quinta-feira, 23 de maio de 2019

Covilhã | PROCESSO DE INSTALAÇÃO DO CENTRO DE INOVAÇÃO DO TURISMO ARRANCA NA COVILHÃ



Uma comitiva liderada pelo Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, deslocou-se no dia 22 de maio à Covilhã para dar início aos preparativos para a instalação do futuro Centro de Inovação do Turismo. 

O Governo anunciou, a 16 de janeiro de 2019, a criação na Covilhã do Centro de Inovação do Turismo, organismo de âmbito nacional, único no país, projeto dinamizado pelo Turismo de Portugal em parceria com várias entidades nacionais e internacionais, tais como a ANA – Aeroportos de Portugal, o Banco BPI, a Brisa – Autoestradas de Portugal, S.A., o Google ou a Microsoft Portugal, vocacionado para o apoio ao desenvolvimento de novas ideias de negócio, novos projetos e para a capacitação das empresas no domínio da economia digital, naquele que pretende ser um veículo transformador do turismo em Portugal. 

Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal, acompanhou a visita da equipa do Turismo de Portugal às futuras instalações do organismo, no centro da cidade, nas antigas instalações dos correios e da PT, e congratulou-se com o início de um processo que irá culminar com a abertura deste Centro de Inovação que, segundo o autarca, “vai ser extremamente útil e importante para o Turismo em Portugal, reforçando o papel da Covilhã no panorama nacional e internacional desta área de atividade”.

Alentejo | Em reunião pública de 22 de Maio: Câmara de Évora conheceu decisão do Governo acerca da nova Linha Ferroviária Sines/Évora/Elvas


O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, deu conhecimento aos restantes membros do executivo da decisão tomada pelo Governo quanto ao traçado da nova linha ferroviária Sines/Évora/Elvas (Caia).

Em recente reunião com a empresa Infraestruturas de Portugal (IP), o autarca eborense foi informado que a Opção 2 está decidida para o traçado e que tal escolha resultou do Estudo de Impacto Ambiental.

Foi ainda informado que o Governo e a IP vão avançar com o projecto de execução, o qual será feito até final de Julho, estando o lançamento da obra do troço mais a norte previsto ainda para este ano ou início do próximo.

Decisões cuja celeridade teve a ver, segundo a IP, com o calendário de utilização dos fundos europeus, não estando por isso disponíveis para avaliar outras opções de traçado.

Perante tal, o Presidente do Município de Évora expressou o desejo de que a autarquia possa acompanhar o projecto de execução e transmitir um conjunto de preocupações - feitas nomeadamente pelos proprietários dos terrenos que a linha atravessará - o que foi aceite pela IP.

A empresa explicou estar já em contacto com os proprietários a tratar das questões em causa, além de revelar ainda que irá rebaixar a linha (o que pode ir até 8 metros) por forma a reduzir substancialmente o ruído e o impacto na paisagem.

Ficou combinada uma reunião técnica entre a IP e a Câmara Municipal de Évora para analisar o projecto e estudar em conjunto as questões que se levantarem nesta fase.

Quanto ao terminal de mercadorias, não será tratado diretamente pela empresa, estando a considerar-se a possibilidade de um estudo para avaliar a viabilidade deste, pois consideram que não é economicamente viável a existência de três terminais (Vendas Novas, Évora e zona dos mármores) como tem sido defendido. O Presidente Carlos Pinto de Sá sugeriu que o estudo abranja o território da CIMAC.

Reunir com os proprietários dos terrenos afectados é considerada uma prioridade pelo Presidente, o qual pediu também já uma reunião com o Secretário de Estado das Infraestruturas para analisar toda a situação.

Nesta reunião, além de outros assuntos tratados no período antes da ordem do dia e das questões colocadas pelos Vereadores, foi aprovado um conjunto de pontos, designadamente nas áreas da cultura, património, educação, gestão urbanística, desporto, ordenamento e reabilitação urbana.

De salientar ainda a aprovação por unanimidade de uma saudação, proposta pelos Vereadores Elsa Teigão e João Ricardo (PS), à Liga dos Amigos do Hospital do Espírito Santo por mais um aniversário e pelo trabalho realizado.


O vereador António Costa da Silva (PSD) propôs também três votos de saudação, que foram também aprovados por unanimidade, um ao Juventude Sport Clube por ter sido o vencedor da Taça Distrital de Futebol, um à Liga dos Amigos do Hospital do Espírito Santo e um à Escola Secundária Gabriel Pereira pela comemoração do seu centenário.

TORRES VEDRAS RECEBEU ENCONTRO SOBRE "O PODER DA COLABORAÇÃO"


O ciclo "O Poder da Colaboração" passou por Torres Vedras, com um encontro que decorreu ontem, 22 de maio, no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho. Este ciclo promovido pelo Fórum para a Governação Integrada – GovInt insere-se no Ano Nacional da Colaboração, uma iniciativa à qual o Município de Torres Vedras aderiu.

Fomentar o verdadeiro sentido da colaboração e criar uma atmosfera empreendedora, inovadora e colaborativa, foram os objetivos deste encontro, cuja sessão de abertura contou com a intervenção da vereadora da Educação da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues.

No evento foram apresentados vários projetos alicerçados na ideia do trabalho em rede e na parceria, designadamente o projeto “Todos Somos Um”, que resulta de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, o Centro Social e Paroquial de Torres Vedras, a Fundação Lar de São Francisco e o Lar de São José; o Plano Intermunicipal para Integração de Migrantes, desenvolvido pelos municípios de Torres Vedras, Óbidos e Lourinhã; e o “Programa de Sustentabilidade na Alimentação Escolar – PSAE” e o projeto “Moinhos – Formar para Inovar”, implementados pelo Município de Torres Vedras.

