segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Ano Novo | Marcelo: 2017 foi "estranho e contraditório", 2018 tem de ser de "reinvenção"

01 DE JANEIRO DE 201820:18
Miguel Marujo | DN


Presidente deixou na sua mensagem palavras de crença "nos portugueses". "Estranho e contraditório ano esse, que ontem terminou, e exigiu tudo de todos nós"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou que 2017 foi um ano "estranho e contraditório", "povoado de reconfortantes alegrias e de profundas tristezas". Se tivesse terminado a 16 de junho, tudo estaria bem, apontou o Presidente, mas "um outro ano, bem diverso, se somou ao primeiro, a partir de 17 de junho", disse, referindo-se à tragédia dos incêndios de Pedrógão Grande, que "dominou o verão" e "adensou-se a 15 e 16 de outubro", com os fogos que fustigaram o Norte e Centro do país.

Na sua mensagem de Ano Novo transmitida em direto, a partir da sua casa em Cascais, onde está em convalescença, depois de ter estado internado nos últimos dias do ano de 2017, para uma cirurgia a uma hérnia umbilical, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "o ano que hoje começa tem de ser o ano da reinvenção".

Segundo o Presidente da República, "o passado bem recente serve para apelar a que, no que falhou em 2017, se demonstre o mesmo empenho revelado no que nele conheceu êxito. Exigindo a coragem de reinventarmos o futuro."

Nas suas palavras, esta "reinvenção" tem de ser "mais do que mera reconstrução material e espiritual, aliás, logo iniciada pelas mãos de muitos - vítimas, Governo, autarquias locais, instituições sociais e privadas e anónimos portugueses".

E, na linha do que defendeu no Natal, quando pediu aos portugueses que visitassem neste ano de 2018 nas zonas afetadas pelos incêndios, insistiu que se deve descobrir esses "vários Portugais, esquecidos, porque distantes, dos que, habitualmente, decidem, pelo voto, os destinos de todos".

Para Marcelo, reinventar a "confiança dos portugueses na sua segurança" "é mais do que estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos" tudo aquilo que o primeiro-ministro, António Costa, tem dito que o seu governo tem feito. E logo depois o Presidente deixou o recado ao primeiro-ministro, ao executivo e aos partidos: "É ter a certeza de que, nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham nem se isentam de responsabilidades."

O ano de 2017, lembrou, se "tivesse terminado em 16 de junho, ou tivesse sido por mais seis meses exatamente como até então, poderíamos falar de uma experiência singular, constituída quase apenas por vitórias". E acrescentou: "Assim não foi, porém. Um outro ano, bem diverso, se somou ao primeiro, a 17 de junho, dominou o verão e se adensou em 15 e 16 de outubro, marcado pela perplexidade em Tancos, o pesar no Funchal, o espectro da seca e, sobretudo, as tragédias dos incêndios, tão brutalmente inesperadas e tão devastadoras em perdas humanas e comunitárias que acabariam por largamente pesar no balanço de 2017".

Marcelo Rebelo de Sousa notou que este "estranho e contraditório ano" não o foi apenas em Portugal, mas também no mundo e na Europa. O Presidente da República notou, nas "profundas tristezas" que 2017 "começou ele com a partida de um dos maiores da nossa Democracia, Mário Soares, reunindo, nesse momento de respeito, tantos de tantas famílias políticas e sociais". E, das "reconfortantes alegrias" apontou a "chegada histórica" do "Papa Francisco, o apóstolo dos deserdados desta era" que fez vibrar "crentes e não crentes".

Eis o texto da Mensagem de Ano Novo do Presidente da República:

Mensagem de Ano Novo do Presidente da República

Cascais, 1 de janeiro de 2018

Muito boa noite,

Portugal é onde se encontre um português. Nas nossas fronteiras físicas ou, por todo o mundo, nas nossas fronteiras espirituais. Aí vivendo ou servindo em missão nacional.

A todos saúdo e agradeço os Portugais novos que criam dia após dia.

Estranho e contraditório ano esse, que ontem terminou, e exigiu tudo de todos nós.

Estranho e contraditório ano no mundo, com tão veementes proclamações de paz e abertura económica, e tão preocupantes ameaças de tensão e protecionismo, pondo à prova a paciência e a sensatez de muitos, e, em particular, do Secretário-Geral António Guterres.

Estranho e contraditório ano na Europa, com tão claro crescimento e desejo de recuperação do tempo perdido e tão lenta capacidade de resposta e de reencontro com os europeus.

Estranho e contraditório ano, também em Portugal.

Ano povoado de reconfortantes alegrias e de profundas tristezas.

Começou ele com a partida de um dos maiores da nossa Democracia, Mário Soares, reunindo, nesse momento de respeito, tantos de tantas famílias políticas e sociais.

