domingo, 1 de outubro de 2017

Nuno Osório: Perito na Utilização de Fogo no Âmbito do Combate a Incêndios

O jovem comandante, que se diz com ligação aos soldados da paz “desde os três ou quatro meses de idade”, por ser filho de um Bombeiro que tinha “um amor incondicional à causa”, optou por se licenciar em Desporto, seguiu a vida académica com uma segunda licenciatura em Engenharia de Protecção Civil, pelo Instituto Superior de Educação e Ciências, de Lisboa, e várias especializações nesta área, e só depois decidiu ingressar nos Bombeiros Voluntário de Pombal, “quando tinha mais ou menos 30 anos”, o que faz com que este seja “um percurso nada normal”, porque normalmente “ingressam primeiro nos Bombeiros e só depois apostam na formação”.
Se este percurso alternativo é a base do sucesso de Nuno Osório, é uma incógnita, mas a verdade é que o currículo deste jovem está carregado de outros feitos notáveis, como a participação no Campeonato Nacional, e no Desafio Mundial de Resgate em Ambiente Simulado, no fundo é uma espécie de campeonato mundial de resgate e salvamento.
Para que as equipas sejam qualificadas para este ‘campeonato do mundo’ é “obrigatório que os concorrentes fiquem classificados nos três primeiros lugares” do Campeonato Nacional, no caso da equipa liderada pelo pombalense “no último ano ficámos em segundo lugar, sendo que o primeiro lugar foi ocupado pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa”, o que lhes valeu uma ida à cidade brasileira de Curitiba, e onde ficaram classificados no “21.º lugar da geral” e uma notável 4.ª posição na prova “standard”, isto em 2016, porque a prova deste ano, 2017, foi disputada na Roménia, “onde participaram 70 equipas, provenientes de 17 países”, e de onde trouxeram um brilhante 14.º lugar, apesar de Nuno Osório confessar que “contávamos ficar mais bem posicionados”, no entanto “fizemos uma prova de excelência”.
A preparação para estas provas exige “muito rigor e disciplina”, e a equipa conta com a “ajuda inexcedível” de várias sucateiras da região, que disponibilizam viaturas para que estes soldados da paz treinem todos os procedimentos. Mas os treinos não são apenas para a participação neste tipo de concursos, serve para aprimorar as técnicas, e quem ganha, bem… “quem ganha são as pessoas, porque conseguimos fazer salvamentos com uma qualidade superior”, e com uma taxa de sucesso mais elevada.
A responder directamente ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Nuno Osório tem a seu cargo a responsabilidade de coordenar todo o Gabinete de Protecção Civil e até foi a sua equipa a responsável pela construção e supervisão da ponte militar que ligou a auto-estrada A14 à EN 111 na zona de Maiorca, Figueira da Foz, aquando do aluimento do piso, em 2016.

Na temática dos incêndios, o jovem pombalense também tem uma vasta experiência, o que o leva a ser um dos principais estudiosos e impulsionadores das técnicas de contrafogo, ou fogo de supressão, como “arma poderosa” para travar a progressão das chamas.

No fundo está é uma técnica de “utilização do fogo no âmbito do combate a incêndios florestais e é visto como um dos procedimentos mais eficazes de combate”. No entanto, é também a “mais exigente em termos de segurança” de pessoas e bens e no conhecimento necessário para prever os seus resultados e consequências..
O uso do fogo “não pode ser encarado como uma simples ferramenta mas sim como uma técnica complexa”, que exige profissionais com conhecimentos e experiência consolidada sobre o fogo e sobre todos os “elementos que influenciam o seu comportamento, impacto ambiental e gestão”, dotando-os com capacidades de análise, antecipação, organização, e execução adequada.
Nuno Osório está também a colaborar com criação e formação de um corpo de bombeiros, na cidade de Quelimane, na província da Zambézia, em Moçambique. Se tem tempo para tudo? “Nunca me canso do que faço, porque tenho uma paixão enorme pelos Bombeiros”, confessa.
Idem BPS

Autárquicas: Taxa de abstenção entre 40,3% e 48%, indicam projeções televisivas

Nas autárquicas de 2013, a taxa de abstenção atingiu os 47,4%, a mais elevada desde 1976.
A taxa de abstenção nas eleições para as autarquias locais realizadas hoje situou-se entre os 40,03% e os 48%, indicam as projeções divulgadas pela RTP, SIC e TVI.
Segundo a RTP, a abstenção ficará entre os 42 e os 47%. O estudo da SIC indica uma taxa entre 40,3 e 44,8% e a TVI avançou com uma projeção de 44 a 48%.
Nas autárquicas de 2013, a taxa de abstenção atingiu os 47,4%, a mais elevada desde as primeiras eleições locais, em 1976.
Hoje, a afluência às urnas até às 16:00 foi de 44,39%, um valor superior ao registado no anterior ato eleitoral autárquico (43,43%), à mesma hora, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Fonte: O Jornal Económico

Quem pediu mais sessões de colheitas de sangue em horários após laboral?