Ao longo da sessão, foram ainda realizadas dinâmicas de grupo que promoveram a partilha de experiências entre os 40 participantes presentes.

Coube à vereadora do Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Torres Vedras, Ana Umbelino, encerrar este encontro que divulgou boas práticas colaborativas.

"Colaborar faz toda a diferença" é o mote do Ano Nacional da Colaboração que tem como objetivo mobilizar e inspirar a sociedade portuguesa para a relevância estratégica da colaboração, quer como forma de resolução de problemas, quer de otimização dos recursos disponíveis. Esta é uma iniciativa patrocinada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

No âmbito do projeto “Tardes Comunitárias, Câmara de Cantanhede promove ação de sensibilização sobre limpeza de terrenos e uso do fogo



Na passada semana, mais de três dezenas de participantes assistiram à ação de sensibilização/informação Queima em Segurança, que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede.
Inserida no âmbito do projeto Tarde Comunitárias, a iniciativa foi direcionada a toda a população em geral, nomeadamente aos participantes neste projeto, e teve como principal objetivo esclarecer os presentes sobre as suas responsabilidades no que diz respeito à limpeza dos terrenos, bem como sobre os trabalhos previstos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

Na sessão de esclarecimentos promovida pelo Gabinete Técnico Florestal, esteve presente uma técnica da autarquia, dois representantes do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana e Adérito Machado, vereador do Município de Cantanhede.
O edil camarário destacou “importância de iniciativas como esta para informar os proprietários das suas responsabilidades, nomeadamente no que à limpeza de terrenos diz respeito, bem como sobre os trabalhos previstos e as intervenções Câmara Municipal de Cantanhede já se encontra a realizar”. Para Adérito Machado “torna-se cada vez mais importante manter a população informada, pois só assim poderemos evitar incêndios catastróficos, como os que nos afetaram em 2017. A Proteção Civil somos todos nós”.
A ação culminou com a realização de uma queima de sobrantes agrícolas e florestais, no exterior deste equipamento cultural, em condições de segurança, tendo os participantes sido elucidados sobre os requisitos legais para a realização deste tipo de operações, de forma a evitar constrangimentos e eventuais comportamentos indevidos e infrações, contando para o efeito com a colaboração dos Sapadores Florestais da Organização Florestal Atlantis – Associação de Desenvolvimento Florestal e dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede

Em Tardes Comunitárias
Nesse âmbito, todas as quartas-feiras, entre as 14h30 e as 17h30, irão decorrer ações que podem incidir em exercícios de ginástica e outros desportos ou em debates em torno de matérias tão diversificadas como a saúde e segurança, literatura, artes plásticas, turismo e a proteção civil, entre outras, nalguns casos a partir da análise de documentos ou da projeção de filmes. Por outro lado, estão previstas atividades de acentuada componente lúdica, como visitas guiadas, debates literários, ou apenas convívio social ativo.
Os interessados podem comparecer livremente à primeira edição, durante a qual devem formalizar a sua inscrição, o que é possível fazer também na Casa Francisco Pinto, na Rua António José de Almeida nº 3, em Cantanhede, ou através do tlf. 231 410 123 e do e-mail tardescomunitarias@cm-cantanhede.pt.
O programa terá, assim, uma componente didática e formativa destinada a estimular o interesse de quem dispõe de tempo mas que geralmente dispõe de grandes oportunidades de ocupação a esse nível.
Na prática, o que se pretende é “Dar Mais Vida aos Anos” proporcionando oportunidades de valorização e realização pessoal para um público com mais de 55 anos e percursos de vida diversificados, através de encontros em que é dada também a possibilidade de partilharem a sua experiência e saber com outras pessoas.


Aveiro | Programa Férias em Movimento Inscrições para jovens


Este programa foi criado para, que durante as férias, os/as jovens possam realizar atividades com um grupo da mesma idade, em áreas diversas. 

Estão abertas as inscrições para jovens dos 10 aos 17 anos que queiram ocupar os seus tempos livres em atividades de campos de férias. 

Existem campos de férias residenciais e não residenciais, que decorrem em todas as regiões do pais, de 10 de junho a 13 de setembro, nas seguintes áreas: 


desporto, ambiente, saúde, cultura e atividades lúdicas. 

Os interessados em participar nos campos de férias devem: 

- fazer a inscrição online até 5 dias antes do início de cada campo, 

- pagar a taxa de inscrição (variável entre 5 a 15 euros, dependendo de cada campo) por transferência bancária, diretamente, à entidade organizadora do campo para o NIB indicado, no prazo de 2 dias. 

Inscrições
O que é necessário para se inscrever: 

- Usar o Google Chrome para o processo de inscrição 

- Criar um registo individual na plataforma de programas (caso não tenha – fazê-lo em 

- Em caso de registo já efetuado fazer inscrição e consultar a lista dos campos de féria aprovados 

Para mais informação:


e

Vouzela | Iniciativa realiza-se a 31 de maio, Manuel Marques e Eduardo Madeira trazem espetáculo de stand-up comedy a Vouzela


A Câmara Municipal de Vouzela vai assinalar o Dia da Criança e da Família no dia 1 de junho com um vasto leque de atividades. 

A programa tem início pelas 10h, com atividades desportivas, seguindo-se, por volta das 12h um piquenique da família no Parque da Liberdade. 

Durante a tarde haverá a "hora do conto", seguindo-se a apresentação e música e dança pelo Conservatório de Música da Jobra e pelos alunos do 1º ciclo do concelho e a atividade de Educação para a Saúde "Não vivas para comer, come para viver". 

O programa encerra com o Circo Malaquias, às 16h. 
Paralelamente às atividades, haverá insufláveis, pinturas faciais e modelagem de balões. 

