segunda-feira, 11 de novembro de 2019

LIVROS | NOS CEM ANOS DE SENA, DOIS NOVOS LIVROS

No centenário de Jorge de Sena, a Guerra e Paz tem a honra de anunciar a publicação, em breve, de dois novos livros do seu autor. Em primeiro lugar, a histórica correspondência trocada por Jorge de Sena com o capitão João Sarmento Pimentel. Depois, uma Fotobiografia de Jorge de Sena. São edições que Isabel de Sena, a filha de Jorge de Sena, está a finalizar e que trazem nova luz não só à obra de Sena e aos estudos senianos, mas também à História da oposição ao salazarismo.

Isabel de Sena, formada em literatura comparada, professora de espanhol e de literatura hispano-americana em Nova Iorque, conta com a colaboração nestes dois livros de Rui Moreira Leite, formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade de São Paulo,  e doutorado em História de Arte, tendo editado uma antologia de Casais Monteiro, e correspondências, algumas em parceria com Mécia de Sena, de escritores portugueses e brasileiros, como Casais Monteiro, Castro Soromenho, Ribeiro Couto, e a correspondência de Dante Moreira Leite com Jorge de Sena. A Fundação Calouste Gulbenkian apoia ambas as edições.

Há pouco mais de 56 anos, Sophia de Mello Breyner Andresen, numa carta a Jorge de Sena quando este já partira para o exílio, e incluída na correspondência trocada entre os dois poetas que a Guerra e Paz publicou, dizia-lhe: «Tenho andando muito solitária, bastante desenganada de literatos e sinto muito a sua falta, neste deserto intelectual. O saloísmo da maioria dos intelectuais portugueses é quase inacreditável e as fortes desilusões que tenho tido fizeram-me perder o ânimo.»

Portugal ficou mais solitário. Perdemos Jorge de Sena, há tanto tempo, e perdemos já, também, Sophia. Deixaram-nos as cartas - essa forma perdida de comunicação, cultura e afecto - de que a Guerra e Paz fez o seu primeiro livro, cartas que, ao longo de 19 anos, anos de exílio de Jorge de Sena, primeiro no Brasil, depois nos Estados Unidos da América, dois poetas maiores da língua portuguesa trocaram.

Não menos imprescindível, é o copioso carteio que os poetas Eugénio de Andrade e Jorge de Sena trocaram entre 1948 e 1978, que constitui um monumento de informação poética, cívica e política e é outro dos grandes livros de Jorge de Sena publicado pela Guerra e Paz, a não perder.


Às duas edições acima juntam-se agora estas novas publicações da Guerra e Paz editores: a Correspondência com o capitão Sarmento Pimentel abre outra perspectiva da actividade política de contestação a Salazar e à sua ditadura, neste caso a que se desenrolou no Brasil, particularmente no período entre o final dos anos 50 e o princípio da ditadura militar em 1964, revelando os meandros de acções de uma Oposição que respondia a correntes diversas. Por outro lado, a Fotobiografia de Jorge de Sena, enfocada nos vários aspectos dessa personalidade multifacetada que foi a de Jorge de Sena, promete inclusão em texto e imagem de recursos inéditos.

Região Norte | Uma filarmónica de referência com 70 anos de existência

Banda de Musica dos Mineiros do Pejão promoveu concerto de encerramento de época

A exemplo de anos anteriores, a Banda de Musica dos Mineiros do Pejão promoveu no passado Domingo, na Igreja Paroquial de Pedorido, o seu habitual Concerto de Encerramento da presente temporada, numa iniciativa marcada por uma salutar confraternização entre dirigentes, regente e músicos que integram a reconhecida filarmónica paivense, que este ano contabilizou 70 anos de actividade, tendo marcado presença o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, para além dos restantes elementos do Executivo Municipal, entre muitos convidados.
Num jantar de confraternização que reuniu mais de 200 pessoas em Pedorido, entre associados, amigos e convidados, o presidente da Direcção, Mário Faísca, agradeceu a presença de todos, assim como destacou o empenhamento e o contributo de todos para o sucesso da temporada, consolidando o prestígio que a filarmónica ostenta, bem como se congratulou com este momento por todos desejado, depois de uma época de intensa actividade, com participação em festas e arraiais por todo o país, também em iniciativas municipais, procurando proporcionar um momento festivo a todos os seus componentes, tendo o edil paivense realçado a importância da iniciativa e, ao mesmo tempo, confirmando a razão porque esta associação se assume como uma referência na cultura paivense, sendo uma filarmónica reconhecida que soube impor-se graças a um assinalável crescimento técnico, agora com jovens e experientes músicos, ajudando a consolidar e a exaltar o mérito e o prestigio que esta banda musical orgulhosamente apresenta.
Em jeito de felicitação, depois de mais um ano de actividade e de um concerto memorável que encheu por completo a Igreja Paroquial de Pedorido, o presidente Gonçalo Rocha, destacou que esta é uma grande e valiosa instituição de Castelo de Paiva, onde a música é feita pelo maior valor que são as pessoas, e por isso é importante estar reconhecidos pela forma empenhada a estas instituições que se dedicam com todo o gosto à música e à cultura.
O vereador José Manuel Carvalho realça uma história longa, desta magnífica banda musical, cada vez mais rejuvenescida, mas sem esquecer o grande legado das Minas do Pejão, evidenciando todos aqueles que contribuíram para esta história de sucesso, desde os maestros que a dirigiram, sempre na expectativa do êxito, os dirigentes e colaboradores, que não pouparam esforços para suplantar dificuldades para a manter viva e os músicos, muitos deles autodidactas e muitos outros formados nas escolas e academias que, ao longo de gerações compuseram elencos e foram pilares fundamentais da sua existência.
Para este responsável municipal, as bandas de música do concelho estão, com inteira justiça e de modo inequívoco, na primeira linha daqueles que merecem o reconhecimento municipal pela sua relevantíssima actividade nas áreas da música e da cultura, pela sua entrega e dedicação à causa publica, até porque, durante a sua existência, que já é longa, têm sido um porta-estandarte do nosso concelho e da região em que nos inserimos. 
A Banda de Música dos Mineiros do Pejão conta actualmente com cerca de 70 elementos, sob a regência do maestro Francisco Manuel Sousa Moreira, e mantém em funcionamento a sua escola de música, situada na área do Couto Mineiro, que conta com cerca de 50 alunos, orientada por 10 professores de reconhecida competência artística e pedagógica.

Desde 2014 tem em funcionamento regular a sua Banda Juvenil, com o apoio dos chefes de naipe e professores da escola, dirigida por Nuno Pereira e através de protocolos estabelecidos com a Academia de Música de Castelo de Paiva e Conservatório de Música de Fornos – Santa Maria da Feira, procura elevar o nível artístico dos alunos que manifestam vontade de oficializar os estudos musicais.

Recorde-se que a Banda de Musica dos Mineiros do Pejão protagonizou na temporada que agora encerrou, mais de duas dezenas de actuações, entre concertos e participações em festas e romarias.