Alerta aos dadores de Aveiro e arredores

Editorial | As caras lindas do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra em Aveiro

Neste mísero País tudo pode acontecer sem que os autores sejam chamados a responder pelos seus actos. O sentimento de pura impunidade tem vindo a tomar proporções preocupantes em alguns organismos públicos, assiste-se a um vale tudo para atingir determinados fins, sem olhar a meios, nem que para isso seja necessário recorrer a decisões anti-cívicas, a artimanhas administrativas no interior dos gabinetes senão mesmo destruir o trabalho dos outros, que levou anos a erguer.

O Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra é um exemplo pragmático em tais investidas, ao ponto de ter os seus favoritos em Aveiro, ou melhor, as suas caras lindas.

Os apadrinhamentos dos famigerados jet set |djéte séte| o snobismo, vulgo “jobs for the boys” na área da dádiva de sangue está a causar náusea social.

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A confirmar-se a informação que nos foi transmitida pela Dra. Isabel Lobo, actual Directora do CST de Coimbra, a ADASCA vai no próximo ano de 2018 realizar cerca de 109 sessões colheitas de sangue. Assim sendo, temos correspondido aos anseios dos colegas dadores, é para isso que a ADASCA existe, foi fundada, e não para alguém andar a tirar proveito indevido de nós.




Santa Teresinha do Menino Jesus


Santa Teresinha
Neste dia 1º de outubro a Santa Igreja celebra a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, falecida no dia 30 de setembro de 1897. Portanto, há exatos 120 anos — 120 anos de visão beatífica no Céu!(*)

Em sua memória, segue trecho de um brilhante artigo de Plinio Corrêa de Oliveira, publicado em 1947 (*), ano em que se comemorou o cinquentenário de falecimento da monumental Santa. O autor disse que tal artigo foi redigido por “alguém que muito e muito lhe deve [a Santa Teresinha] procurará saldar com respeitoso amor parte desta dívida, fazendo como que um comentário doutrinário à sua vida”.

O sentido mais profundo da heróica vocação de Santa Teresinha

Plinio Corrêa de Oliveira
Santa Teresinha
“Há no jardim da Igreja almas que Deus chama à vida contemplativa. Em conventos reclusos, certas almas de escol se dedicam especialmente a amar a Deus e a expiar pelos pecados dos homens. Estas almas corajosamente pedem a Deus que lhes mande todas as provações que quiser, desde que com isso se salvem numerosos pecadores.

Deus as flagela sem cessar, de um modo ou de outro, colhendo delas a flor da piedade e do sofrimento, para com estes méritos salvar novas almas. Consagrar-se à vocação de vítima expiatória pelos pecadores, nada há de mais admirável. E isto tanto mais quanto muitos há que trabalham, muitos que rezam, mas quem tem a coragem de expiar?
Este é o sentido mais profundo da vocação dos Trapistas, Franciscanas e Dominicanas, e também das Carmelitas entre as quais floriu a suave e heróica Teresinha.
Seu método foi especial. Praticando a conformidade plena com a vontade de Deus, ela não pediu sofrimentos, nem os recusou. Deus fizesse dela o que entendesse.
Santa Teresinha esmerou-se nesse tipo de mortificação: fazer a toda hora, a todo instante, mil pequenos sacrifícios. Jamais a vontade própria; jamais o cômodo, o deleitável; sempre o contrário do que os sentidos pediam. E cada um desses pequenos sacrifícios era uma pequena moeda no tesouro da Igreja. Moeda pequena, sim, mas de ouro de lei: o valor de cada pequeno ato consistia no amor de Deus com que era feito.
E que amor cheio de méritos! Santa Teresinha não tinha visões, nem mesmo os movimentos sensíveis e naturais que tornam por vezes tão amena a piedade. Aridez interior absoluta, amor árido, mas admiravelmente ardente, da vontade dirigida pela Fé, aderindo firme e heroicamente a Deus na atonia involuntária e irremediável da sensibilidade. Amor árido e eficaz, sinônimo, em vida de piedade, de amor perfeito…
Grande caminho, caminho simples. Não é simples fazer pequenos sacrifícios? Não é mais simples não ter visões do que as ter? Não é mais simples aceitar os sacrifícios em lugar de os pedir?
Caminho simples, caminho para todos. A missão de Santa Teresinha foi de nos mostrar uma vida em que pudéssemos todos trilhar. Oxalá ela nos auxilie a percorrer esta estrada real, que levará aos altares não apenas uma ou outra alma, mas legiões inteiras”.
Fonte: ABIM

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(*) Segundo o “Novo Catecismo” (item 1023): “Os que morrem na graça e na amizade de Deus e estão perfeitamente purificados, viverão para sempre com Cristo. Serão para sempre semelhantes a Deus, porque O verão ‘tal como Ele é’ (1 Jo 3,2), ‘face a face’ (1 Cor 13,12)”.
(**) Fonte: “Legionário” de 29-9-1947. Aqueles que desejarem ler a íntegra deste artigo, podem fazê-lo acessando o link: http://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG%20470928_VITIMAEXPIATORIA.htm