O Dia da Criança e da Família de Vouzela conta com o apoio da Bibaural/ Nodar, do Agrupamento de Escolas de Vouzela, do Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia, do Conservatório de Música da Jobra - Pólo de Vouzela, da CPCJ de Vouzela e do Centro de Saúde de Vouzela.

Moçambique | Receitas da Mozal, Sasol, Anadarko, Eni, Vale, ICVL, Kenmare, Jindal para o Estado diminuíram

As receitas para o Orçamento do Estado da Mozal, Sasol, Anadarko, Eni, Vale, ICVL, Kenmare, Jindal voltaram a reduzir no início deste ano. Positivamente a Hidroeléctrica de Cahora Bassa equilibrou as receitas globais dos Megaprojectos com um aumento de 89,4 por cento, comparativamente ao 1º trimestre de 2018.
Os Megaprojectos de exploração de Petróleo, que na realidade exploram gás natural, reduziram a sua contribuição de 2 biliões de Meticais no 1º trimestre de 2018 para 1,7 bilião em igual período de 2019, depois de haverem gerado 1,9 bilião de Meticais no último trimestre do ano passado.
Grande parte da receita gerada pela Sasol, Anadarko e Eni no 1º trimestre foi proveniente do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC), 1,3 bilião de Meticais.
Os Megaprojectos do carvão registaram perdas menores, o 1,3 bilião do 1º trimestre do ano passado reduziu para 1,2 bilião de Meticais no início de 2019, no entanto uma contribuição um pouco melhor do que no último trimestre de 2018 que havia sido e 1 bilião de Meticais.
É notável que cerca de metade, 668 milhões de Meticais, das receitas geradas pela Vale, ICVL e Jindal para o erário seja de Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), portanto paga pelos seus trabalhadores, enquanto as multinacionais pagaram apenas 83,3 milhões de Meticais de IRPC.
Relatório de Execução Orçamental Janeiro a Março de 2019
A Mozal também gerou menos receitas no início deste ano, apenas 256 milhões de Meticais comparativamente as 268 milhões do 1º trimestre de 2018 e ainda menos do que no último trimestre do ano passado quando gerou 352 milhões de Meticais.
Com isenção do Imposto Sobre o Valor Acrescentado e sem pagar imposto sobre a Produção a fundição de alumínio, o primeiro Megaprojecto a instalar-se em Moçambique, pagou somente 165 milhões de IRPC. Um valor que não chegaria nem pagar cobrir as despesas básicas do Hospital Geral José Macamo que no 1º trimestre de 2019 precisou de 192 milhões de Meticais para o seu funcionamento.
Equilibrou positivamente as receitas dos Megaprojectos a Hidroeléctrica de Cahora Bassa que duplicou as receitas que haviam sido de 536 milhões nos 3 primeiros meses de 2018 e gerou pouco mais de 1 bilião em 2019, um aumento também em relação ao último trimestre do ano passado quando contribuiu com 663 milhões de Meticais.
Relatório de Execução Orçamental Janeiro a Março de 2019
No total os Megaprojectos geraram 4,2 biliões de Meticais durante o 1º trimestre do corrente ano, comparativamente a 4,1 biliões de igual período de 2018 e aos 4 biliões do último trimestre de 2018.

Moçambique | sem “consciência” pesada pelas irregularidades detectadas pelo Tribunal Administrativo aprova Conta Geral do Estado de 2017

