domingo, 10 de dezembro de 2017

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos
1. Todos Nascemos Livres e Iguais. Nascemos todos livres. Todos temos os nossos pensamentos e ideias. Deveríamos ser todos tratados da mesma maneira.
2. Não Discrimine. Estes direitos são de todos, independentemente das nossas diferenças.
3. O Direito à Vida. Todos temos o direito à vida, e a viver em liberdade e segurança.
4. Nenhuma Escravatura. Ninguém tem o direito de nos escravizar. Não podemos fazer de ninguém nosso escravo. 
5. Nenhuma Tortura. Ninguém tem o direito de nos magoar ou de nos torturar. 
6. Você Tem Direitos Onde Quer que Vá. Eu sou uma pessoa igual a si!
7. Somos Todos Iguais Perante a Lei. A lei é igual para todos. Deve tratar-nos com justiça. 
8. Os Direitos Humanos são Protegidos por Lei. Todos podemos pedir ajuda da lei quando formos tratados com injustiça.
9. Nenhuma Detenção Injusta. Ninguém tem o direito de nos prender sem uma razão válida, de nos manter lá, ou de nos mandar embora do nosso país.
10. O Direito a Julgamento. Se formos julgados, o julgamento deve ser público. A pessoa que nos julga não deve ser influenciada por outras pessoas. 
11. Estamos Sempre Inocentes até Prova em Contrário. Ninguém deveria ser acusado por fazer algo até que esteja provado. Quando as pessoas dizem que fizemos uma coisa errada temos o direito de provar que não é verdade. 
12. O Direito à Privacidade. Ninguém deveria tentar ferir o nosso bom nome. Ninguém tem o direito de entrar na nossa casa, abrir as nossas cartas ou incomodar-nos ou à nossa família sem uma boa razão. 
13. Liberdade para Locomover Todos temos o direito de ir aonde quisermos dentro do nosso próprio país e de viajar para onde quisermos.
14. O Direito de Procurar um Lugar Seguro para Viver. Se tivermos medo de ser maltratados no nosso país, temos o direito de fugir para outro país para estarmos seguros.
15. Direito a uma Nacionalidade. Todos temos o direito de pertencer a um país.

16. Casamento e Família. Todos os adultos têm o direito a casar e a terem uma família se quiserem. Os homens e as mulheres têm os mesmos direitos quando estão casados ou separados.
17. O Direito às Suas Próprias Coisas. Todos temos o direito a termos as nossas próprias coisas ou de as partilhar. Ninguém nos deveria tirar as nossas coisas sem uma boa razão.
18. Liberdade de Pensamento. Todos temos o direito de acreditar naquilo que queremos, a ter uma religião ou a mudar de religião se quisermos.
19. Liberdade de Expressão. Todos temos o direito de decidir por nós mesmos, de pensarmos o que quisermos, de dizer o que pensamos, e de partilhar as nossas ideias com outras pessoas.
20. O Direito de se Reunir Publicamente. Todos temos o direito de nos reunir com os nossos amigos e trabalhar em conjunto em paz para defender os nossos direitos. Ninguém nos pode forçar a juntar-mo-nos a um grupo se não o quisermos fazer.
21. O Direito à Democracia. Todos temos o direito de participar no governo do nosso país. Todos os adultos devem ter o direito de escolher os seus próprios líderes.
22. Segurança Social. Todos temos o direito a uma casa, medicamentos, educação, a dinheiro suficiente para viver e a assistência médica se estivermos velhos ou doentes.
23. Direitos do Trabalhador. Todos os adultos têm o direito a um emprego, a um salário justo pelo seu trabalho e a inscrever-se num sindicato.
24. O Direito à Diversão. Todos temos o direito a descansar do trabalho e a relaxar.
25. Comida e Abrigo para Todos. Todos temos o direito a ter uma boa vida. As mães, as crianças, os idosos, os desempregados ou os deficientes e todas as pessoas têm o direito a receber cuidados.
26. O Direito à Educação. A educação é um direito. A escola primária deveria ser gratuita. Devemos aprender coisas sobre as Nações Unidas e a conviver com os outros. Os nossos pais podem escolher o que devemos aprender.
27. Direitos de Autor. Os direitos de autor é uma lei especial que protege as criações artísticas e a escrita; os outros não podem fazer cópias sem autorização. Todos temos o direito à nossa forma de vida e a gozar as coisas boas que a arte, a ciência e o conhecimento trazem.
28. Um Mundo Justo e Livre. Deve existir ordem para que todos possamos gozar os direitos e as liberdades no nosso país e em todo o mundo.
29. Responsabilidade. Temos o dever para com as outras pessoas e devemos proteger os seus direitos e liberdades.
30. Ninguém Pode Tirar-lhe os seus Direitos Humanos.


Apresentação do livro “O último moleiro do rio”, na Biblioteca Municipal de Vagos

Este é um livro essencialmente sobre pessoas. Podia ser um livro sobre a vida de muitos de nós, se porventura tivéssemos vivido naquela época e confrontados com aquelas circunstâncias. Uma história sobre as gentes dos moinhos.
Num confronto entre a tradição e a modernidade, entre o apego à memória e a busca por um futuro diferente, cultivam-se os sonhos e perdem-se as ilusões, com a certeza porém de que nada será como dantes.
Enquadramento
“Depois da publicação de diversas obras que tiveram como base a investigação e os trabalhos de campo efectuados na área da Molinologia, procurando assim a documentação e valorização do nosso património molinológico, senti a necessidade de escrever sobre todos aqueles que comigo têm partilhado as suas memórias nos últimos anos, há mais de uma década e meia, desde que me comecei a dedicar à temática dos moinhos tradicionais. Escrever algo mais sobre as suas vidas, sobre um modo de vida que foi passando de geração em geração ao longo dos últimos séculos, mas que se foi extinguindo completamente ao longo das últimas décadas.
Procurei assim “humanizar” um pouco mais todo este património, sendo que este foi construído e mantido activo
por pessoas, sem as quais nada existiria ou faria sentido. Resolvi fazê-lo através deste conto. Nele procurei sintetizar e ao mesmo tempo abarcar um conjunto de pequenas «estórias», de que foi feita parte da história destes moleiros e moleiras, heróis anónimos de outras épocas.

