesso ao financiamento adequado” e no âmbito do 4 pilar da Política e Estratégia 2016-2025 o Ministério que dirige rubricou, em Dezembro passado, um Memorando com o Banco Nacional de Investimentos com objectivo de constituir um Fundo para a promoção, dinamização e financiamento a industria nacional com enfoque nos sectores considerados prioritários em Moçambique, nomeadamente: Alimentar e Agro-Indústria; Vestuário, Têxtil e Calçado; Minerais não Metálicos; Metalurgia e Fabricação de Produtos Metálicos; Processamento de Madeira e Mobiliário; Química, Borracha e Plásticos; Papel de Impressão.
Embora no seu discurso o presidente da Comissão Executiva do Banco Nacional de Investimentos tenha afirmado que a instituição financeira “está numa fase bastante avançada da estruturação do Fundo para o financiamento da indústria nacional prioritária”, Tomás Matola revelou ao @Verdade que ainda não existe dinheiro.
Aliás durante o Seminário o Director Nacional de Indústria e Comércio, Mateus Matusse, referiu que o Governo também está a procura de financiamento para implementar a Política e Estratégia Industrial que deveria ter começado a ser materializada em 2016.
“Próximo quinquénio é o quinquénio da industrialização”
No seu estilo académico Ragendra de Sousa tornou público que o seu Ministério vai “fazer o levantamento no sector industrial daquilo que é conhecido sunk cost, é irmos ao país ver quais são as industriais que estão paradas, nessas industrias o edifício já está lá, a ligação eléctrica, a água já está lá, o parque de carros já está lá, o que precisamos é transformar o que está lá dentro com tecnologia e com reparação e por causa disso o custo de investimento é muito mais barato”.
Foto da CTA
“Com base neste levantamento vamos fazer a substituição de importações, o país importa prego, o país importa arame, e há aí um empresário que diz que não consegue montar a fábrica porque não há terreno num país cuja densidade populacional são 4 pessoas dentro de um campo de futebol, e essa fábrica pode caber em metade do campo”, desafiou ao sector privado o ministro da Indústria e Comércio.

O governante aproveitou a ocasião para chamar os empresários às responsabilidades que estão em falta, depois do Executivo ter feito a sua parte, “aqui perto de Maputo foi construído Frigo, para cebola e batatas mas foi terminal de frutas sul-africanas, o que aconteceu para deixar de ser entreposto frigorífico para frutas? Estão ali 59 câmaras frigoríficas e agora estamos a pôr óleo e sabão, não é o Estado nem o MIC”.
Entrando na campanha para as Eleições Gerais de Outubro próximo o ministro Ragendra de Sousa anunciou “ficou claro que o próximo quinquénio é o quinquénio da industrialização, deixando os factores económicos determinarem sabemos que virá da indústria extractiva, não queremos continuar a exportar matéria-prima bruta então a transformação, porque as variáveis económicas assim o determina, a industrialização vem de lá”.
“Nós não teremos a agricultura comercial baseada numa agricultura dispersa, cum um hectare ou um hectare e meio e uma produção de 800 quilos. E não é pedindo ao Estado para ir ter com o camponês de um hectare e meio, dar melhor semente, não vamos lá, nem o nosso Estado nem qualquer Estado. Precisamos de fazer de fazer um programa de investimento público sim onde se possa promover a agricultura comercial, juntando cada meio hectare para fazer 100 e fazer-se o que apelidamos de agricultura em bloco. Feito isso resolve-se a agricultura, resolve-se a produtividade, resolve-se serviços sociais e faz-se o polo de desenvolvimento”, concluiu o ministro da Indústria e Comércio.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


Moçambique | Internet Banking: Empresas já podem ter acesso ao novo NetPlus


O Standard Bank lançou, recentemente, em Maputo, um novo serviço de Internet Banking, NetPlus, para empresas, numa iniciativa que visa proporcionar uma experiência cada vez melhor e cimentar a sua posição de banco digital de referência em Moçambique.

