domingo, 28 de janeiro de 2018

Se é do tipo sanguíneos O-, B- e AB- Venha doar sangue | Colheita de sangue dia 31 de Janeiro entre as 15 horas e as 19:30 horas no Posto fixo da ADASCA em Aveiro

A ADASCA está preocupada com com a noticia vinda no CM, edição do pretérito dia 24, espaço Sociedade, Pág. nº. 18, que a "Reservas de sangue só chegam para 4 dias". 


Com os Tipos sanguíneos O-, B- e AB- abaixo do que é desejável, é motivo mais do que suficiente para convidar as pessoas saudáveis a aderir à dádiva de sangue.

Certamente que o frio e a gripe são factores que contribuem para a diminuição de dádivas, além de outras, como ainda a dificuldade em os dadores se ausentaram do locais de trabalho para doarem sangue, apesar destes poderem justificar legalmente a sua falta junto da entidade empregadora mediante uma declaração emitida pelo IPST.

A notória falta de sensibilidade, e de responsabilização social a nível empresarial nesta área é preocupante. Apregoa-se a solidariedade à boca cheia, mas, quando chega a hora, os condicionalismos surgem em catadupa.

NOTA: Artigo 7.º - Ausência das actividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar-se da sua actividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue, a Lei confere essa permissão, devendo o dador posteriormente fazer prova à entidade empregadora mediante a declaração que deve ser pedida no local onde se efectua a dádiva.

Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

______________________-
A ADASCA informa que vai realizar uma sessão de colheitas de sangue (dia 27 de Janeiro) entre as 9 horas e as 13:00 horas no seu Posto Fixo, localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso. em Aveiro. Não deixem de partilhar este e-mail pelos vossos amigos. nunca somos de mais.

Os dadores dispõem de um parque de estacionamento gratuito para as sua viaturas, acesso ao elevador até ao 1º. piso, como ainda de aquecimento no Posto Fixo.

Face ao exposto e atendo a natureza pública desta acção solidária pedimos e agradecemos a melhor divulgação possível.

Cumprimentos,
Telef: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432
Coordenadas GPS: N 40.62659 | W -8.65133
Site: www.adasca.pt 


NB: ainda em JANEIRO vão decorrer as seguintes sessões:
Dia 31 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)

FEVEREIRO 
Dias 7, 14, 21 e 28 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 3, 10, 17 e 24 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

Ministro diz que IP3 é “uma grande prioridade”

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, admitiu que é “uma grande prioridade” resolver o problema do Itinerário Principal (IP) 3, entre Viseu e Coimbra, criticando as opções tomadas pelo anterior governo, relativamente às estradas.
Resultado de imagem para Ministro diz que IP3 é “uma grande prioridade”
No final do XVI Congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), ao ser questionado pelos jornalistas sobre as críticas feitas pelo presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), à situação do IP3, o governante respondeu que se trata de “uma questão de prioridade de investimento”.
“Houve um Governo anterior que disse em Bruxelas que as prioridades não eram estradas e tinham mesmo a prioridade negativa. Eu não fiz parte desse Governo”, frisou.
Por isso, Eduardo Cabrita considerou “muito estranho que quem foi desse Governo hoje venha dizer que a principal prioridade é uma estrada”, numa alusão ao cargo de secretário de Estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional de Passos Coelho, que Almeida Henriques ocupou.
O ministro garantiu que o IP3 é uma prioridade para o seu governo, “apesar da má negociação do Portugal 2020”.
“Estamos a fazer melhor e diferente, com mais participação na negociação do Portugal 2030. É isso que estamos já hoje a fazer, a ouvir todos, a ouvir também as autarquias locais”, acrescentou.
Na sexta-feira, durante a sessão de abertura do congresso da Anafre, Almeida Henriques pediu ajuda ao Presidente da República, que estava presente, para resolver a situação do IP3, considerando ser “uma atitude criminosa” mantê-lo como está.
“É uma atitude criminosa continuar sem fazer manutenção numa estrada sem sabermos quando é que vamos ter a solução da autoestrada Viseu-Coimbra. Há dinheiro para tanta coisa, porque é que não há dinheiro para poupar vidas nesta estrada?”, questionou.
O autarca de Viseu pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que, já que desde 2015 não consegue ser recebido pelo ministro das Infraestruturas, fosse “um emissário das populações para se resolver este problema de uma vez por todas”.
Lusa

Hora de Fecho: O leite faz mal ou é um alimento obrigatório?