A bancada parlamentar do partido Frelimo aprovou nesta quarta-feira (22), “em consciência”, a Conta Geral do Estado de 2017 que revela inúmeras violações às normas de contabilidade pública, omissões, desvio de aplicação e até mesmo infracções financeiras recorrentes. Os votos contra da Renamo e do MDM foram insuficientes para travar o mau uso do dinheiro dos moçambicanos durante o 2º ano da governação de Filipe Nyusi.
O Relatório do Tribunal Administrativo (TA) apurou que existem mais de 24 mil imóveis com títulos não regularizados a favor do Estado em Moçambique, tanto quanto existiam em 2014. Durante o ano de 2017 o Governo de Filipe Nyusi cometeu a proeza de registar e/ou regularizar somente 37 imóveis, “o grau mais baixo do quinquénio”.
“Subsistem transferências de dotações sem a organização dos correspondentes processos administrativos, com os devidos despachos que as autorizam; Entre as acções constantes do PES e do Orçamento, verificou-se a ocorrência de algumas discrepâncias, em órgãos e instituições do Estado. Estes factos dificultaram a aferição, pelo Tribunal Administrativo, do nível do cumprimento dos planos inicialmente aprovados e do Programa Quinquenal do Governo” pode-se ler no Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2017 que foi nesta quarta-feira aprovada na generalidade pelos deputados do partido Frelimo.
A deputada do partido Frelimo disse: “(...) nós deputados da bancada parlamentar da Frelimo votamos em consciência e pela responsabilidade que temos com o povo moçambicano à favor do projecto e Resolução que aprova a Conta Geral do Estado de 2017, na generalidade, porque sentimos que a presente Conta representa um grande avanço na execução do Orçamento e na prestação de Contas”.
“Votamos à favor da presente proposta porque apesar da conjuntura e das adversidades internas consideramos que a Conta Geral do Estado para 2017 apresenta resultados satisfatórios na implementação do Plano Económico e Social de 2017 e evidencia de forma clara e exaustiva a Execução orçamental e financeira, bem como o desempenho das instituições do Estado. Votamos em consciência porque constatamos que a melhoria de cobrança de receitas o Governo garantiu de forma satisfatória a provisão de serviços básicos de fornecimento de água, energia, saúde, telecomunicações, estradas, pontes, pagamentos de salários aos Funcionários e Agentes do Estado, melhorando as condições de vida dos moçambicanos”, disse ainda na declaração de voto da bancada da Frelimo.
Frelimo aprova porque os seus membros são beneficiários do mau uso do dinheiro do povo
Os deputados do partido no poder disseram ter votado “à favor porque constatamos que o Governo tem estado a cumprir com as deliberações da Assembleia da República e com as recomendações do Tribunal Administrativo, e que a Conta em debate apresenta melhorias quando comparada com as Contas anteriores. Votamos à favor na generalidade porque a Conta em debate regista melhorias assinaláveis na observância dos princípios da regularidade financeira, legalidade, economicidade, eficiência e eficácia, na aplicação dos recursos públicos”.
O voto dos deputados do partido Frelimo não poderia ser outro afinal os maiores beneficiários das casas e carros de alienação cujos pagamentos estão atrasados são membros e simpatizantes seus Membros e simpatizantes do partido no poder tiveram também primazia do usufruto dos mais de 6 biliões de Meticais que foram distribuídos, entre 2012 e 2017, como Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD) e quase não os reembolsam.
De acordo com o TA os beneficiários dos FDD não fazem reembolsos pois o Governo fez estudo deficientes de viabilidade económica, social e ambiental dos projectos submetidos para aprovação. O Executivo atribuiu o fundo sem que os beneficiários fornecessem todos documentos que fazem parte dos requisitos para o financiamento, contratos assinados sem a indicação da data de assinatura, relevante para a contagem do tempo de reembolso.
O Governo não definiu definidas as taxas de juros aplicadas nos empréstimos concedidos, a solicitação dos reembolsos é feita por via de sensibilização oral, e o Executivo não apresentou evidências de terem sidos levantados mecanismos legais contra os mutuários em falta.
Oposição vota contra aprovação da Conta Geral do Estado de 2017
A bancada parlamentar do partido Renamo declarou ter chumbado “a Conta Geral do Estado porque o Governo ainda não é capaz de cobrar o valor das viaturas e imóveis alienados aos seus beneficiários, nisso está subjacente a intenção de ficar com viaturas e imóveis do Estado de forma fraudulenta.
“Reprovamos a Conta Geral do Estado porque passados mais de 10 anos de exploração dos nossos recursos, como o carvão de Moatize, o Governo continua a aceitar de maneira cega as declarações das multinacionais para determinar o valor a tributar”, afirmou o deputado António Timba.
A bancada parlamentar do MDM disse ter votado “contra porque não se percebe que diante das constatações e recomendações feitas pelo Tribunal Administrativo o Governo continue a assobiar para o lado deixando impunes os seus amigos, familiares e comparsas que sem dó nem piedade delapidam o erário público todos os dias do mês votando a miséria milhões de moçambicanos”. “Votamos contra porque nós, o MDM, melhor decisão não tomaríamos além desta e proceder desta forma é salvaguardar os mais altos interesses do povo moçambicano”, afirmou o deputado Armando Artur.
A Receita colectada no exercício de 2017 foi de 213,2 biliões de Meticais, o equivalente a 26,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). A Despesa ascendeu 247,3 biliões de Meticais, equivalente a 30,6 por cento do PIB. A cobertura da Despesa, pelas Receitas do Estado, foi de 86,2 por cento, tendo cabido aos Donativos Internos e Externos a participação de 6,6 por cento e aos Empréstimos Externos Líquidos, 14,3 por cento. As Despesas de Funcionamento foram de 148,7 biliões de Meticais.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Estão todos convidados para dançar, desta vez na Matiné Dançante de Veiros


Resultado de imagem para Clube Cultural e Desportivo de VeirosO Salão do Clube Cultural e Desportivo de Veiros será a próxima pista de dança dos seguidores das Matinés Dançantes. Seniores, amigos e familiares são convidados a participar nesta tarde de alegria e boa disposição, que tem entrada livre, com início às 15h00, no próximo domingo, dia 26. Oportunidade para dançar com música ao vivo.

A Matiné Dançante de Veiros estava inicialmente prevista para o Salão da Associação Filantrópica Veirense, contudo houve uma alteração e irá decorrer no Salão do Clube Cultural e Desportivo de Veiros.

Este programa é promovido pela Câmara Municipal de Estarreja, em articulação com as Juntas de Freguesia, sendo dirigido ao público de idade maior e seus familiares, estimulando, também, o encontro de gerações e o fortalecimento das relações familiares e sociais.

A recuperação de uma tradição antiga, do baile de domingo à tarde representa também o reviver de tempos passados. Energia e entusiasmo não faltam aos participantes nesta iniciativa, numa resposta de convívio animado que teve início em março e se estende até novembro, num total de 9 bailes. As matinés dançantes integram a programação do Programa Viver +.

Próximas Matinés Dançantes:
26 de maio >> Salão do Clube Cultural e Desportivo de Veiros >> Veiros
30 de junho >> Salão da Junta de Freguesia >> Fermelã
28 de julho >> Salão dos Bombeiros Voluntários >> Beduído
29 de setembro >> Salão do Centro Paroquial >> Avanca 
27 de outubro >> Salão da Banda Visconde >> Salreu 
24 de novembro >> Salão do Saavedra Guedes >> Pardilhó

Carla Miranda

Coimbra | Investigador da FCTUC distinguido pela maior sociedade de Geofísica Aplicada do mundo


Roberto Fainstein, investigador do Centro de Geociências do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), acaba de receber o “Certificado de Ouro” da Society of Exploration Geophysicists(SEG), a maior sociedade de Geofísica Aplicada do mundo, com sede nos Estados Unidos da América.

De acordo com a Society of Exploration Geophysicists, fundada em 1930, este certificado de ouro reconhece o importante contributo do cientista da FCTUC para o desenvolvimento da Geofísica Aplicada, especialmente «as vantagens mútuas derivadas de sua participação ativa [na SEG] ao longo de mais de 50 anos».