Todas as personagens deste conto têm por base homens e mulheres que terão vivido esses tempos, sendo que todo o enredo foi ficcionado e é da inteira responsabilidade do autor, embora tendo por base factos históricos do período onde este decorre, algures nos finais da década de sessenta do século XX, assim como factos da vida de alguns protagonistas reais, os quais me deram a honra de comigo partilharem as suas memórias.
Como personagem principal temos um casal de moleiros, um dos últimos que continua a deslocar-se de forma sazonal ao moinho do grande rio, de forma a poderem garantir a continuação da actividade moageira durante o período estival.
Com o ansiado regresso da guerra em África do seu único filho, este traz consigo uma outra visão do mundo e dos ventos de mudança que aos poucos, mas de forma inexorável, começavam a pôr em causa mentalidades e modos de vida. Nesse confronto entre a tradição e a modernidade, entre o apego à memória e a busca por um futuro diferente, cultivam-se os sonhos e perdem-se as ilusões, com a certeza porém de que nada será como dantes.”
O autor
Armando Jorge de Carvalho Ferreira é natural de Albergaria-a-Velha onde nasceu em 1965.
Esta é a sua primeira obra de ficção, sendo que nas últimas duas décadas se tem dedicado à investigação e divulgação na área da Molinologia, sendo autor de diversas obras e estudos no âmbito dessa temática. Autor em co-autoria com Delfim Bismarck Ferreira do estudo “Moinhos da Freirôa – Uns dos seculares moinhos do Rio Caima no concelho de Albergaria-a-Velha” (separata) e da obra “Moinhos do Concelho de Albergaria-a-Velha” (2003). Autor do estudo “Moinho de armação de Ervosas. Os moinhos de armação na região de Aveiro”, publicado no nº 1 da colecção Molinologia Portuguesa e do estudo “Moinhos e Moleiros do concelho de Estarreja”, publicado em separata
(2007). Autor da obra "Moinhos do Distrito de Aveiro" (2008). Autor em co-autoria com o jornalista Carlos Esteves da infografia “Moinhos de Portugal”, publicada on-line pelo jornal Expresso (2012). Autor do estudo “As atafonas no concelho de Albergaria-a-Velha e na região de Aveiro – A atafona do Sobreiro”, publicado em separata (2015). Autor da comunicação “Os moinhos de vento no distrito de Aveiro”, publicado nas actas do Colóquio Sobre a Realidade dos Moinhos de Vento Portugueses (2016). Autor do artigo “The Portuguese tower windmills for grinding and their
millwrights” publicado na revista norte-americana Windmillers’ Gazette (2016). Autor do conto “O último moleiro do rio” (2017). Membro da TIMS – Sociedade Internacional de Molinologia e membro e colaborador da Rede Portuguesa de Moinhos, assume a coordenação geral da organização ao nível do distrito de Aveiro do evento “Moinhos Abertos de Portugal”, uma iniciativa da Rede Portuguesa de Moinhos no âmbito do Dia Nacional dos Moinhos (de 2007 a 2017).
Mentor do projecto “Rota dos Moinhos de Albergaria-a-Velha”, colaborador na sua implementação no terreno e consultor para o acompanhamento e desenvolvimento da mesma (de 2012 a 2014).
Paralelamente à investigação levada a cabo na área da Molinologia, é responsável por uma das únicas páginas de Internet que a nível nacional aborda em exclusivo esta temática, colabora com alguns artigos temáticos na imprensa regional e participa em palestras ou conferências dedicadas ao tema.

Jovem Atingida Por Árvore é a Primeira Vítima Mortal do Mau Tempo

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Uma jovem com cerca de 20 anos morreu este domingo devido ao mau tempo. A vítima seguia num carro no Marco de Canaveses, no Porto, quando se viu obrigada a sair do carro para retirar troncos da via. 
O alerta foi dado por volta das 17 horas. Nesse momento a jovem foi atingida mortalmente por uma árvore, sendo o óbito declarado no local. 
A estrada Nacional 211 está interdita do local do incidente. No local estão vários bombeiros a levantar o corpo e a remover os vários destroços.

