domingo, 26 de março de 2023

IDC Cloud Roadshow®: mercado de Cloud vai crescer 20,3% e atingir 640 milhões de euros em Portugal



IDC Cloud Roadshow®: mercado de Cloud vai crescer 20,3% e atingir 640 milhões de euros em Portugal.
Descubra as 10 tendências que vão marcar os próximos cinco anos no mercado de Cloud.


 A International Data Corporation (IDC) anuncia que o mercado de Cloud Computing em Portugal irá crescer 20,3%, em 2023, e representar um investimento de 640 milhões de euros. Um valor que deverá manter a tendência de crescimento e atingir os mil milhões de euros em 2026.
“O mercado de Cloud continuará a desempenhar um papel cada vez mais relevante em toda a indústria de TI, como uma tecnologia dinamizadora para uma economia de ‘digital-first’. As organizações nacionais estão empenhadas em fazer a transição para uma economia cada vez mais digital e, nessa transformação, os serviços de cloud revelam um incremento substancial. Por essa razão, prevê-se um crescimento relevante nos próximos três anos na área de cloud computing”, sublinha Gabriel Coimbra, Group Vice President e Country Manager da IDC Portugal.
Em termos de categorias de cloud computing em Portugal, o destaque vai para a Software as a Service (SaaS) que reflete perto de 70% do mercado, e deverá representar, este ano, um investimento de 447,1 milhões de euros e de 685,2 milhões, dentro de três anos. O modelo Platform-as-a-service (PaaS) é o que tem apresentado maior crescimento, o que deverá manter-se numa média de 30,4%, até 2026. Este ano, o investimento em PaaS deverá atingir 103,1 milhões e 223,4 milhões de euros em 2026. Por último, no serviço Infrastructure as a service (IaaS) o investimento médio ao ano deverá rondar os 25%, até 2026, com as organizações a investir 143,4 milhões de euros, no corrente ano, e 264,2 milhões em 2026.
Nos últimos anos, o cloud computing tem vindo a representar uma mudança fundamental na forma como as empresas gerem os seus negócios, tornando as organizações mais ágeis e não exigindo investimentos avultados em hardware. As soluções cloud trazem um conjunto de benefícios relevantes para as organizações, pois são soluções fáceis de gerir e de manter e são suportadas por regras de segurança consolidadas. Hoje, grande parte das empresas e organizações já entendem a necessidade de alocar os seus sistemas a estruturas seguras e de baixa manutenção, uma tendência que tem criado uma constante competitividade dos custos inerentes à implementação deste tipo de soluções.
10 tendências do mercado de Cloud para os próximos 5 anos
No IDC Cloud Roadshow, um evento IDC Portugal que se realizou hoje no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, foi apresentado o estudo “Cloud 2023 Preditions”, que destaca 10 previsões sobre como as organizações de TI podem tirar maior partido das tecnologias cloud e capitalizar e estender a nuvem para novos locais, enquanto mantêm uma governação inteligente dos recursos cloud nos próximos cinco anos.
1ª Previsão: Até 2024, 40% das empresas G2000 deslocará 10% da informação para um fornecedor da nuvem para tratar dados, requisitos técnicos e operacionais.
A implementação de medidas de privacidade é agora a prioridade máxima para as multinacionais. Devido ao impacto que a guerra Rússia-Ucrânia está a ter no processamento de dados das organizações em todo o mundo, mais de metade dos inquiridos afirmou que vai criar diretrizes ou a acelerar a sua implementação.
2ª Previsão: Até 2027, 65% das empresas vão poupar mais de um milhão de dólares por ano, recorrendo à automatização para melhorar a resiliência e reduzir as tarefas repetitivas das operações informáticas.
As plataformas modernas de automação informática oferecem muitas vantagens em relação às gerações anteriores. Estas vantagens incluem modelos de software rápido de tempo para valorizar (SaaS) e inteligência artificial (AI) permitindo ações proactivas com limitações humanas intervenção.