A concepção da nova plataforma atende às tendenciais actuais do avanço tecnológico, na perspectiva da satisfação crescente das necessidades dos clientes, facilitando a realização dos seus negócios.

O director de Canais de Distribuição do Standard Bank, Arsénio Jorge, referiu, a propósito, que a grande novidade que caracteriza a nova plataforma de Internet Banking é a uniformização da experiência do cliente, independentemente do canal que estiver a utilizar.

“O que define esta plataforma é a sua simplicidade na utilização, bem como o seu menu simples, que permitem uma navegação sem problemas, no que respeita à usuabilidade”, frisou Arsénio Jorge.

A capacidade de os clientes corporativos poderem gerir os seus utilizadores, sem terem que se deslocar ao banco, constitui, igualmente, uma das grandes novidades que o novo NetPlus oferece. Em relação a este aspecto, o director de Canais de Distribuição explicou tratar-se de acomodar uma das preocupações dos clientes, uma vez que, sob o ponto de vista de pagamentos, nas empresas existe um grupo de utilizadores que tem a responsabilidade de criar transacções e operações que são depois aprovadas pelos gestores.

“Daí que introduzimos esta inovação para permitir que os nossos clientes possam fazer a gestão dos utilizadores de forma independente, sem terem que ir ao banco, preencher formulários, entre outros aspectos”, enfatizou.

Num outro desenvolvimento, Arsénio Jorge referiu-se aos pagamentos em massa, cuja base foi estendida de mil linhas, na anterior plataforma, para cinco mil, no actual serviço. Acresce-se a estas vantagens, a funcionalidade que permite aos clientes interagirem com os seus gestores bancários para colocar questões ou dar instruções a partir da própria plataforma.

“Recomendamos aos nossos clientes para procederem à actualização da plataforma, para poderem perceber melhor sobre as novidades que trazemos no novo NetPlus, concebido com o objectivo de acrescentar cada vez mais valor na nossa interação com os clientes”, concluiu.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Desporto | Moçambique volta a perder no Mundial de basquete sub-19 e enfrenta China nos oitavos

Foto da FIBA
As “Samurais” sub-19 voltaram a não vencer no Campeonato do Mundo de basquetebol, nesta terça-feira (23) perderam com a Letónia, e vão enfrentar a China nos oitavos-de-final da prova que decorre na Tailândia.

A precisar de uma segunda vitória para evitar as adversárias mais complicadas do Mundial a selecção de Moçambique entrou bem melhor para o jogo da 3ª jornada, após os 2 pontos iniciais da Letónia Filipa Calisto encestou uma “bomba” e dilatou o placar. A “beirense”, co-adjuvada por Célia Sumbane e Chanaya Pinto, abriram uma vantagem de 10-2 pontos, antes de Laura Meldere decidir entrar para o jogo.

O 2º período iniciou com Moçambique a vencer 21-15 pontos e Ester Gomes tratou abrir as hostilidades mas as suas companheiras não estavam com a pontaria afinada, do outro lado as letãs deram início a recuperação que culminou com um empate a 26, após uma “bomba” de Mara Mote. A liderança do marcador foi-se alternando e as “Samurais” saíram para o descanso a vencer 34-32 pontos.

A Letónia fez a reviravolta no primeiro ataque do 3º período, as nossas meninas acusaram a pressão e com nervosismo viram a selecção adversária 34-40, até que Ester Gomes voltou a encestar. Moçambique reencontrou-se, reduziu o placar e Jennifer Sigauque empatou a 42 pontos. A Letónia voltou a abrir vantagem, chegou aos 42-48 mas as “Samurais” sub-19 deram luta perdendo o parcial por 46-48 pontos.

Uma “bomba” de Mara Mote abriu o 4º período e a Letónia acelerou aumentando o marcador até 48-68 pontos. Chana Paxixe, da linha de lances livres, deu algum alento a Moçambique mas já não houve forças para evitar a segunda derrota no Mundial que manteve a nossa selecção no 3º lugar do Grupo A, apenas com uma vitória sobre a Tailândia.