Para o especialista em Geofísica Marinha em águas profundas, é uma honra muito grande receber esta distinção internacional. «É o reconhecimento de 50 anos de carreira dedicada à Geofísica», afirma.

Atualmente, a investigação de Roberto Fainstein está focada nas áreas de sismologia, gravidade, magnetismo e métodos eletromagnéticos.

Cristina Pinto

Sociedade | Para angariação de fundos para a obra da sede social - ASC DE NOJÕES PROMOVE NO DOMINGO JORNADA GASTRONÓMICA COM FEIJOADA PORTUGUESA


No âmbito do seu programa de actividades e angariação de fundos para a obra da sua sede social, a Associação Social e Cultural de Nojões  - ASCRN, vai promover no próximo Domingo, dia 26 de Maio, mais uma jornada gastronómica, desta vez dedicada à Feijoada à Portuguesa, um dos pratos mais típicos da cozinha regional, com a concentração dos participantes a ser feita partir das 13h00, no Largo da Feira de Nojões, na freguesia de Real.


As inscrições ainda estão abertas ( 914921597 ) e os lugares são limitados, estando assegurada animação musical durante o repasto, mas a organização prevê que mais de uma centena de apreciadores desta iguaria da cozinha portuguesa possam marcar presença, sendo que, o edil paivense Gonçalo Rocha, volta a realçar o interesse destas iniciativas, elogiando o trabalho que está a ser desenvolvido por esta associação, já com estatuto de IPSS, procurando angariar fundos para que possa arrancar com a obra da sede social e iniciar as actividade de apoio à comunidade local, manifestando o seu agrado de continuar a ver tanta gente unida em torno deste grande objectivo que é ajudar a ASCR de Nojões a projectar-se e a conseguir as suas próprias instalações, tornando-se uma entidade parceira na freguesia e no concelho, com potencial para intervir em diversos domínios no apoio social.
Lembrando outras acções e actividades já realizadas, e outras que estão agendadas e vão ser realizadas até ao final do ano, António Pereira, actual presidente da Associação Social e Cultural de Nojões  - ASCRN, mostra-se agradado pela boa adesão que tem sido conseguida em actividades semelhantes, destacando que esta, é uma de muitas iniciativas e acções para angariar fundos para a IPSS poder avançar com o projecto da sede social e da ERPI, agradecendo depois, o apoio que continua a ser disponibilizado pela Câmara Municipal de Castelo de Paiva, contribuindo para o sucesso desta e de outras actividades.                                                                                                                                                    

           Carlos Oliveira

Fotorreportagem | Baja TT Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal com 182 pilotos em automóveis, motos, quads e ssv









A Baja TT Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal vai realizar-se entre os dias 24 e 26 de maio em Reguengos de Monsaraz. 182 pilotos em automóveis, motos, quads e ssv vão disputar a vitória nesta prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno organizada pela Secção de Motorismo da Sociedade Artística Reguenguense com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz.

Esta é a trigésima primeira edição da segunda prova mais antiga do calendário do todo-o-terreno e uma das maiores manifestações desportivas realizadas no Alentejo, juntando anualmente milhares de pessoas durante o prólogo e nos dois setores seletivos da competição. A baja vai ser disputada por 48 pilotos em automóveis, entre os quais Alexandre Ré (primeiro classificado na geral do campeonato), João Ramos, Nuno Matos, Pedro Dias da Silva, André Amaral, Georgino Pedroso (líder do campeonato T2), João Rato (líder do campeonato T8) e quatro pilotos espanhóis, com destaque para o campeão espanhol de T8, Borja Rodrigues.

Em competição vão estar 55 motos com os principais pilotos que estão a disputar o campeonato, incluindo Sebastian Bühler e António Maio, que participaram no Rali Dakar 2019. Haverá também nove quads em prova e 70 ssv’s, que constitui o record de participações nesta categoria em provas do campeonato deste ano.

A Baja TT Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal é a terceira etapa do nacional de automóveis e a quinta do calendário de motos, quads e ssv. A baja vai pontuar para o campeonato nacional de todo-o-terreno nas categorias T1, T2 e T8, para a Taça de Portugal de Todo-o-Terreno, para os troféus CAN AM, Polaris e Yamaha e para a 2ª edição do Troféu Terras do Grande Lago Alqueva, iniciativa conjunta com o Motor Club Villafranca de los Barrios (Espanha) que contempla a realização de duas provas, nomeadamente a Baja TT de Reguengos de Monsaraz e o Rally TT Baja Dehesa de Extremadura, que decorre de 7 a 9 de junho. Vai ser também disputado o Troféu Pilotos do Concelho de Reguengos de Monsaraz, que terá 12 concorrentes na partida e atribuirá prémios aos três pilotos melhor classificados em moto.

Nesta edição, a maior parte do percurso da prova localiza-se no concelho de Reguengos de Monsaraz, terá 22 quilómetros de novos troços e uma zona espetáculo na Herdade das Areias, local onde decorre o prólogo. Pelo terceiro ano, a prova vai ter uma cerimónia de partida no centro da cidade.

Na tarde de sexta-feira, dia 24 de maio, realizam-se as verificações técnicas e pelas 21h30 todas as viaturas vão passar pelo palanque instalado na Praça da Liberdade. Durante a cerimónia vão ser homenageados os fundadores da Secção de Motorismo da Sociedade Artística Reguenguense com a entrega de uma placa alusiva aos 30 anos da prova.

Na manhã de sábado, dia 25 de maio, realiza-se o prólogo de oito quilómetros na Herdade das Areias. Às 8h parte o primeiro concorrente em motos e às 10h50 o primeiro automóvel. À tarde decorre o primeiro setor seletivo com 152 quilómetros de percurso para todas as viaturas. Às 12h será dada a partida para o primeiro piloto em moto e às 16h30 para o de automóveis.