Carlos Oliveira

AtrapalhArte realiza ciclo de teatro infantil em Cantanhede



Mais de 40 crianças dos 2 aos 6 anos, acompanhadas dos pais, assistiram à peça SHIIIIU! (Não acordes o Urso), que a Atrapalharte – Produções Teatrais apresentou na Biblioteca Municipal de Cantanhede no passado dia 8 de novembro.
A representação decorreu no âmbito do ciclo de espetáculos que aquela companhia de teatro profissional de Coimbra tem vindo a realizar no concelho de Cantanhede, no âmbito de uma parceria com a autarquia cantanhedense, ciclo esse baseado na dramatização de textos que fazem parte dos currículos escolares de diferentes graus de ensino no ano letivo de 2019/2020.

No caso de SHIIIIU! (Não acordes o Urso), trata-se de uma encenação que faculta ao público infantil uma experiência sensorial através de uma “autêntica aventura num mundo mágico de música, luz e cor”. Foi concebida de modo que a sua interatividade desenvolva a atenção e a concentração das crianças, bem como as suas capacidades afetivas e cognitivas, proporcionando momentos de bem-estar enquanto estimula a concentração e permite aos bebés e crianças aprender a imaginar.
Além de SHIIIIU! (Não acordes o Urso), a AtrapalhArte já apresentou no concelho de Cantanhede Vicente e Aladino e A Girafa que Comia Estrelas, estando agendado mais outro espetáculo, designadamente O Príncipe Nabo, que subirá ao palco no Multiusos de Febres em 23 de novembro, às 16h00. A entrada é livre.
Especializada em teatro pedagógico, a companhia baseia as peças que leva a cena em obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura (PNL) e que integram as metas curriculares dos diferentes graus de ensino básico e secundário. O teatro que apresenta nas escolas destina-se a auxiliar professores a melhorar a análise e a compreensão das obras por parte dos alunos, fomentando hábitos de leitura nos mais novos e facultando o acesso ao teatro a públicos que de outra forma não o teriam. Nesse âmbito, a AtrapalhArte colabora com municípios e outras entidades, dentro e fora de Portugal, no desenvolvimento cultural e educativo, descentralizando a cultura e o promovendo o teatro no país. 

MARINHA GRANDE, CAPITAL DO JAZZ

Jazz vai às escolas na Marinha Grande
A Câmara Municipal realizou o projeto “O Jazz vai às Escolas”, na passada sexta-feira, 8 de novembro, no âmbito da 5ª Edição do Festival Jazz da Marinha Grande, com o propósito de divulgar e explicar como surgiu o Jazz, junto da comunidade escolar.
Decorreram workshop’s nos Agrupamentos de Escolas Marinha Grande Nascente e de Vieira de Leiria, que se inscreveram neste projeto do Município. O diretor artístico do Festival, César Cardoso, fez a contextualização sobre a evolução do Jazz, desde os anos 20 até aos dias de hoje, incentivando os alunos a explorar este género musical. Deu breves explicações sobre as diferentes estéticas e sub-estilos ao longo dos quase 100 anos de história do Jazz.
De acordo com a Presidente da Câmara Municipal "há que realçar a importância deste passo que se deu. Os espetáculos e os eventos são muito importantes mas a cultura não é apenas isso, é igualmente a criação de públicos. Ao expormos as nossas crianças a Jazz, teatro e cinema alternativo estamos a desenvolver o seu apetite por este tipo de produto cultural e desta forma estamos realmente a apostar no futuro."
Nas apresentações estive presente um “Quinteto” que tocou vários temas/standards de jazz que simbolizam os vários sub-estilos e que foi composto pelos músicos César Cardoso (saxofone), Diogo Pedro (trompete), Pedro Nobre (piano), Diogo Dias (contrabaixo) e João Maneta (bateria).


Bebé que nasceu com malformações graves já teve alta

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Jornal da Record-R7
Rodrigo, que nasceu sem nariz, sem olhos e sem parte do crânio, encontra-se estável, mas vai receber apoio domiciliário. Ordem já suspendeu médico que fez ecografias sem detetar malformações.
O bebé que nasceu com malformações no rosto no Hospital São Bernardo já teve alta, mas vai ser acompanhado em casa por uma equipa comunitária de cuidados paliativos, anunciou o Centro Hospitalar de Setúbal nesta segunda-feira.
"Apesar da disponibilidade oferecida aos pais de permanecerem em regime de internamento, os mesmos decidiram que preferiam continuar a prestar os cuidados ao bebé Rodrigo no domicílio, refere o comunicado do Centro Hospitalar de Setúbal.
"A criança e família estão a ter o apoio da Equipa Comunitária de Cuidados Paliativos, mantendo-se sempre na retaguarda o apoio da Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos", acrescenta a nota.
Rodrigo nasceu no dia 7 de outubro no Hospital São Bernardo e encontra-se estável, não necessitando de cuidados especiais em regime de internamento hospitalar, adianta o mesmo documento.
O bebé nasceu sem parte do rosto e do crânio, malformações graves não detetadas em nenhuma das várias ecografias realizadas pelo obstetra Artur Carvalho. O médico foi suspenso, no dia 22 de outubro, pelo Conselho Disciplinar Regional do Sul (CDRS) da Ordem dos Médicos.
O CDRS justificou a suspensão com a "gravidade das infrações imputadas ao médico arguido nos vários processos e aos indícios muito fortes de que efetivamente as cometeu" e considerou que a conduta do obstetra Artur Carvalho colocou em causa a confiança na qualidade dos serviços médicos obstétricos prestados em Portugal e desprestigiou a classe médica.
A clínica onde foram realizadas as ecografias, em Setúbal, também está sob suspeitas de diversas irregularidades.
Fonte: Renascença
Foto:Pixabay

· COIMBRA | POLITICA: Paula Pêgo fica na Câmara e rompe com o PSD

Paula Pêgo faz balanço de 2 anos de mandato como vereadora da Câmara Municipal de Coimbra e rompe relação com o PSD.
Na reunião do executivo, que decorre neste momento, a eleita pelo PSD aproveita o momento para justificar porque se absteve na votação do Orçamento Municipal.
Recordamos que,  30 de outubro, o  PSD “pediu “a renúncia imediata da vereadora Paula Pêgo”, eleita, nas autárquicas de 2017, pelos social-democratas, no âmbito da coligação PSD/CDS/PPM/MPT, designadamente por ter viabilizado o orçamento do município para 2020.
Paula Pêgo  também informa o executivo municipal que fica na vereação como independente, optando por não acatar o “conselho” de Nuno Freitas.
A viabilização política do plano e orçamento da Câmara de Coimbra para o próximo ano, com a abstenção da vereadora Paula Pêgo  “é a gota de água num percurso politicamente sinuoso e indecente” que explica a exigência do PSD, disse no dia 30 de outubro o presidente da concelhia dos social-democratas de Coimbra, Nuno Freitas.
A vereadora tem tido “votações sucessivas em favor do PS e com claro desrespeito pelos eleitores de Coimbra”, sustentou Nuno Freitas, sublinhando que o seu partido “não foi informado previamente da posição política” de Paula Pêgo, que também nunca pediu a sua “substituição por eventual conflito ético ou de consciência”.
Hoje, a vereadora responde ao partido e adianta que não recebe para exercer funções no iParque e que aufere cerca de 600 euros como vogal não executivo da Metro Mondego.
Notícia em desenvolvimento
NDC

“Duplicações” geraram problemas no registo de animais domésticos

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Ardina
Há animais dados como mortos, outros classificados de raça perigosa (sem ser) e outros que desapareceram ou com os dados do proprietário adulterados.

O Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), que junta as bases de dados dos veterinários e dos municípios, não está a funcionar devidamente, estando a provocar dificuldades nos registos.
Há animais dados como mortos, outros classificados de raça perigosa (sem ser) e outros que desapareceram ou com os dados do proprietário adulterados, avança o “Jornal de Notícias”. A equipa do SIAC está a receber uma média de mil emails por dia e está a tentar resolver o problema informático.
À Renascença, Bruno Rôlo, do Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários e que faz parte da equipa gestora da SIAD, admite alguns erros na migração dos dados para a nova plataforma, mas garante que a situação vai ser regularizada em breve.
“Num universo de dois milhões e meio de animais temos cerca de 300 mil que estavam com registos duplicados nas duas plataformas anteriores. Nesse sentido estão a ser detetadas algumas incongruências, pois elas não tinham os mesmos campos de preenchimento e, portanto, houve dados que ficaram incompletos ou que sofreram alterações que têm vindo a ser corrigidas e pensamos que nos próximos tempos estão praticamente regularizadas”, esclareceu.
Quanto custa? Pelo registo obrigatório do animal de companhia, o dono vai ter de pagar uma taxa de 2,5 euros. Mas a esta taxa acresce, por exemplo, a colocação do microchip e o valor da consulta.
Pode haver multas? Caso o dono não efetue este registo, pode ser alvo de multas que variam entre os 50 e os 3.740 euros no caso de uma pessoa singular, ou até um máximo de 44.890 euros no caso de uma pessoa coletiva.
Quais os prazos? A identificação é obrigatória para cães, gatos e furões e a sua marcação e registo no SIAC deve ser realizada até 120 dias após o nascimento.
Os cães nascidos antes de julho de 2008, que não eram obrigados a estarem identificados, devem ser marcados e registados no SIAC até outubro de 2020.
Já os gatos e furões que tenham nascido até domingo, data da entrada em vigor do sistema, têm três anos para serem marcados e registados no SIAC.

Fonte: renascença
Foto: Anusha Barwa/Unsplash

Governo revoga permissão de pesca de sardinha misturada com outras espécies

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O Governo revogou hoje, invocando dificuldades na fiscalização, a permissão dada há um mês aos pescadores para manter a bordo sardinha -- cuja pesca está interdita -- misturada com outras espécies, até 1% do total das capturas a bordo.
O Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, no despacho hoje publicado, invoca a “dificuldade da fiscalização e do controlo” da autorização de manter a bordo de sardinha misturada com outras espécies, até 1% do total das capturas a bordo, e explica que esta autorização “visava salvaguardar situações pontuais na atividade das embarcações de cerco que dirigiam a pesca ao biqueirão” e que esta pescaria está encerrada desde 06 de novembro.
Da Galiza ao Golfo de Cádis, a chamada zona 9 definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM), a captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha, com qualquer arte de pesca, está proibida desde as 12:00 de 12 de outubro. No entanto, quando ocorria mistura com outras espécies, os pescadores podiam manter a bordo aquela percentagem de sardinha, apesar de não a poderem comercializar.
Esta restrição de pesca visa assegurar a gradual recuperação da sardinha, em linha com os objetivos da Política Comum das Pescas, registando-se nos últimos anos paragens do setor, medidas de proteção dos juvenis e limites anuais à captura.
Este ano, a pesca da sardinha tinha sido retomada em 03 de junho, mas com medidas de gestão e limites de captura definidos, depois de ter estado parada desde meados de setembro de 2018.
O estado do recurso está a ser avaliado pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES, na sigla em inglês), com o intuito de definir as possibilidades de pesca para 2020 para Portugal e Espanha.
Em setembro, a ministra do Mar reiterou que a quota da captura da sardinha para este ano é de até 9.000 toneladas, mantendo-se cautelosa com a possibilidade do aumento das capturas em 2020.
No entanto, para as organizações ibéricas da sardinha este valor é insuficiente, uma vez que estas defendem que a biomassa disponível permite uma atualização das possibilidades de pesca até cerca de 19 mil toneladas ainda este ano.
Lusa

Marinha Grande | Esculturas em vidro em exposição no NAC


O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, situado no Edifício da Resinagem, na Marinha Grande, inaugura a exposição temporária “Pliegues”, de escultura em vidro contemporâneo do artista espanhol Pedro García, no próximo sábado, 16 de novembro, pelas 16h00.

Autodidata no mundo do vidro e com uma carreira de cerca de 50 anos, Pedro García é um pioneiro e um dos escultores mais conhecidos do vidro contemporâneo espanhol. “Pliegues” dá-nos a conhecer os seus trabalhos mais recentes, realizados em vidro e metal, sendo a natureza a principal fonte de inspiração das suas obras. Realizadas em vidro laminado termoformado a altas temperaturas, as esculturas de Pedro García surpreendem-nos pela sua organicidade e texturas irregulares, bem como pelas inclusões no vidro dos mais inverosímeis objetos, orgânicos e inorgânicos.

Para Pedro García a exposição “Pliegues” mostra-nos “pequenos detalhes ou fragmentos de vida, que tornam o Vidro um universo rico em relacionamentos, pensamentos, contradições e alegrias, enquanto cortes e ruturas profundas, típicos das experiências vividas. O Ferro, que além de um poderoso e sólido suporte, proporciona-nos beleza e uma combinação estrutural, de qualquer macro-construção que se preze, conferindo segurança e firmeza às obras apresentadas, criadas para encher de energia e felicidade aqueles que desejam possuir cada uma das obras concebidas”.

A exposição “Pliegues” pode ser visitada no Núcleo de Arte Contemporânea do Museu  do Vidro, de 16 de novembro de 2019 a 26 de abril de 2020, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. A entrada é gratuita.