Nesta quarta-feira (24) as pupilas de Leonel Manhique voltam a quadra do Bangkok Thai-Japan Youth para enfrentar a China, 2ª classificada do Grupo B com apenas uma derrota, na disputa por um lugar nos quartos-de-final.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Mira de Aire | Um passeio pelo Polje de Minde: do Olho de Mira ao Regatinho

A Sociedade Portuguesa de Espeleologia (SPE) realiza, desde há vários anos, diversas atividades em Áreas Protegidas e Classificadas da RNAP e SNAC no âmbito do Programa Ciência Viva no Verão / Geologia no Verão.

Trata-se de uma iniciativa de elevado interesse científico, quer pela qualidade do corpo técnico e científico que enquadra as ações, quer pela sua importância na divulgação das ciências naturais e do património natural nacional, junto de todo o género de público.

Neste sentido, a Sociedade Portuguesa de Espeleologia (SPE), apresenta um programa de atividades para as áreas classificadas e protegidas: Parque Nacional da Arrábida (PNArr), Parque Nacional das serras de Aire e Candeeiros, Parque Nacional Sintra Cascais e Paisagem Protegida da Serra de Montejunto.

Neste âmbito, no próximo dia 24 de agosto, vai ter lugar um passeio pelo Polje de Minde: do Olho de Mira ao Regatinho, um Percurso interpretativos no interior do Polje Mira Minde, para falar sobre a geologia do Polje de Mira Minde, incluindo um percurso pedestre no interior do Polje, com passagem nas nascentes do Olho de Mira e Regatinho.

Mais informações em https://spe.pt/espeleologia/


Patrícia Alves

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Castelo de Paiva | CERTAME COM TRÊS DIAS REALIZA-SE ESTE FIM DE SEMANA, FREGUESIA DE SANTA MARIA DE SARDOURA VAI ACOLHER 2ª FESTA DO VINHO GASTRONOMIA E ACTIVIDADES


Largo do Fundo do Adro com vinhos, gastronomia, artesanato e animação

Numa iniciativa promovida pela Junta de Freguesia, vai decorrer no próximo fim de semana, de 26 a 28 de Julho, na freguesia de Santa Maria de Sardoura, a 2ª edição da Festa do Vinho, Gastronomia e Actividades, um certame com programa mais alargado, que terá lugar no Largo do Fundo do Adro e que vai contar com a participação de vários expositores locais e muita animação musical, ao longo de três dias, a grande novidade desta edição.

O programa, orientado para dar a conhecer os vinhos da freguesia, a gastronomia local, a doçaria tradicional, o artesanato e aquilo que de melhor se produz neste recanto do território paivense, vai contar com um programa aliciante, onde não vai falar a animação musical, traduzida na apresentação de grupos de concertinas, ranchos folclóricos, grupos de bombos, concertos e os tradicionais bailaricos.

Antes da actuação da Escola de Musica de Sardoura, a abertura oficial do certame está agendada para as 19h00 de Sexta-Feira, dia 26, com intervenções alusivas ao evento e o habitual périplo para a entrega dos certificados de presença aos expositores, seguindo-se a actuação da Escola de Concertinas Sons do Douro, e à noite a festa continua com animação de rua e a exibição dos Postas de Bacalhau, e da actuação doDuo “ Dança Mais “, encerrando o primeiro dia com a animação a cargo do DJ Ricardo Ramalho.

No Sábado, o certame abre postas a partir das 15 horas, com a exibição dasConcertinas Amantes do Douro, sendo que, a partir das 21h30 a animação de rua estaá a cargo do grupo “ Gaitas Daninhas “, seguindo-se o grande espectáculo com oGrupo Musical Norte Som, com o encerramento da noite a merecer o registo do DJ Bruno Falcão. 

Para Domingo, o certame reabre as 15 horas, com as Concertinas Amantes do Douro, e mais tarde uma actuação do Rancho Folclórico de S. Martinho, seguindo-se uma actuação do grupo local LMC, com o encerramento do certame a contar com a animação de Pedro Sousa.