No domingo realiza-se o segundo setor seletivo com um percurso de 152 quilómetros para os automóveis e de 78 quilómetros para as motos. A partida para as motos é às 8h e para os automóveis às 10h45. O palanque de chegadas vai estar no Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz, local onde vai decorrer a partir das 13h30 a cerimónia de pódio com a entrega dos prémios para os pilotos de motos, quads e ssv’s e a partir das 15h30 para os de automóveis.

Carlos Manuel Barão 

Barcelos | “O Ensino Superior em Design de Moda e Têxtil em Portugal, qual o Futuro?“ Caixa de entrada x

Seminário “O Ensino Superior em Design de Moda e Têxtil em Portugal, qual o Futuro?“ no IPCA

No próximo dia 28 de maio realiza-se o seminário do Mestrado em Design e Desenvolvimento de Produto (MDDP) intitulado “O Ensino Superior em Design de Moda e Têxtil em Portugal, qual o Futuro?”, no Auditório Eng.º António Tavares, no Campus do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), em Barcelos.

O ensino superior em Design de Moda e Têxtil é ainda recente em Portugal, no entanto, a Indústria Têxtil e do Vestuário encontra-se em constante mudança, plena de desafios, como a preocupação com a economia circular, a evolução da robótica, a indústria 4.0, os novos modelos de negócio, entre outros. 

Neste sentido, o perfil do designer de Moda e Têxtil, alterou-se, continua em constante evolução. Ainda, no que concerne ao comportamento do consumidor na sociedade, assiste-se também a profundas alterações, fruto da necessidade do indivíduo repensar o estilo de vida, adotando um consumo mais consciente, ao nível social, ambiental e económico.

Sob estas linhas de pensamento, este seminário propõe recolher a opinião de especialistas, numa abordagem reflexiva, de troca de opiniões, experiências, deixando um contributo para a atualização dos planos de estudos e consequente atualização do perfil do profissional de Designer de Moda e Têxtil. 

Este Seminário resulta de uma dissertação de mestrado MDDP e conta com um painel de oradores profissionais da indústria e ensino superior, na área da moda e têxtil.

Destinatários: estudantes, profissionais da indústria têxtil e do vestuário, instituições de ensino, designers, todos os interessados.

Inscrição gratuita em: https://forms.gle/yD2DoiT9WuPmYD2v7

TORRES VEDRAS EM DESTAQUE NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ESPANHÓIS


No âmbito da “Cidade Europeia do Vinho 2018”, um grupo de dez jornalistas e influenciadores espanhóis visitou, entre 7 e 9 de fevereiro, os concelhos de Torres Vedras e Alenquer. Esta visita resultou na publicação de vários artigos em órgãos de comunicação social do país vizinho, nomeadamente no Euro Mundo Global, Condé Nast Traveler Espanha, Cinco Días, Madrid In&Out, Revista Vinos y Restaurantes e Gastro&Style.

Na maioria das publicações o destaque vai para os vinhos e gastronomia destes dois concelhos, mas há ainda referências ao Carnaval de Torres Vedras, ao Pastel de Feijão de Torres Vedras, à Pera Rocha do Oeste e às praias da costa torriense.

A revista de viagens Condé Nast Traveler publicou dois destes artigos, um deles sobre os “magníficos vinhos de Torres Vedras” e outro sobre as praias deste Concelho.

“Adegas, Carnaval e gastronomia portuguesa… Bem, esta localidade portuguesa também tem praia e é um paraíso natural, ideal para desportos aquáticos.” É desta forma que a revista de viagens descreve o concelho de Torres Vedras, num artigo sobre as principais características que fazem da costa torriense “um paraíso natural” ainda por descobrir.

Algumas das publicações estão disponíveis online e pode ser consultadas aqui:

Proença-a-Nova | Desafios e oportunidades das empresas no interior em debate no II Fórum Empresarial



Os desafios e as oportunidades dos agentes económicos em territórios de baixa densidade como o nosso serão os assuntos debatidos no II Fórum Empresarial promovido pelo Município de Proença-a-Nova a 14 de junho, no Auditório Municipal, a partir das 14 horas. 

Integrado no programa da Festa do Município, este segundo fórum tem como objetivo dar a conhecer as janelas de oportunidade para os atuais ou futuros empresários do concelho que existem na produção e desenvolvimento de produtos locais, na agroindústria e na produção em modo biológico, na internacionalização e aumento da competitividade, mas também na sensibilização para a adoção de soluções mais sustentáveis e uma economia mais ecológica que assegure, ao mesmo tempo, o desenvolvimento económico assente na otimização dos recursos. 

Num primeiro painel, com o tema “Os desafios e as oportunidades dos agentes económicos”, António Moutinho Rodrigues, Diretor Científico do CATAA irá falar sobre “Produtos Regionais de Valor Acrescentado” e João Nunes, presidente e CEO da BLC3 irá trazer o tema “Bioeconomia Circular: Desafios e Oportunidades para os Territórios de Baixa Densidade”. No segundo painel serão apresentados os “Instrumentos financeiros de apoio à capacitação e dinamização de negócios” por André Março, Direção de Capacitação Empresarial do IAPMEI. Este fórum será moderado por Inês Cardoso, diretora-adjunta do Jornal de Notícias. 

Neste evento serão também distinguidos os empresários do concelho PME Líder e PME Excelência distinguidos pelo IAPMEI em 2017 e 2018, reconhecendo o seu contributo para o concelho e para a economia nacional. 

No final, será inaugurada a intervenção de Yola Vale na Fonte Luminosa das Três Bicas, seguida da abertura oficial da Festa do Município 2019 – A tigelada e o mel. 