Logo Observador

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
O consumo de leite caiu um milhão de litros/ mês. É moda dizer mal do leite? Faz mesmo mal, ou é um alimento obrigatório? O que diz a ciência no desempate entre detractores e defensores do leite?
A Direção Geral de Saúde informou que há quatro casos da Doença dos Legionários no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa. São quatro mulheres e estão "estáveis".
O Expresso avança que os mandados de busca referiam que o crime sob investigação que levou às buscas no Ministério das Finanças é o de recebimento indevido de vantagem por parte de Mário Centeno.
Carles Puigdemont vai seguir a indicação do Tribunal Constitucional espanhol e pedir autorização ao juiz para estar presente na sua tomada de posse, no parlamento regional. Mas quer "garantias".
O sueco tinha 91 anos e é tido como um dos maiores empresários do último século.
Alexei Navalny, o principal opositor do presidente russo Vladimir Putin, foi preso este domingo durante um protesto. Detenção ocorre após Navalny ter convocado manifestações em 115 cidades.
Este domingo é o Dia Internacional da Protecção de Dados e o ano vai ficar marcado pela aplicação de um novo regime (o RGPD). Perguntámos a dois especialistas o que muda e como nos podemos proteger.
O Observador foi explorar o montado alentejano com entendidos em cocktails, comida e plantas. O objetivo? Criar ingredientes para as bebidas que Constança Raposo Cordeiro irá servir na sua "Toca".
É uma das séries mais populares na Netflix e é inspirada num comic com o mesmo título. Falámos com o autor de "The End of the F***ing World", Charles Forsman, sobre a série, o livro e Blur.
Não é um guia para o ano inteiro mas são algumas das mais importantes exposições já marcadas nesta primeira metade de 2018 (e algumas excepções). Vasco Rosa deixa sugestões em Portugal e lá fora.
Cilic forçou o quinto set, mas Federer ganhou o Open da Austrália, naquele que foi o 20.º Grand Slam da carreira aos 36 anos. Na hora dos agradecimentos, o extraterrestre chorou como um humano. 
Opinião

Alberto Gonçalves
No instante em que escrevo, arriscando a ultrapassagem pelos acontecimentos, cada homem é suspeito, e provavelmente culpado, de praticar acções ou pensamentos pecaminosos face à sua semelhante.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Os dois maiores partidos portugueses têm em comum o amoralismo: no que se refere às grandes questões éticas, não há diferença entre PS e PSD.

Rui Ramos
Depois de Passos Coelho, a política portuguesa ameaça tornar-se uma confusão, com os partidos misturados num crepúsculo indistinto. É a hora de todos os gatos políticos serem pardos. 

Luís Reis
Posso e devo rebelar-me e continuar a dar testemunho a favor de um tecido económico desencostado do Estado e subsídio-imune, contra um Orçamento do Estado que adia a resolução de problemas estruturais

Diana Soller
Tenho ouvido dizer muitas vezes que há políticos que “roubam”, mas fazem muito em prol da população. Por isso podem ser eleitos outra vez. Lula é o caso paradigmático. Mas uma mão não lava a outra.
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PAÍS | Ministro da Segurança Social vai defender na ONU o potencial dos idosos

MANUEL DE ALMEIDA
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, vai defender nas Nações Unidas o potencial dos idosos e do envelhecimento ativo, na 56ª sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social, que começa na segunda-feira.

José António Vieira da Silva irá apresentar, na quarta-feira a Declaração Ministerial "A Sustainable Society for all ages: Realizing the potential of living longer" (Uma sociedade sustentável para todas as idades: Realizar o potencial da longevidade), assinada em Lisboa em a 22 de setembro de 2017 pelos 56 Estados-membros da Comissão Económica das Nações Unidas para a região Europa (UNECE).

No documento, os países reconhecem a necessidade "de desenvolver respostas políticas mais abrangentes às necessidades individuais e sociais do envelhecimento da população" e de "garantir ou melhorar o acesso existente de pessoas idosas a proteção social adequada e ao bom funcionamento dos sistemas de saúde e cuidados de longa duração."

O ministro português irá apresentar aos restantes estados-membros as três prioridades até 2022 definidas no documento: reconhecer o potencial da pessoa idosa, encorajar o envelhecimento ativo, garantir um envelhecimento com dignidade.

Antes, na segunda feira, Vieira da Silva fará a comunicação de Portugal à sessão de abertura da Comissão para o Desenvolvimento Social.

No dia seguinte, Vieira da Silva participa num almoço-debate promovido pela Associação Americana de Pessoas Reformadas e pelo Departamento para os Assuntos Económicos e Sociais da ONU sobre estratégicas para a erradicação da pobreza.

Vieira da Silva tem ainda prevista, para quarta-feira, uma reunião bilateral com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Lusa
Idem SicNoticias

Comentário: Os idosos não são objectos para serem colocados numa arrecadação, ou num armazém de coisas inúteis. São pessoas com direitos invioláveis, convém que não esqueçamos.

J. Carlos

Um morto e sete feridos em acidente com camioneta portuguesa em Salamanca

Um morto e sete feridos em acidente com camioneta portuguesa em Salamanca
Um homem morreu e outras sete pessoas ficaram feridas após a colisão de uma camioneta portuguesa com um camião com matrícula romena. De acordo com o jornal La Gaceta de Salamanca, o acidente aconteceu esta manhã na autoestrada A-62, na zona de Salamanca.

Diz o jornal espanhol que o condutor da camioneta portuguesa terá adormecido ao volante.

Dos feridos, um está em estado grave, sendo que os outros terão ferimentos ligeiros. Os feridos foram levados para o hospital de Salamanca.

Adianta ainda La Gaceta de Salamanca que as pessoas que seguiam na camioneta portuguesa não teriam o cinto de segurança colocado, uma vez que o homem que morreu foi projetado a cerca de 300 metros do local onde o acidente aconteceu.

Fonte: RTPNoticias

O Nuno Artur, o CGI e a vitória da calúnia e do nojo

Pedro Marques Lopes
O Dr. Nuno Artur Silva foi responsável, nos últimos três anos, pela reconfiguração estratégica da política de conteúdos da empresa, numa ótica de serviço público de media, tarefa que desempenhou de modo altamente meritório e sucessivamente reconhecido pelas instâncias de escrutínio da empresa."