Autárquicas | Candidato a Junta em Guimarães acusado de aliciar eleitores com dinheiro


Socialista Sérgio Rocha, que concorre à Junta da Ponte, é acusado pela coligação Juntos por Guimarães de distribuir dinheiro à boca das urnas. Ele desmente

A Coligação 'Juntos por Guimarães' acusou o candidato do PS à Junta de Ponte de distribuir dinheiro à boca das urnas, o que é rejeitado por Sérgio Rocha, considerando que se trata de acusações "surreais e de uma vingança".

Em declarações à Lusa, o porta-voz da 'Juntos por Guimarães' (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/PPV-CDC), Orlando Coutinho, explicou que Sérgio Rocha "foi visto por várias pessoas a distribuir notas de 20 e de 50 euros aos eleitores para votarem nele" e que a coligação já apresentou queixa junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), acusando o candidato do PS de "ilícito criminal de corrupção de eleitor".

À agência Lusa, a CNE confirmou a receção de uma queixa por parte da coligação 'Juntos por Guimarães'.

Sérgio Rocha, confrontado com a queixa da 'Juntos por Guimarães', negou "todas as acusações", atribuindo o ato ao "desespero" e a uma "vingança baixa", uma vez que, explicou, em 2013 foi candidato e eleito à freguesia por aquela coligação e agora concorre pelo Partido Socialista.

"O que nos foi descrito por várias testemunhas é uma lamentável situação e um grave atentado à democracia, uma subversão do direito ao voto", considerou.

Segundo a 'Juntos por Guimarães', "o atual presidente da freguesia e candidato pelo PS andou a distribuir notas de 20 e 50 euros por quem estava nas filas para votar, a tentar comprar votos".

O candidato do PS, por seu turno, além de negar "total e frontalmente" as acusações, anunciou que "isto não fica assim" e que irá apresentar uma queixa-crime "contra todos os que estão metidos nesta difamação".

"É mentira, é surreal, é uma vingança baixa. Eu estou estupefacto com essas acusações. Isto deve-se ao desespero, porque a coligação sabe que eu vou ter uma vitória esmagadora e não me perdoam não ter aceitado encabeçar novamente a lista por eles", descreveu o candidato.