3ª Previsão: Até 2025, 75% das organizações vão privilegiar parceiros tecnológicos que forneçam uma experiência consistente de implementação de aplicações através da Cloud, Edge e ambientes dedicados.
Há espaço para o modelo da nuvem melhorar e os fornecedores de TI trabalhar de forma colaborativa para permitir este aperfeiçoamento em todas as suas plataformas, mesmo em situações competitivas. Os dados da IDC mostram que enfaticamente os clientes querem gerir ambientes híbridos e multi-nuvem.
4ª Previsão: Até 2025, 55% das empresas G2000 vão adotar plataformas logísticas de dados multi-nuvem para permitir a migração ativa de dados, otimizar os custos, reduzir as dependências dos fornecedores e melhorar a governação.
A logística de dados descreve a forma como os dados se movem através de um sistema, desde a criação até ao valor. A capacidade de mover dados de uma plataforma em nuvem para outra permitirá às organizações disponibilizar mais serviços e ajudar a reduzir o risco de desagregação.
5ª Previsão: Até 2025, 70% das empresas vão adotar WANs e redes cloud para melhorar a disponibilidade, latência, desempenho e fiabilidade da Cloud, nas aplicações Edge e Workloads.
As aplicações são essenciais aos negócios digitais, por isso é importante migrar as aplicações existentes para ambientes cloud. À medida que as aplicações gravitam para a nuvem é redefinida a forma como as redes devem ser arquitetadas e operadas para servir as necessidades do negócio digital.
6ª Previsão: Até 2027, 80% das organizações vão investir em aplicações especializadas com base na cloud e ambientes de alto desempenho de computação para ganhar agilidade, escala, e tornar os negócios mais rápidos.
As organizações de TI já não precisam de se preocupar com a otimização e a desafios inerentes, uma vez que muitas destas questões são resolvidas pelo fornecedor de serviço.
7ª Previsão: Até 2026, 45% das empresas G2000 vai adotar a ciber-recuperação como um serviço, à medida que os ataques de Ransomware aumentam e exigem estratégias de recuperação sofisticadas.
Cyber-recovery as a service (CRaaS) é um mercado em desenvolvimento e com uma taxa de crescimento elevada. A IDC estima que o CRaaS deverá atingir 317,7 milhões de dólares até 2026 (149,3% CAGR).
8ª Previsão: Até 2024, 80% dos compradores de TI vão tomar a sua decisão de usar serviços cloud se o fornecedor demonstrar que a sua solução ajuda a reduzir as emissões de carbono do cliente.
Enquanto as empresas de serviços profissionais ainda estão na vanguarda de ajudar as organizações a estabelecer metas e estratégias na área da sustentabilidade, os dados da IDC mostram que o software e a infraestrutura informática das empresas estão também a ser vistas como parceiros importantes. A infraestrutura da Cloud desempenha um papel significativo na jornada das organizações para um futuro sem carbono, uma vez que a maioria das emissões de carbono estão a ser produzidas fora das suas operações principais.
9ª Previsão: Até 2027, a IA aumentará a velocidade, gerando automaticamente um código para satisfazer as exigências do negócio, para 80% das novas soluções digitais em desenvolvimento e implementação precoce.
Durante os próximos cinco anos, as ferramentas de desenvolvimento ao longo do ciclo de vida da aplicação devem incorporar, cada vez mais, a capacidade de gerar código automaticamente. Em 2027, esta tecnologia será tão persuasiva que a IDC acredita que será capaz de gerar código para satisfazer os requisitos comerciais para a grande maioria das novas soluções digitais.
10ª Previsão: Até 2024, as complexidades do negócio digital e as pressões orçamentais em TI vão levar 70% das empresas G1000 a investir em FinOps através da otimização múltipla de cloud.
As empresas estão a passar de projetos pontuais de transformação digital para um modelo de negócio totalmente digital. Esta mudança está a impulsionar a necessidade de otimizar os recursos e os custos na nuvem.