O certame conta com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e o autarca local, Ricardo Cardoso, espera uma boa adesão popular nesta segunda edição certame, desejando que a iniciativa seja um sucesso e possa consolidar-se, ajudando a dinamizar e a valorizar a freguesia de Sardoura.

Carlos Oliveira

Porto de Mós | Piscinas Municipais - Inscrições Abertas com Desconto!

Estão abertas as inscrições para as aulas nas Piscinas Municipais, época 2019/2020.

As inscrições realizadas até 15 de agosto terão descontos:

- Para reinscrições, 20% de desconto na mensalidade de setembro, ou 10% de desconto na mensalidade do mês que inicia;

- Novas inscrições: 10% de desconto na mensalidade de setembro.

Estão disponíveis aulas de natação para bebés, hidroginástica, adaptação ao meio aquático, polo aquático e natação para adultos e crianças.
As inscrições deverão ser realizadas na Secretaria das Piscinas Municipais, de segunda-feira a domingo, entre as 14h00 e as 19h00.


Patrícia Alves

Sindicatos dos motoristas reúnem-se hoje para definir serviços mínimos da greve

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DNM
Os sindicatos dos motoristas que entregaram um pré-aviso de greve com início em 12 de agosto reúnem-se hoje na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para planificar os serviços mínimos.
O pré-aviso do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) para a greve com início em 12 de agosto propõe serviços mínimos de 25% em todo o território nacional, enquanto na greve de abril eram de 40% apenas em Lisboa e Porto.
De acordo com o documento a que a Lusa teve acesso, a proposta de serviços mínimos a assegurar “tem por referência 25% dos trabalhadores” em cada empresa que preste abastecimento de combustíveis, por exemplo, a “portos, aeroportos e postos de abastecimento das empresas que têm por objeto a prestação de serviço público de transporte de passageiros, rodoviários, ferroviários e fluviais”, bem como a “estruturas residenciais para pessoas idosas, centros de acolhimento residencial para crianças e jovens, estabelecimentos de ensino, IPSS e Santas Casas da Misericórdia”.
Já no caso do “abastecimento de combustíveis e matérias perigosas a hospitais, centros de saúde, clínicas de hemodiálise e outras estruturas de prestação de cuidados de saúde inadiáveis, estabelecimentos prisionais, bases aéreas, serviços de proteção civil, bombeiros, forças de segurança e unidades autónomas de gaseificação”, os sindicatos propõem que estes serviços sejam assegurados na totalidade, “nas mesmas condições em que devem assegurar em dias úteis, de feriado e/ou descanso semanal”.
Na greve iniciada em 15 de abril, o Governo estipulou a garantia dos serviços mínimos com 40% dos trabalhadores em funções, mas apenas para Lisboa e Porto.
Posteriormente, o Governo acabou por decretar uma requisição civil e, depois, a convidar as partes a sentarem-se à mesa de negociações.
A elevada adesão à greve de três dias surpreendeu todos, incluindo o próprio sindicato, e deixou sem combustível grande parte dos postos de abastecimento do país.
Na segunda-feira, o SIMM ameaçou consequências mais graves para a greve que começa em 12 de agosto do que as sentidas em abril, através de uma carta aberta enviada às redações.
O sindicato avisou que, além dos combustíveis, a próxima greve vai afetar também o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e serviços, podendo “faltar alimentos e outros bens nos supermercados”.
A indústria, alertou o SIMM, “vai sofrer graves perdas e grandes exportadoras como a Autoeuropa correm o risco de parar a laboração”.
Os representantes dos motoristas pretendem um acordo para aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros em janeiro de 2020, 800 euros em janeiro de 2021 e 900 euros em janeiro de 2022, o que com os prémios suplementares que estão indexados ao salário-base, daria 1.400 euros em janeiro de 2020, 1.550 euros em janeiro de 2021 e 1.715 euros em janeiro de 2022.
Estes sindicatos acusam a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) de já ter aceite este acordo e de agora estar a voltar atrás na decisão, o que a ANTRAM desmente.
Segundo fonte sindical, existem em Portugal cerca de 50.000 motoristas de veículos pesados de mercadorias, 900 dos quais a transportar mercadorias perigosas.
Lusa