Este parágrafo consta do comunicado do Conselho Geral Independente, órgão que, entre outras coisas menores, define o conselho de administração da RTP. O elogio não é de pouca monta. A mim não me admira. Conheço o Nuno e sei bem dos seus profundos conhecimentos da área, de como sabe tudo sobre televisão, da sua criatividade, da sua capacidade de trabalho e da forma como inventou grande parte do entretenimento que se fez em Portugal nos últimos trinta anos. A minha opinião sobre os conhecimentos dele sobre televisão não conta, mas posso responder pela sua seriedade e honestidade sem mácula.

Porém, não há especialista ou profissional do setor que não lhe louve as enormes qualidades profissionais. Como não há quem não reconheça que a RTP se tornou uma televisão realmente virada para o serviço público, com critérios de qualidade, com uma aposta forte em conteúdos portugueses, com uma informação isenta e que não embarcou em voyeurismos, escândalos e porcarias do género. E foi obviamente por aquelas qualidades que foi escolhido para reconfigurar estrategicamente a RTP na ótica do serviço público, tarefa que desempenhou de modo altamente meritório e foi por causa dos resultados alcançados que foi sucessivamente reconhecido pelas instâncias de escrutínio da empresa. E tudo isto diz o CGI.

No entanto, reza ainda o comunicado, "a sua continuidade na RTP é, no entanto, incompatível com a irresolução do conflito de interesses entre a sua posição na empresa e os seus interesses patrimoniais privados, cuja manutenção não é aceitável, não obstante o CGI, no âmbito das suas funções de supervisão e fiscalização, não ter verificado que isso tenha sido lesivo da empresa, no decurso do seu mandato". O CGI não explica qual é o conflito de interesses, mas garante que não foi lesivo para a empresa. E não explica porque se tivesse de explicar cairia num enorme ridículo.

E a coisa até é fácil de contar. O Nuno Artur Silva quando foi convidado para administrador da RTP era proprietário de uma empresa chamada Produções Fictícias. Empresa que produziu programas relevantíssimos na televisão portuguesa, que lançou estrelas como o Ricardo Araújo Pereira, que escreveu milhares de textos para séries, programas de humor e um nunca acabar de trabalhos para a televisão, além de ser proprietária do Canal Q. O administrador da RTP não a conseguiu vender e o facto é que a sua atividade se reduziu muitíssimo. Incompatibilidade? Aquelas que eram conhecidas na altura da escolha do Nuno Artur e não fizeram o CGI hesitar em nomeá-lo? O facto é que a RTP não comprou um único conteúdo às Produções Fictícias, nada, nickles, zero - facto claramente admitido pelo CGI. E houve alguma vantagem, patrimonial ou outra, para quem quer que fosse das Produções Fictícias? Nada, nickles, zero, mais uma vez o admite o CGI. E houve algum artista que pelo facto de ter sido das Produções Fictícias fosse beneficiado pela RTP? Nada, nickles, zero, como o CGI sabe. Mas aqui importa lembrar que muitos artistas que estão hoje na RTP passaram pelas Produções Fictícias. Na TVI também. Na SIC também.

Por que diabo então o CGI não reconduz o Nuno Artur já que reconhece a excelência do seu desempenho e que a sua conduta não teve a mais leve mancha ética? A resposta é simples: porque foram vulneráveis a uma das mais nojentas campanhas negras que foram movidas a uma pessoa e provavelmente temeram que lhes acontecesse o mesmo.

Durante três anos não se ouviu uma palavra sobre o mandato do administrador para os conteúdos da RTP ou das suas possíveis incompatibilidades. Melhor, uma vez. Na altura do seu afastamento, o diretor-geral da RTP, que tinha estado com todos os anteriores poderes da televisão pública e que nunca se tinha indignado com coisa nenhuma, deu uma entrevista, bastante cobarde e difamatória. Depois disso, nada.

Até cerca de um mês antes da decisão ter de ser tomada, quando o Correio da Manhã começou uma campanha que meteu primeiras páginas de acusações - completamente infundadas e que depois não eram consubstanciadas em desenvolvimentos nas páginas interiores, ou seja, não havia nada. Apareceram declarações da comissão de trabalhadores da RTP que eram verdadeiras tentativas de assassínio de caráter ao jeito estalinista, que foram amplamente divulgadas nessas mesmas primeiras páginas. Já as dezenas de declarações de trabalhadores indignados com a comissão e de apoio ao Nuno Artur foram olimpicamente ignoradas. Um autodenominado crítico televisivo que cobiça e pedincha, há muito tempo, um lugarzinho na televisão pública debitava periodicamente insultos e críticas gratuitas ao administrador da RTP. Um misto de inveja, ódio e despeito temperado com a habitual violência que o Correio da Manhã dedica a quem não se verga à sua nojenta agenda e não pactua com aquele tipo de esgoto a que alguns chamam com piada jornalismo.

A estes juntaram-se os que acham que a RTP é deles. Que construíram autênticas dinastias dentro da televisão pública, que sempre viveram da baixa política de caserna e que não podem suportar quem chega com vontade de trabalhar, que não olha a nomes mas a obras e que não está disposto a vergar-se aos do costume. Os que passaram vidas a fazer favores a alguns políticos e que precisam das contrapartidas para esses favores.