Fonte: DN

O que está em jogo nas eleições autárquicas

Além da contabilidade relativa de ganhos e perdas de cada partido, há um conjunto de decisões em jogo que poderão ter importantes repercussões políticas, tanto ao nível local como nacional.
As eleições autárquicas subdividem-se em 308 municípios e 3.092 juntas de freguesia, cada qual com as suas especificidades. Mas essa diversidade não inviabiliza leituras políticas ao nível nacional, com eventuais repercussões nas lideranças de partidos ou no Governo em funções.
Aliás, não seria inédita a queda de um líder partidário (e até primeiro-ministro) na sequência de um mau resultado em eleições autárquicas. Em dezembro de 2001, António Guterres criou esse precedente, ao demitir-se dos cargos de primeiro-ministro e secretário-geral do PS para evitar que o país caísse “num pântano político”. Anteriormente, em janeiro de 1989, a substituição de Vítor Constâncio por Jorge Sampaio na liderança do PS deveu-se, em grande medida, ao processo de escolha do candidato socialista a Lisboa nas eleições autárquicas desse ano. Entre outros exemplos.
Mas como é que se define o vencedor das eleições autárquicas? O partido que obtém mais presidências de câmaras municipais, o que recolhe mais votos ao nível nacional, o que conquista as autarquias mais importantes, o que acumula mais vereadores? Depende das circunstâncias. Na noite eleitoral, cada partido costuma exaltar as suas vitórias e relativizar as suas derrotas. Parece que não há vencidos, apenas grandes e pequenos vencedores. A profusão de candidaturas independentes e coligações variáveis acentuou esse fenómeno.
Neste contexto, o que esperar das eleições de domingo? O PS dispõe de uma vantagem confortável (mais 44 câmaras municipais do que o PSD) para gerir e só um desastre generalizado nas urnas de voto poderá custar-lhe a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O PSD procura encurtar a distância e recuperar alguns municípios importantes. O PCP tem 34 bastiões para defender, com especial atenção em Loures, Almada, Setúbal e Évora. O CDS-PP aposta num bom resultado da líder Assunção Cristas em Lisboa, volta a apoiar o independente Rui Moreira no Porto, estabelece cerca de 100 alianças com o PSD (que em 2013 resultaram em 19 vitórias) e tenta preservar as suas cinco presidências. O BE mantém o apoio a Paulo Cafôfo no Funchal e foca-se no aumento do número de vereadores eleitos.
Além dessa contabilidade relativa de ganhos e perdas, há um conjunto de decisões em jogo que poderão ter importantes repercussões políticas, tanto ao nível local como nacional. O Jornal Económico selecionou seis pontos de análise, na forma de perguntas. Com respostas mais ou menos em aberto, pendentes da contagem dos votos.
1. Medina terá de formar uma “geringonça”?
Em Lisboa, a vitória eleitoral de Fernando Medina parece não estar em perigo (tendo em conta as sondagens), apesar da sua campanha defensiva, acossado por críticas generalizadas. E mesmo que perca a maioria absoluta na Câmara Municipal de Lisboa (CML), cenário provável (com intenções de voto entre 41% e 49,5%), poderá firmar acordos de governação com a CDU e/ou o BE, cujos candidatos (João Ferreira e Ricardo Robles, respetivamente) já entreabriram as portas para eventuais negociações. “É uma questão que se colocará depois de conhecidos os resultados. A CDU tem por hábito, nas câmaras em que é maioria, distribuir pelouros pela oposição. Em alguns casos onde não é maioria também tem responsabilidades em determinados pelouros, sempre que considera que estão reunidas as condições para desenvolver um bom trabalho,” afirmou Ferreira, em entrevista ao Jornal Económico. “O BE quer uma viragem política à esquerda na CML. E, para isso, estamos disponíveis para nos sentarmos e discutir pilares fundamentais: transportes, habitação, creches para as crianças. Estamos disponíveis para uma viragem à esquerda, estamos prontos para isso,” anunciou Robles, em debate na Rádio Renascença. A disponibilidade dos partidos mais à esquerda para viabilizarem um executivo minoritário de Medina deverá servir de antídoto contra o “voto útil”, impossibilitando assim a maioria absoluta. Nesse cenário, Medina vai enfrentar uma tarefa hercúlea: formar uma “geringonça” que conjugue as diversas sensibilidades da sua coligação (PS, Livre, Cidadãos Por Lisboa e Lisboa É Muita Gente) com as da CDU e/ou do BE.
2. O CDS-PP vai superar o PSD na capital?
Além da dimensão da provável vitória de Medina e da correlação de forças entre PS, CDU e BE, as atenções focam-se na disputa pela liderança da oposição na CML, estando Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM) ligeiramente à frente de Teresa Leal Coelho (PSD) nas intenções de voto (entre 1% e 1,8%, dentro das margens de erro). A confirmar-se, esta ultrapassagem (que até hoje só ocorreu uma vez, nas eleições autárquicas de 1976) terá um relevante significado político. Desde logo ao consolidar a posição de Cristas no CDS-PP, libertando-a do espectro de Paulo Portas que obteve 7,59% dos votos em 2001, quando se candidatou à CML, prometendo nos cartazes: “Eu fico” (mas não ficou). Ora, nas mais recentes sondagens, Cristas tem entre 13,3% e 17% das intenções de voto, podendo vir a duplicar o resultado alcançado pelo ex-líder. Mais, comprova o erro político de Pedro Passos Coelho, ao ter recusado uma candidatura conjunta PSD/CDS-PP (encabeçada por Cristas) em Lisboa. Agora corre o risco de ser humilhado e daí talvez o aviso de Miguel Relvas, antigo “braço direito” de Passos Coelho, referindo-se a Cristas: “Anda atrevida, anda.” Em contraste com o que sucedeu em 1978, quando Nuno Krus Abecasis (CDS) conquistou a presidência da CML através de uma coligação PSD/CDS, já em 2017 Passos Coelho (e Relvas) parecem entender a relação entre PSD e CDS-PP como um jogo de soma zero. Importa recordar que a primeira maioria absoluta de Cavaco Silva (PSD) em eleições legislativas data de 1987, apenas dois anos depois da terceira vitória consecutiva de Abecasis em Lisboa.
3. Moreira não necessitará do PS para governar?