Presidente da República promulga diploma que reforça proteção na parentalidade

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CM
O Presidente da República promulgou ontem o diploma que reforça a proteção na parentalidade e estabelece novas regras para as licenças neste âmbito.
Em maio a Assembleia da República aprovou por unanimidade as novas regras vertidas num texto final que juntou contributos de vários partidos e do parlamento regional madeirense.
No texto final, consagra-se a obrigatoriedade de os pais gozarem de uma licença de 20 dias úteis, seguidos ou intercalados, nas seis semanas seguintes ao nascimento, cinco dos quais imediatamente a seguir.
O pai tem direito a mais cinco dias úteis desde que os goze em simultâneo com a licença inicial da mãe.
Para proteger os direitos das mulheres que trabalham e engravidam, os patrões ficam obrigados a comunicar à entidade que promove a igualdade de oportunidades no trabalho sempre que não renovem os contratos de trabalhadoras que estejam grávidas, depois de darem à luz, enquanto amamentem ou estejam a gozar licença parental.
Fica ainda estabelecido que ninguém pode ser discriminado por exercer os seus direitos de parentalidade, seja na progressão na carreira seja na atribuição de prémios de assiduidade e produtividade.
No caso de crianças nascidas prematuramente (até 33 semanas) ou que precisem de cuidados neonatais em internamento, ambos os progenitores têm direito a prolongar a licença durante todo o internamento e até 30 dias após a alta, pagos a 100 por cento.
As licenças para cuidar de filhos com cancro, doença crónica ou deficiência são estabelecidas em seis meses, prorrogáveis até quatro anos, pagas a 65%.
Para os trabalhadores das regiões autónomas, ficaram salvaguardadas as deslocações para ilhas fora da residência para partos ou acompanhamento médico, que não contam para a contagem dos períodos da licença de parentalidade.
No documento estabelece-se que as referências a "pai" e "mãe" se aplicam aos titulares dos direitos de parentalidade, mesmo tratando-se de casais do mesmo sexo.
Lusa

Religião | Em defesa da soberania da região amazônica e de seu desenvolvimento

O Sínodo da Amazônia “é um pretexto para mudar a Igreja, e o fato de ser realizado em Roma é para ressaltar o início de uma nova Igreja”

*Paulo Roberto Campos

Sacrificando suas férias escolares em defesa da soberania do Brasil no tocante à nossa imensa e cobiçada Amazônia, 44 jovens cooperadores do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira percorrem em uma caravana de quatro veículos aquela região. Essa ação tem como meta esclarecer a opinião pública sobre o anunciado “Sínodo da Amazônia”, que reunirá quase 250 bispos em Roma, no próximo mês de outubro, em torno de uma agenda própria a causar as mais graves apreensões.

Nessa épica Caravana, os jovens do Instituto coletam assinaturas para a petição “Por uma Amazônia cristã e próspera”, dirigida aos eclesiásticos que participarão desse Sínodo, o qual escolheu para si o seguinte título: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

A petição é contrária ao projeto de internacionalização da região, visando evitar que ela se torne “uma imensa favela verde dividida em guetos tribais”. Ela alerta também para questões que poderão demolir pontos fundamentais da Fé Católica, como o objetivo de redefinir o ministério sacerdotal, ordenando-se índios casados, e a inclusão de mulheres em liturgias exclusivas aos sacerdotes. Ademais, os responsáveis por tal Sínodo falam que não se deve mais catequizar e evangelizar os indígenas, mas, sim, que se deve assimilar os costumes selvagens e substituir a liturgia católica por seus rituais (leia-se cultos fetichistas). Por isso, o Cardeal Gerhard Ludwig Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, denunciou: “Está despontando [com o Sínodo da Amazônia] uma visão ideológica que nada tem a ver com o Catolicismo. Esse Sínodo é um pretexto para mudar a Igreja, e o fato de ser realizado em Roma é para ressaltar o início de uma nova Igreja”.