Fonte: BPS

Portugal eleito Melhor Destino Turístico do Mundo nos World Travel Awards

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Portugal venceu hoje o prémio de Melhor Destino Turístico do Mundo nos World Travel Awards, tornando-se o primeiro país europeu a conquistar esta distinção ao derrotar concorrentes como o Brasil, Grécia, Maldivas, EUA, Marrocos, Vietname ou Espanha. 
Em comunicado, a secretaria de Estado do Turismo destaca que, na Europa, “apenas as cidades de Londres e Paris” já venceram este prémio, sendo o Dubai o destino que mais vezes (seis) foi distinguido com este galardão dos World Travel Awards (WTA), considerados internacionalmente como os “Óscares do Turismo”.
Na final dos WTA 2017 - que decorreu hoje em Phu Quoc, no Vietname - também a cidade de Lisboa saiu vencedora ao conquistar, pela primeira vez, o prémio de ‘Melhor Destino para ‘City Break’ do Mundo’, atribuída “pela sua atratividade e oferta de excelência no que respeita a estadias de curta duração”.
Já a Parques de Sintra - uma empresa de capitais públicos que não recebe financiamento do Orçamento de Estado - venceu pelo quinto ano consecutivo na categoria ‘Melhor Empresa do Mundo em Conservação’, onde voltou a ser única nomeada europeia e foi distinguida pelo trabalho de recuperação e restauro dos parques e monumentos sob sua gestão.
Portugal passou a integrar a lista de 17 candidatos a ‘Melhor Destino Turístico do Mundo’ na final dos World Travel Awards 2017 depois de, em setembro, ter ganhado o prémio de ‘Melhor Destino Europeu’, tendo disputado o primeiro lugar na final de hoje com países como o Brasil, Grécia, Maldivas, EUA, Marrocos, Vietname ou Espanha, entre outros.
Considerando tratar-se de um “momento único para o turismo em Portugal”, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou ser o “reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos por todos os que estão de alguma forma ligados ao turismo”.
“Mas é igualmente o reconhecimento pelo país que temos. Um país autêntico, inovador, que se soube reinventar, que reúne uma grande variedade de experiências e paisagens, um país que junta cosmopolitismo, história, tradição, sol, natureza e gastronomia. Um país que sabe e que gosta de acolher todos”, sustentou Ana Mendes Godinho.
Descrevendo Portugal como “um destino turístico de excelência”, a governante diz ser agora preciso “continuar este trabalho de mostrar toda a diversidade do que Portugal tem para oferecer”.
Para além do prémio de ‘Melhor Destino Turístico do Mundo’, Portugal conquistou ainda as distinções de ‘Melhor Organismo Oficial de Turismo do Mundo’, atribuída ao Turismo de Portugal, e de ‘Melhor Site Oficial de Turismo’, atribuída ao portal oficial de informação sobre o país, o ‘visitportugal.com’.
Salientando que esta é a primeira vez “em dez anos de história” que o Turismo de Portugal é reconhecido “com prémios de âmbito global”, o presidente deste organismo, Luís Araújo, considera que ver “a estratégia turística distinguida” dá “uma motivação acrescida na persecução dos objetivos até 2027, para afirmar Portugal enquanto destino turístico de excelência”.
Criados em 1993, os World Travel Awards reconhecem o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do turismo, sendo a seleção dos nomeados realizada anualmente à escala mundial pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de turismo oriundos de 160 países.
Os nomeados para a grande final do prémio são os vencedores das galas regionais, aos quais se juntam outros nomeados pelo próprio WTA.
Fonte: Lusa
Imagem: Expresso

DOENÇAS RARAS | Deputada diz que Raríssimas lhe pagou viagem à Suécia, mas que despesas foram reembolsadas

A deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que viajou para uma conferência na Suécia a expensas da Raríssimas, diz que a IPSS foi reembolsada e nega ter uma "relação formal" com a organização.
A deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que viajou para a Suécia a expensas da Raríssimas, uma IPSS envolta num escândalo de gestão danosa de subsídios estatais, afirma em comunicado que aquela viagem decorreu “no âmbito de trabalho” e que nunca recebeu “nenhum pagamento” daquela associação sem fins lucrativos, com a qual diz não ter “nenhuma relação formal”.
Numa nota enviada às redações, Sónia Fertuzinhos explica que a viagem em questão teve a ver com a sua participação numa conferência em Ågrenska, Gotemburgo, nos dias 8 e 9 de setembro de 2016. A conferência foi organizada pela EURORDIS, Organização Europeia para as Doenças Raras.
Sónia Fertuzinhos conta que foi “convidada” para ir àquela conferência a convite da Raríssimas e que este convite se justifica pelo seu trabalho pela “implementação da Estratégia Nacional Integrada para as Doenças Raras 2015-2020”.
As despesas relacionadas com a viagem não constituíram nenhuma despesa para a Raríssimas, que tendo adiantado o pagamento dos bilhetes de avião foi reembolsada pela entidade organizadora da conferência, na totalidade do valor dos mesmos”, explicou ainda.
Uma vez que no seu comunicado referia apenas as despesas com os voos, perguntámos à deputada socialista quem tinha pago outras despesas, como alimentação e alojamento. “A informação que tenho é que as despesas foram pagas pela organização”, respondeu. “Os dois almoços e jantar estavam integrados no programa e decorreram na associação de doenças raras onde decorreu a conferência.”
A EURORDIS, segundo informação disponível no site oficial, recebeu 6,3 milhões de euros em 2016, 28% dos quais são da Comissão Europeia, outros 15% são de organizações de pacientes.
A deputada socialista é casada com José António Vieira da Silva, ministro da Segurança Social. Contactado pelo Observador, o Ministério, que atribuiu várias centenas de milhares de euros à associação disse que “dentro das suas competências”, vai “avaliar a situação e agir em conformidade, tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição”.
“Os acordos de cooperação, bem como outros apoios eventualmente atribuídos, são devidamente instruídos e analisados pelos serviços competentes da Segurança Social”, adiantou ainda o Ministério da Segurança Social. O ministério tutelado por José António Vieira da Silva refere ainda que os subsídios em questão são atribuídos no âmbito do Fundo de Socorro Social e têm “como base os valores previstos na lei e o número e modelo de utentes dessas respostas”.
Fonte: Observador
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Eu, Psicóloga | Os relacionamentos que temos são um reflexo da nossa autoestima



As interações que temos com outras pessoas só valem à pena quando nos trazem sentimentos de bem estar, confiança, acolhimento mútuo. Compartilhar momentos ao lado de alguém que não faz você feliz mostra que algo no seu interior não vai bem.

Quando nos amamos e nos reconhecemos como merecedores de amor, não aceitamos receber menos do que temos para oferecer.  Uma das formas com que percebemos a qualidade do relacionamento em que estamos é observar como nos sentimos depois de estar com alguém.