 Sara Piteira Mota | Comunicação e RP

ESTAÇÃO DE TUNES RECEBEU EXERCÍCIO REGIONAL “FERROEX_ALG. II ´23” DO PLANO PRÉVIO DE INTERVENÇÃO DA LINHA FERROVIÁRIA DO ALGARVE

 A Estação de Tunes acolheu durante a noite de ontem, 24 de março, o exercício Regional “FERROEX_ALG. II ´23” que testou todas as dimensões do Plano Prévio de Intervenção da Linha Ferroviária do Algarve.
O Município de Silves, com a coordenação do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPS) e das diferentes unidades orgânicas mobilizadas, apoiou a implementação e concretização do exercício no terreno.
Perante um exigente e desafiante cenário fictício, as ações conjuntas do SMPS com o Setor de Ação Social, Logística, Unidade de Máquinas, DSUA e GIRP, garantiram o cumprimento das missões atribuídas ao Município de Silves, no âmbito do Plano Prévio de Intervenção da Linha Ferroviária do Algarve.
No total, o Município de Silves envolveu neste exercício, 14 operacionais e técnicos especializados, 7 viaturas, entre outras capacidades de apoio às operações e sustentação logística das operações. Apoiou ainda a zona de acolhimento e processamento e o respetivo apoio psicossocial aos passageiros ilesos e aos familiares das vítimas.
De referir que o exercício contou com a participação de figurantes, de estagiários e cadetes dos Corpos de Bombeiros do concelho de Silves e escuteiros do Agrupamento de Silves do Corpo Nacional de Escutas que garantiram a necessária dinâmica de vítimas no interior do comboio de passageiros.
O balanço final foi bastante positivo.

Cerimónia de Juramento de Bandeira do 52.º Curso de Formação de Guardas

A Guarda Nacional Republicana realizou no dia 24 de março, no Centro de Formação da Figueira da Foz, a cerimónia de Juramento de Bandeira do 52.º Curso de Formação de Guardas que ainda não o tivessem efetuado nas Forças Armadas.
O juramento de bandeira representa o compromisso solene dos Guardas-provisórios para com a Pátria, constituindo uma data muito importante na vida de qualquer militar. Trata-se de uma cerimónia em que os militares se comprometem a cumprir a Constituição, as demais leis da República, bem como todos os deveres militares, ao serviço da Guarda Nacional Republicana, jurando defender a Pátria, mesmo com o sacrifício da própria vida.
O evento foi presidido pelo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-General José Manuel Lopes dos Santos Correia e contou com a presença de diversas entidades civis e militares.
Dos 241 Guardas-provisórios que estão a frequentar o curso, 189 (175 masculinos e 14 femininos) realizaram o seu juramento em cerimónia pública, perante o Estandarte Nacional.

Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” vai estar na estrada até 30 de Março

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária , a Guarda Nacional Republicana  e a Polícia de Segurança Pública lançam amanhã, dia 27 de março, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar” .

A decorrer entre os dias 27 a 30 de março, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.
A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros.
A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:

Dia 27 de março, às 9h00: IC 2, km 131,400 (Boa Vista), Leiria;
Dia 28 de março, às 14h00: Avenida General Humberto Delgado, Bragança;
Dia 29 de março, às 8h00: Avenida João Franco, junto à Ponte da Régua, Peso da Régua;
Dia 30 de março, às 8h30: Avenida Monsenhor Mendes do Carmo, Guarda.
As autoridades alertam que sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.

O país mais rico do mundo tornou o transporte público gratuito: Quais são as consequências?