Durante a campanha — realizada sob o sol escaldante do Norte do Brasil —, uma fanfarra dos caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira executa hinos patrióticos e religiosos, para ajudar assim a chamar a atenção daqueles que se encontram no interior de suas casas, lojas, escritórios e restaurantes, a fim de que saiam às ruas e também apóiem a iniciativa com suas assinaturas.

Os intrépidos nortistas, com raras exceções, acolhem os jovens caravanistas com muita simpatia, e se manifestam indignados com os movimentos ecologistas radicais, os padres adeptos da “teologia da libertação” e as ONGs esquerdistas que desejam a internacionalização da Amazônia brasileira. Entre os habitantes amazônicos — extremamente contrários ao projeto de se manter os índios na floresta, intocáveis como uma espécie de “zoológico humano” —, é comum ouvir “A Amazônia é nossa, ela pertence ao Brasil”; “Sabemos bem cuidar da Amazônia”; ou ainda: “Não queremos interferência de movimentos estrangeiros, queremos o desenvolvimento socioeconômico de nossa região e as ONGs querem o contrário: a nossa estagnação sob o pretexto de defesa da ecologia”.

Eis os itens da petição, que já conta com milhares de assinaturas:

OS ABAIXO ASSINADOS VALEM-SE DA OCASIÃO PARA:

1. AGRADECER a Deus pelas riquezas humanas e naturais que concedeu à Amazônia, pelos missionários que trouxeram a Boa-Nova de Jesus Cristo, libertando-a de erros e práticas abjetas, assim como pela ação civilizadora dos colonizadores que aportaram os benefícios do progresso;

2. REPUDIAR com energia as ideologias neopagãs que, em nome de um conceito deturpado de respeito à natureza e de hipóteses apocalípticas carentes de base científica, contradizem o mandato divino: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen. 1, 28);

3. REPUDIAR a utopia comuno-tribalista pela qual uma minoria de antropólogos neomarxistas e de teólogos da libertação pretende manter nossos irmãos indígenas no subdesenvolvimento, confinando-os num gueto étnico-cultural (verdadeiros “zoológicos humanos”) que os priva dos benefícios da convivência e da civilização nacionais, como foi denunciado profeticamente pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira há 40 anos.

4. REPROVAR a luta de classes e de raças promovida por uma versão falaciosa da história, assim como a exacerbação de conflitos agrários e meio-ambientais nas áreas de atividades agropecuárias, extrativistas e madeireiras.

5. FAZER CHEGAR aos Padres Sinodais um brado de angústia em face do perigo de que a Amazônia seja transformada numa imensa “favela verde”, com vastos espaços inocupados, habitados por escassas e indigentes populações indígenas, como ocorreu após a expulsão dos agricultores da Reserva Raposa Serra do Sol (Roraima – Brasil).

6. DENUNCIAR as ONGs e os ativistas internacionais a serviço de interesses espúrios que visam internacionalizar 200 milhões de hectares da região pan-amazônica, pondo em xeque a soberania de nove países, e MANIFESTAR PERPLEXIDADE pelo fato de um prelado da Santa Sé, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, ter acolhido o ativista radical Martin von Hildebrand para tratar do projeto “Corredor da Anaconda” (ou “Tríplice A”), que visa a referida internacionalização, a qual constituiria um inaceitável atentado contra diversas soberanias nacionais.

7.SOLIDARIZAR-SE com a resolução das autoridades nacionais de defender a integridade do nosso território, e com os programas de plena integração de nossos irmãos indígenas na grande família nacional, para melhor garantir seus direitos e sua dignidade de pessoas humanas.

8. SUPLICAR a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que preserve a unidade católica de nossa Pátria e sua grande vocação para o futuro.


ABIM
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