Antes de tudo, as duas partes precisam ter o desejo de estabelecer e de manter uma conexão. As relações não são perfeitas e possuem diferentes caminhos até se transformarem em amor em movimento. Cada casal constrói sua história. Porém, é preciso diferenciar quando há um caminho a dois que pouco a pouco vai se desenhando, das tentativas de estar perto de alguém que responde com indiferença.

Se a atração e o sentimento não forem recíprocos e insistirmos, você pode até bater em portas que se abrem, mas apenas momentaneamente, não o convidarão a entrar. Quando isso acontece, a saúde emocional fica comprometida. Permanecer em um relacionamento em que não há sintonia é um processo que leva o indivíduo a se intoxicar emocionalmente.

Ninguém gosta de ser rejeitado, mas é preciso não tomar o não do outro como algo pessoal. Embora a rejeição é um dos sentimentos que mais nos desafiam a manter o equilíbrio emocional, já que ninguém tem controle sobre o desejo da outra pessoa. Em vez de manter a energia investida em alguém que não quer você, direcione-a para outras áreas. Não adianta insistir em estar com pessoas que não estão em sintonia com você.

Uma autoestima fortalecida ajuda a lidar com a frustração do não desejo do outro em relação ao nosso.

Quando cuidamos das nossas próprias necessidades deixamos de buscar no outro aquilo que precisamos nos dar. Ninguém tem a função de preencher carências ou assumir o papel de protetor da vida de outra pessoa. Somente quando nos tornamos comandantes das nossas vidas adquirimos a autonomia para fazer escolhas saudáveis nos relacionamentos.


Não somos metades incompletas, mas seres inteiros.

Se depois de encontrar alguém, frequentemente, você perceber que se sente ansioso, angustiado ou com a energia negativa, comece a questionar o relacionamento que mantém com aquela pessoa.

Outra atitude importante é observar o grau da sua carência afetiva. Quando esta é intensa, em geral, faz com que a pessoa se lance nos relacionamentos como se estivesse diante de uma taboa de salvação.Imagina que o outro corresponde às suas fantasias e se deixa convencer pela idealização que faz daquela pessoa.Termina por misturar o real com o imaginário, abrindo espaço para que as decepções ocorram.

Use a ferramenta da observação.

Ao observar o que a outra pessoa faz você passa a lidar com o real, uma vez que palavras são fáceis de serem ditas e não significam quase nada se não estiverem atreladas à ação.

Uma pessoa sedutora, por exemplo, tem o poder de encantar à primeira vista. Mas, a não ser que suas ações confirmem o que diz, não importam o charme, o poder de convencimento, fique com o que ela faz, pois aí está a verdade dela.

Não acredite em alguém pelo que a pessoa diz, mas a partir do que ela demonstra com suas ações.

Por mais atração que sinta por alguém, mantenha o discernimento, e preste atenção nas histórias que a pessoa conta, e em como se comporta.

Você tem direito a amar e ser amado. Não perca tempo e energia com pessoas que não contribuem para a sua felicidade. Dar e receber são polaridades da mesma energia. O amor só se realiza e se completa na vida a dois quando ambos estão voltados para a mesma direção.


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Eu, Psicóloga | Quer parar a terapia? Tire oito dúvidas frequentes antes de decidir



São vários os motivos que levam uma pessoa a iniciar uma psicoterapia, afinal, é uma ferramenta que ajudar a enfrentar fases difíceis na vida, é recomendada para tratar problemas de saúde (como depressão, pânico e ansiedade) ou usada para o autoconhecimento. Mas uma das principais dúvidas diz respeito à alta. Só o terapeuta pode concedê-la? Mas e se o paciente não estiver com vontade de continuar, como agir? Para elucidar essas e outras perguntas, veja respostas para questões comuns sobre o tema:

1. Existe um período pré-determinado para o paciente receber a alta?

Não. Isso varia de pessoa para pessoa. Existem mais de 500 tipos de terapias diferentes, entre clássicas, alternativas e modernas. Cada paciente é único e, por isso, é praticamente impossível determinar quanto tempo o tratamento vai demorar. As terapias breves, indicadas para questões pontuais, como luto ou divórcio, costumam envolver um período que vai de três meses a um ano, mas o processo pode demorar mais do que o previsto e ter continuidade .

2. Somente o psicoterapeuta pode dar alta ao paciente?

Em tese, sim. Mas todo paciente tem autonomia para interromper a terapia quando não estiver se sentindo confortável com as sessões, seja qual for o motivo.

3. A alta pode ser dada de uma hora para outra?

O desligamento costuma ser gradual. Afinal, é formado um vínculo entre paciente e terapeuta que não deve ser cortado abruptamente. Tudo depende da linha de trabalho seguida, mas o recomendável é que o profissional sinalize que vai dar alta em dois ou três meses e que, depois desse período, ambos combinem pelo menos uma sessão de retorno, para acompanhamento.

4. Qual é o principal motivo que leva alguém a querer desistir da terapia?

A falta de empatia com o profissional costuma ser a razão número um. As pessoas procuram a terapia ou são encaminhadas para fazer esse tipo de tratamento quando estão atravessando um sofrimento muito grande. Se não se sentem compreendidas, é comum desejarem abandonar o processo.

O problema é que, apesar do livre-arbítrio, a desistência não é aconselhada para portadores de transtornos de comportamento como depressão, ansiedade, esquizofrenia e problemas de humor, por questões que envolvem a saúde e a própria vida dos pacientes. 

5. A falta de empatia com o terapeuta não seria uma espécie de “desculpa” para não entrar em contato com determinados problemas?

Em alguns casos, sim, por isso o terapeuta precisa ter a sensibilidade de não forçar o paciente a nada. Indicar outro profissional pode ser uma boa ideia. É preciso levar em conta, ainda, que muita gente tem uma visão fantasiosa das sessões e acha que o profissional é um ser capaz de resolver todas as suas dores e preocupações.