Ao invés, em Maio, testemunhou como vibrámos, crentes e não crentes, com uma chegada histórica a do Papa Francisco, o apóstolo dos deserdados desta era.

Entretanto, íamos vivendo, como se de um sonho impossível se tratasse, finanças públicas a estabilizar, banca a consolidar, economia e emprego a crescer, juros e depois dívida pública a reduzir, Europa a declarar o fim do défice excessivo e a confiar ao nosso Ministro das Finanças liderança no Eurogrupo, mercados a atestarem os nossos merecimentos. Tudo isto colocando fasquias mais altas no combate à pobreza, às desigualdades, ao acesso e funcionamento dos sistemas sociais e aconselhando prudência no futuro. Mas permitindo a Portugal apresentar como exemplo a determinação dos portugueses.

Ninguém imaginaria, há menos de dois anos, poder partilhar tão rápida e convincente mudança. Sem dúvida iniciada no ciclo político anterior, mas confirmada e acentuada neste, que tão grandes apreensões e desconfianças havia suscitado, cá dentro e lá fora.

E nem faltariam ao crescendo de alegrias que assinalaria boa parte do ano que findou, o triunfo europeu da nossa música, os elevados galardões no turismo, o sucesso reiterado no digital ou os êxitos nas artes, na ciência ou no desporto, colocando Portugal como destino cimeiro universal.

Se o ano tivesse terminado em 16 de Junho, ou tivesse sido por mais seis meses exatamente como até então, poderíamos falar de uma experiência singular, constituída quase apenas por vitórias.

Assim não foi, porém. Um outro ano, bem diverso, se somou ao primeiro, a 17 de Junho, dominou o Verão e se adensou em 15 e 16 de Outubro, marcado pela perplexidade em Tancos, o pesar no Funchal, o espectro da seca e, sobretudo, as tragédias dos incêndios, tão brutalmente inesperadas e tão devastadoras em perdas humanas e comunitárias que acabariam por largamente pesar no balanço de 2017.

Tudo pondo à prova o melhor de nós a resistência, o afeto, a iniciativa e a fraternidade militante, que levou mais longe ainda a nossa proverbial solidariedade.

Hoje, dia 1 de Janeiro, é do futuro, porém, que importa falar.

O passado bem recente serve para apelar a que, no que falhou em 2017, se demonstre o mesmo empenho revelado no que nele conheceu êxito. Exigindo a coragem de reinventarmos o futuro.

O ano que ora começa tem de ser, pois, o ano dessa reinvenção.

Reinvenção que é mais do que mera reconstrução material e espiritual, aliás, logo iniciada pelas mãos de muitos vítimas, Governo, autarquias locais, instituições sociais e privadas e anónimos portugueses.

Reinvenção pela redescoberta desse, ou talvez mesmo desses vários Portugais, esquecidos, porque distantes, dos que, habitualmente, decidem, pelo voto, os destinos de todos.

Reinvenção da confiança dos portugueses na sua segurança, que é mais do que estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos. É ter a certeza de que, nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham nem se isentam de responsabilidades.

Reinvenção com verdade, humildade, imaginação e consistência.

A mensagem que ouvi, sem exceção, meses a fio, e, novamente, na época de Natal, época de vivência familiar, feita de dor pela saudade, e, por igual, de ilimitada esperança, foi uma só:

- Temos de converter as tragédias que vivemos em razão mobilizadora de mudança, para que não subsistam como recordação de irrecuperável fracasso.

- Temos de afirmar nesta exigente frente de luta coletiva a mesma vontade de vencer que nos fez recusar a resignação de uma economia e de uma sociedade condenadas ao atraso e à estagnação.

- Temos de superar o que de menor nos divide para afirmar o que de maior nos une.

- Temos de ser como fomos nos instantes cruciais das grandes aventuras, dos grandes riscos, das grandes catástrofes, dos grandes encontros com a nossa História.

Esta é a palavra de ordem que vem do Povo, deste Povo, do mais sofrido, do mais sacrificado, do mais abnegado.

Vem do que ele pensa, do que ele sente, do que ele faz.

É, por isso, que, mais do que nunca, acredito nos portugueses, que o mesmo é dizer, acredito em Portugal.

Um feliz ano de 2018 para todos nós!

Atropelamento de autocarro. Jovem morto era capitão de juniores do Ermesinde

Primeiro dia do ano ficou marcado por dois acidentes graves na Maia
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O jovem de 18 anos que esta segunda-feira perdeu a vida atropelado por um autocarro, na Maia, era capitão da equipa de juniores do Ermesinde.
Foi o clube que divulgou a informação, lamentando a morte de José Amorim na sua página de Facebook.
Segundo o Jornal de Notícias, que deu a notícia do acidente em primeira mão, José Amorim seguia de bicicleta na rua do Mosteiro, em Águas Santas, na Maia, quando foi atingido por um autocarro. Eram cerca das 15:30.
Cerca de duas horas antes, uma colisão entre duas viaturas na rua central de Ardegães, a cerca de dois quilómetros de distância, provocou seis feridos, dois deles crianças.