A todos estes o Conselho Geral Independente fez um imenso favor. Pactuou com gente que vive na lama e que faz da intriga, da calúnia e da insídia modo de vida. Trocou competência e honradez por formalismos vazios.

Sim, sou amigo do Nuno Artur Silva e tenho um orgulho imenso de assim o poder chamar.

Fonte: DN
28 DE JANEIRO DE 2018

Omissão do Estado na defesa do direito de propriedade

Guaira
A cidade de Guaíra, no Paraná
Em entrevista concedida a Catolicismo, o Dr. Roberto João Weber, presidente da Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade, revela as arbitrariedades que sofrem os produtores rurais, vítimas de invasões perpetradas por indígenas manipulados.
A caótica política indigenista vem rompendo a harmonia do Brasil cristão. De Norte a Sul, nossa soberania encontra-se ameaçada por territórios indígenas — curiosamente quase sempre em regiões fronteiriças —, e o proprietário rural fica cada mais indefeso diante de estranhas invasões realizadas ora pelo MST sob o bafejo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ora perpetradas por “indígenas” mancomunados à FUNAI, ao CIMI, a ONGs, e até mesmo a setores do Judiciário e do Ministério Público.
Utilizando a mesma tática do MST, essas invasões são feitas para que depois as terras ocupadas sejam retiradas das mãos de seus legítimos proprietários — nelas radicados com frequência há várias gerações — para serem entregues aos invasores.
Essa manobra comunista foi prevista em 1977 por Plinio Corrêa de Oliveira em sua profética obra Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI (atualmente em sua 10ª edição), na qual ele denuncia a infiltração de novos missionários que pregam não o verdadeiro Evangelho de Nosso Senhor como o fizeram Nóbrega e Anchieta, mas um evangelho de esquerda visando insuflar os índios contra a civilização cristã.
Atuando de modo demagógico em nome da defesa de minorias, toda a máquina estatal investe com sua força e poder contra outra minoria — o setor agropecuário, responsável, no entanto, não só pela economia nacional, como também pela alimentação farta e barata que chega à mesa dos 200 milhões brasileiros e cujo excedente alimenta mais de um bilhão de pessoas pelo mundo afora.
Um dos principais polos desse setor agropecuário é o rico e dinâmico Oeste do Paraná, agraciado por Deus com suas excelentes e altamente produtivas terras roxas. Também ele não escapou dessa avalanche invasora.
Diante de um fato tão alarmante e da omissão do Estado na defesa de seus direitos, produtores rurais dos municípios de Guaíra e Terra Roxa, na fronteira com o Paraguai, resolveram reunir-se em torno de uma associação intitulada Organização Nacional de Garantia ao Direito de Propriedade (ONGDIP) para se defenderem de maneira pacífica e legal.
Atendendo a um convite de produtores rurais daquela região, Catolicismo enviou seu correspondente Nelson Ramos Barretto para conhecer o grave e desgastante conflito instalado em seus produtivos campos, para em seguida relatar a nossos leitores. Começamos por publicar a entrevista mantida com o inteligente, culto agrônomo e produtor rural Roberto João Weber, cuja posição firme e bem fundamentada mereceu-lhe liderar e presidir a atuante ONGDIP.
Guaira
Roberto Weber
“Em 2012 ocorreram novas invasões em terras particulares, inclusive numa propriedade de minha família; e, hoje, existem 18 áreas invadidas entre os municípios de Guaíra e Terra Roxa”
Catolicismo — Por que, como e quando foi criada a ONGDIP?
Roberto Weber — Diante das invasões indígenas que se iniciaram no município de Guaíra em 2007 — portanto há 10 anos —, resolvemos criar em 2013 uma associação para a defesa dos produtores rurais prejudicados, que não sabiam bem como garantir seus direitos, a começar pelo direito de propriedade sobre suas terras. Todas as instituições oficiais que deveriam defendê-los haviam migrado para a esquerda.
As primeiras invasões se deram em áreas públicas, como terrenos da prefeitura e terras da hidrelétrica Itaipu, e só mais tarde — aí por volta de 2010 e de 2011 — é que houve a primeira invasão de uma área privada, pertencente à Cia. Mate Larangeira. Já em 2012 ocorreram novas invasões em terras particulares, inclusive numa propriedade de minha família; e, hoje, existem 18 áreas invadidas entre os municípios de Guaíra e Terra Roxa.
Enquanto os índios invadiam terras públicas e da Itaipu binacional, uma autarquia, nós particulares não fazíamos nada, pois o Estado brasileiro é soberano para se defender de todas essas agressões. Na verdade, nossa associação nasceu em consequência de invasões em terras particulares, e desde sua constituição em 2013 até hoje, realizamos um trabalho de esclarecimento não apenas junto aos associados, mas de toda a opinião pública.
Catolicismo — Com quantos membros conta a ONGDIP e como ela se mantém?
Roberto Weber — Quando fundamos a associação, éramos 42 pessoas; hoje temos mais de 550 associados. Não existe mensalidade para os sócios. No início, obtivemos doações espontâneas dos filiados, costume que prevalece ainda hoje. Essas doações são necessárias para manter um escritório como o que estabelecemos aqui, com uma secretária que atende o público no horário comercial, com um serviço minucioso de documentação, além das publicações constantes de esclarecimento que fazemos.
Quando os índios passaram a invadir propriedades privadas, começamos a buscar as leis, pois somos legalistas e pela verdade. Não pregamos violência, e tudo o que fazemos é em cima de verdade fundamentada; caso contrário, não pactuamos nem passamos para frente. Toda nossa ação é e continuará sendo em cima da verdade. Todas as propriedades invadidas aqui até o momento são tituladas e com a documentação em dia, escrituras com cadeia dominial, as matas são averbadas no IAP — Instituto Ambiental do Paraná —, tudo dentro da perfeita legalidade. A região de Guaíra foi colonizada de maneira muito mansa e pacífica, nunca houve litígio de terras.
Houve algum litígio numa área distante daqui, no município de Palotina, em razão de uma colonizadora de terras ter vendido algumas áreas para mais de um comprador… no estilo “beliche”. Portanto, lá deu certa confusão, mas aqui em Guaíra e Terra Roxa não houve problemas de titulação, a não ser com um ou outro displicente que não registrou sua terra, ficando só com a escritura como às vezes acontece, o que não estava certo.
“Toda nossa ação é e continuará sendo em cima da verdade. Todas as propriedades invadidas são tituladas, com a documentação em dia, tudo dentro da perfeita legalidade”
A ponte Ayrton Sena sobre o Rio Paraná liga os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.
Catolicismo — Havia terras devolutas por aqui?
Roberto Weber — São terras particulares há muitos anos, pois esta região foi comprada inicialmente pela Isnard Alves e Cia. Em 1911, ela foi transferida para a Cia. Mate Larangeira em duas grandes áreas. Em 1921 foram feitas outras vendas para a Mate Larangeira. Lá pelos anos de 1950 foi quando começou a haver loteamento em pequenas glebas.
A compra de terras do Estado por parte da Isnard Alves se deu ainda no período em que isso aqui pertencia ao município de Foz do Iguaçu. Foi a matrícula nº 1 da comarca de Foz do Iguaçu. Já a Mate Larangeira comprou parte de suas terras do Estado e parte da Isnard Alves. Aconteceu também de o Estado do Paraná passar uma parte do município de Guaíra e Terra Roxa para a Cia. Paranaense de Colonização, também na comarca de Foz do Iguaçu. Foram passados à época 196 mil hectares que, por sua vez, foram repassados para outras colonizadoras. Já em 1973 havia terminado a colonização desta região, aliás, como já disse, de maneira mansa e pacífica.
“Lacunas que favorecem a FUNAI demarcar, julgar e decidir sobre terras a serem demarcadas para índios, num sistema de ditadura, totalmente irregular ao nosso ordenamento jurídico”
“Lacunas que favorecem a FUNAI demarcar, julgar e decidir sobre terras a serem demarcadas para índios, num sistema de ditadura, totalmente irregular ao nosso ordenamento jurídico”
Catolicismo — Voltando à pergunta anterior sobre a organização dos proprietários da região, qual a razão mais cogente que os levou a constituir uma associação em defesa da propriedade?