 Em 2020, o Luxemburgo tornou-se o primeiro país do mundo a eliminar as tarifas de todos os transportes públicos. Três anos mais tarde, os residentes elogiam a decisão.
O sistema permite-lhes "viajar facilmente", além de ser "muito positivo para o ambiente". Para outros, o sistema passou a ser visto como um "direito fundamental".
Eis como o esquema de transporte gratuito funciona e foi recebido.
Porque é que o Luxemburgo introduziu o transporte gratuito?
A decisão foi introduzida gradualmente para travar o problema do excesso de carro no país.
Em 2020, o Luxemburgo tinha a maior densidade de carros da UE: 696 por 1.000 pessoas contra a média de 560.
Os residentes dizem que o transporte gratuito os encoraja a deixar os seus carros em casa.
"Uma vez que é gratuito, é mais fácil tomar uma decisão rapidamente, escolher entre transporte público ou automóvel privado", diz o contabilista Edgar Bisenius. "Isto significa que é muito positivo para o ambiente e prático".
No entanto, há quem diga que os carros ainda dominam as estradas. "A cultura do carro ainda está muito presente e ainda é bastante complicado atrair pessoas para os transportes públicos", diz Merlin Gillard, um investigador especialista em transportes públicos.
Como o esquema foi introduzido durante a pandemia, não é fácil medir o seu impacto.
Dados provenientes de outros países sugerem que o impacto do transporte gratuito na sustentabilidade pode ser mínimo. Desde a introdução dos transportes públicos gratuitos em 2013, a capital da Estónia, Talin, tem assistido a um aumento da utilização do automóvel.
Pensa-se que o impacto social da poupança de custos seja mais significativo.
Para o professor luxemburguês Ben Dratwicki : "Esta é uma boa iniciativa, que favorece e fortalece o setor público". Aos seus olhos, o sistema tornou-se cimentado como um direito. "O transporte é um direito fundamental para os residentes. Se têm o direito de trabalhar, também têm o direito de chegar ao trabalho sem demasiados custos".

Como funciona o esquema de transporte gratuito do Luxemburgo?
Desde 29 de fevereiro de 2020, todas as formas de transporte público - incluindo autocarros, comboios e elétricos - são gratuitos, tanto para residentes como para turistas.
O esquema aplica-se a todo o país e os passageiros só precisam de comprar um bilhete se quiserem viajar em primeira classe.
As receitas dos bilhetes eram anteriormente de 41 milhões de euros por ano no Luxemburgo - uma fração dos mais de 500 milhões de euros do custo de funcionamento de todo o sistema de transportes públicos do país.
"É um custo considerável, mas é pago por todos os contribuintes", explica François Bausch, vice primeiro-ministro luxemburguês. "Há mais equidade porque obviamente aqueles que pagam poucos impostos não pagam nada ou muito pouco neste sistema". E aqueles que pagam mais impostos têm uma etiqueta de preço que pode ser um pouco mais elevada".
O investimento no sistema de transportes do país não abrandou. O país tem feito investimentos recorde na melhoria da sua rede ferroviária.

O Luxemburgo está ligado ao resto da Europa?
O Luxemburgo está bem ligado a outras partes da Europa por transportes públicos. O país tem ligações com a França através do TGV. Paris fica apenas a duas horas de distância de comboio. Também está ligado à Alemanha através de comboios de alta velocidade ICE. Os comboios circulam da cidade do Luxemburgo para Bruxelas a cada hora e para Liège a cada duas horas. Os residentes que vivem em cidades fronteiriças também beneficiam do esquema de transporte gratuito.
"Isto permite a todos os residentes fronteiriços, especialmente os da Bélgica, Alemanha e França, viajar facilmente", diz o trabalhador temporário Gauthier Moumkama. "E, para além disso, é uma boa forma de liberdade. Não temos isto em França. Há menos controladores, há menos complicações".
Contudo, uma vez que o esquema não se aplica através da fronteira, o seu impacto positivo na mobilidade limita-se àqueles que podem dar-se ao luxo de viver no país mais rico do mundo.
"Há muitas pessoas que vivem fora do Luxemburgo, que não podem pagar a habitação e que também têm de pagar o transporte", diz Gillard. "Portanto, é redistributivo, mas apenas até certo ponto".

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