Fonte: DN
Foto: Facebook

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Mensagem enviada pelo Conselho de Administração da ULSNA a todos os funcionários


ULSNA: Estamos a chegar ao fim de 2017 e a iniciar um novo ano.
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Caros Colaboradores,

Estamos a chegar ao fim de 2017 e a iniciar um novo ano.

O Conselho de Administração durante estes meses de 2017 esteve atento e analisou às várias dinâmicas da ULSNA, E.P.E. tentando conhecer a fundo e perceber, quais as reais necessidades, mais prementes em relação aos recursos físicos, humanos ou outras necessidades, para executar bem a nossa missão que é proporcionar cuidados de saúde de qualidade a toda a população do distrito de Portalegre.

Durante o ano de 2018, iremos proceder gradualmente a alterações estruturais e organizacionais de forma a poder concretizar este item.

Iniciar-se-á nos Cuidados de Saúde Primários, já que proporcionam maior impacto e alcance populacional através de um maior incremento de programas de promoção de saúde direcionado a diversos grupos etários, sobre matérias mais prementes na modificação de hábitos que contribuam para o desenvolvimento das patologias mais predominantes no distrito.

Terá de se criar uma abordagem sistémica dos utentes com um aprofundamento da interligação entre os Cuidados de Saúde Primários e os Hospitais, criando redes informáticas que fluam a informação entre os profissionais de forma segura e célere, assim como criar protocolos de atuação perante determinados utentes/doentes/patologias, de forma a evitar que o Serviço de Urgência seja a plataforma logística da colocação dos utentes nos serviços hospitalares.

Terá também de se criar uma maior efetividade no planeamento das altas dos serviços hospitalares, através de uma maior celeridade pela Equipa de Gestão de Altas, dos internamentos.
Estas são alguns das situações que iremos abordar durante o ano de 2018, não descurando outros aspetos dos vários níveis de cuidados que existem na ULSNA, E.P.E.

O trabalho na ULSNA, E.P.E. não é só trabalho médico e de enfermagem, é verdade que para tudo isto ser conseguido temos de contar com os nossos assistentes operacionais, os nossos assistentes técnicos assim como com todos os restantes técnicos que nos assistem.

Só em equipa poderemos chegar aos objetivos que nos propomos e melhorar a nossa prestação, individualmente não o seremos capazes, daí contarmos com todos os funcionários nesta modificação para criar uma Unidade Local de Saúde de referência, com as vantagens inerentes à sua organização, já que a finalidade de qualquer sistema de saúde é responder às necessidades de saúde da população. 


Com os melhores cumprimentos,
Ana Amélia Silva
Vogal Executivo
Vera Escoto
Diretora Clinica Hospitalar


Artur Lopes
Enfermeiro Diretor
João Moura Reis
Presidente
Joaquim Araújo
Vogal Executivo

Colheita de sangue dia 3 entre as 15 horas e as 19:30 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


As sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Janeiro vão decorrer na seguinte data e horário:

Dias 3, 10, 17, 24 e 31 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)ainda nos Dias 6, 13, 20 e 27 das 9 horas às 13 horas (Sábados) no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer...

“Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos” como escreveu Bezerra de Menezes.

O propósito da ADASCA é fazer tudo o que está ao seu alcance para que a adesão à dádiva de sangue em Aveiro aumente, nunca somos de mais para fazer face às necessidades de sangue nos hospitais.

Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA


Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Todas as formas de divulgação 

possíveis são bem-vindas!

“O botão nuclear continua na minha secretária. Não é chantagem, é realidade”