Roberto Weber — No momento em que os índios começaram a invadir terras colonizadas, antropizadas, documentadas, produtivas e hoje muito valorizadas com o advento da soja e da pecuária. Um hectare aqui está valendo em torno de 60 a 70 mil reais. Então, a partir do dia em que acionamos a Justiça em busca de nossos direitos de reintegração de posse e percebemos que ela não cumpriu a sua parte como deveria, demo-nos conta dessas lacunas que favorecem a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) demarcar, julgar e decidir sobre terras a serem demarcadas para índios, num sistema de ditadura de ponta a ponta, num círculo fechado totalmente irregular ao nosso ordenamento jurídico.
Portanto, em 2012 resolvemos criar a ONGDIP, pois individualmente não era mais possível enfrentar forças organizadas como o MST e, no nosso caso, os movimentos que manipulam os índios. Como os invasores vêm atuando sempre em nome de uma coletividade e as instituições que deveriam nos defender não nos defendem, resolvemos formar também nossa coletividade. Afinal, nunca havíamos tido esbulho de terras aqui, conforme atesta a cadeia dominial.
Pelos anos de 1990, o governo de Fernando Henrique exigiu que fosse feita a cadeia dominial de nossas terras, em razão de estarem localizadas na faixa de fronteira, a qual vai até Cascavel inclusive. O georreferenciamento vem sendo feito. Aliás, hoje é obrigatório fazê-lo em propriedades acima de 100 hectares, exigida apenas no caso de transferência de propriedade, de nova titulação. Como se trata de uma operação cara, as pessoas vão fazendo na medida de suas necessidades.
“Aceitam alegações orais feitas pelos invasores. Para nós não valem os documentos apresentados. Portanto, ocorre uma luta injusta e desigual, sem dúvida muito difícil”
Nem a chuva conseguiu segurar a multidão que saiu às ruas de Guaíba no dia 6 de dezembro, em manifestação contra a demarcação de terras indígenas.
Catolicismo — O senhor poderia enumerar quais foram as principais atividades da ONGDIP que atualmente preside?
Roberto Weber — Promovemos conferências, edições de material didático dizendo sempre a verdade, com fundamentada documentação e dados de bibliográficos seguros, pois não inventamos nada. Trata-se, com efeito, de uma luta árdua, porque o invasor — cito o caso de nossa propriedade — alegou para a Juíza que o pai dele havia passado por lá, pois vivia no Mato Grosso, e chamou àquelas matas e àquelas águas de vitiporã, escolhendo por isso aquele local, cuja terra passou a ser dele. E a juíza acatou aquilo como real.
Em outra invasão, o cacique alegou ter escolhido aquelas terras porque tinha sonhado que o espírito dele vivia lá… Então veja, nós com toda a documentação, com toda a cadeia dominial, pagando os impostos em dia, estamos lutando para provar que a terra nos pertence, e as autoridades competentes não vêm aceitando nossas provas.
Em contrapartida aceitam alegações orais desse tipo, feitas pelos invasores. Para os índios vale uma declaração oral, para nós não valem os documentos apresentados. Portanto, ocorre uma luta injusta e desigual, sem dúvida muito difícil. A justiça brasileira vem atualmente desrespeitando a Constituição. Hoje ela está muito à esquerda, e creio que cerca de 90% dos juízes, promotores e procuradores federais têm cultura de esquerda e procuram aplicar uma ditadura esquerdista contra nós, produtores rurais.
Catolicismo — O que fizeram da Constituição?
Roberto Weber — Se alguma lei ou emenda constitucional apresentar um argumento favorável aos índios, ela é enaltecida de todos os modos. Se for contrária aos interesses deles, consideram até em despacho como se fosse letra morta. A situação é grave não apenas para nós aqui do Oeste do Paraná, mas para o Brasil como um todo. Olhe que 1988, ano da promulgação da Constituição vigente, não está tão longe, e nesta época — temos uma farta documentação sobre isso — não havia índio por aqui. Caso haja demarcação aqui no Oeste do Paraná, ficará caracterizada a quebra do marco temporal previsto na Constituição.
“Quando foi a vez dos índios se manifestarem, eles passaram a exigir água e eletricidade, além de cestas básicas, e ameaçaram colocar fogo em tudo, se não fossem atendidos...”
“Quando foi a vez dos índios se manifestarem, eles passaram a exigir água e eletricidade, além de cestas básicas, e ameaçaram colocar fogo em tudo, se não fossem atendidos…”
Catolicismo — Sua associação já foi objeto de processos judiciais por parte dos índios ou daqueles que os representam?
Roberto Weber — Na verdade, nós não questionamos a presença guarani na região quando da descoberta do Brasil no início do século XVI, pois havia presença indígena em todo o Brasil, em toda a América. O que estamos questionando é sobre um marco que rege a sociedade civilizada, pois não é mais possível a estas alturas regredirmos para uma vida tribal.
Apesar de várias tentativas de nos criminalizar, não fomos processados, pois trabalhamos inteiramente dentro da lei. Não trabalhamos e nem podemos trabalhar com o “eu ouvi dizer”, o outro lado é que vem agindo assim. Por ocasião de uma invasão frustrada numa terra da Eletrosul, a ONGDIP fez um arrazoado legal explicando direitinho o que estava ocorrendo.
Um cacique alegou que o nosso arrazoado o tinha ofendido, pois ele se sentira discriminado. Temos até uma foto desse índio. Então ele foi ao MP tentar me incriminar. O delegado da PF me chamou e eu respondi, apelando para minha liberdade de expressão, e lhe disse que analisássemos juntos, linha por linha, o que estava escrito em nosso documento. Não tendo encontrado nada de ofensivo, fui dispensado.
Já tentaram incriminar-me em seis ocasiões. Eu era chamado para dar explicações, mas graças a Deus não houve abertura de processo. No final, recomendaram-me ficar calado, talvez querendo me intimidar. Como fui apenas recomendado — como se me tivesse sido recomendado plantar batatas —, julgo que posso aceitar ou não a recomendação.
Catolicismo — Já foi entregue algum laudo antropológico demonstrando a presença de índios na região?
Roberto Weber — Do que tomamos conhecimento é que um pessoal da Universidade de Maringá havia sido contratado para fazer um levantamento da presença indígena aqui. De uns dois ou três anos para cá começamos a ouvir comentários — não tenho provas disso — de que o estudo feito por essa equipe de Maringá não saiu como eles e seus porta-vozes queriam, e o grupo de trabalho foi cortado.
Para fazer um trabalho que viesse de encontro ao que eles queriam foi contratada outra turma, desta vez da Universidade de Santa Catarina. Este grupo, sim, parece que fez e está entregando um trabalho conforme o desejo deles, mas oficialmente não temos conhecimento de que tenha sido entregue aos órgãos competentes.
Para ter uma ideia, o pedido inicial para esse levantamento antropológico foi feito numa folha de papel escrita à mão, mais ou menos assim: “Andei numa estrada sem nome, saí numa cabeceira sem nome, depois entrei na estrada tal e cheguei ao Rio Piquiri, mais à frente saí numa estrada sem nome, saí pela estrada da divisa”.
Esse foi o pedido inicial com a assinatura de dois ou três índios e que está gerando toda esta confusão. E foi com base nele que a FUNAI iniciou os estudos da presença de guaranis aqui no município para fins de expropriação das terras para uma reserva indígena de 100 mil hectares. Trata-se de um jogo de cartas marcadas entre a FUNAI e o MPF, mais ou menos no estilo “me provoca que eu faço”.
Catolicismo — Há pouco o senhor disse que este trabalho de esclarecimento é difícil de um lado e muito árduo de outro…
Roberto Weber — Se de nossa parte alegamos o marco temporal fixado na Constituição, o outro lado alega o seu “direito originário”. Depois que nos organizamos, conseguimos explicar de maneira verdadeira como funciona a lei, pois até então as pessoas apenas repetiam: — “Não, se invadirem a minha terra eu tenho a lei do meu lado, pois tenho a documentação dela”. Ou ainda: — “Se invadiram tal terra foi porque lá o dono não tinha a documentação em ordem”, e coisas do gênero.
Quando passamos a mostrar como funciona a lei e como age a FUNAI, as pessoas começaram a entender mais as coisas, foram ficando cada vez mais inconformadas e, a partir de então, foram tentadas mais seis invasões indígenas, mas todas elas sem sucesso.