O especialista deve deixar claro desde o início que quem vai descobrir as respostas é o próprio paciente e que ele apenas apresentará as técnicas e ferramentas para isso. Toda e qualquer impressão, negativa ou positiva, deve ser sempre levada ao terapeuta, sem medo de julgamentos – o paciente deve saber que julgar não é o papel do especialista.

6. O incômodo provocado pela abordagem de determinadas questões durante as sessões também pode causar a vontade de parar?

Sim. Para muitos indivíduos, o desejo de interrupção aparece justamente quando ela se torna mais necessária e esclarecedora – quando a pessoa começa a entrar em contato com suas emoções mais profundas e fica perto de descobrir coisas importantes sobre si mesma.

Algumas pessoas também pensam em desistir quando percebem que vêm falando sempre sobre o mesmo assunto durante as sessões. Essa repetição é uma parte fundamental da terapia e deve ser discutida com o terapeuta. Existem, ainda, aqueles que são imediatistas e mostram descontentamento com a demora do processo. Por isso, o profissional, logo na entrevista que antecede o início das sessões, deve explicar muito bem o modo como trabalha e como os objetivos serão alcançados.

7. O terapeuta deve convencer o paciente a manter o tratamento? 

Não se trata de convencer, mas de os dois, juntos, avaliarem quais são os prós e os contras de encerrá-lo. Algumas pessoas, mesmo depois de alcançarem seus objetivos com a terapia, optam por dar continuidade às sessões para controlar o estresse, para ter um cotidiano mais leve e equilibrado.

8. É possível “dar um tempo” na terapia? 

Sim. Não é raro que alguns pacientes precisem de certo distanciamento do processo psicoterápico e do próprio terapeuta para elaborar e organizar algumas questões internas que vêm lhe incomodando. Pedir um tempo não uma ruptura. O paciente se sente acolhido e tranquilo porque sabe que pode voltar ao consultório assim que se sentir pronto.

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Hora de Fecho: Presidente com vida de luxo à conta da Raríssimas

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Uma reportagem da TVI conta como Paula Brito Costa pode ter usado dinheiro da Raríssimas, que recebeu quase um milhão de euros do Estado em 2016, para fazer compras e uma vida de luxo.
A Associação Raríssimas afirma que as denúncias sobre a utilização de dinheiro em proveito próprio por parte da presidente são "insidiosas" e que os documentos estão "descontextualizados".
Na sequência das denúncias sobre a atuação da presidente da Raríssimas, o Facebook foi invadido de comentários negativos e críticas a Paula Brito Costa. Já existe a hashtag #paulabritocostanaprisao.
O secretário de Estado da Saúde diz que nunca participou em "decisões de financiamento" da Raríssimas. Ministério da Segurança Social vai "avaliar a situação e agir em conformidade".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou oito distritos do continente em alerta vermelho a partir do final do dia por vento muito forte, com rajadas superiores a 130 quilómetros/hora.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil recomendando à população que evite zonas arborizadas e conduza de forma mais defensiva.
Rui Rio faz um balanço "bastante positivo" da campanha e mostra-se convicto de que irá suceder a Pedro Passos Coelho à frente dos sociais-democratas. E acredita que o PSD pode revitalizar-se.
Um canadiano de 22 que respeita todos os clichés da escola folk-country da América do Norte. Parece coisa de concurso de talentos mas ouçam uma canção, nem que seja só uma.
Em criança, fez longas viagens com a irmã e o pai a ouvir Beatles. Cantou na TV aos 12 anos, passou pelo "Ídolos", apaixonou-se pelo jazz e venceu a Eurovisão. Agora tem um coração novo, uma vida nova
Raramente nos lembramos delas, mas estão de boa saúde e recomendam-se. Ainda mais em época de corrida às compras. Escolhemos 9 lojas históricas de Lisboa e escolhemos os melhores presentes de Natal. 
Opinião

Rui Ramos
A verdade, Dr. António Costa, é que não é preciso ter saudades de Passos Coelho ou desejar vê-lo a si a descansar em casa, para ter relutância em deitar foguetes com os seus supostos sucessos. 

José Manuel Fernandes
A disputa pela liderança do PSD lembra um penoso regresso ao passado, uma disputa fulanizada sem propostas diferenciadoras e sem a capacidade de dizer ao país o que ele precisa de ouvir. E quer ouvir.

Paulo Tunhas
A decisão de Trump sobre Jerusalém rompe com a hipocrisia vigente quando se fala do Médio Oriente, que tudo na aparência igualiza para na verdade sistematicamente condenar Israel desde o princípio.

Helena Garrido
Vivemos tempos extraordinários. Agora os contratos são para cumprir. Em menos de dois anos, o ministro das Finanças passa de virar a página da austeridade para líder do grupo símbolo da austeridade.

Maria João Avillez
Michel Barnier, o negociador-chefe da UE para o Brexit, parece de vez em quando pôr veneno no diálogo com Londres. Mas esta responde por vezes com um grau de amadorismo ou impreparação estarrecedores.
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Depois de Denúncias “Fortes” da RTP, INEM Refuta Acusações