Câmara Municipal e CPCJ de Cantanhede participam em programa de cooperação no âmbito da proteção de crianças e jovens



Cantanhede é um dos cinco municípios subscritores de um protocolo que visa aprofundar a cooperação das respetivas CPCJ - Comissões de Proteção de Crianças de Jovens, com o apoio e acompanhamento da EAPN – Rede Europeia Anti Pobreza.
O objetivo é promover a articulação entre as entidades envolvidas, para melhorar a resposta protetora nas suas áreas de competência territorial, através da troca de experiências e de boas práticas, da capacitação dos seus profissionais e da realização conjunta de atividades de sensibilização, informação e prevenção na área da proteção de crianças e jovens.
Em representação do Município de Cantanhede, assinaram o acordo a líder do executivo camarário, Helena Teodósio, e a presidente da CPCJ, Célia Simões, vereadora da autarquia cantanhedense que tem a seu cargo o pelouro da Ação Social. Foi no decurso do VI Encontro de CPCJ realizado no dia 8 de novembro em Montemor-o-Velho, cuja Câmara Municipal também participa no projeto, juntamente com a CPCJ local, à semelhança do que acontece com as entidades congéneres dos concelhos da Figueira da Foz, Mealhada e Mira.
O propósito é desenvolver ações de sensibilização e prevenção em parceria, realizar estudos, atividades e iniciativas conjuntas em áreas e temáticas comuns às CPCJ, criar condições para a organização e divulgação de atividades que valorizem as comunidades em que intervêm, bem como dotar de maior competência profissional os técnicos que, de forma direta ou indireta, lidam com situações de crianças e jovens em perigo.
Capacitar e melhorar a capacidade preventiva e interventiva dos membros das comissões, nomeadamente através de ações de sensibilização e/ou de formação, é outro dos objetivos inscritos no protocolo, que preconiza ainda a criação de processos e canais de comunicação eficazes entre as entidades signatárias.
Além disso, preconiza-se a otimização e rentabilização de esforços e recursos locais, no sentido de encontrar respostas conjuntas e/ou coordenadas para diminuir as situações de crianças e jovens em risco ou em perigo, e pretendendo-se igualmente facilitar o relacionamento interinstitucional para promover uma atuação mais profícua em cada um dos territórios.

Pedro Cardoso homenageado
No decurso do VI Encontro de Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, o vice-presidente da autarquia cantanhedense, Pedro Cardoso, foi homenageado pelo seu desempenho enquanto presidente da comissão de Cantanhede durante 12 anos e pelo seu contributo à consolidação da cooperação das CPCJ. Pedro Cardoso, recorde-se, cessou este ano as suas funções nesse âmbito, por ter atingido o limite de mandatos, e passou o testemunho a Célia Simões, vereadora responsável pelo pelouro da Ação Social que foi entretanto eleita para o cargo.

Livros: Os Meus dias da Independência

Visão única da independência de Angola
apresentada hoje na Casa de Angola, em Lisboa

Quarenta e quatro anos depois do dia 11 de Novembro de 1975, Onofre dos Santos, antigo ministro da Justiça do governo FNLA/UNITA, apresenta Os Meus Dias da Independência, diário que revela uma visão única da independência de Angola. Esta não é a visão de Luanda e do MPLA de Agostinho Neto, é a visão do lado de Holden Roberto e Jonas Savimbi. A obra chega às livrarias de todo o país no próximo dia 19 de Novembro. A sessão de pré-lançamento acontece hoje, dia 11 de Novembro, pelas 18h30, na Casa de Angola, em Lisboa.
Corria o ano de 1975 quando o povo angolano, após quatro séculos de soberania portuguesa, proclamou a Independência. O povo angolano poderia finalmente afirmar a soberania da sua pátria, não fosse a precipitação de três movimentos diferentes conduzir a uma guerra civil que durou 27 anos.

Onofre dos Santos, actor de primeira linha da Independência de Angola, do lado de Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA), descreve com clareza o acontecimento no livro Os Meus Dias da Independência. «À meia-noite do dia 10 para 11 de Novembro, em Luanda, no Ambriz e no Huambo, os líderes dos três movimentos de libertação procederam a uma pressurosa e algo embaraçosa proclamação da Independência de um país partido em três. Portugal, que fora a contraparte do Acordo de Alvor no princípio do ano, esteve ausente das três cerimónias.»

Ministro da Justiça do governo que a FNLA e a UNITA formaram, Onofre dos Santos desenhou, lado a lado com figuras decisivas, a esperança de um povo num governo atribulado a que pertenceu. Governação que lhe perigou a vida inúmeras vezes, tendo vivido situações extremas e ameaças.

No diário que agora lança pela Guerra e Paz, Editores, o autor revela a realidade em que mergulhou e se afogou o ideal de uma geração.

Uma obra essencial para conhecer o «outro lado» da independência de Angola, longe de Luanda. O lado da FNLA e da UNITA, de sul-africanos e portugueses que se bateram contra o MPLA de Agostinho Neto, apoiado por tropas cubanas e conselheiros soviéticos.

Os Meus Dias da Independência chega às livrarias portuguesas no próximo dia 19 de Novembro, mas já está disponível para pré-venda na loja online da Guerra e Paz. A sessão de pré-lançamento acontece hoje, dia 11 de Novembro, pelas 18h30, na Casa de Angola, em Lisboa.

Uma apresentação na qual o autor e o seu editor, Manuel S. Fonseca, irão conversar e confrontar as suas vivências, bem distintas, do dia 11 de Novembro de 1975.


Este é o segundo livro que Onofre dos Santos publica pela Guerra e Paz, depois de, em Junho ter publicado o romance futurista Lenguluka. Antes, o autor publicou Eleições Angolanas 1992 – Uma Lição para o Futuro, Eleições em Tempo de CóleraO Conto da SereiaO Astrónomo de HerodesO Gosto Amargo do QuininoMemórias de Um Dark Horse e o romance histórico Descompasso – Angola 1962.


Os Meus Dias da Independência
Onofre dos Santos
Ficção / Romance
192 páginas · 15x23 · 15,00€
Nas livrarias a 19 de Novembro
Guerra e Paz, Editores

Mundo | França: Sismo em França faz vários feridos

Um sismo de magnitude 5,4 abalou, esta segunda-feira de manhã, o sudeste de França.
O abalo teve epicentro a 11 quilómetros de Montélimar, no Departamento de Drome, e foi sentido em Lyon.
Segundo a imprensa francesa, há registo de quatro pessoas feridas. Um homem que caiu de um andaime, em Montélimar, ficou com ferimentos graves, enquanto as outras vítimas terão ferimentos ligeiros.
Várias pessoas recorreram às redes sociais para mostrar alguns estragos provocados pelo sismo.
Os Bombeiros de Drome reconheceram, no Twitter, terem recebido uma quantidade anormal de chamadas devido ao sismo, mas, mais tarde, a prefeitura local revelou que não será necessário tomar qualquer medida especial.
JN

Região de Aveiro | A Câmara Municipal de Águeda aprovou o seu orçamento e plano de atividades para o ano de 2020 e remeteu o mesmo para aprovação da Assembleia Municipal

Finanças e Planeamento
O orçamento aprovado, de cerca de 46 milhões de euros, divide-se da seguinte forma: 

- Apoio às Freguesias 
Para o ano de 2020 verifica-se um aumento muito significativo da verba a transferir para as juntas de freguesia, representando esta medida uma aposta significativa no trabalho em colaboração com estas autarquias que se encontram mais próximas das populações. 

Pela primeira vez a verba prevista para transferência para as juntas de freguesia em 2020 é superior a 2 M€ (dois milhões de euros) sendo o seu total de 2.421 M€ (dois milhões, quatrocentos e vinte e um mil e duzentos euros). 

- Educação 
O Município de Águeda continua a olhar para a área da Educação como fulcral para o desenvolvimento presente e futuro do concelho. Para o ano de 2020 a educação continua assim a ter uma fatia muito importante do orçamento municipal absorvendo mais de 4.3 M€ (quatro milhões e trezentos mil euros). 