É indisfarçável o nervosismo reinante nas hostes de Rui Moreira, recandidato à presidência da Câmara Municipal do Porto (CMP) através de um movimento independente que conta com o apoio do CDS-PP e do MPT. Anteontem chegou ao ponto de classificar como “falsa” uma sondagem que o colocava empatado com Manuel Pizarro (PS) nas intenções de voto, ambos com 34%, a larga distância dos restantes candidatos: Álvaro Almeida (PSD/PPM) com 9%, Ilda Figueiredo (CDU) com 8% e João Teixeira Lopes (BE) com 7%. O movimento de Moreira alertou para “erros grosseiros” nos “questionários e metodologias”, considerando que “o mais gritante tem a ver com a omissão do nome de Rui Moreira entre as opções apresentadas aos inquiridos.” No mesmo dia, questionado sobre a sondagem, Moreira apelou: “Perante tudo o que tem sucedido nesta campanha, eu espero que os portuenses compreendam muito bem aquilo que está a suceder e que nos dêem a maioria absoluta no domingo.” De facto, as várias sondagens relativas às eleições autárquicas no Porto têm sido estranhamente díspares: algumas colocam Moreira no limiar da maioria absoluta e outras apontam para um empate com Pizarro. Resta aguardar pelo apuramento dos resultados oficiais. E lembrar que, na sequência da surpreendente vitória em 2013, Moreira governou a CMP com o apoio do PS, assegurando uma maioria absoluta. Mas entretanto queimou a ponte que o unia aos socialistas e tanto o PSD como a CDU e o BE não estão dispostos a preencher esse espaço político. Sem maioria absoluta, Moreira ficaria à mercê de uma possível “coligação negativa” da esquerda?
4. A liderança de Passos Coelho resistirá a uma hecatombe eleitoral?
Nas eleições autárquicas de 2013, o PSD sofreu uma derrota pesada, tendo baixado de 139 para 106 presidências de câmaras municipais (enquanto o PS subiu de 132 para 150). A mudança de poder ocorreu em alguns dos municípios mais populosos e importantes do país, nomeadamente em Sintra, Vila Nova de Gaia, Porto, Coimbra e Funchal. O PSD também perdeu a presidência da ANMP que mantinha desde 2001. O cenário foi tão desolador que Pedro Passos Coelho, então nas funções de primeiro-ministro, chegou a admitir que se tratou de “um dos piores resultados de sempre” do PSD. Neste contexto, as expectativas para as eleições de 2017 são muito baixas, algo que deverá beneficiar Passos Coelho no rescaldo. Ou seja, mesmo que não consiga recuperar muitas câmaras municipais, poderá alegar que melhorou em relação a 2013. De qualquer modo, Passos Coelho já ressalvou: “Eu nunca me demitiria de presidente do PSD por causa de um resultado autárquico.” O problema é que a oposição interna está a preparar o terreno para disputar a liderança. “Muitos dentro do PSD dizem que o resultado já foi mau e pior não vai ser. Não. Não são os resultados de 2013 que me interessam. Pedro Passos Coelho tem que prestar contas da casa que recebeu e da casa que entrega,” avisou esta semana Nuno Morais Sarmento, na Rádio Renascença. Em suma, Passos Coelho não se demite, mas Rui Rio garantiu entretanto que vai avançar “em qualquer circunstância” como candidato à liderança. E as iminentes humilhações eleitorais do PSD em Lisboa e no Porto poderão ter um peso significativo nessa disputa.
5. O  populismo vai render mais votos?
Tradicionalmente, o populismo costuma manifestar-se em eleições autárquicas através de promessas irrealizáveis de obras faraónicas, ou programas baseados em excessiva despesa pública. No caso de André Ventura, candidato do PSD e do PPM à Câmara Municipal de Loures, estamos perante uma forma mais perigosa de populismo que coloniza o discurso racista e securitário da extrema-direita. Não por acaso, depois de proferir declarações racistas sobre os ciganos, associando a etnia como um todo à criminalidade e à subsidiodependência, Ventura foi assediado pelo líder do PNR, José Pinto-Coelho, que o classificou como um dos “seus” e convidou: “Venha para o PNR e será livre.” Mas Ventura permanece no PSD e insiste em alertar para “um problema com a comunidade cigana”, no geral, além das suas promessas de arrancar todos os parquímetros de Loures, criar 10 mil empregos, transformar a Polícia Municipal num “exército de proteção”, expulsar residentes de bairros sociais que não paguem as contas, etc. Acresce uma série de ideias “politicamente incorretas” que extravasam o perímetro do poder local, nomeadamente a aplicação da pena de morte (ou prisão perpétua) em Portugal. Esta forma de populismo vai ter sucesso nas urnas de voto? A última sondagem em Loures confere 18,2% das intenções de voto a Ventura, pouco acima dos 16% que o PSD obteve em 2013. Mas o “voto populista” costuma ser subestimado em sondagens. As eleições em Loures serão um balão de ensaio para este populismo que, em caso de sucesso, poderá contaminar o discurso político ao nível nacional.
6. BE e PCP vão reconsiderar apoio ao Governo do PS?
É um cenário muito improvável, mas não impossível. Se o PCP perdesse uma parte considerável das 34 presidências de câmaras municipais que conquistou em 2013, sobretudo os bastiões mais importantes de Almada, Setúbal e Loures, decerto que se iniciaria um processo de reflexão interna sobre as vantagens/desvantagens de integrar a “geringonça” que suporta o atual Governo em funções, liderado pelo PS. O mesmo se aplica ao BE, embora seja ainda mais improvável, na medida em que não tem uma grande implantação ao nível autárquico. Ou seja, o BE não tem muito a perder nestas eleições. O hipotético desastre de comunistas e bloquistas nas urnas de voto teria efeitos, desde logo, nas negociações em curso do Orçamento do Estado para 2018, fazendo aumentar as suas reivindicações perante os socialistas. A “geringonça” tornar-se-ia um jogo de soma zero, podendo desembocar numa situação política insustentável. E dificilmente seria replicável a médio prazo, nas eleições legislativas de 2019. Por outro lado, se o PCP e o BE conseguirem excelentes resultados, aumentando o número total de votos e de presidências de câmaras municipais (no caso do BE, importa salientar que apenas integram a extensa coligação que apoia o independente Paulo Cafôfo no Funchal), isso também poderá gerar repercussões políticas ao nível nacional, tornando-os mais confiantes e assertivos nas negociações com o PS. Mas o cenário de maior tensão política seria uma discrepância nos resultados do PCP e do BE, isto é, um dos partidos ter bastante mais proveitos eleitorais do que o outro, transformando a correlação de forças das esquerdas.