Catolicismo — Por que o senhor qualificou de árduo defender-se aqui no Oeste do Paraná?
Roberto Weber — Houve uma audiência aqui e os produtores foram convidados a participar. Quando foi a vez dos índios se manifestarem, eles passaram a exigir água e eletricidade, além de cestas básicas, e ameaçaram colocar fogo em tudo, se não fossem atendidos… E isso foi sustentado na frente do Juiz e do Procurador e eles não fizeram nada.
Ademais, não nos deram oportunidade de falar. Nosso advogado se levantou e esclareceu que não havia água nem eletricidade lá em razão exatamente de ser uma propriedade rural, e que os índios, quando foram para lá, sabiam disto. Sabe o que aconteceu? — O promotor interrompeu o advogado sob o pretexto de estar acirrando os ânimos na audiência, apesar de não ter havido tumulto algum na fala dele.
Catolicismo — Já experimentaram outros tipos de dificuldades no relacionamento com as autoridades locais a propósito dessas invasões?
Roberto Weber — A Procuradoria está tão à esquerda que não existe diálogo com ela. Por exemplo, ela não atende mais casos individuais. Para sermos atendidos fomos obrigados a formar um grupo, uma coletividade. Formamos um grupo de 20 pessoas, todas assinaram o pedido de audiência e fomos à Procuradoria tentar expor a nossa situação. Mas a resposta da pessoa que nos atendeu foi que seríamos atendidos no dia seguinte às 17 horas. Na hora marcada estávamos lá… e não fomos atendidos novamente. Marcaram assim mais três ou quatro vezes e nós comparecíamos nos dias e nas horas fixados sem nunca sermos atendidos. Tenhamos presente que se trata de um órgão público, portanto financiado por nós, mas que dentro de uma cultura esquerdista se encontra a serviço dos invasores, defendendo uma das partes, e não o todo. O Brasil está dividido e esta situação só vai acentuar a divisão.