“O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) lamenta profundamente as vidas perdidas nos incêndios que assolaram o nosso país, solidarizando-se com a dor das famílias de todas as vítimas destas tragédias.
O INEM integrou os dispositivos de apoio aos incêndios florestais, particularmente nos grandes incêndios dos meses de junho e outubro deste ano, podendo testemunhar, em primeira mão, o sofrimento e a angústia de quem perdeu entes queridos, de quem ficou gravemente ferido, ou de quem ficou desprovido dos seus bens mais essenciais.
Recorde-se que os profissionais do INEM trabalham todos os dias precisamente para salvaguardar a vida e mitigar a dor de quem sofre o infortúnio de um acidente ou doença súbita.
Por respeito a todas as vítimas diretas ou indiretas dos incêndios, o INEM considera que a análise da atuação das diversas entidades envolvidas nestas tragédias, deve ser cuidada, rigorosa, e deve procurar dar a conhecer a verdade dos acontecimentos.
O Programa “Sexta às 9” da RTP emitiu ontem, dia 8 de dezembro de 2017, uma reportagem sobre as alegadas “Falhas do INEM” nos incêndios que assolaram a região centro do país no mês de junho de 2017. O “Sexta às 9” endereçou ao INEM algumas questões genéricas sobre a atuação do Instituto nos incêndios, embora não tenham sido colocadas quaisquer perguntas concretas sobre o acionamento de meios de emergência médica nas primeiras horas da tragédia, tema central desta peça jornalística.
O INEM considera que seria verdadeiramente desejável, para um trabalho jornalístico que se diz isento, ter tido oportunidade de clarificar com rigor a sua atuação, respondendo a situações concretas e não a perguntas genéricas como “a que se deveu a incapacidade para acionamento de meios?”, situação que o INEM, aliás, negou firmemente.
De acordo com o “Plano Operacional do INEM para apoio ao DECIF” em vigor, o INEM acompanha o evoluir do risco de incêndios florestais com base no nível do estado de alerta definido pela ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil), através da UPPEC (Unidade de Planeamento de Eventos de Risco, Protocolo de Estado e Gestão de Crises), do oficial de ligação do INEM ao Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) e dos seus Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Integrado no dispositivo da ANPC, o INEM é responsável por coordenar toda a vertente de emergência médica pré-hospitalar nos Teatros de Operações, como aconteceu nos incêndios da região Centro do país.
Mas importa, em primeiro lugar, recordar aquela que é a missão do INEM: coordenar o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica e prestar cuidados de emergência médica pré-hospitalares.
Decorrente da sua missão, o INEM será sempre chamado a atuar quando a sequência de eventos e acontecimentos não permitiu evitar a ocorrência de feridos. Importa no entanto salientar que a ocorrência de feridos graves ou mortos como consequência direta dos incêndios não depende da capacidade de atuação do Instituto e, infelizmente, em algumas situações não é possível evitar a ocorrência de fatalidades como resultado da gravidade da situação clínica das vítimas, mesmo que a resposta dos meios de emergência médica seja exemplar.
Mesmo nesses casos há que compreender (o que nem sempre sucedeu na análise desta ocorrência, por parte de diversas entidades que sobre ela se têm pronunciado) a diferença entre os conceitos “busca e salvamento”, “socorro” e “emergência médica pré-hospitalar”.
Embora se reconheça ao Professor Domingos Xavier Viegas grande competência no que concerne ao estudo dos incêndios florestais, o INEM não pode deixar de referir que muitos dos aspetos abordados no relatório “Complexo de Incêndios ocorridos em Pedrógão Grande e concelhos limítrofes, iniciados em 17/6”, citado pelo “Sexta às 9”, refletem o menor conhecimento na área da Emergência Médica e o desconhecimento de factos essenciais da atuação do INEM.
Várias das considerações constantes do referido relatório no que concerne ao socorro e à assistência médica às vítimas, revelam uma confusão evidente entre o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS, responsabilidade da Autoridade Nacional de Proteção Civil) e o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM, responsabilidade do INEM), incompreensíveis num relatório técnico que se pretende objetivo, rigoroso e cientificamente fundamentado. Assim, o INEM gostaria de deixar bem claro que, nem este Instituto nem os seus profissionais (que, recorde-se, são profissionais de saúde), têm competência técnica para as missões de busca e salvamento de pessoas e, muito menos, para combater fogos florestais. Compete-lhe, isso sim, a prestação, sempre em condições de absoluta segurança, de cuidados de emergência médica pré-hospitalares.
Emergência médica e busca e salvamento são duas áreas completamente distintas, com características singulares e exigindo competências profissionais distintas. O papel do INEM passa por, integrando os dispositivos de Proteção Civil, prestar cuidados de saúde às vítimas, após estarem garantidas as condições de segurança para que as equipas de emergência médica possam chegar junto das mesmas e atuar.
As funções desempenhadas pelo INEM nos incêndios de junho desenvolveram-se em dois grandes eixos: o primeiro na resposta às necessidades das populações atingidas pelos incêndios no que concerne à prestação de cuidados de emergência médica e apoio psicossocial; o segundo, para garantir a assistência médica aos operacionais envolvidos nos teatros de operações.
Assim, às 18:00 horas do dia 17 de junho, o INEM ativou a sua Sala de Situação Nacional (Sala de Crise) e iniciou a preparação do dispositivo de meios suplementares a empenhar, apesar de ainda não haver conhecimento de qualquer vítima resultante destes incêndios. A primeira vítima apenas é conhecida às 18:26 horas, quando já se encontrava a caminho do local a Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Avelar, enviada por solicitação do CDOS de Leiria.
Às 18:34 são enviados os primeiros elementos do dispositivo excecional. 