- Saúde 
Na área da saúde será efetuada a beneficiação de equipamentos para melhoria da prestação dos cuidados de saúde às populações. No orçamento está previsto cerca de 850 m€ (oitocentos e cinquenta mil euros), onde se salientam as obras no hospital, no Centro de Saúde de Águeda e em mais três unidades de saúde do concelho. No ano de 2021 este investimento será complementado com 1.5 M€ (um milhão e meio de euros). 

- Ambiente e Conservação da Natureza 
De destacar também um forte investimento em áreas relacionadas com a proteção do meio ambiente e conservação da natureza, prevendo-se um investimento de 3.5 M€ (três milhões e meio de euros) para o próximo ano, de salientar os cerca de 600 m€ (seiscentos mil euros) na Pateira e ainda outros investimentos no âmbito do Life Águeda e dos Laboratórios Vivos para a Descarbonização. 

- Parque Empresarial do Casarão 
Após a aprovação da declaração de impacto ambiental do Parque Empresarial do Casarão é chegada a altura de avançar com as obras da segunda fase e com a melhoria de acessos, prevendo-se em 2020 um investimento de 1 M€ (um milhão de euros), e em 2021 de mais 3.5 M€ (três milhões e meio de euros). 

- Regeneração da Cidade e das Freguesias 
As obras de regeneração da cidade, e sobretudo a recuperação do Parque Alta Vila e da zona do Adro, absorveram cerca de 2 milhões de euros. A regeneração das freguesias irá ter um investimento superior a 900 m€ (novecentos mil euros). 

- Rede Viária do Concelho 
No que diz respeito ao investimento na recuperação da rede viária do concelho preveem-se investimentos na ordem dos 2.5 M€ (dois milhões e quinhentos mil euros). 

- Mercado Municipal 
Está também previsto o inicio de uma obra marcante para Águeda, que será a reformulação e construção do novo Mercado Municipal, que tem consignado uma verba de 1.3 M€ (um milhão e trezentos mil euros) para 2020, e que poderá ascender a 4 M€ (quatro milhões de euros) nos anos seguintes. 

- Segurança e Proteção Civil 
No âmbito da segurança e proteção civil está previsto um investimento de cerca de 600 m€ (seiscentos mil euros), com destaque para a intervenção que será efetuada no ordenamento das florestas. 

- Ação Social 
No que diz respeito à ação social, esta irá absorver mais de 900 m€ (novecentos mil euros) de apoios sociais. 

- Cultura e Desporto 
A Cultura continua a ser uma forte aposta do Município, que prevê investir nesta área cerca de 1.5 M€ (um milhão e meio de euros), verba idêntica à que será aplicada no apoio às áreas do desporto e lazer. 

- AgitÁgueda 
Em relação ao AgitÁgueda, está previsto um investimento de 700 m€ (setecentos mil euros). 

- Resíduos Sólidos Urbanos 

De salientar ainda que a recolha e transporte e tratamento de resíduos sólidos urbanos terão um custo previsto superior a 1.2 M€ (um milhão e duzentos mil euros) aos cofres do Município. 

Com este orçamento o Executivo Municipal pretende consolidar algumas das medidas e atividades já em curso, como a regeneração urbana da cidade e freguesias, impulsionar melhorias nas instalações de saúde concelhias, aumentar a colaboração com as freguesias dotando estas de mais capacidade financeira, e ainda continuar o investimento nas áreas da educação e ação social. 

Ambiente, Cultura e Desporto continuam também a ser uma forte aposta de um Município de Excelência e Prémio Eco XXI que procura sempre proporcionar aos seus munícipes iniciativas de enriquecimento cultural, onde o lema “Desporto é vida” está sempre presente.

Norte | Designer de Braga vence Maratona Fotográfica de Famalicão


Vencedora do primeiro prémio levou para casa 300€

Decorreu, no passado sábado, a entrega de prémios da 8ª edição da Maratona Fotográfica de Vila Nova de Famalicão na Casa do Território.

A Associação Caixa de Imagens (ACI), entidade organizadora deste evento, apresentou algumas novidades no decorrer da 8ª edição. Este ano os participantes tiverem um workshop de fotografia, ministrada pelo presidente do júri Carlos Cardoso, uma semana antes de saíram para as ruas de Famalicão com as suas objetivas.

No que toca à entrega de prémios as novidades este ano também se fizeram notar. A ACI premiou três lugares e 4 menções honrosas, ao invés de haver somente um vencedor e oito menções honrosas.

Na abertura da cerimónia, o presidente da ACI, Manuel Lima, realçou o facto de terem sido “apresentados trabalhos de muita qualidade. Apesar das condições meteorológicas que tivemos sujeitos este ano no dia da maratona, recebemos fotografias de elevada qualidade. E estes são os desafios da fotografia e dos fotógrafos”.

Da mesma opinião foi presidente do júri, Carlos Cardoso, que parabelizou todos os participantes pelos excelentes trabalhos apresentados. Carlos aproveitou ainda para parabelizar a ACI que “dentro de dois anos organiza a 10ª edição desta maratona. Eu fui ver todos os trabalhos que estão para trás e é notável a evolução quer da fotografia quer da cidade de Famalicão.

Presente na cerimónia esteve também o Vereador da Cultura de Famalicão, Leonel Rocha, que se mostrou bastante satisfeito por esta iniciativa elevar a cultura nesta cidade: “A fotografia nem sempre é valorizada como deveria. E a ACI veio colmatar essa lacuna. A cultura em Famalicão fica mais rica quando a complementamos e a prova disso é podermos levar estas fotografias para os museus e demais localidades”.

A grande vencedora, Ângela Oliveira, tem 26 anos e é natural de Braga. Esta foi a sua segunda participação na Maratona que lhe valeu o primeiro lugar. “Grata à minha amiga Natália, por me ter apresentado a Maratona Fotográfica de Famalicão e por este momento, que me foi tão especial. Ficam-me as palavras do Júri e dos outros concorrentes, pois a partir do momento que anunciaram o terceiro e o segundo lugar, jamais esperaria ficar em primeiro. Foi um momento único, que tão bem me trouxe. A mim e à paixão por fotografar”, referiu a vencedora que levou para casa 300€.

O segundo classificado, Carlos Cardoso natural de Famalicão, recebeu o prémio de 200€ e o terceiro, Hélder Barbedo, natural de Braga, 100€. Assim como, Natália Santos, Lara Maia, Luís Costa e Susana Silva venceram as menções honrosas desta edição.

Vila Nova de Famalicão, 10 de novembro de 2019

Religião | Mons. Viganò: “A abominação de ritos idolátricos penetrou no santuário de Deus”


ROMA, 6 de novembro de 2019 (LifeSiteNews) — O arcebispo Carlo Maria Viganò [foto] pede a reconsagração da Basílica de São Pedro, à luz do que ele chama de “horríveis profanações idolátricas” que foram cometidas em seus muros pela veneração de estátuas da Pachamama.