Por Gustavo Sampaio
Fonte: O Jornal Económico

Catalunha. Número de feridos aumenta para 460 e até as polícias se confrontam


Maioria das urnas continuam abertas, mas o sistema informático criado pela Generalitat está em baixo. Guarda Nacional e Mossos d'Esquadra confrontam-se sem violência. 

A presidente da Câmara de Barcelona, Ada Colau, anunciou que 460 pessoas ficaram feridas ao longo da manhã e início da tarde em confrontos com a polícia espanhola, um pouco por toda a região catalã. “Como presidente da Câmara de Barcelona, exijo um fim imediato às cargas policiais contra a população indefesa”, lançou Colau no Twitter.

A meio da tarde deste domingo continuam a surgir novas imagens de confrontos entre as polícias nacionais espanholas e eleitores catalães nos locais de votos, que são ainda alvos de rusgas, várias horas depois da abertura das urnas. Mas surge um tema novo: imagens da polícia local catalã, os Mossos d’Esquadra, em confronto com a Guarda Civil.


Un @guardiacivil agredeix amb un cop de porra a un @mossosa Sant Joan de Vilatorrada quan anava a demanar explicacions als agents.

Os Mossos d’Esquadra recusaram-se a participar nas operações de remoção das pessoas concentradas nos locais de votos durante a manhã, assim como nos controlos de motim. A Guarda Civil, militarizada e nacional, começou a difundir imagens de escaramuças entre as duas autoridades e de mossos não intercedendo contra o referendo.

Ao início da tarde, na última atualização, o número de feridos situava-se perto das 350 pessoas, algumas em estado grave. A maioria dos ferimentos aconteceu de manhã, com a entrada violenta da polícia espanhola em locais onde se estendiam filas com dezenas de pessoas, que esperavam para votar e se viram escorraçados com brutalidade.


Algunos parecen no tenerlo nada claro. Vergonzoso.

São comuns as imagens de jovens, homens, mulheres e idosos atirados pelo ar ou arrastados pelo chão, recusando-se a abandonar os edifícios do referendo. O Ministério do Interior afirma ter encerrado mais de 90 locais de voto só este domingo. Já os Mossos d’Esquadra divulgaram esta tarde terem encerrado 244 urnas para o referendo.

Contas feitas, e acreditando nos números do governo regional catalão, a maioria das mais de duas mil urnas instaladas este domingo continua aberta. O sistema informático que a Generalitat criou para impedir votos repetidos – o referendo é universal e as delegações de voto não estão distribuídas por residência – parece, contudo, em baixo.

Colau votou em branco na manhã deste domingo. A alcaidesa, que assumiu por vezes uma postura ambígua em relação ao referendo, acabando por dizer, há semanas, que faria o melhor para que ele acontecesse, insurgiu-se nos últimos dias contra o governo de Mariano Rajoy pelo número de polícias enviados para a Catalunha.

“Um presidente de governo cobarde inundou de polícias a nossa cidade”, escreveu Colau na manhã deste domingo, mais tarde dizendo-se “emocionada” com o facto de a violência da polícia não ter dissuadido dezenas de milhares de pessoas de votar. “Votei indignada pela repressão policial, mas também esperançada pela resposta exemplar de cidadania.”

Fonte: Jornal I

Autárquicas 2017: Portugueses escolhem representantes locais


Cerca de 9,4 milhões de eleitores são este domingo chamados às urnas para escolher os seus representantes nas Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia. Esta é a 12ª vez que os portugueses elegem autarcas em 43 anos de democracia. Há 12.076 candidatos aos diferentes órgãos autárquicos.

17h03 - Afluência de 44,39%


A afluência às urnas às cinco da tarde estava nos 44,39 por cento.

16h52 - "Dia de celebração da democracia"

O líder do PAN considera as autárquicas "um dia de celebração da democracia".

Depois exercer o seu direito de voto na Escola Secundária António Damásio, em Lisboa, André Silva falou de "um dia em que os cidadãos em cada local, em cada terra, podem e devem contribuir para o governo da sua cidade e da sua terra. Todos nós, todos os dias, temos queixas acerca de algo que está mal e que pode ser melhorado. É neste dia que podemos dar o nosso contributo".

16h39 - Cadeados em Remelhe, Barcelos

A GNR foi chamada a resolver uma situação em Remelhe, onde os portões da assembleia de voto apareceram fechados a cadeado.