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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 805, Janeiro/18. Para efetuar assinatura da revista, envie e-mail para catolicismo@terra.com.br

ROGER FEDERER: “É UM SONHO, O CONTO DE FADAS CONTINUA”

Roger Federer, tenista
Roger Federer alcançou este domingo o seu 20º triunfo em torneios do Grand Slam.
Roger Federer, insaciável colecionador de títulos do Grand Slam, ampliou hoje o seu recorde para 20, ao vencer o Open da Austrália em ténis, com um triunfo sobre o croata Marin Cilic numa final de cinco 'sets'.
Na Rod Laver Arena, com o teto fechado para minimizar os efeitos dos cerca de 40 graus centígrados registados em Melbourne, o suíço ganhou por 6-2, 6-7 (5-7), 6-3, 3-6 e 6-1 e deixou correr lágrimas de emoção depois de inscrever o seu nome pela sexta vez no historial de vencedores do Open da Austrália, segunda consecutiva.
"É um sonho, o conto de fadas continua", afirmou Federer, que passou a partilhar o recorde de vitória no primeiro 'major' do ano com o australiano Roy Emerson e do sérvio Novak Djokovic. "É graças a vocês, que enchem este recinto, que continuo a treinar. Obrigado por tudo. E a vocês, a minha equipa, amo-vos", continuou o helvético, com a voz trémula e as lágrimas e denunciarem a emoção.
Aos 36 anos e com um total de 96 títulos ATP, Federer continua a fazer um percurso ímpar e, com a vitória de hoje, colocou o espanhol Rafael Nadal à distância de quatro troféus no 'campeonato' do Grand Slam. Este foi o seu terceiro título num 'major' desde o regresso à competição no início de 2017, após seis meses de paragem por lesão. Em julho, ganhou Wimbledon pela oitava vez - outro recorde - batendo igualmente Marin Cilic na final.
Número dois do mundo, o suíço é também o segundo jogador mais velho a vencer um dos quatro principais torneios, e é provável que também faça cair a o registo do australiano Ken Rosewall (37 anos em 1974).
Na final de hoje, após o triunfo no primeiro 'set' em apenas 26 minutos, Roger Federer parecia estar a embalar para mais uma vitória fácil, mas a segunda partida, em que ambos os jogadores seguraram os seus jogos de serviço, mostrou outra realidade e foi mesmo o primeiro parcial perdido pelo suíço nesta edição do Open da Austrália.
Após um terceiro 'set' limpo, com altas percentagens de primeiros serviços colocados e de pontos consequentes – incluindo sete de um total de 24 'ases' - Federer abriu a quarta partida com um 'break' e dispôs de uma bola para fazer 3-0, mas não aproveitou. Os seus níveis de jogo baixaram consideravelmente, e Cilic, número seis mundial, conseguiu dois 'breaks' para forçar o quinto parcial.
No arranque da decisiva partida, Federer enfrentou dois 'break-points', mas resistiu e encarreirou em definitivo para o triunfo, quebrando o serviço ao croata por duas vezes, antes de fechar o encontro com um jogo em branco, coroado com um 'ás'.
À semelhança da final do ano passado, frente a Rafael Nadal, e após três horas de encontro, Federer teve de esperar mais alguns instantes para festejar, porque Cilic pediu a intervenção do 'olho de falcão'. Veredito: bola sobre a linha e mais um título do Grand Slam na coleção.
Fonte: Lusa