A ativação da Sala de Situação Nacional permite, nestas situações, a atuação coordenada de todos os meios do INEM integrados no dispositivo e assegura uma estreita e imediata articulação com as restantes entidades envolvidas na operação. A ativação da Sala de Situação Nacional do INEM cumpre ainda o objetivo de permitir uma gestão eficaz de todas as ocorrências relacionadas, no caso, com os incêndios florestais, de forma a não interferirem diretamente com o trabalho regular realizado pelos CODU do INEM, os quais mantêm a necessária resposta às múltiplas ocorrências encaminhadas para o Instituto através do Número Europeu de Emergência – 112.
Este recurso do INEM teve ainda atribuídas as seguintes tarefas:
  • Acompanhamento da evolução do estado de saúde dos doentes evacuados para as Unidades de Saúde;
  • Levantamento das vagas das Unidades de Cuidados Intensivos e de Queimados das Unidades Hospitalares do país;
  • Contacto com as Entidades de Saúde Espanholas para o caso de eventual necessidade de evacuação de doentes para o país vizinho, no âmbito de protocolos firmados.
Mais uma vez, porque é uma questão que algumas das pessoas ouvidas pelo “Sexta às 9” parecem desconhecer e a reportagem não esclarece, importa relembrar que não é o INEM que atende as chamadas realizadas para o 112 – Número Europeu de Emergência, mas sim a Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana, nas Centrais de Emergência 112. O INEM tem o registo e a gravação de todas as chamadas efetivamente recebidas nos CODU do INEM, e a resposta que foi dada pelo Instituto em cada ocorrência que, em diversas situações, consistiu na passagem de informação ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) sobre situações em que os contactantes informavam não existir feridos mas estarem cercados pelas chamas.
Foram 223 as chamadas recebidas no INEM entre as 17:49 e as 22:00 horas de dia 17 de junho de 2017, relacionadas exclusivamente com os incêndios dos concelhos de Pedrógão Grande, número bastante acima do normal e que, inevitavelmente, criou uma maior pressão na capacidade de atendimento.
Na resposta a estas chamadas e em reforço ao Teatro de Operações foram acionados vários meios próprios do INEM e dos seus parceiros no SIEM (Corpos de Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa), nomeadamente as duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (VMER CHC e VMER HUC), a VMER de Castelo Branco, a VMER do Médio Tejo (Abrantes), a VMER Reserva da Delegação Regional do Centro (DRC) 1, os Helicópteros de Santa Comba Dão e Évora, as Ambulâncias SIV de Avelar, Pombal e Arganil, a Ambulância de Emergência Médica (AEM) Coimbra 3, a AEM Reserva DRC 1, as AEM Reserva da DRS 1, 2 e 3, a UMIPE da DRC e a VIC da DRC. Em articulação com a ANPC, foram igualmente acionadas diversas ambulâncias de socorro dos Corpos de Bombeiros dos Distritos de Leiria, Coimbra, Castelo Branco e Lisboa.
Saliente-se que todos os meios referidos foram acionados até às 22:00 horas do dia 17 de junho de 2017.
Resumir a atuação do INEM ao envio de 1 helicóptero, 2 Ambulâncias, 1 VMER e uma Ambulância SIV, como é referido na reportagem, é desconsiderar em absoluto o trabalho realizado pelo Instituto e pelos seus parceiros, que a cada momento procuraram dar a melhor resposta aos pedidos de ajuda que foram recebidos.
Grave também, é a equipa do Sexta às 9 ignorar que o INEM coordena um sistema integrado de emergência médica que não é composto apenas por meios do INEM mas também por meios dos seus parceiros, designadamente Corpos de Bombeiros e Delegações da CVP e que, em articulação com os meios próprios do INEM, deram resposta às solicitações num Teatro de Operações complexo e extraordinariamente difícil. 
Recorde-se, ainda, que o INEM registou um total de:
  • 254 assistências = 198 Pedrógão Grande + 56 Góis (entre os quais sete feridos graves, uma criança, quatro bombeiros e dois civis);
  • 87 evacuações para unidades de saúde;
  • 800 assistências das Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE).
O INEM recorda ainda que o número de recursos humanos e meios de emergência próprios do INEM que integraram o dispositivo de apoio no combate a estes incêndios variou ao longo dos dias e consoante as necessidades que se foram fazendo sentir. Ao nível dos Recursos Humanos, o dispositivo do INEM foi composto por mais de 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de emergência pré-hospitalar, psicólogos, elementos ligados à gestão do dispositivo e à logística, tendo ainda o acompanhamento próximo (no Teatro de Operações e na Sala de Situação) dos elementos do Conselho Diretivo.
Ao nível dos recursos materiais, e para além da ativação da Sala de Situação Nacional, foram mobilizados para o teatro de operações 29 meios de emergência, entre Helicópteros de Emergência Médica, Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação, Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, Ambulâncias de Emergência Médica, Unidades Móveis de Intervenção Psicológica de Emergência e outras viaturas de apoio.
Muitos dos meios que se deslocaram para a área dos incêndios e que atuaram num Teatro de Operações infernal, como reconhecido por todos os relatórios elaborados sobre este incêndio, enfrentaram dificuldades de todo o tipo e, em algumas situações, não conseguiram progredir no terreno, colocando mesmo a sua própria segurança em risco.
Colocar em causa a competência e a dedicação destes operacionais e de todos os que trabalharam nos CODU, na Sala de Situação e nos Postos de Comando é profundamente injusto, particularmente quando tal é feito com base em inverdades e deturpação da realidade.
Em relação ao testemunho das duas profissionais do INEM do CODU Porto, que alegam não ter visualizado informaticamente os acionamentos realizados pelo INEM para Pedrógão Grande, convém esclarecer, novamente, que a Sala de Crise do INEM foi precisamente ativada com o propósito de impedir que as ocorrências relacionadas com a situação de exceção interferissem de forma significativa com o trabalho regular dos CODU do INEM, procurando apoiar e salvaguardar a normalidade da sua atividade.