"A GNR foi ao local, os cadeados foram retirados e apreendidos e o ato eleitoral prosseguiu com normalidade", indicou fonte da Guarda, explicando que o incidente "apenas provocou algum atraso".

14h30 - RTP monta operação autárquicas

A RTP preparou uma emissão especial para acompanhar o dia das eleições autárquicas. Começa às seis da tarde na RTP 3 e meia hora depois passa para um simultâneo com a RTP 1.

As projeções, os resultados e as reações também vão estar disponíveis em direto no Facebook e no site da RTP.





13h50 - Alguns dos candidatos à Câmara do Porto já votaram

Alguns dos candidatos à Câmara Muncipal do Porto já votaram esta manhã. Dizem estar tranquilos e apelaram eleitores para irem às urnas.





13h40 - Candidatos à Câmara de Lisboa escolheram a manhã para votar

Todos os candidatos deixaram um apelo ao voto nestas autárquicas.





13h15 - Participação até ao meio dia foi de 22,05%

A afluência dos eleitores às urnas até às 12h00 situou-se hoje em 22,05%, o valor mais alto deste indicador registado nos últimos atos eleitorais autárquicos, à mesma hora, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2013, a afluência às urnas até às 12:00 situou-se nos 19,44%, abaixo dos valores registados nas anteriores eleições autárquicas.

Em 2009, à mesma hora, a afluência às urnas era de 21,3% e, em 2005, de 20%.

13h00: Presidente da República: abstenção "faz-me impressão"

Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Basto. O Presidente da República confessou que lhe faz "impressão" a abstenção, sobretudo quando se trata de eleições autárquicas. "Se não se vota, então em que eleição é que se há-de votar", lembrando que as autárquicas equivalem a escolher os representantes locais, os que estão mais próximos da população. 

"Não pode ser, porque sendo um poder tão próximo das pessoas, as pessoas, de repente, não se interessarem por aquilo que é próximo das suas vidas, faz-me impressão, não consigo compreender", declarou.




"Há que fazer um esforço para travar a subida da abstenção", refere Marcelo, apelando ao voto e esperando que durante a tarde os números da participação possam vir a melhorar. 

12h50: Cerca de mil participações entre queixas e pedidos de esclarecimento - CNE 

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu hoje cerca de mil participações, entre pedidos de esclarecimento e queixas, relacionadas com as eleições autárquicas, disse o porta-voz da estrutura, indicando que a votação decorre com normalidade.




"Não temos conhecimento de qualquer boicote, houve apenas alguns atrasos na abertura de mesas de voto, muitos por causas de ordem funcional", afirmou João Tiago Machado, especificando que os atrasos se deveram à chegada tardia dos boletins de voto ou à falta de pessoas suficientes para abrir as mesas de voto às 08:00.

Neste momento, acrescentou, todas as assembleias eleitorais estão a funcionar normalmente.

As queixas remetidas à Comissão Nacional de Eleições (CNE) relacionam-se sobretudo com publicações nas redes sociais e alegados comportamentos indevidos de autarcas, no que respeita ao dever de imparcialidade e neutralidade. 

12h35: Sabe onde votar?

Caso não encontre o seu número de eleitor ou não saiba ainda qual a sua secção de voto, tem possibilidade de obter essa informação por três formas:

  • Na internet, em www.recenseamento.mai.gov.pt;
  • Por SMS, para o número 3838, com a mensagem REnúmero de identificação civil (BI ou Cartão de Cidadão)data de nascimento (ano, mês, dia);
  • Na Junta de Freguesia, que está aberta em dia de eleições



12h15 - Democracia direta em seis freguesias com menos de 150 eleitores

Há seis freguesias em Portugal que vão a votos mais tarde, apenas daqui a uns dias. 

A jornalista Rita Colaço conta-nos como acontecem afinal as eleições autárquicas nestas localidades que têm, cada uma, menos de 150 habitantes, as freguesias menos populosas.





11h30 - Jerónimo de Sousa vota em Pirescoxe, Loures

O secretário-geral do PCP disse à saída que é importante o voto dos cidadãos, naquele que é o "grande momento de afirmação do poder local democrático, espernado ver contrariada a abstenção que tem marcado as eleições em Portugal.




Jerónimo de Sousa lembra que o poder local é aquele que está mais próximo das pessoas e, por isso mesmo, aquele que mais influencia o dia a dia da população.

"É o momento em que se escolhem candidatos para resolver todos os problemas de cada terra. Por isso, era importante que as pessoas viessem votar", afirmou.

11h10 - Pedro Passos Coelho vota neste momento em Massamá, Sintra

Em declarações aos jornalistas, o líder do PSD, disse que votar é um direito, mas de certa forma também um dever. Pedro Passos Coelho diz esperar uma boa afluência às urnas, que contrarie o que tem vindo a aconteces nas eleições autárquicas, em que a abstenção é mais elevada. 