Em uma nova entrevista com o LifeSiteNews(*) sobre o Sínodo da Amazônia, o arcebispo Viganò disse: “A abominação de ritos idolátricos entrou no santuário de Deus e deu origem a uma nova forma de apostasia cujas sementes, ativas há muito tempo, estão crescendo com renovado vigor e eficácia.”

Ele prossegue: “O processo de mutação interna da fé, que ocorre na Igreja Católica há várias décadas, viu neste Sínodo uma dramática aceleração em direção à fundação de um novo credo, resumido em um novo tipo de adoração [cultus]. Em nome da inculturação, elementos pagãos estão infestando o culto divino, a fim de transformá-lo em um culto idolátrico.”

Clérigos e leigos “não podem permanecer indiferentes aos atos idolátricos que testemunhamos”, insiste o arcebispo. “É urgente redescobrir o significado de oração, reparação e penitência, do jejum, dos pequenos sacrifícios, dos buquês espirituais e, acima de tudo, da adoração silenciosa e prolongada diante do Santíssimo Sacramento.”

Nesta exaustiva entrevista (veja o texto completo abaixo), abordamos com o arcebispo Viganò o que a “saga da Pachamama” revela sobre o estado da Igreja e como é a consequência lógica de outras declarações “aberrantes” feitas no atual pontificado. Também falamos sobre o documento final do Sínodo, que ele chama de “ataque frontal contra o edifício divino” da Igreja; o que o Sínodo da Amazônia revela sobre “sinodalidade”; e o que seus organizadores conseguiram.

Segundo o arcebispo Viganò, o “paradigma da Amazônia”, que visa fundamentalmente “transformar” a Igreja Católica, está alinhado com uma agenda “globalista” e “serve como uma passarela para baldear o que resta do edifício católico rumo a uma religião universal indefinida”.

“Para todos nós católicos, a paisagem da Santa Igreja está se tornando mais escura a cada dia”, diz ele. “Se esse plano satânico for bem-sucedido, os católicos que aderem a ele mudarão de fato de religião, e o imenso rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo será reduzido a uma minoria”.

“Essa minoria provavelmente terá muito que sofrer […] mas com Ele vencerá”, diz, concluindo suas observações com as palavras provocativas, proféticas e oportunas da mística e santa do século XIV, Brígida da Suécia.
Na Igreja de Santa Maria em Traspontina, cerimonial de adoração da imagem da Pachamama