As inscrições são gratuitas e estão a decorrer através do e-mail gimprensa@cm-proencanova.pt

Opinião | Agronegócio é a solução, apesar da má fé de alguns

Hélio Brambilla

A julgar pelos eventos agropecuários deste primeiro quadrimestre de 2019, o agronegócio vai de vento em popa. O Show Rural de Cascavel (PR), atingiu recorde absoluto tanto de público quanto de negócios, o mesmo tendo ocorrido em Não-Me-Toque (RS), Ribeirão Preto (SP), o maior da América Latina em volume de negócios [foto abaixo].

As agrishows são feiras exclusivas de tecnologia agrícola. Já as exposições agropecuárias, como Londrina e Maringá (PR), Uberaba (MG) com a Expozebu, Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e outras do gênero.

O Presidente da República, acompanhado de alguns de seus ministros vêm visitando algumas delas como a de Ribeirão Preto, na qual reiterou a promessa de campanha de autorizar licença para posse de arma nas propriedades rurais a fim de prevenir o esbulho possessório dos chamados “movimentos sociais”, que de sociais não têm nada, pelo contrário, agem como terroristas.

É fato que as fazendas têm sido ultimamente alvo de verdadeiros saques de quadrilhas armadas até os dentes para roubar máquinas e equipamentos, produtos agropecuários, insumos para lavouras e defensivos agrícolas.

A gritaria da esquerda foi grande, e os meios de comunicação se encarregaram de fazer ecoar a zoeira com os ruídos característicos de um estrondo publicitário contra as armas de defesa pessoal e do patrimônio. Até um jornal grande colocou um estagiário para escrever sobre o assunto citando ilustres desconhecidos opinando sobre o tema.

Sobre os assaltos, vale para o campo a mesma lei para o comércio e para as residências urbanas: a lei da legítima defesa. No caso de invasão de propriedade o Código Civil autoriza o desforço privado imediato, que pode ser executado pelo proprietário, por seus parentes, vizinhos e amigos.

O grande jurista baiano, professor Orlando Gomes, definiu taxativamente que o “desforço pode chegar ao uso de armas se o seu emprego for indispensável à manutenção ou à restituição da posse.” (Diário de Montes Claros, 8 e 15 de janeiro de 1986.)

No mesmo sentido, o professor Silvio Rodrigues, de São Paulo, assim se pronunciou em seu parecer: “Se para assegurar ou recuperar a posse, o possuidor tiver que usar armas, inclusive de fogo, ser-lhe-á lícito a elas recorrer” (Id. ib.).

O Prof. Orlando Gomes assim se justificou: “Uma agressão injusta consistente, por exemplo, na ocupação de terras por um bando obstinado, ocorre em circunstâncias que não permitem o chamamento à força policial. Para ação imediata, até porque a demora em acudir o esbulho cria o problema da expulsão dos esbulhadores.

“Nesta hipótese, e em outras semelhantes, o possuidor (ou seus prepostos) podem agir de pronto por sua própria força e autoridade, sem ser obrigados a chamar a polícia e ficar esperando sua ação.

“Quando, porém, lhe pareça mais oportuno apelar para a autoridade policial, e logo verifique a inutilidade do apelo, lícito é que pratique, ele próprio, o desforço, expulsando os esbulhadores, contanto que não seja largo o intervalo entre a ação e a reação, a ofensa e a defesa” (Idem ib.).

Os especialistas ressaltam que a reação deve ser proporcional; se forem duas ou três famílias desprovidas de armas, ou mesmo um bando que para armar um acampamento adentram na propriedade rompendo cercas, não se pode usar contra eles um canhão Gross Bertha…

Exageros? Por certo os haverá! Para tudo neste mundo é necessário equilíbrio. Mas a zoeira antigoverno continuou em razão de o presidente ter acenado para um eventual decreto das chamadas “excludentes de ilicitude”, presentes no Código Penal que, ao defender o seu patrimônio ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar nas excludentes de ilicitude.

Ou seja, o cidadão responde pelo seu ato, mas não recebe punição! É exatamente como se deve proceder para que os bandidos que desrespeitam a Lei passem a temer o cidadão de bem. Temos escrito em várias ocasiões, mesmo antes das eleições de 2018, que de nada adianta liberar o porte e a posse de armas se o produtor, ao se defender, atingir o meliante, pois ipso facto seria preso por homicídio, em caso óbito, ou tentativa de homicídio, em caso de ferimento.

Um jornal chegou a denunciar o projeto como sendo um incentivo à criação de milícias rurais, chegando a afirmar que o governo já é condescendente com as milícias urbanas. Ademais, o discurso do Presidente Bolsonaro teria alarmado religiosos que acompanham (sic) os conflitos de terra, chegando a citar a freira americana Jean Anne Bellini, coordenadora da CPT, que foi amiga da missionária Doroty Stang.

Tal freira teria declarado não saber se o Presidente percebe as consequências dessas declarações irresponsáveis que insuflam a violência. Os ânimos estão exaltados, e um pronunciamento desses só piora as coisas. Já havia muitos fazendeiros que pensavam assim, mas eles tinham o pudor de dizer. Agora perderam o pudor.

Pudor!? — Não se trata de pudor. O que eles sentiam na verdade era o temor de ser perseguidos em nome dos “direitos humanos”, que no mais das vezes protegem os bandidos em detrimento das pessoas de bem, o temor de represálias institucionais como a negação de financiamentos para a lavoura, além de outras retaliações.

Mas a zoeira mão parou aí. Ela em ocorrendo também em razão do ensaio de dois senadores, Marcio Bittar e Flávio Bolsonaro, em atualizar o 4º artigo do Código Florestal, que trata das áreas de reservas legais, que na Amazônia chega a 80% da propriedade, diminuindo para 35% no cerrado, e para 20% nos demais biomas.