Líder da Coreia do Norte anuncia que programa nuclear está completo
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O líder Kim Jong-un anunciou hoje, no discurso anual à nação, que a Coreia do Norte completou o programa nuclear em 2017 e os Estados Unidos devem reconhecer esta realidade.
Os Estados Unidos devem estar cientes de que as armas nucleares do país são agora uma realidade e não uma ameaça, sublinhou o "número um" norte-coreano na mensagem de Ano Novo.
"O botão nuclear continua na minha secretária. Não se trata de uma chantagem, mas da realidade", declarou Kim, repetindo que a Coreia do Norte era, a partir de agora, uma potência nuclear e capaz de alcançar todo o território dos Estados Unidos.
O líder norte-coreano declarou que o país deve aumentar a produção de ogivas nucleares e de mísseis e "acelerar o seu posicionamento".
Kim instou Washington e Seul a porem fim aos habituais exercícios militares conjuntos, criticados pelo regime norte-coreano que os considera um ensaio para uma invasão do país.
Ao mesmo tempo, Kim Jong-un estendeu a mão ao país vizinho, afirmando que Norte e Sul devem melhorar as suas relações.
O responsável norte-coreano afirmou que os Jogos Olímpicos de inverno em PyeongChang (Coreia do Sul) eram uma boa oportunidade para demonstrar o estatuto da Coreia do Norte, acrescentando que Norte e Sul deviam reunir-se para negociar a presença de uma delegação norte-coreana no evento, que vai decorrer entre 09 e 25 de fevereiro.
"Os Jogos Olímpicos de inverno, que se vão realizar em breve no Sul, serão uma boa oportunidade para demonstrar o estatuto da nação coreana e esperamos sinceramente que o evento decorra com bons resultados", disse.
A habitual mensagem de Ano Novo, transmitida pela televisão estatal norte-coreana, é seguida de perto por conter indicações sobre as prioridades do regime para o ano que acaba de começar.
O discurso deste ano era aguardado com expetativa devido às crescentes tensões entre a Coreia do Norte e o Ocidente relativamente ao programa nuclear norte-coreano, que em 2017 realizou vários lançamentos de mísseis e, em setembro, o sexto teste nuclear e o mais potente de sempre.
Os testes deram origem a trocas de ameças e insultos entre Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Coreia do Norte "pode enfrentar qualquer ameaça nuclear dos Estados Unidos, porque dispõe de uma dissuassão forte que é capaz de impedir os Estados Unidos de brincarem com o fogo", advertiu Kim, na mensagem de Ano Novo.
No mesmo discurso, Kim destacou ainda as conquistas económicas da Coreia do Norte, e notou a importânica de melhorar as condições de vida do país.
Em 2017, a ONU agravou várias vezes as sanções contra a Coreia do Norte em resposta ao incremento dos ensaios nucleares e de mísseis pelo regime.
Lusa
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Três dias da operação “Ano Novo” com mais acidentes mas menos mortos

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Nos três primeiros dias da operação “Ano Novo” da GNR houve mais acidentes e mais feridos leves, mas menos mortos e menos feridos graves do que no mesmo período do ano anterior.
Segundo dados avançados à agência Lusa pelo major Paulo Gomes do Comando Geral da GNR, uma pessoa morreu nas estradas portuguesas fiscalizadas pela Guarda no terceiro dia da operação “Ano Novo”, que no total dos três primeiros dias registou três mortos e cinco feridos graves.
Lusa

Salário mínimo na Venezuela aumenta 40%

Desta forma, o salário integral (incluindo subsidios) passa para os 60,65 euros, à taxa oficial
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O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou este domingo um novo aumento, o segundo em menos de 60 dias, de 40% do salário mínimo e das pensões dos venezuelanos, a partir de 01 de janeiro de 2018.
"Anuncio o aumento de 40% do salário mínimo nacional e de todas as tabelas salariais a nível nacional, de professores, militares, polícias, médicos, trabalhadores públicos", declarou.
O anúncio foi feito numa transmissão pela televisão estatal venezuelana desde o palácio presidencial de Miraflores, durante a qual precisou que o subsídio de alimentação passa de 30 para o equivalente a 60 unidades tributárias.
O aumento decretado eleva o salário mínimo dos venezuelanos de 177.507 para 248.510 bolívares (de 13,50 para 19,00 euros à taxa oficial Dicom).
Por outro lado, o subsídio de alimentação passa de 279.000 bolívares para 549.000 bolívares, para um salário integral total (incluindo os subsídios) de 797.510 (60,65 euros).
Os reformados, além das pensões, vão beneficiar ainda de um "bónus de guerra económica" pelo valor de 99.404 bolívares (7,56 euros), recebendo em total 347.914 bolívares mensais (26,46 euros).
Nos últimos 12 meses o Presidente da Venezuela aumentou seis vezes o salário mínimo dos venezuelanos, a primeira das quais em janeiro (50%), seguindo-se maio (60%), julho (50%), setembro (40%) e a 01 de novembro (30%).
O aumento do salário tem lugar depois de protestos em várias cidades do país pelos altos preços dos produtos e pela falta de produtos que seriam vendidos à população a preços subsidiados pelo Estado.
Entre outubro e dezembro de 2017 triplicaram os preços de venda dos produtos. Segundo a imprensa local a inflação não oficial de 2017 é superior a 2.000%, num país onde escasseiam os bens essenciais e a qualidade dos serviços degradou-se nos últimos tempos.
Na Venezuela, meio quilograma de massa custa à volta de 96.000 bolívares (7,30 euros), um quilograma de açúcar 130.000 bs (9,88 euros), um quilograma de queijo amarelo 600.000 bs (45,63 euros) e um pão 16.000 bs (1,21 euros).

Fonte: DN/Lusa