A seguir, a entrevista sobre o Sínodo da Amazônia com o ArcebispoCarlo Maria Viganò.
LifeSiteNews: Excelência, como o senhor caracterizaria o conjunto da narrativa do Sínodo? Existe uma imagem que o resuma adequadamente?
Arcebispo Viganò: A barca da Igreja está sacudida por uma tempestade furiosa. Para acalmar a tempestade, aqueles sucessores dos Apóstolos que tentaram deixar Jesus na praia e que não mais percebem Sua presença, começaram a invocar a Pachamama!
“Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação […] então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será” (Mt 24, 15 e 21).
A abominação dos ritos idolátricos entrou no santuário de Deus e deu origem a uma nova forma de apostasia, cujas sementes — que estão em atividade há muito tempo — estão crescendo com renovado vigor e eficácia. O processo de mutação interna da fé, que ocorre na Igreja Católica há várias décadas, viu neste Sínodo uma aceleração dramática em direção à fundação de um novo credo, resumido em um novo tipo de culto [cultus]. Em nome da inculturação, elementos pagãos estão infestando o culto divino, a fim de transformá-la em um culto idolátrico.
LSN: Qual parte do Documento Final do Sínodo Amazônico o senhor considera mais preocupante ou problemática?
AV: A estratégia de toda a operação do Sínodo da Amazônia é o engano, a arma preferida do diabo: dizer meias-verdades para alcançar um fim perverso. Falta de padres: para destruir o celibato, primeiro na Amazônia e depois em toda a Igreja, eles dizem que é necessário abrir-se aos padres casados e ao diaconato dasmulheres. Em que continente a primeira evangelização da Igreja Católica foi realizada por padres casados? As missões na África, Ásia e América Latina foram feitas principalmente pela Igreja latina, e apenas em pequena escala pelas Igrejas orientais que têm clérigos casados.
O documento final desta assembleia vergonhosamente manipulada, cuja agenda e resultados foram planejados há muito tempo, é um ataque frontal contra o edifício divino da Igreja, atacando a santidade do sacerdócio católico e pressionando pela abolição do celibato eclesiástico e por um diaconato feminino.
LSN: O que a saga da Pachamama revelou? E o que deve ser feito em resposta?
AV: Em Abu Dhabi, o Papa Francisco declarou por escrito que Deus “deseja” todas as religiões. Apesar da correção fraterna apresentadaa ele pessoalmente e por escrito pelo Bispo Athanasius Schneider, o Papa Francisco ordenou que sua declaração herética fosse ensinada nas universidades pontifícias e que se criasse uma comissão especial para espalhar este grave erro doutrinário.
Consistente com essa doutrina aberrante, não surpreende que o paganismo e a idolatria também sejam incluídos entre as religiões desejadas por Deus. O Papa no-lo mostrou e levou-o a cabo pessoalmente, profanando os jardins do Vaticano e a Igreja de Santa Maria em Traspontina, e dessacralizando a Basílica de São Pedro e a missa de encerramento do Sínodo, colocando no altar da Confissão aquela “planta” idolátrica que está intimamente ligada à Pachamama.
De acordo com a tradição da Igreja, Santa Maria em Traspontina e a Basílica de São Pedro devem ser novamente consagradas, à luz das terríveis profanações idolátricas nelas cometidas.
A saga da Pachamama revelou uma violação flagrante e muito séria do Primeiro Mandamento, bem como a tendência à idolatria em uma “Igreja com rosto amazônico”. Esse rito, que ocorreu no coração do cristianismo e do qual Bergoglio participou, assume o valor de um rito iniciático da nova religião. A veneração da Pachamama é o fruto venenoso da “inculturação” a qualquer preço e uma expressão fanática da “Teologia Índia”. O Sínodo ofereceu uma plataforma de lançamento para esta nova igreja sincretista neopagã, dedicada ao culto da Mãe Terra, ao mito naturalista do “bom selvagem” e à rejeição do modelo e do estilo de vida ocidentais das sociedades avançadas.
A idolatria chancela a apostasia. É o fruto da negação da verdadeira fé. Nasce da desconfiança em Deus e degenera em protesto e rebelião. O Pe. Serafino Lanzetta disse recentemente:
“Adorar um ídolo é adorar a si mesmo no lugar de Deus […] é adorar o anti-Deus que nos seduz e nos separa de Deus, ou seja, o diabo, como pode ser claramente visto nas palavras de Jesus ao tentador no deserto (cf. Mt 4, 8-10). O homem não pode deixar de adorar, mas deve escolher quem adorará. Ao tolerar a presença de ídolos — a Pachamama em nosso contexto atual — ao lado da fé, se diz que a religião é basicamente o que satisfaz os desejos do homem. Os ídolos são sempre atraentes porque se adora o que se quer e, acima de tudo, não é preciso suportar muitas dores de cabeça com a moral. Pelo contrário, os ídolos são na maior parte a sublimação de todos os instintos humanos. A verdadeira dor de cabeça, no entanto, ocorre quando a corrupção moral se espalha e infesta a Igreja. Um ‘abandono de Deus’ por impureza, prostituir-se com outros deuses, trocando a verdade de Deus por mentiras e adorando e servindo criaturas em vez do Criador (cf. Rom 1, 24-25). Parece que São Paulo está falando conosco hoje. A raiz dessa triste e trágica história é o colapso dogmático e moral”.
Não podemos permanecer indiferentes aos atos idolátricos que testemunhamos e nos deixaram perplexos. Esses ataques contra a santidade de nossa Igreja Mãe exigem de nós uma reparação justa e generosa. É urgente redescobrir o significado da oração, reparação e penitência, do jejum, dos “pequenos sacrifícios, dos buquês espirituais” e, sobretudo, da adoração silenciosa e prolongada diante do Santíssimo Sacramento.
Imploremos ao Senhor que volte e fale ao coração de sua Amada Noiva, atraindo-a de volta para Si na graça de seu primeiro e irrevogável amor, depois de cometer o erro de se entregar ao mundo e à sua prostituição.
LSN: O que o Sínodo da Amazônia nos mostrou sobre a natureza da “sinodalidade”?
AV: A Igreja não é uma democracia. O Sínodo dos Bispos, desde que Paulo VI o estabeleceu através do Motu Proprio ApostolicaSollicitudo em 15 de setembro de 1965, sempre lidou com problemas relacionados com a Igreja universal e concedeu aos bispos que representam todas as conferências episcopais no mundo inteiro o direito de participar. O Sínodo da Amazônia não respeitou esse critério.
A Igreja na Amazônia certamente tem seus próprios problemas, os quais precisam, portanto, ser abordados em nível local. Para resolvê-los, seria suficiente que os bispos latino-americanos seguissem as recomendações que o Papa Bento XVI lhes fez por ocasião de sua visita a Aparecida em 2007. Eles não o fizeram. De fato, há décadas muitos deles têm permitido, senão encorajado, que adeptos da teologia da libertação e de ideologias de origem assaz germânica, com os jesuítas na linha de frente, continuem se recusando a proclamar Cristo como o único Salvador.
“Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores” (Mt 7, 15). A situação em um setor da Igreja na Amazônia tem sido um fracasso, em parte por causa dos núncios apostólicos no Brasil, como o atual Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, que propôs candidatos ao episcopado como os que vimos no Sínodo da Amazônia. Promovendo um Sínodo em Roma, em vez de promover um sínodo local, e convidando bispos selecionados entre os mais cegos para guiar outros cegos, houve uma tentativa de exportar e espalhar a doença para a Igreja universal?
O Papa Francisco usa a “sinodalidade” de uma maneira extremamente contraditória e minimamente sinodal! “Sinodalidade” é um dos “mantras” do atual pontificado, a solução mágica para todos os problemas que afetam a vida da Igreja. A tão aclamada “conversão sinodal” substituiu a conversão a Cristo. É exatamente por isso que a “sinodalidade” não é a solução, mas o problema.
Além disso, o Papa Francisco parece conceber a sinodalidade como uma via de mão única: os atores, o conteúdo e os resultados são planejados e dirigidos de maneira direcionada e inequívoca. Como resultado, a instituição sinodal é seriamente deslegitimada e a adesão dos fiéis a ela fica prejudicada.
Também se tem a impressão de que a sinodalidade está sendo apreendida e usada como um instrumento para se libertar da Tradição e daquilo que a Igreja sempre ensinou. Como pode existir verdadeira sinodalidade onde a fidelidade absoluta à doutrina está ausente?
Falando no Angelus sobre a assembleia recém-concluída, Francisco disse: “Caminhamos fitando-nos nos olhos e ouvindo-vos com sinceridade, sem esconder dificuldades.” Essas palavras falam de uma sinodalidade exercida a partir de baixo, não de Cristo, o Senhor, nem de ouvir sua verdade eterna. Elas refletem uma sinodalidade sociológica e mundana que serve a um projeto ideológico meramente humano.
LSN: O senhor tem alguma ideia de como o aparelho de mídia do Vaticano lidou com o Sínodo? Os críticos dizem que perdeu toda a credibilidade.
AV: Durante o Sínodo, assistimos a um gerenciamento de comunicação no estilo soviético, com a imposição de uma “versão oficial” que quase nunca coincidia com a realidade. Quando a evidência de mentiras ou ambiguidade foi trazida à luz por tantos jornalistas corajosos, eles o negaram ou denunciaram uma conspiração.