Passos declarou que vai passar o dia em família antes de "reunir o conselho permanente" do PSD ao fim da tarde para começar a analisar os resultados e "fazer uma comunicação ao país" já à noite, abordando os resultados das eleições.

10h45 - Catarina Martins vota

A líder do Bloco de Esquerda votou na Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia.




Catarina Martins diz que demorou poucos minutos a votar, apelando em seguida ao voto dos eleitores para os seus representantes locais. 

A responsável do Bloco de Esquerda diz que votar "é o melhor da democracia, todos temos uma plavra a dizer", realçando que quanto mais gente for votar, mais reforçado fica o poder local. 

"É o poder mais próximo das nossas comunidades. É muito importante a participação de todos e de todas", apelou.

10h15 - CNE sem registo de boicotes na manhã eleitoral

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições, existem apenas alguns atrasos em algumas assembleias de voto, segundo explicou à Antena 1, João Tiago Machado, da CNE.




A localidade de Remelhe, em Barcelos, amanheceu com cadeados à porta da assembleia de voto na junta de freguesia. A polícia teve de intervir e, entretanto, as urnas já abriram.

10h00 - Costa apela ao voto

António Costa votou em Sintra, onde deixou um apelo ao voto nas eleições que considera serem a maior festa da democracia.

Nas últimas eleições a abstenção bateu recordes de abstenção a ultrapassar os 47 por cento.




À saída da assembleia de voto, o primeiro-ministro disse aos jornalistas que vai agora reunir-se com o Ministro das Finanças para discutir o próximo Orçamento do Estado. Ao fim do dia desloca-se ao Largo do Rato, para acompanhar o desenrolar da noite eleitoral. 

9H45 - Primeiro-ministro António Costa está a votar

09h30 - Remelhe já pode votar

Depois de a porta da assembleia de voto ter sido encerrada com cadeado, o que forçou a intervenção da GNR, o presidente da Junta de Freguesia diz que se pode iniciar a votação por volta das 09h00 da manhã. 





09h21 - Cartaz de candidato impede abertura de urnas na Maia

As urnas instaladas numa escola na urbanização de Lidador, na Maia, não abriram por estar ainda colocado junto à entrada um cartaz de um candidato, disseram hoje agência Lusa fontes no local.

João Lopes, delegado da mesa de voto, contactou a Lusa para informar que foram chamados os bombeiros para retirar o cartaz.

A Lusa contactou os bombeiros da Maia, tendo recebido a informação de que o caso foi transmitido à GNR, por não se tratar de uma competência dos bombeiros.

A GNR da Maia, por sua, vez disse também à Lusa que não era sua atribuição, mas da Comissão Nacional de Eleições (CNE) a retirada dos cartazes.

Pelas 08:30, as urnas ainda não estavam abertas, devido a esta situação, segundo a mesma fonte, que tinha contactado com o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha.

Segundo o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, contactado pela Lusa, nas eleições autárquicas qualquer presidente de mesa tem competência para requerer serviços para retirar cartazes, seja dos bombeiros ou da GNR.

c/Lusa

08h50 - Boicote na Freguesia de Remelhe, em Barcelos.

A porta da assembleia de voto foi fechada a cadeado e teve de haver intervenção policial para abrir as portas. Um grupo de cidadãos diz, ainda assim, que não vai votar em protesto pela requalificação da estrada municipal 505. 





08h35 - Assunção Cristas exerce seu direito de voto

Esta é a primeira candidata à Câmara de Lisboa a dirigir-se à sua assembleia de voto para exercer o seu direito de voto. 




A candidata do CDS/PP votou logo cedo na escola secundária do Restelo, freguesia de Belém, onde deixou um apelo ao voto neste domingo, realçando o que custou a muitos ter sido adquirido este direito. 

"Há muitas horas para votar. É possível fazer-se tudo e também passar pela mesa de voto", sublinhou.

A líder do CDS declarou que votar é um "direito mas é também um dever" e que "é rápido" exercê-lo. 

"Hoje é um bocadinho mais longo porque são três boletins, mas é rápido", declarou, sublinhando que "hoje é um dia muito importante, todos os dias de eleições são muito importantes". 


8h05 - Presidente da República apelou ao voto


8h00 – Abertas as assembleias de voto

Os portugueses já podem começar a votar nas Eleições Autárquicas. As assembleias de voto de Portugal continental e Madeira abrem a partir desta hora. Nos Açores, dentro de uma hora, começará o dia de voto. Há, em todo o país, 11.810 mesas de voto. 

Eleições autárquicas 2017 em números:

  • 9.412.461 eleitores inscritos;
  • 308 câmaras municipais;
  • 3.308 juntas de freguesia
  • 12.076 candidatos – 1.404 às Câmaras Municipais, 1.364 a assembleias municipais e 9.308 a assembleias de freguesia
  • Custo estimado das eleições – 6,6 milhões de euros, de acordo com a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.
Fonte: RTP