Os dois parlamentares mostraram que o montante de recursos naturais nessas áreas de reserva atinge U$ 23 trilhões de dólares, sendo U$ 15 trilhões em recursos minerais e energéticos e U$ 8 trilhões na biodiversidade. 

Luís Fernando Guedes Pinto, do Imaflora, taxa a medida de radical, mas com argumento muito frágil, de ser possível que uma canetada nessa lei provoque o maior desmatamento do planeta, comprometendo uma área maior que a Alemanha. 

Acontece que esses ambientalistas radicais se esquecem ou fingem desconhecer de que só na Amazônia Legal, o Brasil preserva um território maior do que toda a Índia, e que em todo o país é preservado mais do que o território dos 28 países da União Européia somados. (Cfr. Tons de Verde, de Evaristo Eduardo Miranda). Preserva e produz! O Brasil caminha a passos largos para se tornar o maior produtor e exportador mundial de produtos agropecuários.

Depois vêm os ataques aos assim chamados subsídios. Em primeiro lugar, trataremos do subsídio ao diesel. Como diz muito bem o grande especialista em combustíveis e transportes no Brasil o Dr. Adriano Pires, que assim resume: “o problema não é do posto, mas do im-posto”. A Petrobrás sempre foi estatal e, portanto, monopolista e mal administrada, sobretudo nos 13 anos do governo do PT, com seu patrimônio dilapidado pela roubalheira, mas cobrando preços altos para ir tapando os rombos que fazia em seu caixa.

Outro tema é a falência da União, Estados e Municípios que querem cobrir seus déficits arrochando os impostos dos combustíveis, a tal ponto que em vários estados chegam a ultrapassar os 50% do preço final do produto. Aí vem essa lenga-lenga de subsídio. Solução? — Abaixar impostos. Isso fará bem a todos: caminhoneiros, produtores rurais, indústria e os próprios consumidores, ao Brasil.

Depois vem o tal subsídio para a irrigação noturna no campo. As usinas hidrelétricas costumam fazer a manutenção de suas turbinas durante à noite, em decorrência de o consumo baixar consideravelmente. Para algumas que atendem aos produtores, a geração noturna torna-se quase de custo zero.

Nas propriedades agrícolas, grande parte do consumo se dá entre 18 às seis horas da manhã, uma vez que entram no mesmo esquema da ociosidade das turbinas. Na verdade, o governo precisa ter mais comunicação para refutar essas objeções para o cidadão urbano, que não tem ideia desses pormenores.

Também os ditos subsídios dos financiamentos do Banco do Brasil para o custeio de safra não ultrapassam o percentual que o governo paga aos poupadores e alguns investimentos. Para um leigo na matéria poderia transferir esses recursos diretamente ao produtor que pagasse a bagatela dos juros que rendem a poupança.

Com pouco mais de quatro meses de governo, só no Paraná e Mato Grosso do Sul são 144 propriedades invadidas por índios, ou pessoas travestidas de índios; e no Oeste do Paraná por caboclinhos e índios, na sua grande maioria vindos do Paraguai… É urgente a desocupação dessas terras.

A safra conheceu alguns percalços pela falta de chuva durante a granação da soja e do milho, o que causou até 30% de quebra na produção do Paraná e no Mato Grosso do Sul. Portanto não teremos uma safra recorde, mas, assim mesmo, será a segunda maior da história do país.

As exportações devem superar novamente a marca dos U$ 100 milhões! Parabéns, produtor rural! Que a Divina Providência e Nossa Senhora Aparecida continuem a proteger os produtores e a pátria brasileira, para que nunca se torne uma Venezuela ou uma Cuba.

ABIM

TORRES VEDRAS DISCUTIU A SAÚDE NO CICLO DE CONFERÊNCIAS A OESTE


O Ciclo de Conferências a Oeste – Torres Vedras 2019 teve início este sábado, 18 de maio, no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho. O encontro contou com 62 participantes, entre profissionais de saúde de centros hospitalares, clínicas e agrupamentos de centros de saúde, assim como representantes de farmácias, instituições particulares de solidariedade social e empresas.

“As Pessoas no Centro do Sistema e das Políticas de Saúde” foi o tema da conferência, cuja sessão de abertura contou com Laura Rodrigues, vice-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras.

“Descentralização: O desafio do Serviço Nacional de Saúde do Futuro” deu o mote à participação de Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, a que se seguiu a intervenção de Luís Campos, diretor do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - CHLO, sobre “Integração de Cuidados: apresentação do programa de cuidados integrados de doentes crónicos complexos do CHLO/ACES Lisboa”.

Ainda no âmbito da integração de cuidados, a apresentação do programa de hospitalização domiciliária do Centro Hospitalar do Oeste esteve em destaque. O programa terá início no próximo trimestre e foi o foco do primeiro painel de discussão, moderado por Cristina Campos, presidente da Novartis Portugal. “A complementaridade entre o setor público, privado e social como fator de proximidade e satisfação das pessoas” esteve no centro do segundo painel de discussão, que contou com moderação de Nelson Fontainhas, da empresa Deloitte. Já a sessão de encerramento esteve a cargo de Ana Umbelino, vereadora do Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Com o Ciclo de Conferências a Oeste – Torres Vedras 2019, o objetivo do Fórum Saúde Século XXI e da Câmara Municipal de Torres Vedras passa por debater o impacto do Sistema Nacional de Saúde - SNS na sociedade, assim como promover a reflexão sobre expectativas e desafios em torno deste sistema, cujo 40º aniversário se assinala este ano.

"Inteligência Artificial ao serviço da saúde e das pessoas" é o tema da próxima conferência, que está marcada para o dia 21 de setembro, enquanto "A descentralização e uma visão para o futuro da saúde no Oeste" dá o mote à última conferência, que decorre a 23 de novembro.