HOSPITAIS | Normas para aproveitar potencial de doação nos hospitais até final do ano

João Paulo Almeida e Sousa considera que "Há um potencial de doação nos nossos hospitais que importa aproveitar", sublinhando a importância de ser obrigatório os hospitais terem normas de doação.
Todos os hospitais terão, até ao final do ano, normas para aproveitar o potencial de doação de órgãos e melhorar os níveis de doação e transplantação em Portugal, anunciou esta segunda-feira o presidente do Instituto do Sangue e Transplantação.

João Paulo Almeida e Sousa falava aos jornalistas no final da apresentação da atividade de Doação e Transplantação de Órgãos, entre 2012 e 2017, segundo a qual se registou no ano passado o maior número de sempre de dadores falecidos (351), de dadores vivos (79) e de órgãos colhidos (1.011).

Apesar destes resultados, o presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) considera que “ainda há caminho para percorrer”.

“Há um potencial de doação nos nossos hospitais que importa aproveitar”, afirmou, sublinhando a importância da norma que veio determinar a obrigatoriedade de os hospitais terem normas de doação.

Segundo um despacho de junho do ano passado, “todos os hospitais com atividade de doação e colheita de órgãos e tecidos devem elaborar e implementar normas hospitalares de doação, de acordo com a matriz normativa definida” pelo IPST, “tendo em vista a identificação eficaz de possíveis e potenciais dadores”.

João Paulo Almeida e Sousa recordou a escassez de órgãos que existe não só em Portugal, mas a nível global e que resulta de “situações muito positivas”. Menos mortalidade, nomeadamente por Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), em virtude da prevenção, e uma diminuição da sinistralidade rodoviária foram algumas das situações que contribuem para a escassez de órgãos, apontadas pelo presidente do IPST.

“Queremos é que os hospitais tenham todas as ferramentas” que facilitem a logística e permitam “identificar todos os possíveis dadores”, adiantou. Estas normas estão agora a ser validadas pelo IPST e terão de estar a ser aplicadas até ao final do ano.

João Paulo Almeida e Sousa enalteceu ainda o alargamento dos programas de doação em paragem cardiocirculatória, que começou no Hospital de São João, no Porto, mas que atualmente também é aplicado em dois hospitais em Lisboa: Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC).

Na apresentação dos dados da doação e Transplantação, o ministro da Saúde sublinhou o sucesso dos mesmos e considerou-os um exemplo de como “o Serviço Nacional de Saúde está bem e recomenda-se. Aliás, nunca esteve tão bem”, disse.

No final da sessão, Adalberto Campos Fernandes disse aos jornalistas que esta é uma “área estratégica” para o governo e que serão dados “todos os meios” para a prossecução do trabalho. De acordo com o relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos e realizados 895 transplantes.

Ao nível dos transplantes realizados em 2017, assinalou-se um aumento de 3,5% em relação ao ano anterior (864). Também os dadores aumentaram, atingindo os 351 em 2017, mais 14 do que no ano anterior. A maioria dos dadores estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos, 21 encontravam-se em paragem cardiocirculatória e dez eram dadores sequenciais.

A principal causa de morte dos dadores foi clínica (80%), seguindo-se a traumática (20%). O maior número de dadores é oriundo do sul (137), seguido do norte (110) e do centro (104). Em relação aos órgãos, o aumento foi de 8% em relação ao ano anterior, registando-se a colheita de 1.011 em 2017. A idade média do dador foi de 53,8% (55,1% em 2016). Em dador vivo, registaram-se 77 doações de rins e dois de fígado.

Fonte: O Observador

Comentário: o sentimento de sucesso nesta área deve orgulhar os portugueses, porque só assim muitos cidadãos continuam a viver e mais qualidade de vida. PARABÉNS!
O mesmo acontece com os dadores de sangue portugueses, que segundo a OMS, são dos mais seguros do mundo, tendo em consideração que Portugal não tem sido fustigado com doenças infecciosas em larga escala à semelhança de outros Países.
Existem condições para aumentar o universo de dadores jovens, assim sejam criadas as condições, e trabalho desenvolvido no terreno.
Os interessados em aderir à dádiva podem consultar o se segue: 

Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Todas as formas de divulgação 

possíveis são bem-vindas!