Assim, a gestão deste Teatro de Operações passou, a partir das 18 horas, a ser realizada pela Sala de Situação Nacional do INEM, em estreita articulação com o CODU Coimbra e com os profissionais do INEM que integraram o Posto de Comando da ANPC, no local. Deste modo, muitos dos acionamentos de meios de emergência passaram a ser realizados diretamente a partir da Sala de Situação e pelos elementos do INEM no Posto de Comando. Efetivamente, todas as ocorrências devem e têm que ser registadas no sistema informático dos CODU do INEM, mas nesta situação em particular, pela intensa atividade operacional (número muito elevado de pedidos de ajuda e de chamadas recebidas e efetuadas para troca de informações entre as várias entidades envolvidas no Teatro de Operações), os registos foram sendo feitos manualmente ou em sistemas complementares, sendo oportunamente reposta a normalidade dos mesmos no sistema informático do INEM, situação que também é devidamente registada. Assim se explica que os nossos profissionais de serviço no CODU Porto não tenham visualizado nas ocorrências respeitantes ao incêndio de Pedrógão Grande muitos dos acionamentos realizados, situação que as duas trabalhadoras do CODU Porto, com muitos anos de experiência e conhecimento profundo do funcionamento do CODU, parecem ter esquecido.
O Instituto não pode deixar de lamentar profundamente a atitude das duas trabalhadoras da instituição. De forma deliberada e deturpando a realidade, colocaram em causa não só o trabalho do Instituto mas, a competência dos seus colegas de trabalho do CODU Coimbra, particularmente daqueles que, em serviço, vivenciaram momentos angustiantes e que, com este tipo de atitudes, são também vítimas dos incêndios, carregando um fardo sobre os ombros que as suas “colegas” se encarregaram de tornar ainda maior. Por esse motivo, vários dos trabalhadores que estiveram de serviço nesse período já se demarcaram claramente da posição e postura assumidas pelas duas trabalhadoras.
Sobre o facto do Presidente do INEM e da Diretora Regional do Centro do INEM terem estado alegadamente incontactáveis durante os primeiros minutos/horas (?) desta tragédia, o INEM recorda que foi às 18 horas acionada a Sala de Situação do INEM, por decisão do Presidente do Conselho Diretivo do Instituto, que esteve sempre a acompanhar de muito perto o evoluir da situação, em articulação com o Oficial de Ligação do INEM ao CNOS, tendo-se inclusivamente deslocado para o Teatro de Operações. Da mesma forma, a Diretora Regional do Centro também acompanhou esta situação de exceção, tendo estado diretamente envolvida na preparação do reforço de meios do INEM que foram empenhados e, inclusivamente no CODU Coimbra e no terreno: enquanto médica, apoiou a Equipa da VMER do Hospital Universitário de Coimbra, juntamente com a equipa que a acompanhava, a prestar cuidados aos bombeiros que ficaram feridos, nesse mesmo dia, no cruzamento do Espinhal, e depois no Centro de Saúde de Castanheira de Pêra.
Esclarece-se, uma vez mais, que nenhuma decisão operacional que se relacione com o acionamento de meios de emergência para qualquer tipo de ocorrência, carece de validação superior. Este é, aliás, o trabalho rotineiro dos CODU do INEM: atendimento e triagem das chamadas de emergência; acionamento de meios de emergência sempre que a condição clínica da vítima o justifique; e seleção e preparação da receção hospitalar dos doentes.
A propósito da existência de recursos como o Hospital de Campanha, que não foi acionado para este Teatro de Operações, o INEM recorda que foi acionada uma Viatura de Intervenção em Catástrofe (VIC), recurso do INEM que se destina a operacionalizar um Posto Médico Avançado (PMA). No entanto, dadas as caraterísticas do Teatro de Operações, foi decisão operacional utilizar os Centros de Saúde (CS) de Castanheira de Pêra e de Pedrógão Grande como Postos Médicos Avançados, reforçados com equipamento e equipas médicas do INEM. Nesses dois Centros de Saúde foi organizada a receção, triagem, avaliação e estabilização de muitas das vítimas e, sempre que necessário, se preparou a sua evacuação para os hospitais adequados. Como é evidente, nem todas as vítimas foram conduzidas aos CS referidos, tendo sido acionados diversos meios, nomeadamente helicópteros, VMER e ambulâncias para assistência de várias vítimas que acabaram por ser evacuadas para as unidades hospitalares mais adequadas à sua situação clínica.
A utilização do Hospital de Campanha justifica-se, em situações excecionais, nomeadamente sempre que as estruturas de saúde existentes são afetadas e deixam de ter capacidade de resposta. Ora esta situação não se verificou, tendo inclusivamente algumas unidades de saúde sido reforçadas e mantidas em funcionamento além do horário normal de funcionamento, como aconteceu com os vários CS, incluindo os de Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande.
A VIC do INEM manteve-se durante quatro dias no Teatro de Operações para operacionalizar o seu Posto Médico Avançado caso se revelasse necessário, o que efetivamente não se verificou.
Assim, e perante a informação falsa trazida a público pelo “Sexta às 9”, não pode deixar de se lamentar o desconhecimento sobre as responsabilidades do INEM neste tipo de ocorrências e, sobretudo, sobre a sua intervenção no terreno. A atuação do INEM não pode nem deve ser avaliada genericamente, com base na perceção do que as pessoas consideram que são (ou deveriam ser) as responsabilidades deste Instituto. Essa é uma análise que deve ser realizada objetivamente por entidades com competência efetiva na área da Emergência Médica, com base nos registos que existem (em todos, não apenas em alguns) e que permitem, esses sim, avaliar com rigor e com a verdade a atuação do INEM.
O INEM retirará as suas conclusões das Lições de Pedrógão, e partindo delas trabalhará, como sempre faz, para melhorar continuamente a qualidade na prestação de cuidados de emergência médica pré-hospitalares que diariamente coloca ao serviço dos cidadãos.
No entanto, este Instituto jamais poderia aceitar que a atuação dos seus profissionais pudesse ser discutida na praça pública, sem que fosse dada a conhecer a verdade sobre a atuação do INEM nas primeiras horas da tragédia dos incêndios de Pedrógão.
O INEM reafirma o compromisso do Instituto e dos seus profissionais para prestar cuidados de emergência médica pré-hospitalares a todos os cidadãos que deles vierem a precisar.”
Fonte: BPS
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