As vestes foram rasgadas, a ponto de se registrar uma queixa-crime sobre as deusas-mães Pachamama jogadas no rio Tibre! Depois vieram os epítetos habituais — católicos conservadores e fanáticos; retrógrados que não acreditam no diálogo; pessoas que ignoram a história da Igreja —, segundo um editorial publicado no Vatican News favorável às estátuas, completado com uma citação do cardeal S. John-Henry Newman. No entanto, a citação de Newman, segundo a qual os elementos de origem pagã são santificados por sua adoção na Igreja, não apenas testemunha a má-fé da pessoa que a usou, mas também se volta contra ela.
A citação de Newman, de fato, ressalta a diferença substancial existente entre a prática sábia da Igreja de Cristo e os métodos da apostasia modernista. De fato, a Igreja Romana, que destruiu a tirania dos ídolos demoníacos (pense na demolição dos templos de Apolo por São Bento ou no carvalho sagrado por São Bonifácio) e estabeleceu o reino de Cristo, adota formas da antiga religião pagã e as batiza. Os novos modernistas, pelo contrário, que acreditam que Deus deseja positivamente a diversidade das religiões, se entregam alegremente ao sincretismo e à idolatria.
LSN: O que especificamente sobre a Igreja e sua fé foi posto em risco ou ameaçado pelo Sínodo da Amazônia?
AV: O Sínodo Amazônico faz parte de um processo que visa nada menos que mudar a Igreja. O pontificado do Papa Francisco está repleto de atos sensacionais que visam minar doutrinas, práticas e estruturas que até agora eram consideradas consubstanciais à Igreja Católica. Ele próprio definiu esse processo como uma “mudança de paradigma”, isto é, uma clara ruptura com a Igreja que o precedeu.
Com o Sínodo da Amazônia surgiu a utopia de uma nova igreja tribalista e ecologista. É o antigo projeto deste progressismo latino-americano — já enfrentado por João Paulo II e pelo então cardeal Ratzinger, mas nunca realmente erradicado —, que agora está sendo promovido pelo topo da hierarquia católica. O objetivo deste Sínodo é avançar para a consagração definitiva da teologia da libertação em sua versão “verde” e “tribal”.
Com esse Sínodo, como em outras ocasiões, a Igreja Católica parece estar alinhada com as estratégias que dominam a cena globalista, as quais são apoiadas por forças e finanças poderosas. Essas estratégias são radicalmente anti-humanas e intrinsecamente anticristãs. A agenda inclui até a promoção do aborto, da ideologia de gênero e do homossexualismo, e dogmatiza a teoria do aquecimento global antropogênico.
Para todos nós católicos, a paisagem da Santa Igreja está se tornando mais escura a cada dia. A ofensiva progressista em curso anuncia uma revolução real, não apenas na maneira como a Igreja é entendida, mas também nas imagens apocalípticas que ela dá para toda a ordem mundial. Com profunda tristeza, vemos o presente pontificado marcado por fatos incomuns, comportamentos desconcertantes e declarações que contradizem a doutrina tradicional e semeiam uma dúvida geral nas almas sobre o que é a Igreja Católica e quais são seus verdadeiros e imutáveis ​​princípios. Parece que estamos nas garras de um caos religioso de proporção gigantesca. Se esse plano satânico for bem-sucedido, os católicos que aderirem a ele de fato mudarão de religião, e o imenso rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo será reduzido a uma minoria. Essa minoria provavelmente terá muito que sofrer. Mas será sustentada pela promessa de Nosso Senhor de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja, e com Ele vencerá no Triunfo do Imaculado Coração de Maria prometido por Nossa Senhora em Fátima.
LSN: O que o senhor acha que os organizadores do sínodo obtiveram do ponto de vista deles? Que avanços eles fizeram em sua agenda?
AV: Os organizadores e protagonistas do Sínodo certamente alcançaram um de seus objetivos: tornar a Igreja mais amazônica e a Amazônia menos católica. O paradigma amazônico não é, portanto, a etapa final do processo de transformação visado pela “revolução pastoral” promovida pelo atual magistério papal. Serve como uma passarela para baldear o que resta do edifício católico rumo a uma religião universal indefinida.
O paradigma amazônico, com sua veneração panteísta da Mãe Terra e a interconexão utópica entre todos os elementos da natureza, deve permitir (de acordo com as especulações teológicas desenvolvidas na área germânica) a superação da religião católica tradicional através de um panteão mundial e apátrida. O recente Sínodo obteve sucesso no sentido de criar uma igreja amazônica constituída por um conjunto de crenças, adoração, práticas pagão-sacramentais, liturgias inculturadas em comunhão com a Natureza e muitos clérigos indígenas casados, com vistas à ordenação de mulheres. É um passo aberrante e verdadeiramente significativo na agenda de uma “igreja em saída”, ocupada no processo da Grande Substituição do Catolicismo por Outra Religião, que glorifica o Homem no lugar de Deus.
LSN: O senhor foi Núncio Apostólico nos Estados Unidos. O que acha da ideia de os leigos inundarem as Nunciaturas Apostólicas do Vaticano com cartas?
AV: “O Reino dos Céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” (Mt 11, 12). Como o Prof. Roberto De Mattei nos convida: “Precisamos militarizar nossos corações e transformá-los em uma Acies Ordinata. A Igreja não tem medo de seus inimigos e sempre vence quando os cristãos lutam. Nossos adversários estão unidos pelo ódio ao bem; devemos nos unir no amor ao bem e à verdade. Esta não é uma batalha comum, mas uma guerra! É urgente que diante do processo contínuo de autodemolição da Igreja, a resistência católica seja fortemente unida e visível, e também supere ‘os muitos mal-entendidos que frequentemente dividem o campo do bem e busque entre essas forças uma unidade de propósitos e ação, mantendo suas diferentes identidades legítimas’” (De Mattei).
Nesta hora das mais graves, os leigos são certamente a ponta de lança da resistência. Por sua coragem, eles devem apelar a nós pastores, e nos encorajar a avançar com mais coragem e determinação para defender a Noiva de Cristo. A advertência de Santa Catarina de Siena é dirigida aos pastores: “Abram os olhos e observem a perversidade da morte que veio ao mundo, e especialmente ao Corpo da Santa Igreja. Ai de mim! Que seus corações e almas explodam ao ver tantas ofensas contra Deus! Ai de mim! Chega de silêncio! Gritem com cem mil línguas. Vejo que, através do silêncio, o mundo está morto, a Noiva de Cristo está pálida.”
LSN: O senhor gostaria de adicionar algo?
AV: Vamos dar a última palavra a Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa:
“O Pai falou, enquanto todo o exército do céu estava ouvindo, e ele disse:
‘Diante de vós declaro minha queixa, entreguei minha filha a um homem que a atormenta terrivelmente e amarra seus pés a uma estaca de madeira, de tal modo que a medula saiu de seus pés.’
“O Filho respondeu: ‘Pai, eu a redimi com meu sangue e a tomei como noiva, mas agora ela foi raptada à força.’
“O Pai exclamou: ‘Meu filho, compartilho o vosso lamento, vossa palavra é minha, vossas obras são minhas. Vós estais em Mim e eu em Vós. Que vossa vontade seja feita.’
“Então a Mãe falou, dizendo: ‘Vós sois meu Deus e meu Senhor. Meu seio portou os membros do vosso Filho abençoado, que é vosso verdadeiro Filho e meu verdadeiro Filho. Não recusei nada a Ele na Terra. Por causa de minhas orações, tende piedade de sua filha, a Igreja!’
“O Pai respondeu: ‘Visto que nada me recusastes na Terra, não quero Vos recusar nada no Céu. Que seja feita a vossa vontade.’
“Depois disso, os anjos falaram, dizendo: ‘Vós sois nosso Senhor, em Vós possuímos tudo de bom e não precisamos de nada além de Vós. Quando Vós escolhestes esta Noiva, todos nos alegramos; a essa altura, temos motivos para ficar triste, porque ela foi entregue nas mãos dos piores homens, que a ofendem com todo tipo de insultos e abusos. Portanto, tende piedade dela, segundo vossa grande misericórdia, e não há ninguém para consolá-la e libertá-la senão Vós, Senhor, Deus Todo-Poderoso.’
“Então Ele disse aos anjos: ‘Vós sois meus amigos e a chama do vosso amor queima em meu coração. Terei piedade de minha filha, minha Igreja, pelo amor de vossas orações’” (Revelações, livro I, capítulo 24).
Mais uma vez, permitamos que Santa Brígida fale:
“Saiba que, se algum Papa conceder aos padres a permissão para contrair matrimônio carnal, ele será espiritualmente condenado por Deus […]. Deus privaria completamente o mesmo Papa da visão e audição espirituais, bem como das palavras e ações espirituais. Toda a sua sabedoria espiritual ficaria completamente congelada. Então, após sua morte, sua alma seria lançada no inferno para ser atormentada para sempre, para se tornar alimento de demônios eternamente e sem fim. Sim, mesmo que o próprio Papa São Gregório tivesse decretado isso, ele nunca obteria o perdão de Deus a partir dessa sentença, a menos que a revogasse humildemente antes da morte” (Apocalipse, livro VII, 10).
Senhor, tende piedade da vossa Igreja, pelo amor de nossas orações e aflições!
ABIM
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(*) Matéria traduzida do original inglês por Hélio Dias Viana.